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TÍTULO I - DA UTILIZAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO ........................................................... 4
TABELA I - Infrações às normas relativas à Utilização dos Espaços Públicos (artigos 5º a 27)70
TABELA II- Infrações às normas relativas à Higiene Pública (artigos 28 a 69) ..................... 70
TABELA III - Infrações às normas relativas ao Bem-Estar Público (artigos 70 a 105) ...........71
TABELA IV - Infrações às normas relativas aos Costumes, Segurança e Ordem Pública (artigos
106 a 152) ...............................................................................................................71
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“Institui o código de posturas do Município de
Paraúna e dá outras providencias.”
Art. 1º Este Código dispõe sobre o Poder de Polícia Administrativa a cargo do Município,
instituindo as normas disciplinadoras dos costumes, segurança e ordem pública, em matéria de
utilização do espaço público, higiene e bem-estar públicos, defesa e preservação do meio
ambiente, licenciamento de atividades econômicas, bem como das correspondentes relações
jurídicas entre o Poder Público Municipal e os munícipes.
Art. 2º Todas as pessoas físicas e jurídicas são obrigadas a cumprir as prescrições desta Lei, a
colaborar para o alcance de suas finalidades e a facilitar a fiscalização pertinente dos órgãos
municipais.
Art. 3º As normas disciplinadoras da utilização dos espaços públicos constantes neste Código,
visam:
Art. 4º São considerados logradouros públicos, para efeitos desta Lei, os bens públicos de uso
comum do povo, pertencentes ao Município de Paraúna, tal como definidos em legislação federal.
§ 1º É livre à população o uso e circulação pelos logradouros públicos, nos termos desta Lei.
§ 2º É livre à população o acesso aos bens públicos de uso especial, tais como, prefeitura
municipal e anexos, fórum, correios, dentre outros, nos horários de expediente ou visitação
pública, nos termos de seus regulamentos próprios.
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Art. 5º É proibido embaraçar ou impedir, por qualquer meio, o livre trânsito de pedestres ou
veículos nas ruas, praças, passeios, estradas e caminhos públicos exceto para efeito de obras
públicas ou quando exigências policiais o determinarem.
Art.6º Nos casos de descarga de materiais que não possa ser feita diretamente no interior dos
prédios, será tolerada a descarga e permanência na via pública, com o mínimo prejuízo ao
trânsito em horário estabelecido pela Prefeitura.
Parágrafo único. Nos casos previstos neste artigo, os responsáveis pelos materiais
depositados na via pública deverão advertir os veículos com distância conveniente dos prejuízos
causados ao livre trânsito.
Art.7º É vedado danificar ou retirar sinais de trânsito colocados nas vias, estradas ou caminhos
públicos.
Art. 8º A Prefeitura poderá impedir o trânsito de qualquer veículo ou meio de transporte que
possa ocasionar danos à via pública.
Art. 9º Para a realização de festividades cívicas, religiosas ou de caráter popular, poderão ser
armados palanques provisórios nos logradouros públicos, desde que seja solicitada à Prefeitura a
aprovação de sua localização devendo ser observados os seguintes requisitos:
I - aprovação do requerimento;
II - Não prejudiquem o calçamento nem o escoamento das águas pluviais, correndo por conta
dos responsáveis pelas festividades os estragos porventura verificados;
III - Sejam removidos num prazo de 48 (quarenta e oito) horas a contar do encerramento das
festividades.
IV - serem retirados, de imediato, ao final da obra ou quando ocorrer paralisação desta por
mais de 7 (sete) dias.
Art. 11. A denominação dos logradouros públicos do Município de Paraúna será realizada por
meio de lei e sua inscrição far-se-á, obrigatoriamente, por meio de placas afixadas nas paredes
dos prédios, nos muros, nas esquinas ou em outro local conveniente.
Art. 12. Para denominação dos logradouros públicos serão escolhidos, dentre outros, nomes:
Art. 13. Nenhum logradouro poderá ser dividido em trechos com denominações diferentes,
quando esses trechos tiverem aproximadamente a mesma direção e largura, ressalvados os
casos já existentes.
§ 1º No início e no final de uma via, deverá ser colocada uma placa em cada esquina, e, nos 7
cruzamentos, uma placa na esquina da quadra que termina sempre à direita da mão que regula
o trânsito, e outra em posição diagonalmente oposta, na quadra seguinte.
§ 2º Nas edificações novas, nas esquinas onde deverão ser afixadas as placas de denominação,
será exigida pela Prefeitura, por ocasião do "habite-se", a colocação das placas respectivas, às
expensas do proprietário.
Art. 15. A numeração dos imóveis de uma via pública começará no cruzamento do seu eixo
com o eixo da via em que tiver início.
Parágrafo único. Todas as edificações existentes que vierem a ser construídas, reformadas ou
ampliadas no Município deverão ser obrigatoriamente numeradas.
Art. 16. Cabe ao Poder Municipal, a determinação da numeração dos imóveis dentro do
Município, respeitadas as disposições deste Código.
Art. 17. É obrigatória a placa de numeração, com o número oficial definido pelo órgão
competente, em local visível, no muro do alinhamento ou a fachada.
Art. 18. A numeração das novas edificações e das respectivas unidades distintas será
designada por ocasião da emissão do Alvará de Autorização e para a emissão do Certificado de
Conclusão de Obra ("Habite-se") será exigida a fixação.
Parágrafo único. Os parâmetros para a numeração predial serão definidos pelo órgão
Municipal competente, em legislação específica. (inicio na rua mais importante para a menos
importante, medindo em metros a distancia do inicio da rua até o meio da testada do lote, Sendo
o lado direito números pares e lado esquerdo números ímpares.
Art. 19. Serão notificados para regularização os proprietários dos imóveis sem placa de
numeração oficial, com placa em mau estado de conservação ou que contenha numeração em
desacordo com oficialmente definida.
Parágrafo único. Incorrerá em multa aquele que não atender a notificação de que trata o
caput deste artigo, danificar, encobrir ou alterar a placa indicadora dos logradouros públicos ou
de numeração dos prédios, além da obrigação de indenizar o Município do prejuízo causado.
§3º O anúncio no interior do lote para locação e venda do imóvel será permitido independente
de licença específica, desde que não ultrapasse 1m² (um metro quadrado).
III - as dimensões;
IV - as inscrições e o texto;
V - as cores empregadas.
Art. 23. Tratando-se de anúncios luminosos, os pedidos deverão ainda indicar o sistema de
iluminação a ser adotado.
Art. 24. Na expedição de licença de propaganda e publicidade serão observados:
I - em letreiros;
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a) para mais de um estabelecimento no térreo de uma edificação, a área destinada à
publicidade deverá ser subdividida proporcionalmente entre os estabelecimentos;
b) é tolerado o anúncio para o mesmo estabelecimento, desde que não ultrapasse a terça parte
do total estabelecido para o letreiro;
c) para a edificação recuada do alinhamento predial em lote de esquina, o letreiro poderá ser
instalado no recuo, a partir de 2 (dois) metros da confluência dos alinhamentos;
a) deverá ser apresentada Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) e laudo técnico anual
quanto às condições de estabilidade e segurança;
c) no caso de anúncio luminoso não poderá ter sua luminosidade projetada para o imóvel
vizinho, exceto se for edificação de cunho comercial;
§ 2º O não cumprimento das disposições constantes no caput e no § 1º, deste artigo, implicará
na retirada do material por parte da Prefeitura, o qual só será devolvido ao proprietário após o
pagamento das multas devidas e ressarcimento das despesas para a retirada.
