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De Geraldo Lafayette
Roteiro: No palco três crianças vestidas de flores devem se posicionar uma longe da outra. Em
seguida entram beija-flores e chegam próximos às flores. Elas, cada uma de uma vez falam:
FLOR 01: Beija – flor, por favor, dê uma recado à mãe natureza, diga a ela que não aguento mais
esse lugar.
BEIJA – FLOR AZUL: Digo sim Florzinha. Mas porque você quer se mudar?
FLOR 02: Ah! Beija – flor, viver aqui é muito difícil. Esse lugar está muito sujo.
BEIJA – FLOR VERDE: E você quer ir pra onde florzinha? Qualquer lugar serve?
FLOR 03: Não Beija-flor. Quero ir pra um jardim bonito, onde as pessoas gostem de mim.
BEIJA – FLOR ROXO: Vou dar o recado pra mãe natureza.... Mas vai demorar. Tem tanta flor
reclamando.
Roteiro: Com música os beija-flores saem e Entra uma de cada vez, três meninas mal vestidas,
sujas e tristes. A flor também não está muito alegre. Enquanto entram, pode tocar uma música.
MENINA 01: Eu sou uma criança pobre. Não tenho mãe. Vivo só e não conheci meu pai.
MENINA 02: Eu sou uma criança infeliz. Sem família, durmo nas ruas e as vezes não tenho o que
comer.
MENINA 03: Eu não tenho com quem brincar. Não tenho irmãos... ninguém gosta de mim.
MENINA 02: Tem dias que eu fico tão triste. Tenho vontade de chorar. O que será de mim?
MENINA 03: Porque não sou igual às outras crianças, que vão para a escola, tem uma casa...
brinquedos?
Roteiro: As meninas sentam-se tristes e distantes umas das outras. Não estão se vendo. Escutam
soluços de alguém chorando.
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MENINA 03: Eu estou ouvindo alguém chorar!
FLOR 02: Sou eu. A flor que está bem perto de você.
MENINA 02: Mas flor não fala. Eu nunca ouvi uma flor falando.
FLOR 03: Falamos sim. Tanto que você está me ouvindo.
FLOR 03: Eu também não estou feliz aqui... Queria morar num jardim grande, todo colorido.
FLOR 02: Estou cansada de viver só aqui. Essa poeira... muito lixo.
FLOR 03: Todo dia passa alguém que não dá valor às plantinhas.
ROTEIRO: Os meninos entram fazendo bagunça e jogando papeis de bala sobre as flores.
MENINO 01: Não sei pra que essas flores aqui no meio do caminho.
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MENINA 03: Que falta de educação, querer arrancar a florzinha. Ela não te fez nada.
MENINO 01: Vamos embora! Quando as flores estiverem sozinhas a gente volta.
FLOR 03: Você está vendo porque eu estou triste? Eles machucam a gente.
FLOR 02: É por isso que eu mandei um recado pela mãe natureza, pedindo a ela pra me trocar de
lugar.
Roteiro: As meninas se aproximam das flores fazendo-lhes carinho. Podem buscar um regador
de água e jogar sobre cada flor.
MENINAS: Enquanto os seu amigo beija – flore não voltare eu vou cuidar de você e te fazer
companhia.
FLORES: Ai que bom ter uma amiga. Eu me sinto mesmo tão sozinha.
MENINAS: Eu também estou sozinha e não tenho amigas... Agora seremos amigas uma da outra.
FLORES: Eu faço companhia pra você e você faz companhia pra mim.
BEIJA – FLORES: Hoje é dia de festa! Vejam quem veio visitar as florzinhas:
FLORES: Quem?
BEIJA – FLOR AZUL: Aquela que nos dá a vida e nos faz feliz.
BEIJA – FLOR VERDE: Aquela que está em todo lugar e precisa ser preservada.
BEIJA – FLOR ROXO: Chegou agora para a sua alegria a querida mãe natureza.
FLOR 03: É que aqui mãe natureza, as pessoas passam e pisam na gente, jogam lixo.
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MÃE NATUREZA: Então vamos providenciar um novo jardim para as solitárias flores.
MÃE NATUREZA: É que... o que? Vocês não parecem tão animadas. Mudaram de ideia?
FLOR 02: Sabe mãe natureza, eu hoje conheci uma menina que quer ser minha amiga.
