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PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR

1 ° Semestre

Rafael Soares Costa / RA: 1891161

Polo: LINHARES

PCC número: 1

Resumo

Objetivo geral desse trabalho é fazer a interdisciplinaridade das matérias semestrais , sendo
elas Crescimento e Desenvolvimento Humano, Aprendizagem e Desenvolvimento Motor,
Primeiros Socorros, Corporeidade e Motricidade Humana, Bioestatística, Filosofia e Dimensões
Históricas da Educação Física, durante sua elaboração foi levado em consideração os
conhecimentos de Interpretação e Produção de Texto, a atividade prática exigida para o
trabalho envolveu dois participantes de faixas etárias distintas (adultos e idosos) durante a
execução de um movimento de locomoção. O tipo de movimento de locomoção escolhido foi
o salto com obstáculo.

Relatório da atividade

O movimento escolhido para a atividade foi o salto sobre obstáculo, no qual cada participante
teve que saltar de um ponto inicial por cima de um step e parar do outro lado sem cair. As
técnicas empregadas para a foram livres, o participante realizaria um movimento simples
muito usado hoje apenas para evitar objetos durante uma caminhada ou para recreação,
diferente das épocas antigas, tal como na era das cavernas, onde tal movimento físico era de
performance obrigatória para caçar ou fugir de predadores, como visto em Filosofia e
Dimensões Históricas da Educação Física.

Uma das preocupações antes da execução da atividade foi a preparação do ambiente, pois o
movimento executado de forma errada poderia gerar uma queda e um braço quebrado sendo
necessário, neste caso(conforme explicado em Primeiros Socorros) imobilizar o membro do
participante acidentado na posição em que estivesse, se houvesse fratura exposta e
sangramento, além da imobilização, poderia ser feito uma compressão com tecido ou gaze
limpa para diminuir/estancar o sangramento até a chegada ao atendimento especializado
evitando um possível choque hipovolêmico.

O primeiro participante foi um jovem de 25 anos de idade, considerado ativo fisicamente


(anamnese- por atividades recreativas avulsas e realização atividades físicas todos os dias). O
movimento realizado por ele foi feito de forma livre, como esperado para sua idade, sendo
iniciado sem uma preparação prévia, pulando abruptamente visando apenas saltar para o
outro lado e finalizando com um pouco de desequilíbrio, atenuado pelo balançar dos braços
como estratégia de equilíbrio natural, o amortecimento do salto também foi natural descendo
até ao chão manipulando o peso do corpo sobre os pés, conforme aprendido em Crescimento
e Desenvolvimento Humano, o que é comum nesta idade onde o equilíbrio ainda está sendo
desenvolvido mediante atividades mais recreativas e certos ajustes feitos pelo corpo
automaticamente em algumas fases do crescimento.
O segundo participante foi um homem com 45 anos de idade que pode ser considerado
sedentário (anamnese participante não pratica atividade física de qualquer natureza e em seu
cotidiano permanece mais de 5 horas ao dia em pé o que provocou problemas circulatório –
varizes). O movimento realizado por ele foi feito com técnica (orientado previamente pelo
aluno), iniciando o movimento com a flexão dos joelhos e impulso dos braços tornando o salto
mais alto e finalizando da mesma forma para minimizar o impacto e desequilíbrio do
movimento ao atingir o solo, o que mostra que, além de ter baixa prática de execução de
técnica, as limitações causadas pela baixa porcentagem muscular (tônus muscular) o
participante pode ter sentido desconforto e dificuldade na realização da atividade (mesmo não
tendo mencionado isso durante a execução que levou várias tentativas até atingir a
performance desejada), durante a execução podemos observar como a junção de técnica e
idade e peso podem ser um diferencial aprendido e vivido compreendidos em
Desenvolvimento e Aprendizagem Motora.

Durante a execução da atividade proposta, levando em consideração o que foi aprendido em


Corporeidade e Motricidade Humana, foi possível visualizar a totalidade do corpo humano,
onde as participantes estavam expostas à formação pessoal, medos e experiências anteriores
que podiam ser vistas no movimento proposto, sendo que a mulher mais jovem que ficou
temerosa em realizar o movimento, pois poderia ocorrer quedas, porém com o incentivo da
aluno de forma divertida, conseguiu realizar o movimento se divertindo, já a outra mulher
mais de idade realizou o movimento sem estas restrições subjetivas, provando o
conhecimento estabelecido pelas várias execuções com orientação do aluno.

Questionário

Considerando a performance de cada participante, foi observado que independente da técnica


empregada durante o salto, ambos realizaram o movimento facilmente (depois de algumas
tentativas). Foi questionado qual era o grau de atividade física de cada um: O jovem confirmou
que é estimulada a realizar atividades físicas frequentemente por semana, além de realizar
atividades físicas de corrida nos finais de semana, e isto contribui muito para seu
desenvolvimento motor e fortalecimento muscular, o que explica a facilidade de executar o
movimento proposto. Já o outro participante com sobrepeso, na infância, também era uma
criança tão ativa quanto o primeiro participante, porém por falta de tempo e disposição tendo
outras prioridades, não manteve uma vida ativa, o que causou com o tempo e um cotidiano
puxado, problemas relacionados com circulação apareceram (varizes, dores nas pernas e
inchaço no final do dia).

Utilizando as informações da atividade e os conhecimentos aprendidos em Bioestatística,


podemos elaborar um comparativo entre dois grupos distintos de pessoas: as que são ativas
fisicamente e as que não são ativas fisicamente. O tipo de análise estatística que poderia ser
usada é o Teste T Pareado, no qual, analisando os resultados dos dois grupos realizando uma
atividade específica, teríamos um comparativo antes e após um treinamento com estes dois
grupos, com resultados quantitativos, tendo como hipótese inicial que o grupo de pessoas
fisicamente ativas após o treinamento teriam resultados mais evidentes do que as pessoas do
grupo de não ativos.

Conclui-se que durante a elaboração desse trabalho foi possível observar que uma vida ativa e
o estudo da atividade física é de extrema importância, tanto durante a infância como na vida
adulta, para manter um nível de saúde e físico adequados para o cotidiano, sendo que, no
geral a atividade física na infância estimula o desenvolvimento motor e contribui para o
crescimento físico conforme modalidade escolhida e na fase adulta auxilia no fortalecimento
muscular e na prevenção de doenças crônicas.

Lembrando que, pessoas que levam vidas ativas em todas as fases da vida, na fase mais difícil e
com maior perda de potencial física, que é a fase da terceira idade, essas pessoas tendem a ter
menor perdas de massa muscular e melhor qualidade de vida também no aspecto social.

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