Art. 25. Ficam proibidas a propaganda e publicidade, sejam quais forem suas finalidades,
formas ou composições nos, seguintes casos:
telefone, coleta de lixo, alarme de incêndio, hidrantes, pontes, canais, túneis, sinais de trânsito,
passarelas e grades de proteção para pedestres;
III - em locais que obstrua portas, janelas ou qualquer abertura destinada à ventilação e
iluminação;
V - no interior de cemitérios;
VIII - quando, pela sua natureza, provoquem aglomerações prejudiciais ao trânsito e tráfego;
Art. 26. A Prefeitura estabelecerá, por ato do Poder Executivo, prazo para a retirada de toda a
propaganda e publicidade que estejam em desacordo com o estabelecido neste Código.
Art. 27. A infração a quaisquer das disposições deste Capítulo sujeita o infrator ao pagamento
de multa no valor de 1/4 (um quarto) a 2 (dois) salários mínimos vigentes, além de apreensão
do material utilizado de forma irregular.
Art. 28. Compete ao Poder Público Municipal zelar pela higiene pública, visando a melhoria do
ambiente, da saúde e do bem-estar da população.
Parágrafo único. O serviço de limpeza das ruas, praças e logradouros públicos será executado
diretamente pela Prefeitura ou por terceirização.
Art. 29. Para assegurar as indispensáveis condições de salubridade e saúde dos munícipes, a
vigilância sanitária do Município fiscalizará a higiene:
III - a limpeza dos terrenos localizados nas zonas urbana e de expansão urbana do Município.
Art. 30. Verificando infração a este Código, o funcionário municipal competente adotará as
providências fiscais cabíveis ou apresentará relatório circunstanciado sugerindo as medidas
oficiais comportáveis.
III - utilizar para lavagem de pessoas, animais ou coisas as águas das fontes e tanques neles
situados;
IV - conduzir, sem as precauções devidas, quaisquer materiais que possam comprometer a sua
limpeza e asseio;
§ 2º Todas as pessoas que forem flagradas jogando qualquer tipo de lixo nos logradouros
públicos, fora dos receptáculos próprios disponibilizados pela Prefeitura para tal fim, serão
autuadas, na hora, pelo agente fiscalizador que presenciar o fato, aplicando-se ao infrator a
multa prevista nesta Lei para as infrações contra a higiene dos logradouros públicos.
Art. 32. A limpeza e o asseio dos passeios fronteiriços aos imóveis é da responsabilidade de
seus proprietários ou possuidores.
§ 1º Na varredura dos passeios, deverão ser tomadas precauções para impedir o levantamento
de poeira, sendo obrigatória a embalagem, como lixo, dos detritos resultantes, que não podem
ser lançados nas vias de circulação, nem nas bocas de lobo situadas nos logradouros público.
§ 2º É permitida a lavagem desses passeios, desde que não prejudique o trânsito regular dos
pedestres.
IV - comprometer, por qualquer modo ou sob qualquer pretexto, a higiene dos logradouros
públicos.
Art. 34. É proibido construir rampas nas sarjetas, assim como impedir ou dificultar o livre e
natural escoamento das águas pelos logradouros públicos.
Art. 36. No transporte de carvão, cal, brita, argila e outros materiais congêneres, é obrigatório 13
Art. 38. Além da obrigação de observar outros procedimentos que resguardem a higiene, é
vedado a qualquer pessoa presente em habitações coletivas ou em estabelecimentos localizados
em edifícios de uso coletivo:
I - introduzir nas canalizações gerais e nos poços de ventilação qualquer objeto ou volume que
possa danificá-los, provocar entupimento ou produzir incêndio;
II - cuspir, lançar lixo, resíduos, detritos, caixas, latas, pontas de cigarro, líquidos, impurezas e
objetos em geral, através de janelas, portas e aberturas, para poços de ventilação e áreas
internas, corredores e demais dependências comuns, bem como em qualquer lugar que não seja
recipiente próprio, obrigatoriamente mantido em boas condições de utilização e higiene;
III - deixar secar, estender, bater ou sacudir tapetes ou quaisquer outras peças que produzam
poeira sobre as janelas, portas externas e sacadas;
V- manter, ainda que temporariamente, nas unidades autônomas ou partes comuns, animais
de qualquer espécie, inclusive aves;
VIII - depositar objetos sobre janelas ou parapeitos dos terraços e sacadas ou em qualquer 14
Parágrafo único. Nas convenções de condomínio das habitações coletivas deverão constar as
prescrições de higiene discriminadas nos itens deste artigo, além do outras considerações
necessárias.
Art. 39. Em todo edifício de utilização coletiva é obrigatória a colocação de receptáculos para
pontas de cigarro nos locais de estar e de espera, bem como nos corredores.
Art. 40. Não é permitido que as canalizações de esgotos sanitários recebam, direta ou
indiretamente, águas pluviais ou as resultantes de drenagens.
§ 2º Quando, pela natureza e/ou condições de solo, não for possível a solução indicada no
parágrafo anterior, as referidas águas deverão ser canalizadas através do imóvel vizinho que
oferecer melhores condições, observadas as disposições do Código Civil.
Art. 41. É proibido, nos imóveis localizados em zona urbana ou de expansão urbana, conservar
estagnadas águas pluviais ou servidas em quaisquer atividades.
Art. 42. Os reservatórios de água potável existentes nos edifícios deverão satisfazer às
seguintes exigências:
III - contarem com telas ou outros dispositivos que impeçam a entrada de pequenos animais
ou insetos.
Art. 43. Nas edificações situadas na zona rural, além das condições de higiene previstas no
Capítulo anterior, no que for aplicável, observar-se-ão:
I - as fontes e cursos d'água usados para abastecimento domiciliar ou produção de alimentos
devem ser preservados de poluição capaz de comprometer a saúde das pessoas;
II - as águas servidas serão canalizadas para fossas ou para outro local recomendável sob o 15
III - o lixo e outros detritos que, por sua natureza, podem prejudicar a saúde das pessoas, não
poderão ser conservados a uma distância inferior a 6 (seis) metros da edificação.
Art. 44. Os estábulos, estrebarias, pocilgas, galinheiros e currais, bem como as estrumeiras e
os depósitos de lixo, deverão estar localizados a uma distância mínima de 12 (doze) metros das
habitações.
§ 3º As águas residuais serão canalizadas para local recomendável sob o ponto de vista
sanitário.
§ 4º O animal que for constatado doente será imediatamente isolado, até que seja removido
para local apropriado.
Art. 45. As instalações sanitárias deverão ser projetadas e construídas com observância das
disposições contidas no Código de Obras e Edificações do Município, acerca da matéria.
Art. 46. Quando o sistema de abastecimento público não puder promover o pleno suprimento
de água a qualquer edificação, este poderá ser feito por meio de poços, segundo as condições
hidrológicas do local.
Art. 47. Os poços artesianos e semiartesianos só poderão ser construídos nos casos de grande
demanda e quando o lençol profundo possibilitar o fornecimento de volume suficiente de água
potável.
a) em caso de necessidade de uso do passeio público pelo órgão público competente, não será 16
Art. 48. É obrigatória a instalação e uso de fossas sépticas e sumidouros onde não houver rede
de esgoto sanitário, sendo sua construção e manutenção da responsabilidade dos respectivos
proprietários.
§ 1º No planejamento, instalação e manutenção das fossas sépticas, que não podem situar-se
em passeios e vias públicas, observar-se-ão os seguintes critérios:
I - devem ser localizadas em terrenos secos e, se possível, homogêneos, em área não coberta,
de modo a elidir o perigo de contaminação das águas do subsolo, fontes, poços e outras águas
de superfície;
II - não podem situar-se em relevo superior ao dos poços simples nem deles estar com
proximidade menor que 15 m (quinze metros), mesmo que localizados em imóveis distintos;
III - devem ter medidas adequadas, não podem possibilitar a proliferação de insetos e, a
manutenção, ser bem resguardados e periodicamente limpos, de modo a evitar a sua saturação;
Art. 49. Compete ao órgão responsável pela limpeza urbana estabelecer normas e fiscalizar o
seu cumprimento quanto ao acondicionamento, à coleta, ao transporte e ao destino final do lixo.
