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SUMÁRIO

1
TÍTULO I - DA UTILIZAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO ........................................................... 4

CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................. 4

CAPÍTULO II - DAS VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS ..................................................... 5

CAPÍTULO III - DA DENOMINAÇÃO E EMPLACAMENTO DOS LOGRADOUROS PÚBLICOS E


NUMERAÇÃO PREDIAL................................................................................................. 6

CAPÍTULO IV - DA PROPAGANDA E PUBLICIDADE ........................................................... 7

TÍTULO II - DA HIGIENE PÚBLICA ................................................................................10

CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ..................................................................10

CAPÍTULO II - DA HIGIENE DOS LOGRADOUROS PÚBLICOS ............................................11

CAPÍTULO III - DA HIGIENE DOS EDIFÍCIOS, DOS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS,


INDUSTRIAIS E PRESTADORES DE SERVIÇOS ............................................................... 13

CAPÍTULO IV - DA HIGIENE DAS EDIFICAÇÕES LOCALIZADAS NA ZONA RURAL .................14

CAPÍTULO V – DA HIGIENE DOS SANITÁRIOS ............................................................... 15

CAPÍTULO VI - DA HIGIENE DOS POÇOS E FONTES PARA ABASTECIMENTO DE ÁGUA


DOMICILIAR .............................................................................................................15

CAPÍTULO VII - DA INSTALAÇÃO E LIMPEZA DE FOSSAS ................................................16

CAPÍTULO VIII - DO ACONDICIONAMENTO E DA COLETA DE LIXO ...................................16

CAPÍTULO IX - DA LIMPEZA DOS TERRENOS LOCALIZADOS NA ZONA URBANA E DE EXPANSÃO


URBANA DO MUNICÍPIO ............................................................................................. 19

CAPÍTULO X - DA HIGIENE DA ALIMENTAÇÃO ............................................................... 21

CAPÍTULO XI - DA HIGIENE DOS HOSPITAIS, MATERNAIDADES E CASAS DE SAÚDE EM GERAL


22

CAPÍTULO XII - DA HIGIENE DE COCHEIRAS E ESTÁBULOS .............................................23

TÍTULO III - DO BEM-ESTAR PÚBLICO ..........................................................................23

CAPÍTULO I - DISPOSIÇÃO PRELIMINAR .......................................................................24

CAPÍTULO II - DA MORALIDADE E DO SOSSEGO PÚBLICO ..............................................24

CAPÍTULO III - DOS FESTEJOS E DIVERTIMENTOS PÚBLICOS ..........................................28


CAPÍTULO IV - DOS LOCAIS DE CULTO .........................................................................32

CAPÍTULO V - DO TRÂNSITO PÚBLICO .........................................................................32


2
TÍTULO IV - DA POLÍCIA DE COSTUMES, SEGURANÇA E ORDEM PÚBLICA ......................... 33

CAPÍTULO I - DAS MEDIDAS REFERENTES AOS ANIMAIS ................................................34

CAPÍTULO II - DA FABRICAÇÃO, COMÉRCIO, TRANSPORTE, DEPÓSITO E EMPREGO DE


INFLAMÁVEIS, EXPLOSIVOS E BALÕES ........................................................................37

CAPÍTULO III - DA CONSTRUÇÃO DE MUROS E CERCAS .................................................41

CAPÍTULO IV - DA PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE ...................................................41

CAPÍTULO V - DA EXPLORAÇÃO DE PEDREIRAS, CASCALHEIRAS, OLARIAS E DEPÓSITOS DE


AREIA E SAIBRO .......................................................................................................43

CAPÍTULO VI - DA EXPLORAÇÃO DE ÁGUAS MINERAIS ...................................................45

TÍTULO V - DO LICENCIAMENTO PARA O EXERCÍCIO DE ATIVIDADES ECONÔMICAS ...........46

CAPÍTULO I - DO ALVARÁ DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE


ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS, COMERCIAIS E DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.............46

CAPÍTULO II - DO EXERCÍCIO DO COMÉRCIO AMBULANTE ..............................................49

CAPÍTULO III - DO LICENCIAMENTO DE ATIVIDADES DE DIVERSÕES E FESTEJOS PÚBLICOS53

CAPÍTULO IV - DO LICENCIAMENTO DE EQUIPAMENTOS DE USO COMERCIAL OU DE SERVIÇOS


EM LOGRADOUROS PÚBLICOS .................................................................................... 55

CAPÍTULO V - DO LICENCIAMENTO DE INSTALAÇÕES DIVERSAS .....................................57

CAPÍTULO VI DO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO ........................................................... 57

TÍTULO VI - DA FISCALIZAÇÃO, DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES, ..................................61

CAPÍTULO I - DA FISCALIZAÇÃO .................................................................................61

CAPÍTULO II - DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES ............................................................ 62

Seção I - Disposições Gerais .................................................................................... 62

Seção II Das Multas ............................................................................................... 64

Seção III - Da Apreensão ........................................................................................ 65

Seção IV - Do Embargo ........................................................................................... 66

Seção V - Da Cassação ........................................................................................... 67

TÍTULO VII - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS ..............................................67


CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES FINAIS ........................................................................67

CAPÍTULO II - DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS ......................................................... 69


3
ANEXO ÚNICO - PARÂMETROS PARA FIXAÇÃO DA MULTA ...............................................70

TABELA I - Infrações às normas relativas à Utilização dos Espaços Públicos (artigos 5º a 27)70

TABELA II- Infrações às normas relativas à Higiene Pública (artigos 28 a 69) ..................... 70

TABELA III - Infrações às normas relativas ao Bem-Estar Público (artigos 70 a 105) ...........71

TABELA IV - Infrações às normas relativas aos Costumes, Segurança e Ordem Pública (artigos
106 a 152) ...............................................................................................................71

TABELA V - Infrações às normas relativas ao Licenciamento de Atividades Econômicas (artigos


153 a 189) ...............................................................................................................72
LEI COMPLEMENTAR Nº04/2020 DE 29 DE OUTUBRO DE 2020.

4
“Institui o código de posturas do Município de
Paraúna e dá outras providencias.”

A CÂMARA MUNICIPAL DE PARAÚNA, ESTADO DE GOIÁS, APROVA E EU,


PREFEITO MUNICIPAL, SANCIONO A SEGUINTE LEI COMPLEMENTAR:

Art. 1º Este Código dispõe sobre o Poder de Polícia Administrativa a cargo do Município,
instituindo as normas disciplinadoras dos costumes, segurança e ordem pública, em matéria de
utilização do espaço público, higiene e bem-estar públicos, defesa e preservação do meio
ambiente, licenciamento de atividades econômicas, bem como das correspondentes relações
jurídicas entre o Poder Público Municipal e os munícipes.

Art. 2º Todas as pessoas físicas e jurídicas são obrigadas a cumprir as prescrições desta Lei, a
colaborar para o alcance de suas finalidades e a facilitar a fiscalização pertinente dos órgãos
municipais.

TÍTULO I - DA UTILIZAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO

CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 3º As normas disciplinadoras da utilização dos espaços públicos constantes neste Código,
visam:

I - garantir o respeito às relações sociais e culturais, específicas da região;

II - estabelecer padrões relativos à qualidade de vida e de conforto ambiental;

III- promover a segurança e harmonia dentre os munícipes;

IV - assegurar a observância de padrões mínimos de segurança, higiene, salubridade e


conforto dos espaços e edificações neste Município.

Art. 4º São considerados logradouros públicos, para efeitos desta Lei, os bens públicos de uso
comum do povo, pertencentes ao Município de Paraúna, tal como definidos em legislação federal.

§ 1º É livre à população o uso e circulação pelos logradouros públicos, nos termos desta Lei.
§ 2º É livre à população o acesso aos bens públicos de uso especial, tais como, prefeitura
municipal e anexos, fórum, correios, dentre outros, nos horários de expediente ou visitação
pública, nos termos de seus regulamentos próprios.
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CAPÍTULO II - DAS VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS

Art. 5º É proibido embaraçar ou impedir, por qualquer meio, o livre trânsito de pedestres ou
veículos nas ruas, praças, passeios, estradas e caminhos públicos exceto para efeito de obras
públicas ou quando exigências policiais o determinarem.

Art.6º Nos casos de descarga de materiais que não possa ser feita diretamente no interior dos
prédios, será tolerada a descarga e permanência na via pública, com o mínimo prejuízo ao
trânsito em horário estabelecido pela Prefeitura.

Parágrafo único. Nos casos previstos neste artigo, os responsáveis pelos materiais
depositados na via pública deverão advertir os veículos com distância conveniente dos prejuízos
causados ao livre trânsito.

Art.7º É vedado danificar ou retirar sinais de trânsito colocados nas vias, estradas ou caminhos
públicos.

Art. 8º A Prefeitura poderá impedir o trânsito de qualquer veículo ou meio de transporte que
possa ocasionar danos à via pública.

Art. 9º Para a realização de festividades cívicas, religiosas ou de caráter popular, poderão ser
armados palanques provisórios nos logradouros públicos, desde que seja solicitada à Prefeitura a
aprovação de sua localização devendo ser observados os seguintes requisitos:

I - aprovação do requerimento;

II - Não prejudiquem o calçamento nem o escoamento das águas pluviais, correndo por conta
dos responsáveis pelas festividades os estragos porventura verificados;

III - Sejam removidos num prazo de 48 (quarenta e oito) horas a contar do encerramento das
festividades.

Art. 10. Nas obras e demolições não será permitido:

I -tapume além do alinhamento;

II - a ocupação de qualquer parte do passeio com materiais de construção, sendo que o


tapume deve ocupar no máximo 1/2 (metade) da largura do passeio.

Parágrafo único. Os andaimes deverão satisfazer aos seguintes requisitos:

I - apresentarem perfeitas condições de segurança;


II - terem, no máximo 1/2 (metade) da largura do passeio;

III - não causarem dano às árvores, aparelhos de iluminação e redes telefônicas e de


distribuição de energia elétrica; 6

IV - serem retirados, de imediato, ao final da obra ou quando ocorrer paralisação desta por
mais de 7 (sete) dias.

CAPÍTULO III - DA DENOMINAÇÃO E EMPLACAMENTO DOS LOGRADOUROS PÚBLICOS E


NUMERAÇÃO PREDIAL

Art. 11. A denominação dos logradouros públicos do Município de Paraúna será realizada por
meio de lei e sua inscrição far-se-á, obrigatoriamente, por meio de placas afixadas nas paredes
dos prédios, nos muros, nas esquinas ou em outro local conveniente.

Parágrafo único. Quando a lei limitar-se à denominação do logradouro, a sua localização,


com as indicações indispensáveis à sua identificação, será feita por Decreto do Poder Executivo.

Art. 12. Para denominação dos logradouros públicos serão escolhidos, dentre outros, nomes:

I - de pessoas, datas ou fatos históricos que representem, efetivamente, passagens de notória


e indiscutível relevância ou envolvam acontecimentos cívicos, culturais e desportivos;

II - de obras literárias, musicais, pictóricas, esculturais e arquitetônicas consagradas;

III - de personagens do folclore regional;

IV - de acidentes geográficos ou esculturas naturais que destacam a região;

V- relacionados com a flora e a fauna locais.

§ 1º É vedada a denominação de ruas, praças, avenidas, ou jardins públicos com nomes de


pessoas vivas.

§ 2º As propostas de denominação deverão ser sempre acompanhadas de biografia, com


dados completos sobre o homenageado, em se tratando de pessoa e nos demais casos, de texto
explicativo dos motivos da denominação, incluindo fontes de referência.

Art. 13. Nenhum logradouro poderá ser dividido em trechos com denominações diferentes,
quando esses trechos tiverem aproximadamente a mesma direção e largura, ressalvados os
casos já existentes.

Parágrafo único. Quando a tradição local demandar a manutenção de diferentes


nomenclaturas em trechos contínuos, cada trecho deve ter a numeração dos imóveis reiniciada e
específica.
Art. 14. As placas de nomenclatura serão colocadas somente após a oficialização do nome do
logradouro público.

§ 1º No início e no final de uma via, deverá ser colocada uma placa em cada esquina, e, nos 7

cruzamentos, uma placa na esquina da quadra que termina sempre à direita da mão que regula
o trânsito, e outra em posição diagonalmente oposta, na quadra seguinte.

§ 2º Nas edificações novas, nas esquinas onde deverão ser afixadas as placas de denominação,
será exigida pela Prefeitura, por ocasião do "habite-se", a colocação das placas respectivas, às
expensas do proprietário.

Art. 15. A numeração dos imóveis de uma via pública começará no cruzamento do seu eixo
com o eixo da via em que tiver início.

Parágrafo único. Todas as edificações existentes que vierem a ser construídas, reformadas ou
ampliadas no Município deverão ser obrigatoriamente numeradas.

Art. 16. Cabe ao Poder Municipal, a determinação da numeração dos imóveis dentro do
Município, respeitadas as disposições deste Código.

Art. 17. É obrigatória a placa de numeração, com o número oficial definido pelo órgão
competente, em local visível, no muro do alinhamento ou a fachada.

Art. 18. A numeração das novas edificações e das respectivas unidades distintas será
designada por ocasião da emissão do Alvará de Autorização e para a emissão do Certificado de
Conclusão de Obra ("Habite-se") será exigida a fixação.

Parágrafo único. Os parâmetros para a numeração predial serão definidos pelo órgão
Municipal competente, em legislação específica. (inicio na rua mais importante para a menos
importante, medindo em metros a distancia do inicio da rua até o meio da testada do lote, Sendo
o lado direito números pares e lado esquerdo números ímpares.

Art. 19. Serão notificados para regularização os proprietários dos imóveis sem placa de
numeração oficial, com placa em mau estado de conservação ou que contenha numeração em
desacordo com oficialmente definida.

Parágrafo único. Incorrerá em multa aquele que não atender a notificação de que trata o
caput deste artigo, danificar, encobrir ou alterar a placa indicadora dos logradouros públicos ou
de numeração dos prédios, além da obrigação de indenizar o Município do prejuízo causado.

CAPÍTULO IV - DA PROPAGANDA E PUBLICIDADE


Art. 20. A exploração dos meios de propaganda e publicidade, nas vias e logradouros públicos,
bem como nos lugares de acesso comum, depende de licença da Prefeitura, sujeitando o
contribuinte ao pagamento da taxa respectiva.
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§ 1º Incluem-se no conceito de propaganda e publicidade, de que trata o caput deste artigo,


todos os cartazes, letreiros, programas, quadros, painéis, emblemas, placas, avisos, anúncios e
mostruários, luminosos ou não, feitos por qualquer modo, processo ou engenho, suspensos,
distribuídos, afixados ou pintados em paredes, muros, tapumes, veículos ou calçadas, apostos
em terrenos públicos ou de domínio privado, desde que visíveis dos lugares públicos.

§ 2º A propaganda falada em lugares públicos, por meio de ampliadores de voz, alto-falantes e


propagandistas, assim como feitas por meio de cinema ambulante, ainda que mudo, está
igualmente sujeita à prévia licença e ao pagamento da taxa respectiva.

§3º O anúncio no interior do lote para locação e venda do imóvel será permitido independente
de licença específica, desde que não ultrapasse 1m² (um metro quadrado).

Art. 21. As propagandas ou publicidades:

I - não poderão obstruir a circulação destinada aos pedestres, iluminação, ventilação de


compartimentos de edificações vizinhas, ou não, bem como a estética e beleza de obra de arte,
fachada de prédios públicos, escolas, museus, igrejas, teatros ou, de algum modo prejudicar os
aspectos paisagísticos da cidade, seus panoramas e monumentos.

II - o veículo de divulgação deverá ser mantido em perfeito estado de conservação, cabendo


ao responsável sua substituição durante o período concedido para a licença, caso se deteriore ou
estrague, tornando-se fator de poluição visual.

Parágrafo único. Será facultada às casas de diversões, teatros, cinemas e similares, a


colocação de programas e de cartazes artísticos na sua parte externa, desde que colocados em
local próprio e se refiram, exclusivamente, às diversões nelas exploradas.

Art. 22. Os requerimentos de licença para publicidade ou propaganda, deverão mencionar:

I – a indicação dos locais em que serão colocados ou distribuídos os cartazes ou anúncios;

II - a natureza do material de confecção;

III - as dimensões;

IV - as inscrições e o texto;

V - as cores empregadas.

Art. 23. Tratando-se de anúncios luminosos, os pedidos deverão ainda indicar o sistema de
iluminação a ser adotado.
Art. 24. Na expedição de licença de propaganda e publicidade serão observados:

I - em letreiros;
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a) para mais de um estabelecimento no térreo de uma edificação, a área destinada à
publicidade deverá ser subdividida proporcionalmente entre os estabelecimentos;

b) é tolerado o anúncio para o mesmo estabelecimento, desde que não ultrapasse a terça parte
do total estabelecido para o letreiro;

c) para a edificação recuada do alinhamento predial em lote de esquina, o letreiro poderá ser
instalado no recuo, a partir de 2 (dois) metros da confluência dos alinhamentos;

d) os letreiros, quando colocados sobre as marquises não poderão ultrapassar os limites


fixados para as mesmas.

II - anúncios em imóvel não edificado:

a) deverá ser apresentada Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) e laudo técnico anual
quanto às condições de estabilidade e segurança;

b) deverá ser moldurado, contendo em local visível a identificação da empresa de publicidade e


o número da licença;

c) no caso de anúncio luminoso não poderá ter sua luminosidade projetada para o imóvel
vizinho, exceto se for edificação de cunho comercial;

d) sua colocação fica condicionada à limpeza permanente do terreno;

III - anúncios em imóvel edificado:

a) deverão ser atendidas as disposições apresentadas para anúncios em imóveis não


edificados;

b) o afastamento mínimo das edificações será de 1 (um) metro;

c) os anúncios não poderão vedar a fachada principal da edificação.

§1º Cessadas as atividades do anunciante ou a finalidade da propaganda ou publicidade,


estabelecida na licença da Prefeitura, deverá ser retirado pelo anunciante todo e qualquer
material referente à propaganda ou publicidade no prazo de 30 (trinta) dias da data do
encerramento.

§ 2º O não cumprimento das disposições constantes no caput e no § 1º, deste artigo, implicará
na retirada do material por parte da Prefeitura, o qual só será devolvido ao proprietário após o
pagamento das multas devidas e ressarcimento das despesas para a retirada.
Art. 25. Ficam proibidas a propaganda e publicidade, sejam quais forem suas finalidades,
formas ou composições nos, seguintes casos:

I - nas árvores, postes, jardineiras, estátuas, monumentos, caixas de correio, caixas de 10

telefone, coleta de lixo, alarme de incêndio, hidrantes, pontes, canais, túneis, sinais de trânsito,
passarelas e grades de proteção para pedestres;

II - nos muros, andaimes, e tapumes, quando se tratar de cartazes, impressos, pinturas e


letreiros de quaisquer natureza, exceto aqueles afixados em quadros próprios, desde que
atendida às exigências legais;

III - em locais que obstrua portas, janelas ou qualquer abertura destinada à ventilação e
iluminação;

IV - nos meios-fios, passeios e leito das vias;

V - no interior de cemitérios;

VI - quando prejudicarem a iluminação dos logradouros públicos, sinalização de trânsito e a


orientação dos pedestres;

VII - quando possuírem incorreções de linguagem ou façam uso de palavras em língua


estrangeira, salvo aquelas que, por insuficiência do léxico nacional, a ele hajam sido
incorporadas;

VIII - quando, pela sua natureza, provoquem aglomerações prejudiciais ao trânsito e tráfego;

IX - sejam ofensivas à moral, pessoas, crenças e instituições.

