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“Ginástica de aparelhos”

Disciplina de Educação Física


Professora Ana Raquel Silva
Ginástica de aparelhos – identificação

 A ginástica é um conceito que engloba modalidades competitivas e não

competitivas e envolve a prática de uma série de movimentos exigentes que

requerem o controle do corpo e um elevado aperfeiçoamento físico e mental.

 Capacidades físicas que exige: força, flexibilidade, coordenação motora,

equilíbrio e ritmo

 Objetivos: execução dos exercícios gímnicos que constam nos programas de

provas de forma segura e correta.


Ginástica de aparelhos – identificação

 A ginástica de aparelhos que abordamos nas aulas de Educação Física refere-se a


uma pequena parte do trabalho realizado na Ginástica Artística e na Ginástica de
Trampolins

Ginástica artística
Aparelhos
Ginástica de aparelhos
Aulas Educação Física
Trampolins
minitrampolim
Ginástica artística
IDENTIFICAÇÃO, APARELHOS E HISTÓRIA
Ginástica artística – identificação

 Dentro da ginástica artística existem diferentes modalidades para atletas


masculinos e femininos.

 Modalidades femininas:
• Mesa de salto
• Barras assimétricas
• Trave
• Solo
Ginástica artística – identificação

 Modalidades masculinas:
• Cavalo com arções
• Argolas
• Mesa de salto
• Barras paralelas
• Bara fixa
• Solo
Ginástica artística – aparelhos olímpicos
Mais alguns aparelhos utilizados nas aulas
Educação Física
O ginásio moderno
Ginástica artística – história

 A ginástica surgiu na China há milhares de anos onde a acrobacia fazia parte do culto religioso.

 No entanto, a palavra Ginástica deriva do grego. Os homens da altura executavam os


exercícios nus, daí a palavra "Gymnos" que significa nu.

 Na Grécia, no ano 400 A.C. a Ginástica englobava a Ginástica de manutenção, o Atletismo e a


Esgrima. Estas atividades eram utilizadas como forma de atingir a perfeição física do Ser
Humano.
Desenvolveu-se a partir dos exercícios físicos realizados pelos soldados da Grécia e Roma
Antiga, para o treino militar, incluindo habilidades para montar e desmontar um cavalo e
habilidades semelhantes a executadas em um circo, como fazem os chamados acrobatas. 
Ginástica artística – história

 Anos mais à frente, com a queda do Império Romano, o corpo passou a ser
ignorado e a ginástica negligenciada, desaparecendo por mais de 1000 anos.

 Renasceu no século XVIII, com J.C.Guts Muts (1785), professor e educador,


considerado o “Pai da Ginástica Escolar”, através da aplicação de um novo
conceito de exercício físico com fins educativos. Foi ele o grande impulsionador
da educação física obrigatória.

 Foi no séc. XIX, que se notou a grande evolução da Ginástica, na Europa, com o
surgimento de várias metodologias de treino e prática.
Ginástica artística – história

 No início do século XIX, o pedagogo alemão Friedrich Ludwig Christoph Jahn (1778-1852) foi

um dos responsáveis por transformar a ginástica artística em modalidade esportiva, tendo

apresentado um sistema de treino que tinha por base a utilização de diversos aparelhos.

 Ele fundou clubes de ginástica para jovens e interessados na modalidade e ainda, criou diversos

aparelhos que são utilizados até hoje.

 Entre 1820 a 1842 a atividade gímnica foi interrompida na Alemanha por motivos políticos.

Mesmo assim os ginastas praticavam-na em salas e pavilhões que permanecem até aos nossos

dias, dando grande importância à ginástica de aparelhos e tendo-a difundido pela Europa e

Mundo.
Ginástica artística – história

Ginásios antigos
Ginástica artística – história

 Em 1881, funda-se a Federação Internacional de Ginástica (F.I.G.).

 A Ginástica já como desporto foi introduzida nos Jogos Olímpicos de 1896,

realizados em Atenas, unicamente com cinco modalidades para o sexo

masculino.

 As mulheres começaram a praticar ginástica por volta de 1800 e foi somente

nas Olimpíadas de 1928 na Holanda que as mulheres passaram a competir.


Ginástica artística – em Portugal

 Em Portugal, o Ginásio Clube Português foi fundado em 1875 e foi o 1º


clube a praticar ginástica de uma forma metódica e ordenada.

 O seu impulsionador foi o primeiro português a exercer a profissão de


professor de Educação Física, Luís da Costa Monteiro.

 Federação Portuguesa de Ginástica foi fundada em 1950, em Lisboa


Saltos no plinto
ASPETOS TÉCNICOS DOS EXERCÍCIOS DE GINÁSTICA ARTÍSTICA
REALIZADOS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Salto de eixo – aspetos técnicos

1.º
Corrida preparatória em velocidade
crescente e chamada no reuther forte,
rápida e com os dois pés em simultâneo.

2.º
• Apoio e repulsão dos membros
superiores no momento do contacto das
Plinto transversal mãos com o plinto, afastando os membros
inferiores (mãos colocadas o mais à frente
possível).
• Manutenção dos membros superiores e
inferiores em extensão durante todo o
salto.