§ 1º Cabe, ainda, ao órgão responsável pela limpeza urbana, fixar os dias da semana para a
coleta e remoção dos materiais a seguir especificados:
VIII - sucatas.
§ 3º Serão eventuais os serviços constantes dos incisos II a VIII, do § 1º deste artigo, e sua
execução, pelo Poder Público Municipal, dependerá da solicitação do interessado, mediante
pagamento de preço público a ser fixado em Decreto do Chefe do Poder Executivo Municipal.
§5º Os proprietários de obras particulares deverão contratar caçambas para coletar entulhos
resultantes da construção civil.
§ 2º Não é permitida a colocação de lixo, acondicionado ou não, nas entre pistas e rótulas.
§ 3º As lixeiras dos edifícios, quando existentes, deverão ser mantidas limpas e asseadas, não
sendo permitido, nesses casos, a manutenção de lixo fora delas.
§ 7º O lixo industrial deverá, quando for o caso, receber tratamento adequado, que o torne
inócuo, antes de ser acondicionado para a coleta.
§ 8º Nos estabelecimentos que, por suas características, gerarem grande volume de lixo, este
será armazenado no interior do edifício, até que se realize a sua coleta.
§ 12 O órgão responsável pela limpeza urbana promoverá a coleta seletiva de todo o lixo
considerado reciclável produzido no Município, visando o seu reaproveitamento, sendo que, para
fins de cumprimento deste dispositivo, poderá firmar convênios com cooperativas, associações
comunitárias e entidades de assistência social.
§ 13 O lixo composto de baterias de telefone celulares inutilizadas, depois de recolhido, será
destinado a depósitos especiais localizados nos aterros, devendo ser observados os critérios de
segurança de acondicionamento do mesmo.
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§ 16 O Município fará a coleta e transporte dos resíduos de que trata o § anterior, colocados
nas ruas e demais logradouros públicos, mediante pagamento do preço do serviço público, a ser
fixado pelo Chefe do Poder Executivo Municipal.
Art. 51. Na execução de coleta e transporte de lixo, serão tomadas as precauções necessárias
no sentido de se evitar a queda de resíduos sobre os logradouros públicos, devendo, para tanto,
serem utilizados veículos apropriados para cada tipo de lixo.
§ 1º O destino do lixo de qualquer natureza será sempre o indicado pela Prefeitura, ouvidos os
órgãos técnicos.
Art. 52. O Poder Público Municipal promoverá campanhas públicas, destinadas a advertir a
população sobre os perigos que o lixo representa para a saúde, orientando a separação do lixo
orgânico do inorgânico e incentivando a manutenção da cidade em condições de higiene
satisfatória.
Art. 53. Os proprietários ou possuidores dos terrenos não edificados, localizados nas zonas
urbana e de expansão urbana do Município, deverão mantê-los com gramíneas, vegetação
rasteira semelhante, ou cobertos por brita, limpos, drenados e isentos de quaisquer materiais e
substâncias nocivas à saúde da coletividade.
a) conservar fossas e poços abertos, assim como quaisquer buracos que possam oferecer
perigo à integridade física das pessoas;
b) conservar águas estagnadas;
§ 2º Pela observância das disposições deste artigo, será notificado o responsável a cumprir a
exigência no prazo de 7 (sete) dias úteis, sob pena de o serviço ser executado pelo órgão próprio
da Prefeitura após emissão do auto de infração, que exigirá do responsável o pagamento pelos
serviços públicos, calculado conforme os custos destes, além da multa.
§ 4º Caso não haja cumprimento da notificação, será lavrado o auto de infração, e expedido o
pedido para o órgão próprio da Prefeitura executar a limpeza do terreno.
Art. 54. É proibido depositar, despejar ou descarregar lixo, entulhos ou resíduos de qualquer
natureza, nas vias públicas ou em terrenos localizados nas zonas urbana e de expansão urbana
do Município.
§ 1º A proibição de que trata este artigo é extensiva às margens das rodovias, estradas
vicinais e ferrovias.
§ 2º A violação deste artigo sujeitará o infrator á apreensão do veículo e sua remoção, sem
prejuízo da aplicação de outras penalidades.
Art. 55. Os proprietários dos terrenos pantanosos, alagadiços ou sujeitos a erosão, com o
comprometimento da limpeza ou da segurança das áreas adjacentes, ficam obrigados a realizar
as obras determinadas pelos órgãos competentes da Prefeitura.
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Parágrafo único. Para os efeitos deste Código, consideram-se gêneros alimentícios todas as
substâncias, sólidas ou líquidas, destinadas à ingestão pelo ser humano, excetuados os
medicamentos.
II - as frutas expostas à venda serão colocadas sobre mesas ou estantes rigorosamente limpas
e afastadas um metro, no mínimo, das ombreiras das portas externas;
Art. 61. É proibido ter em depósito ou expostas à venda:
I - aves doentes;
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II - frutas não sazonadas;
Art. 62. Toda a água utilizada na manipulação ou preparo de gêneros alimentícios, deve ser
limpa e tratada.
Parágrafo único. De igual modo, o gelo destinado ao uso alimentar deverá ser fabricado com
água potável, isenta de qualquer contaminação.
I – o piso e as paredes das salas de elaboração dos produtos, revestidos até a altura de dois
metros;
II – as salas de preparo dos produtos com as janelas e aberturas teladas e à prova de moscas.
Art. 65. Os vendedores ambulantes de alimentos preparados não poderão estacionar em locais
em que seja fácil a contaminação dos produtos expostos à venda.
I- a lavagem da louça e talheres deverá fazer-se em água corrente, não sendo permitida sob
qualquer hipótese a lavagem em baldes, tonéis ou vasilhames;
II- a higienização dos gêneros alimentícios deverá ser feita com água potável;
IV- os açucareiros serão do tipo que permitam a retirada do açúcar sem o levantamento da
tampa;
V - A louça e os talheres deverão ser guardados em armários, com portas e ventilados não
podendo ficar expostos às poeiras e às moscas.
Art. 68. Os necrotérios e capelas mortuárias serão instalados em prédio isolado, distante no
mínimo 20 (vinte) metros das habitações vizinhas e situadas de maneira que o seu interior não
seja devassado ou descortinado.
I - possuir várias divisórias, com 3 m (três metros) de altura no mínimo, separando-as dos
terrenos limítrofes;
IV - possuir depósito para estrume, à prova de insetos e com a capacidade para receber a
produção de 24 h (vinte e quatro horas), a qual deverá ser diariamente removida para a zona
rural;
V - possuir depósito para forragens destinadas aos animais, devidamente vedado aos ratos;
VII- obedecer a um recuo de, no mínimo, 20m (vinte metros) do alinhamento do logradouro
público.
Art. 70. Compete ao Poder Executivo Municipal zelar pelo bem-estar público, impedindo o mau
uso da propriedade particular e o abuso no exercício dos direitos individuais que possam afetar a 24
Art. 71. É expressamente proibido perturbar o sossego público ou particular com ruídos,
algazarras, barulhos ou sons de qualquer natureza, excessivos e evitáveis, produzidos por
qualquer forma, em especial no período noturno.
§ 1º Entendem-se como ruídos ou sons excessivos, o som puro ou mistura de sons capazes de
prejudicar a saúde, a segurança ou o sossego público.
I - atinja no ambiente exterior e no recinto em que têm origem, de acordo com normas
prescritas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT);
II - alcancem, no interior do recinto em que têm origem níveis de sons superiores aos
considerados normais pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
II - o horário de funcionamento do som ao vivo será das 21 (vinte e uma) às 2 (duas) horas,
de acordo com as condições e características do estabelecimento;
III - é vedada a realização de som ao vivo em local totalmente aberto que cause transtorno e
perturbação, ou que não tenha vedação acústica necessária;
IV- o estabelecimento será previamente vistoriado por técnicos da Secretaria Municipal de Meio
Ambiente, que emitirão relatórios de inspeção sobre o mesmo.