Art. 26. A Prefeitura estabelecerá, por ato do Poder Executivo, prazo para a retirada de toda a
propaganda e publicidade que estejam em desacordo com o estabelecido neste Código.

Art. 27. A infração a quaisquer das disposições deste Capítulo sujeita o infrator ao pagamento
de multa no valor de 1/4 (um quarto) a 2 (dois) salários mínimos vigentes, além de apreensão
do material utilizado de forma irregular.

TÍTULO II - DA HIGIENE PÚBLICA

CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 28. Compete ao Poder Público Municipal zelar pela higiene pública, visando a melhoria do
ambiente, da saúde e do bem-estar da população.

Parágrafo único. O serviço de limpeza das ruas, praças e logradouros públicos será executado
diretamente pela Prefeitura ou por terceirização.
Art. 29. Para assegurar as indispensáveis condições de salubridade e saúde dos munícipes, a
vigilância sanitária do Município fiscalizará a higiene:

I - dos logradouros públicos; 11

II - dos edifícios de habitação individual e coletiva;

III - das edificações localizadas na zona rural;

IV - dos sanitários de uso coletivo;

V - dos poços de abastecimento de água domiciliar;

VI - dos estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de serviços;

VII – dos hospitais, maternidades, casas de saúde e outros;

VIII – da alimentação fornecida em estabelecimentos comerciais;

IX – das cocheiras e estábulos.

Parágrafo único. Também serão objeto de fiscalização:

I - a existência e funcionalidade das fossas sanitárias;

II - a existência, manutenção e utilização de recipientes para coleta de lixo;

III - a limpeza dos terrenos localizados nas zonas urbana e de expansão urbana do Município.

Art. 30. Verificando infração a este Código, o funcionário municipal competente adotará as
providências fiscais cabíveis ou apresentará relatório circunstanciado sugerindo as medidas
oficiais comportáveis.

Parágrafo único. Sendo essas providências da atribuição de órgãos de outra esfera do


Governo, o Poder Executivo Municipal encaminhará o relatório referido à autoridade competente.

CAPÍTULO II - DA HIGIENE DOS LOGRADOUROS PÚBLICOS

Art. 31. No interesse da preservação da higiene dos logradouros públicos, é proibido:

I - lançar neles lixo de qualquer origem, entulhos, cadáveres de animais, fragmentos


pontiagudos ou qualquer material que possa causar incômodo à população, prejudicar a estética
da cidade, ou que causem danos ao meio ambiente;

II - arremeter substâncias líquidas ou sólidas, através de janela, portas e aberturas similares,


ou do interior de veículos;

III - utilizar para lavagem de pessoas, animais ou coisas as águas das fontes e tanques neles
situados;
IV - conduzir, sem as precauções devidas, quaisquer materiais que possam comprometer a sua
limpeza e asseio;

V - promover neles a queima de quaisquer materiais; 12

VI - lançar-lhes ou permitir que neles adentrem as águas servidas de residências,


estabelecimentos comerciais, industriais ou prestadores de serviços, inclusive as provenientes da
lavagem de pátios e quintais:

VII - canalizar para as galerias de águas pluviais quaisquer águas servidas.

§ 1º As terras excedentes e os restos de materiais de construção ou de demolição deverão ser


removidos, pelo proprietário, para os locais oficialmente indicados pela Prefeitura.

§ 2º Todas as pessoas que forem flagradas jogando qualquer tipo de lixo nos logradouros
públicos, fora dos receptáculos próprios disponibilizados pela Prefeitura para tal fim, serão
autuadas, na hora, pelo agente fiscalizador que presenciar o fato, aplicando-se ao infrator a
multa prevista nesta Lei para as infrações contra a higiene dos logradouros públicos.

Art. 32. A limpeza e o asseio dos passeios fronteiriços aos imóveis é da responsabilidade de
seus proprietários ou possuidores.

§ 1º Na varredura dos passeios, deverão ser tomadas precauções para impedir o levantamento
de poeira, sendo obrigatória a embalagem, como lixo, dos detritos resultantes, que não podem
ser lançados nas vias de circulação, nem nas bocas de lobo situadas nos logradouros público.

§ 2º É permitida a lavagem desses passeios, desde que não prejudique o trânsito regular dos
pedestres.

Art. 33. Relativamente às edificações, demolições ou reformas, além de outras vedações, é


proibido:

I - utilizar-se dos logradouros públicos para o preparo de concreto, argamassas ou similares,


assim como para a confecção de forma, armação de ferragens e execução de outros serviços;

II - depositar materiais de construção ou entulhos em logradouro público;

III - obstruir as sarjetas e galerias de águas pluviais;

IV - comprometer, por qualquer modo ou sob qualquer pretexto, a higiene dos logradouros
públicos.

Art. 34. É proibido construir rampas nas sarjetas, assim como impedir ou dificultar o livre e
natural escoamento das águas pelos logradouros públicos.

Art. 35. Na carga ou descarga de veículos, será obrigatória a adoção de precauções


necessárias à preservação do asseio dos logradouros públicos.
Parágrafo único. Imediatamente após a operação, o responsável providenciará a limpeza do
trecho afetado.

Art. 36. No transporte de carvão, cal, brita, argila e outros materiais congêneres, é obrigatório 13

acondicioná-los em embalagens adequadas ou revestir a carga em transporte com lona ou outros


envoltórios, de maneira a impedir o comprometimento da higiene dos logradouros públicos e a
propagação de pó na atmosfera.

Parágrafo único. A infração a violação deste artigo implica na apreensão e remoção do


veículo empregado no transporte, sem prejuízo da aplicação de outras penalidades.

CAPÍTULO III - DA HIGIENE DOS EDIFÍCIOS, DOS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS,


INDUSTRIAIS E PRESTADORES DE SERVIÇOS

Art. 37. Os proprietários ou possuidores são obrigados a conservar em perfeito estado de


limpeza e asseio as edificações que ocuparem, inclusive as áreas internas, pátios e quintais.

Parágrafo único. Os estabelecimentos comerciais, os prestadores de serviços e similares e os


industriais que produzem bens de consumo devem ser mantidos em perfeito estado de limpeza e
higiene, no que concerne a todas as suas instalações, no que diz respeito às coisas de uso geral
e nas áreas adjacentes, ainda que descobertas.

Art. 38. Além da obrigação de observar outros procedimentos que resguardem a higiene, é
vedado a qualquer pessoa presente em habitações coletivas ou em estabelecimentos localizados
em edifícios de uso coletivo:

I - introduzir nas canalizações gerais e nos poços de ventilação qualquer objeto ou volume que
possa danificá-los, provocar entupimento ou produzir incêndio;

II - cuspir, lançar lixo, resíduos, detritos, caixas, latas, pontas de cigarro, líquidos, impurezas e
objetos em geral, através de janelas, portas e aberturas, para poços de ventilação e áreas
internas, corredores e demais dependências comuns, bem como em qualquer lugar que não seja
recipiente próprio, obrigatoriamente mantido em boas condições de utilização e higiene;

III - deixar secar, estender, bater ou sacudir tapetes ou quaisquer outras peças que produzam
poeira sobre as janelas, portas externas e sacadas;

IV - lavar janelas e portas externas, lançando água diretamente sobre elas;

V- manter, ainda que temporariamente, nas unidades autônomas ou partes comuns, animais
de qualquer espécie, inclusive aves;

VI - usar fogão a carvão ou lenha;


VII - usar churrasqueiras a carvão ou lenha, exceto as construídas em áreas apropriadas de
edifício, de acordo com as prescrições da Lei de Edificações do Município;

VIII - depositar objetos sobre janelas ou parapeitos dos terraços e sacadas ou em qualquer 14

parte de uso comum.

Parágrafo único. Nas convenções de condomínio das habitações coletivas deverão constar as
prescrições de higiene discriminadas nos itens deste artigo, além do outras considerações
necessárias.

Art. 39. Em todo edifício de utilização coletiva é obrigatória a colocação de receptáculos para
pontas de cigarro nos locais de estar e de espera, bem como nos corredores.

Art. 40. Não é permitido que as canalizações de esgotos sanitários recebam, direta ou
indiretamente, águas pluviais ou as resultantes de drenagens.

§ 1º As águas pluviais ou de drenagem provenientes do interior de imóveis, em geral, deverão


ser canalizadas, através do respectivo imóvel, rumo à galeria pluvial existente no logradouro ou,
no caso de inexistência desta, para as sarjetas.

§ 2º Quando, pela natureza e/ou condições de solo, não for possível a solução indicada no
parágrafo anterior, as referidas águas deverão ser canalizadas através do imóvel vizinho que
oferecer melhores condições, observadas as disposições do Código Civil.

Art. 41. É proibido, nos imóveis localizados em zona urbana ou de expansão urbana, conservar
estagnadas águas pluviais ou servidas em quaisquer atividades.

Art. 42. Os reservatórios de água potável existentes nos edifícios deverão satisfazer às
seguintes exigências:

I - oferecerem absoluta impossibilidade de acesso ao seu interior de elementos que possam


contaminar e/ou poluir a água;

II - serem dotados de tampa removível ou abertura para inspeção e limpeza;

III - contarem com telas ou outros dispositivos que impeçam a entrada de pequenos animais
ou insetos.

Parágrafo único. No caso de reservatório inferior, observar-se-ão também as precauções


necessárias para impedir sua contaminação por instalações de esgoto.

CAPÍTULO IV - DA HIGIENE DAS EDIFICAÇÕES LOCALIZADAS NA ZONA RURAL

Art. 43. Nas edificações situadas na zona rural, além das condições de higiene previstas no
Capítulo anterior, no que for aplicável, observar-se-ão:
I - as fontes e cursos d'água usados para abastecimento domiciliar ou produção de alimentos
devem ser preservados de poluição capaz de comprometer a saúde das pessoas;

II - as águas servidas serão canalizadas para fossas ou para outro local recomendável sob o 15

ponto de vista sanitário;

III - o lixo e outros detritos que, por sua natureza, podem prejudicar a saúde das pessoas, não
poderão ser conservados a uma distância inferior a 6 (seis) metros da edificação.

Art. 44. Os estábulos, estrebarias, pocilgas, galinheiros e currais, bem como as estrumeiras e
os depósitos de lixo, deverão estar localizados a uma distância mínima de 12 (doze) metros das
habitações.

§ 1º As referidas instalações serão construídas de forma a facilitar a sua limpeza e asseio.

§ 2º Nesses locais não será permitido a estagnação de líquidos e o amontoamento de resíduos


e dejetos.

§ 3º As águas residuais serão canalizadas para local recomendável sob o ponto de vista
sanitário.

§ 4º O animal que for constatado doente será imediatamente isolado, até que seja removido
para local apropriado.

CAPÍTULO V – DA HIGIENE DOS SANITÁRIOS

Art. 45. As instalações sanitárias deverão ser projetadas e construídas com observância das
disposições contidas no Código de Obras e Edificações do Município, acerca da matéria.

CAPÍTULO VI - DA HIGIENE DOS POÇOS E FONTES PARA ABASTECIMENTO DE ÁGUA


DOMICILIAR

Art. 46. Quando o sistema de abastecimento público não puder promover o pleno suprimento
de água a qualquer edificação, este poderá ser feito por meio de poços, segundo as condições
hidrológicas do local.

Art. 47. Os poços artesianos e semiartesianos só poderão ser construídos nos casos de grande
demanda e quando o lençol profundo possibilitar o fornecimento de volume suficiente de água
potável.

§ 1º Os estudos e projetos relativos a perfurações de poços artesianos deverão ser aprovados


pelos órgãos federais, estaduais e municipais competentes.
§ 2º A perfuração de poços artesianos e semiartesianos deverá ser executada por firma
especializada, podendo localizar-se em passeio público, vedada em vias públicas, desde que:

a) em caso de necessidade de uso do passeio público pelo órgão público competente, não será 16

devida qualquer indenização aos construtores, proprietários ou possuidores;

b) não haja qualquer saliência ou obstrução no passeio público.

§ 3º Além de serem submetidos aos testes dinâmicos, de vazão e do equipamento de


elevação, quando for o caso, os poços artesianos e semiartesianos deverão ter a necessária
proteção sanitária, por meio de encamisamento e vedação adequados.

CAPÍTULO VII - DA INSTALAÇÃO E LIMPEZA DE FOSSAS

Art. 48. É obrigatória a instalação e uso de fossas sépticas e sumidouros onde não houver rede
de esgoto sanitário, sendo sua construção e manutenção da responsabilidade dos respectivos
proprietários.

§ 1º No planejamento, instalação e manutenção das fossas sépticas, que não podem situar-se
em passeios e vias públicas, observar-se-ão os seguintes critérios:

I - devem ser localizadas em terrenos secos e, se possível, homogêneos, em área não coberta,
de modo a elidir o perigo de contaminação das águas do subsolo, fontes, poços e outras águas
de superfície;

II - não podem situar-se em relevo superior ao dos poços simples nem deles estar com
proximidade menor que 15 m (quinze metros), mesmo que localizados em imóveis distintos;

III - devem ter medidas adequadas, não podem possibilitar a proliferação de insetos e, a
manutenção, ser bem resguardados e periodicamente limpos, de modo a evitar a sua saturação;

IV - os dejetos coletados em fossas deverão ser transportados em veículos adequados e


lançados em locais previamente indicados pelo órgão competente de Prefeitura.

§ 2º Os sumidouros devem ser revestidos de tijolos em crivo ou sistema equivalente, sendo


vedados com tampa de concreto armado, provida de orifício para a saída de gazes, cumprindo ao
responsável providenciar a sua imediata limpeza no caso de início de transbordamento.

CAPÍTULO VIII - DO ACONDICIONAMENTO E DA COLETA DE LIXO

Art. 49. Compete ao órgão responsável pela limpeza urbana estabelecer normas e fiscalizar o
seu cumprimento quanto ao acondicionamento, à coleta, ao transporte e ao destino final do lixo.
§ 1º Cabe, ainda, ao órgão responsável pela limpeza urbana, fixar os dias da semana para a
coleta e remoção dos materiais a seguir especificados:

I - resíduos sólidos de residências, de escritórios e consultórios, comércio em geral, 17

restaurantes, lanchonetes, mercearias, hotéis, supermercados e outros;

II - móveis, colchões, utensílios de mudanças e outros similares;

III - restos de limpeza e podas de jardins;

IV - entulho, terras e sobras de material de construção;

V - materiais contaminados, radioativos ou outros que necessitem de condições especiais na


sua remoção;

VI - material remanescente de obras de construção civil ou serviços em logradouros públicos;

VII – resíduos de serviços de saúde;

VIII - sucatas.

§ 2º A coleta dos resíduos elencados no inciso I do § 1º deste artigo é de caráter permanente


e de responsabilidade do poder público municipal.

§ 3º Serão eventuais os serviços constantes dos incisos II a VIII, do § 1º deste artigo, e sua
execução, pelo Poder Público Municipal, dependerá da solicitação do interessado, mediante
pagamento de preço público a ser fixado em Decreto do Chefe do Poder Executivo Municipal.

§ 4º A coleta, transporte e destinação final de resíduos sólidos produzidos por grandes


geradores, por geradores de resíduos de serviços de saúde e de construção civil será de
responsabilidade dos respectivos geradores, podendo a Administração Pública realizar tais
serviços, mediante pagamento de preço público, a ser fixado em Decreto do Chefe do Poder
Executivo Municipal.

§5º Os proprietários de obras particulares deverão contratar caçambas para coletar entulhos
resultantes da construção civil.

§ 6º Os promotores de eventos culturais, religiosos e esportivos, dentre outros, são


responsáveis pela limpeza dos logradouros que forem atingidos por resíduos gerados em função
da atividade.

§ 7º Os feirantes e vendedores ambulantes deverão realizar a limpeza de sua área de trabalho


e acondicionar os resíduos em sacos plásticos para serem recolhidos pela coleta pública.

§ 8º Os proprietários ou condutores de animais serão responsáveis pela limpeza dos dejetos


dispostos pelos mesmos em qualquer logradouro público.
Art. 50. É obrigatório o acondicionamento do lixo domiciliar em recipientes adequados para a
sua posterior coleta.

§ 1º O lixo acondicionado deverá permanecer no interior do imóvel, em local apropriado, sendo 18

colocado no passeio no horário previsto para sua coleta.

§ 2º Não é permitida a colocação de lixo, acondicionado ou não, nas entre pistas e rótulas.

§ 3º As lixeiras dos edifícios, quando existentes, deverão ser mantidas limpas e asseadas, não
sendo permitido, nesses casos, a manutenção de lixo fora delas.

§ 4º O lixo hospitalar deverá permanecer, acondicionado em recipientes adequados, no


depósito do próprio hospital e daí transportado diretamente para o veículo coletor.

§ 5º Os operários responsáveis pelo serviço de acondicionamento e coleta de lixo hospitalar


deverão, obrigatoriamente, usar equipamentos de proteção individual, tais como uniformes e
luvas especiais, permanentemente limpos e desinfetados.

§ 6º No acondicionamento e coleta de lixo dos laboratórios de análises clínicas e patológicas,


dos hemocentros, das clínicas, dos consultórios dentários e dos necrotérios será observado o
disposto nos parágrafos 4º e 5º deste artigo.

§ 7º O lixo industrial deverá, quando for o caso, receber tratamento adequado, que o torne
inócuo, antes de ser acondicionado para a coleta.

§ 8º Nos estabelecimentos que, por suas características, gerarem grande volume de lixo, este
será armazenado no interior do edifício, até que se realize a sua coleta.

§ 9º A Prefeitura definirá, em ato próprio, o tipo de recipiente adequado para o


acondicionamento do lixo, principalmente o lixo hospitalar.

§ 10 Os containers, caçambas e recipientes equivalentes, de propriedades públicas ou


particulares, destinadas à coleta de lixo ou entulhos, deverão ser sinalizados com faixas
refletivas que permitam sua identificação e localização à distância.

§ 11 O lixo composto de baterias de telefones celulares inutilizadas deverá ser depositado em


postos de recolhimento devidamente autorizados pelo órgão responsável pela limpeza urbana,
devendo ser acondicionado adequadamente para sua posterior coleta.

