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Metodologia da musculação
2020
Procedimentos/Condutas
Elaborado por Elke Oliveira e Paulo Gentil
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Capacitação
A Academia Malhart tem a qualidade técnica como um de seus grandes diferenciais, por
esse motivo, promovemos grupos de estudos para aprimorar nossos conhecimentos e práticas. A
participação dos colaboradores nos grupos de estudos é considerada essencial para nos manter
como uma referência, garantindo o desenvolvimento e melhorando a comunicação da equipe.
Além dos grupos de estudos, procuramos, na medida do possível incentivar a participação
de nossos colaboradores em ações de capacitação externa, como cursos e pós graduações.
Atendimento
Para que nosso diferencial técnico seja reconhecido é importante estarmos próximos dos
alunos. Estabelecer uma relação amigável e se antecipar às suas necessidades fará com que o
aluno se torne mais receptivo e enxergue nossos diferenciais com mais facilidade.
Não devemos esquecer que trabalhamos com seres humanos e suas necessidades e
anseios vão muito além do treino em si. Portanto, termos um elevado padrão de atendimento.
Comprometimento
Valorizamos o comprometimento com a empresa e com os demais membros da equipe.
Dentro dessa perspectiva, alguns pontos que consideramos importantes são:
Substituições - eventualmente pode ser necessário que algum de nossos colaboradores
precise se ausentar. A ausência pode ser tanto planejada (férias, viagens, etc.) como emergencial
(problemas de saúde, acidentes, etc.). Para não haver prejuízos de nossas atividades,
precisamos da participação da nossa equipe para realizar a eventual substituição.
Participação em eventos - os eventos tem o objetivo de integrar nossos colaboradores, bem
como nossos alunos. É importante que todos participem, trazendo suas sugestões, dando apoio
logístico e, principalmente, estando presente no momento do evento.
Proatividade - a busca pela excelência é um processo dinâmico e interminável. Para nos
ajudar nesse caminho, é importante que nos tragam informações, sugestões e nos ajudem na
resolução de eventuais problemas que possam surgir.
A participação dos alunos em aulas coletivas é importante para que ele melhore a
interação com os demais alunos e com isso se sinta mais à vontade na academia. Além disso, em
nossa rede contamos com diversos serviços, além das atividades habitualmente oferecidas nas
academias, como Pilates, Clínica de Estética e Nutricionista.
Os nossos colaboradores devem conhecer essa aulas e serviços a indica-los de acordo
com a necessidade e objetivos de nossos alunos, sempre tendo o cuidado de colocar as
indicações nas fichas do aluno, sempre que possível.
Checkup funcional
Essencial para podermos saber se os treinos estão gerando resultados e poder, com isso,
planejar nossos próximos passos, o que pode envolver a própria prescrição do treino, além da
indicação de atividades extras ou encaminhamento a outros profissionais. Recomendamos que
nossos alunos sejam avaliados pelo menos a cada 2/3 meses, e nossos colaboradores têm um
papel essencial na transmissão dessas informações.
Um exemplo desses achados são estudos de médio e longo prazo que demonstraram não
haver prejuízos na articulação do joelho (instabilidade, lesão e frouxidão) na execução do
agachamento em profundidade (MEYERS, 1971; PANARIELLO et al., 1994). Inclusive poucos
sabem que durante o agachamento a tensão nas estruturas articulares é significativamente menor
que em outras atividades, como a caminhada. Pois, nos ângulos finais da fase excêntrica do
movimento há uma maior ativação dos ísquios tibiais e dos músculos da panturrilha, o que diminui
a sobrecarga na articulação do joelho (ISEAR et al., 1997; ESCAMILLA, 2001).
Com relação à forma de execução dos exercícios com peso livre é importante destacar
algumas variáveis importantes como: a ação da gravidade (vetor no sentido vertical direcionado
para baixo), o sistema de alavancas (no corpo humano os ossos são as linhas retas, bastões que
se estendem ao longo de um segmento corporal e as articulações os eixos), a magnitude da força
aplicada pelo músculo, que depende dos ângulos utilizados no movimento (ângulos de vantagem
e desvantagem mecânica) e por fim, o aproveitamento dos ângulos finais da fase excêntrica do
movimento.
Força da gravidade:
A gravidade (G) é considerada a força de atração da Terra, pois puxa todos os corpos em
direção ao seu centro. Ela atua exatamente no centro de gravidade (CG) de um corpo (ponto
imaginário pelo qual esse corpo poderia ser suspenso, permanecendo em equilíbrio,
independentemente de como fosse girado). Em um objeto simétrico o CG está localizado no seu
centro geométrico (WIRHED, 1986; RASCH, 1991).
A força da G é representada por uma seta (vetor), na qual possui um comprimento
(magnitude) e um sentido. Este último é indicado pela ponta da seta. Assim, podemos dizer que a
representação da força da G é um vetor na vertical direcionado para baixo.