FLOR 03: Eu quero muito ir, mas essa menina me defendeu e eu não posso deixa-la sozinha.
MENINA 03: O que eu mais quero é que a florzinha fique segura e feliz.
MÃE NATUREZA: Mas e aí? O que eu faço? Levo você ou não florzinha?
FLOR 01: Quem sabe a senhora não transforma a menina pobre numa linda flor?
FLOR 02: Quem sabe a senhora não traz lindas flores e transforma esse lugar num lindo jardim?
FLOR 03: Quem sabe a senhora não encontra uma família para essa menina triste?
MÃE NATUREZA: Opa! Estamos cheias de ideias hoje. Vamos ver o que eu posso fazer.
MENINA 03: E eu quero ter uma família, uma casa cheia de flores.
MÃE NATUREZA: É muita coisa.... vamos começar limpando esse lugar. Venham jardineiros.
Roteiro: Entram os jardineiros com carrinho de mão, vassoura, pá. Música para a entrada deles.
JARDINEIRO 01: Esse lugar está muito sujo. Vamos ter muito trabalho.
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JARDINEIRO 02: Eu amo limpar o jardim. Gosto também de plantar flores.
JARDINEIRO 03: Vamos logo com isso.... Esse lugar vai virar um lindo jardim... cheio de flores e
árvores.
JARDINEIROS: Ah! Se todo mundo fosse um pouco jardineiro... o mundo seria mais colorido e
bonito.
MÃE NATUREZA:
Menina, você é linda.
Vou fazer você sonhar... e seu sonho virar realidade.
Deite-se! Durma! Sinta o perfume da flor.
(as meninas deitam pertinho das flores)
MÃE NATUREZA:
Papai do céu vai te dar um presente, para quem gosta das flores.
(entram outras crianças vestidas de flores ou árvores)
MÃE NATUREZA:
Esse lugar vai ficar lindo!
E aqui vocês serão felizes juntos.
Brinquem... amem as flores... cuidem do jardim...
E nunca mais ficarão tristes.
A natureza é alegria de todos.
A menina faz feliz a flor
E a flor faz a menina feliz...
Juntas... esse lugar vocês vão transformar.
FIM
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A ROUPA NOVA DO IMPERADOR
Adaptação Geraldo Lafayette
Roteiro: Ao abrir as cortinas estão já no palco dois corneteiros, dois tamboristas , três
empregadas e o mensageiro do rei. Começa a cena com todos cantando:
IMPERADOR: Que escove os meus sapatos. Que lustre a minha coroa. Que tire a poeira do meu
trono.
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IMPERATRIZ: E você não trabalha nada. Escuta o que o Imperador tem pra te dizer.
IMPERADOR: Lavadeira, quero que lave todas as minhas roupas... estão cheirando a mofo.
IMPERADOR: Prepare-me um jantar especial. Quero comer carne de boi, carne de frango, carne de
porco, carne de perú, carne de ovelha, carne de..... carne de que mais temos na geladeira minha
Imperatriz?
IMPERATRIZ: De pato.
ESTÊNIA: O imperador explode de comer e eu explodo de trabalhar.... Não aguento mais essa vida.
IMPERADOR: Meu Deus! O que farei? Andarei nú pelo Império. Não tenho mais costureira.
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IMPERATRIZ: Calma Vaidoso! Você tem muitas roupas prontas.
IMPERADOR: Mensageiro, traga para mim a melhor costureira, o melhor alfaiate... depressa.
IMPERADOR: Agora! Tragam logo uma costureira... tragam o que encontrar. Eu quero uma roupa
nova.
CORNETISTA 02: Verdade. Costurando para o Imperador ia ganhar muito mais dinheiro.
TAMBORISTA 02: Do jeito que ele é... por qualquer roupa ele vai pagar.
MENSAGEIRO: Vai saber majestade. Mas dizem que são os melhores de toda a região.
MENSAGEIRO: Que rufem os tambores, que toquem os clarins... para os novos costureiros que vão
fazer a roupa nova do Imperador.
Roteiro: Rufam os tambores . Todos ficam olhando e entram os dois costureiros que se curvam e
dizem:
UBIRANIRA: Majestade! Faremos a roupa mais linda, mais cara, mais tudo que o Império já viu.
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UBIRAJARA: Viemos da Índia Majestade.