V - os estabelecimentos que produzam som por qualquer tipo de aparelho sonoro, orquestra, 25
Art. 74. Qualquer pessoa que considerar seu sossego perturbado por sons e ruídos não
permitidos poderá solicitar ao órgão competente municipal providências destinadas à sua
supressão.
Art. 76. É vedado a qualquer pessoa que habite em edifício de apartamento residencial:
I - usar, alugar ou ceder apartamento ou parte dele para escolas de canto, dança ou música,
bem como para seitas religiosas, jogos e recreios, ou qualquer atividade que determine o afluxo
exagerado de pessoas;
I - por sinos de igrejas, conventos e capelas, desde que sirvam exclusivamente, para indicar
horas ou para anunciar a realização de atos ou cultos religiosos, devendo ser evitados os toques
antes das 6 (seis) horas e depois das 22 (vinte e duas) horas;
II - por bandas de músicas em procissões, cortejos ou desfiles públicos nas datas religiosas e
cívicas, mediante autorização especial do órgão próprio da Prefeitura;
III - por sirenes ou aparelhos de sinalização de ambulâncias ou de carros de bombeiros e da
polícia;
VII - por sirenes ou outros aparelhos sonoros, quando funcionem, exclusivamente, para
assinalar horas, entradas ou saídas de locais de trabalho, desde que os sinais não se prolonguem
por mais de 60 (sessenta) segundos e não se verifiquem, no caso de entrada ou saída de
estabelecimentos, depois das 19 (dezenove) horas;
VIII - por explosivos empregados em pedreiras, rochas ou suas demolições, desde que as
detonações sejam das 7 (sete) às 19 (dezenove) horas e autorizadas previamente pela
Administração Pública;
IX - por manifestações, nos divertimentos públicos, nas reuniões ou prédios desportivos, com
horários previamente licenciados e entre 7 (sete) e 23 (vinte e três) horas.
Parágrafo único. Ficam proibidos ruídos, barulhos e rumores, bem como a produção dos sons
excepcionalmente permitidos no presente artigo, nas proximidades de hospitais, casas de saúde
e sanatórios, escolas, teatros, cinemas e templos religiosos, nas horas de seu funcionamento.
Art. 79. Nos veículos de transporte coletivos, não será permitida a instalação de aparelhos que
gerem sons de intensidade superior a 45 db (quarenta e cinco decibéis), medidos na curva "A", a
uma distância de 2,00 m (dois metros) dos alto-falantes.
II - fazer fogueiras em áreas públicas e privadas, sem prévia autorização do órgão municipal
competente.
Art. 82. É proibido fumar em estabelecimentos fechados onde for obrigatório o trânsito ou a
permanência de pessoas, assim considerados, entre outros, os seguintes locais:
I – estabelecimentos públicos;
II – estabelecimentos comerciais;
§ 1º Nos recintos descritos neste artigo deverão ser afixados avisos indicativos da proibição em
locais de ampla visibilidade do público, registrando a norma legal proibitiva.
Art. 84. Para a promoção de festejos e divertimentos nos logradouros públicos, ou em recintos
fechados de livre acesso ao público, será obrigatória a licença prévia do órgão competente da
Prefeitura.
Art. 86. Não será permitida a interdição e/ou a utilização das vias públicas para a prática de
esportes ou festividades de qualquer natureza.
Art. 87. Nos estádios, ginásios, campos esportivos e quaisquer outros locais onde se realizam
competições esportivas ou espetáculos públicos, é proibido, por ocasião destes, o porte de
garrafas, latas, mastros e quaisquer outros objetos com que se possa causar danos físicos a
terceiros.
Art.88. Todas as casas de diversões públicas instaladas no Município, para serem autorizadas a
funcionar, deverão satisfazer às seguintes condições:
I - tanto as salas de entrada como as salas de espetáculo serão mantidas limpas;
de emergência;
VII - deverá ter extintores de incêndio instalados em locais visíveis e de fácil acesso;
§ 4º Os bilhetes de entrada não poderão ser vendidos por preço superior ao anunciado e em
número excedente da lotação do teatro, cinema, circo ou sala de espetáculo.
§7º As disposições deste artigo também se aplicam ás competições esportivas para os quais se
exija o pagamento de entradas.
Art. 89. Para funcionamento de teatros, além das condições estabelecidas no artigo 88,
também deverão ser observadas as seguintes:
I- a parte destinada ao público, será inteiramente separada da parte destinada aos artistas, 31
II- a parte destinada aos artistas deverá ter, quando possível, fácil e direta comunicação com
as vias públicas, de maneira que assegure saída e entrada franca, sem dependência da parte
destinada à permanência do público.
Art.90. Para funcionamento de cinemas, além das condições estabelecidas no artigo 88, serão
ainda observadas as seguintes disposições:
III - no interior das cabines não poderá existir maior número de películas do que as
necessárias para as sessões de cada dia, depositadas em recipiente especial, incombustível,
hermeticamente fechado, que não seja aberto por mais tempo que o indispensável ao serviço.
Art. 91. A armação de circos de pano ou parque de diversões só será permitida em locais
autorizados pela Prefeitura.
§ 1º A autorização de funcionamento dos estabelecimentos de que trata este artigo não poderá
ser por prazo superior a um ano;
Art. 93. Nas casas de danças ou outras diversões noturnas, deverá ser respeitado o sossego
da população adjacente e a moralidade pública, sob pena de interdição do estabelecimento.
Art. 94. Durante os festejos carnavalescos é vedado apresentar-se com fantasias indecorosas,
atirar água, lança perfume ou outra substância que possa molestar os transeuntes.
Art. 95. A infração às disposições deste Capítulo sujeita o infrator à pena de multa no valor de
1 (um) a 3 (três) salários mínimos, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal que no caso
couber.
Art.96. As igrejas, os templos e as casas de culto são locais tidos por sagrados, sendo
proibido pichar suas paredes e muros, pregar cartazes, ou praticar quaisquer outros atos que
importem em desrespeito às instituições religiosas.
Art.97. Nas igrejas, templos ou casas de culto, os locais franqueados ao público serão
mantidos limpos, iluminados, arejados e providos de:
III - água potável para saciar a sede dos frequentadores durante a realização dos eventos
religiosos.
IV – isolamento acústico.
Art. 98. A infração às normas deste Capítulo sujeitará o infrator à pena de multa no valor de 1
(um) a 3 (três) salários mínimos.
Art. 99. O trânsito, de acordo com as leis vigentes, é livre, e sua regulamentação tem por
objetivo manter a ordem, a segurança e o bem estar dos transeuntes e da população em geral.
Art. 100. É proibido embaraçar ou impedir o livre trânsito de pedestres ou veículos nas ruas,
praças, passeios, estradas e caminhos públicos, exceto para efeito de obras públicas ou quando
exigências policiais o determinarem.
§ 1º Constitui embaraço ao livre trânsito de pedestres e veículos o depósito de quaisquer
materiais ou entulhos, inclusive de construção, nas vias públicas em geral.
§ 2º Tratando-se de materiais, cuja descarga não possa ser feita diretamente no interior do 33
prédio, será tolerada a descarga e permanência na via pública, com o mínimo prejuízo ao
trânsito, por tempo não superior a 3 (três) horas.
§ 3º Nos casos previstos no parágrafo 2º, os responsáveis pelos materiais depositados na via
deverão advertir os veículos, á uma distância mínima de 10 (dez metros,) dos prejuízos
causados ao livre trânsito.