Já o peso (P) de um corpo é a força com que a terra o atrai. Para calculá-lo temos que
multiplicar sua massa, em kg, pela força da G que é 9,8 m/s². Normalmente, para facilitar o
cálculo, esse valor é arredondado para 10 m/s². Assim, por exemplo, a força peso de um atleta
com 70kg de massa corporal durante um salto em altura é aproximadamente 700N (WIRHED,
1986).
Dessa maneira, podemos concluir que durante a execução dos exercícios com peso livre,
devemos aproveitar o máximo do sentido vertical (para baixo e para cima). Por exemplo, o
crucifixo com halteres que é um exercício direcionado para o músculo peitoral, jamais poderá ser
realizado em pé. Pois, a forma de execução tenderá a horizontalidade (para os lados), o que
diminui a ação do peitoral e aumenta a dos deltóides (trabalhando em isometria). Desta maneira,
a forma de execução mais eficiente do crucifixo com halteres é na posição supinada (em um
banco), o que possibilitará aproveitar melhor ação da G.
Sistema de alavancas:
Para analisar melhor a ação da G durante os exercícios com peso livre temos que estudar
o sistema de alavancas. Pois, o esqueleto humano com suas estruturas, forma perfeitamente um
conjunto de alavancas. Sendo os ossos as linhas retas (bastões) que se movimentam em eixos
(articulações) (RASCH, 1989).
Durante os exercícios com peso livre, a força que faz a alavanca funcionar é fornecida pela
contração muscular, aplicada na sua inserção. Enquanto a resistência está no centro de
gravidade do implemento (halteres, barras, anilhas) a ser erguido. Para fazer a barra girar, no
caso do corpo humano, um membro se mover, é necessário que a força exercida pelo músculo
vença a resistência do peso.
As alavancas são divididas em três classes de acordo com as posições relativas do eixo,
da força e da resistência:
Alavanca interfixa: o eixo fica entre a resistência e a força. No corpo humano, um exemplo
desse tipo de alavanca é a articulação do cotovelo no exercício chamado rosca tríceps na polia,
onde o eixo é a articulação do cotovelo, a força é a gerada pelo músculo, sendo representada
pela sua inserção, e a resistência é a força contraria aplicada no cabo.
Alavanca interpotente: a força fica entre o eixo e a resistência. No corpo humano, um exemplo
desse tipo de alavanca é a articulação do cotovelo no exercício chamado de rosca bíceps com
halteres. Sendo o eixo a articulação do cotovelo, a força é a gerada pelo músculo, sendo
representada pela sua inserção e a resistência é a força contraria aplicada no peso do halter.
Apesar dos exercícios com peso livre tenderem a verticalidade, o movimento das
alavancas é rotatório (angular), fazendo com que a força que faz os ossos girarem nas
articulações seja denominada de torque.
Torque:
Quando uma força é aplicada fazendo que uma aste gire em torno do seu eixo, diz-se que
a foça gera um torque. A tendencia à girar depende da quantidade de força aplicada e a distância
entre o eixo e a resitência e a distância entre o eixo e a força (RASCH, 1991).
A distância entre o eixo e a resitência é chamada de braço de resistência BR, que é à
distância entre a articulação e ponto de aplicação da resistência. Na rosa bíceps (flexão de
cotovelos), seria a distância entre o cotovelo e as mãos, exatamente no meio do GC do halteres.
Assim, quando um membro corporal estiver paralelo ao solo será o ponto de maior torque pois
nesse ponto é o maior BR. Lembrando que a gravidade age sempre verticalmente, para baixo,
perpendicular ao braço da alavanca. Então, o ponto de maior dificuldade do movimento no
exemplo anterior é quando o cotovelo atinge 90º de flexão (CAMPOS, 2000).
É importante destacar que nem sempre o ângulo de 90º da articulação é o ângulo de maior
dificuldade. O ideal é verificar se o membro está paralelo ao solo, isto é perpendicular ao vetor da
gravidade. Um exemplo disso acontece durante a execução do agachamento. O ângulo de maior
dificuldade do movimento é quando a coxa está paralela ao solo e não a 90º de flexão dos
joelhos.
Durante a execução dos exercícios com peso livre existe o torque externo, forças que
operam fora do corpo fazendo resistencia ao movimento e o torque interno que é a força muscular
agindo na sua inserção. Exemplo: no exercício de rosca bíceps, os halteres exercem um torque
exteno no sentido da ação da gravidade e o músculo bíceps exerce o torque interno na direção
oposta. Os fatores que fazem o braço girar em sentido a extensão são o peso do halteres (na
mão) e a sua distância do eixo, o braço de resistência (CAMPOS, 2000).
