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Dimensao metodolégica do texto cientifico Para que os objetivos de uma pesquisa cientifica sejam atingidos, é Preciso que © pesquisador se comprometa com escolhas metodoligicas, procedimentos técnicos ¢ instrumentos adequados 4 proposta. O deta- Ihamento de todas essas condutas comporta a dimensio metodoldgica do texto cientifico. © caminho percoride pelo pesquisador, assinalado pelas bases logicas, pelas caracteristicas da pesquisa, pelos procedimentos € pelos 71 texto Com maior frequéncia, em segao espesifica meg vem acoplado 3 outra parte ou capitulo (intra o mas er oe dos Indpendenemente do epg ouput wae -sepurar as informases metodo oS " Sgicas como balizadaras d ‘ consisténcia,. a* usa relizad, boatahe 1 a consulta a documentos “Y {doo reconhecimeno isso dos 2 ‘i ai repent a aegis 08 iverss a discusio 0 2 ro cenvolvidas na pesquisa, Asi oe ve nears a seegio de uma amosea mas aly wee sea (GIL, 2006). Ese cio de ps tiva do que quanti ae en conju com a alae da pestis cumouxarormoensen +79 5) agin papi esl. CEE Gand Sram gadr com a stuacio investigada,fxzenqg SE ‘odo investiga ee eee eres ee ae oe in nares Se a eae ee Aina Econ wine — a at as demogias, eons wR ens cm pein ole penapr pi a guises, interacionais ec. do universe on oe np aa cy er pe dpenea ged pom eo das ages em profundidad, no préprio momento em que ‘eorem (DENCKER, 2000). E uma barreira € a dificuldade a, ea anced calcu gee pane reeberaihfMnP RN eae hig agate oe arr rampyasporinanopdinbecees Pera paea time pose eae Se setcehiee aa cate mace ase {ius se canes pon ears Conte main cutee dls can Nina Sow (1 dam cco eer ena pg corp hiner omar had pe fea sesame nnlenseajin cabs sane Seep eeaeee nt ie nara convenionls spl eve mas gd 323.11 Revises de narrativas convencionals io as consideradas de menor rigor metodaégiea basement sda cnfcadas em quatro ipos (LUNA, 2000} 4) Determinagéo do “estado da ae”: procura osrararavés da Titeratura j& publicada © que jé se sabe sobre o tema, qua as Tacunas€ 0s principais entraves tebricos ou metodaligics, es rabelecer 0 estado atual de desenvolvimento da rea em esta, 1). Revisiote6rica:o problema de pesquisa insrido em um qu dro de referéncia tebrica para expicilo. Geralmente, acontece “quando o problema em estudo geado ou explicad por uma fou vitias teorias, Ao final dessa revisio, tems constrido um, oa: sendo pesquisado do ponto de vista meredolégico procurando A pr de sac at comorat mais dum dp de peu responder: quais procedimentos normalmente so empregi- Arlt pi ped Terme dene pint Gu fs ind cone a ee eee eee resultados? Que propostas tém sido feitas para explici-los ow 3231 ‘sao dos resultados obtidos? Do que elas dependem? = BBO OE REVISKO \ 4). Revisdo histérica: busca recuperar a evolugio de um concei?s ___ BIBHOGRAFICA~TIPOLOGiAS ccs, faved ainsergio des tema, abordagem ou outros aspects = evlugéo dentro de um quadro eco de rfeincis 8 : plique os fatoresdeterminantes de um objeto de esudor ‘como as implicagBes das mudancas ocoridas ‘As pesquisa de revist bib : sto bibliogefia (ow revisio de literatura) sao quclas que se valem de publicagescientifcas em pe idicos, livros, 80 « cmmriceaeosssowc peo de wt res EONVENCKON, ode Po 7 seo gs ect, an Sepa are exemple pode SF Organica gh io i ee onganizada considerandg qi age ct a saemeilige toca, cog A ponte consensoedissenso, gy HQ, noe indo. Pode-se organizar 9 yon ee publlegbelsurn ‘nn Sri ae pore’ Publius rena 8? Naum. or fir, ta revisto emp than, wr lie dos métodos dentfcados, "Py, 1 toda pesquisa cientifica é ae amb reo ques rae de um estido origina, we jn eed dea fundament, angeigg iogifia. DessaFOrma, e825 