Art. 101. É expressamente proibido conduzir nas ruas da cidade, vilas e povoados:
Art. 102. É expressamente proibido danificar ou retirar sinais colocados nas vias, estradas ou
caminhos públicos, para advertência de perigo ou impedimento de trânsito.
Art. 103. A Prefeitura poderá impedir o trânsito de qualquer veículo ou meio de transporte que
possa ocasionar danos à via pública.
Art. 104. Para não embaraçar o trânsito ou molestar os pedestres, fica proibido conduzir pelos
passeios públicos:
Parágrafo único. Excetuam-se do dispostos no inciso II, deste artigo, a condução de carrinhos
de criança ou de paralíticos e, em ruas de pequeno movimento, triciclos e bicicletas de uso
infantil.
Art. 105. A infração às normas deste Capítulo, sujeita o infrator à multa de 1/2 (um meio) a 3
(três) salários mínimos vigentes, sem prejuízo das penalidades previstas no Código Nacional de
Trânsito.
Art. 106. O Poder Público e toda a comunidade são responsáveis pelas ações de prevenção e
controle de zoonoses no Município. 34
III - preservar a saúde e o bem estar da população humana, evitando-lhes danos causados
por animais.
Art. 107. Ao munícipe, cabe a adoção de medidas necessárias para manutenção de suas
propriedades limpas e isentas de animais tais como roedores, moscas, mosquitos, pulgas e
outros vetores.
Art. 108. Todo proprietário de terreno, cultivado ou não, dentro dos limites do Município, é
obrigado a extinguir os formigueiros existentes dentro de sua propriedade, desde que estejam
causando danos a vizinhança.
Art. 109. É proibido criar, no perímetro urbano da cidade de Paraúna, qualquer tipo de animal
que prejudique a vizinhança ou coloque em risco a vida e a saúde das pessoas, tais como,
abelhas, galinhas, pombos, porcos, vacas e outros.
II-deixar animais soltos em vias e logradouros públicos ou locais de livre acesso ao público.
III- passear com cães nas vias e logradouros públicos, exceto se conduzidos por pessoa com
idade e força suficiente para controlar os movimentos do animal, com o uso adequado de coleira
e guia.
Parágrafo único. Todo cão treinado para ataque ou de raça, considerada de temperamento
violento, somente poderá transitar em vias e logradouros públicos usando focinheira e quando
seu condutor possuir idade e força adequada para contê-lo, desde que o local não seja de grande
concentração de pessoas.
V - cuja criação ou uso esteja em desacordo com as medidas impostas por esta Lei;
§ 1º Serão apreendidos os cães mordedores viciosos, condição esta constatada por agente
sanitário, ou comprovada mediante dois ou mais boletins de ocorrência policial.
§ 4º Os animais apreendidos deverão ser retirados dentro do prazo de 3 (três) dias, mediante
pagamento de multa e da taxa de manutenção respectiva.
Art. 111. O Poder Público Municipal não responderá por indenizações nos seguintes casos:
Art. 112. Os animais apreendidos poderão sofrer as seguintes destinações, a critério do órgão
sanitário responsável:
I – resgate;
III - adoção;
IV - doação;
V - eutanásia.
§ 1º Os animais de grande porte, que não forem resgatados por seus proprietários serão
leiloados ou doados a critério do órgão competente.
§ 2º O leilão em hasta pública ocorrerá mediante divulgação de edital, informando data,
horário e local.
patrimônio municipal, podendo ser abatidos ou doados mediante recibo a entidades filantrópicas,
científicas ou pessoas físicas.
§ 4º A pessoa que receber a doação do animal ficará como fiel depositário, devendo
comprometer-se a cuidar da saúde, dando-lhe alimentação, abrigo e condições adequadas de
sobrevivência, não sendo permitido abandonar, doar a terceiros, vender ou maltratar o animal.
§ 5º A eutanásia só será efetivada em animais portadores de patologias que não possuam cura
clínica, devidamente comprovada por médico veterinário que deverá ser feita por esse
profissional com anestesia geral profunda de maneira que não cause nenhuma angústia ou dor
ao animal, segundo preconização da Organização Mundial da Saúde, sendo permitido o
acompanhamento do procedimento por entidades de defesa animal.
Art. 114. Toda pessoa ou estabelecimento que vender ou negociar animais será licenciado e
fiscalizado por órgão competente.
Art. 115. O registro de cães na Prefeitura será feito anualmente mediante o pagamento da
taxa respectiva.
§ 1º Será fornecida, pela Prefeitura, placa de identificação para ser colocada na coleira do
animal registrado.
§ 4º O cão, mesmo registrado, não poderá andar solto na via pública, respondendo seu
proprietário pelas perdas e danos que o animal causar a terceiros.
Art. 116. Não será permitida a passagem ou estacionamento de tropas ou rebanhos na cidade,
exceto em logradouros, para isso designados.
Art. 117. Ficam proibidos os espetáculos de feras e as exibições de cobras e quaisquer animais
perigosos, sem as necessárias precauções para garantir a segurança dos espectadores.
Art. 118. A infração de qualquer disposição deste Capítulo sujeita o infrator à pena de multa
no valor de ½ (um meio) a 3 (três) salários mínimos vigentes.
Parágrafo único. Qualquer do povo poderá autuar os infratores, devendo o auto respectivo
ser assinado por duas testemunhas e enviado à Prefeitura para os fins de direito.
V - toda e qualquer outra substancia cujo ponto de inflamabilidade seja acima de cento e trinta
e cinco graus centígrados (135º C).
I - fabricar explosivos sem licença especial e em local não autorizado pela Prefeitura;
Art. 125. São vedados, sob pena de multa, além das responsabilidades criminal e civil que
couberem, as seguintes atividades: 39
I - queimar fogos de artifícios, bombas, busca-pés, morteiros e outros fogos perigosos , nos
logradouros públicos em janelas e portas que deitarem para os mesmo logradouros;
III- fazer fogueiras, nos logradouros públicos, sem prévia autorização da Prefeitura;
§ 1º A proibição de que tratam os itens I, II e III, poderá ser suspensa mediante licença da
Prefeitura, em dias de regozijo público ou festividades religiosas de caráter tradicional.
Art. 126. Fica sujeita à licença especial da Prefeitura a instalação de postos de abastecimento
de veículos, bombas de gasolina, depósitos de outros inflamáveis, mesmo para uso exclusivo de
seus proprietários.
§ 2º A Prefeitura poderá estabelecer, para cada caso, as exigências que julgar necessárias ao
interesse da segurança.
Art. 127. Os abastecimentos de veículos serão feitos por meio de bombas ou gravidade
devendo o tubo alimentador ser introduzido diretamente no interior do tanque do veículo.
Art. 132. A infração de quaisquer disposições deste Capítulo sujeita o infrator à aplicação da
pena de multa no valor de 1/4 (um quarto) a 2 (dois) salários mínimos, sem prejuízo da
responsabilidade civil ou criminal, se for o caso.
Art. 133. Os proprietários de terrenos são obrigados a murá-los ou cercá-los nos prazos
fixados pela Prefeitura.
Art. 134. Serão comuns os muros e cercas divisórias entre propriedades urbanas e rurais,
devendo os proprietários dos imóveis confinantes concorrerem, em partes iguais, para as
despesas de sua construção e conservação, na forma do artigo 1.297 da Lei 10.406/2002
(Código Civil).
Art. 135. Será aplicada multa de 1 (um) a 2 (dois) salários mínimos, sem prejuízo da
responsabilidade civil ou criminal que no caso couber, a todo aquele que:
I - deixar de fazer cercas ou muros em sua propriedades, conforme normas fixadas neste
Capítulo;
Art. 136. No interesse do controle da poluição do ar, do solo e da água, bem como da
proteção do meio ambiente, a Prefeitura exigirá parecer técnico do órgão municipal ou estadual
competente, sempre que lhe for solicitada licença de funcionamento para estabelecimentos
industriais ou quaisquer outros que se afigurem em eventuais poluidores do meio ambiente.
