Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Portugues Caderno de Fluencia e Compreensao em Leitura 6º Ano Professor PDE Marilene Francisca Silva
Portugues Caderno de Fluencia e Compreensao em Leitura 6º Ano Professor PDE Marilene Francisca Silva
Cadernos PDE
Disciplina/Área Pedagogia
Colégio Estadual Duque de Caxias Ensino
Escola de
Fundamental e Médio -Tuneiras do Oeste – PR
Implementação
UNIDADE I
Texto 1/10
Chapeuzinho Vermelho
Texto 2/10
Um gato de nome Faro-Fino deu de fazer tal destroço na rataria duma casa velha
que os sobreviventes, sem ânimo de sair das tocas, estavam a ponto de morrer de fome.
Tornando-se muito sério o caso, resolveram reunir-se em assembléia para o estudo
da questão. Aguardaram para isso certa noite em que Faro-Fino andava aos mios pelo
telhado, fazendo sonetos à lua.
___ Acho — disse um deles — que o meio de nos defendermos de Faro-Fino é lhe
atarmos um guizo ao pescoço. Assim que ele se aproxime, o guizo o denuncia e pomo-nos
ao fresco a tempo.
Palmas e bravos saudaram a luminosa idéia. O projeto foi aprovado com delírio. Só
votou contra, um rato casmurro, que pediu a palavra e disse — Está tudo muito direito. Mas
quem vai amarrar o guizo no pescoço de Faro-Fino?
Silêncio geral. Um desculpou-se por não saber dar nó. Outro, porque não era
tolo. Todos, porque não tinham coragem. E a assembléia dissolveu-se no meio de geral
consternação.
___ Dizer é fácil; fazer é que são elas!
Extraído do Manual do Professor Para Ler com Fluência (2013, p.62)
Texto 3/10
Brincadeiras de Folclore
As brincadeiras folclóricas são aquelas que passam de geração para geração.
Costumam sofrer modificações de acordo com a região e a época, porém, a essência das
brincadeiras continua a mesma da origem. Muitas envolvem competições e disputas
individuais ou em grupos. Possibilitam também a integração e o desenvolvimento social e
motor das crianças.
Soltar pipa: as pipas, também conhecidas como papagaios, são feitas de varetas de
madeira e papel. Coloridas, são empinadas (soltadas) pelos meninos em dias de vento.
Com uma linha, os garotos conseguem direcionar e fazer malabarismos no céu.
Estilingue: também conhecidos como bodoques, são feitos de galhos de madeira e
borracha. Os meninos usam pedras para acertar alvos (latas, garrafas e outros objetos).
Pega-pega: esta brincadeira envolve muita atividade física. Uma criança deve correr
e tocar outra. A criança tocada passa ter que fazer o mesmo.
Esconde-esconde: o objetivo é se esconder e não ser encontrado pela criança que
está procurando. A criança que deverá procurar deve ficar de olhos tapados e contar até
certo número enquanto as outras se escondem. Para ganhar, a criança que está procurando
deve encontrar todos os escondidos e correr para a base.
Bola de gude: coloridas e feitas de vidro, são jogadas no chão de terra pelos
meninos. O objetivo é bater na bolinha do adversário para ganhar pontos ou a própria bola
do colega.
Boneca de pano: feitas pelas mães e avós, são usadas em brincadeiras pelas
meninas para simular crianças integrantes de uma família imaginária.
Pião: a brincadeira de pião ainda faz muito sucesso, principalmente, nas regiões do
interior do Brasil. Feitos de madeira, os piões são rodados no chão através de um barbante
que é enrolado e puxado com força. Muitas crianças pintam seus piões. Para deixar mais
emocionante a brincadeira, muitos meninos fazem malabarismo com os piões enquanto eles
rodam. O mais conhecido é pegar o pião com a palma da mão enquanto ele está rodando.
Extraído do Manual do Professor Para Ler com Fluência (2013, p.62)
Texto 4/10
Esportes a Cavalo
A equitação é a arte de cavalgar! Cavalos são criaturas fortes, bonitas, inteligentes
e amigas. Se forem bem treinados e não sofreram com a maldade e a ignorância de
humanos quando mais novos, certamente serão bons animais e lhe trarão muitas alegrias.