É possível fazer um cálculo matemático e estimar a força aplicada pelo músculo que faz
uma articulação girar. No entanto, em cada ângulo do exercício a magnitude do torque será
diferente. Um método para calcular esses valores é multiplicar a força peso pelo comprimento do
braço de resistência: T = P x BR (WIRHER, 1986; RASCH, 1991; CAMPOS, 2000). Segue abaixo
duas situações do mesmo exercícios com valores de torque diferentes.
P=mxg g = 10 m/s² T = P x BR Força muscular = Torque
F=T F=T
F = P x BR F = P x BR
F = (m x g) x BR F = (m x g) x BR
F = (5 x 10) x 25 F = (5 x 10) x 20
F = 50 x 25 F = 50 x 20
F = 1250N F = 1000N
No exemplo acima podemos perceber que no primeiro caso o braço de resistencia é maior
pois o membro está perpendicular ao vetor da gravidade, paralelo ao solo. Assim, a força
muscular será maior (ângulo de maior desvantagem mecânica).
realizar a flexão completa do cotovelo, pois no final da fase concêntrica o braço de resistência é
muito pequeno (ângulo de vantagem mecânica). Exemplo 2 – agachamento livre com a barra –
não subir até estender completamente os joelhos, pois nesse momento há o encaixe da
articulação anulando completamente o braço de resistência.
Ajuste: Posicionar a barra na atura do trapézio, cuidando para não comprimir a sétima
vértebra torácica. Antes de iniciar o movimento, posicionar os pés paralelamente como se
fosse realizar um agachamento. Em seguida afastar um dos pés e projetar o outro para
trás (os pés não devem ficar “na mesma linha”, para facilitar o equilíbrio lateral). A
distância anterior e posterior deve ser calculada de modo que seja possível realizar o
movimento com um eixo unicamente vertical, obtendo ângulos retos nos joelhos da perna
anterior e posterior. Uma dica que pode ser dada é a visualização da ponta do pé que se
encontra à frente.
Agachamento livre
Principais músculos envolvidos: Quadríceps, isquiotibiais e extensores do quadril.
Execução: Iniciar a fase excêntrica pela projeção do quadril para trás gerando um leve
desequilíbrio que tenderá a provocar que as pontas dos pés saiam do solo. Em seguida,
flexionar os joelhos. Na fase concêntrica, subir sem projetar o quadril nem joelhos à
frente. Ao final do movimento pode-se estender totalmente os joelhos para que o
movimento inicie de uma posição bem definida (entretanto, alunos intermediários e
avançados não devem estender os joelhos). A amplitude do agachamento deve ser a
maior possível, com ângulos entre 110-130 graus. Normalmente há tendência em inclinar
o corpo à frente, quando isso ocorrer, lembre o aluno de duas estratégias: manter o olhar
em um ponto acima e a frente e posicionar os cotovelos apontando para baixo, se
possível para frente. Observar a velocidade da fase excêntrica, pois há tendência a
realizar o movimento de maneira muito acelerada.
Observações: Apesar de ter sido condenado, este é um excelente exercício em termos
de eficiência e segurança, quando executado corretamente. Ao contrário do que se
Ajuste: Sentado, regular a máquina de modo que o joelho fique próximo ao tronco. A
posição inicial deve permitir uma boa amplitude de movimento, portanto é normal a
dificuldade no início da primeira repetição devido à proximidade do apoio (ajudar com as
mãos). Os pés deverão se posicionar em uma largura próxima a dos ombros, com
afastamento natural. O posicionamento da altura dos pés, assim como sua rotação,
também devem ser confortáveis ao aluno, evitando exageros.
Execução: Estender os joelhos sem permitir o encaixe e retornar até um ângulo mais
agudo que 90º (“esmagar o peito”).
Cadeira extensora
Principais músculos envolvidos: Quadríceps.
Mesa flexora
Principais músculos envolvidos: Isquiotibiais (bíceps femoral, semimembranoso,
semitendinoso).
Ajuste: Com o aluno deitado, posicioná-lo de modo que o eixo de movimento do joelho
coincida com o da máquina. Em seguida ajustar o apoio da perna de modo que a
almofada fique logo acima do tendão calcâneo, em uma posição confortável.
Flexão de joelhos em pé
Principais músculos envolvidos: Isquiotibiais (bíceps femoral, semimembranoso,
semitendinoso).
Limitações: Contra indicado para pessoas com lesões no ligamento cruzado posterior.
Stiff
Principais músculos envolvidos: Isquiotibiais e lombar.
Execução: Com os joelhos estendidos, inclinar lentamente o tronco à frente até o limite
da flexibilidade, e retornar à posição inicial. É importante atentar para os seguintes
detalhes: Manter as curvaturas da coluna, sem retificar a curvatura lordótica; indicar o
direcionamento do olhar para um ponto à frente; pedir para que se mantenha os ombros
projetados para trás.
