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Área de Especialização
Enfermagem de Reabilitação
2013
Não contempla as correções resultantes da discussão pública
Curso de Mestrado em Enfermagem
Área de Especialização
Enfermagem de Reabilitação
2013
A Pessoa com AVC,
promoção do autocuidado nas AVD: Higiene e Vestuário
Relatório de Estágio
RESUMO
Por todo o impacto que esta patologia tem na sociedade atual e na minha
práxis, esta problemática constituiu um foco de interesse e motivação. Sendo a
hemiplegia ou hemiparesia a alteração mais manifesta do AVC, traduzindo-se num
compromisso no autocuidado das AVD, das quais se destacam a higiene e
vestuário, defini como objetivo central a desenvolver no estágio “promover o
autocuidado da pessoa com AVC nas atividades de vida diária de higiene e
vestuário”.
Marco Vieira
A Pessoa com AVC,
promoção do autocuidado nas AVD: Higiene e Vestuário
Relatório de Estágio
ABSTRACT
The increased life expectancy, the diminished mortality rate and therefore the
increased aging of the portuguese population translate into an increased number of
people with stroke. Stroke is, at the present moment, in Portugal, the main cause of
death and disability, having its consequences an high impact in one’s life dynamics,
being confronted with a sudden deficit in self care and altered performance of
Activities of Daily Living (ADL). This calls for an urgent and effective answer by the
health care professional, where the specialized intervention of the rehabilitation nurse
is inserted.
Due to the high impact this disease has in todays’ society as well as in my own
practice, it became my focus of interest and motivation. As hemiplegia or hemiparesis
are the most common alteration of a stroke, resulting in an impairment of ADL, with a
special highlight on hygiene and dressing, I’ve set as my main practice goal
“promotion of selfcare in a stroke patient in the activities of daily living hygiene and
dressing”.
Understanding the main difficulties faced by the person with stroke in hospital,
focusing on the performance of the reffered ADL, was fundamental. Identifying the
main constraints for selfcare, allows the rehabilitation nurse, through a continuous,
progressive and dynamic educational process, to emphasise the patient as the
central key in the decision making process, to adequate the care to the patient’s
house with its own specificities, to review the inclusion of possible daily living aids
and the early familly implication in the care process, aiming for a carefully planned
discharge, that promotes the patients’ selfcare. Setting as the main goal for functional
recovery, familly, comunity and socciety reinstatement, the nurses’ specialized
interventions play a pivotal part in restricting the impact of the disabilities of the
stroke patient.
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Relatório de Estágio
INDICE
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 8
APÊNDICES
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promoção do autocuidado nas AVD: Higiene e Vestuário
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ANEXOS
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INDICE DE FIGURAS
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INDICE DE SIGLAS
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INTRODUÇÃO
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2009 seja inferior ao valor da meta definida pelo Plano Nacional de Saúde para
2010. Correlacionando estes dados estatísticos apresentados pelo ACS em 2010
com dados da Direção-Geral da Saúde (DGS) de 2013, verifica-se que a taxa de
mortalidade padronizada por AVC antes dos 65 anos entre 2001 e 2011 diminuiu
51,7%, representando no ano de 2011 cerca de 8,3 óbitos por 100 mil habitantes.
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com uma situação nova que poderá limitar o seu desempenho nas suas obrigações
sociais, pessoais, profissionais e familiares (Menoita, 2012).
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uma primeira que consiste na nota introdut ria onde apresentada e ustificada a
temática e definidos os objetivos; uma segunda que elenca o enquadramento teórico
do tema; numa terceira e quarta parte onde realizada toda uma descrição e análise
do percurso efectuado ao longo do estágio dando resposta ao objetivos definidos, e
por fim a ltima parte encontra-se reservada refle o final, onde se realçaram os
aspectos mais relevantes deste percurso de aquisição de competências,
respondendo temática e perspectivando o futuro como EEER.