Corridas: as corridas de cavalos são realizadas nos hipódromos. Acontecem no
mundo todo e, em alguns lugares, as provas incluem salto em altura. Os animais correm na
areia ou na grama, e a distância que eles têm que percorrer varia de acordo com o tipo de
prova.
Enduro: o enduro é um esporte que se importa com o cavalo. Há pontos de
descanso durante o trajeto e se o cavalo apresentar sinais de estar cansado demais, ele
será impedido de continuar a prova! As provas de enduro podem percorrer quase 50 km..
Hipismo: as provas de salto tradicionais acontecem nos haras e nos clubes de
equitação, em picadeiros de areia. Um percurso é criado por juízes e o conjunto de cavaleiro
deve saltar todos os obstáculos sem derrubar nem deixar de saltar nenhum obstáculo – no
menor tempo possível.
Pólo: o pólo é um esporte bastante violento para o cavalo. Joga – se pólo com uma
bola, um taco comprido e dois times. Montados a cavalo, os jogadores devem levar à baliza
do adversário.
A Bolsa Amarela
Era amarela. Achei isso genial: para mim amarelo é a cor mais bonita que existe.
Mas não era um amarelo sempre igual: às vezes era forte, mas depois ficava fraco; não sei
se por que já tinha desbotado um pouco,ou porque já nasceu assim mesmo,resolvendo que
ser sempre igual era muito chato.
Ele era grande; tinha até mais tamanho de sacola do que de bolsa. Mas vai ver ela
era que nem eu: achava que ser pequena não dá pé.
A bolsa não era sozinha: tinha uma alça também. Foi só pendurar a alça no ombro
que a bolsa arrastou no chão. Eu então dei um nó bem no meio da alça. Resolveu o
problema. E ficou com mais bossa também.
Não sei o nome da fazenda que fez a bolsa amarela. Mas era uma fazenda grossa,
e se a gente passava a mão arranhava um pouco.Olhei bem de perto e vi os fios da fazenda
passando um por cima do outro;mas direitinho;sem fazer bagunça nem nada.Achei legal.
Mas o que eu achei ainda mais legal foi ver que a fazenda esticava: ”vai dar pra guardar um
bocado de coisa ai dentro”
Extraído do Manual do Professor Para Ler com Fluência (2013, p.63)
Texto 6 /10
A Colcha de Retalhos
Conceli Corrêa da Silva
Nye Ribeiro Silva
Nos finais de semana Felipe vai para a casa da vovó. É uma delícia!
Vovó sabe fazer bolo de chocolate, brigadeiro, bala de coco, pão de queijo... enfim, sabe
fazer tudo que Felipe gosta. E lá não tem esse negócio de “hora de comer isso, hora de
comer aquilo... hora de brincar, hora de dormir...”
Vovó sabe contar histórias como ninguém.
- Conta mais uma vovó. Só mais uma!
Vovó coloca os óculos bem na ponta do nariz, faz uma cara engraçada e fala bem
fininho e fraquinho, imitando a voz da Chapeuzinho Vermelho, e bem grosso e forte,
imitando a voz do lobo mau. Ah! Quem é que não gosta de uma vovozinha assim?
Um dia, quando Felipe chegou à casa da vovó, encontrou uma porção de pedaços
de tecidos espalhados pelo chão, perto da máquina de costura onde ela estava trabalhando.
- O que é isso, vovó?
- São retalhos, Felipe. Fui juntando os pedaços de pano que sobravam das minhas
costuras e, agora, já dá para fazer uma colcha de retalhos. Vou começar a emendá-los hoje
mesmo.
- Posso ajudar, vovó?
- Está bem. Então vá separando os retalhos para mim. Primeiro só os de bolinha,
depois os de listrinhas...
Felipe esparramou tudo pelo chão e foi separando-os um a um. Tinha pano de
florzinha, de lua e estrela, de bolinha grande e bolinha pequena, listrado, xadrez...
- Olha esse pano listrado, é daquele pijama que você fez para mim quando a gente
passou aqueles dias no sítio, lembra?
- É mesmo Felipe, estou me lembrando. Que férias gostosas! Andamos a cavalo,
chupamos jabuticaba... As jabuticabeiras estavam carregadinhas!
- E olhe esse pano xadrez, que bonito vovó!
- É daquela camisa que eu fiz para você dar ao seu pai, no dia do aniversário dele.