Limitações: Deve-se tomar cuidado com alunos que possuem desvios posturais
acentuados, nervalgias e/ou discopatias.
Cadeira adutora
Principais músculos envolvidos: Pectíneo, grácil e os adutores maior, médio e menor,
sendo a maior intensidade no grácil e adutor maior.
Ajuste: O encosto deve estar posicionado de modo que o aparelho toque a tíbia logo
abaixo da linha do joelho.
Cadeira abdutora
Principais músculos envolvidos: Glúteo médio e tensor da face lata, sendo também
acionado o glúteo maior, pela flexão do quadril.
Ajuste: O encosto deve estar posicionado de modo que o aparelho toque a perna logo
abaixo da linha do joelho.
Elevação Pélvica
Principais músculos envolvidos: Glúteo médio e tensor da face lata, sendo também
acionado o glúteo maior, pela flexão do quadril.
*Usado somente em exceções. Sugerir leitura do artigo do Paulo Gentil.
Crossover
Execução: Partindo da posição inicial com o tronco inclinado (próximo a 45º), realizar a
fase excêntrica até o limite da amplitude individual (os cotovelos devem,
necessariamente, passar da linha dos ombros). Durante o movimento, manter a
angulação dos cotovelos constantes em um ângulo de semi-flexão (praticamente
estendidos). A semi-flexão deve ser usada para diminuir a força do olecrano em sua
fossa, localizada no úmero. A diferença básica entre este movimento e os com halteres
está na incidência dos vetores de força, aqui eles são mais horizontais, o que inverte os
pontos de vantagem mecânica para o final da fase excêntrica e início da concêntrica.
Crucifixo na máquina
Principais músculos envolvidos: Peitoral maior, menor e deltóide.
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Ajuste: A altura do banco deve permitir que o movimento seja realizado com o cotovelo
ligeiramente abaixo da linha dos ombros.
Paralela
Principais músculos envolvidos: Peitoral maior e menor, deltóide e tríceps.
Ajuste: Posicionar as mãos de modo que o cotovelo fique próximo a 90° quando o braço
estiver paralelo ao solo. Pegadas muito abertas reduzem a amplitude de movimento e
podem trazer desconforto ao punho, pegadas muito fechadas podem trazer desconforto
ao cotovelo. É interessante que os pés fiquem apoiados sobre alguma superfície firme,
para manter o equilíbrio, principalmente com cargas altas. A elevação dos pés com a
finalidade de retificar a curvatura lordótica, muito utilizada no supino reto, não trará
vantagens ao movimento, nem segurança, podendo inclusive prejudicar o equilíbrio.
Execução: Descer a barra de forma controlada até que ela toque suavemente o tórax. A
recomendação é que a linha vertical de movimento da barra fique ligeiramente abaixo dos
ombros. Lembrando sempre de advertir o aluno para não deixar a barra chocar-se contra
o esterno de forma violenta. Quando se utiliza cargas muito elevadas há tendência a
acentuar a curvatura lordótica, para mudar o padrão do movimento e obter vantagem
mecânica, esta alteração deve ser corrigida quando for utilizada constantemente para
facilitar o movimento. Em alunos avançados este recurso pode ser utilizado como parte de
uma metodologia, mas somente quando o professor indicar e ensinar o aluno à maneira
Elaborado por Elke Oliveira e Paulo Gentil
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adequada de fazê-lo. Lembrado que, ao executar o movimento não se deve parar nem em
cima nem embaixo.
Limitações: Alunos com lesão no ombro e/ou cotovelo sentem melhor conforto nos
exercícios realizados com halteres e sem inclinação.
Ajuste: Com o aluno sentado, regular a altura do banco de modo que a pegada fique
ligeiramente abaixo da linha dos ombros. O movimento deve ser realizado com a maior
amplitude possível, podendo ser limitada em casos de lesões.
Observações: Pessoas que praticaram movimentos encurtados por muito tempo, podem
ter dificuldades em utilizar maiores amplitude de movimento, ao invés de mantermos esta
deficiência seria mais interessante corrigi-la com exercícios de flexibilidade e
readequação ao movimento completo, com diminuição da carga.
o final da fase concêntrica, pode-se unir os pesos, mas não há necessidade de gira-los.
Pois, esse movimento é feito com um braço de resistência pequeno e dificilmente
aumentará o trabalho dos peitorais.
Ajuste: Manter-se um pouco afastado da linha vertical que passa pela polia, de modo que
os cotovelos fiquem cerca de meio palmo de distância do corpo.
Ajuste: Deitado no banco, usar o afastamento das mãos de maneira que permita um
movimento confortável para as articulações do punho e cotovelo.
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Ajuste: Posicionar a polia de modo que ela fique próxima à altura da cabeça. Em
seguida dar um passo a frente para localizar o um posicionamento que dê maior equilíbrio
durante o movimento (normalmente esta posição é com os pés em afastamento antero-
posterior.
