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IV HISTORIOGRAFIA E ENSINO DA LITERATURA - go encaram a totalidade do sist, shistoriografi te eliminado, Sem maiores n, ma ‘simplesment 7 icing pues punch aeP88 UM HPO dep crminados. Nu! rorrentes diversas € contraditéy ee de obras. Estas per edt Nas historiografias os as, a uaa EPH aha do sitemae9 vray Iso no quer dizer que nao haja obras vilidas nela, Defi rans bea literiria como pertencente & Literatura Brasileira apenas tim fungio do atestado de nascimento ou de residéncia do autor é aeeea Ny obra ao suporte material do artefato, esquecendo que ela reslbdm € um objeto estético, Faz-se de algo secunilio o principal Uexando de lado a qualidade literiria, que € o que mais imports, "Tao valido quanto dizer que pertence a Literatura Brasileira toda obre ecrita por um brasileiro seria dizer que aelapertence toda tba lida por um brasileiro, Mesmo errando ao reduzit a obra 20 objeto estéticoe esquecer que ela também € um artefato, esta seBun~ dda definigio estaria mais préxima ao funcionamento real do sistem titerdrio no Brasil, Reunindo todas as obras consumidas no Brasil (nio interessando se esctitas por brasieiros ou no), essa segunda definigio obrigaria a uma nova formulagio de Literatura Compara: da, especialmente se fosse tomado 0 modelo da Escola Francesa. O confronto, por exemplo, da vigéncia de géneros em diferentes paises poderia levar a resultados muito interessantes. [As Histérias da Literatura, concentrando-se em ficgoes biogrifi- «as (a selegio eo enfoque dos dados jéfccionaliza) e ignorando a vida das obras, sio histérias, sio literatura, s6 nao sio Historias da Litera tura. Ha uma diferenca excessiva entre elas e 0 funcionamento do sis- ‘aps passos sme s wias (¢ iss ho Modemnismo). A Literatura Comparada tenderiaa desveareses cme niamos de dependéneia, apesar de poder procure moss rpm como influxos positives, cooperagdes,dilogosintrnaio- fais, Fla acabaria levando a uma revalorizagto da Literawra Bra fila € a abertura de caminhos para o seu desenvolvimento Ela mnostraria que certos autores ndo tem a grandezae orignaidae que sediz, assim como outros, &s vezes bastante esquecides, fizeram t= talhos surpreendentes para sua época. £ claro que asia peste critica poderia ser prejudicada pelo patriotismo academic, pois una ciéncia da literatura continua sendo uma utopia. Nio se pode dizer simplesmente que nio interes cst &o minante (classe? quem fala em nome de uma “lase”?) desl 38 raizes da dependéncia cultural, pois a Literature Comparad podera Suma adequagio da univesidad dere das multinaorals Ome pats 0 paradigm atistcoeterico san — Ividos nao € 0 chauvinismo, a xenofabia © renee cendo a dependéncia € poss rel enfrentila 36 re oval , tspecn € possivel aproximar-se dele. A expectant be ° nacionalista, patridtico & giferenciado 42 PP Bs Spa tgs Pudesse servir de arma deol 0 arse Ee m poli : Politica o cue nao é eficaz nao ¢ veruadeire “Assim como a Literatura Comparada poderia ser a superacig das limitagdes de cada literatura nacional, a Semidtica, voltando-se para sistema das artes a era eletrOnica, poderia sera superacio das Iimitagbes da Literatura Comparada. Enquanto, porém, ela estiver presa a ilusio de que sua cientificidade se dé por uma tipologia for- nal e a priori de signos, presa ao descarte da realidade na concepcio de que todo signo é apenas signo de outro signo, ao desconhecimen- to de que o modo de producio determina 0 modo de comunicacao naforma e no contetido, a Semidtica seré apenas uma ideologia con- servadora e no uma ciéncia, $6 entendendo a natureza ideolégica dos signos e a natureza nio apenas signica da ideologia & que ela pode