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conjunto de atribuições que são executadas para ensinar e ajudar outras pessoas a
conhecer as suas demandas de autocuidado, ajudando-as a exercitar ou
desenvolver as suas ações de autocuidado ou as suas ações de dependência de
cuidados (Orem, 1995, p. 435).
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Utilizarei ao longo do relatório o termo atividades de vida diária (AVD), ao invés dos requisitos universais de
autocuidados definidos por Dorothea Orem, sendo o conceito utilizado e clarificado pela Ordem dos Enfermeiros
através do Parecer Nº12 /2011 no contexto da Enfermagem de Reabilitação para definir “o con unto de
atividades ou tarefas comuns que as pessoas desempenham de forma aut noma e rotineira no seu dia a dia”
nas quais se englaba a Higiene pessoal e o Vestuário (Ordem dos Enfermeiros, 2011).
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Tal como refere Proot, Meulen, Abu & Crebolder (2007), a pessoa pós-AVC
poderá apresentar um défice de autocuidado considerável, necessitando
frequentemente de uma continuidade no seu processo de reabilitação após a alta
hospitalar, sendo frequente a admissão em centros ou serviços de reabilitação
específicos para pessoas com AVC. Segundo os mesmos autores, nestas
instituições o objetivo central na reabilitação da pessoa com AVC centra-se na
promoção, tanto quanto possível, do seu autocuidado e consequente capacidade de
viver autonomamente, de forma a facilitar a sua reinserção no domicilio e vida social.
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O departamento é constituído por uma única sala ampla, sendo o seu espaço
físico organizado através áreas distintas para intervenções especificas: uma área
com 3 camas articuladas, individualizadas entre si com cortinas, onde são realizados
os treinos de atividades na cama (arrastar; virar; deitar; sentar), treino de
transferência entre cadeira e cama e treino de vestuário; uma segunda área
representativa de uma casa de banho com banheira e sanita, onde são realizados os
treinos de transferência e utilização destas, e um lavatório com espelho onde se
executam os treinos específicos da AVD de higiene, nomeadamente higiene oral,
higiene facial, pentear e barbear; por fim uma terceira área ampla onde existem
vários cadeirões com diferentes alturas para o treino de transferências entre
desníveis, sendo nesta mesma área da sala onde é geralmente realizado o treino de
equilíbrio sentado e em pé e funcionalidade da cadeira de rodas.
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o que reporta AVD vestuário “a e peri ncia demonstra que o treino desta
AVD necessita de um período de tempo mais longo” (Leal, 2001, p. 148). A pessoa
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com AVC confronta-se por vezes com um esforço enorme podendo conduzir a
irritação, frustração e consequente desmotivação.
Tal como nos refere Christie, Lochlin, & McCluskey (2011) no departamento
de AVD verifica-se que o treino deve ser dirigido de forma isolada ao vestuário da
metade superior do corpo, comparativamente à metade inferior do corpo, ou seja,
ambas as regiões corporais devem ser intervencionadas separadamente, sendo
definido antecipadamente com o utente qual a peça de vestuário a incluir no treino
das próximas sessões.
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Sunderland, Walker & Walker (2006) no seu estudo evidenciam uma das
limitações observadas durante o treino de vestuário, ou seja nem todas as pessoas
com AVC apresentam capacidade para apreender as estratégias compensatórias de
autocuidado no ato de vestir e despir. Na pessoa com AVC com lesão no hemisfério
cerebral esquerdo, observa-se por vezes a existência de apraxia pela dificuldade em
aprender a correta sequência da atividade de vestir/despir. Quando a lesão ocorre
no hemisfério cerebral direito pode ocorrer a inatenção hemiespacial seletiva, ou
neglect, em que se observa uma incapacidade em atender, explorar e responder a
estímulos presentes no hemiespaço ou no hemicorpo contralateral (hemicorpo
esquerdo).
