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APRENDIZAGEM:
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• Skinner
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BONS ESTUDOS!!!
Prof. Monique Mistura – Cursos e Mentorias para Concursos Psi
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RESUMOS E ESQUEMAS PARA CONCURSOS PSI
SENSOPERCEPÇÃO
VONTADE COMA perda completa da consciência
AFETIVIDADE MEMÓRIA
• Sopor - estado de marcante e profunda turvação da consciência, de grande ansiedade. O paciente desliga-se da realidade para parar de
sonolência intensa, da qual o indivíduo só pode ser despertado por sofrer.
um curto período e por estímulos muito enérgicos, como por • Transe – semelhante a sonhar acordado, só que com atividade
exemplo uma dor intensa; motora automática e estereotipada e suspensão dos movimentos
• Coma – perda completa da consciência, não sendo possível qualquer voluntários. Ocorre sobretudo em contextos culturais e religiosos,
atividade voluntária consciente. gerando sensação de fusão do eu com o universo;
• Estado hipnótico – semelhante ao transe, é um estado de
Já as alterações qualitativas referem-se às mudanças percebidas no campo consciência reduzida e estreitada e de atenção concentrada,
da consciência. Vejamos: normalmente induzido por outra pessoa (hipnotizador).
compreensão; as lembranças tornam-se mais difíceis e imprecisas, e há de percepção e retenção dos estímulos ambientais. É a forma mais
dificuldade crescente em todas as atividades psíquicas complexas, como o comum de desorientação;
pensar, o raciocinar e a integração de informações. b) Desorientação por déficit de memória imediata e recente:
Denomina-se aprosexia a total abolição da capacidade de atenção, também chamada de desorientação amnéstica, retrata a
por mais fortes e variados que sejam os estímulos utilizados. Por sua vez, a incapacidade de retenção de informações ambientais básicas na
hiperprosexia consiste em um estado da atenção exacerbada, no qual há memória recente;
uma tendência incoercível a obstinar-se, a deter-se indefinidamente sobre c) Desorientação apática ou abúlica: apatia marcante, desinteresse
certos objetos com surpreendente infatigabilidade. profundo. Comum em quadros depressivos graves;
d) Desorientação delirante: sujeito encontra-se em profundo estado
delirante e acredita que está em outro tempo/local, consoante o seu
delírio;
Diminuição global da
HIPOPROSESIA
atenção e) Desorientação por déficit intelectual: a desorientação ocorre pela
incapacidade de compreender aspectos complexos do ambiente e
PRINCIPAIS
ALTERAÇÕES DA APROSEXIA Ausência total de atenção reconhecer/interpretar convenções sociais;
ATENÇÃO f) Desorientação por dissociação: ocorre em quadros dissociativos
Exacerbação do estado de
graves, geralmente acompanhada de alteração de identidade
HIPERPOSEXIA
atenção (fenômeno do desdobramento da personalidade);
g) Desorientação por desagregação: ocorre em pacientes psicóticos,
que apresentam atividade mental desorganizada, o que impede a
orientação adequada;
h) Desorientação quanto à própria idade: discrepância de 05 anos ou
1.3. ORIENTAÇÃO mais entre a idade real e aquela que o paciente diz ter. Tem sido
descrita em casos de esquizofrenia.
Alterações patológicas da orientação:
• Criptomnésia: indivíduo conta algo conhecido como se fosse l) Ambivalência afetiva: sentimentos opostos em relação a um
inteiramente novo (comum nas demências). mesmo estímulo ou objeto, de forma simultânea;
m) Inadequação do afeto ou paratimia: reação completamente
1.6. AFETIVIDADE incongruente a situações, revelando desarmonia profunda da vida
psíquica.