pretender maior objetividade. Enquanto ela confunde publicidade com arte ¢ 0s meios de co- municacao vigentes com a Estética do Agora, ela apenas se atrela a ica dominante. Seu “nivel pragmatico” finge entao voltar-se para o mecanismo social, mas no tem forca critica para penetra-lo € nao consegue discernir a esséncia dos fenomenos. A “esséncia” nao é uma tipologia de signos anterior & realidade. A verdade é concreta. A teoria que nio for concreta 6 apenas subjetivismo abstrato, A formagio da nacionalidade como principio organizador da historicgrafia lteréria €algo fundamentalmente ideol6gico, nao a versifica no espaco ¢ se sma se diversif Nie ao lterrio € melhor caracterizado por ye” UM dete fas maiores (AS Que realmente intereger®® ™*Rores dg ® ico de selecao). em den0 dean tie ‘Como, porém, seria possivel uma Hists, principio de comstruso, no se basce apenas se autor (aproximando-se do bografime) og mi oa td do obj0 ELLIO COM 0 pilin reap saa sociciogia J0 Gosto)? Responder que ast se aa graf da historicidade Titerdta, no cepisty fn faabelege entre 05 sistemas das obras, seus subsiem ee 88 prsisteras tan POF TEEGBES Que parsam de dengan ee Mrpidetidade (em toda identidade se mosta& nipiges tanto identidade hi idetidade), pode levarhje dan a sgente no estuo formal das obras (inclusive comoeugagy nt eaudo temtico, cuja retomada & moda antiga sia un ene Gional 0 do formalismo, pois 0 esudo temitico dev eae oe preenso da diferenga formal; assim como o estudo foal develony a tt Literati gue sem SH do te 0 tio no relaco. (2proximando, ier nio & indicado apenas no qu autor ¢ r a disse com sua Jo exclui o uso de outros documentos ey nder a re um processo de desenee NS % —_—— ig. ete.) ou para U or convert@ “reabaa por FEVEIAF-SE CO ema demasiad Jade do real? Ci umsist tea compler 7 se a liter J seja out ss tem: AtiCAS OU est 6.0 eiX0 pa na inversio Stic, © io eixo sin pectos dle obras quer Ambito ainda que restrito d as vanguatdas ja se torr € coneclor) Comes y¢ imperialismos da H param te eritios do » principio de organizayio consted ninante) que, seja qual for, € por naturezs dla o que nem sempre € U0 pela dom diferengas, 1 excluindo 0 que nao se ajusta ao €s4 re ha certo autoritarismo nisso, fazende ce toda a fererctada € £0 se torna ainda mais ade los ndo-uuniformes: as obras Mas As outras, elas procuram i: “ am que cada tma possa definir a sti i _ ne a poesia nem é ac craria. O Estruturalismo foi uma palavras e serviu para escond va da Historia, aansh Roose inne ea desserse€ po {ita sen chy oso dua damian see ne para ao aie pata ser mas extrait do gue PENS mene erro aide nacional, as caracteristias He P scensio do espirito, o modo de producto, a hi C clo, a historia pol a uma ngrafia dle grupos sociais que viv modo de produslo ¢ a ave quando se tr terarias, Me car suas er qu erenyas sistemaet Jeo, Mi H& sempre um oy ate avess ese nio€ apenas imitagdo: ela também faz com gue as obrasse di. ferenciem e se separem daquilo mesmo que elas mi petizam = entio organizar algo que se rapoe a identficacio que se realiza cotte frustragio do seu impulso identificador? Gabe perguntar se ndo seria mais correto abandonar, qual. quer esorgorelativo a uma Historia da Literatura (acompanhando sie enc da “andlise imanente’) j& que a obra de arte, com sua Sparencia de ménada, absorve atravessa 0 femPo. inclinando-se a transcender cada momento determinado. A obra resiste, Eom) todas srforeas de seu suporte material a uma tnica fixagdo historica, Sera Gue a constituigao de uma Historia da Arte no vai diretamente con- sro aspecto mais genuino eo esforgo mais radical do préprio objeto aque se pretende estar historiando? ste impasse entre