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PONTO DE APOIO A VIDA - ASSOCIACAO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL ESTATUTOS CAPITULO I Natureza, Denominacao, Sede e Objeto Artigo 12 Denominagao e Natureza Juridica . 0 Ponto de Apoio & Vida - Associagao de Solidariedade Social, adiante designado por Associacao, 6 uma associagdo privada de fiéis catélicos, simultaneamente uma Instituigdo Particular de Solidariedade Social, sob a forma de associacdo, sem fins lucrativos, com personalidade juridica canénica e civil e constitufda por tempo indeterminado. A Associacdo rege-se pela lei, os presentes estatutos e as normas candnicas vigentes. Artigo 2° Sede e Ambito de Acao . A Associacao tem a sua sede na Calgada da Tapada, n2 143, em Lisboa, freguesia de Alcantara. . A Direcio pode deslocar a sede da Associagao para qualquer outro local dentro do mesmo concelho, . A Associacao desenvolve a sua atividade no ambito da Diocese de Lisboa. Artigo 3° Objetivos e Atividades A Associago tem por misséo a defesa da vida desde a conce¢do até & morte natural e por objetivos principais ajudar, acolher e formar adolescentes e mulheres gravidas ou puérperas cuja situagao s6clo-econémica, familiar ou psicolégica as impede de assegurarem sozinhas o nascimento e educago dos seus filhos. .. Os objetivos referidos no ntimero anterior concretizam-se mediante a prestacdo de apoio social e psicol6gico, o acolhimento temporério de gravidas em situagao de maior dificuldade e a realizacao de ages de formacao nos dom{nios do planeamento familiar € dos cuidados maternos ou que respondam as necessidades de insergdo profissional das mies acompanhadas. . A Associagéo poderé desenvolver, por si ou em parceria com outras entidades, atividades lucrativas de natureza instrumental relativamente aos seus fins principais, desde que os respetivos resultados econ6micos contribuam exclusivamente para o financiamento da concretizacdo daqueles fins. . No desenvolvimento da sua atividade, a Associacao poderd, por simples deliberacio da Direcao, assoclar-se a outras associacdes congéneres, nacionais ou internacionais, celebrar acordos de cooperagio com 0 Estado e estabelecer protocolos e outras formas de colaborasio com advogados, médicos, psicélogos, centros sociais e centros de emprego. Artigo 42 Organizacao e Funcionamento A organizacao e funcionamento dos diversos sectores de atividade da Associagao constario de regulamentos internos elaborados pela Diregao. Artigo 52 Prestagao dos Servicos 1. Os servigos prestados pela Associacao sero, em principio, gratuitos. 2. Caso haja lugar 2 remunera¢éo de algum servico, a mesma tera em consideraco a situacao econmico-financeira das utentes, apurada em inquérito proprio, e constaré de tabelas de comparticipacio elaboradas em conformidade com as normas legais aplicaveis e com os acordos de cooperacao que sejam celebrados com os servicos oficiais competentes. CAPITULO II Dos Asociados Artigo 62 Qualidade de Associado 1. Podem ser associados as pessoas singulares maiores de 18 anos que nao se encontrem nas situagdes enumeradas no n° 4 do artigo 9.° das Normas Gerais das Associagdes de Figis, aprovadas pela Conferéncia Episcopal Portuguesa de 4 de Abril de 2008, ou pessoas coletivas, que se proponham contribuir para a realizacdo dos fins da Associagao mediante o pagamento de quotas e/ou a prestagao de servicos. 2. A qualidade de associado prova-se pela inscri¢ao em registo apropriado e nao é transmissivel, quer por ato entre vivos, quer por sucessio. 