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Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas

Disciplina: Processos de Trabalho em Fonoaudiologia I

Atividade – TAN, EOA e PEATE


1. Analise os casos abaixo e responda as perguntas em seguida.

CASO 1
Paciente, sexo feminino, 32 anos, com queixa de perda auditiva bilateral.
EOAT Repro Estabilidade
RESPOSTA (dB) Geral da Sonda
KHz 1 1,5 2 3 4 % %
OD - 2,8 4,1 3,2 5,5 51 100
OE 1,2 - - 4,1 4,0 55 99

a. Analise cada critério das EOAT e descreva os respectivos resultados.


Na OD: As EOAT estão presentes: passou 3 bandas de frequências,
a reprodutibilidade é maior que 50% e a instabilidade da sonda é maior
que 70%
Na OE: As EOAT estão ausentes: passou em apenas 2 bandas de
frequências, a reprodutibilidade está maior que 50% e a instabilidade
da sonda é maior que 70%
b. Qual a conclusão das EOA transiente?
Compatível com atividade normal das células ciliadas externas da
cóclea na orelha direita e sugestivo de perda auditiva na orelha
esquerda.
c. Com base nos resultados das EOAT, qual a conduta a seguir?
Realizar EOA produto de distorção.
Obs.: Como o paciente é adulto, é importante que ele faça a
audiometria e imitanciometria. Caso não tenha feito, deve-se
encaminhar para esses exames e avaliação ORL.

CASO 2
Paciente do sexo masculino, 12 anos, com queixa auditiva bilateral.
EOAT Repro Estabilidade
RESPOSTA (dB) Geral da Sonda
KHz 1 1,5 2 3 4 % %
OD - - - 2,1 1,5 32 98
OE - - 1,8 2,6 3,5 38 95

a. Com base na avaliação audiológica, qual diagnóstico audiológico?


Perda auditiva condutiva

b. Qual a conclusão das EOAT?


EOA por estímulo transiente ausentes bilateral

c. Caso seja realizada a EOAPD, qual o resultado esperado?


Provavelmente estará ausente.

CASO 3

Paciente do sexo masculino, com 1 mês e 10 dias, encaminhado para


diagnóstico audiológico.

EOAT Repro Estabilidade


RESPOSTA (dB) Geral da Sonda
KHz 1 1,5 2 3 4 % %
OD 3,0 - 1,9 6,8 6,3 62 100
OE - 2,9 3,1 6,4 6,9 58 99
EOA PD (L1 = L2)
RESPOSTA (dB)
8
KHz 1 1,5 2 3 4 6
OD 5,0 6,3 6,9 7,8 10,2 15,9 22,0
OE 2,8 6,0 6,2 7,0 7,8 10,8 12,7

a. Qual o resultado das EOAT?


EOAT presente na OD e ausente na OE
b. Qual o resultado das EOAPD?
EOA PD presentes em ambas as orelhas.
c. Qual a conclusão do caso?
Sugestivo de perda auditiva bilateral
d. Qual a conduta a seguir?
Encaminhar para o ORL para intervenção imediata

2. Com base no quadro abaixo, analise os casos a seguir e responda as


perguntas.

LATÊNCIAS
ABSOLUTAS DESVIO PADRÃO
I 1,37 – 2,01
III 3,42 – 4,22
V 5,09 – 6,09
INTERPICOS
I – III 1,78 – 2,48
III – V 1,33 - 2,33
I–V 3,38 – 4,42

CASO 1
Latências absolutas I III V Intervalos interpicos I-III III-V I-V
Orelha direita 2.28 4.37 6.28 Orelha direita 2.08 1.92 4.00
Orelha esquerda 1.78 3.95 6.02 Orelha esquerda 2.17 2.07 4.24

Diferença interaural I-V: 0,24

a. Qual o resultado do PEATE?


Presença das ondas I, III, V bilateralmente, com latências absolutas das
ondas I, III e V aumentadas na orelha direita e normais na orelha
esquerda. Intervalos interpicos I-III, III-V e I-V normais em ambas as
orelhas. Diferença interaural normal.
b. Qual a conclusão do caso?
Exame sugestivo de alteração condutiva na orelha direita e integridade
das vias auditivas na orelha esquerda.
c. Sendo realizada as EAOT, qual o possível resultado?
Ausentes na OD. Na OE podem estar ausentes ou presentes.

CASO 3

Latências I III V Intervalos I-III III-V I-V


absolutas interpicos
Orelha direita 1,45 3,70 5,53 Orelha direita 2.25 1,83 4,08
Orelha esquerda 1,37 3,37 5,70 Orelha esquerda 2.00 2,33 4,33
Diferença interaural I-V: 0,25
Limiar eletrofisiológico OD: 35 dBnHL
Limiar eletrofisiológico OE: 35 dBnHL
a. Qual o resultado do PEATE?
Presença das ondas I, III, V bilateralmente, com latências absolutas das
ondas I, III e V normais bilateral. Intervalos interpicos I-III, III-V e I-V
normais em ambas as orelhas. Limiar eletrofisiológico em 35dBnHL
bilateral. Diferença interaural normal
b. Qual a conclusão do caso?
Exame compatível com integridade das vias auditivas e limiares
eletrofisiológicos normais para as frequências de 2 a 4kHz bilateralmente.
c. Sendo realizada as EAOT, qual o possível resultado?
EOAT presentes bilateralmente

3. Analise os casos abaixo e em seguida responda as perguntas.

CASO 1
RN, sexo feminino, idade gestacional: 40 semanas; peso ao nascer: 3.462g;
AIG, Apgar 9/10, sem infecções congênitas. Nega tabagismo, alcoolismo e
uso de outros entorpecentes. Nega também casos de perda auditiva na
família e consanguinidade. Não apresentou intercorrências peri e pós-natais.
a. O RN apresenta algum critério de risco para desenvolvimento de perda
auditiva? Quais?
Não apresenta.
b. Caso o RN passe na TAN, qual a orientação à família?
Avaliar a audição da criança aos 9, 18 e 30 meses para acompanhamento
do desenvolvimento da função auditiva.
c. Caso o RN falhe na TAN, qual a conduta a seguir?
Repetir o teste em 15 dias. Persistindo a falha, ele será encaminhado para
o ORL e bateria completa da avaliação audiológica.

CASO 2
RN, sexo masculino, idade gestacional: 37 semanas; peso ao nascer: 2.122g;
PIG, Apgar 6/7, com suspeita de síndrome da rubéola materna. Nega
tabagismo, alcoolismo e uso de outros entorpecentes. Nega também casos
de perda auditiva na família e consanguinidade. Permaneceu em UTI
neonatal por 3 dias, na incubadora e com respiração mecânica.
a. O RN apresenta algum critério de risco para desenvolvimento de perda
auditiva? Quais?
PIG e rubéola materna.
b. Caso o RN passe na TAN, qual a orientação à família?
A triagem deve ser realizada com PEATE automático e a família deverá
ser orientada a monitorar a audição da criança, com o mesmo exame, de
6 em 6 meses, até 2 anos.
c. Caso o RN falhe na TAN, qual a conduta a seguir?
Repetir o teste em 15 dias. Caso passe, será orientado o monitoramento.
d. Persistindo a falha, como devemos prosseguir?
O RN será encaminhado para o ORL e bateria completa da avaliação
audiológica.

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