a natureza da obra de arte e a historiografia, despertado pelas correntes modernas da critica, foi detectado por Pe- ter szondi na introducdo de um curso sobre o drama lirico, proferido ‘em 1965/66 e publicado postumamente em 1975: ‘Uma histéria dos géneros lterérios, como ela ainda era escrita ¢ ensinada hu trinta anos, quase nio é mais possivel hoje. Endo porque ~ como se pode cuvit com frequencia~ 0s estudos literdrios tenham se filiado, desde a ikima foerra, a correntes estranhas a Historia, como o New Criticism e a Estlistica, ‘as porque a interpretasio, ou sea, 0 mergulho na obra individual surge de « corresponde a uma compreensio do poético, uma concepgéo do que seja Ineratara, que no permite mais escrever uma historiografia, & moda antiga, sobre as obras, em vez de com elas, refazendo a sua escritura. Filiemo-nos a0 que, pelo minima desde o Simbolismo, desde Mallarmé, € entendido como co caréter proprio da obra de arte (sua iteariedade, como depois disseram 0 formalist russos) eentéo ndo se trata mais, para n6s, de reconhecer a obra Iterdria no transcurso da Historia, mas de reconhecer a Histria na estrutura ‘da obra iterdria. Histéria da Literatura néo €, portanto, algo que exista fora das obras (pois, se nao, ¢ historia dos escritores, do pablico, da vida lteréria) como um mapa em que as obras marquem certas posig6es como bandeirolas, ‘mas, isto sim, ela se inseriu nas préprias obras como sua historicidade, que deve ser reconhecida ¢ conhecida para que se possa entender as obras. A his- toricidade da obra de arte nio & 0 que pode ser extraido dela mais ou menos ‘como uma camada temporalmente determinada; ela no é nem o seu valor : surgi ee movimentos de vanguarda pester Ay aes da liberdade criativa. Se baie ddefinam contra, contradizern a seem fungao do socialismo: Ce ‘ defiam a favor, fam em cantratnie ney de outro mundo €280 sua linguagem. As vanguard senee ne propésito inovalor & clarecida, como ponta de lan; sempre se entenderam como ¢lite © 2, contrapondo-se, portanto, as “™* e-quando “massas” se tornarem vanguanda, assum. oJ processo historico, podera ter chegado a hora 422 ae ganas. © socialism de Estado esti em contrag vara 08 ela poderi gerar o desejo de maior cont Gpartsta precisa de liberdade para desenvolver suas poselemesmoe™ geral nem sabe onde iradar agu Por mais que 0 capitalismo enfatize a sempre dentro do seu SEMA ESTE Pala EMIS a spaior que seria a mudanga do modo de producio. Colocads desse Rorizonte, as ‘vanguardas artisticas entram em c seas (0 Dadaismo e 0 Surrealism testeshicam so ical. mere), A questio que hoje se coloca a de saber io som . mere obra de vanguarda tem craceritias eran ie wpobra orginica tradicional, cujo principio do siolevava a uma forte unidade e coerénca na diverse eersura ‘ipécie de etomada de um governo autoritiio dentro do sstema da Ga, Se a obra inorginica produzida pelas vanguaréas dec sigum movimento que era uma negacio do governo euser essa negagdo, caso consequente, tivesse afetado as priprias ‘as da dominante, a ponto de modificar a natuteza da obra de arte, Segundo Peter Biirger: s SS Recon Gul ee rosary Enquanto na obra orginica o principio de consirusio domina a pares ¢ as liga numa unidade, na obra de vanguard as parts te uma aon ‘muito maior em relagdo a0 todo: elas sio desalorzadas engin tituintes de uma totalidade signiicaiva ¢, a0 mesmo femPS como signos relativamente autonomos * __ Lukics adotou a obra orginica: Adomo, ain min apontou para o stirgimento de miias alternat’s ‘como 0 maa televisto. Bum confit historicamente deter. Apesar de Peter Biirger subavaliar 3 onteadigbes eu 1s cas ditasonginicas, caso € confine ontaposi Se sada de 1930 (ver nota 16), deve se pereun ma é adequadlo para inteligit as obeas de SHEN se 0 conceito df daouse ee deve mesmo gue ser . 