3.º Receção com uma ligeira flexão dos


membros inferiores no momento de
contacto dos pés com o solo. Atitude
gímnica.
Plinto longitudinal
Salto entre mãos – aspetos técnicos

1.º
Corrida preparatória em velocidade
crescente e chamada no reuther forte,
rápida e com os dois pés em
simultâneo.
2.º
• Elevação da bacia na fase de voo e
extensão total do corpo.
Plinto transversal
• Ação de apoio e repulsão dos
membros superiores no contacto
com o plinto e flexão dos membros
inferiores.

3.º Receção com uma ligeira flexão


dos membros inferiores no momento
de contacto dos pés com o solo.
Atitude gímnica.

Plinto longitudinal
Rolamento no plinto – aspetos técnicos

1.º
Corrida preparatória em velocidade
crescente e chamada no reuther forte,
rápida e com os dois pés em simultâneo.

2.º
• Elevação da bacia na fase de voo
• Ação de apoio dos membros
superiores no contacto com o plinto e
enrolamento da cabeça e flexão dos
membros inferiores.

3.º Recuperação da posição de pé


sem apoio das mãos. Atitude gímnica
Trampolins
IDENTIFICAÇÃO, APARELHOS E HISTÓRIA
Minitrampolim – identificação

 Trampolim acrobático ou Ginástica de trampolim é uma disciplina da


ginástica, na qual o atleta executa saltos acrobáticos num trampolim.
Minitrampolim – aparelhos

 Atualmente, devido aos avanços tecnológicos, existem vários tipos de


trampolins para competições em ambos os géneros.

Duplo mini
mintrampolim

Cama elástica

Pista de tumbling
Minitrampolim – história

 As origens do trampolim repousam na Idade Média, nas performances


dos acrobatas e dos trapezistas de circo – estes com seus saltos realizados a
partir do impulso da rede de segurança.

 O 1º trampolim ou cama elástica foi inventada pelo americano George


Nissem, em 1936 e foi utilizado pela 1ª vez nas aulas de Educação Física,
num colégio em Oxford, em 1949.

 Em 1959 - surgiram os primeiros campeonatos nacionais britânicos

 Em 1964 - primeiros campeonatos do mundo


Saltos no minitrampolim
ASPETOS TÉCNICOS DOS EXERCÍCIOS DE TRAMPOLINS
REALIZADOS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Fases dos saltos

 Todos os saltos têm as seguintes fases:

1- Corrida preparatória /Chamada


2- Fase de voo
3- Receção em equilíbrio

Estas fases estão representadas nas imagens que se seguem através


dos números 1, 2 e 3
Salto de vela – aspetos técnicos

1.º Corrida preparatória em velocidade


crescente e chamada no minitrampolim
forte, rápida e com os dois pés em
simultâneo.

2.º Extensão total dos M.I. e elevação 3.º Receção ao solo com
simultânea dos membros superiores. flexão/extensão dos membros
• Após atingir o ponto máximo da trajetória inferiores, promovendo uma
vertical, aproximar os membros superiores ao receção equilibrada.
tronco, preparando a receção ao solo.
Pirueta vertical– aspetos técnicos

1.º
Corrida preparatória em velocidade
crescente e chamada no minitrampolim
forte, rápida e com os dois pés em
simultâneo.

2.º 3.º
• Alinhamento do corpo com projeção vertical e Após término da rotação, os membros
elevação dos membros superiores pela frente, superiores executam afastamento
ajudando à impulsão. frontal-lateral, preparando a receção ao
• Membro superior do lado da rotação executa solo.
um ligeiro afastamento em relação ao eixo do
corpo, aumentando a velocidade do movimento.
Salto engrupado – aspetos técnicos

1.º
Corrida preparatória em velocidade
crescente e chamada no minitrampolim
forte, rápida e com os dois pés em
simultâneo.

2.º 3.º Receção equilibrada no


A posição engrupada deve ser realizada na parte final colchão com flexão/extensão
da trajetória ascendente do salto em extensão. dos membros inferiores.
• Flexão dos membros inferiores e colocação das mãos
abaixo dos joelhos.
• Após flexão dos membros inferiores, extensão do
corpo com os membros superiores numa posição lateral
ao corpo, preparando a receção ao solo.
Salto de carpa, M.I. estendidos e
afastados – aspetos técnicos
1.º
Corrida preparatória em velocidade
crescente e chamada no
minitrampolim forte, rápida e com os
dois pés em simultâneo.

2.º 3.º
• Elevação dos membros inferiores até à posição Após movimento de elevação dos
horizontal, formando um ângulo entre o tronco e os membros inferiores, extensão do corpo e
membros inferiores igual ou superior a 90º. colocação dos membros superiores
• No salto com os membros inferiores estendidos e frontalmente e, posteriormente, numa
afastados, afastar os membros inferiores na fase posição lateral ao tronco.
ascendente.
• Mãos colocadas sobre o dorso dos pés, com os
membros superiores estendidos.
Regras de segurança
PARA UMA PRÁTICA SEGURA DOS EXERCÍCIOS DE GINÁSTICA DE
APARELHOS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Regras de segurança – ginástica

 Verificar as condições dos aparelhos

 Colocar tapetes de amortecimento de quedas sempre que necessário

 Fazer um bom aquecimento

 Manter uma atitude de elevada atenção e concentração antes da realização de cada exercício

 Não realizar os exercícios sem a supervisão do professor ou de um colega que saiba realizar
corretamente as ajudas

 Respeitar os circuitos de circulação dentro do ginásio e em cada estação de trabalho

 Não distrair um colega em corrida ou realização de um exercício

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