§ 12 O órgão responsável pela limpeza urbana promoverá a coleta seletiva de todo o lixo
considerado reciclável produzido no Município, visando o seu reaproveitamento, sendo que, para
fins de cumprimento deste dispositivo, poderá firmar convênios com cooperativas, associações
comunitárias e entidades de assistência social.
§ 13 O lixo composto de baterias de telefone celulares inutilizadas, depois de recolhido, será
destinado a depósitos especiais localizados nos aterros, devendo ser observados os critérios de
segurança de acondicionamento do mesmo.
19

§ 14 Os serviços de que tratam os §§ 11 e 12 poderão ser realizados por cooperativas,


associações comunitárias e entidades de assistência social, mediante convênio com a Prefeitura.

§ 15 Os resíduos de fábricas e oficinas, os restos de materiais de construção, os entulhos


provenientes de demolições, os excrementos e restos de forragem de cocheiras e estábulos, as
palhas e outros resíduos das casas comerciais, bem como terra, folhas e galhos dos jardins e
quintais particulares, não serão considerados lixo urbano, para os efeitos desta Lei, e serão
removidos à custa dos respectivos proprietários ou possuidores dos imóveis.

§ 16 O Município fará a coleta e transporte dos resíduos de que trata o § anterior, colocados
nas ruas e demais logradouros públicos, mediante pagamento do preço do serviço público, a ser
fixado pelo Chefe do Poder Executivo Municipal.

Art. 51. Na execução de coleta e transporte de lixo, serão tomadas as precauções necessárias
no sentido de se evitar a queda de resíduos sobre os logradouros públicos, devendo, para tanto,
serem utilizados veículos apropriados para cada tipo de lixo.

§ 1º O destino do lixo de qualquer natureza será sempre o indicado pela Prefeitura, ouvidos os
órgãos técnicos.

§ 2º O lixo hospitalar, depositado em aterro sanitário, deverá ser imediatamente recoberto.

Art. 52. O Poder Público Municipal promoverá campanhas públicas, destinadas a advertir a
população sobre os perigos que o lixo representa para a saúde, orientando a separação do lixo
orgânico do inorgânico e incentivando a manutenção da cidade em condições de higiene
satisfatória.

CAPÍTULO IX - DA LIMPEZA DOS TERRENOS LOCALIZADOS NA ZONA URBANA E DE


EXPANSÃO URBANA DO MUNICÍPIO

Art. 53. Os proprietários ou possuidores dos terrenos não edificados, localizados nas zonas
urbana e de expansão urbana do Município, deverão mantê-los com gramíneas, vegetação
rasteira semelhante, ou cobertos por brita, limpos, drenados e isentos de quaisquer materiais e
substâncias nocivas à saúde da coletividade.

§ 1º Nos terrenos referidos neste artigo não será permitido:

a) conservar fossas e poços abertos, assim como quaisquer buracos que possam oferecer
perigo à integridade física das pessoas;
b) conservar águas estagnadas;

c) depositar lixo ou animais mortos;


20
d) deixar o matagal tomar conta do terreno, exceto os imóveis que servirem de unidade de
conservação ambiental, autorizada pelo Poder Público Municipal e as áreas de preservação
ambiental.

§ 2º Pela observância das disposições deste artigo, será notificado o responsável a cumprir a
exigência no prazo de 7 (sete) dias úteis, sob pena de o serviço ser executado pelo órgão próprio
da Prefeitura após emissão do auto de infração, que exigirá do responsável o pagamento pelos
serviços públicos, calculado conforme os custos destes, além da multa.

§ 3º Compete a Secretaria de Meio Ambiente em sinergia com o departamento de fiscalização


e arrecadação e vigilância sanitária do Município, fiscalizar os imóveis não edificados, devendo
notificar o proprietário, a cumprir no prazo estabelecido no § 2º, deste artigo, contados do
recebimento da notificação direta ou do edital de notificação, a obrigação de fazer.

§ 4º Caso não haja cumprimento da notificação, será lavrado o auto de infração, e expedido o
pedido para o órgão próprio da Prefeitura executar a limpeza do terreno.

§ 5º A Secretaria de Obras, Infraestrutura, Serviços Públicos e Transportes realizará o serviço


especial de limpeza, onde deverá estabelecer, mediante declaração, o tamanho, por unidade de
metros quadrados, do terreno onde será executado o serviço público especial de limpeza, bem
como, informará a quantidade de entulhos ou resíduos removido, em unidade de metros cúbicos,
que serão tomados como base de cálculo para o lançamento e cobrança da taxa de serviço
diversos.

§ 6º O departamento de tributos, notificará o contribuinte do lançamento de cobrança da multa


e taxas de serviços públicos pela limpeza do terreno ou lote, que deverá ser paga no prazo de 30
(trinta) dias, ou se preferir, apresentar defesa no mesmo prazo junto ao departamento
responsável pelo lançamento, contados do recebimento da notificação direta ou do edital.

Art. 54. É proibido depositar, despejar ou descarregar lixo, entulhos ou resíduos de qualquer
natureza, nas vias públicas ou em terrenos localizados nas zonas urbana e de expansão urbana
do Município.

§ 1º A proibição de que trata este artigo é extensiva às margens das rodovias, estradas
vicinais e ferrovias.

§ 2º A violação deste artigo sujeitará o infrator á apreensão do veículo e sua remoção, sem
prejuízo da aplicação de outras penalidades.
Art. 55. Os proprietários dos terrenos pantanosos, alagadiços ou sujeitos a erosão, com o
comprometimento da limpeza ou da segurança das áreas adjacentes, ficam obrigados a realizar
as obras determinadas pelos órgãos competentes da Prefeitura.
21

Art. 56 Quando águas pluviais colhidas em logradouros públicos transitarem ou desaguarem


em terreno particular, com volume que exija sua canalização será buscada solução que dê ao
Município o direito de escoar essas águas através de tubulação subterrânea, como
contraprestação das obras impeditivas da danificação do imóvel.

Art. 57 Os proprietários de terrenos marginais às rodovias, ferrovias e estradas vicinais são


obrigados a permitir o livre fluxo das águas pluviais, sendo proibida a sua obstrução e/ou a
danificação das obras feitas para aquele fim.

CAPÍTULO X - DA HIGIENE DA ALIMENTAÇÃO

Art. 58. A Prefeitura Municipal de Paraúna, em colaboração com as autoridades sanitárias do


Município e do Estado, fará severa fiscalização sobre a produção, o comércio e o consumo de
gêneros alimentícios em geral.

Parágrafo único. Para os efeitos deste Código, consideram-se gêneros alimentícios todas as
substâncias, sólidas ou líquidas, destinadas à ingestão pelo ser humano, excetuados os
medicamentos.

Art.59. Não será permitida a produção, exposição ou venda de gêneros alimentícios


deteriorados, falsificados, adulterados ou nocivos à saúde, os quais serão apreendidos pelo
funcionário encarregado da fiscalização e removidos para local destinado à inutilização dos
mesmos.

§ 1º A inutilização dos gêneros alimentícios deteriorados não eximirá o responsável do


pagamento de multas e demais penalidades cabíveis, em virtude da infração.

§ 2º A reincidência na prática das infrações previstas neste artigo determinará a cassação da


licença para o funcionamento do estabelecimento.

Art.60. Nos supermercados, mercearias e congêneres, além das disposições gerais


concernentes aos estabelecimentos de gêneros alimentícios, deverão ser observadas as
seguintes prescrições:

I - o estabelecimento terá, para depósito de verduras e frutas, recipientes ou dispositivos de


superfície impermeável e a prova de moscas, poeiras e quaisquer contaminações;

II - as frutas expostas à venda serão colocadas sobre mesas ou estantes rigorosamente limpas
e afastadas um metro, no mínimo, das ombreiras das portas externas;
Art. 61. É proibido ter em depósito ou expostas à venda:

I - aves doentes;
22
II - frutas não sazonadas;

III - legumes, hortaliças, frutas ou ovos deteriorados.

Art. 62. Toda a água utilizada na manipulação ou preparo de gêneros alimentícios, deve ser
limpa e tratada.

Parágrafo único. De igual modo, o gelo destinado ao uso alimentar deverá ser fabricado com
água potável, isenta de qualquer contaminação.

Art. 63. As fábricas de doces, massas, refinarias, padarias, confeitarias e os estabelecimentos


congêneres deverão ter:

I – o piso e as paredes das salas de elaboração dos produtos, revestidos até a altura de dois
metros;

II – as salas de preparo dos produtos com as janelas e aberturas teladas e à prova de moscas.

Art.64. As carnes frescas, in natura, oferecidas ao consumo da população, deverão ser


originadas de animais abatidos em estabelecimentos regulares, devidamente certificados pelo
Serviço de Inspeção Federal- SIF, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Art. 65. Os vendedores ambulantes de alimentos preparados não poderão estacionar em locais
em que seja fácil a contaminação dos produtos expostos à venda.

Art.66. Os hotéis, restaurantes, bares, cafés, lanchonetes, botequins e estabelecimentos


similares, além das normas gerais aplicáveis à espécie, também deverão observar o seguinte:

I- a lavagem da louça e talheres deverá fazer-se em água corrente, não sendo permitida sob
qualquer hipótese a lavagem em baldes, tonéis ou vasilhames;

II- a higienização dos gêneros alimentícios deverá ser feita com água potável;

III- os guardanapos e toalhas serão de uso individual;

IV- os açucareiros serão do tipo que permitam a retirada do açúcar sem o levantamento da
tampa;

V - A louça e os talheres deverão ser guardados em armários, com portas e ventilados não
podendo ficar expostos às poeiras e às moscas.

CAPÍTULO XI - DA HIGIENE DOS HOSPITAIS, MATERNIDADES E CASAS DE SAÚDE EM


GERAL
Art.67. Os hospitais, casas de saúde e maternidades, além das disposições gerais deste
Código, que lhes forem aplicáveis, estão obrigados:

I - a manterem lavanderia com instalações completas de desinfecção; 23

II – a terem depósito apropriado para acondicionamento de roupas sujas;

III - a instalarem necrotérios, de acordo com as prescrições desta Lei;

IV - a instalarem cozinha com, no mínimo, três compartimentos, destinados, respectivamente,


ao depósito de gêneros alimentícios, ao preparo e à distribuição de comida, e à lavagem e
esterilização de louças e utensílios, devendo todos os compartimentos ter paredes revestidas até
a altura mínima de 2 (dois) metros.

Art. 68. Os necrotérios e capelas mortuárias serão instalados em prédio isolado, distante no
mínimo 20 (vinte) metros das habitações vizinhas e situadas de maneira que o seu interior não
seja devassado ou descortinado.

CAPÍTULO XII - DA HIGIENE DE COCHEIRAS E ESTÁBULOS

Art.69. As cocheiras e estábulos existentes na cidade, vila ou povoações do Município, além da


observância de outras disposições que lhes forem aplicadas, também deverão:

I - possuir várias divisórias, com 3 m (três metros) de altura no mínimo, separando-as dos
terrenos limítrofes;

II - conservar a distância mínima de 2 m (dois metros) entre a construção e a divisa do lote;

III - possuir sarjetas de revestimentos impermeáveis para águas residuais e sarjetas de


contorno para as águas pluviais;

IV - possuir depósito para estrume, à prova de insetos e com a capacidade para receber a
produção de 24 h (vinte e quatro horas), a qual deverá ser diariamente removida para a zona
rural;

V - possuir depósito para forragens destinadas aos animais, devidamente vedado aos ratos;

VI - manter completa separação entre os possíveis compartimentos para empregados e a parte


destinada aos animais;

VII- obedecer a um recuo de, no mínimo, 20m (vinte metros) do alinhamento do logradouro
público.

TÍTULO III - DO BEM-ESTAR PÚBLICO


CAPÍTULO I - DISPOSIÇÃO PRELIMINAR

Art. 70. Compete ao Poder Executivo Municipal zelar pelo bem-estar público, impedindo o mau
uso da propriedade particular e o abuso no exercício dos direitos individuais que possam afetar a 24

coletividade, nos termos desta Lei.

CAPÍTULO II - DA MORALIDADE E DO SOSSEGO PÚBLICO

Art. 71. É expressamente proibido perturbar o sossego público ou particular com ruídos,
algazarras, barulhos ou sons de qualquer natureza, excessivos e evitáveis, produzidos por
qualquer forma, em especial no período noturno.

§ 1º Entendem-se como ruídos ou sons excessivos, o som puro ou mistura de sons capazes de
prejudicar a saúde, a segurança ou o sossego público.

§ 2º Para os efeitos desta Lei, consideram-se prejudiciais à saúde, à segurança ou ao sossego


públicos, quaisquer ruídos que:

I - atinja no ambiente exterior e no recinto em que têm origem, de acordo com normas
prescritas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT);

II - alcancem, no interior do recinto em que têm origem níveis de sons superiores aos
considerados normais pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

§ 3º A instalação e o funcionamento de qualquer tipo de aparelho sonoro, engenho que


produza ruídos, instrumento de alerta, propaganda para o exterior dos estabelecimentos
comerciais, prestadores de serviços e similares dependem de licença prévia da Prefeitura.

§ 4º A falta de licença a que se refere o § 3º deste artigo, bem como a produção de


intensidade sonora superior à estabelecida nesta Lei, implicará na apreensão dos aparelhos,
ressalvado o instrumento de trabalho do músico, sem prejuízo de outras sanções.

§ 5º A produção de música ao vivo nos bares, choperias, casas noturnas e estabelecimentos


similares será precedida de licença da Prefeitura e atenderá as seguintes exigências:

I - o estabelecimento deverá ter competente adaptação técnica de acústica, de modo a evitar a


propagação de som ao exterior em índices acima dos definidos nesta Lei, bem como a
perturbação do sossego público;

II - o horário de funcionamento do som ao vivo será das 21 (vinte e uma) às 2 (duas) horas,
de acordo com as condições e características do estabelecimento;

III - é vedada a realização de som ao vivo em local totalmente aberto que cause transtorno e
perturbação, ou que não tenha vedação acústica necessária;
IV- o estabelecimento será previamente vistoriado por técnicos da Secretaria Municipal de Meio
Ambiente, que emitirão relatórios de inspeção sobre o mesmo.

V - os estabelecimentos que produzam som por qualquer tipo de aparelho sonoro, orquestra, 25

instrumentos e, em especial, som ao vivo, exceto instituições filantrópicas, assistenciais ou


religiosas, são obrigados a fixar, em locais adequados do ambiente onde o som está sendo
produzido, aviso alertando aos seus frequentadores sobre o tempo máximo de exposição à
pressões sonoras, de conformidade com Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e
Emprego.

Art. 72. Serão tolerados os ruídos provenientes de aparelhos produtores ou amplificadores de


sons por ocasião de festividades públicas ou privadas, desde que licenciadas pela Prefeitura.

Parágrafo único. Os aparelhos produtores ou amplificadores de sons instalados sem a licença


da Prefeitura ou que estejam funcionando em desacordo com esta Lei serão apreendidos ou
interditados.

Art. 73. É vedada, nos estabelecimentos comerciais, industriais, prestadores de serviço de


qualquer natureza e nas casas de diversão, a produção de ruídos que, por sua natureza,
perturbem o sossego público.

Art. 74. Qualquer pessoa que considerar seu sossego perturbado por sons e ruídos não
permitidos poderá solicitar ao órgão competente municipal providências destinadas à sua
supressão.

Art. 75. Excepcionalmente, a Administração Pública poderá autorizar o uso de alto-falantes e


instrumentos musicais para fins de propaganda.

Art. 76. É vedado a qualquer pessoa que habite em edifício de apartamento residencial:

I - usar, alugar ou ceder apartamento ou parte dele para escolas de canto, dança ou música,
bem como para seitas religiosas, jogos e recreios, ou qualquer atividade que determine o afluxo
exagerado de pessoas;

II - usar alto-falantes, pianos, rádio, máquina, instrumento ou aparelho sonoro em altura de


volume que cause incômodo aos demais moradores.

Art. 77. Serão admitidos os ruídos e sons produzidos:

I - por sinos de igrejas, conventos e capelas, desde que sirvam exclusivamente, para indicar
horas ou para anunciar a realização de atos ou cultos religiosos, devendo ser evitados os toques
antes das 6 (seis) horas e depois das 22 (vinte e duas) horas;

II - por bandas de músicas em procissões, cortejos ou desfiles públicos nas datas religiosas e
cívicas, mediante autorização especial do órgão próprio da Prefeitura;
III - por sirenes ou aparelhos de sinalização de ambulâncias ou de carros de bombeiros e da
polícia;

IV - por apitos das rondas e guardas policiais; 26

V - por máquinas ou aparelhos utilizados em construções ou obras em geral, devidamente


licenciados pela Administração, desde que funcionem entre 7 (sete) e 19 (dezenove) horas e não
ultrapassem o nível máximo de 90 dB (noventa decibéis), medidos na curva "C" do aparelho
medidor de intensidade de som à distância de 5,00m (cinco metros) de qualquer ponto da divisa
do imóvel onde aquelas instalações estejam localizadas;

VI - por toques, apitos, buzinas ou outros aparelhos de advertência de veículos em movimento,


desde que seja entre 7 (sete) e 22 (vinte e duas) horas, estejam legalmente regulados na sua
intensidade de som e funcionem com extrema moderação e oportunidade, na medida do
estritamente necessário;

VII - por sirenes ou outros aparelhos sonoros, quando funcionem, exclusivamente, para
assinalar horas, entradas ou saídas de locais de trabalho, desde que os sinais não se prolonguem
por mais de 60 (sessenta) segundos e não se verifiquem, no caso de entrada ou saída de
estabelecimentos, depois das 19 (dezenove) horas;

VIII - por explosivos empregados em pedreiras, rochas ou suas demolições, desde que as
detonações sejam das 7 (sete) às 19 (dezenove) horas e autorizadas previamente pela
Administração Pública;

IX - por manifestações, nos divertimentos públicos, nas reuniões ou prédios desportivos, com
horários previamente licenciados e entre 7 (sete) e 23 (vinte e três) horas.

Parágrafo único. Ficam proibidos ruídos, barulhos e rumores, bem como a produção dos sons
excepcionalmente permitidos no presente artigo, nas proximidades de hospitais, casas de saúde
e sanatórios, escolas, teatros, cinemas e templos religiosos, nas horas de seu funcionamento.

Art. 78. Ficam proibidos, no perímetro urbano, a instalação e o funcionamento de alto-falantes


e de aparelhos ou equipamentos similares, fixos ou móveis, ressalvados os casos previstos na
legislação eleitoral e neste Código.

§ 1º Em oportunidades excepcionais e a critério da autoridade municipal competente, poderá


ser concedida licença especial para o uso de alto-falantes e aparelhos ou equipamentos
similares, em logradouro público compatível, de caráter provisório, em conformidade com as
normas técnicas das Secretarias Municipais pertinentes.

§ 2º Ficam excluídos da proibição estabelecida no caput desde que licenciados, a instalação e o


funcionamento de alto-falantes e aparelhos ou equipamentos similares, observados os limites de
intensidade de som, quando utilizados:
I- no interior dos estádios, centro esportivos, circos, bares, shopping center, supermercados,
mercado aberto, ônibus urbanos, clubes e parques recreativos e educativos, igrejas e templos
religiosos;
27

II - em propaganda em geral, por pessoas portadoras de necessidades especiais e


propagandistas autônomos (carro de som), associação, organizações não governamentais e
entidades da sociedade organizada, mediante autorização especial e temporária, individual e
intransferível.