10, mesmo qu “Subattuido por umm soncito como eco consti psa to tS Constituidas como montagens de fragment cia entre ob m i conteapostyio 18 Nis coeréncia e unidade do que a cont? 5-17 ; uma abordagem dialtica, sso d orginic einer Por Hoe textos tradicionals (vendo on leva também 3 tier asobrasconstituidas 22M textos aparentemente inonginlcas Pi) chegando inclusive dp hipotese de que rotular as brag to orgies) era um modo dea ESC domesticé-las, tai cura mimetizar a mobilidade ji eitual P ea nio-rigidez cone do seu objeto, todo sistema deve entendido como um proces. 3 escontinuo de desestroturacs® © reestruturaca0. Como se viu, se sear de toda dominante tent2r vesguardar a identidade, dialticg cists nio sao termos que SE ‘excluam. A dialética esta presente ‘em todo sistema, mesmo que ‘leno queita admiti-la. Quanto mais Sraetico um sister, tanto mals VIVO dled. A sabedoria de um siste- smadeve ser admitira dialética € operacionaliza-la do melhor modo possivel para a sua vitalizafo Todo sistema tem seu antissistema Pov como toda dominante tem Sua antidominante: eles até preci- vtrarema sua identidade e definirem sam desses inimigos para enco! se suas fungdes. 96 com a resistencia que O outro oferece € que cada tum descobre 0 caminho a segu *t antidominante nio € externa a0 sistema, mas existe nele sob comtle A presenifcagao da antidominante no sistema é mule aaanteas grandes obras de arte do que nas obras triviss. A ant spapante integra o sistema e & determinada por sua dom nan’. pont de sua negaco, na qual pretende encontrar a sua identidade pecula estar toda determinada por aquilo aque pretend est 1 funda fst condicionao eu comportamento, onvertendo 2 antido- Fanon aubdomsinadaefazendocom que ease constitua em Gposiio a rainha:reforga ainda mais o sistema e avisa- com ani adéncia dos perigos que possam ameacé-lo. Por isso, todo sistem? tende& constelacdo e toda constelagio tende ao sistema. Como a antidominante participa do sistema e é potencialmen: teum antissistema,o sistema deixa de ser autoidéntico. Isto presen? 2 sua dominant ea sua identidade,apesar das aparéncias e7 con trario e dos enganos inevitaveis, Querer que a identidade do sistem? seja dada apenas pela dominante é um momento autoritario desta. A preesi dsmbdaminads sera nice aleraativ esperanga de = eaerd ‘a sufocacdo inerente a qualquer sistema perten? querer ser a dominante, Nao se sai do ciclo vi er, Para poder fazer, € preciso ter od oe tar gl poder «ade fe Pe a ; deixando- S7eT; consegui le, Orie eA es $€ 0 poder nd se consegur P jahum sistema Ou Constelacdo é por si 6, to. Enquanto sistema, ele sempre Ginjuson soi que nao se adequam aos interesses eas ag ea ‘Todo sistema € aprisionador. Ele pune vn mtd mento que nao Se ajuste, que nio sea “sj sca i ca é 0 de ajustamento & dominante. Reduz 16 Seu conce- “correcao” segundo paradigmas: é bani et 2 ved a So gos, &liberdade parece transgressio, Para o ss fora de seus * nada funciona, Toda constelacdo é um sistema nie fora de iL Na constelagdo, Parece injusto 0 ofuscamenty ectien .s seria injusto equipard-las as maiores. as estrelas ‘Nel owinjus mento’ poten Frenores, ma ‘obra orginica esta para o sistema, asim como a chair ginica ests para a constelacio. Ou melhor, a obra “orginc’ é um eiema ea Tinorganica’ € uma constelagio. As obras dearte ni io apenas indices de liberdade, mas, como estetizam o poder em seu proprio principio de estruturagio, elas sio também licées de servi- tude prazerosa. O espago de liberdade do sistema e da constelaio& apenas 0 circuito interno do seu