Execução: Estender totalmente o cotovelo e retornar a um ângulo mais agudo que 90°,
mantendo constante a angulação da escapulo-umeral. Durante o movimento o cabo deve
passar acima da linha da cabeça. A tendência em abrir o cotovelo só deverá ser corrigida
em casos extremos.
Tríceps mergulho
Execução: Flexionar o cotovelo até pouco antes do braço de resistência tornar-se muito
reduzido e retornar estendendo completamente os cotovelos. Durante todo o movimento
observar dois pontos: manter as escápulas apoiadas no banco; evitar projetar os
cotovelos para trás. E braço deve manter uma linha perpendicular ao solo. Isto é,
completamente na vertical.
Observações: Este movimento possui um pré-estiramento muito bom, podendo ser útil
em caso de alunos com encurtamento.
Ajuste: A altura do banco deve ser ajustada de modo que a axila fique um pouco acima
da linha do apoio, em uma posição confortável. No caso da máquina observar se os
cotovelos estão coincidindo com o eixo de movimento.
Execução: Na máquina, flexionar os cotovelos até que haja tendência do úmero sair do
apoio e retornar a extensão total. No caso da barra é interessante interromper a fase
concêntrica quando a linha vertical da sobrecarga ficar muito próxima do eixo de
movimento. Sempre ressaltar a importância da amplitude completa.
Ajuste: Realizar a pegada com um afastamento das mãos que ao mesmo tempo seja
confortável e que permita uma boa amplitude, a pegada normalmente é um pouco mais
fechada que a dos supinos.
Execução: Realizar a fase excêntrica até que as mãos cheguem abaixo do queixo. No
final do movimento, evitar manter os cotovelos estendidos (bate e volta). Durante a
execução do exercício, normalmente ocorre acentuação da lordose lombar, isto acontece
para adaptar a postura à sobrecarga, ajudando a equilibrar o centro de gravidade e
dissipar forças verticais, portanto não se deve retificar a coluna, apenar atenuar exageros.
Ajuste: A pegada será um pouco mais aberta que no desenvolvimento pela frente.
Execução: Descer a barra até a altura, ou um pouco abaixo, das orelhas e estender os
braços de maneira controlada, sem manter a extensão. Aqui a lordose também não deve
ser retificada.
Observações: Este movimento, assim como a puxada por trás, não será proibido. Porém,
é interessante que evite a prescrição dos dois exercícios mesmo treino, assim como seu
uso por períodos muito longos. Pois, podem lesionar a articulação do ombro.
Assim como o desenvolvimento pela frente é possível a realização em pé, porém o
desenvolvimento por trás é menos confortável e tem o equilíbrio dificultado.
Pela posição dos cotovelos, ocorre maior ativação do feixe medial do deltóide.
Ajuste: Na máquina, colocar uma regulagem no banco que permita manter os cotovelos
um pouco abaixo da linha dos ombros.
Ajuste: Halteres: Deitar no banco de modo que as escápulas fiquem próximas a borda,
permitindo um movimento mais amplo e livre. Polia: Utilizando a pegada mais confortável
(pronada, neutra ou outras), afastar-se da polia, de modo a permitir um movimento amplo.
Realizar uma pequena flexão de joelhos com objetivo de estabilizar o movimento e
flexionar o quadril mantendo o tronco próximo a horizontal.
Ajuste: O afastamento das mãos deve permitir uma amplitude completa de movimento. É
interessante adotar um posicionamento com o qual os cotovelos estejam em um ângulo
ligeiramente maior que 90° quando estiverem alinhados com os ombros.
Execução: Na fase concêntrica, descer a barra até que a mesma se aproxime ou toque o
trapézio (e não a cervical). Durante a fase concêntrica evitar as oscilações bruscas do
tronco e a projeção da cabeça muito à frente.
Observações: Este movimento é seguro para indivíduos normais e está dentro das
possibilidades anatômicas do corpo humano, portanto não há motivos para proibi-lo. O
artigo escrito por Tiffany Crate (CRATE, 1997), um dos pivôs da “demonização” da
puxada, é um texto de baixa qualidade técnica e não apresenta bases para suas
propostas, na verdade sua lista de referências bibliográficas é composta apenas por dois
artigos e três livros-texto. Em equivalentes nacionais, o texto em questão seria algo como
uma reportagem da revista Boa Forma. No entanto, além de ser menos natural que a
puxada ela frente, não podemos negar que existem casos em que a estrutura anatômica
de certos alunos impedem uma execução adequada. Nestes casos, esse exercício deve
ser evitado.
Ajuste: O afastamento das mãos deve permitir uma amplitude completa de movimento,
normalmente é melhor posicionada um pouco mais aberta que a largura dos ombros
(pegada similar à do supino, o que permite um ângulo de 90° no nível do cotovelo quando
os braços estiverem na altura dos ombros).