3. Perdem a qualidade de associado: a) Os que pedirem a sua exoneragao; 1) Os que forem demitidos nos termos previstos nos presentes estatutos. Artigo 72 Categorias de Associados Os associados podem ser efetivos ou honorérios: a) Sao associados efetivos as pessoas singulares, como tal admitidas pela Direrao; b) Sao associados honordrios as pessoas singulares ou coletivas que, tendo concedido um relevante apoio material & Associagdo, forem para tanto designadas pela Assembleia Geral, sob proposta da Direcio. Artigo 88 Direitos dos Associados 1. Sao direitos de todos os associados: a) Participar nas reuniGes da Assembleia Geral; b) Apresentar sugestées e propostas a Direpo, nomeadamente sobre o programa de atividades da Associarao; ) Participar nas atividades promovidas pela Associacao; 4d) Utllizar os servicos da Associa¢ao postos & disposicao dos associados. 2. Sao direitos dos associados efetivos, desde que tenham, pelo menos, um ano de vida associativa: a) Eleger e ser eleito para os érgios sociais, nos termos dos presentes estatutos; bb) Requerer a convocacao da Assembleia Geral extraordinaria, em conformidade com 0 n.2 3 do artigo 18.2; ©} Votar nas reunides da Assembleia Geral. Artigo 92 Deveres dos Associados So deveres de todos os associados: a) Defender o bom nome e prestigio da Associacao; b) Contribuir para a realizago dos fins institucionais da Associago por mé donativos ou servigos; ©) Comparecer as reunides da Assembleia Geral; d) Aceitar os cargos para que forem designados e os servigos que legitimamente Ihes forem pedidos e desempenhé-los com zelo, dedicacao e eficiéncia; ©) Contribuir para o conhecimento e divulgacao das atividades da Associacdo e para a angariagéo de novos associados. de quotas, Artigo 10.2 Sancoes 1. Os associados que violarem os deveres estabelecidos no artigo anterior ficam sujeitos as seguintes sangdes: a) Repreensio escrita; b) Suspensio de direitos até 180 dias; ©) Demissio. 2. Serdo demitidos os associados que tiverem incorrido em qualquer das situagdes previstas no n° 4 do artigo 9 das Normas Gerais das Associagdes de Fiéis, aprovadas pela Conferéncia Episcopal Portuguesa de 4 de Abril de 2008, bem como aqueles que, por atos dolosos, prejudi materialmente a Associacéo ou concorram para o seu desprestigi 3. A aplicagdo das sangdes previstas nas alineas a) e b) do anterior n2 1 é da competéncia da Diresio. 4. A demissdo é da exclusiva competéncia da Assembleia Geral, sob proposta da Direrdo, e nao se efetivard sem que 0 interessado seja ouvido. fuer CAPITULO IIT Dos Orgios Sociais Seceao I Disposicdes Gerais Artigo 117 Grgaos Sociais . Sdo érgios sociais a Assembleia Geral, a Dirego e o Conselho Fiscal. 2, Os membros dos érgdos sociais exercem as suas fungdes por perfodos de quatro anos, podendo, sem prejuizo das excerdes previstas na lei e nos presentes estatutos, ser reeleitos, So elegiveis para os érgaos socials todos os associados efetivos que, nao sendo abrangidos por qualquer das situacdes de nao elegibilidade previstas na lei, estejam no pleno gozo dos seus direitos associativos ¢ tenham, pelo menos, um ano de vida associativa. .A Diego e o Conselho Fiscal no podem ser constituidos maioritariamente por trabalhadores da Associagao. . Os titulares dos drgios sociais mantém-se em fungGes até a posse dos novos titulares. 0 mandato dos érgaos sociais inicia-se, apés comunicagao dos respetivos nomes & autoridade eclesidstica, com a tomada de posse dos seus membros perante o Presidente da Mesa da Assembleia Geral cessante ou o seu substituto, a qual devera ter lugar até ao trigésimo dia posterior ao da eleigao. Caso a posse nao seja conferida dentro do prazo previsto no némero anterior, os titulares eleitos pela Assemblela Geral entram em exercicio independentemente da posse, salvo se a deliberagio de eleigao tiver sido suspensa por procedimento cautelar. . Nao é permitida a eleicao de qualquer membro de um érgio social por mais de dots mandatos consecutivos, salvo se a Assembleia Geral reconhecer expressamente, por votacéo secreta, que é impossivel ou inconveniente proceder a sua substituicao. . 