dmbito, em abedincia as regrs de sua constituigao, Sea verdade se encontra nos extremos, a verdadeda constelagdo € 0 sistema assim como a constelagio €a utopia do sis- tema, Na pritica imperam os sistemas, € as consteagies io apenis asmiscaras que eles ostentam para enganar os incautos. O sistemaé ahonestidade da "constelagao". AS cobras ditas inorginicas sio muito mais sisteméticas e rigidas do que aparentam ser. £ uma contradigao da antidominante ela ainda fazer parte do Sistema como subdominada, como uma dominada em rebeldia Seu fais iced Hberdade inaleangala. A iu SS ante atravessa varias etapas: primeito, ea $* surpreend por BY encontrar no sistema as respostas que esperavs segundo on + Glimitar-se calada ante a dominant, sem ter frcas pate ae ela se sente cada vez mss blo do ae jocar-se contra os limites do sis stm, ou se ajusta ese negs ow comeg@ tica, até que saia ou acabe sendo expure* queada pel ddominante€ dentso afinal, pres °0 mai epi suo dcoesient® € PEIN a don iment oO os representa a Sa altrapass. cescartarqBe™ POF que tende a acontecer nay ofl agis. Pata econOMIZAT energy ae Mom a capacidade de se reformlar quando ameagads © ela muda detalhes para man. reside o problema. O mestre «4 po: aguee que hk de $24 POF ele desdenhado, aos mas hi de ultrapassar todos ees Cria arte égerencia Tatura, Ambos sobrevivem pela capaci. dearte um Ese aa rnovas situagdes histéricas. sadede dar espont pia parecem evidentemente obras poli. ass mdusniodi™ de set sistemas politicos também. O riso as cente nem apenas brncadeia, Ele esté relacionado com o ive proibido, otolerado e 0 interdito. Nada & wee poe ou teigica. Do mesmo tema & possivel fazer uma co- SE hn ou uma tragéda O rso de diteta intencionaria fazer esque- cer enquanto orso de esquerda intencionaria diminuir 0 reprimido conscientzar, se 0 poder nio fosse também capaz de rir de seus adversaries espezinhados e a oposigio ndo tivesse muitas vezes de aprender no riso ligdes de paciénci Suber rit sobre si mesmo é uma abertura para 0 outro de si resma, mas nio significa uma transformacio real em outro, pois Poe ser apenas um distanciamento que permite assumir com maior aire Papel A piada tanto pode violar 0 proibido quan- masta ar a Aparenta ser critica e antirrepressiva, ms nem os reser a nabs tendon gargalhadas sem enfrenté-los 4 ndo acomodadora. Ela dessacraliza ° tabu, mas ni 4 Bee Be ates em nada as suas causas, Muitas vezes néo hé to, otra coisa a faze. toca Ports doloridas, nio os esoly ino sera actito pe i comparvel a “arte engajada’: 10° pated : ', mas alivia e abengoa a consciénci daseos “ue poem cuttas que, como os mitos 8 Ie” Seosbei pee ns Strada da piri das arte mere deses dos poe Suet Aubreton2 exam oviginat porvohadelsiachee mei los (de modo especial pelos aquev® agdo desses herdis aos deuses olimPY sos povos wencedOFs 8. modo de eproduing “piss imposta na Historia, entio a literatura ¢ ¢ Mitologia pemaram em ParenteSCO O.QUE hava so con ine Beets so regitmar 0 slalts uo. Além disso, ea tragea Se & ae ‘gos interesses dé aristocracia que se as 2 © epopeia irs her6is €, portanto, dos deuses, entio eves ene fviram para legtimar 0 poder consttuido, Arte teste Alexandre Magno, 20 Ver nesses gEneos oF ners pane também servi 208 mesmos interesses. Desaparecida a atistocracia tga vias aistocraciss europeias se ienticaram com os he antigos. A ficgdo nao foi, portanto, pura nem inocente, Mas a tragédia € a epopeia grega sempre foram algo mais do que mera propaganda de uma classe, A Tada aparenta serum gran- Je panegirico a vitdria brilhante dos gregos sobre os troianos (que atrapalhavam a expansio dos seus interesses comerciais), mas la tem os seus personagens