Doentes com deglutição comprometida após o AVC

Na quinta semana de estágio, foi me atribuído um doente que apresentava disfagia após
ter sofrido um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Quando conheci este doente achei
logo que seria um desafio, pois ainda não tinha tido oportunidade de conhecer alguém
com deglutição comprometida devido a um AVC, então achei pertinente pesquisar quais
as terapêuticas usadas nos cuidados de enfermagem.

A disfagia é uma das complicações associadas ao AVC podendo levar a situações que
reduzem a qualidade de vida. Este artigo ajudou-me a perceber quais os focos que
devemos ter em conta quando estes doentes chegam à unidade hospitalar, sendo o mais
importante o autocuidado, nomeadamente, de se alimentar. No entanto, em relação às
intervenções o risco de aspiração foi o identificado.

A deglutição comprometida deve fazer parte da história clínica do doente, de modo a

que os cuidados de enfermagem sejam planeados da melhor maneira para assegurar a
continuidade dos cuidados. As nossas intervenções, como enfermeiros e futuros
enfermeiros, baseiam-se no observar, estando referida a vigilância na ação dos mesmos,
havendo, no entanto, alguns aspetos que influenciam de forma negativa a conceção
nestes cuidados.

Assim, é importante que estas estejam documentados na história clínica do doente,

relacionando-se com a dependência e compromisso no autocuidado, prevenindo futuras
complicações associadas à disfagia resultante do AVC.

Referências:
Oliveira, I. de J., Couto, G. R., & da Mota, L. A. N. (2019). Nursing therapies in the person with post-
stroke dysphagia. Revista de Enfermagem Referencia, 2019(23), 133–140.
https://doi.org/10.12707/RIV19057