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A “fam lia” pode ser definida de acordo com Dorothea Orem como:
Desta forma procurei sempre, tal como refere Branco & Santos, que a minha
intervenção de reabilitação envolvesse continuadamente o utente e sua
família/cuidador, através da incorporação destes na prestação de cuidados,
baseando-me “em tr s o etivos principais informar, formar e apoiar a fam lia”, pois
esta um recurso dispon vel a ser usado “para e pela essoa na gestão dos seus
requisitos de cuidado desde que, devidamente ensinada, instru da e treinada” (2010,
pp. 120-121).
Nigolian & Miller (2011) fazem referência que uma maior satisfação por parte
do utente e cuidador nos cuidados e uma maior adesão aos mesmos, encontra-se
relacionada com uma comunicação eficaz. Verifiquei ao longo destes momentos
formativos a sua importância para com o utente e sua família/cuidadores, de forma a
permitir uma adequada aquisição de conhecimentos e técnicas, o que não poderia
de forma alguma ter deixado à margem da minha intervenção. Esta comunicação
eficaz na perspetiva dos mesmos autores, requer a utilização de alguns princípios,
tais como:
O “ensinar de volta” consiste para Nigolian & Miller numa estratégia utilizada
para averiguar a eficácia da educa o, em que o profissional “pede ao utente ou
cuidador que demonstre ou repita” o que considera mais relevante daquela sess o
(2011, p. 55).
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De acordo com Roper, Logan, & Tierney, a AVD mobilidade inclui tanto “o
movimento produzido por grupos de grandes m sculos” permitindo que a pessoa
assuma a posição ortostática, que se sente, ande e corra, como por grupos de
pequenos m sculos os quais permitem movimentos como “os envolvidos na
destreza manual ou em e pressões faciais, gestos manuais e maneirismos”, estando
intrinsecamente relacionada com a maior parte das outras AVD (1995, p. 28).
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Mais uma vez tornou-se pertinente a utilização dos produtos de apoio durante
a promoção do autocuidado nesta AVD, sendo evidente a adaptabilidade da pessoa
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Tal como refere Branco & Santos (2010), muitas vezes a família não está
preparada para o cuidar da pessoa com AVC, pois depara-se com uma doença de
instalação súbita, onde a sua restruturação e redefinição de papéis ocorre num curto
espaço de tempo, exigindo aos seus membros uma rápida mobilização na gestão
desta situação de crise. Desta forma, verifiquei que muitas famílias apresentam
dificuldade em lidar com algumas das sequelas especificas do seu familiar,
nomeadamente: as alterações das capacidades cognitivas, emoções e
comportamentos, que se traduzem essencialmente em dificuldades de memória, de
aprendizagem, de concentração e resolução de problemas; alterações da
sensibilidade sensorial como o tacto, audição e visão reduzidas do lado afectado; e
aos défices perceptivos e de comunicação verbal. Sendo o ensino à família e a sua
envolvência nos cuidados da pessoa com AVC uma prática assumida pelo EEER,
realizei várias intervenções de forma a diminuir as dificuldades percepcionadas pela
família, nomeadamente:
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A pessoa doente, como refere a mesma autora, “mesmo sem sa er, espera
do cuidado de enfermagem um acompanhamento n o apenas t cnico, mas tico”,
sendo “esta dimens o tica que constitui em grande parte a ess ncia desta forma de
cuidado” (2010, p. 4). Desta forma, ao prestar cuidados à pessoa com AVC e sua
família procurei sempre estabelecer uma relação que interligasse a competência
técnica com a vivência ética do encontro, procurando ter sempre presente o
capacitar “a pessoa com deficiência, limitação da atividade e/ou restrição da
participa o para a reinser o e e erc cio da cidadania” (Ordem dos Enfermeiros,
2010, p. 3), suportando a minha intervenção nas considerações éticas descritas pela
OE, visando a promoção do autocuidado na pessoa com AVC no seu contexto de
vida.