Execução: Durante o movimento, o tronco ficará um pouco mais ereto que na puxada
pela frente supinada. As outras colocações são similares ao movimento anterior
Observações: Por ser um movimento natural e envolver de modo acentuado o trabalho
dos flexores do cotovelo, este é um bom exercício para iniciantes, ajudando a economizar
volume de treino.
Observações: Esta variação normalmente é mais bem tolerada por pessoas que relatam
fadiga dos flexores do punho nas outras puxadas.
Execução: Com o tronco inclinado (cerca de 40/45 graus com a horizontal) trazer a barra
até tocar o corpo, segurar a contração e controlar a descida, sempre lembrando ao aluno
de evitar permanecer com os braços estendidos.
Remada no cabo
Principais músculos envolvidos: Dorsal (pegada fechada, neutra ou supinada);
rombóide e trapézio (pegada aberta) e bíceps.
(caneleira)
Por Paulo Gentil
O glúteo máximo é o maior e mais superficial dos glúteos, com origem no íleo e sacro e
inserção no fêmur, tendo como ação principal a extensão do quadril. Aparentemente, esse
músculo foi criado com a finalidade de produzir movimentos fortes e rápidos. Algumas evidências
para isso são sua grande área de secção transversa em relação ao comprimento, seu ângulo de
penação e a elevada proporção de fibras tipo II. Por esse motivo, é recomendável que tal músculo
seja exercitado por meio de treinos que envolvam elevada produção de força, fato comprovado
em estudo recente (Bryanton et al., 2012). A confirmação dessa sugestão fica bem clara ao
analisarmos o desenvolvimento dessa musculatura em velocistas, saltadores e levantadores de
peso, por exemplo.
No entanto, dentro das academias se criou a cultura de trabalhar o glúteo máximo de uma
maneira totalmente diferente dessa proposta, utilizando-se pouca carga e muitas repetições em
exercícios de isolamento, como a extensão de quadril em quatro apoios. Interessante notar que a
exaltação desse exercício é quase uma exclusividade brasileira, uma invenção que se tornou
febre e virou presença obrigatória nos treinos femininos. Mas a utilização de exercícios de
isolamento para glúteos é algo extremamente questionável do ponto de vista técnico. Alguns
aspectos a se considerar são:
• Ativação muscular
Em um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Belmont, foi analisada a
atividade eletromiográfica do glúteo máximo em 24 pessoas durante diferentes exercícios. De
acordo com os resultados, dentre os exercícios dinâmicos, o que promoveu o maior recrutamento
foi o agachamento realizado com uma perna. A popular extensão de quadril em quatro apoios
ficou para trás, empatada o stiff. Por curiosidade, o agachamento unilateral (próximo ao exercício
conhecido como afundo ou avanço), promoveu recrutamento elevado tanto do glúteo máximo
quanto médio, superando tanto o exercício em quatro apoios quanto os exercícios de abdução de
quadril em decúbito lateral (Boren et al., 2011), ou seja, valeria mais fazer ele do que os outros
dois juntos.
Importante destacar que esses testes foram realizados com cargas mínimas e sem a
observação de alguns parâmetros que utilizamos na sala de musculação com o intuito de tornar o
exercício ainda mais eficiente, como amplitude de movimento e controle de velocidade. Portanto,
se pensarmos nos exercícios conforme eles são executados na academia, certamente as
diferenças em favor do agachamento e do stiff seriam ainda maiores!
Elaborado por Elke Oliveira e Paulo Gentil
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sobrecarga para o caso específico do glúteo, deve-se lembrar que, de uma forma geral, para se
obter ganhos de massa muscular, é essencial que o músculo seja estimulado com intensidades
adequadas (Gentil, 2011), no entanto, durante os exercícios de isolamento de glúteos há muita
dificuldade em conseguir esse trabalho devido à interferência causada pela fadiga de músculos
posturais e estabilizadores, bem como a dificuldade em se utilizar implementos adequados. Como
solução, normalmente se trabalha com margens muito elevadas de repetições e cargas baixas
(treinos com 30 repetições submáximas, por exemplo) uma estratégia que não funciona para
hipertrofia em músculo algum. As evidências científicas são claras ao demonstrar que treinos com
cargas leves e muitas repetições promovem poucos ganhos de força e massa muscular (Campos
et al., 2002; Fry, 2004; Gentil, 2011).
Por fim o próprio conceito de exercícios de isolamento é frágil. Deve-se deixar claro que a
utilização dos exercícios de isolamento não fornece vantagem em relação aos exercícios multi-
articulares, seja com relação à ativação, aos ganhos de força ou de massa muscular (Signorile et
al., 1994; Rogers et al., 2000; Rocha Jr et al., 2007).