§ 3º Todos os concessionários/permissionários de alto-falantes ou equipamento similares


disponibilizarão horário gratuito, de 1 (uma) hora, para divulgação de campanhas de vacinação,
educativas, bem como avisos de interesse geral da comunidade e atos dos Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário, distribuídos ao longo de sua programação diária.

§ 4º Os infratores deste artigo terão seus alto-falantes e aparelhos ou equipamentos similares


apreendidos e removidos, sem prejuízo da aplicação de outras penalidades.

Art. 79. Nos veículos de transporte coletivos, não será permitida a instalação de aparelhos que
gerem sons de intensidade superior a 45 db (quarenta e cinco decibéis), medidos na curva "A", a
uma distância de 2,00 m (dois metros) dos alto-falantes.

Art. 80. É proibido:

I - soltar balões impulsionados por material incandescente;

II - fazer fogueiras em áreas públicas e privadas, sem prévia autorização do órgão municipal
competente.

Art. 81. Nas proximidades de estabelecimentos de saúde asilos, escolas e habitações


individuais ou coletivas, é proibido executar, antes das 7:00 (sete) horas e depois das 19:00
(dezenove) horas, qualquer atividade que produza ruído em nível que comprometa o sossego
público.

Art. 82. É proibido fumar em estabelecimentos fechados onde for obrigatório o trânsito ou a
permanência de pessoas, assim considerados, entre outros, os seguintes locais:

I – estabelecimentos públicos;

II – estabelecimentos comerciais;

III - estabelecimentos de ensino públicos e privados, creches, CMEIs e similares;

IV - auditórios, cinemas, teatros e similares;

V-hospitais, maternidades, clínicas médico-odontológicos;

VI- veículos de transporte coletivo ou individual, públicos e privados;


VII- elevadores;

VIII - depósitos de inflamáveis e explosivos;


28
IX - postos de abastecimento de combustíveis.

§ 1º Nos recintos descritos neste artigo deverão ser afixados avisos indicativos da proibição em
locais de ampla visibilidade do público, registrando a norma legal proibitiva.

§ 2º Os responsáveis pelos estabelecimentos e locais onde é proibido fumar deverão advertir


os infratores dessa norma, sob pena de responderem solidariamente pela infração.

§ 3º Os proprietários de bares, restaurantes, churrascarias, lanchonetes e estabelecimentos


afins, com área superior a 100 m² (cem metros quadrados), ficam obrigados a reservar pelo
menos 70% (noventa por cento) de seu espaço, aos não fumantes.

Art. 83. É proibida a ingestão de bebidas alcoólicas, no interior de veículos do transporte


coletivo.

Parágrafo único. Os condutores de veículos deverão advertir o infrator; persistindo a


desobediência o mesmo deverá ser retirado do ônibus.

CAPÍTULO III - DOS FESTEJOS E DIVERTIMENTOS PÚBLICOS

Art. 84. Para a promoção de festejos e divertimentos nos logradouros públicos, ou em recintos
fechados de livre acesso ao público, será obrigatória a licença prévia do órgão competente da
Prefeitura.

§ 1º A exigência do presente artigo é extensivas aos shows artísticos, às competições


esportivas, bailes, espetáculos, circos, festas de caráter público ou divertimentos populares de
qualquer natureza.

§ 2º Excetuam-se das prescrições do presente artigo as reuniões de qualquer natureza sem


convites ou entradas pagas, realizadas por clubes ou entidades profissionais e beneficentes, em
suas sedes, bem como as realizadas por instituições religiosas em suas dependências ou por
particulares em residências.

Art. 85. É obrigatória a instalação de um ambulatório médico móvel em shows e competições


esportivas e outros eventos públicos, cuja presença ultrapasse a 900 (novecentas) pessoas em
ambientes fechados e 1.200 (mil e duzentas) pessoas, em ambientes abertos, ficando a referida
instalação sob a responsabilidade dos promotores dos eventos, e mais:
I - os promotores de tais eventos serão responsáveis pelas despesas decorrentes dos serviços
prestados, bem como dos equipamentos necessários, sendo obrigatória a instalação de uma
linha telefônica convencional ou celular no ambulatório médico móvel;
29

II – deverá ser reservado local adequado e de fácil acesso para estacionamento do


ambulatório médico móvel, com a prévia avaliação do Corpo de Bombeiros Militar, antes do show
ou evento, para o atendimento destinado às pessoas que, eventualmente necessitarem de
assistência médica urgente.

§ 1º Nos eventos em ambientes fechados, cuja presença ultrapasse a 500 (quinhentas)


pessoas, e, em ambientes abertos, ultrapasse a 700 (setecentas) pessoas, deverá
obrigatoriamente ter à disposição do público uma ambulância equipada para o pronto
atendimento dos presentes ao evento.

§ 2º O ambulatório médico móvel e a ambulância deverão ser equipados de acordo com as


exigências da Secretaria de Saúde do Município, devendo, ainda os organizadores de evento, ter
um hospital pré-contactado e reservado, para atender possíveis emergências.

§ 3º A infração às disposições deste artigo ensejará a interdição do estabelecimento e


aplicação de multa prevista nesta Lei.

Art. 86. Não será permitida a interdição e/ou a utilização das vias públicas para a prática de
esportes ou festividades de qualquer natureza.

§ 1º Ressalvam-se as competições esportivas e festividades promovidas ou permitidas pelos


órgãos públicos competentes, em vias secundárias, mediante autorização de órgão próprio da
Prefeitura, após anuência do setor responsável pelo trânsito municipal.

§ 2º Quando tratar-se de eventos dançantes, a potência máxima limita-se em 3.000 w,


medidas em IHF ou RMS na curva de saturação do equipamento.

§ 3º A autorização dar-se-á mediante recolhimento aos cofres públicos de R$280,00 (duzentos


e oitenta reais), exceto nos casos resguardados em lei.

§ 4º Os requerimentos deverão ser apresentados por empresa ou entidade constituída de


personalidade jurídica devidamente registrada nos órgãos competentes.

Art. 87. Nos estádios, ginásios, campos esportivos e quaisquer outros locais onde se realizam
competições esportivas ou espetáculos públicos, é proibido, por ocasião destes, o porte de
garrafas, latas, mastros e quaisquer outros objetos com que se possa causar danos físicos a
terceiros.

Art.88. Todas as casas de diversões públicas instaladas no Município, para serem autorizadas a
funcionar, deverão satisfazer às seguintes condições:
I - tanto as salas de entrada como as salas de espetáculo serão mantidas limpas;

II - as portas e os corredores para o exterior serão amplos e conservar-se-ão sempre livres de


grades, móveis ou quaisquer objetos que possam dificultar a retirada rápida do público em caso 30

de emergência;

III - todas as portas de saída serão identificadas pela inscrição: SAÍDA;

IV - as indicações deverão ser legíveis à distância e luminosas, quando se apagarem as luzes


do ambiente;

V - os aparelhos destinados à renovação do ar deverão ser conservados e mantidos em perfeito


funcionamento;

VI - as instalações sanitárias deverão ser independentes para homens e mulheres;

VII - deverá ter extintores de incêndio instalados em locais visíveis e de fácil acesso;

VIII - deverá ter bebedouros de água filtrada em perfeito estado de funcionamento;

IX - as portas conservar-se-ão abertas durante o espetáculo, sendo vedadas apenas por


cortinas;

X - deverão possuir equipamentos de pulverização de inseticidas;

XI - o mobiliário deverá ser mantido em perfeito estado de conservação.

§ 1º É vedado fumar no local das funções.

§ 2º Não havendo exaustores suficientes no recinto do espetáculo, no caso de ocorrerem


várias sessões consecutivas, deverá decorrer lapso de tempo suficiente para o efeito de
renovação do ar entre as sessões.

§ 3º Em todos os teatros, circos ou casas de espetáculos, deverá haver espaço destinado às


autoridades policiais e municipais, encarregados da fiscalização.

§ 4º Os bilhetes de entrada não poderão ser vendidos por preço superior ao anunciado e em
número excedente da lotação do teatro, cinema, circo ou sala de espetáculo.

§5º As programações deverão ser executadas integralmente, não podendo os espetáculos


iniciar-se em horário diverso do anunciado.

§6º Em caso de alteração do programa ou de horário, o promotor do evento devolverá aos


consumidores o preço integral da entrada, sem prejuízo das penalidades cabíveis.

§7º As disposições deste artigo também se aplicam ás competições esportivas para os quais se
exija o pagamento de entradas.
Art. 89. Para funcionamento de teatros, além das condições estabelecidas no artigo 88,
também deverão ser observadas as seguintes:

I- a parte destinada ao público, será inteiramente separada da parte destinada aos artistas, 31

não havendo entre as duas mais que as indispensáveis comunicações de serviço;

II- a parte destinada aos artistas deverá ter, quando possível, fácil e direta comunicação com
as vias públicas, de maneira que assegure saída e entrada franca, sem dependência da parte
destinada à permanência do público.

Art.90. Para funcionamento de cinemas, além das condições estabelecidas no artigo 88, serão
ainda observadas as seguintes disposições:

I - só poderão funcionar em pavimentos térreos;

II - os aparelhos de projeção ficarão em cabines de fácil saída, construídas de materiais


incombustíveis;

III - no interior das cabines não poderá existir maior número de películas do que as
necessárias para as sessões de cada dia, depositadas em recipiente especial, incombustível,
hermeticamente fechado, que não seja aberto por mais tempo que o indispensável ao serviço.

Art. 91. A armação de circos de pano ou parque de diversões só será permitida em locais
autorizados pela Prefeitura.

§ 1º A autorização de funcionamento dos estabelecimentos de que trata este artigo não poderá
ser por prazo superior a um ano;

§ 2º Ao conceder autorização poderá a Prefeitura estabelecer as restrições que julgar


convenientes, no sentido de assegurar a ordem, moralidade do divertimento e o sossego da
vizinhança.

§3º Os circos e parques de diversões só poderão ser disponibilizados ao público depois de


vistoriadas suas instalações pelas autoridades competentes da Prefeitura.

Art.92. Para autorizar a armação de circos ou barracas em logradouros públicos, poderá a


Prefeitura exigir um depósito prévio de até 3 (três) salários mínimos, como garantia de despesas
com a eventual limpeza e recomposição do logradouro.

Parágrafo único. O depósito será restituído integralmente se não houver necessidade de


limpeza especial ou reparos.

Art. 93. Nas casas de danças ou outras diversões noturnas, deverá ser respeitado o sossego
da população adjacente e a moralidade pública, sob pena de interdição do estabelecimento.
Art. 94. Durante os festejos carnavalescos é vedado apresentar-se com fantasias indecorosas,
atirar água, lança perfume ou outra substância que possa molestar os transeuntes.

Parágrafo único. Fora do período destinado aos festejos carnavalescos, a ninguém é 32

permitido apresentar-se mascarado ou fantasiado em vias públicas, salvo se tiver licença


especial das autoridades.

Art. 95. A infração às disposições deste Capítulo sujeita o infrator à pena de multa no valor de
1 (um) a 3 (três) salários mínimos, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal que no caso
couber.

CAPÍTULO IV - DOS LOCAIS DE CULTO

Art.96. As igrejas, os templos e as casas de culto são locais tidos por sagrados, sendo
proibido pichar suas paredes e muros, pregar cartazes, ou praticar quaisquer outros atos que
importem em desrespeito às instituições religiosas.

Art.97. Nas igrejas, templos ou casas de culto, os locais franqueados ao público serão
mantidos limpos, iluminados, arejados e providos de:

I - assentos para abrigar todos os frequentadores;

II - sanitários, em boas condições higiênicas e em quantidade suficiente para serem utilizados


pelos frequentadores;

III - água potável para saciar a sede dos frequentadores durante a realização dos eventos
religiosos.

IV – isolamento acústico.

Art. 98. A infração às normas deste Capítulo sujeitará o infrator à pena de multa no valor de 1
(um) a 3 (três) salários mínimos.

CAPÍTULO V - DO TRÂNSITO PÚBLICO

Art. 99. O trânsito, de acordo com as leis vigentes, é livre, e sua regulamentação tem por
objetivo manter a ordem, a segurança e o bem estar dos transeuntes e da população em geral.

Art. 100. É proibido embaraçar ou impedir o livre trânsito de pedestres ou veículos nas ruas,
praças, passeios, estradas e caminhos públicos, exceto para efeito de obras públicas ou quando
exigências policiais o determinarem.
§ 1º Constitui embaraço ao livre trânsito de pedestres e veículos o depósito de quaisquer
materiais ou entulhos, inclusive de construção, nas vias públicas em geral.

§ 2º Tratando-se de materiais, cuja descarga não possa ser feita diretamente no interior do 33

prédio, será tolerada a descarga e permanência na via pública, com o mínimo prejuízo ao
trânsito, por tempo não superior a 3 (três) horas.

§ 3º Nos casos previstos no parágrafo 2º, os responsáveis pelos materiais depositados na via
deverão advertir os veículos, á uma distância mínima de 10 (dez metros,) dos prejuízos
causados ao livre trânsito.

§ 4º Sempre que houver necessidade de interromper o trânsito, deverá ser colocada


sinalização vermelha claramente visível de dia e luminosa á noite.

Art. 101. É expressamente proibido conduzir nas ruas da cidade, vilas e povoados:

I-animais ou veículos em disparada;

II- animais bovinos sem a necessária sinalização e precaução;

III -carros de bois sem guias;

Art. 102. É expressamente proibido danificar ou retirar sinais colocados nas vias, estradas ou
caminhos públicos, para advertência de perigo ou impedimento de trânsito.

Art. 103. A Prefeitura poderá impedir o trânsito de qualquer veículo ou meio de transporte que
possa ocasionar danos à via pública.

Art. 104. Para não embaraçar o trânsito ou molestar os pedestres, fica proibido conduzir pelos
passeios públicos:

I- volumes de grande porte;

II - veículos de qualquer espécie;

III- animais equinos de qualquer porte;

Parágrafo único. Excetuam-se do dispostos no inciso II, deste artigo, a condução de carrinhos
de criança ou de paralíticos e, em ruas de pequeno movimento, triciclos e bicicletas de uso
infantil.

Art. 105. A infração às normas deste Capítulo, sujeita o infrator à multa de 1/2 (um meio) a 3
(três) salários mínimos vigentes, sem prejuízo das penalidades previstas no Código Nacional de
Trânsito.

TÍTULO IV - DA POLÍCIA DE COSTUMES, SEGURANÇA E ORDEM PÚBLICA


CAPÍTULO I - DAS MEDIDAS REFERENTES AOS ANIMAIS

Art. 106. O Poder Público e toda a comunidade são responsáveis pelas ações de prevenção e
controle de zoonoses no Município. 34

Parágrafo único. Constituem objetivos básicos das ações de prevenção e controle de


zoonoses:

I - preservar a saúde da população, mediante o emprego dos conhecimentos especializados e


experiências da saúde pública veterinária.

II - prevenir, reduzir e eliminar as causas de sofrimento dos animais;

III - preservar a saúde e o bem estar da população humana, evitando-lhes danos causados
por animais.

Art. 107. Ao munícipe, cabe a adoção de medidas necessárias para manutenção de suas
propriedades limpas e isentas de animais tais como roedores, moscas, mosquitos, pulgas e
outros vetores.

§ 1º É proibido o acúmulo de lixo, materiais inservíveis e outros materiais que propiciem a


instalação de roedores e outros vetores.

§ 2º Os estabelecimentos que comercializem pneumáticos são obrigados a mantê-los


permanentemente isentos de acúmulos de águas originadas ou não pelas chuvas, de forma a
impedir a proliferação de mosquitos.

Art. 108. Todo proprietário de terreno, cultivado ou não, dentro dos limites do Município, é
obrigado a extinguir os formigueiros existentes dentro de sua propriedade, desde que estejam
causando danos a vizinhança.

Art. 109. É proibido criar, no perímetro urbano da cidade de Paraúna, qualquer tipo de animal
que prejudique a vizinhança ou coloque em risco a vida e a saúde das pessoas, tais como,
abelhas, galinhas, pombos, porcos, vacas e outros.

§ 1º De igual modo é proibido:

I- maltratar os animais ou praticar atos de crueldade contra os mesmos;

II-deixar animais soltos em vias e logradouros públicos ou locais de livre acesso ao público.

III- passear com cães nas vias e logradouros públicos, exceto se conduzidos por pessoa com
idade e força suficiente para controlar os movimentos do animal, com o uso adequado de coleira
e guia.

Parágrafo único. Todo cão treinado para ataque ou de raça, considerada de temperamento
violento, somente poderá transitar em vias e logradouros públicos usando focinheira e quando
seu condutor possuir idade e força adequada para contê-lo, desde que o local não seja de grande
concentração de pessoas.

Art. 110. Será apreendido todo e qualquer animal: 35

I - encontrado solto ou abandonado nas vias e logradouros públicos ou de livre acesso à


população;

II - suspeito de raiva ou outra zoonose;

III - submetido a maus tratos por seu proprietário ou preposto;

IV - mantido em condições inadequadas de vida ou alojamento;

V - cuja criação ou uso esteja em desacordo com as medidas impostas por esta Lei;

§ 1º Serão apreendidos os cães mordedores viciosos, condição esta constatada por agente
sanitário, ou comprovada mediante dois ou mais boletins de ocorrência policial.

§ 2º O animal cuja apreensão for impraticável em função de ferimentos ou enfermidades


poderá, a juízo do agente sanitário, ser eutanasiado in loco, afastado da atenção pública e após
terem-se esgotadas todas as tentativas de sua recuperação.

§ 3º O proprietário do animal, quando identificado, deverá ser comunicado da ocorrência.

§ 4º Os animais apreendidos deverão ser retirados dentro do prazo de 3 (três) dias, mediante
pagamento de multa e da taxa de manutenção respectiva.

Art. 111. O Poder Público Municipal não responderá por indenizações nos seguintes casos:

I - dano ou óbito do animal apreendido, caso esteja ferido ou doente;

II - eventuais danos a bens ou a pessoas causados pelo animal no ato da apreensão.

Art. 112. Os animais apreendidos poderão sofrer as seguintes destinações, a critério do órgão
sanitário responsável:

I – resgate;

II - leilão em hasta pública;

III - adoção;

IV - doação;

V - eutanásia.

§ 1º Os animais de grande porte, que não forem resgatados por seus proprietários serão
leiloados ou doados a critério do órgão competente.
§ 2º O leilão em hasta pública ocorrerá mediante divulgação de edital, informando data,
horário e local.

§ 3º Caso não haja comprador os animais de grande porte deverão incorporar-se ao 36

patrimônio municipal, podendo ser abatidos ou doados mediante recibo a entidades filantrópicas,
científicas ou pessoas físicas.