0 Presidente da Direcdo s6 pode ser eleito para trés mandatos consecutivos. Artigo 12.2 Impedimentos 0s associados, por si ou como representantes de outrem, e, em particular, os titulares dos 6rgaos sociais nfo podem votar em assuntos que diretamente Ihes digam respeito, ou nos quais sejam interessados os respetivos cénjuges ou equiparados, ascendentes, descendentes ou qualquer parente ou afim em linha reta ou no 2.® grau da linha colateral. (Os membros da Dirego ndo podem contratar direta ou indiretamente com a Associacio, salvo se do contrato resultar manifesto beneficio para a Associacéo, Os titulares dos érgios sociais nao podem exercer atividade conflituante com a atividade da Associaco, nem integrar corpos sociais de entidades conflituantes com os érgaos da Associac&o. Artigo 13 Responsabilidade dos Orgaos S As responsabilidades dos titulares dos drgdos socials so as definidas nos artigos 1642 e 1652 do Codigo Civil. . Além dos motivos previstos na lei geral, os titulares dos 6rgaos sociais ficam exonerados de responsabilidade se: a) Nao tiverem tomado parte na respetiva resolugao e a reprovarem com declarago na ata da sesso Imediata em que se encontrem presentes; b) Tiverem vorado contra essa resolugo e o fizerem consignar na ata respetiva. Artigo 142 Funcionamento dos Orgaos em Geral . As reunides da Direcao e do Conselho Fiscal so convacadas pelos respetivos Presidentes, por iniciativa destes ou a pedido dos restantes membros daqueles érgaos. . A Direcdo e o Conselho Fiscal sé podem deliberar com a presenga da maioria dos seus membros, sendo as deliberagées tomadas por maioria dos votos dos membros presentes e tendo 0 Presidente, além do seu voto, direito a voto de desempate. |. As votagses respeitantes a eleigdes dos drgaos sociais ou a assuntos de incidéncia pessoal dos seus membros sdo feitas por escrutinio secreto. Em caso de vacatura da maioria dos lugares da Dire¢do ou do Conselho Fiscal, devera proceder- se ao preenchimento das vagas verificadas, no prazo maximo de um més, salvo se estas forem ‘ocupadas por membros suplentes. Em qualquer das circunsténcias indicadas no nimero anterior, 0 membro designado para preencher o cargo apenas completaré o mandato. . Serdo sempre lavradas atas das reuniges da Dires4o e do Conselho Fiscal, as quais sero obrigatoriamente assinadas por todos os membros presentes, Artigo 15.2 Condigdes de Exercicio dos Cargos O exercicio de qualquer cargo nos 6rgaos socials da Associagio é gratuito, mas pode justificar 0 pagamento das despesas dele derivadas. Quando o volume do movimento financeiro ou a complexidade da administracéo da Associacio exijam a presenca prolongada de um ou mais membros da Direcdo, podem estes ser remunerados, por deliberacio da Assembleia Geral e dentro dos limites legalmente estabelecidos, Seccao I Da Assembleia Geral Artigo 16.2 Constituicao . A Assembleia Geral é constituida por todos os associados que nao se encontrem suspensos e os respetivos trabalhos sao dirigidos por uma Mesa composta por um Presidente, dois Secretarios € trés membros suplentes. Na falta ou impedimento de qualquer dos membros da Mesa da Assembleia Geral, competira a esta eleger os respetivos substitutos de entre os associados presentes, os quais cessardo as suas fungBes no termo da reuni . O direito de voto efetiva-se mediante a atribuicdo de um voto a cada associado. Os associados podem fazer-se representar por outros sécios nas reuniGes da Assembleia Geral, mediante documento de representasio dirigido ao Presidente da Mesa e recebido na sede da Associagao até ao final do terceiro dia tiil anterior a data para a qual a