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REFLEXÃO DO ARTIGO

No início da pesquisa não tinha a certeza se gostaria de fazer sobre um autocuidado


específico ou não. No entanto, após muita procura, decidi realizar uma pesquisa sobre o
autocuidado de transferir-se, visto que no nosso serviço é algo bastante importante pois
os doentes são na sua maioria total ou parcialmente dependentes, necessitando de ajuda
por parte dos enfermeiros para se conseguirem transferir.
Ao fim de alguma procura, encontrei o estudo que vou abordar, que corresponde ao
estudo em que o título é “Enfermagem de Reabilitação na Capacitação da Pessoa para o
autocuidado transferir-se”. Visto que não encontrei artigos recentes que abordassem este
tema, decidi utilizar este estudo/relatório.
A capacitação corresponde ao conhecimento, à decisão e à ação nos domínios
cognitivos, sendo que envolve todas as atividades diárias básicas a nível pessoal. O
autocuidado de transferir-se permite à pessoa mover-se de uma superfície para outra.
O processo de autocuidado acaba por ter como objetivos: melhorar a função motora, e
desenvolver a força muscular e o equilíbrio em pé e sentado, entre outros. (O’Sullivan,
& Schmitz, 2004).
Este estudo começou por identificar a média de idades (81 anos) e a patologia mais
frequente (AVC) que leva as pessoas a serem dependentes no autocuidado. No início
desta amostra, maior parte das pessoas eram dependentes no autocuidado de transferir-
se, sendo que não conseguiam manter equilíbrio sentado ou necessitavam do apoio de
outra pessoa para o fazer. No entanto, após os treinos de mobilidade, apenas 25% era
dependente de outra pessoa para se conseguir transferir, os restantes participantes eram
independentes. Com a implementação do projeto houve bastantes melhorias da força
muscular para conseguir suportar o peso e estar em pé, sendo que este autocuidado foi
avaliado pela escala de Barthel.
Com base no artigo, consegui refletir o quão importante é a reabilitação para a pessoa
conseguir desempenhar as tarefas por si, sendo que através das técnicas de mobilização,
que promovem a recuperação da morbilidade corporal, como as técnicas passivas
(desempenhadas pelo enfermeiro), ativo-assistidas (parte do movimento realizado pela
pessoa e outra pelo enfermeiro), ativo (movimento realizado pela pessoa) e ativo-
resistidos (imposta resistência no movimento da pessoa), é possível conseguir que a
pessoa evolua nos movimentos necessários de forma a recuperar a sua força muscular,
postura e manter-se sentado ou em pé, de modo também a conseguir transferir-se, por
exemplo, da cama para a cadeira de rodas/cadeirão.
Este estudo aborda os posionamentos no leito sendo um passo importante para prevenir
a imobilidade, pois a pessoa ao conseguir proceder à sua realização pode avançar para
atividades mais complicadas como as transferências. Decidi abordar este tema, visto que
a maioria dos nossos utentes estão em repouso no leito necessitando da nossa ajuda para
conseguir realizar estes posicionamentos.

Superior Saúde Universidade De Évora, E. de, & Manuel Agostinho Matos Fernandes, P. (n.d.).
INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL Enfermagem de Reabilitação na Capacitação da
Pessoa para o autocuidado transferir-se Luísa Miguel Guerreiro.
 

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