Alterações psicopatológicas da afetividade:
1.7. VONTADE
a) Distimia – alteração básica do humor, tanto no sentido da inibição
quanto da exaltação; Principais alterações psicopatológicas da vontade:
b) Disforia – distimia acompanhada de mau-humor, irritação,
amargura, desgosto ou agressividade; • Hipobulia/abulia: Diminuição ou ausência (abulia) da atividade
c) Euforia – humor morbidamente exagerado, com alegria intensa volitiva. Encontrada em quadros depressivos graves. Geralmente
desproporcional às circunstâncias. Comum nas manias; associada à apatia (indiferença afetiva). Associada também à fadiga
d) Irritabilidade patológica – hiperatividade desagradável, hostil e até fácil e à dificuldade de decisão.
mesmo agressiva a estímulos do meio exterior (qualquer estímulo é • Atos impulsivos: Ações que ocorrem sem reflexão. O ato impulsivo
entendido como perturbador e o indivíduo reage de forma disfórica). abole abruptamente as fases de intenção, deliberação e decisão (vai
e) Sentimento de falta de sentimento – incapacidade de sentir direto para a execução).
emoções (típico de depressões graves); ✓ Os impulsos patológicos são tipos de atos impulsivos em que
f) Labilidade afetiva – mudanças de humor imotivadas e súbitas predominam ações psicomotoras automáticas, sem reflexão,
(quadros de mania e depressão); ponderação ou decisão prévias, de tipo instantâneo e explosivo;
g) Fobias – medos desproporcionais e incompatíveis com o perigo real; ✓ O indivíduo não percebe tais atos como inadequados, por isso
h) Pânico – reação intensa de medo e pavor, presente nas crises de não tenta evitá-los;
ansiedade; ✓ São geralmente associados a impulsos patológicos, de nível
i) Apatia – redução da sensibilidade afetiva e emotiva, típica em inconsciente, ou à incapacidade de tolerar frustração.
quadros depressivos; • Atos compulsivos: diferem dos atos impulsivos por serem
j) Pobreza de sentimentos: perda progressiva de vivências afetivas reconhecidos pelo indivíduo como indesejáveis e inadequados. Há
associadas, em geral, a quadros de demência; tentativa de freá-los. Podem envolver desde atos simples (coçar-se,
k) Embotamento afetivo – perda profunda de vivências afetivas, em arranhar-se) até rituais complexos (tomar banho diversas vezes, de
geral associado a formas deficitárias de esquizofrenia; forma metódica ou estereotipada);
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RESUMOS E ESQUEMAS PARA CONCURSOS PSI
• Impulso suicida: Ocorre em todas as culturas. Desejo de morrer e de o “As pessoas que trabalham em minha empresa fizeram um plano para
desaparecer. Associado a humor depressivo, desesperança, acabar comigo, primeiro me desmoralizando, para depois me prender
ansiedade intensa, desmoralização crônica, dor ou disfunções e torturar”
orgânicas crônicas. o “Eu sou a nova divindade que tem poderes para acabar com o
sofrimento no mundo a hora que quiser”
1.8. PENSAMENTO o “Implantaram um chip em meu cérebro que comanda meus
pensamentos”
Psicopatologias do pensamento:
1.9. LINGUAGEM
• Desintegração de conceitos: conceito perde seu significado
original, passando a ter significados diversos. Típico de quadros Alterações patológicas da linguagem:
esquizofrênicos. É comum que o paciente passe a utilizar
neologismos patológicos (uso de palavras de forma totalmente • Afasia: perda da capacidade escrita e falada por conta da
pessoal ou idiossincrática); incapacidade de compreender e de usar símbolos verbais,
• Condensação de conceitos: um ou mais conceitos são fundidos decorrente de lesão neuronal. Perda de capacidade linguística que
involuntariamente, gerando neologismos. Também são neologismos foi previamente adquirida pelo indivíduo, devido a uma lesão no
patológicos; sistema nervoso central. É, portanto, um distúrbio orgânico da
• Juízo deficiente ou prejudicado: prejuízo cognitivo; a elaboração é linguagem.
demasiadamente simplista. Presente em quadros de deficiência • Disartria: incapacidade motora de articular palavras devido a
intelectual. fraqueza muscular, paralisia ou coordenação falha dos músculos
responsáveis pela fala. A fala é fraca, aparentemente “embriagada”;
O Delírio: • Parafasias: alterações da linguagem nas quais as palavras são
deformadas: o paciente fala “ibrio” em vez de “livro” (parafasia
As ideias delirantes, ou delírio, são juízos patologicamente falsos. fonêmica), ou “mesa” em vez de “cadeira” (parafasia semântica);
Trata-se de um erro do ajuizar que tem origem no adoecimento mental. • Gagueira: impossibilidade de articular certas sílabas no começo ou
Ideias delirantes típicas são, por exemplo: ao longo da frase, podendo ocorrer por defeitos mecânicos na
o “Tenho certeza de que meus pais (ou os vizinhos) querem me fonação ou devido a fatores emocionais.