Assembleia Geral foi convocada, mas cada sécio nao poder representar mais de um associado. Artigo 17.2 Competéncias da Assembleia Geral Compete a Assembleia Geral deliberar sobre todas as matérias nfo compreendidas nas atribuigdes: legais ou estatutdrias dos outros érgios e, necessariamente: a) Definir as linhas fundamentals de atuaro da Associagao; 5) Eleger e destituir, por votacdo secreta, os membros da respetiva Mesa e os membros da Direcsao e do Conselho Fiscal: ©) Apreciar e votar anualmente o orgamento ¢ o programa de acco para o exercicio seguinte, ‘bem como 0 relatério e contas de geréncia; 4) Deliberar sobre a aquisisdo onerosa e a alienagéo, a qualquer titulo, de bens imévels e de Outros bens patrimoniais de rendimento ou de valor hist6rico ou artistico; ©) Fhrar o valor das quotas a pagar pelos assoclados, bem como, quando a ela howver lugar, a Femuneragao dos membros dos érgios sociais, em conformidade com o artigo 15.2 dos Presentes estatutos; 1) Deliberar sobre a alterasdo dos estatutos sobre a extinso, cisdo ou fuséo da Associasdo: 8) Autorizar a Associacio a demandar os membros dos drgios socials por factos praticades no exercicio das suas funcées; h) Aprovara adesao a unides, federacdes ou confederacdes. Artigo 182 Sessdes da Assembleia Geral 1. A Assembleia Geral retine em sessdes ordinarias e extraordinarias, 2. A Assembleia Geral reine em sesso ordindria: a) Até 31 de Marso de cada ano, para aprovacdo do relatério e contas de exercicio do ano anterior, bem como do parecer de Conselho Fiscal; b) Até 30 de Novembro de cada ano, para apreciapao e votacio do orgamento ¢ programa de asdo para o ano seguinte e respetivo parecer do Conselho Fiscal; ©) No termo de cada mandato, até final do més de Dezembro, para a eleigdo dos titulares dos 6rgios sociais. 3. A Assembleia Geral retine extraordinariamente quando convocada pelo presidente da Mesa da Assembleia Geral, por iniciativa deste, a pedido da Dires40 ou do Conselho Fiscal ou a requerimento de, pelo menos, 10% do niimero de associados no pleno gozo dos seus direitos. 4 A reuniao da Assembleia Geral extraordinatia deve realizar-se no prazo méximo de 30 dias @ contar da data da rececao do pedido ou requerimento para a convocaio da mesma. Artigo 192 Convocagao da Assembleia Geral 1A Assombleia Geral deve ser convocada com, pelo menos, 15 dias de antecedéncia, pelo Presidente da Mesa ou pelo seu substituto. 2, A convocatéria, da qual deve constar 0 dia, a hora, o local e a ordem de trabalhos da reuniéo, € afixada na sede da Associagio e feita pessoalmente, por meio de aviso postal ou correlo eletrénico expedido para cada associado. 3. Independentemente das convocatérias, é dada publicidade a realizacio das ascembletas gerals has edigdes da Associaso, no seu sitio institucional e em aviso afixado em locals de acesso 6 zi piiblico nas respetivas Instalagbes ¢ estabelecimentos, bem como através de antincio publicado nos dois jornais de maior circulaco da area onde se situe a sede da Associagao. - Logo que a convocatéria seja expedida, nos termos do anterior n.° 2, os documentos referentes aos diversos pontos da ordem de trabalhos devem estar disponivels para consulta na sede e no sitio institucional da Associarao, Artigo 202 Funcionamento da Assemblela Geral . A Assembleia Geral revine @ hora marcada na convocatéria, se estiver presente mais de metade dos associados com direito de voto, ou 30 minutos depois, com qualquer nimero de presengas. 