Sua mãe fez um jantar gostoso e convidou todo mundo.
- Ah! Eu me lembro! Veio o tio Paulo, o tio João, a tia Josefina, veio a Cecília e até o
Rex, para brincar com o meu cachorro, Apolo. Parece que um deles fez xixi na cozinha e o
outro fez cocô no quintal, né?
- Seu pai ficou tão bonito! E assoprou as velinhas, todo vaidoso, de camisa nova.
- É mesmo! Mas ficou bravo com os cachorros.
- Olha, Felipe esse retalho aqui. Não é daquele vestido que eu fiz para a sua mãe ir a
uma festa de casamento? Sabe, quando a sua mãe era pequena eu fazia uma porção de
vestidos para ela. E gostava também de bordá-los. Uma vez fiz um vestido cor-de-rosa,
inteirinho bordado com a branca de neve e os sete anões. Quando o vestido ficou pronto,
ela falou assim:
- Ué, mamãe, está faltando a bruxa!
- Vovó, esse pano azul-marinho está com a cara da Vó Maria.
- Era dela mesmo!
- Vovó Maria mora lá no céu, né? Junto com o vovô Luiz e o meu cachorrinho
Apolo... Ué, vovó, você está chorando? O que aconteceu?
- Não, - disse a vovó fungando e limpando o nariz com o lenço – não estou chorando,
não.
- Ah! Vovó! Vice não disse que nós somos amigos? Então, me conta o que está
acontecendo. Você está triste?
- É saudade, Felipe! É a saudade...
- Saudade dói, vovó?
- às vezes dói. Quando a saudade é de alguém que já foi embora para nunca mais
voltar...
- Ah!
- Mas existem outras saudades: de um passeio gostoso, de uma viagem, de uma
festa, de um amigo, de uma amiga, de um parente que mora longe...
-Vovó, acho que eu ainda não entendo nada de saudade.
- Eu sei. A gente só entende bem das coisas que já experimentou. Talvez ainda seja
muito cedo para você entender dessas coisas...Felipe, me ajuda aqui. Vamos ver como é
que está ficando a nossa colcha de retalhos!
- Que bonita, vovó! Um dia você faz uma para mim também?
Depois de algum tempo, Felipe nem se lembrava mais da colcha de retalhos. Um dia,
ao voltar da escola...
- Felipe! A vovó mandou uma surpresa para você!
- Uma surpresa para mim? Onde?
- Está lá em cima da sua cama.
Felipe entrou no quarto correndo. A colcha estava sobre a sua cama. Que linda! Mas
não era uma colcha como essas que se vende, nas lojas. Cada retalhinho tinha uma
história.
Ali, deitado sobre a colcha, Felipe passou algum tempo lembrando-se de uma porção
de histórias. Observou um retalho de brim azul...
- Foi quando o papai e a mamãe viajaram de férias e eu fiquei lá na casa da vovó.
Um dia, fui subir na jabuticabeira e levei o maior tombo. Ralei o joelho, fiquei com o bumbum
dolorido e o short rasgado... que vergonha! Vovó veio correndo lá de dentro. Me pegou no
colo com carinho e, depois, nesse mesmo dia, resolveu fazer um short novo para mim. E
fez um short deste pano aqui, de brim azul.
De repente, Felipe começou a sentir uma coisa estranha dentro do peito. E aquilo foi
aumentando, aumentando... Felipe foi atrás de sua mãe:
- Me leva na casa da vovó?
Não demorou nada e os dois estavam chegando lá na casa da vovó. Tocaram a
campainha e ela veio lá de dentro.
- Parece que eu estava adivinhando que você vinha. Fiz um bolo de chocolate, do
jeito que você gosta!
- Vovó, vem aqui pertinho. Agora me dá um abraço bem gostoso!
- Aconteceu alguma coisa, Felipe?
- Sabe vovó... – cochichou Felipe, bem baixinho, no seu ouvido – preciso te contar
um segredo: eu acho que já entendi... agora já sei o que é saudade !
Texto 7 /10
Farinha de Mandioca
Que comida eu mais gosto... Que comida eu mais gosto?
Fiquei com a pergunta na cabeça por uns dois meses. Qual a preferida, qual a mais
digna de merecer a palavra saudade.