envenenar”
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• Mutismo: ausência de resposta verbal oral, embora o paciente esteja versão atualizada do DSM-5. Significa que foram feitas mudanças
desperto, sem comprometimento da audição, sem pontuais em relação a alguns transtornos específicos, e não
comprometimento da consciência e sem paralisias motoras. mudanças estruturais;
• Ecolalia: repetição das últimas palavras do entrevistador, de modo b) Dos 301 transtornos listados no DSM-V (calma! a maioria não cai
automático e involuntário. Encontrada especialmente na em provas rsss), apenas 70 sofreram modificações, apenas no
esquizofrenia, sobretudo quando há sintomas catatônicos; nos sentido de alterar o texto, para torná-lo mais acessível e
transtornos cognitivos; nas demências e nos transtornos do espectro adequado (por exemplo: termo “gênero desejado” foi alterado
autista; para “gênero experimentado”; o termo “homem nato/mulher
• Palilalia: repetição automática e estereotipada pelo paciente de nata” foi alterado para “masculino/feminino atribuído
suas próprias palavras ou frases, que ele próprio emitiu em seu individualmente ao nascer”);
discurso. c) Houve a inclusão do Transtorno do Luto Prolongado (isso tem
cara de que vai cair em provas!): esse novo transtorno foi incluído
2. PRINCIPAIS TRANSTORNOS E SUAS CARACTERÍSTICAS no capítulo de Transtornos ocasionados por traumas e
DIAGNÓSTICAS estressores (e não no capítulo dos transtornos depressivos,
CUIDADO!). Vejamos os critérios diagnósticos:
- Perturbação da identidade (por exemplo, sentir que parte de si mesmo morreu) e) O novo Manual também estabeleceu uma nova categoria dentro
desde essa morte. dos Transtornos do Humor: Transtornos do humor não
- Sensação acentuada de descrença sobre essa morte. especificados;
- Evitar a lembrança de que a pessoa está morta (em crianças e adolescentes, f) Outra novidade interessante foi a inclusão de um exame
pode se caracterizar por esforços para evitar lembranças). abrangente sobre o impacto do racismo e da discriminação no
- Dor emocional intensa (por exemplo, raiva, amargura, tristeza) relacionada à diagnóstico e nas manifestações dos transtornos mentais;
morte. g) Em relação ao TEA (Transtorno do Espectro Autista), a nova
- Dificuldade para se reintegrar às próprias relações e atividades após essa morte
versão do Manual agora exige, para que o diagnóstico seja
(por exemplo, problemas para se relacionar com os amigos, ir em busca dos
efetuado, que o paciente se encaixe em todas as
próprios interesses ou planejar o futuro).
subcaracterísticas do domínio de dificuldade de comunicação
- Entorpecimento emocional (ausência ou redução acentuada da experiência
social. tal mudança foi efetuada para evitar o chamado
emocional) como resultado dessa morte.
“sobrediagnóstico” (excesso de diagnósticos) e a banalização do
- Sentir que a vida não tem sentido como consequência dessa morte.
autismo;
- Solidão intensa como consequência dessa morte.
D. A perturbação causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo social, h) Mudança de nomenclatura: houve alteração na Deficiência
ocupacional ou em outras áreas importantes do funcionamento. Intelectual, que passou a ser nomeada de Transtorno do
E. A duração e a gravidade da reação de luto excedem claramente as normas Desenvolvimento Intelectual, e mudança de Transtorno
sociais, culturais ou religiosas esperadas para a cultura e o contexto do Conversivo para Sintomas Neurológicos Funcionais.
indivíduo.
F. Os sintomas não podem ser melhor explicados por outros transtornos
mentais, tais como o transtorno depressivo maior ou o transtorno de estresse
pós-traumático, e não são atribuíveis aos efeitos fisiológicos de alguma
substância (por exemplo, medicação, álcool) ou de outra condição médica.