Art. 137. A Prefeitura poderá instituir cota de retribuição socioambiental como forma de 42
colaboração por parte das instituições e empresas, com a preservação de florestas, bosques e
áreas verdes, compensando o impacto ambiental e o uso de recursos naturais em suas
atividades produtivas.
Parágrafo único. A comprovação do cumprimento da cota referida no caput se dará por meio
de processos de certificação, reconhecidos pelo órgão ambiental do Município, devendo ser feita
após a mensuração do impacto causado por suas operações e atividades produtivas, aplicando-
se padrões e índices de medição e avaliação amplamente reconhecidos.
I - comprometer, por qualquer forma, a qualidade e pureza das águas destinadas ao consumo
público ou particular.
§ 1º A árvore que, pelo seu estado de conservação ou pela sua pequena estabilidade, oferecer
perigo aos imóveis vizinhos ou a integridade física das pessoas, deverá ser derrubada pelo
responsável dentro do prazo estabelecido pelo órgão ambiental da Prefeitura.
Parágrafo único. Os passeios das vias, em zonas residenciais, mediante licença da Prefeitura,
poderão ser arborizados pelos proprietários das edificações fronteiriças, às suas expensas,
obedecidas às exigências legais e as especificações técnicas determinadas pelo órgão
competente da Prefeitura.
Art.140. A ninguém é permitido atear fogo em capoeiras, roçados, lavouras, palhadas, matas 43
ou campos que se limitem com terras de outrem, sem tomar as seguintes precauções:
II - mandar aviso aos confinantes, com antecedência mínima de 12 (doze) horas, marcando
dia, hora e local para lançamento do fogo.
Art. 141. A derrubada das matas dependerá de licença dos órgãos do meio ambiente e da
Prefeitura, observadas as restrições contidas em legislação específica.
§ 3º Caberá à Prefeitura, por seus órgãos próprios, fiscalizar as atividades constantes no caput
deste artigo.
Art. 142. A infração de qualquer disposição deste Capítulo sujeita o infrator à multa no valor
de ¼ (um quarto) a 2 (dois) salários mínimos, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal
que no caso couber.
Art. 144. A licença será processada mediante apresentação do requerimento assinado pelo
proprietário do solo ou pelo explorador e instruído de acordo com este artigo.
III - planta da situação, com indicação do relevo do solo por meio de curvas de nível, contendo
a delimitação exata da área a ser explorada com a localização das respectivas instalações e
indicando as construções, logradouros, os mananciais e curvas d’água situadas em toda a faixa
de largura de 100 metros em torno da área a ser explorada;
Art. 145. As licenças para exploração serão sempre por prazo fixo.
Art. 146. O desmonte das pedreiras pode ser feito a frio ou a fogo.
III – hasteamento de uma bandeira à altura conveniente para ser vista à distância, antes da
explosão;
IV-toque por três vezes, com intervalos de 2 (dois) minutos, de sineta e o aviso em brado
prolongado, dando sinal de fogo.
V- colocação de sinais nas proximidades das minas que possam ser percebidos distintamente
pelos transeuntes, pelo menos a 100,00m (cem) metros de distância.
Art. 147. A instalação de olarias nas zonas urbana e de expansão urbana do Município deve
obedecer às seguintes prescrições:
Art. 148. Não serão concedidas autorizações para exploração de pedreiras ou extração de
areias em locais próximos de edificações ou de passagens de veículos ou pedestres, de modo a
preservar a segurança e a estabilidade dos imóveis e a integridade física das pessoas.
Parágrafo único. Também não será concedida autorização para extração de areias, quando:
V- o curso d'água for poluído em grau que possa comprometer a saúde das pessoas.
Art. 151. A infração de quaisquer disposições deste Capítulo sujeitará o infrator à multa no
valor de ¼ (um quarto) a 2 (dois) salários mínimos, sem prejuízo da responsabilidade civil ou
criminal que no caso couber.
Parágrafo único. A exploração de água mineral será feita mediante parecer técnico
especializado, quanto à sua localização, levando em conta as particularidades geológicas do
Município.
Art. 154. Para ser concedido o Alvará de Licença para Localização e Funcionamento pela
Prefeitura Municipal de Paraúna, as instalações dos estabelecimentos comerciais, industriais ou
prestadores de serviços, qualquer que seja o ramo de atividades a que se destinam, deverão ser
previamente vistoriados pelo órgão competente, no que diz respeito às seguintes condições:
Art. 155. O Alvará de Licença para Localização e Funcionamento deverá ser renovado
anualmente.
Parágrafo único. À critério do órgão competente poderá ser expedido o Alvará de Licença
para Localização e Funcionamento temporário, de estabelecimento, pelo prazo máximo de 120
(cento e vinte) dias.
Art. 156. O estabelecimento ou atividades estão obrigados a novo licenciamento, mediante
Alvará de Licença para Localização e Funcionamento, quando ocorrer às seguintes situações:
I - mudança de localização; 48
Art. 157. O Alvará de Licença para Localização e Funcionamento deverá constar os seguintes
elementos:
I - nome do interessado;
Art. 158. O Alvará de Licença para Localização e Funcionamento poderá ser cassado, nos
seguintes casos:
Parágrafo único. Para os efeitos desta Lei, não se considera comércio ambulante a venda de
alimentos prontos para o consumo e de refrigerantes, quando realizada em quiosques, vagões,
vagonetes, trailers e quando montados em veículos automotores ou por estes tracionados.
Art. 161. As feiras eventuais que visem a amostragem e/ou comercialização de produtos e
serviços ficarão condicionadas ao atendimento dos requisitos da presente Lei, bem como ao
parecer das Secretarias do Município da Indústria e Comércio, da Agricultura e de Turismo, e a
aprovação do Prefeito Municipal.
§ 1º As exigências deste artigo não se aplicam às feiras permanentes, tais como feiras livres e
exposição agropecuária, bem como aquelas que forem promovidas pelo Município.
§ 4º As instalações para a realização do evento deverão estar concluídas pelo menos 24 (vinte
e quatro) horas antes do seu início, para que possam ser vistoriadas pelos órgãos técnicos e
fiscais do Município.
§ 5º O local de realização das feiras eventuais deverá estar rigorosamente em dia com os
tributos Municipais.
§ 6º As edificações nas quais serão realizadas as feiras eventuais deverão atender às normas
desta Lei e do Código de obras do Município.
50% (cinquenta por cento) dos espaços colocados à disposição da indústria, comércio e serviços
afins e 10% (dez por cento) será oferecido a entidades filantrópicas e serviços sociais do
município.
§ 8º O promotor da feira eventual deverá ainda comprovar que ofertou perante a CDL -
Câmara de Dirigentes Lojistas, com um prazo de antecedência de 60 (sessenta) dias o espaço de
50% (cinquenta por cento) e 10%(dez por cento) de que trata este artigo.
§ 9º O promotor da feira destinará o mínimo de 10% (dez por cento) dos stands para
entidades ligadas às artes, artistas isolados, artesãos e afins.
§ 10º As vendas das mercadorias comercializadas em feiras eventuais serão feitas através da
expedição da respectiva nota fiscal.
§ 11º Para ter a concessão de licença para realização das feiras eventuais, a empresa
interessada deverá juntar ao requerimento os seguintes documentos:
IX - relação das pessoas jurídicas e físicas que participarão da feira eventual como
comerciantes, anexando certidão de regularidade fiscal quanto aos tributos municipais das
cidades de origem;
§ 14° Para o efetivo funcionamento das feiras eventuais deverão os feirantes recolher as taxas
exigidas pela legislação tributária municipal.
§ 15° As feiras eventuais não poderão ultrapassar o período de 07 (sete) dias ininterruptos.