UBIRANIRA: Viemos da Pérsia Majestade.
UBIRAJARA: Viemos da Pérsia e passamos pelas Índias pra ver os índios como estavam.
IMPERADOR: Fios de ouro? Nossa! Que maravilha! Comecem logo. Pago o que pedirem.
UBIRAJARA: Deixa eu explicar: Esse tecido é magico. Só os muito inteligentes conseguem enxergar.
UBIRANIRA: Verdade. Só os muito inteligentes podem ver. Por isso não conseguem ver.
EFIGÊNIA: (fingindo) Pois eu estou vendo! Lindo mesmo. Nossa como é macio.
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EFIGÊNIA: Maravilhoso. Como brilham.
ESTÊNIA: ihhhh!!!! Nunca pensei que e a Efigênia fosse mais inteligente que eu.
EUGÊNIA: Melhor a gente sair daqui. Vamos Efigênia cuidar do nosso serviço.
UBIRAJARA: (mostrando um cabide vazio) Sim, está pronta. Olha como ficou bonita.
MENSAGEIRO: (fingindo) Nunca vi uma roupa tão bonita. Vou chamar o Rei pra vestir.
MENSAGEIRO: Eu não vi roupa nenhuma... Mas não quero que pensem que eu sou burro.
EFIGÊNIA: Eu também não vi nada. Mas como não quero parecer burra, disse logo que era linda.
EUGÊNIA: Até eu que sou mais boba... vou falar que a roupa é a mais bonita que já vi.
MENSAGEIRO: Que rufem os tambores, que soem os clarins para a entrada do Imperador.
UBIRAJARA: Nosso tecido é tão especial e mágico que só os muito inteligentes conseguem ver.
UBIRANIRA: E nesse Império todos são muito inteligentes. Todos viram a roupa nova do
Imperador.
IMPERADOR: O melhor é fingir que estou vendo também. Se não vou parecer burro.
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IMPERATRIZ: (fingindo) Eu achei linda. E que cores vibrantes. Como brilha
ROTEIRO: O imperador vai tirando a roupa com a qual estava e ficando só de calção. Pensando
que estava vestindo a roupa mágica.
MENSAGEIRO: Como ficou bem essa calça em vossa majestade. Serviu direitinho.
CORNETISTA 01: Olha o cinturão! Que lindo. Que fivela mais rica.
EUGÊNIA: Veste o jaquetão majestade. Tô doida pra ver o senhor com ele.
ESTÊNIA: Quem me dera ter dinheiro pra fazer pra mim um vestido com esse tecido.
IMPERADOR: Obrigado. Não é atoa que eu gastei boa parte do dinheiro do império com essa
roupa.
ROTEIRO: O Imperador sai desfilando só de calção pelo palco. Todos aplaudem. Até que entra
um menino chupando pirulito e brincando de carrinho e grita.
ROTEIRO: Com isso todos começam a rir do Imperador que fica com vergonha e começa a se
esconder, percebendo que foi enganado. Os costureiros também percebem que a farsa foi
descoberta e o imperador grita.
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IMPERADOR: Prendam esses costureiros. Eles enganaram o Imperador.
IMPERADOR: Como fui bobo e vaidoso. Me enganaram porque me achava melhor que os outros.
IMPERADOR: Que seja. Vão trabalhar de graça para o Império por um mês. Esse é o castigo.
COSTUREIROS JUNTOS: Vamos morrer de trabalhar, mas nunca mais as pessoas enganar.
FIM
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A FORMIGA FOFOQUEIRA
De Carlos Nobre
Adaptação de Geraldo Lafayette
ROTEIRO: Os dois seguem arrumando os espantalhos, até que se afastam para pegar alguma
coisa e os espantalhos se mexem, fazendo com que os dois fiquem incomodados e sem entender
o que está acontecendo.
ROTEIRO: As verduras entram aflitas na cozinha, todos se assustam mas elas reclamam:
ALFACES: Dona Confusolina! Dona Confusolina, as nossas folhas estão cheias de dentadas.
TOMATES: Senhor Confusolino estão comendo todas as nossas folhas.
PIMENTÕES: Dona Confusolina, nós achamos que foram as galinhas.
D. CONFUSOLINA: Galinha não tem dentes.
CENOURAS: Estão acabando com a gente... estamos ficando sem proteção.