4 Assembleia Geral extraordindria que seja convocada a requerimento dos associados sé poder reunir se estiverem presentes trés quartos dos requerentes. . Serd lavrada ata de todas as reunies, que serd assinada pelos membros da Mesa, Artigo 212 Deliberagées da Assembleia Geral . Sem prejufzo do disposto na lei e no n.2 3 do artigo 282 dos presentes estatutos, so anuléveis todas as deliberagdes tomadas sobre matérias que ndo constem da ordem de trabalhos fixada na convocatéria, salvo se estiverem presentes ou devidamente representados todos os associados 1o pleno gozo dos seus direitos e todos concordarem com o aditamento. As deliberacdes da Assembleia Geral so tomadas por maioria simples de votos dos associados Presentes, no se contando as abstencies, tendo o Presidente, além do seu voto, direito a voto de desempate. E exigida maioria qualificada de, pelo menos, dois tersos dos votos expressos na aprovacao das ‘matérias constantes das alineas f), g) e h) do artigo 17.2 dos estatutos; }. No caso da alinea f) do artigo 17.8, a dissolucao nao tera lugar se, pelo menos, um nimero de associados nio inferior ao dobro des membros previstos para os drgios sociais da Associagao se declarar disposto a assegurar a permanéncia desta, qualquer que seja 0 niimero de votos contra. ‘Secgao Ill Da Direcao Artigo 22.2 Composigao da Direcao . A Direcdo 6 0 drgio de administracdo e representacao da Associagio. A Diregao & composta por trés membros efetivos - um Presidente, um Tesoureiro e um Secretario - e trés membros suplentes, eleitos pela Assembleia Geral nos termos do artigo 11. . Pelo menos um dos trés membros efetivos da Diregdo deve ter, no minimo, trés anos de vida associativa. Nenhum membro da Diregao pode ser simultaneamente membro do Conselho Fiscal ou da Mesa da Assembleia Geral. Artigo 23.2 ky y & Competéncias da Direcao 1. Compete a Direcdo gerir e representar a Associago, incumbindo-Ihe, designadamente: a) Garantir a efectivacao dos direitos dos beneficiarios; b) Elaborar anualmente e submeter ao parecer do Conselho Fiscal o relatério e contas de geréncia, bem como o orgamento e programa de acso para o ano seguinte; ) Assegurar a organizacdo e o funcionamento dos servicos e equipamentos, nomeadamente elaborando os regulamentos internos que se mostrem adequados e promovendo a organizacao e elaboracao da contabilidade, nos termos da lei 4) Organizar 0 quadro do pessoal e contratar e gerir o pessoal da Associaga €) Representar a Associacio em jutzo ou fora dele; 8} Zelar pelo cumprimento da lei, dos estatutos e das deliberacSes dos érgios da Associagéo. 2. ADiregio poderé delegar poderes de representacao e administraco para a pratica de certos atos ou de certas categorias de atos em qualquer dos seus membros, em profissionais qualificados a0 servigo da Associacdo, ou em mandatérios, bem como revogar os respectivos mandatos. Artigo 242 Forma de a Associacao se Obrigar A Associacao fica obrigada com as assinaturas conjuntas de quaisquer dois membros da DirecSo, salvo quanto aos atos de mero expediente, em que bastard a assinatura de um membro da Diresio. Seceao IV Do Conselho Fiscal c Artigo 252 Composicao do Conselho Fiscal 1, O Conselho Fiscal é 0 orgao de fiscalizaco da Associacio. 2, 0 Conselho Fiscal é composto por trés membros efetivos - um Presidente e dois vogals - e trés membros suplentes, eleitos pela Assembleia Geral nos termos do artigo 11.2. 3. 0 cargo de Presidente do Conselho Fiscal nao pode ser exercido por um trabalhador da Associagao. Artigo 262 Competéncias do Conselho Fiscal 1. Compete ao Conselho Fiscal o controlo e fiscalizagao da Associacao, designadamente: a) Fiscalizar a Diresaio, podendo, para o efeito, consultar a documentagao necessaria sempre que o julgue conveniente; b) Dar parecer sobre o relatério e contas do exercicio, o plano de aro e orcamento para o ano seguinte e quaisquer outros assuntos que a Direcdo ou a Assembleia Geral entendam submeter a sua apreciacao; ) Verificar 0 cumprimento da lei e dos estatutos e regulamentos da Associagao, podendo, para © efeito, efetuar aos restantes Orgios sociais as recomendagdes que entenda mais adequadas. 