§ 16° Os postos de trabalho nas feiras ou mostras serão reservados para, no mínimo, 70%
(setenta por cento) de pessoas residentes no Município de Paraúna-GO.
§ 17° Quando da realização da feira eventual não poderá haver no mesmo espaço mistura de
atividades, sendo que os produtos devem ser compatíveis, como, por exemplo, roupa/roupa,
flor/flor, doce/doce, não podendo ser intercalados os stands roupa/doce, sorvete/flor, flor/roupa.
§ 19° Caso não sejam cumpridas as exigências da presente Lei, o pedido de licença será
indeferido pelo Poder Executivo Municipal, bem como será cassada a licença a qualquer tempo,
em caso de descumprimento de quaisquer das normas constantes desta Lei ou da legislação
vigente.
Art. 162. A colocação das bancas, que deverão ser padronizadas e devidamente numeradas,
obedecerá ao critério de prioridade, realizando-se o agrupamento dos feirantes por classes
similares de mercadorias.
Art. 163. São obrigações comuns a todos os que exercitam o comércio ambulante:
I - usar de urbanidade e respeito para com o público em geral, bem como acatar as ordens
emanadas das autoridades competentes;
II - possuir em suas barracas, se for o caso, balanças, pesos e medidas devidamente aferidas
sem vício ou alteração;
Art. 164. O exercício do comércio ambulante dependerá sempre de licença especial, que será
concedida de conformidade com as prescrições desta Lei e demais normas pertinentes.
§ 1º O pedido de licença, para exercício do comércio ambulante, será protocolado na
Prefeitura, pelo interessado, instruído com os seguintes documentos:
II - comprovante de residência;
III - nome, razão social ou denominações sob cuja responsabilidade funciona o comércio
ambulante.
Art. 165. A licença será concedida pelo Poder Público, sempre a título precário e pelo prazo de
30 (trinta) dias, podendo ser renovada mensalmente.
§ 2º O vendedor licenciado para o comércio ambulante que necessitar afastar-se do seu local
de trabalho deverá informar por escrito, o motivo e o período de afastamento para avaliação das
faltas pelo órgão competente.
§ 3º O abandono ou o não aparecimento sem justa causa, do licenciado, ao local que lhe foi
atribuído, por prazo superior a 2 (dois) dias, bem como a ocupação de espaços não autorizados,
implicará na cassação da licença.
I – exercer a atividade de comércio ambulante fora dos horários e locais fixados pelo órgão
próprio da Prefeitura:
Art. 167. A infração às disposições deste Capítulo sujeita o infrator à pena de multa no valor
de 1/5 (um quinto) a 2 (dois) salários mínimos, sem prejuízo das penalidades fiscais cabíveis,
apreensão das mercadorias e equipamentos, suspensão e cancelamento da licença.
§ 1º Além dos certificados a que se refere o caput deste artigo, o pedido também deverá estar
instruído com cópia dos seguintes documentos:
§ 3º O alvará para funcionamento somente será expedido após verificação pela Prefeitura do
efetivo atendimento das condições elencadas no caput e nos incisos I a VIII, do § 1º, deste
artigo, mediante laudo técnico expedido pelo fiscal responsável pela averiguação.
§ 4º Não serão concedidas licenças para explosão de fogos de artifícios ou diversões ruidosas
em um raio de 100 metros de hospitais, casas de saúde ou maternidades.
I - requerimento;
Art. 171. As licenças para instalação de circos, parques de diversões e congêneres serão
concedidas, inicialmente, por prazo não superior a 60 (sessenta) dias, devendo ser renovada a
vistoria, para que haja prorrogação da licença.
Art. 172. A infração às disposições deste Capítulo, sujeitará o infrator à pena de multa no 55
valor de 1/5 (um quinto) a 2 (dois) salários mínimos, sem prejuízo da responsabilidade civil e
criminal que no caso couber.
II - cafés e similares;
VI - lanchonetes;
Parágrafo único. A concessão de uso se faz por contrato administrativo, pelo qual o Poder
Público atribui a utilização de um bem de seu domínio em contrapartida pela execução de obras
e serviços convencionados pelo outorgante, nos termos da legislação federal.
Art. 176. Para a implantação de equipamentos em passeios deverá ser preservada uma faixa
de circulação para pedestres com largura mínima de 2,00m (dois metros).
Parágrafo único. Em praças, largos ou parques, a somatória das áreas de projeção dos
equipamentos existentes e previstos não poderá ultrapassar 5% (cinco por cento) da superfície
total do logradouro.
56
Parágrafo único. O concessionário não poderá explorar mais de uma banca, a qualquer título,
estendendo-se tal vedação ao cônjuge e aos familiares do mesmo.
Art. 180. A concessão de uso para lanchonetes e similares será por prazo determinado de 05
(cinco) anos, podendo ser prorrogado por igual período.
Art. 181. A edificação passará a constar como patrimônio público, sendo que só poderá ser
vendido o ponto e não a benfeitoria construída.
Art. 182. O concessionário tem o prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, a partir da
assinatura do Contrato Administrativo, para executar as obras e serviços objeto da licitação.
I - fechar a banca por mais de 14 (quatorze) dias consecutivos ou 45 (quarenta e cindo) dias
anuais alternados, sem consentimento ou autorização do órgão competente;
II - vender com ágio jornal, revista e publicação que tenha preço tabelado;
Art. 184. A infração às disposições deste Capítulo, sujeitará o infrator à pena de multa no
valor de 1/5 (um quinto) a 2 (dois) salários mínimos, sem prejuízo da responsabilidade civil e
criminal que no caso couber.
Parágrafo único. A critério do órgão competente poderão ser feitas outras exigências, quando
necessário, considerando a potencialização do risco do entorno.
II - domingos e feriados:
I - impressão de jornais;
II - laticínios;
VI - serviço telefônico;
XI - engarrafadora;
XII - hospedagem;
§ 4º Na última quinzena de cada ano e mediante solicitação das classes interessadas, o Chefe 59
Art. 188. Por motivo de conveniência pública, também poderão funcionar em horários
especiais os seguintes estabelecimentos:
II - varejistas de peixe;
IV- padarias:
V - farmácias:
a) nos dias úteis: das 7 (sete) às 04 (quatro) horas da manhã do dia seguinte) horas.
b) aos domingos e feriados: das 7 (sete) às 04 (quatro) horas da manhã do dia seguinte)
horas.
b) nos sábados e vésperas de feriados o encerramento poderá ser feito às 22 (vinte e duas)
horas.
X- cafeterias e leiterias;
XII – floriculturas;
XIV - dancing, cabarés e similares: das 18 (dezoito) às 4 (quatro) horas da manhã seguinte.
XV- loterias;
XVI - postos de gasolina e empresas funerárias terão horário livre de funcionamento nos dias
úteis, aos sábados, domingos e feriados.
II - em caso de urgência, poderão abrir, para atender ao público, a qualquer hora do dia ou da 61
noite.
Art. 189. A infração às disposições deste Capítulo sujeita o infrator à pena de multa no valor
1/5 (um quinto) a 2 (dois) salários mínimos, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal
que no caso couber.
CAPÍTULO I - DA FISCALIZAÇÃO
Art. 190. A fiscalização das normas de postura será exercida pelos órgãos municipais, de
acordo com sua competência e atribuições regimentais, estatutárias ou delegadas.
§ 1º Aos agentes da fiscalização compete cumprir e fazer cumprir as disposições deste Código
e de seus regulamentos e orientar os interessados quanto à observância dessas normas.
III - quando se verificar obstrução ou desvio de cursos de água, perenes ou não, de modo a
causar dano;
IV - quando houver ameaça de desabamento sobre logradouros públicos ou sobre imóveis
confinantes;
Art. 192. Considera-se infração, para os efeitos deste Código, qualquer ação ou omissão,
voluntária ou não, que importe na inobservância de norma constante desta Lei ou de seus
regulamentos.