ESPANTALHO: Credo! Eu nunca vi verdura e legumes com vida na minha vida!
CENOURAS: Nós nunca vimos um espantalho com vida na minha vida.
ALFACES: Não é hora pra discussões. Quero saber quem está repicando nossas folhas verdinhas.
ESPANTALHA: Devem ser os passarinhos... Mas nós vamos espanta-los hoje.
D. CONFUSOLINA: Mas quando foi isso Pimentões?
PIMENTÕES: Só pode ter sido de noite. O que vocês acham tomates?
TOMATES: Hum! Nós achamos que não. Passarinhos não voam de noite.
SR. CONFUSOLINO: Então foram os jacarés.
D. CONFUSOLINA: Jacaré na horta meu bem! Isso não tem.
SR. CONFUSOLINO: Já estou fazendo confusão.
ESPANTALHO: O melhor é a gente ir logo pra horta. Vamos vigiar.
ESPANTALHA: E pegaremos esse criminoso. Vamos formar um batalhão.
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ESPANTALHO: Criminoso ou criminosa, nós vamos descobrir.
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DONA CONFUSOLINA: Elas disseram aeroplano.
FORMIGAS: Não! Nós falamos um plano.
SR. CONFUSOLINO: Ah! Um plano. E qual é?
CAROLINA: Vamos prender os espantalhos.
CATARINA: Quando eles aparecerem a gente prende os dois.
CAROLINA: Não deixem eles falarem nada... vão inventar coisas.
DONA CONFUSOLINA: Mas como? Prender onde?
CAROLINA: Quando eles chegarem vocês apresentam os dois pra gente.
CATARINA: Quando eles virarem de costas, vocês amarram.
SR. CONFUSOLINO: Amarrar quem?
FORMIGAS: Os espantalhos.
DONA CONFUSOLINA: Nossa... que confusão.
ROTEIRO: Entram os espantalhos correndo e gritando:
ESPANTALHOS: Dona Confusolina, Senhor confusolino, nós descobrimos que ....
DONA CONFUSOLINA: Essas duas são nossas amigas Formigas...
ROTEIRO: Quando os dois se viram as formigas gritam:
FORMIGAS: Amarrem a boca deles.
ROTEIRO: Junto com as formigas eles amarram as bocas, as mãos e os pés dos dois espantalhos.
CATARINA: Seus traidores.
CAROLINA: Vão ficar amarrados agora.
SR. CONFUSOLINO: Que pena.
CATARINA: Que pena nada. Foram eles quem roubaram o açúcar da cozinha também.
DONA CONFUSOLINA: E eu procurando o açúcar esse tempo todo. Danados.
CATARINA: Podem ir descansar Dona Confusolina e Senhor confusolino.
CAROLINA: Nós tomaremos conta desses dois mentirosos.
ROTEIRO: O Casal sai de cena. As duas ficam alegres e falam com a plateia.
CAROLINA: Nosso plano dará certo. Com esses dois amarrados, seremos as donas da horta.
CATARINA: Vamos poder comer as alfaces, os tomates, os pimentões, as cenouras... tudo.
FORMIGAS: kkkkk ninguém pode com a gente. Somos Carolina e Catarina as formigas fofoqueiras.
ROTEIRO: As formigas saem para a horta. Os espantalhos vão se mexendo até se soltarem. Vão
até a porta que dá para o quarto do Senhor Confusolino e chamam.
ESPANTALHOS: Senhor Confusolino, Dona Confusolina... acordem
ESPANTALHA: Queremos lhe contar a verdade.
SR. CONFUSOLINO: Vocês! Bandidos... se soltaram... mataram as formigas?
DONA CONFUSOLINA: Catarina, Carolina, Socorro!
ESPANTALHO: Calma Dona Confusolina. Essas formigas são umas mentirosas.
SR. CONFUSOLINO: Que isso? Elas são famosas. Elas já chutaram bola pro Pelé.
CONFUSOLINA: Não meu amor, foi pra Xuxa.
ESPANTALHA: Para de confusão e presta atenção. Essas formigas são bandidas.
ESPANTALHO: Nós descobrimos que elas é que estão picando as folhas das verduras.
ESPANTALHA: Olha lá pela janela. Elas estão na horta agora.
ROTEIRO: Eles olham e confirmam.