Se o glúteo é bem estimulado durante os exercícios complexos, como agachamento,
afundo, levantamento terra, etc, não há porque inserir exercícios de isolamento em seu treino.
Seria um aumento de volume desnecessário e até mesmo prejudicial, pois o trabalho de baixa
intensidade e longa duração pode interferir negativamente nos ganhos de força e massa muscular
(Leveritt et al., 1999; Nader, 2006). Existem também fortes evidências práticas que deixam clara
sua falta de necessidade. Por exemplo, atletas de ambos os sexos, como velocistas, saltadores e
levantadores de peso atingem os maiores volumes de glúteo que se pode encontrar entre os
seres humanos e treinam basicamente com exercícios complexos. Ou será que alguém consegue
imaginar o Ben Johnson, Usain Bolt, Yelena Isinbayeva, Ana Claudia Lemos, Keila Costa ou
Maurren Maggi, treinando em quatro apoios com uma caneleira na perna???
Enfim, diante das evidências teóricas e práticas que apontam para a ineficiência, e até
mesmo do potencial efeito negativo, dos exercícios em isolamento para glúteos, em especial os
realizados com caneleiras, recomenda-se que os mesmos não sejam utilizados pelos praticantes
de musculação que buscam melhorar a estética e a função dessa musculatura. Dessa forma, os
praticantes de musculação podem poupar tempo e obter melhores resultados eliminando tais
movimentos de seus treinos.
3) dorsais e bíceps
- Barra graviton (pegada: supinada, neutra, aberta pronada)
- Barra livre (pegada: supinada, neutra, aberta pronada)
Elaborado por Elke Oliveira e Paulo Gentil
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3) Abdominais
- Abdominal invertido
- Abdominal na bola (p1, p2, p3)
- Abdominal na prancha (inclinado)
- Abdominal no bosú
- Abdominal prancha solo– (isometria de 20” à 1’)
- Abdominal solo (livre, pé preso)
- Abdominal solo lateral
- Abdominal suspenso (reto, lateral, com giro)
- Abdominal vela
- Elevação de quadril
- Giro russo (tradicional, isometria, inclinado)
- Abdominal Pike (na bola)
- Remador, canivete, bicicleta
MÉTODOS:
Bi-set Bi-set
Drop-set Drop1 ou Drop2
Fadiga Excêntrica FEX
Método da onda Onda
Oclusão vascular OV20” ou OV30”
Pausa e descanso PD5” ou PD10”
Pico de contração PC
Pirâmide Crescente
Pirâmide Decrescente
Potência POT
Repetição forçada RF
Repetição parcial pós fadiga concêntrica RPPFC
Repetições Roubadas RR
Seis vinte 6-20
Série Holística SH
Sete vinte um 7-21
Super lento SL
Super-set SS
Tri-set Tri-set
Crucifixo Invertido + +
Flexão de cotovelo +
Exercícios Grupamentos musculares envolvidos
Pollover Costas + Tríceps +-
Remada alta Ombro + Bíceps +- Trapézio +
- Procure equilibrar o intervalo entre os treinos. O ideal é estabelecer no mínimo 72 horas. Mas,
há a possibilidade desse intervalo ser reduzido para 48 horas. Principalmente em casos de alunos
iniciante e/ou aqueles que treinam com intensidades submáximas. Entretanto, também pode ser
aumentado para 96 horas, ou mais, para alunos avançados.
1 – Exemplo: somente 48 horas de intervalo entre os treinos - Comumente utilizado com alunos
iniciantes e/ou que treinam com intensidades submáximas.
Seg Ter Qua Qui Sex Sab
TREINO A X TREINO A x TREINO A x
Ergometria Ergometria Ergometria
TREINO A e TREINO B
TREINO A TREINO B
Parte superior do corpo Parte inferior do corpo
TREINO A TREINO B
Peitorais / Tríceps / Ombro / Abdômen Dorsais / Bíceps / Coxa / Perna
TREINO A TREINO B
Peitorais / Tríceps / Ombro / Coxa / Perna Dorsais / Bíceps / Abdômen
HIIT
Observações:
Elaborado por Elke Oliveira e Paulo Gentil
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PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS
Por Paulo Gentil
Racionalizar a utilização das variáveis;
Controlar o volume;
Utilizar estratégias para incremento de intensidade;
Aumentar gradativamente a qualidade do treino;
Educar os alunos quanto aos aspectos qualitativos do treinamento.
INICIANTES
Primeiras 4 a 8 semanas:
- Volume máximo 2-4 séries por grupamento muscular – 10 a 12 séries totais por treino/dia.
- 4 a 8 exercícios por treino.
- 1 no máximo 2 séries de cada exercício.
- Freqüência semanal de 2-3 vezes por semana.
- Não direcionar exercícios para pequenos grupos musculares e uni-articulares.