Parágrafo único. A responsabilidade pela infração é imputável a quem lhe deu causa ou tiver
concorrido para a sua ocorrência.
Art. 193. Será considerado infrator, além daquele que praticar ação ou omissão:
I - o co-autor;
II - o mandante;
§ 1º Na hipótese da infração ser cometida por agente de qualquer Poder Público, cabe ao 63
§ 2º Terá o Poder Público Municipal o prazo de 7 (sete) dias úteis para averiguar a denúncia e
responder ao denunciante.
Art.194. As infrações resultantes do não cumprimento das disposições desta Lei sujeitam o
responsável às seguintes sanções:
I - multa;
II - apreensão;
III - embargo;
IV - cassação.
III - descrição do fato que constitui a infração e a indicação do dispositivo legal violado;
VI - a informação de que, cumpridas as exigências feitas, se for o caso, não haverá imposição
de penalidade;
VII - o valor provisório da multa estimada, nos casos em que houver apreensão ou remoção de
bens ou mercadorias;
§ 5º O infrator terá o prazo que lhe for fixado para cumprir as exigências feitas ou apresentar
defesa instruída, desde logo, com as provas que possuir.
§ 6º Cumpridas as exigências, o interessado comunicará o fato, com as provas que tiver, para
que o procedimento se extinga, sem imposição de penalidades.
§ 9º Decorrido o prazo legal sem a apresentação a defesa, o infrator será considerado revel, o
que implica na confissão dos fatos, ensejando o imediato julgamento do auto.
§ 10. Nas infrações ao presente Código pode ser caracterizado como destinatário da intimação
ou auto de infração o imóvel como propriedade, quando se desconhecer seu real proprietário.
Art.196. As penalidades cominadas nesta Lei, quando aplicadas, não isentam o infrator da
obrigação de reparar o dano resultante da infração, nos termos do Código Civil Brasileiro,
tampouco exime o infrator das demais sanções e medidas administrativas ou judiciais cabíveis,
inclusive a apuração de sua responsabilidade pelos crimes de desobediência contra a
Administração Pública, previstos na legislação penal.
§ 1º Aplicada qualquer penalidade prevista nesta Lei, não fica o infrator desobrigado do
cumprimento da exigência legal que a houver determinado.
Art. 197. A multa será aplicada pelo órgão municipal competente por meio do auto de infração
e será graduada de acordo com a gravidade da infração.
a) natureza da infração;
65
b) consequências à coletividade.
II - circunstâncias atenuantes:
a) a reincidência na infração;
IV - antecedentes do infrator.
Art. 198. Quando da imposição da multa será notificado o infrator, cabendo-lhe recurso ao
órgão fiscalizador, a ser interposto no prazo de 30 (trinta) dias, contados do primeiro dia útil
seguinte ao da notificação.
§ 1º Caso o infrator não interponha recurso, deverá pagar a multa no prazo de 30 (trinta) dias,
contados da data de notificação, auto de infração ou do lançamento;
Art. 199. Julgado procedente o auto, será aplicada a pena de multa correspondente à infração.
§ 2º - Os valores das multas constantes neste Código serão atualizados, no mês de janeiro de
cada ano, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), acumulado, do exercício
anterior.
Parágrafo único. Será apreendido todo e qualquer material, mercadoria ou equipamento que 66
esteja exposto ou sendo comercializado, cujo vendedor não apresente a respectiva licença.
Art. 201. Nos casos de apreensão será lavrado pelo agente fiscalizador o respectivo termo de
apreensão, descrevendo detalhadamente a coisa apreendida, que deverá ser recolhida ao
depósito municipal ou permanecer no local, caso o objeto seja irremissível por razões diversas.
Art. 202. Caso não seja reclamada e retirada dentro de 15 (quinze) dias, a coisa apreendida
será vendida em hasta pública, sendo aplicada a importância apurada no pagamento das multas
e despesas de que trata o artigo anterior.
Seção IV - Do Embargo
Art. 203. O embargo consiste na ordem de paralisação da obra, atividade ou de qualquer ação
que resulte em prejuízo à população ou ao meio ambiente e que contrarie a legislação municipal,
com aplicação do respectivo auto de embargo por autoridade competente.
Parágrafo único. A aplicação da penalidade de embargo de que trata este artigo não impede
a aplicação concomitante de outros tipos de penalidades, exceto a de cassação.
Parágrafo único. O órgão competente poderá solicitar, sempre que necessário, o auxílio de 67
Seção V - Da Cassação
Art. 205. A cassação consiste na anulação de alvarás, licenças e autorizações expedidas pelo
Poder Público Municipal para exercer atividades de qualquer natureza.
I - da higiene;
II - da saúde;
III - da moral;
IV - do meio ambiente;
V - do sossego público;
VI - da segurança pública.
Art. 207. A cada nova infração de igual natureza, dentro do período de doze meses, as multas
serão aplicadas em dobro.
Parágrafo único. Para os fins deste artigo, considera-se infração de igual natureza a relativa
ao mesmo Capítulo deste Código, praticada pela mesma pessoa física ou jurídica depois da
condenação definitiva pela infração anterior.
Art. 208. As multas e outros valores não pagos no prazo legal serão atualizados nos termos da
legislação própria.
Art. 209. A aplicação e o pagamento de multa não desobriga o infrator do cumprimento da
norma de cuja violação resultou a penalidade.
III – outras ações necessárias ao cumprimento desta Lei, na forma do regulamento, a fim de
garantir aos munícipes a segurança, a ordem, a higiene e o bem estar públicos, além da correta
utilização dos espaços públicos e a preservação do meio ambiente.
Art. 211. Ao funcionário municipal que, por negligência ou má fé, lavrar auto de infração ou
termo de apreensão sem atender aos requisitos legais, ou que, omitindo-se, deixar de lavrá-lo,
desobedecendo aos dispositivos deste Código, será aplicada multa no valor correspondente
àquele a que estaria sujeito o infrator, sem prejuízo de outras penalidades.
Art. 212. A pessoa física ou jurídica em débito com a Fazenda Pública Municipal, não poderá
celebrar contrato com o Município de Paraúna, nem obter de qualquer órgão da Prefeitura,
licença, autorização, alvará e outros atos administrativos da mesma natureza.
Art. 213. Na contagem dos prazos processuais, excluir-se-á o dia do começo, incluindo-se o
do vencimento.
Parágrafo único. Os prazos serão contados em dias corridos, prorrogando-se para o primeiro
dia útil os que se vencerem em sábado, domingo ou feriado.
Art. 214. As obrigações estabelecidas neste Código não são exigíveis quando sua satisfação for
obstaculizada por caso fortuito ou de força maior devidamente comprovado.
Art. 215. As feiras livres, os mercados, os cemitérios municipais, a circulação e o
estacionamento de veículos reger-se-ão por regulamentos próprios, aprovados pelo Chefe do
Poder Executivo, aplicando-se lhes, no que couber, os dispositivos deste Código.
69
Art. 218. O Poder Executivo poderá regulamentar este Código para detalhar normas, definir
conceitos, competências e atribuições de cada órgão responsável pela observância das regras de
postura.
Art. 220. A partir da vigência desta Lei fica expressamente revogada a Lei 319, de 11 de
dezembro de 1970 e a Lei 2.217 de 26 de junho de 2018.
PREFEITO MUNICIPAL
Valor da Multa
2. Denominação e emplacamento de
R$ 303,48 R$ 1.213,91 R$ 2.427,82
logradouros
Valor da Multa
Valor da Multa
Valor da Multa
Valor da Multa
73
5. Localização e funcionamento de bancas de
R$ 303,48 R$ 1.213,91 R$ 2.427,82
jornais e revistas, pit-dogs e similares
Prefeito Municipal