SR. CONFUSOLINO: Não é que é. Me enganaram direitinho.
D. CONFUSOLINA: Veja bem Confusolino... estão comendo as folhas das verduras.
ESPANTALHO: E nos amarraram pra gente não ver.
ESPANTALHA: E aposto como foi ela quem roubou o açúcar também.
D. CONFUSOLINA: Danadas. Mas bem feito. Tiveram que tomar café sem açúcar.
SR. CONFUSOLINO: Mas e agora?
ESPANTALHO: Vamos fazer a mesma coisa. Quando chegarem vamos fingir que estamos presos.
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ESPANTALHA: Vocês finjam que estão dormindo... aí a gente pega e prende as duas.
D. CONFUSOLINA: Elas vão ter que confessar.
SR. CONFUSOLINO: E pedir desculpas.
ROTEIRO: As formigas voltam ainda mastigando. E falam:
CAROLINA: Está tudo como deixamos. Eles presos... os velhos dormindo....
CATARINA: Vamos descansar também. Estou com a barriga cheia.
CAROLINA: Antes vamos pegar um pouquinho do açúcar.
CATARINA: Ah é! Sobremesa.
ROTEIRO: As duas acabam dormindo com a lata de açúcar nas mãos. Os Espantalhos levantam e
com as duas dormindo amarram-nas. O Casal entram e fala:
CASAL: Pegamos vocês suas mentirosas.
ROTEIRO: As duas acordam assustadas.
CAROLINA: O que está acontecendo aqui? Quem soltou esses espantalhos?
CATARINA: Não fomos nós Senhor Confusolino. Foram eles.
D. CONFUSOLINA: E quem está com a minha lata de açúcar na mão?
CAROLINA: Eu só peguei o açúcar porque toda formiga gosta de açúcar.
CATARINA: Perdoa Dona Confusolina.
SR. CONFUSOLINO: Coitada das formigas Confusolina.
ESPANTALHA: Coitada é de quem faz fofoca.
ESPANTALHO: Elas não são formigas boas Senhor Confusolino.
D. CONFUSOLINA: Não são mesmo. Roubaram o meu açúcar, comeram minhas verduras.
FORMIGAS: Juramos que não fomos nós quem comemos as folhas gostosas da alface.
ROTEIRO: Entram as verduras.
ALFACES: Foi ela sim. Nossas folhas estão todas repicadas de novo. E foi agora.
TOMATES: Hoje nós tivemos a prova. E elas nem tentaram se esconder... picaram com força.
SR. CONFUSOLINO: Ai que confusão. Então não foram os Espantalhos que nos traíram.
CENOURAS: Estas formigas são muito mentirosas... e nem trabalham junto com as outras.
PIMENTÕES: Foram elas sim. Nós vimos tudo.
CAROLINA: Eu tenho direito de defesa: Por favor, eu posso explicar: Estamos arrependidas.
CATARINA: Pedimos perdão. Prometemos não fazer mais fofocas e sermos boazinhas.
ESPANTALHO: Pedir perdão é importante.
ESPANTALHA: Arrepender-se também.
D. CONFUSOLINA: O que vocês acham verduras? Eu perdoo ou não perdoo essas formigas?
CENOURAS: Se eles estão falando que vão ser melhores daqui pra frente, eu acho que perdoamos
TOMATES: Eu estou até emocionado. Também perdoamos.
SR. CONFUSOLINO: Eu nem sei o que dizer. Perdão é tão bonito.
PIMENTÕES: Eu estou ardendo de emoção. Perdoa... perdoa... perdoa....
ALFACE: Nós estamos com as folhas todas repicadas... todas feias... mas também perdoamos.
D. CONFUSOLINA: O que você acha meu bem?
VERDURAS E ESPANTALHOS: Perdoa... perdoa... perdoa....
SR. CONFUSOLINO: Agora eu estou mais calmo... acho que devemos perdoar.
CASAL: Formigas, vocês estão perdoadas. São bem vindas à nossa casa.
CAROLINA: Obrigado. Muito obrigado.
CATARINA: Eu e minha irmã agradecemos... vamos começar a trabalhar ....
FORMIGAS: E seremos formigas melhores daqui pra frente.
ROTEIRO: Eles libertam as formigas e todos se abraçam.
ESPANTALHOS: A vida é assim. Sempre há tempo pra recomeçar.
FIM
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