Você está na página 1de 1
Serio criadas também condigfes adequadas de 408 pais no que diz respeito & educagio sexual dos seus filhos. . ARTIGO 32 (Objecto do planeamento famiier) 1—0 direito de se informar e de ser informado sem impedimentos nem discriminagSes inclui o livre ‘acesso aos conhecimentos cientfficos e sociolégicos ne- cessérios & prética de métodos salutares de planeamento familiar e ao exercicio de uma maternidade e paterni- dade responséveis. 2—O plancamento familiar tem por objecto pro- porcionar aos individuos © aos cassis informagées, conhecimentos e meios que thes permitam uma decisto livre e responsével sobre 0 nimero de filhoe ¢ o inter- valo entre 0 seu nascimento. 3— Os métodos de planeamento familiar conetituem ingtrumento privilegiado de defesa da sadde des mics € dos filhos, de prevengio do aborto ¢ de defesa da satide ¢ da qualidade de vida dos familiares. ARTIGO 4+ (Conteddo do planeemento familiar) 1 —0 plancamento familiar postula acgdes de acon- selhamento genético © conjugal, de informagio de métodos e fornecimento de meios de contracepeio, tra- tamento da infertilidade ¢ prevengio de doengas de transmissio sexual ¢ 0 rastreio do cancro genital. 2— Sio do foro pessoal e conjugal as oppbes sobre meios € métodos contraceptives. ARTIGO 5+ (Contros © melos de consulta sobre plancamento familiar) 1— E assegurado a todos, sem discriminagbes, 0 li- vyre acesso as consultas ¢ outros meios de planeamento familiar. 2—Com esse objectivo, 0 Estado promovert a cobertura progressiva do teeritério nacional com meios de consulta sobre planeamento familiar, implantados em todos 0s centros € postos de satide, bem como noe servigos de ginecologia ¢ obstetricia de todos os hos- pitais, com pessoal devidamente habilitado. 3—As aularquias ¢ as comunidades em que as consultas sobre planeamento familiar se inserem par- ticipam activamente na difusso dos métodos de ple- neamento familiar, em estreita colaboragio com ot cen- tros, postos ¢ outras estruturas de saide. ARTIGO 6° (Gratutidede des consuites sobre pleneamento femilier) 1— As consultas sobre plancamento familiar ¢ o8 meios contraceptives proporcionados por entidades pé- blicas sf gratuitos. 2— As informagdes e os conselhos prestados devem ser objectivos © baseados exclusivamente em dadot cientfficos. sad az 3—S6 pode ser recusada pelos servigos de planes- mento familiar a utilizagdo de um determinado mé- todo de contracepedo com base em razbes de ordem médica devidamente fundamentadas. 1 SERIE — N° 71 — 24-3-1984 ARTIGO 7 (Divulgepo de métodos © motos de pleneemento familiar) 1—E dever do Estado e demais entidades piblicas, designadamente as autarquias ¢ as empresas pablicas de comunicasgo social, promover e praticar periodica- ‘mente, com sentido pedag6gico, informagio eficaz sobre a existéncia e as vantagens dos métodos e meios de pla- neamento familiar, bem como sobre os locais, os horé- rigs e 0 regime de funcionamento dos respectivos cen- tros de consulta 2—E dever especial dos servigos de sade, da ‘Comissio da Condigdo Feminina ¢ das associagées de proteceo da familia colaborar em acgdes e campanhas de divulgagio dos métodos ¢ meios de plancamento familiar. 3— A informagéo prestada nos termos dos nimeros anteriores deve respeitar 0s princfpios consignados no ne 2 do artigo 6° ¢ promover a assungio consciente € responsével de opgtes em matéria de planeamento familiar, ARTIGO 6: (Uncentive 2 inicativas privadas) © Estado deve incentivar e apoiar iniciativas de asso- ciagdes ¢ outras entidades privadas que visem a difusio dos métodos ¢ meios de planeamento familiar, sem in- tuitos confessionais, politicos, demogréficos ou discr- sminat6rios. ARTIGO 9+ (Tratamento da esterliede © ineominaclo artificial) 1—O Estado deve promover ¢ proporcionar a todos, através de centros especializados, 0 estudo © 0 tratamento de situagdes de esterilidade, bem como 0 estudo © a prevencdo de doengas de transmissio here- itdsia, 2—O Estado aprofundaré o estudo e a pritica da inseminagio artificial como forma de suprimento da esterilidade, 3—Compete aos centros de satide detectar © estu- dar, de acordo com o estado de desenvolvimento da ‘medicina e os meios ao seu alcance, e encaminhar para ‘0s centros especializados os casos previstos nos ni ‘meros anteriores. ARTIGO 10 ia 56 pode ser praticada por maiores de 25 anos, mediante declaragio escrita devidamente assinada, contendo a inequivoca manifes: tagdo de vontade de que desejam submeter-se & neces- séria intervengao e a mengo de que foram informados sobre as consequéncias da mesma, bem como inden- tidade € a assinatura do médico ‘olicitado a intervir. 2—A exigncia do limite de idade constante do ni? 1 € dispensada nos casos em que a esterilizagio é determinada por razdes de ordem terapéutica ARTIGO 11° (Direto & objeccto de coneciéncia) E assegurado a0s médicos o direito & objeogio de consciéneia, quando solicitados para a prética da inseminagdo artificial ou de esterilizagdo voluntéria

Você também pode gostar