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4. REFLEXÃO FINAL
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de todo este percurso formativo com o contexto da prática de cuidados, onde foram
atingidos os objectivos a que me propus, visando o desenvolvimento de
competências preconizadas para o EEER pela OE (2010) conduzindo o ten o do
grau de especialista.
A pessoa com AVC comporta uma realidade e uma preocupação que passará
a integrar a minha prestação de cuidados especializados de enfermagem de
reabilitação, tendo já dado inicio à elaboração de instrumentos de colheita de dados
e registo da intervenção de enfermagem de reabilitação adaptado ao meu contexto
de cuidados, de forma a dar visibilidade da intervenção especializada do EEER no
seio da equipa multidisciplinar, assim como permitir a continuidade da mesma.
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APÊNDICES
APÊNDICE I:
Objetivos, domínios e competências, atividades a desenvolver, recursos,
indicadores e critérios de avaliação
CAMPO DE
Serviço de Medicina II: Hospital Garcia de Orta – Almada
ESTÁGIO
Prestar cuidados especializados em enfermagem de reabilitação na área de reabilitação respiratória à
OBJETIVO GERAL pessoa com patologia do foro respiratório
Nº1 – Compreender a A1 – Desenvolve uma prática • Apresentação aos elementos Humanos: • Descreve a dinâmica de
dinâmica do Serviço profissional e ética no seu da equipa multidisciplinar do • Enfermeiro funcionamento do Serviço
de Medicina II do campo de intervenção; serviço; orientador; de Medicina II;
Hospital Garcia de
Orta e identificar o A2 – Promove práticas de • Observação da intervenção do • Equipa • Identifica o papel do
papel do EEER, neste cuidados que respeitem os EEER; multidisciplinar EEER no Serviço de
contexto da prática de direitos humanos e as . Medicina II.
cuidados. responsabilidades profissionais; • Observação do funcionamento
do Serviço de Medicina II;
B3 – Cria e mantém um Materiais:
ambiente terapêutico e seguro; • Observação da dinâmica do
Serviço de Medicina II; • Instrumentos
D1 – Desenvolve de registo de
autoconhecimento e • Conhecimento dos enfermagem
assertividade. instrumentos de registo de utilizados no
enfermagem utilizados no SRA 3º
Serviço de Medicina II; Esquerdo;
• Identificação dos
procedimentos de acolhimento
e colheita de dados à Físicos:
pessoa/família. • Local de
estágio.
Temporal:
• Ver
cronograma.
Humanos:
Nº2 – Prestar Cuida de pessoas com • Adquisição conhecimentos • Enfermeiro Indicadores:
cuidados de necessidades especiais, ao técnicos /científicos acerca orientador; • Apresenta conhecimentos
enfermagem de longo do ciclo de vida, em das intervenções do EEER na técnicos/científicos acerca
reabilitação à pessoa todos os contextos da prática reabilitação da pessoa com • Equipa das intervenções do
com alteração do de cuidados: alteração do padrão multidisciplinar EEER na reabilitação da
padrão respiratório. respiratório; . pessoa com alteração do
padrão respiratório;
J1.1. Avalia a funcionalidade e • Avaliar a função respiratória; Materiais:
diagnostica alterações que • Processo • Avalia o risco de alteração
determinam limitações da • Avaliar a influencia função clinico; da funcionalidade a nível
atividade e incapacidades; respiratória nos outros respiratório;
requisitos universais; • Pesquisas
em Base de • Recolhe informação
J1.2. Concebe planos de • Estabelecer um plano de RFR; dados. pertinente e utiliza
intervenção com o propósito de instrumentos de avaliação;
promover capacidades • Avaliar o resultado das Físicos:
adaptativas com vista ao auto intervenções e rever o plano • Local de • Identifica os aspetos
controlo e auto-cuidado nos de cuidados; estágio. psicossociais que
processos de transição interferem na transição
saúde/doença e ou • Realizar registos de ER. Temporal: saúde/doença;
incapacidade; • Ver
cronograma. • Identifica as necessidades
de intervenção;
J1.3. Implementa as
intervenções planeadas com o • Implementa programas de
objectivo de optimizar e/ou reeducação funcional
reeducar as funções aos níveis respiratória;
motor, sensorial, cognitivo,
cardio-respiratório, da • Monitoriza a
alimentação, da eliminação e implementação e os
da sexualidade; resultados dos programas.