§ 4º A pessoa que receber a doação do animal ficará como fiel depositário, devendo
comprometer-se a cuidar da saúde, dando-lhe alimentação, abrigo e condições adequadas de
sobrevivência, não sendo permitido abandonar, doar a terceiros, vender ou maltratar o animal.

§ 5º A eutanásia só será efetivada em animais portadores de patologias que não possuam cura
clínica, devidamente comprovada por médico veterinário que deverá ser feita por esse
profissional com anestesia geral profunda de maneira que não cause nenhuma angústia ou dor
ao animal, segundo preconização da Organização Mundial da Saúde, sendo permitido o
acompanhamento do procedimento por entidades de defesa animal.

Art. 113. É de responsabilidade:

I - dos proprietários de estabelecimentos comerciais e residências que possuírem cães de


guarda alertar os transeuntes através de placa indicativa, em lugar visível e de fácil leitura.

II - dos proprietários, a manutenção dos animais em perfeitas condições de alojamento,


alimentação, saúde e bem estar, bem como as providências pertinentes à remoção de dejetos
por eles deixados nas vias públicas.

§ 1º Os proprietários de animais serão responsabilizados por desordens ou perturbações do


sossego eventualmente causados pelos mesmos.

§ 2º A manutenção de animais em edifícios condominiais será regulada pelas respectivas


Convenções, desde que não contrarie este Código.

§ 3º - Em caso de morte do animal, o proprietário é responsável pelo destino do cadáver.

§ 4º Havendo suspeita de doença contagiosa, o proprietário deverá procurar orientação técnica


e comunicar o órgão sanitário responsável.

Art. 114. Toda pessoa ou estabelecimento que vender ou negociar animais será licenciado e
fiscalizado por órgão competente.

Parágrafo único. A licença obedecerá a critérios de bem-estar animal.

Art. 115. O registro de cães na Prefeitura será feito anualmente mediante o pagamento da
taxa respectiva.
§ 1º Será fornecida, pela Prefeitura, placa de identificação para ser colocada na coleira do
animal registrado.

§ 2º Para o registro de cães deverá ser apresentado o comprovante de vacinação antirrábica, 37

que poderá ser feita às expensas da Prefeitura.

§ 3º São dispensados do registro os cães pertencentes a boiadeiros, vaqueiros, ambulantes e


visitantes, em trânsito pelo Município, desde que nele não permaneçam por mais de uma
semana.

§ 4º O cão, mesmo registrado, não poderá andar solto na via pública, respondendo seu
proprietário pelas perdas e danos que o animal causar a terceiros.

Art. 116. Não será permitida a passagem ou estacionamento de tropas ou rebanhos na cidade,
exceto em logradouros, para isso designados.

Art. 117. Ficam proibidos os espetáculos de feras e as exibições de cobras e quaisquer animais
perigosos, sem as necessárias precauções para garantir a segurança dos espectadores.

Art. 118. A infração de qualquer disposição deste Capítulo sujeita o infrator à pena de multa
no valor de ½ (um meio) a 3 (três) salários mínimos vigentes.

Parágrafo único. Qualquer do povo poderá autuar os infratores, devendo o auto respectivo
ser assinado por duas testemunhas e enviado à Prefeitura para os fins de direito.

CAPÍTULO II - DA FABRICAÇÃO, COMÉRCIO, TRANSPORTE, DEPÓSITO E EMPREGO DE


INFLAMÁVEIS, EXPLOSIVOS E BALÕES

Art. 119. A Prefeitura Municipal fiscalizará a fabricação, o comércio, o transporte, o depósito e


o emprego de inflamáveis e explosivos.

Art. 120. São considerados inflamáveis, dentre outros:

I - fósforos e materiais fosforosos;

II - gasolina e demais derivados do petróleo;

III - éteres, álcoois, aguardentes e óleos em geral;

IV -carburetos, alcatrão e materiais betuminosos líquidos;

V - toda e qualquer outra substancia cujo ponto de inflamabilidade seja acima de cento e trinta
e cinco graus centígrados (135º C).

Art. 121. Consideram-se explosivos, dentre outros:

I - fogos de artifícios, nitroglicerina, seus compostos e derivados;


II - pólvora, algodão-pólvora, espoletas e estopins;

III – fulminatos, cloratos, formiates e congêneres;


38
IV - cartuchos de guerra, caça e mina.

Art. 122. É absolutamente proibido:

I - fabricar explosivos sem licença especial e em local não autorizado pela Prefeitura;

II - manter depósito de substâncias inflamáveis ou de explosivos sem atender às exigências


legais, quanto à construção e segurança;

III - depositar ou conservar nas vias públicas, embora provisoriamente, inflamáveis ou


explosivos.

§ 1º Aos varejistas é permitido conservar em cômodos apropriados em seus armazéns ou


lojas, a quantidade fixada pela Prefeitura na respectiva licença, de material inflamável ou
explosivo que não ultrapassar a venda provável em 60 (sessenta) dias.

§ 2º Os fogueteiros e exploradores de pedreiras poderão manter depósitos de explosivos para


consumo de 30 (trinta) dias, desde que atendam à regulamentação das Forças Armadas e do
Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás.

Art. 123. Os depósitos de explosivos e inflamáveis serão construídos em locais especialmente


designados e mediante licença especial da Prefeitura.

§ 1º Os depósitos serão dotados de instalação para combate ao fogo e de extintores de


incêndio portáteis, em quantidade e disposição conveniente;

§ 2º Todas as dependências e anexos dos depósitos de explosivos ou inflamáveis serão


construídos de material incombustível, admitindo-se o emprego de outro material apenas nos
caibros, ripas e esquadrias;

Art. 124. O transporte de inflamáveis para os postos de abastecimento será feito em


recipiente apropriado, hermeticamente fechado, devendo a descarga nos depósitos subterrâneos
realizar-se por meio de mangueiras ou tubos adequados, de modo que os inflamáveis passem
diretamente dos recipientes de transporte para o depósito.

§ 1º Não será permitido o transporte de explosivos ou inflamáveis sem as precauções devidas.

§ 2º Não poderão ser transportados simultaneamente, no mesmo veículo, explosivos e


inflamáveis.

§ 3º Os veículos que transportarem explosivos ou inflamáveis não poderão conduzir outras


pessoas além do motorista e dos ajudantes.
§ 4º Não será permitida descarga de explosivos nos passeios e vias públicas.

Art. 125. São vedados, sob pena de multa, além das responsabilidades criminal e civil que
couberem, as seguintes atividades: 39

I - queimar fogos de artifícios, bombas, busca-pés, morteiros e outros fogos perigosos , nos
logradouros públicos em janelas e portas que deitarem para os mesmo logradouros;

II -soltar balões em toda a extensão do Município;

III- fazer fogueiras, nos logradouros públicos, sem prévia autorização da Prefeitura;

IV - disparar armas de fogo dentro do perímetro urbano do Município;

V - fazer fogos ou armadilhas com armas de fogo.

§ 1º A proibição de que tratam os itens I, II e III, poderá ser suspensa mediante licença da
Prefeitura, em dias de regozijo público ou festividades religiosas de caráter tradicional.

§ 2º Os casos previstos no parágrafo 1º serão regulamentados pela Prefeitura, que poderá


inclusive estabelecer, para cada caso, as exigências que julgar necessárias ou interesse da
segurança pública.

Art. 126. Fica sujeita à licença especial da Prefeitura a instalação de postos de abastecimento
de veículos, bombas de gasolina, depósitos de outros inflamáveis, mesmo para uso exclusivo de
seus proprietários.

§ 1º A Prefeitura poderá negar a licença se reconhecer que a instalação de depósito ou da


bomba irá prejudicar, de algum modo, a segurança pública;

§ 2º A Prefeitura poderá estabelecer, para cada caso, as exigências que julgar necessárias ao
interesse da segurança.

§ 3º Os projetos de construção de estabelecimento de comércio varejista de combustível


mineral deverão observar, além das disposições deste Código, os demais dispositivos legais
aplicáveis, bem como as determinações dos órgãos competentes da Prefeitura Municipal de
Paraúna, no tocante ao aspecto paisagístico e arquitetônico.

Art. 127. Os abastecimentos de veículos serão feitos por meio de bombas ou gravidade
devendo o tubo alimentador ser introduzido diretamente no interior do tanque do veículo.

§ 1º É absolutamente proibido o abastecimento de veículos ou quaisquer recipientes nos


postos, por qualquer processo de despejo livre, dos inflamáveis, sem o emprego de mangueiras.

§ 2º Para depósitos de lubrificantes, localizados nos postos de abastecimento, serão utilizados


recipientes fechados, à prova de poeira, e adotados dispositivos que permitam a alimentação dos
tanques dos veículos sem qualquer extravasamento.
§ 3º Nos postos de abastecimento equipados com serviços de limpeza, lavagem e lubrificação
de veículos, estes serão feitos nos recintos dos postos dotados de instalações destinadas a evitar
a acumulação de água e de resíduos de lubrificantes no solo ou seu escoamento para o
40
logradouro público.

§ 4º As disposições do § 3º deste artigo estendem-se às garagens comerciais e demais


estabelecimentos onde se executem tais serviços.

Art. 128. Nos locais de armazenamento e comércio de inflamáveis ou explosivos será


obrigatória a exposição, de forma visível e destacada, de placas com os dizeres "INFLAMÁVEIS"
e/ou "CONSERVE O FOGO À DISTÂNCIA" e "É PROIBIDO FUMAR".

Parágrafo único. É proibido comercializar fogos de artifício, bombas, morteiros e girândolas


com cidadãos menores de 18 (dezoito) anos de idade.

Art. 129. Em todo depósito, posto de abastecimento de veículos, armazenamento e comércio de


inflamáveis ou explosivos, será obrigatória a instalação de dispositivos de combate a incêndios,
mantidos em perfeito estado de conservação e funcionamento, na forma estabelecida pela
legislação própria.

§ 1º Em todos os depósitos, postos ou locais de revenda e nos caminhões de venda e/ou


entrega é obrigatório o uso de balanças que se destinam a pesar, na presença do consumidor, os
botijões vazios e cheios que acondicionam gás liquefeito de petróleo.

§ 2º Constatada, no botijão vazio, a existência de resíduos de gás liquefeito de petróleo,


alterando o peso original do recipiente e/ou verificada diferença a menor no peso final do botijão
cheio, o preço final do produto será reduzido na exata proporção da respectiva diferença
apurada.

Art. 130. Os postos de serviços automobilísticos e de abastecimento de combustíveis deverão


manter, obrigatoriamente:

I - partes externa e interna, inclusive pintura, em condições satisfatórias de limpeza;

II - instalações de abastecimento, encanamentos de água, de esgotos e as instalações elétricas


em perfeito estado de funcionamento;

III - calçadas e pátios de manobras revestidos com pistas impermeáveis, mantidos em


perfeitas condições de limpeza e conservação, inteiramente livres de detritos, tambores, veículos
em condições de funcionamento e quaisquer objetos estranhos ao respectivo ramo de atividade;

IV - pessoal de serviço adequadamente uniformizado;

V - equipamento e instalação para inflar e calibrar pneus em perfeito estado de conservação e


funcionamento e de fácil acesso aos usuários.
Art. 131. Nos postos de serviços, dentre os quais se incluem os lava jatos e de abastecimento
de combustíveis, os serviços de lavagem e lubrificação de veículos só poderão ser realizados em
recintos apropriados, devendo ser obrigatoriamente dotados de instalações destinadas a impedir
41
a acumulação de água, resíduos e detritos no solo, bem como o seu escoamento para logradouro
público ou para a rede de drenagem das águas pluviais.

Parágrafo único. Os serviços de lavagem e pulverização de veículos deverão ser efetuados


em compartimentos apropriados, de maneira e evitar a dispersão de substâncias químicas para a
vizinhança e outras seções do estabelecimento, assim como a sua propagação na atmosfera.

Art. 132. A infração de quaisquer disposições deste Capítulo sujeita o infrator à aplicação da
pena de multa no valor de 1/4 (um quarto) a 2 (dois) salários mínimos, sem prejuízo da
responsabilidade civil ou criminal, se for o caso.

CAPÍTULO III - DA CONSTRUÇÃO DE MUROS E CERCAS

Art. 133. Os proprietários de terrenos são obrigados a murá-los ou cercá-los nos prazos
fixados pela Prefeitura.

Art. 134. Serão comuns os muros e cercas divisórias entre propriedades urbanas e rurais,
devendo os proprietários dos imóveis confinantes concorrerem, em partes iguais, para as
despesas de sua construção e conservação, na forma do artigo 1.297 da Lei 10.406/2002
(Código Civil).

Parágrafo único. A construção de tapumes especiais para impedir a passagem de animais de


pequeno porte, ou para outro fim, pode ser exigida de quem provocou a necessidade deles, pelo
proprietário, que não está obrigado a concorrer para as despesas.

Art. 135. Será aplicada multa de 1 (um) a 2 (dois) salários mínimos, sem prejuízo da
responsabilidade civil ou criminal que no caso couber, a todo aquele que:

I - deixar de fazer cercas ou muros em sua propriedades, conforme normas fixadas neste
Capítulo;

II - danificar, por qualquer meio, cercas e muros existentes.

CAPÍTULO IV - DA PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

Art. 136. No interesse do controle da poluição do ar, do solo e da água, bem como da
proteção do meio ambiente, a Prefeitura exigirá parecer técnico do órgão municipal ou estadual
competente, sempre que lhe for solicitada licença de funcionamento para estabelecimentos
industriais ou quaisquer outros que se afigurem em eventuais poluidores do meio ambiente.

Art. 137. A Prefeitura poderá instituir cota de retribuição socioambiental como forma de 42

colaboração por parte das instituições e empresas, com a preservação de florestas, bosques e
áreas verdes, compensando o impacto ambiental e o uso de recursos naturais em suas
atividades produtivas.

Parágrafo único. A comprovação do cumprimento da cota referida no caput se dará por meio
de processos de certificação, reconhecidos pelo órgão ambiental do Município, devendo ser feita
após a mensuração do impacto causado por suas operações e atividades produtivas, aplicando-
se padrões e índices de medição e avaliação amplamente reconhecidos.

Art. 138. É proibido:

I - comprometer, por qualquer forma, a qualidade e pureza das águas destinadas ao consumo
público ou particular.

II - podar, cortar, danificar, derrubar, remover ou sacrificar árvores da urbanização pública,


sendo estes serviços de atribuição exclusiva da Prefeitura, obedecidas as disposições do Código
Florestal Brasileiro e da Legislação Estadual específica;

III -formar pastagens na zona urbana do Município.

§ 1º A árvore que, pelo seu estado de conservação ou pela sua pequena estabilidade, oferecer
perigo aos imóveis vizinhos ou a integridade física das pessoas, deverá ser derrubada pelo
responsável dentro do prazo estabelecido pelo órgão ambiental da Prefeitura.

§ 2º O não cumprimento da determinação contida no § 1º deste artigo implicará na derrubada


da árvore pela Prefeitura, ficando o proprietário responsável pelo pagamento das despesas
consequentes, sem prejuízo da aplicação das penalidades cabíveis.

§ 3º Quando se tornar absolutamente imprescindível, poderá ser solicitado pelo interessado a


remoção ou o sacrifício de árvores, mediante o pagamento das despesas relativas ao corte e ao
replantio.

§ 4º A solicitação a que se refere o parágrafo terceiro deverá ser acompanhada de justificativa,


que será criteriosamente analisada e, se cabível, aprovada formalmente pelo órgão ambiental da
Prefeitura.

Art. 139. Compete à Prefeitura, em colaboração com seus munícipes, a execução e


conservação da arborização e ajardinamento dos logradouros públicos.

Parágrafo único. Os passeios das vias, em zonas residenciais, mediante licença da Prefeitura,
poderão ser arborizados pelos proprietários das edificações fronteiriças, às suas expensas,
obedecidas às exigências legais e as especificações técnicas determinadas pelo órgão
competente da Prefeitura.

Art.140. A ninguém é permitido atear fogo em capoeiras, roçados, lavouras, palhadas, matas 43

ou campos que se limitem com terras de outrem, sem tomar as seguintes precauções:

I - preparar aceiros de, no mínimo 7,00m (sete metros) de largura;

II - mandar aviso aos confinantes, com antecedência mínima de 12 (doze) horas, marcando
dia, hora e local para lançamento do fogo.

Parágrafo único. Para evitar a propagação de incêndios, observar-se-ão, nas queimadas, as


medidas preventivas necessárias, determinadas na legislação ambiental do Município, da União
Federal e do Estado de Goiás.

Art. 141. A derrubada das matas dependerá de licença dos órgãos do meio ambiente e da
Prefeitura, observadas as restrições contidas em legislação específica.

§ 1º A Prefeitura só concederá licença quando o terreno se destinar à construção ou ao plantio


pelo proprietário.

§ 2º A licença será negada se a mata for considera de utilidade pública.

§ 3º Caberá à Prefeitura, por seus órgãos próprios, fiscalizar as atividades constantes no caput
deste artigo.

Art. 142. A infração de qualquer disposição deste Capítulo sujeita o infrator à multa no valor
de ¼ (um quarto) a 2 (dois) salários mínimos, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal
que no caso couber.

CAPÍTULO V - DA EXPLORAÇÃO DE PEDREIRAS, CASCALHEIRAS, OLARIAS E


DEPÓSITOS DE AREIA E SAIBRO

Art. 143. A exploração de pedreiras, cascalheiras, olarias e depósitos de areias e de saibros


depende de licença da Prefeitura, que a concederá, observados os preceitos deste Código, após
manifestação dos órgãos públicos estaduais e federais competentes.

Art. 144. A licença será processada mediante apresentação do requerimento assinado pelo
proprietário do solo ou pelo explorador e instruído de acordo com este artigo.

§ 1º Do requerimento deverão constar as seguintes informações;

I - nome e residência do proprietário do terreno;

II- nome e residência do explorador, se este não for o proprietário;


III-localização precisa da entrada do terreno;

IV - declaração do processo de exploração e da qualidade do explosivo a ser empregado, se for


o caso. 44

§ 2º O requerimento de licença deverá ser instruído com os seguintes documentos:

I - prova de propriedade do terreno;

II - autorização para a exploração, lavrada em cartório e assinada pelo proprietário do terreno,


no caso de não ser ele o explorador;

III - planta da situação, com indicação do relevo do solo por meio de curvas de nível, contendo
a delimitação exata da área a ser explorada com a localização das respectivas instalações e
indicando as construções, logradouros, os mananciais e curvas d’água situadas em toda a faixa
de largura de 100 metros em torno da área a ser explorada;

IV - perfis do terreno em três vias.

§ 3º Tratando-se de exploração de pequeno porte, poderão ser dispensados, a critério da


Prefeitura, os documentos indicados nos incisos III e IV do parágrafo 4º.

Art. 145. As licenças para exploração serão sempre por prazo fixo.