Dos índios, a farinha. Assim, curto e grosso. A mandioca ralada, espremida,
trabalhada, transformada. Há pra todo gosto.
Na Bahia conheço uma, macia como veludo e que escorre dos dedos como pó,
massa saborosa que solta o sabor quando apertada contra o céu da boca com língua. Tem
um gosto decidido de mandioca.
Em Paraty a granulada já se faz mais evidente, é comprada em casas de farinha
pelos caboclos e trazida para casa em lombo de burro ou nas costas, mesmo, em sacos de
aniagem alvejados, brancos, limpíssimos. Fazem isso uma vez por mês, num ritual,
escolhem o produto,provam,compram com o anterior, sentem pequenas diferenças de
sabor, de ponto,de cor.
Gosto de farofa e em pirão. Farofa mineira pura, sem ovo, sem bacon. Só a
manteiga na frigideira ou o óleo. Passa – se rapidamente na gordura quente sem deixar
queimar o fundo,o que seria um desastre. Vai se mexendo, mexendo, até que se tenha
chegado na perfeição.
Farofa, farinha, efes fricativos, tem que fechar os lábios senão pula fora, farofa,
farinha, frigideira, frisada, frita, fritada, frugal, fúlvida, fundamental, fundadora.
Texto 8/10
Danças Brasileiras
Texto 9/10
O trem
Graziela chegou quase sem fôlego a estação. Rapidamente foi comprar o bilhete e,
nesse momento, o controlador estava recebendo um telegrama muito urgente: um povoado
onde havia uma parada do trem que estava a ponto de partir havia sido inundado por fortes
chuvas. A população precisava de ajuda.
“Passageiros ao trem” ouviu – se dizer enquanto tocava uma campainha. Era o
último aviso para que os viajantes subissem no trem chamado. O aventureiro. De repente,
ouviu – se um chiado agudo e o trem parou bruscamente. Graziela se aproximou da janela e
viu que estavam a beira de um precipício, a ponto de descarrilar. Então, o trem deu marcha
ré para pegar impulso e, com velocidade, conseguiu atravessar a enorme cratera.
O trem parecia enfeitiçado, seguindo o seu caminho sem parar. Todos estavam
emocionados com a sua audácia. Mas quando chegaram às águas do rio que transbordou, a
locomotiva parou com medo de ser inundada. Então, o maquinista teve uma brilhante idéia e
disse:
___ Construiremos uma enorme balsa e o trem passará flutuando. E assim foi.
Dos telhados das casas inundadas, saudavam o seu salvador. E foi assim que o trem
resgatou todos os habitantes.
O aventureiro seguiu seu caminho percorrendo lugares bonitos e encantadores.
Texto 10 /10
02
03
04
05
06
UNIDADE II
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DE LEITURA
UNIDADE III
Estratégias de Recuperação
Onde encontrar
Livro Atividade
Leia emendando
Aprender a Ler Já sei ler
Minilivros Leitura
Livro A Leia depressa
Para Ler e Reler Leitura
2) Lê soletrando palavras
Onde encontrar
Livro Atividade
Leia emendando
Aprender a Ler
Livro A Leia depressa
Para Ler com Fluência: atividades orais para Pula palavras
sala de aula Ler como robô
Categorias gramaticais
Golpe de vista
Para ler com fluência: Jogos, atividades e Ordem de tamanho
desafios Formar palavras
O intrometido
Cruzadinha
Verbos
3) Lê trocando palavras
Onde encontrar
Livro Atividade
Leia emendando
Aprender a Ler
Livro A Leia depressa
Para Ler com Fluência: atividades orais para Pula palavras
sala de aula (só para quem usa o Livro D) Ler como robô
Categorias gramaticais
Golpe de vista
Para ler com fluência: Jogos, atividades e Ordem de tamanho
desafios Formar palavras
Anagrama
O intrometido
Caça palavras
Cruzadinha
Verbos
Onde encontrar
Livro Atividade
Já sei Ler
Aprender a Ler
Minilivros Leitura
Livro A Leia depressa
Para Ler e Reler Leitura
Para Ler com Fluência: atividades orais Revezamento – Golpe de Vista
para sala de aula
Para ler com fluência: Jogos, atividades e Formar palavras
desafios Anagramas
O intrometido
Pseudopalavras e cidades brasileiras
Cruzadinhas
Aumentar frases
Trava- língua
O aluno não lê com A modelagem pelo professor é Ler mesma frase com
compreensão. essencial: modelar velocidade, ritmo, diferente pontuação
entonação Ler a mesma frase com
Ele pode ler diferente entonação.