- Repetições altas 12-15.
- Utilizar alternado por segmento em circuito ou recuperação ativa (ergometria).
- Dependendo da capacidade de execução do aluno, pode-se utilizar pesos livres,
Após o primeiro ou segundo mês:
- Volume máximo 4-8 séries por grupamento muscular- 16 séries totais por treino/dia.
- 4 a 8 exercícios por treino.
- 1 no máximo 2 séries de cada exercício.
- Incluir exercícios para os outros grupamentos musculares e/ou mudar os aparelhos.
- Freqüência semanal de 2-3 vezes (pode dividir a ficha em A e B).
- Repetições entre 10-15.
INTERMEDIÁRIOS
A partir do terceiro mês:
- Volume máximo 4-8 séries por grupamento muscular - 16 séries totais por treino/dia.
- Máximo de 3 exercícios por grupamento muscular (à exceção dos MI + glúteo: 4-5).
Elaborado por Elke Oliveira e Paulo Gentil
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OBSERVAÇÕES
Utilizar parâmetros objetivos para progressão da carga (margem de repetições).
Muitas vezes os alunos encontram dificuldade em aumentar a carga, uma maneira de contornar
isso seria estabelecer margens de repetições, por exemplo: repetições de 12 a 15, sendo que
cada vez que se conseguisse fazer 15, aumentar-se-ia a carga.
Quando prescrevermos os treinos, devemos ter em mente o tipo de estímulo que queremos
propiciar e adequar o tempo de descanso aos nossos objetivos. Séries de baixas repetições
oferecem estímulos tensionais, que são melhor aproveitados com intervalos relativamente altos
(2/3-5min). No caso dos estímulos metabólicos, há necessidade de acúmulo de subprodutos das
reações bioquímicas, que é potencializado com descansos de 30/ 90-120 segundos.
Procurar o equilíbrio entre as duas vertentes:
- HIT X High Volume non-linear Periodization
Devemos aproveitar os pontos fortes das duas vertentes que se sobressaem no treinamento para
propiciar os melhores resultados aos nossos alunos. Qualquer treinador que se prenda a uma
linha de pensamento estará fadado a cair em limitações, portanto devemos ter visão e humildade
para racionalizar em cima das teorias existentes.
O que é volume alto?
Mesmo nos treinos da vertente defensora de altos volumes não se chega aos absurdos
praticados no passado, um treino de peitorais proposto por FLECK & KRAEMER para
fisiculturistas, por exemplo, é composto de 11 séries totais, realizadas em uma sessão de treino
exclusiva para este grupamento muscular (em sistema de double-split).
Passar ao aluno a velocidade de execução.
Um dos aspectos qualitativos do treino que exerce maior influência nas alterações bioquímicas do
treino é a velocidade de execução nas diferentes fases do movimento. Estímulos tensionais
normalmente envolvem velocidades mais lentas, principalmente na fase excêntrica enquanto os
metabólicos podem ser um pouco mais ritmados, muitas vezes enfatizando a fase concêntrica.
Planejar progressão de treinamento X “periodizar”
Ao invés de nos preocuparmos em adequar nosso treinamento a modelos obsoletos, devemos
planejar os estímulos para manter nossos alunos permanentemente obtendo resultados com
segurança, o que é possível variando os mecanismos fisiológicos de hipertrofia a serem
trabalhados. Desta forma não há necessidade, por exemplo, dos microciclos regenerativos
conforme proposto por alguns teóricos, a menos que ele seja usado para permitir a
supercompensação do estresse proveniente da aplicação de cargas
concentradas (microciclo de choque).
PROCEDIMENTOS NA MUSCULAÇÃO
Por Elke Oliveira
Prescrevendo treino;
Fazendo contato social;
Corrigindo;
Motivando;
Avaliando o treino e sugerindo mudanças;
Checando data de reavaliação e mudança de treino;
Verificando possíveis desconfortos;
Avaliando o treino ergométrico.
MÉTODOS - OBSERVAÇÕES
ATENÇÃO:
FALHA CONCENTRICA
REPETIÇÃO FORÇADA
OCLUSÃO VASCULAR = 20”
PAUSA E DESCANSO = TENSIONAL 10” , METABÓLICO 5” A 10”
6/20 = 6/6/6 DEPOIS 20/20/20 (mais eficiente)
CONTROLE DE VELOCIDADE VELOCIDADE
INTERVALO ENTRE AS SÉRIES
ATENDIMENTO AO ALUNO
“É verdade que o método ficará mais eficiente a partir do momento que o aluno
aprender a fadigar. Mas lembre-se, isso pode demorar a acontecer (às vezes anos). No
entanto, se o aluno pelo menos souber controlar as variáveis de treinamento e conseguir
chegar próximo a fadiga, os resultados já serão deveras significativos.”