§ 1º Será interditada a pedreira ou parte da pedreira, embora licenciada e explorada de acordo


com este Código, desde que, posteriormente, se verifique que a sua exploração acarreta perigo
ou dano à vida ou à propriedade.

§ 2º Os pedidos de prorrogação de licença para a continuação da exploração serão feitos por


meio de requerimentos e instruídos com o documento de licença anteriormente concedido.

Art. 146. O desmonte das pedreiras pode ser feito a frio ou a fogo.

Parágrafo único. A exploração de pedreiras a fogo fica sujeita às seguintes condições:

I - declaração expressa da qualidade do explosivo a empregar;

II - intervalo mínimo de 30 (trinta) minutos entre cada série de explosões;

III – hasteamento de uma bandeira à altura conveniente para ser vista à distância, antes da
explosão;

IV-toque por três vezes, com intervalos de 2 (dois) minutos, de sineta e o aviso em brado
prolongado, dando sinal de fogo.

V- colocação de sinais nas proximidades das minas que possam ser percebidos distintamente
pelos transeuntes, pelo menos a 100,00m (cem) metros de distância.
Art. 147. A instalação de olarias nas zonas urbana e de expansão urbana do Município deve
obedecer às seguintes prescrições:

I - as chaminés serão construídas de modo e não incomodar os moradores vizinhos pela 45

fumaça ou emanações nocivas;

II- quando as escavações facilitarem a formação de depósitos de águas, o explorador deverá


fazer o escoamento ou o aterramento das cavidades, à medida que for retirando o barro, de
modo a manter drenado o local.

Art. 148. Não serão concedidas autorizações para exploração de pedreiras ou extração de
areias em locais próximos de edificações ou de passagens de veículos ou pedestres, de modo a
preservar a segurança e a estabilidade dos imóveis e a integridade física das pessoas.

Parágrafo único. Também não será concedida autorização para extração de areias, quando:

I- situadas a menos de 200,00 m (duzentos metros) a montante e a menos de 100,00 m (cem


metros) a jusante de pontes;

II- houver comprometimento do leito ou das margens dos cursos d'água;

III- possibilitar a formação de lodaçais ou causar a estagnação das águas;

IV- oferecer perigo à estabilidade de pontes, pontilhões, muradas ou de qualquer obra


construída sobre o leito ou às margens dos cursos d'água;

V- o curso d'água for poluído em grau que possa comprometer a saúde das pessoas.

Art.149. A Prefeitura poderá, a qualquer tempo, determinar a execução de obras ou serviços


no local da exploração de pedreiras ou cascalheiras, necessárias à melhoria das condições de
segurança de pessoas e coisas, bem como para proteger propriedades particulares ou públicas
ou evitar a obstrução das galerias de águas.

Art. 150. É condição indispensável para se obter autorização de funcionamento que o


interessado se comprometa a evitar, no transporte dos materiais, o derrame de parte deles nas
vias públicas, assim como a remover os detritos quando, eventualmente, não funcionarem as
medidas de prevenção adotadas.

Art. 151. A infração de quaisquer disposições deste Capítulo sujeitará o infrator à multa no
valor de ¼ (um quarto) a 2 (dois) salários mínimos, sem prejuízo da responsabilidade civil ou
criminal que no caso couber.

CAPÍTULO VI - DA EXPLORAÇÃO DE ÁGUAS MINERAIS


Art. 152. Estarão sujeitas a regime especifico, segundo o código de mineração, devendo a sua
descoberta ser comunicada a Prefeitura e ao órgão federal competente (DNPM), com o intuito de
evitar a exploração predatória dos aquíferos, assim como evitar sua poluição.
46

Parágrafo único. A exploração de água mineral será feita mediante parecer técnico
especializado, quanto à sua localização, levando em conta as particularidades geológicas do
Município.

TÍTULO V - DO LICENCIAMENTO PARA O EXERCÍCIO DE ATIVIDADES ECONÔMICAS

CAPÍTULO I - DO ALVARÁ DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE


ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS, COMERCIAIS E DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

Art. 153. Todos os estabelecimentos comerciais, industriais, prestadores de serviços ou


comunitários, situados em áreas particulares ou públicas do Município, somente poderão
funcionar após a obtenção do respectivo Alvará de Licença para Localização e Funcionamento
emitido pela Administração Pública Municipal, mediante requerimento dos interessados e
pagamento dos tributos devidos, observadas as disposições contidas nesta Lei e nas demais
normas pertinentes.

§ 1º O requerimento deverá especificar com clareza:

I - o ramo do comércio ou da indústria, ou a tipologia do serviço a ser prestado;

II - o montante do capital investido;

III - o endereço em que o requerente pretende exercer sua atividade.

§ 2º A Municipalidade se pronunciará sobre o requerimento de Alvará de Licença para


Localização e Funcionamento, no prazo máximo de 20 (vinte) dias, exceto nos casos previstos no
parágrafo 4º deste artigo.

§ 3º A expedição do Alvará de Licença para Localização e Funcionamento para atividades


consideradas de risco ambiental, além do procedimento usual, dependerá de prévio
licenciamento pelo órgão ambiental competente.

§ 4º A expedição de Alvará de Localização e Funcionamento para atividades consideradas de


risco à saúde pública, além do procedimento usual, dependerá de prévio parecer técnico
sanitário expedido pela autoridade sanitária municipal.

§ 5º Para as ME (Microempresas) e para as EPP (Empresas de Pequeno Porte) com atividades


de grau de risco baixo, o Alvará de Licença para Localização e Funcionamento poderá, conforme
definido por ato do Chefe do Poder Executivo, ser obtido por meio da Internet, sem a
necessidade de comparecimento presencial, mediante simples fornecimento de dados e a
substituição da comprovação prévia do cumprimento de exigências por declarações do titular ou
responsável.
47

§ 6º Somente será concedida a licença quando o interessado comprovar o pagamento da taxa


de fiscalização de estabelecimentos, devida nos termos da legislação tributária.

Art. 154. Para ser concedido o Alvará de Licença para Localização e Funcionamento pela
Prefeitura Municipal de Paraúna, as instalações dos estabelecimentos comerciais, industriais ou
prestadores de serviços, qualquer que seja o ramo de atividades a que se destinam, deverão ser
previamente vistoriados pelo órgão competente, no que diz respeito às seguintes condições:

I - compatibilidade da atividade com a Lei de Uso e Ocupação do Solo;

II - adequação do prédio e das instalações às atividades que serão exercidas, conforme as


exigências do Código de Obras e Edificações do Município;

III - compatibilidade das soluções de segurança, prevenção de incêndio, moral e sossego


público, previstas neste Código e na legislação estadual e federal pertinente;

IV - compatibilidade dos requisitos de higiene pública e proteção ambiental, de acordo com as


normas específicas.

§ 1º Para as ME (Microempresas) e para as EPP (Empresas de Pequeno Porte) com atividades


de grau de risco baixo, o Alvará de Licença para Localização e Funcionamento deverá ser
expedida no momento da solicitação, desde que apresentados os documentos exigidos em
regulamento, aprovado pelo Chefe do Poder Executivo Municipal.

§ 2º O Alvará de Licença para Localização e Funcionamento de quaisquer estabelecimentos,


independente da atividade exercida, somente será concedido e renovado quando estiverem
adaptados às regras previstas nas leis municipais concernentes à acessibilidade e uso adequado
por portadores de deficiências.

§ 3º O Alvará de Licença para Localização e Funcionamento deverá ser mantido em bom


estado de conservação e afixado em local visível, devendo ser exibido à autoridade fiscalizadora,
sempre que está o exigir.

Art. 155. O Alvará de Licença para Localização e Funcionamento deverá ser renovado
anualmente.

Parágrafo único. À critério do órgão competente poderá ser expedido o Alvará de Licença
para Localização e Funcionamento temporário, de estabelecimento, pelo prazo máximo de 120
(cento e vinte) dias.
Art. 156. O estabelecimento ou atividades estão obrigados a novo licenciamento, mediante
Alvará de Licença para Localização e Funcionamento, quando ocorrer às seguintes situações:

I - mudança de localização; 48

II - quando as atividades ou o uso forem modificados em quaisquer dos seus elementos;

III - quando forem alteradas as condições da edificação, da atividade ou do uso após a


emissão do Alvará de Localização e Funcionamento;

IV - quando a atividade ou uso se mostrarem incompatíveis com as novas técnicas e normas


originadas do desenvolvimento tecnológico, com o objetivo de proteger o interesse coletivo.

Parágrafo único. A modificação do Alvará de Licença para Localização e Funcionamento em


decorrência das situações enumeradas nos incisos I a IV do caput deste artigo deverá ser
requerida no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data em que se verifique a alteração.

Art. 157. O Alvará de Licença para Localização e Funcionamento deverá constar os seguintes
elementos:

I - nome do interessado;

II - natureza da atividade e restrições ao seu exercício;

III - local do exercício da atividade e identificação do imóvel com o respectivo número de


inscrição no Cadastro Imobiliário, quando se tratar de estabelecimento fixo;

IV - número de inscrição do interessado no Cadastro Fiscal do Município;

V - horário do funcionamento, quando houver.

Art. 158. O Alvará de Licença para Localização e Funcionamento poderá ser cassado, nos
seguintes casos:

I - quando se tratar de negócio diferente do requerido;

II - como medida preventiva, a bem da higiene, da moral ou do sossego e segurança públicos;

III- se o licenciado se negar a exibir o alvará de localização à autoridade competente, quando


solicitado;

IV - por solicitação de autoridade competente, provados os motivos que fundamentaram a


solicitação.

§ 1º Cassada a licença, o estabelecimento será imediatamente fechado.

§ 2º Poderá ser igualmente fechado o estabelecimento que exercer qualquer atividade


econômica sem o necessário Alvará de Licença para Localização e Funcionamento, expedida em
conformidade com o que preceitua este Capítulo.
CAPÍTULO II - DO EXERCÍCIO DO COMÉRCIO AMBULANTE
49
Art. 159. Considera-se comércio ambulante a atividade temporária de venda, a varejo, de
mercadorias, realizada em logradouros públicos, em locais e horários previamente determinados
pela Prefeitura, por pessoa física, pessoa jurídica ou entidade.

Parágrafo único. Para os efeitos desta Lei, não se considera comércio ambulante a venda de
alimentos prontos para o consumo e de refrigerantes, quando realizada em quiosques, vagões,
vagonetes, trailers e quando montados em veículos automotores ou por estes tracionados.

Art. 160. Enquadram-se nesta categoria as feiras livres, de arte e de artesanato.

§ 1º As feiras livres terão caráter transitório e destinar-se-ão ao abastecimento supletivo de


gêneros alimentícios e artigos de primeira necessidade.

§ 2º Para o exercício da atividade em feira livre, o feirante deverá:

I - ser previamente cadastrado nó órgão próprio da Prefeitura;

II - obter alvará de licença para funcionamento;

III - ser portador da Carteira de Saúde devidamente atualizada.

Art. 161. As feiras eventuais que visem a amostragem e/ou comercialização de produtos e
serviços ficarão condicionadas ao atendimento dos requisitos da presente Lei, bem como ao
parecer das Secretarias do Município da Indústria e Comércio, da Agricultura e de Turismo, e a
aprovação do Prefeito Municipal.

§ 1º As exigências deste artigo não se aplicam às feiras permanentes, tais como feiras livres e
exposição agropecuária, bem como aquelas que forem promovidas pelo Município.

§ 2º A concessão de alvará de licença para a realização das feiras eventuais será de


competência do Poder Executivo Municipal.

§ 3º O promotor do evento deverá fazer solicitação escrita mediante requerimento dirigido ao


Prefeito Municipal no prazo mínimo de 30 (trinta) dias antes do início da realização do evento.

§ 4º As instalações para a realização do evento deverão estar concluídas pelo menos 24 (vinte
e quatro) horas antes do seu início, para que possam ser vistoriadas pelos órgãos técnicos e
fiscais do Município.

§ 5º O local de realização das feiras eventuais deverá estar rigorosamente em dia com os
tributos Municipais.
§ 6º As edificações nas quais serão realizadas as feiras eventuais deverão atender às normas
desta Lei e do Código de obras do Município.

§ 7º Ficam asseguradas às empresas estabelecidas no Município de Paraúna-GO, no mínimo 50

50% (cinquenta por cento) dos espaços colocados à disposição da indústria, comércio e serviços
afins e 10% (dez por cento) será oferecido a entidades filantrópicas e serviços sociais do
município.

§ 8º O promotor da feira eventual deverá ainda comprovar que ofertou perante a CDL -
Câmara de Dirigentes Lojistas, com um prazo de antecedência de 60 (sessenta) dias o espaço de
50% (cinquenta por cento) e 10%(dez por cento) de que trata este artigo.

§ 9º O promotor da feira destinará o mínimo de 10% (dez por cento) dos stands para
entidades ligadas às artes, artistas isolados, artesãos e afins.

§ 10º As vendas das mercadorias comercializadas em feiras eventuais serão feitas através da
expedição da respectiva nota fiscal.

§ 11º Para ter a concessão de licença para realização das feiras eventuais, a empresa
interessada deverá juntar ao requerimento os seguintes documentos:

I - comprovante de cadastramento da empresa junto à Receita Federal (CNPJ);

II - comprovante de cadastro junto ao Fisco Estadual (tratando-se de empresa comercial);

III - comprovante de cadastro junto ao Cadastro de Contribuintes do Município de Paraúna-


GO;

IV - certidão de regularidade para com a Fazenda Federal, Estadual, Municipal, Seguridade


Social (INSS) e Caixa Económica Federal (FGTS);

V - certidão negativa de violação dos direitos do consumidor (PROCOM);

VI - cópia do CNPJ-MF das pessoas jurídicas participantes, ou do CPF-MF no caso de pessoas


físicas participantes;

VII - contrato de locação ou de autorização de uso do local de realização da feira eventual;

VIII - comprovante de entrega do convite a CDL - Câmara de Dirigentes Lojistas;

IX - relação das pessoas jurídicas e físicas que participarão da feira eventual como
comerciantes, anexando certidão de regularidade fiscal quanto aos tributos municipais das
cidades de origem;

X - Laudo de liberação da Secretaria de Saúde;

XI - Comprovante de inscrição junto a CDL - Câmara de Dirigentes Lojistas de Paraúna-GO.


§ 12º A administração deverá aprovar ou negar o pedido para a realização de feiras eventuais,
justificando a decisão até 15 (quinze) dias antes da realização do evento pretendido.

§ 13º As feiras com práticas comerciais de produtos agrícolas ficarão integralmente 51

submetidas às disposições desta Lei pertinente a regulamentação do horário do comércio do


Município de Paraúna.

§ 14° Para o efetivo funcionamento das feiras eventuais deverão os feirantes recolher as taxas
exigidas pela legislação tributária municipal.

§ 15° As feiras eventuais não poderão ultrapassar o período de 07 (sete) dias ininterruptos.

§ 16° Os postos de trabalho nas feiras ou mostras serão reservados para, no mínimo, 70%
(setenta por cento) de pessoas residentes no Município de Paraúna-GO.

§ 17° Quando da realização da feira eventual não poderá haver no mesmo espaço mistura de
atividades, sendo que os produtos devem ser compatíveis, como, por exemplo, roupa/roupa,
flor/flor, doce/doce, não podendo ser intercalados os stands roupa/doce, sorvete/flor, flor/roupa.

§ 18° Nos estandes não será permitida a venda de bebidas alcoólicas.

§ 19° Caso não sejam cumpridas as exigências da presente Lei, o pedido de licença será
indeferido pelo Poder Executivo Municipal, bem como será cassada a licença a qualquer tempo,
em caso de descumprimento de quaisquer das normas constantes desta Lei ou da legislação
vigente.

§ 20° O não cumprimento do presente artigo e §§ implica na interdição imediata do evento.

Art. 162. A colocação das bancas, que deverão ser padronizadas e devidamente numeradas,
obedecerá ao critério de prioridade, realizando-se o agrupamento dos feirantes por classes
similares de mercadorias.

Art. 163. São obrigações comuns a todos os que exercitam o comércio ambulante:

I - usar de urbanidade e respeito para com o público em geral, bem como acatar as ordens
emanadas das autoridades competentes;

II - possuir em suas barracas, se for o caso, balanças, pesos e medidas devidamente aferidas
sem vício ou alteração;

III - manter em sua banca um recipiente de lixo;

IV - manter a banca em perfeito estado de asseio e higiene;

Art. 164. O exercício do comércio ambulante dependerá sempre de licença especial, que será
concedida de conformidade com as prescrições desta Lei e demais normas pertinentes.
§ 1º O pedido de licença, para exercício do comércio ambulante, será protocolado na
Prefeitura, pelo interessado, instruído com os seguintes documentos:

I - cópia do documento de identidade; 52

II - comprovante de residência;

III- especificação da origem e natureza das mercadorias a serem comercializadas;

IV - logradouros pretendidos para o exercício da atividade.

§ 2º Da licença concedida deverá constar, no mínimo, os seguintes elementos:

I - número da inscrição do concessionário no cadastro do Município;

II - endereço residencial do comerciante ou responsável;

III - nome, razão social ou denominações sob cuja responsabilidade funciona o comércio
ambulante.

§ 3º Nenhum vendedor ambulante poderá exercer suas atividades no Município sem a


respectiva licença.

§ 4º A licença para o exercício do comércio ambulante é individual, intransferível e exclusiva


para o fim ao qual foi destinada e deverá estar sempre disponível para apresentação, pelo seu
titular, à fiscalização, sob pena de multa e apreensão das mercadorias comercializadas.

Art. 165. A licença será concedida pelo Poder Público, sempre a título precário e pelo prazo de
30 (trinta) dias, podendo ser renovada mensalmente.

§ 1º O vendedor não licenciado para o exercício do comércio ambulante ficará sujeito à


apreensão da mercadoria encontrada em seu poder, a qual somente lhe será restituída após o
pagamento de multa correspondente.

§ 2º O vendedor licenciado para o comércio ambulante que necessitar afastar-se do seu local
de trabalho deverá informar por escrito, o motivo e o período de afastamento para avaliação das
faltas pelo órgão competente.

§ 3º O abandono ou o não aparecimento sem justa causa, do licenciado, ao local que lhe foi
atribuído, por prazo superior a 2 (dois) dias, bem como a ocupação de espaços não autorizados,
implicará na cassação da licença.

Art. 166. É proibido ao vendedor ambulante, sob pena de multa:

I – exercer a atividade de comércio ambulante fora dos horários e locais fixados pelo órgão
próprio da Prefeitura:

II - jogar lixo na via pública ou nas imediações de sua banca;


III - impedir ou dificultar o trânsito nas vias públicas ou outros logradouros;

IV - apregoar as mercadorias com algazarras ou usar dizeres ofensivos ao decoro público;


53
V - ocupar, com suas barracas, local diferente do concedido dentro do seu grupo de feira;

VI - obstruir os passeios públicos (calçadas);

VII - colocar os gêneros alimentícios em contato direto com o solo;

VIII - lesar o consumidor;

IX - exercer o comércio ambulante a menos de 100 (cem) metros de distância dos


estabelecimentos fixos que comercializem o mesmo tipo de mercadoria oferecida aos
consumidores pelo vendedor ambulante;

X- obstruir garagens residenciais e comerciais, ou quaisquer outros locais destinados à entrada


e saída de veículos, bem como obstruir portões de escolas e de outras entidades.