palavras, ler A modelagem deve usar textos de Leitura de diálogos
depressa, mas não dificuldade progressiva. Começar modificando a entonação de
reflete variando pontuação (interrogativas, leitura.
entendimento da afirmativas, negação direta e indireta, Mudar a posição dos
sintaxe, sinais de posição das vírgulas, voz ativa e elementos nas frases, mudando
pontuação, etc. passiva).Continuar com textos de ritmo e entonação de leitura.
diálogos, imitação de
noticiário,locução de esportes,etc.
Onde encontrar
Livro Atividade
Já sei Ler
Aprender a Ler
Minilivros Leitura
Coleção ABCD Atividades para mudar a pontuação das
frases.
Atividades para mudar a posição dos
elementos nas frases
Para Ler e Reler Leitura
Para Ler com Fluência: atividades orais para Revezamento
sala de aula Categorias gramaticais
Golpe de vista
Para ler com fluência: Jogos, atividades e Verbos
desafios Aumentar frases
Trava- língua
ALUNO: TURMA:
10
11
12
Tipos de erros: Marcar um x nos tipos de erros cometidos pelos alunos, de acordo com a
lista abaixo.
1. Lê decodificando ou silabando.
2.Lê saltando palavras.
3.Lê trocando palavras.
4. Lê aos arrancos, sem emendar as palavras.
5. Lê com prosódia deficiente (sem entonação, ritmo,etc.).
Extraído da Coleção IAB Fluência de Leitura. Para Ler com Fluência: Atividades Orais para a Sala de Aula (2013, p. 90-91).
Observação
Para verificar o progresso da fluência da leitura do aluno nas três dimensões da
fluência de leitura: velocidade, precisão e prosódia, sugerem-se 10 Textos de Leitura para
testes com 200 palavras cada um, sendo um teste diagnóstico; nove testes para serem
aplicados ao longo do ano letivo (a cada 4 semanas).
O teste avalia a leitura do aluno em quatro aspectos: Precisão; Velocidade;
Prosódia e Tipos de erros Tendo como parâmetro o Diagnóstico, o professor
desenvolverá atividades especificas para que o aluno possa superar suas dificuldades ao
longo do ano letivo.
Fluência de Leitura 1 a 10 (Testes Orais)
Aplicar Mensalmente em todos os alunos.
Acrobacia
Renan Cacioli
Teste 3 / 10
Capoeira
A capoeira é uma expressão cultural brasileira que mistura luta, dança cultura
popular, música. Desenvolvida no Brasil por escravos africanos e seus descendentes, é
caracterizada por golpes e movimentos ágeis e complexos, utilizando os pés, as mãos, a
cabeça, os joelhos, cotovelos, elementos ginástico – acrobáticos, e golpes desferidos com
bastões e facões, estes últimos provenientes do Maculelê.
Uma das características que a distingue da maioria das outras artes marciais é o
fato de ser acompanhada por música. A ginga é o movimento básico da capoeira, é um
movimento de pernas no ritmo do toque que lembra uma dança, porém capoeiristas
experientes raramente ficam gingando, pois estão constantemente atacando,defendendo, e
“floreando” (movimentos acrobáticos).
Além da ginga são muito comuns os chutes em rotação, rasteiras, golpes com as
mãos, cabeçadas, esquivas, saltos, mortais, giros apoiados nas mãos e na cabeça,
movimentos acrobáticos e de grande elasticidade e movimentos próximos ao solo. Existem
muitos tipos de capoeira. Os dois principais são a Capoeira Angola e a Capoeira Regional.
O sistema de graduação varia de grupo para grupo. Nos grupos de capoeira regional
ou de capoeira angola e regional, a graduação é normalmente representada pelas cores de
cordas ou cordéis amarrados na cintura do jogador .
Teste 5 / 10
Quase todos os pés tem cheiros geralmente .... tenebrosos! Por que essa desgraça
acontece?