Art. 3º - Os métodos, técnicas e instrumentos considerados FONTES Vamos agora ao conceito clássico cobrado nas provas (DECORE):
FUNDAMENTAIS de informação são:
I) Testes psicológicos aprovados pelo CFP para uso profissional da PSICODIAGNÓSTICO é um processo científico, limitado no tempo,
psicóloga e do psicólogo e/ou; que utiliza técnicas e testes psicológicos (input), seja para entender problemas
II) Entrevistas psicológicas, anamnese e/ou; à luz de pressupostos teóricos, identificar e avaliar aspectos específicos, seja
III) Protocolos ou registros de observação de comportamentos para classificar o caso e prever seu curso possível, comunicando os resultados
obtidos individualmente ou por meio de processo grupal e/ou técnicas de (output), na base dos quais são propostas soluções, se for o caso (CUNHA, 2003).
grupo.
Vamos destrinchar essas informações para você compreender
Art. 4º A depender do contexto, a psicóloga e o psicólogo podem
melhor:
recorrer a procedimentos e recursos auxiliares (fontes complementares de
• Processo científico – porque deve partir de um levantamento prévio
informação) na avaliação psicológica, que consistem em:
de hipóteses, que serão confirmadas ou refutadas por meio de
I) técnicas e instrumentos não psicológicos que possuam respaldo da
passos predeterminados e com objetivos precisos;
literatura científica da área, que respeitem o Código de Ética Profissional do
• Limitado no tempo – baseado em um contrato entre paciente (ou
Psicólogo e as garantias da legislação da profissão;
II) documentos técnicos, tais como protocolos ou relatórios de responsável) e psicólogo, com estimativa de número de sessões e
equipes multiprofissionais. exames necessários;
• O plano de avaliação é estabelecido a partir das hipóteses iniciais,
definindo-se não só os instrumentos necessários, mas também como
2. AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA X PSICODIAGNÓSTICO
e quando utilizá-los.
Há ainda outra diferenciação importante para a nossa prova: alguns
Psi, o psicodiagnóstico pode ser considerado uma MODALIDADE de
autores consideram que o psicodiagnóstico envolve, necessariamente, a
avaliação psicológica. Se você está confusa(o) em relação às terminologias,
aplicação de testes psicológicos. Este é o entendimento clássico. Já para
não se preocupe: até os atures fazem confusão rssss. Mas a principal
autores mais recentes, dentre os quais Hutz se destaca, temos que a
diferença entre avaliação psicológica e psicodiagnóstico é que o
aplicação de testes não é algo obrigatório.
psicodiagnóstico é uma avaliação psicológica utilizada para fins clínicos.
Assim, temos:
Esse é o principal ponto que eu gostaria que você guardasse para a sua prova,
• NA VISÃO CLÁSSICA: Psicodiagnóstico envolve,
ok?
obrigatoriamente, aplicação de testes.
Entenda então que a avaliação contempla outras finalidades, sendo,
• NA VISÃO MODERNA: Psicodiagnóstico abrange qualquer tipo de
portanto, MAIS AMPLA do que o psicodiagnóstico:
avaliação psicológica, de caráter clínico, que se apoie em uma
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teoria psicológica de base e que adote uma ou mais técnicas Cunha propõe as seguintes etapas para a realização de um
(observação, entrevista, testes projetivos, testes psicométricos, psicodiagnóstico (lembrando sempre que a diferença entre psicodiagnóstico
etc.) reconhecidas pela ciência psicológica. e avaliação psicológica é a utilização no contexto clínico):
1. Características do Psicodiagnóstico
Etapa 1 – Primeiro contato e entrevista inicial
Cunha descreve as seguintes características de um psicodiagnóstico: • Objetiva conhecer o paciente e sua demanda;
• Delimitação espaço-temporal; • Permite a formulação de hipóteses para planejar os passos
• Investigação de um aspecto particular, conforme sintomatologia e seguintes;
indicação; • Permite o planejamento das técnicas e dos testes que serão
• Utilização de testes e outras técnicas (entrevista psicológica, aplicados;
observação, etc); • As hipóteses são expressadas na forma de perguntas norteadoras
• Papéis delimitados: paciente x psicólogo. dos passos seguintes;
2. Etapas do psicodiagnóstico • Permite que o psicólogo perceba as ansiedades, defesas e fantasias
do indivíduo, bem como informações acerca de sua história de vida.
Etapa 2 – Aplicação de testes e técnicas
• Fase em que a coleta de dados por meio de testagem é realizada;
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