Art. 167. A infração às disposições deste Capítulo sujeita o infrator à pena de multa no valor
de 1/5 (um quinto) a 2 (dois) salários mínimos, sem prejuízo das penalidades fiscais cabíveis,
apreensão das mercadorias e equipamentos, suspensão e cancelamento da licença.

CAPÍTULO III - DO LICENCIAMENTO DE ATIVIDADES DE DIVERSÕES E FESTEJOS


PÚBLICOS

Art. 168. O pedido de alvará para localização e funcionamento dos estabelecimentos de


diversões e festejos públicos será acompanhado dos certificados que comprovem a satisfação
das exigências regulamentares referentes à segurança da construção e higiene do edifício,
constantes da legislação federal, estadual e municipal, nos casos cabíveis.

§ 1º Além dos certificados a que se refere o caput deste artigo, o pedido também deverá estar
instruído com cópia dos seguintes documentos:

I - projeto de carga de energia;

II - relação dos equipamentos empregados;

III - projeto de isolamento acústico;

IV - alvará da vigilância sanitária;

V - certificado de conformidade, emitido pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás;

VI - projeto de acessibilidade para portadores de necessidades especiais, conforme NBR


9050/2004;
VII - cópia de documento de identificação do responsável pelo estabelecimento;

VIII - comprovante de endereço do local do estabelecimento de divertimento público.


54
§ 2º Os estabelecimentos de divertimento público localizados na zona rural ou em regiões
desprovidas de vizinhança a um raio mínimo de 500 (quinhentos) metros estão dispensados de
apresentação do item III, sem prejuízo da observância das disposições relativas aos índices
máximos de emissão de ruído permitido, conforme previsto nas NBR´s 10.151 e 10.152 ou
daquelas que as sucederem.

§ 3º O alvará para funcionamento somente será expedido após verificação pela Prefeitura do
efetivo atendimento das condições elencadas no caput e nos incisos I a VIII, do § 1º, deste
artigo, mediante laudo técnico expedido pelo fiscal responsável pela averiguação.

§ 4º Não serão concedidas licenças para explosão de fogos de artifícios ou diversões ruidosas
em um raio de 100 metros de hospitais, casas de saúde ou maternidades.

Art. 169. A instalação de circos, parques de diversões e congêneres no território do Município


está condicionada à satisfação prévia dos seguintes requisitos:

I - requerimento;

II - autorização do Corpo de Bombeiros ou Defesa Civil;

III - comprovação da existência de instalações sanitárias no local.

§ 1º Uma vez instalado o parque de diversões ou congêneres, não serão permitidas


modificações nas instalações ou seu aumento, sem a licença prévia, após a vistoria técnica do
órgão próprio da Prefeitura.

§ 2º Não cumpridas as condições impostas pelo Município, o órgão competente poderá


promover a interdição do empreendimento.

Art. 170. A apresentação da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) dos equipamentos


poderá ser facultada, desde que seja realizada vistoria pela Prefeitura Municipal, atestando o
atendimento das normas de segurança para as edificações e instalações de equipamentos,
prevista pela legislação municipal, estadual e federal.

Art. 171. As licenças para instalação de circos, parques de diversões e congêneres serão
concedidas, inicialmente, por prazo não superior a 60 (sessenta) dias, devendo ser renovada a
vistoria, para que haja prorrogação da licença.

Parágrafo único. A prorrogação ou renovação de licença poderá ser negada, podendo a


Administração Municipal estabelecer novas exigências e restrições relativamente a qualquer
elemento do parque ou circo, podendo, ainda, interditar o estabelecimento antes de terminar o
prazo de licença concedido, por motivos de interesse ou segurança pública.

Art. 172. A infração às disposições deste Capítulo, sujeitará o infrator à pena de multa no 55

valor de 1/5 (um quinto) a 2 (dois) salários mínimos, sem prejuízo da responsabilidade civil e
criminal que no caso couber.

CAPÍTULO IV - DO LICENCIAMENTO DE EQUIPAMENTOS DE USO COMERCIAL OU DE


SERVIÇOS EM LOGRADOUROS PÚBLICOS

Art. 173. Estão sujeitas à licença de funcionamento, as seguintes atividades:

I - bancas de jornal, revistas, cigarros e doces embalados;

II - cafés e similares;

III - venda de flores;

IV - produção e venda de sucos;

V - produção e venda de sorvetes;

VI - lanchonetes;

VII - serviços de telefone, correio, informações, segurança;

VIII - outras atividades a critério da Prefeitura.

Art. 174. Os estabelecimentos poderão instalar-se em praças e demais logradouros públicos,


à critério da Prefeitura, mediante concessão de uso outorgada, desde que não resulte em
prejuízo à comunidade.

Parágrafo único. A concessão de uso se faz por contrato administrativo, pelo qual o Poder
Público atribui a utilização de um bem de seu domínio em contrapartida pela execução de obras
e serviços convencionados pelo outorgante, nos termos da legislação federal.

Art. 175. É vedada a concessão de uso nos seguintes locais:

I - rótulas ou praças, integrantes do sistema viário;

II - canteiros centrais do sistema viário.

Art. 176. Para a implantação de equipamentos em passeios deverá ser preservada uma faixa
de circulação para pedestres com largura mínima de 2,00m (dois metros).
Parágrafo único. Em praças, largos ou parques, a somatória das áreas de projeção dos
equipamentos existentes e previstos não poderá ultrapassar 5% (cinco por cento) da superfície
total do logradouro.
56

Art. 177. A seleção dos interessados na implantação de equipamentos de uso comercial ou de


serviços em logradouros públicos se fará por meio de licitação pública, devendo constar do edital
de licitação a descrição das obras e serviços a serem executados pelo interessado, mediante
concessão de uso, obedecendo a projeto de urbanização elaborado pela Prefeitura.

Parágrafo único. O concessionário não poderá explorar mais de uma banca, a qualquer título,
estendendo-se tal vedação ao cônjuge e aos familiares do mesmo.

Art. 178. É vedada a exploração de banca por:

I - distribuidor ou agente distribuidor de jornal e revista;

II - titular de emprego público da União, do Estado, do Município, da Administração direta,


indireta ou fundacional ou de entidade de economia mista.

Art. 179. O vencedor da licitação assumirá as condições estabelecidas pela Prefeitura,


registradas em Contrato Administrativo.

Art. 180. A concessão de uso para lanchonetes e similares será por prazo determinado de 05
(cinco) anos, podendo ser prorrogado por igual período.

Art. 181. A edificação passará a constar como patrimônio público, sendo que só poderá ser
vendido o ponto e não a benfeitoria construída.

Art. 182. O concessionário tem o prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, a partir da
assinatura do Contrato Administrativo, para executar as obras e serviços objeto da licitação.

Parágrafo único. O concessionário que não cumprir as determinações contidas no Contrato


Administrativo poderá ter sua concessão de uso cassada, sem direito à indenização.

Art. 183. É proibido ao permissionário e aos seus prepostos:

I - fechar a banca por mais de 14 (quatorze) dias consecutivos ou 45 (quarenta e cindo) dias
anuais alternados, sem consentimento ou autorização do órgão competente;

II - vender com ágio jornal, revista e publicação que tenha preço tabelado;

III - locar ou sublocar a banca;

IV - recusar-se a vender, em igualdade de condições, mercadorias que lhe foram consignadas


por distribuidor registrado;
V - estabelecer, por motivo político ou ideológico, distinção ou preferência entre mercadorias
recebidas;

VI - veicular qualquer tipo de propaganda política ou eleitoral, salvo a constante de jornal, 57

revista ou publicação exposta à venda.

Art. 184. A infração às disposições deste Capítulo, sujeitará o infrator à pena de multa no
valor de 1/5 (um quinto) a 2 (dois) salários mínimos, sem prejuízo da responsabilidade civil e
criminal que no caso couber.

CAPÍTULO V - DO LICENCIAMENTO DE INSTALAÇÕES DIVERSAS

Art. 185. As instalações que, direta ou indiretamente, propiciam à população atendimento e


fornecimento de água potável, energia elétrica, gás, serviços de telecomunicações e instalações
diversas deverão ser licenciadas pelo Município.

§ 1º A concessionária dos serviços deverá manter arquivados os projetos e respectivas


Anotações de Responsabilidade Técnica (ARTs), devendo fornecê-las ao Município sempre que
solicitado.

§ 2º Todas as instalações deverão ser mantidas em perfeito estado de conservação e


funcionamento, podendo o Município fiscalizar o estado destas instalações e submetê-las a
provas de eficiência.

Art. 186. Quando da solicitação do licenciamento para instalação e funcionamento de


subestação e linhas de transmissão de energia, torres de telecomunicação e estação de rádio
base e similares, deverá ser apresentado, pelo interessado, termo de responsabilidade pela
instalação e pela sua influência, aos imóveis confrontantes, quanto ao sistema de proteção e
compatibilidade eletromagnética.

Parágrafo único. A critério do órgão competente poderão ser feitas outras exigências, quando
necessário, considerando a potencialização do risco do entorno.

CAPÍTULO VI DO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

Art. 187. Os horários de abertura e fechamento dos estabelecimentos comerciais, industriais e


prestadores de serviços, no Município, obedecerão à especificação constante do respectivo Alvará
de Licença para Localização e Funcionamento expedido pela Prefeitura, observados os preceitos
da legislação federal que regula o contrato e condições do trabalho, prevalecendo como regra
geral os seguintes horários:
I- Dias úteis:

a) indústria em geral - abertura às 6 (seis) horas e fechamento às 22 (vinte e duas) horas;


58
b) comércio e prestação de serviços - abertura às 7(sete) horas e fechamento às 22 (vinte
duas) horas;

II - domingos e feriados:

a) indústria em geral – abertura às 6 (seis) horas e fechamento às 22 (vinte e duas) horas;

b) comércio e prestação de serviços - abertura às 7(sete) horas e fechamento às 20 (vinte)


horas;

§ 1º Será permitido o trabalho em horários especiais, inclusive aos domingos, feriados


nacionais e locais, excluindo o expediente de escritório, nos estabelecimentos que se dediquem
às seguintes atividades:

I - impressão de jornais;

II - laticínios;

III - frio industrial;

IV - purificação e distribuição de água;

V - produção e distribuição de energia elétrica;

VI - serviço telefônico;

VII - produção e distribuição de gás;

VIII - serviço de esgoto;

IX - serviço de transporte coletivo;

X - comércio de interesse turístico;

XI - engarrafadora;

XII - hospedagem;

XIII - atividades industriais que comprovem a necessidade técnica das atividades;

XI - outros serviços somente com autorização expressa da Prefeitura, após requerimento do


interessado e análise pelo órgão competente.

§ 2º Os horários de atendimento das farmácias seguirão o estabelecido para o comércio em


geral, podendo, entretanto, atender em qualquer hora do dia ou da noite em caso de urgência;
§ 3º As farmácias que estiverem fechadas deverão afixar à porta placa com a indicação das
plantonistas.

§ 4º Na última quinzena de cada ano e mediante solicitação das classes interessadas, o Chefe 59

do Executivo Municipal poderá, em ato próprio, prorrogar o horário de funcionamento dos


estabelecimentos comerciais.

Art. 188. Por motivo de conveniência pública, também poderão funcionar em horários
especiais os seguintes estabelecimentos:

I – varejistas de frutas, legumes, verduras, aves e ovos;

a) nos dias úteis: das 6 (seis) às 22 (vinte duas) horas.

b) aos domingos e feriados: das 6 (seis) às 20 (vinte duas) horas.

II - varejistas de peixe;

a) nos dias úteis: das 5 (cinco) às 22 (vinte duas) horas.

b) aos domingos e feriados: das 5 (cinco) às 20 (vinte) horas.

III - açougues e varejistas de carnes frescas;

a) nos dias úteis: das 5 (cinco) às 22 (vinte duas) horas.

b) aos domingos e feriados: das 5 (cinco) às 20 (vinte) horas.

IV- padarias:

a) nos dias úteis: das 5 (cinco) às 22 (vinte e duas) horas.

b) aos domingos e feriados: das 5 (cinco) às 20 (vinte) horas.

V - farmácias:

a) nos dias úteis: das 6 (seis) às 22 (vinte e duas) horas.

b) aos domingos e feriados: no mesmo horário definido para os estabelecimentos que


estiverem de plantão, obedecida a escala organizada pela Prefeitura.

VI - restaurantes, bares, botequins, pit dogs, confeitarias, lanchonete, sorveterias e bilhares;

a) nos dias úteis: das 7 (sete) às 04 (quatro) horas da manhã do dia seguinte) horas.

b) aos domingos e feriados: das 7 (sete) às 04 (quatro) horas da manhã do dia seguinte)
horas.

VII - agência de aluguel de bicicletas e similares;

a) nos dias úteis: das 6 (seis) às 22 (vinte e duas) horas.


b) aos domingos e feriados – das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.

VIII - charutarias e bomboniéres;


60
a) nos dias úteis: das 7 (sete) às 22 (vinte e duas) horas.

b) aos domingos e feriados – das 7 (sete) às 20 (vinte) horas.

IX - barbeiros, cabeleireiras, massagistas e engraxates;

a) nos dias úteis: das 7 (sete) às 22 (vinte duas) horas.

b) nos sábados e vésperas de feriados o encerramento poderá ser feito às 22 (vinte e duas)
horas.

X- cafeterias e leiterias;

a) nos dias úteis: das 5 (cinco) às 22 (vinte e duas) horas.

b) aos domingos e feriados – das 5 (cinco) às 22 (vinte e duas) horas.

XI - distribuidores e vendedores de jornais e revistas;

a) nos dias úteis: das 5 (cinco) às 24 (vinte e quatro) horas.

b) aos domingos e feriados – das 5 (cinco) às 18 (dezoito) horas.

XII – floriculturas;

a) nos dias úteis: das 7 (sete) às 22 (vinte e duas) horas.

b) aos domingos e feriados – das 7 (sete) às 20 (vinte) horas.

XIII- carvoarias e similares:

a) nos dias úteis: das 6 (seis) às 18 (dezoito) horas.

b) aos domingos e feriados – das 6 (seis) às 12 (doze) horas.

XIV - dancing, cabarés e similares: das 18 (dezoito) às 4 (quatro) horas da manhã seguinte.

XV- loterias;

a) nos dias úteis: das 8 (oito) às 20 (vinte) horas.

b) aos domingos e feriados – das 8 (oito) às 14 (quatorze) horas.

XVI - postos de gasolina e empresas funerárias terão horário livre de funcionamento nos dias
úteis, aos sábados, domingos e feriados.

§ 1º As funerárias, quando fechadas:


I - deverão afixar à porta, placa com a indicação dos estabelecimentos análogos que estiverem
de plantão.

II - em caso de urgência, poderão abrir, para atender ao público, a qualquer hora do dia ou da 61

noite.

§ 2º Os estabelecimentos com mais de um ramo de comercio deverão observar os horários


fixado para a atividade principal, considerando o estoque e a receita principal do
estabelecimento.

Art. 189. A infração às disposições deste Capítulo sujeita o infrator à pena de multa no valor
1/5 (um quinto) a 2 (dois) salários mínimos, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal
que no caso couber.

TÍTULO VI - DA FISCALIZAÇÃO, DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES,

CAPÍTULO I - DA FISCALIZAÇÃO

Art. 190. A fiscalização das normas de postura será exercida pelos órgãos municipais, de
acordo com sua competência e atribuições regimentais, estatutárias ou delegadas.

§ 1º Aos agentes da fiscalização compete cumprir e fazer cumprir as disposições deste Código
e de seus regulamentos e orientar os interessados quanto à observância dessas normas.

§ 2º Os funcionários incumbidos da fiscalização têm direito de livre acesso, para o exercício de


suas funções, aos locais em que devam atuar.

§ 3º A qualquer momento os agentes da fiscalização poderão requisitar o apoio policial


necessário.

Art. 191. As vistorias administrativas, em geral, necessárias ao cumprimento deste Código,


serão realizadas pelo órgão próprio da Prefeitura, através de seus funcionários.

§ 1º As vistorias administrativas serão realizadas nos seguintes casos:

I - antes de início da atividade de estabelecimento comercial, industrial, prestador de serviço


ou similar;

II - quando ocorrer perturbação do sossego da vizinhança pela produção de sons de qualquer


natureza, ou se algum equipamento tornar-se nocivo, incômodo ou perigoso à comunidade;

III - quando se verificar obstrução ou desvio de cursos de água, perenes ou não, de modo a
causar dano;
IV - quando houver ameaça de desabamento sobre logradouros públicos ou sobre imóveis
confinantes;

V - quando o órgão competente da Prefeitura julgar conveniente a fim de assegurar o 62

cumprimento de disposições deste Código ou o resguardo do interesse público.

§ 2º As vistorias, em geral, deverão ser concluídas, inclusive com a elaboração do laudo


respectivo, em 7 (sete) dias úteis, salvo nos casos que encerrarem especial complexidade,
hipóteses em que esse prazo poderá ser prorrogado por quem determinar a diligência.

§ 3º Sempre que possível, as vistorias serão realizadas na presença dos interessados ou de


seus representantes, em dia, hora e local previamente designados.

§ 4º Quando a vistoria se inviabilizar por culpa do requerente, a realização de nova diligência


dependerá do processamento de outro requerimento.

§ 5º As vistorias deverão abranger todos os aspectos de interesse, de acordo com as


características e a natureza do estabelecimento ou do local a ser vistoriado.

§ 6º Não se aplica a disposição do § 4º quando a vistoria tiver por objeto a preservação da


saúde, da higiene, da segurança ou do sossego públicos.

§ 7º As vistorias relativas a questões de maior complexidade deverão se realizadas por


comissão técnica especialmente designada.

§ 8º Quando necessário, a autoridade municipal competente poderá solicitar a colaboração de


órgãos técnicos federais, estaduais ou municipais.

CAPÍTULO II - DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

Seção I - Disposições Gerais

Art. 192. Considera-se infração, para os efeitos deste Código, qualquer ação ou omissão,
voluntária ou não, que importe na inobservância de norma constante desta Lei ou de seus
regulamentos.

Parágrafo único. A responsabilidade pela infração é imputável a quem lhe deu causa ou tiver
concorrido para a sua ocorrência.

Art. 193. Será considerado infrator, além daquele que praticar ação ou omissão:

I - o co-autor;

II - o mandante;

III - o partícipe a qualquer título;


IV - o agente fiscal, que tendo conhecimento de infração, deixar de notificar ou autuar o
infrator.

§ 1º Na hipótese da infração ser cometida por agente de qualquer Poder Público, cabe ao 63

cidadão denunciar a irregularidade ao Prefeito Municipal.