O mau cheiro dos pés acontece quando seres microscópicos crescem na pele de
uma infeliz criatura: você, por exemplo! Esses seres são os “micróbios”. Você não pode se
livrar dos micróbios: eles são bilhões e bilhões, e vivem em todo o lugar, inclusive dentro de
você. Alguns tipos de micróbios podem causar doenças e infecções nas pessoas.
Há maneiras de se esterilizar (ou seja, livrar de micróbios) os ambientes e as coisas
– é o que acontece nos hospitais, por exemplo. Mas os micróbios sempre voltam depois de
algum tempo, por isso as enfermeiras têm que estar esterilizando tudo, o tempo todo.
Você não pode esterilizar o seu pé, mas pode tomar algumas providencias para que
ele não cheire muito mal:
- lave bem os pés quando for tomar banho ou voltar de alguma atividade violenta,
como um jogo de futebol ou uma escalada ao Himalaia;
- mantenha as unhas dos pés bem aparadas e sem sujeira;
- use meias 100% de algodão;
- se nada adiantar, procure se aconselhar com o seu médico, ele pode receitar
produtos anti-fedor como talcos.
Extraído da Coleção IAB Fluência de Leitura
Para Ler com Fluência: Atividades Orais para a Sala de Aula (2013, p.94).
Teste 6 / 10
Trans... o que?
Marina Verjovsky
Entenda o que é a gordura de nome estranho que aparece nos rótulos das
gostosuras!
Você ganha um pacote de deliciosos biscoitos recheados com muito chocolate.
Antes de devorá-los, examina a embalagem. Nela vem uma tabela dizendo que a gostosura
tem um montão de calorias, vitaminas, proteínas e uns três tipos de gordura... Uê, gordura
não é tudo a mesma coisa? Não. È justamente por serem muito diferentes que, a partir de
agosto, tornou-se obrigatório vir escrito no rotulo de todos os produtos a quantidade de cada
uma delas.
A gordura chamada trans é a principal vilã, apesar de ser a mais eficiente em deixar
os alimentos mais crocantes, sequinhos, duráveis e apetitosos. É justamente por isso que as
indústrias gostam tanto de usá-la em seus produtos... Portanto, é bem comum encontrá-la
em grande quantidade nas delícias industrializadas, como sorvetes, batatas-fritas, pipocas,
salgadinhos, biscoitos, bolos e principalmente na margarina. Mas ela pode estar presente
em certos alimentos como a carne e o leite de vaca, por exemplo.
Toda gordura engorda, mas a trans é distinta das outras, pois era liquida e foi
transformada em solida e essa transformação é que a torna tão maléfica.
Teste 7 / 10
Zootecnia
Uma família que mora no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio, teve muito trabalho
para se ver livre de “vizinhas indesejáveis”; um enxame de abelhas.
A Proprietária do local, Roberta Pezoli, contou que ligou para a patrulha ambiental,
Defesa Civil e bombeiros, mas estes informaram que não podem fazer nada e deram
telefones de apicultores para retirar as abelhas. “Ou você paga uma pessoa para tirar ou
você vive com as abelhas”, contou ela.
O apicultor foi ao local e conseguiu tirá-las. Ele alerta que ninguém deve tentar tirar
sozinho o enxame. Ele dá dicas para aqueles que também são vitimas das abelhas.
“ Não jogar água e nenhum tipo de substancia. E esperar. Provavelmente, depois
que elas descansarem, elas vão seguir viagem,se não seguir viagem, procure uma pessoa
especializada para retirar o enxame e transportá-lo para um local de produção. Tem
técnicas”, João Carlos Souza, apicultor.
Os bombeiros informaram que a retirada de abelhas não é feita pelas autoridades, e
sim por apicultores, que tem roupas próprias e técnicas para chegar perto das colméias.
Extraído da Coleção IAB Fluência de Leitura
Para Ler com Fluência: Atividades Orais para a Sala de Aula (2013, p.101).
Teste 9 / 10
O Parque Ecológico Dr. Antônio Teixeira Vianna, de São Carlos (231 km de SP),
recebeu anteontem 12 pinguins-de-magalhães, animais que habitam o externo sul do
continente americano. Os exemplares farão parte de um projeto que cria um pedaço da
Patagônia no interior paulista.
As 12 aves marinhas foram transferidas do aquário de Guarujá, no litoral paulista,
que estava superlotado de pingüins.