oicneass visa ou sep destinada atl fundamengesy Assi. eo 2312 Revises bibliogréficas m: 4) Amets-anilse: anise quantitativa extrafda de datos pi, rmiros. Combina as evidéncias de miiltiplos estudos prin tov a partir do emprego de instrumentos estatisticos, af de aumentar a objetividade e a validade dos achados; os jetios es hipéteses dos estudos devem ser muito sis seni idénticos; nessa abordagem, cada estudo é sintetiad, codificado e inserido em um banco de dados quantitaivo: (utz, 2002) 1) Revisiosistemética ou meta-andlise qualitativa: é um si ‘ee rigrosa de todas as pesquisas relacionadas a uma que? ‘specifica, enfocando primordialmente estudos experimen? oe um método rigoroso de busca e selegio de peste {ils deri valida dos estados encontrado OTHER, Beitr ad dos dados oriundos de pe Bevan op Pee integrative Metab evsie, pols peice nde Je fenbmeno analisado: pode combinar dor bhhce tstios empitcos,além de incorporar un wioky ree andlie de problemas metodclégcos de un wipe re MegaiDES, CAMPOS, GALNAO, 9), : ics wo 324 . A pesquisa quanto a abordagem ‘Aeferéncia abordagem da pesquisa diz respeto 20 modo de ver sg dadon: pode et quantitating, qualita ou qusigsantava 4) Pesquisa quantitativa:temointitods expres ios informa fen dadose opinides em medidas mimes. Poserormen, Sas medidas sio anaisadas sob alur de recursos estates, somo: percentagem, média, moda, median, devio-patio, coeficiente de cartclagio, anise de reprssio ec by Pesquisa qualitaiva: € aguela que se ocupa da inerpreacto ddos fendmenos e da aribuigio de sgnficados no decorer da pesquisa, nio se detendo a ténicas esatnicas, Os proceso ¢ suas dindmicas, as varidveis ¢ as relagbes enee cas sio dads para a construgio de sentidos os principais condor da abordagem. Tiabalha, basicamente, com dois tipos de datos: fs vetbais ~ coletados por meio de entcvstas,naratvas,ob- servagées, documentos, experiments €agGest€ 08 vsas= > Ikidos em experimentos, observagbes ¢ documento ©) Pesquisa qualiquanttatva:¢o ipo de sbordagem m 98 ® pesquisador associa das qutitavosequaniatvas Minn? Gomes (2010) avogann a immportincia dese olhar 205° tala com objetoscomplexos, aeeuiand ela uma cio fel frutwoss. somreoceccarnncnsrens + 83 ———— = 33 05 PROCEDIMENTOS METODOLOGICog, PARA APLICAGAO DA PESQUISA ccd nao investi, 0 pester prec ‘colher on instruments, define unives0, AMOSIFR € SYjitOS (quay, co ay ecco mo coo eo dance lisados os dados. #331 Tnstrumentos e procedimentos de pesquisa para a abordagem qualitativa 2) Roteiro de observagio patiipante: so quest6es a stem ob- servadas na busca da compreensio do sentido que os acores aeibuem aos ios (quando, por exemplo, um enfermeizo pas 12 ser psquisador da sua propria pitica cotidian). b) Enurevista no dirgida ou aberta: é feta com perguntss aberas e pate do principio de que o informante é capaz de se ‘xprimir com clarza. © entevstador deve se manter apenas escutando, notando e ineragindo com breves pergunts 9. Grupo de fc ufo gros tae du conju > tito de pesas que pssuem conhecimentos e papéis inerentes 20 tema a ser pesquisdo, as quas xe propéem a participar de tuna dias obras. O pesqtador con 1ido, tendo como guia um roteiro de questées. Normalmente, © encontroé gravado e, depois, transcrito. 4) Formulério: € 0 instrumento estruturado em uma série de ween cj repos devem ser regitradas por um en- revistdor numa situagio face a face com o informante. Na tabulasio dos dados, normalmente, usam-s recurs05 compul- tacionais, desde uma simples tabela de Excel até sofisticados Programas de compilagio ecruzamento de informagdes, mot- vo pelo qual quesbese respostas devem ser codificadas. 