mais humanos, densos e simpiticos entre os vencidos (Heitor, Andrémaca, Astianax). Prometeu acorrentado 4 invertendo Hesiodo (que via nas musas a funcio de decantar 0 poder), um elogio & resisténcia contra o poder arbitrario. Antigone dé uma lig’ de autonomia contra a discriminagio tirinica, Odis- seu, que na lfada havia sido um vencedor brilhante, apresenta na Odisseia um percurso humilhante de fracassos, perdase sofrimentos, mesmo que no fim consiga vencer. Ele é pai, filho, marido e amante. Chora de saudades da esposa, mas nao se abstém de galgar oleto de mais de uma deusa, Seus descendentes literarios, Enéias ¢ Vasco da Gama vio se ‘orando cada vez mais hieriticos, rigidos, parados, estétuas em desfileglorioso, Nesta sucessdo, 0 que era arte vai-setomnand cada Yer mais ideologia, uma forma assumida por poetas governamen- as ra ainda tinha um caso com Dido pe oe ios tivessem uma boa explicagdo para as Guetras POTS de anchismo dos descendentes de uma rainha sbandonada Vase — € um heréi da Contrarreforma, um cra ade eSantidade de: O ate essas Persona ade Quanto Mais2 ideoto » perdem em vitalidade e comp! a storia da epopeiaé Bia avanca, mais recua a artisticidade. A ahiste nia da decadéncia de um género. Precep modismos COnteMPOrinegg, ces existencais Que elas tr uma expressio que nig Miversa, mais SIMPLES. Sua den, ugerit. Ela nao acrescentg Fpl possvel o diel do que ei sequéncia linear; seu lugar nao ¢ stpeia as eras, ela era uM pre, ue arde sem se apagay Jato um presente do passadg ilo passado, toda obra de arte 36 do e do futuro no presente, tre passado e presen teste 0 present dnegrsena do SS am errr se presenta nea ela ETE cao te: Parse que o peviodd de pos vanguard vai permiti-se fazer na rare ge aoe arcs 0 gue 2 recep fr do seu Anglo: fodos of temas € todos 08 es Jas as formas, petese usar tas as FHTAS oados no passado sem deixar-se dominar por nenhum deles. ade dos sein recorTer 2 parddia, pois jd no € ou nio do a perspectiva estética, a vanguarda jo mais recente, mas toda a producto aapassada Sopasado cua Se nas obras de arte hi clementos que pareyam constantes sn por sua singularidade, por nio s¢ coon nechama sutra, A teoria da arte precisa buscar a ian Caso 0 consiga, pode evitar que ee een Caso n308 oe reduzir 0 deseo Seach : s cerned nae ne St pata a bea orgs tradisionsl € ovnde de vanguard hove tment a obra inorginica const macra dn eu eae ees emir anaturesa move ESE (pnd ds nsanis Pea nig ce heres basta ng set abandonado, como nio PX conceito de sistema precisa ser testado nents 0 OF tendido como identidade selecions ante, ele possibilita verificar as conexdes cntve " ne “extrinsecos aplainando sua variedade eqns e™™™* Na ligio de Freud, toda dominante écastradora etsidade, vjo.as de afirmarem a sua diversidade e obrigand ere™ samém’ ao estabelecido, O termo “castragio” jg eae adi- uysado para causar chogues e enrubescet pudores Indes ia ormulado sem. ora do que pareca das diferencas, ais Se a pena que e538 diferengas, pequenas na aparéncia, acaham send, evivel 2 Se gesenciais Pare & sobrevivéncia a médio e longo prazo, mesmo na, paregam ser uefa tum perigo a curto prazo, $6 o texto que ave ‘on ca gnate garantir essa diferenas pode apostar em sua hi se O elemento poulado es sempre propens a cer que an re gio sighifca 0 fim de todo o stern, quan pode sera Es ca de sobrevivéncia do sistensa, A sabedoria da dominant a fm conseguir s nas a sintese, absorvendo os elemen- tosqueaneguem. Em na consegue entender hualetica dos entes reais € ser, portanto, também dialétco € que le segue ser verdadero e itil sige er ndo sé a tese, ma, $6 quando o sist

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