Segundo o diretor do zoológico, Fernando Magnani, 41, os pinguins-de-magalhães,
em sua maioria, chegam ao Brasil arrastados pelas correntes marítimas, por estarem
debilitados ou por serem ainda muito novos.
“As aves trazidas aqui para o parque são jovens, com um ou dois anos de vida.
Provavelmente, deve ter sido a primeira navegação delas.”
O pinguim-de-magalhães atinge até 20 anos de vida, 60 cm de altura e pode ser
facilmente encontrado no sul do continente e até mesmo no Rio Grande do Sul.
São mais comuns que o pingüim-imperador, alçado à fama em recentes
documentários e animações. O imperador é uma espécie que habita a Antártida e que
chega a 1,10 m. Além dos pingüins, o zoo já abriga duas espécies originarias da região da
Patagônia: a lhama e a alpaca.
O Menino e o Padre
Um padre andava pelo sertão, com muita sede, aproximou-se duma cabana, e
chamou por alguém.
Veio então lhe atender, um menino muito mirrado.
_ Bom dia meu filho, você não tem uma aguinha aqui pro padre?
_ Água tem não senhor, aqui só tem um pote cheio de garapa de açúcar, se o
senhor quiser... – disse o menino.
_ Serve, vá buscar. – pediu-lhe o padre.
E o menino trouxe uma cabaça cheia de garapa. O padre bebeu e o menino
ofereceu mais. Meio desconfiado, mas como estava com muita sede, aceitou.
Depois o padre curioso perguntou ao menino:
_ Me diga uma coisa, sua mãe não vai brigar com você por causa dessa garapa?
_ Briga não. Ela não quer mais essa garapa, porque tinha uma barata dentro do
pote.
Surpreso e revoltado, o padre atirou a cabaça no chão e esta quebrou-se em mil
pedaços, e exclamou:
_ Moleque danado, por que não me avisou antes?
O menino olhou desesperado para o padre, e então disse em tom de lamento:
_ Agora sim eu vou levar uma surra das grandes, o senhor acaba de quebrar a
cabacinha de vovó fazer xixi dentro.
UNIDADE IV
– ajudá-lo com dicas, ou mesmo lendo o trecho mais difícil junto com o
aluno, mas encorajando-o a ler por conta própria. Ou pode pedir a um colega para
ler junto com ele;
– dar ao aluno segurança para ler em público e ir ficando mais
desembaraçado. Para tanto o professor deve assegurar um clima de respeito e
ajuda, e inibir qualquer tentativa de criar um clima de vexame.
– fazer uma lista das palavras do texto, para o aluno ler antes de ler o texto;
– só depois pedir ao aluno para ler o texto em voz alta para a turma.
AVALIAÇÃO
O Professor deve planejar o tempo que sua turma necessita para que o
mesmo possa “medir” o tempo de leitura individual e coletiva dos alunos, com
posterior registro na Ficha de Acompanhamento “Fluência de Leitura” observando os
avanços individuais e coletivos. Estabelecer metas para a turma para atingir até o
final do ano letivo.
Sugestões: Testes
a) Teste individual
Fazer a medição individual de leitura dos alunos. Isso deve ser feito pelo
menos uma vez por mês, para cada aluno. Dar um texto de 60 ou 120 palavras e
pedir para o aluno ler. A avaliação só tem utilidade se o texto for desconhecido.
Você deve procurar tomar a leitura sem que o aluno perceba que você está
cronometrando, ou, pelo menos, o aluno não deve sentir pressão para ler mais
depressa do que conseguiria normalmente.
b) Teste coletivo
REFERÊNCIAS
_____. Criar leitores: para professores e educadores. Barueri, SP: Minha Editora,
2013.
OLIVEIRA, J. B. A. Para ler com fluência: atividades orais para a sala de aula:
2ªed. Brasília: Instituto Alfa e Beto, 2010. – (Coleção LAB fluência de leitura).
POCINHO, M. M. F. D. D. Prevenção da iliteracia: processos cognitivos implicados
na lectura. Revista Iberoamericana de Educación. n.º 44/3 – 25 de octubre de
2007. Disponível em: < http://www.rieoei.org/deloslectores/1895Pocinho.pdf> Acesso
em: 23 de dez. de 2012.