2, Os membros do Conselho Fiscal podem assistir as reunides da Direcao quando para tal forem convocados pelo Presidente deste érgao. caPiTULO IV Disposicées Diversas Artigo 272 Patriménio e Contas 1. 0 patriménio da Associacdo é constituido pelos bens que Ihe foram expressamente afetos pelos associados fundadores, pelos bens ou equipamentos doados & Associagao por entidades piblicas ou privadas e pelos demais bens e valores que hajam sido adquiridos pela mesma. 2. As despesas da Associacdo serao suportadas pelas seguintes receitas: a) Quotizacdes e eventuais contribuicbes complementares pagas pelos associados; ‘b) Comparticipac6es financeiras recebidas ao abrigo de acordos de cooperacao celebrados com entidades publicas; c) Rendimentos de servigos prestados ou de bens préprios; ) Receitas provenientes da organizac&o ocasional de eventos destinados a angariacio de fundos; e) Herancas, legados ou doagdes e respetivos rendimentos; f) Donativos, subsidios e outros proveitos, piiblicos ou privados, aceites pela Direcdo. 3. As contas do exercicio deverao vbedecer ao Regime da Normalizacao Contabilistica para as Entidades do Sevtor Nao Lucrative e ser publicitadas no sitio institucional “eletrénico da Associagao até ao dia 31 de Maio do ano seguinte aquele a'que dizemsespeito. 4, Na administra¢ab dos seus bens, a Associacdo est sujeita a vigilancia do Ordinario Diocesano, nos termos do §1 do cnone 325, e, tratando-se de bens qué Ihe tenham sido doados ou deixados para causas pias, & respetiva autoridade, nos termos do §2 do mesmo canone. Artigo 28.2 Direito de Acao 1. O exercicio, em nome da Associacao, do direito de acgao civil ou penal contra membros dos ‘6rgios socials e mandatdrios deve ser aprovado em Assembleia Geral. A Associagdo ser representada na acdo pela Direcdo ou pelos associados que para esse ef forem eleitos pela Assembleia Geral. 3. A deliberacao da Assembleia Geral pode ser tomada na sesso convocada para apreciacao do balango, relatorio e contas do exercicio, mesmo que a respectiva proposta nao conste da ordem de trabalhos. Artigo 292 Extingao da Associagéo 1. A Associagio extingue-se por deliberagio da Assembleia Geral, pelo falecimento ou desaparecimento de todos os associados ou por decisao judicial que declare a sua insolvéncia. 2. A Assoclagao pode ainda ser extinta por decisdo do Tribunal Arbitral, nas situasdes previstas na lei, ou por decisao da Autoridade eclesiéstica competente. 3. Em caso de extingdo da Associacdo, competira 4 Assembleia Geral deliberar sobre o destino dos seus bens, nos termos da legislacao em vigor e ressalvados os direitos adquiridos e a vontade dos oferentes, bem como eleger uma comissao liquidataria. 4. Os poderes da comissdo liquidatéria ficam limitados a pratica dos atos meramente conservatorios e necessérios quer a liquidacao do patriménio social, quer a ultimacdo dos negécios pendentes. 5. Pelos atos restantes e pelos danos que deles acvenham 2 Associacéo, respondem solidariamente os titulares dos Orgdos que os praticaram, Artigo 30° Direito Subsididrio No omisso, regulardo subsidiariamente, consoante os casos, as demais disposigdes civis aplicaveis as Instituigdes Particulares de Solidariedade Social e as Normas Gerais das Associagdes de Fitis, estabelecidas pela Conferéncia Episcopal Portuguesa. Artigo 312 Aprovacao e Modificagao dos Estatutos Os presentes estatutos entram em vigor depois de aprovados pela autoridade eclesidstica competente, nao podendo ser alterados sem a sua aprovagao. laa Gaede S de Vovendre be Boar a = ah fut Kone bok on 2h iar tact» ong fe Rfrteets fds Slender Ml Candin Roney

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