9 Captagio de som imagem: quando o pesguindor esc, fcmogoermaningularededaloscomtipmadeareen, ‘agen pol pri mar manta hes fa andlise qualitaiva de dados. Iso oeotre ee aie or apa {Edinimia do creo proporons sn pogo oe ifbamesé & olen come 9a, Se dads por ouverts bales Ren ‘ia cpl 2r mode come ering pepe ag onsede pret wen rare sao, negate recs on dor es cen Fe fea wn da doce eee ee aque, antes da. gravasio, & ssitio que 0s envolvidos sine in Termo de Consentimento Livre Esdareddo (TCLE), auc nando a uilizagSo das imagens na pesquisa cen fp Bnerevista narativa: tem sido wsada como aerate revista semiestruturada e permite 20 pesquisdr abordar at txperiéncas empiticas do entrevistado, porém de modo ms Sbrangente (FLICK, 2009), Este provedimento€ ovintado a partir de uma pergunta geatva, qu deve ara interest ldo pesquisador. Tal perguna pode ser mais geal, se, porexem~ plo, 0 estudioso se interess pela biografia do entrevista, 00 mais expecifica, caso a preocupacio do pesqusadorsja uma ‘questi episédica. Cabe 20 pesqusador ina 2 qustio = Fale-me da sua histéria de vida. Como tudo comesou -» colocar-se na posigio de ouvinte atento ¢ ir dreionando 0 foco da narrativa para 0 objero do estudo, procurando, con tudo, néo inteeferi no conteido da enceviss. Paricns conversa com afiemaghes breves ¢ quesionamenos 40 Se: “Eo que acontece? Como voct rai? Apa dai e900 desenolararn os fat”. Tas iocererencis poder a ma consisténcia e objetividade aos dados, se ceseaiar esa merodologa cue principio ae atividadevivida noambiente de taba 0 bi de outra xP to ens Ténca, por meio da linguagem,povrdo 002 85 Esse procedimen ~ "© Pode, ee cin se opal FA fru a cn std les de i wie prpicando uma reasio dlialégieg ee Mam neon mids Nath be nde et mslidade de autoconfoneg proprio Poy balhadores Meso cy, re et eds tba OM 0 eg, adores, as atividades fram filmadn, a oar am do ont €COMENEAM SODIE Aas ages son es gaa dio OU vido pelo oe aque pergunes ‘quando julgar necessério, conduzindo as. a reps de concn sobre 0 que Fem (CLOT g teal). A aoconontagio se estabelece Com a constrain “enies por meio da imagem para a conflontago e resi Saco do a aravs do oura, Tals procedimentos permit renee das dmensées do trabalho, Surg, assim, fal representad, através da reflexéo do trabalhador sobre atu BRASILEIRO, A. MM, 2011). h) Vinheta narrativa: na pesquisa etnogrifica, 0 pesquisador iimerge no ambiente pesquisado ¢ passa a observat ¢ vivenciay 2 rina de determinado grupo. Nessa perspectiva, a vinbeta arava é um valioso insttumento para destacar aquilo que salt 20s olhos do pesquisador, ou por ser diferente, ou por ‘ecorrente, Ele se poe, entio, a narrar um evento ‘completo, aie 2 inuito de leva o keitor a ver, sentir € reconbecer sue «eel vivencio presencialmente, Pensando na rotina de um Comunidade indigena, ou urbana, por exemplo, o pesquiset aroun da gue gripe, emanando, pot meio 8 papi vores ds enovids, 0s qucsionarent># aims Esciourument é muito fisene para ‘ss com base em difrio de bordo. pio de bordo: também denominade dito de mp, a vam de uma antiga e simples feramenta de regio de dadon tation, em quo pesqidorrepistaem eu adi ou prado coda as infrmases qu ele achar leva pra cy etudo (LESSARD-HEBERT: GOYETTE; BOUTIN, S994) Pode ser usado, também, quando pesqisadr recs cexplorar melhor 0 fendmeno observado antes de define as ca scgoias de abservasio da pesquisa ou, sina, rm sanses de sas descobertas,regitrando os fs cronaogcamente com pe eapesivasobseracées do pesqusador 1) igen de vida: tse de um mod om que peg: wrens poe 8 escaa das diferentes memérias do paripante dda pesquisa que, 30 mesmo tempo que fala sobre sk mesmo,

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