§ 2º Terá o Poder Público Municipal o prazo de 7 (sete) dias úteis para averiguar a denúncia e
responder ao denunciante.

§ 3º As infrações classificam-se em leves, graves e gravíssimas, dependendo dos riscos ou


danos a que são submetidos os bens e outros interesses tutelados por esta Lei.

§ 4º Podem agravar ou atenuar as infrações a presença de circunstâncias relativas à condição


pessoal do infrator e dos riscos ou danos causados pela ação ou omissão considerada.

Art.194. As infrações resultantes do não cumprimento das disposições desta Lei sujeitam o
responsável às seguintes sanções:

I - multa;

II - apreensão;

III - embargo;

IV - cassação.

Art. 195. Constatada infração, será lavrado o respectivo auto.

§ 1º O auto de infração obedecerá a modelos oficiais aprovados pela autoridade municipal


competente, devendo conter, no mínimo:

I - nome ou razão social e endereço do infrator;

II - local de sua lavratura, hora, dia, mês e ano;

III - descrição do fato que constitui a infração e a indicação do dispositivo legal violado;

IV - nome e assinatura do agente autuante;

V - ciente do autuado ou o motivo alegado para a recusa, se houver;

VI - a informação de que, cumpridas as exigências feitas, se for o caso, não haverá imposição
de penalidade;

VII - o valor provisório da multa estimada, nos casos em que houver apreensão ou remoção de
bens ou mercadorias;

VIII - outros dados considerados necessários.


§ 2º A lavratura do auto de infração independe de testemunha, responsabilizando-se o
funcionário autuante pela veracidade das informações nele consignadas.

§ 3º As omissões ou incorreções existentes no auto não geram sua nulidade quando do 64

processo constarem elementos suficientes para a identificação da infração e do infrator.

§ 4º A assinatura do infrator não constitui formalidade essencial à validade do auto.

§ 5º O infrator terá o prazo que lhe for fixado para cumprir as exigências feitas ou apresentar
defesa instruída, desde logo, com as provas que possuir.

§ 6º Cumpridas as exigências, o interessado comunicará o fato, com as provas que tiver, para
que o procedimento se extinga, sem imposição de penalidades.

§ 7º Descumpridas as exigências no prazo estabelecido, deverá o atuante, se for o caso,


interditar o estabelecimento ou embargar a obra.

§ 8º Em casos excepcionais, a critério da autoridade competente, poderá ser prorrogado o


prazo para a integral satisfação das exigências feitas.

§ 9º Decorrido o prazo legal sem a apresentação a defesa, o infrator será considerado revel, o
que implica na confissão dos fatos, ensejando o imediato julgamento do auto.

§ 10. Nas infrações ao presente Código pode ser caracterizado como destinatário da intimação
ou auto de infração o imóvel como propriedade, quando se desconhecer seu real proprietário.

Art.196. As penalidades cominadas nesta Lei, quando aplicadas, não isentam o infrator da
obrigação de reparar o dano resultante da infração, nos termos do Código Civil Brasileiro,
tampouco exime o infrator das demais sanções e medidas administrativas ou judiciais cabíveis,
inclusive a apuração de sua responsabilidade pelos crimes de desobediência contra a
Administração Pública, previstos na legislação penal.

§ 1º Aplicada qualquer penalidade prevista nesta Lei, não fica o infrator desobrigado do
cumprimento da exigência legal que a houver determinado.

§ 2º Ao infrator que incorrer simultaneamente em mais de uma infração, aplicar-se-ão


cumulativamente as penalidades cominadas.

Seção II Das Multas

Art. 197. A multa será aplicada pelo órgão municipal competente por meio do auto de infração
e será graduada de acordo com a gravidade da infração.

§ 1º Serão consideradas para a graduação das multas:


I - gravidade da infração, considerando:

a) natureza da infração;
65
b) consequências à coletividade.

II - circunstâncias atenuantes:

a) a ação do infrator não ter sido fundamental para consecução do evento;

b) o infrator por espontânea vontade imediatamente procurar reparar ou minorar as


consequências do ato lesivo;

c) ser o infrator primário e a falta cometida de natureza leve.

III - circunstâncias agravantes:

a) a reincidência na infração;

b) provocar consequências danosas ao meio ambiente;

c) danificar áreas de proteção ambiental;

d) agir com dolo direto ou eventual;

e) provocar efeitos danosos a propriedade alheia;

IV - antecedentes do infrator.

Art. 198. Quando da imposição da multa será notificado o infrator, cabendo-lhe recurso ao
órgão fiscalizador, a ser interposto no prazo de 30 (trinta) dias, contados do primeiro dia útil
seguinte ao da notificação.

§ 1º Caso o infrator não interponha recurso, deverá pagar a multa no prazo de 30 (trinta) dias,
contados da data de notificação, auto de infração ou do lançamento;

§ 2º O não pagamento da multa implicará em inscrição na dívida ativa e cobrança judicial.

Art. 199. Julgado procedente o auto, será aplicada a pena de multa correspondente à infração.

§1º Na fixação, em concreto, do valor da multa, levar-se-á em consideração a gravidade da


infração e a ocorrência, ou não, de circunstâncias que a agravem ou a atenuem, enquadrando-se
o caso em uma das situações descritas no Anexo Único deste Código.

§ 2º - Os valores das multas constantes neste Código serão atualizados, no mês de janeiro de
cada ano, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), acumulado, do exercício
anterior.

Seção III - Da Apreensão


Art. 200. A apreensão consiste na tomada de coisas móveis ou semoventes, que forem
elementos de infração, sendo o seu recolhimento feito mediante recibo descritivo.

Parágrafo único. Será apreendido todo e qualquer material, mercadoria ou equipamento que 66

esteja exposto ou sendo comercializado, cujo vendedor não apresente a respectiva licença.

Art. 201. Nos casos de apreensão será lavrado pelo agente fiscalizador o respectivo termo de
apreensão, descrevendo detalhadamente a coisa apreendida, que deverá ser recolhida ao
depósito municipal ou permanecer no local, caso o objeto seja irremissível por razões diversas.

§ 1º A devolução da coisa apreendida dar-se-á depois de pagas às multas aplicadas ao caso e


indenizado o Poder Público Municipal das despesas que tiverem sido efetivadas em decorrência
da apreensão e/ou transporte e depósito.

§ 2º Produtos alimentares perecíveis que venham a ser apreendidos em bom estado de


conservação serão imediatamente repassados às instituições de caridade.

§ 3º Serão encaminhados para destruição quando se tratar de produto impróprio para o


consumo.

Art. 202. Caso não seja reclamada e retirada dentro de 15 (quinze) dias, a coisa apreendida
será vendida em hasta pública, sendo aplicada a importância apurada no pagamento das multas
e despesas de que trata o artigo anterior.

§ 1º Se houver qualquer saldo, ficará este à disposição do proprietário da coisa apreendida,


que poderá retirá-lo mediante requerimento devidamente instruído.

§ 2º Prescreve em 30 (trinta) dias o prazo para exercício do direito especificado no parágrafo


anterior.

Seção IV - Do Embargo

Art. 203. O embargo consiste na ordem de paralisação da obra, atividade ou de qualquer ação
que resulte em prejuízo à população ou ao meio ambiente e que contrarie a legislação municipal,
com aplicação do respectivo auto de embargo por autoridade competente.

Parágrafo único. A aplicação da penalidade de embargo de que trata este artigo não impede
a aplicação concomitante de outros tipos de penalidades, exceto a de cassação.

Art. 204. Cabe embargo nos seguintes casos e condições:

I - falta de obediência a limites, a restrições ou a condições determinadas por legislação


municipal;

II - quando se verificar, a qualquer tempo, a falta de segurança, estabilidade ou resistência


das edificações, dos terrenos ou das instalações;
III – exercício de atividades que causem incômodo de qualquer natureza à vizinhança ou que
infrinjam qualquer legislação municipal.

Parágrafo único. O órgão competente poderá solicitar, sempre que necessário, o auxílio de 67

força policial para fazer respeitar o cumprimento do embargo.

Seção V - Da Cassação

Art. 205. A cassação consiste na anulação de alvarás, licenças e autorizações expedidas pelo
Poder Público Municipal para exercer atividades de qualquer natureza.

Art. 206. O Alvará de Localização e Funcionamento do estabelecimento poderá ser cassado


como medida de proteção:

I - da higiene;

II - da saúde;

III - da moral;

IV - do meio ambiente;

V - do sossego público;

VI - da segurança pública.

Parágrafo único. Cassado o Alvará de Localização e Funcionamento, o estabelecimento será


imediatamente fechado até que seja regularizada a atividade ali instalada, qualquer que seja a
sua natureza.

TÍTULO VII - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 207. A cada nova infração de igual natureza, dentro do período de doze meses, as multas
serão aplicadas em dobro.

Parágrafo único. Para os fins deste artigo, considera-se infração de igual natureza a relativa
ao mesmo Capítulo deste Código, praticada pela mesma pessoa física ou jurídica depois da
condenação definitiva pela infração anterior.

Art. 208. As multas e outros valores não pagos no prazo legal serão atualizados nos termos da
legislação própria.
Art. 209. A aplicação e o pagamento de multa não desobriga o infrator do cumprimento da
norma de cuja violação resultou a penalidade.

Art. 210. O depósito do valor da multa estimada no auto de infração regulariza 68

provisoriamente a situação do infrator com o Município, sem prejuízo do julgamento formal do


auto pelo órgão competente.

§ 1º Julgado improcedente o auto de infração, o interessado poderá reaver a quantia


depositada, que transformar-se-á em pagamento na hipótese de fixação da multa no mesmo
valor estimado.

§ 2º Sendo superior o valor da condenação, o infrator ficará sujeito à complementação do


pagamento.

§ 3º Os valores arrecadados pelo Município, à título de multa, reverter-se-ão para a Secretaria


Municipal de Finanças e Planejamento, podendo ser aplicados:

I - na instalação e manutenção de lixeiras públicas, em áreas onde haja maior aglomeração de


pessoas;

II - em campanhas de conscientização destinadas a esclarecer a população sobre os perigos


que o lixo representa para a saúde, incentivando, inclusive, a separação do lixo orgânico do
inorgânico;

III – outras ações necessárias ao cumprimento desta Lei, na forma do regulamento, a fim de
garantir aos munícipes a segurança, a ordem, a higiene e o bem estar públicos, além da correta
utilização dos espaços públicos e a preservação do meio ambiente.

Art. 211. Ao funcionário municipal que, por negligência ou má fé, lavrar auto de infração ou
termo de apreensão sem atender aos requisitos legais, ou que, omitindo-se, deixar de lavrá-lo,
desobedecendo aos dispositivos deste Código, será aplicada multa no valor correspondente
àquele a que estaria sujeito o infrator, sem prejuízo de outras penalidades.

Art. 212. A pessoa física ou jurídica em débito com a Fazenda Pública Municipal, não poderá
celebrar contrato com o Município de Paraúna, nem obter de qualquer órgão da Prefeitura,
licença, autorização, alvará e outros atos administrativos da mesma natureza.

Art. 213. Na contagem dos prazos processuais, excluir-se-á o dia do começo, incluindo-se o
do vencimento.

Parágrafo único. Os prazos serão contados em dias corridos, prorrogando-se para o primeiro
dia útil os que se vencerem em sábado, domingo ou feriado.

Art. 214. As obrigações estabelecidas neste Código não são exigíveis quando sua satisfação for
obstaculizada por caso fortuito ou de força maior devidamente comprovado.
Art. 215. As feiras livres, os mercados, os cemitérios municipais, a circulação e o
estacionamento de veículos reger-se-ão por regulamentos próprios, aprovados pelo Chefe do
Poder Executivo, aplicando-se lhes, no que couber, os dispositivos deste Código.
69

Art. 216. Mediante a celebração de instrumentos adequados pelos órgãos interessados, os


encarregados da fiscalização urbana, em qualquer setor, poderão ser incumbidos da fiscalização
de outras áreas de interesse de Município.

CAPÍTULO II - DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 217. Os estabelecimentos comerciais, industriais, prestadores de serviços e similares,


qualquer que seja o objeto de sua atividade, licenciados ou autorizados antes da vigência deste
Código, terão o prazo máximo de 90 (noventa) dias para se enquadrarem às novas exigências
estabelecidas.

Art. 218. O Poder Executivo poderá regulamentar este Código para detalhar normas, definir
conceitos, competências e atribuições de cada órgão responsável pela observância das regras de
postura.

Art.219. Esta Lei Complementar entrará em vigor em 01/01/2021 e será regulamentada, no


que couber, por Decreto do Chefe do Poder Executivo Municipal.

Art. 220. A partir da vigência desta Lei fica expressamente revogada a Lei 319, de 11 de
dezembro de 1970 e a Lei 2.217 de 26 de junho de 2018.

Gabinete do Prefeito Municipal de Paraúna - GO, aos 29 de outubro de 2020.

PAULO JOSÉ MARTINS

PREFEITO MUNICIPAL

Publicado no placar oficial da Prefeitura em


29/10/2020.

Fernanda Gonçalves Ferreira Ferro


Secretária de Governo
Matrícula 23738
LC 04/2020 - ANEXO ÚNICO - PARÂMETROS PARA FIXAÇÃO DA MULTA

TABELA I - Infrações às normas relativas à Utilização dos Espaços Públicos (artigos 5º a


27) 70

Valor da Multa

Infração Leve Grave Gravíssima

1. Ocupação irregular de vias e logradouros


R$ 303,48 R$ 1.213,91 R$ 2.427,82
públicos

2. Denominação e emplacamento de
R$ 303,48 R$ 1.213,91 R$ 2.427,82
logradouros

3. Numeração predial R$ 303,48 R$ 1.213,91 R$ 2.427,82

TABELA II- Infrações às normas relativas à Higiene Pública (artigos 28 a 69)

Valor da Multa

Infração Leve Grave Gravíssima

1.Higiene dos logradouros públicos R$ 46,47 R$ 92,93 R$ 185,86

2. Higiene dos edifícios comerciais, industriais e


prestadores de serviços R$ 46,47 R$ 92,93 R$ 185,86

3. Higiene das edificações localizadas na zona


rural R$ 46,47 R$ 92,93 R$ 185,86

4. Higiene dos sanitários R$ 46,47 R$ 92,93 R$ 185,86

5. Higiene dos poços e fontes para


R$ 46,47 R$ 92,93 R$ 185,86
abastecimento de água domiciliar

6. Higiene na instalação e limpeza de fossas R$ 46,47 R$ 92,93 R$ 185,86

7. Higiene dos terrenos localizado na zona


R$ 336,87 R$ 638,85 R$ 1.382,34
urbana e de expansão urbana
8. Higiene da alimentação R$ 139,39 R$ 255,56 R$ 371,72

9. Higiene dos hospitais, maternidades e casas 71


R$ 209,09 R$ 348,49 R$ 557,56
de saúde em geral

10. Higiene das cocheiras e estábulos R$ 139,39 R$ 255,56 R$ 371,72

11. Higiene dos estabelecimentos escolares. R$ 139,39 R$ 255,56 R$ 371,72

12. Higiene no acondicionamento e coleta de


R$ 46,47 R$ 92,93 R$ 185,86
lixo

TABELA III - Infrações às normas relativas ao Bem-Estar Público (artigos 70 a 105)

Valor da Multa

Infração Leve Grave Gravíssima

1. Normas relativas à moralidade pública R$ 606,96 R$ 1.213,91 R$ 3.305,86

2. Normas relativas ao sossego público R$ 606,96 R$ 1.213,91 R$ 3.305,86

3. Normas relativas aos divertimentos e


R$ 606,96 R$ 1.213,91 R$ 3.305,86
festejos públicos

4. Normas relativas aos locais de culto R$ 606,96 R$ 1.213,91 R$ 3.305,86

5. Normas relativas ao trânsito público RR$ 606,96 R$ 1.213,91 R$ 3.305,86

TABELA IV - Infrações às normas relativas aos Costumes, Segurança e Ordem Pública


(artigos 106 a 152)

Valor da Multa

Infração Leve Grave Gravíssima

1.Normas protetoras da arborização e dos


R$ 303,48 R$ 1.213,91 R$ 2.427,82
jardins públicos
2. Normas relativas à instalação de tapumes e
R$ 303,48 R$ 1.213,91 R$ 2.427,82
protetores
72
3. Normas referentes à instalação ou
R$ 303,48 R$ 1.213,91 R$ 2.427,82
desmontagem de palanques

4. Má conservação ou utilização das


R$ 303,48 R$ 1.213,91 R$ 2.427,82
edificações

5. Infração referente à prevenção contra


R$ 303,48 R$ 1.213,91 R$ 2.427,82
incêndios

6. Registro, licenciamento, vacinação e


R$ 303,48 R$ 1.213,91 R$ 2.427,82
proibição de permanência

7. Exposição, guarda e manutenção de animais R$ 303,48 R$ 1.213,91 R$ 2.427,82

8. Infração referente à conservação de árvores


R$ 303,48 R$ 1.213,91 R$ 2.427,82
nos imóveis urbanos

9. Falta de placa indicativa da existência de


R$ 303,48 R$ 1.213,91 R$ 2.427,82
cães ou outros animais perigosos

TABELA V - Infrações às normas relativas ao Licenciamento de Atividades Econômicas


(artigos 153 a 189)

Valor da Multa

Infração Leve Grave Gravíssima

1. Inexistência de alvará de licença ou


R$ 303,48 R$ 1.213,91 R$ 2.427,82
autorização para localização e funcionamento

2. Inobservância de horário de funcionamento R$ 303,48 R$ 1.213,91 R$ 2.427,82

3. Exercício irregular do comércio ambulante R$ 303,48 R$ 1.213,91 R$ 2.427,82


4. Funcionamento irregular de casas e locais de
diversões públicas R$ 303,48 R$ 1.213,91 R$ 2.427,82

73
5. Localização e funcionamento de bancas de
R$ 303,48 R$ 1.213,91 R$ 2.427,82
jornais e revistas, pit-dogs e similares

6. Armazenamento e comércio irregular de


R$ 303,48 R$ 1.213,91 R$ 2.427,82
inflamáveis e explosivos

7. Exploração irregular de pedreiras,


cascalheiras, olarias extração e depósitos de R$ 303,48 R$ 1.213,91 R$ 2.427,82
areias e saibro

8. Inobservância da reserva de espaço aos não


R$ 303,48 R$ 1.213,91 R$ 2.427,82
fumantes

9. Inobservância nas regras estabelecidas por


este Código referente à exploração ou utilização
dos meios de publicidade e propaganda nos
R$ 303,48 R$ 1.213,91 R$ 2.427,82
logradouros públicos ou em qualquer lugar de
acesso ao público:

10. Funcionamento de circos, teatros , parques


de diversões, cinemas, auditórios, clubes
recreativos, salões de baile e outros espetáculos R$ 303,48 R$ 1.213,91 R$ 2.427,82
de divertimento público em desacordo com a
legislação municipal

PAULO JOSÉ MARTINS

Prefeito Municipal

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