Humanos;
Nº3 – Compreender Cuida de pessoas com • Conhecer qual o significado • Pessoa com • Realiza o levantamento
na pessoa com necessidades especiais, ao de qualidade de vida para a patologia das limitações provocadas
patologia respiratória longo do ciclo de vida, em pessoa; respiratória pela doença respiratória
crónica o impacto da todos os contextos da prática crónica crónica no contexto
doença na sua de cuidados: • Identificar as limitações internada por pessoal, familiar e social
qualidade de vida provocadas pela doença no agudização da da pessoa em fase de
contexto pessoal, familiar e doença; crise e de estabilidade da
J1.1. Avalia a funcionalidade e social da pessoa na fase de doença;
diagnostica alterações que estabilidade; • Enfermeiro
determinam limitações da orientador; • Identifica quais os
atividade e incapacidades; • Conhecer a periodicidade de principais fatores
fases de crise da doença e • Equipa desencadeantes das fases
possíveis fatores multidisciplinar de crise da doença;
desencadeantes; .
J1.2. Concebe planos de • Identifica quais as
intervenção com o propósito de • Identificar o impacto da Materiais: estratégias utilizadas pela
promover capacidades doença em períodos de crise • Processo pessoa para atenuar ou
adaptativas com vista ao auto no contexto pessoal, familiar e clinico; solucionar os períodos de
controlo e autocuidado nos social da pessoa; crise da doença;
processos de transição • Pesquisas em
saúde/doença e ou • Identificar quais as Base de • Realiza programas de
incapacidade; estratégias/mecanismos dados. educação para a saúde
utilizados para atenuar ou sobre métodos/técnicas
solucionar os períodos de Físicos: preventivas dos períodos
J1.3. Implementa as crise. • Local de de crise da doença;
intervenções planeadas com o estágio.
objectivo de optimizar e/ou • Realiza programas de
reeducar as funções aos níveis Temporal: educação para a saúde
motor, sensorial, cognitivo, • Ver sobre métodos/técnicas a
cardio-respiratório, da cronograma. utilizar para
alimentação, da eliminação e atenuar/solucionar
da sexualidade; períodos de crise da
doença;
Maximiza a funcionalidade
desenvolvendo as
capacidades da pessoa:
Nº1 – Compreender a A1 – Desenvolve uma prática • Apresentação aos elementos Humanos: • Descreve a dinâmica de
dinâmica do profissional e ética no seu da equipa multidisciplinar do • Enfermeiro funcionamento do
Departamento de AVD campo de intervenção; serviço; orientador; Departamento de AVD;
do Centro de
Medicina de A2 – Promove práticas de • Observação da intervenção • Equipa • Identifica o papel do EEER
Reabilitação do cuidados que respeitem os do EEER; multidisciplinar no Departamento de AVD.
Alcoitão e identificar o direitos humanos e as .
papel do EEER, neste responsabilidades profissionais; • Observação do
contexto da prática de funcionamento do
cuidados. B3 – Cria e mantém um Departamento de AVD; Materiais:
ambiente terapêutico e seguro;
• Observação da dinâmica do • Instrumentos
D1 – Desenvolve Departamento de AVD; de registo de
autoconhecimento e enfermagem
assertividade. • Conhecimento dos utilizados no
instrumentos de registo de SRA 3º
enfermagem utilizados no Esquerdo;
Departamento de AVD;
• Instrumentos
• Conhecimento dos de avaliação
instrumentos utilizados na funcional.
avaliação da funcionalidade;
• Identificação dos
procedimentos de
acolhimento e colheita de Físicos:
dados à pessoa/família. • Local de
estágio.
Temporal:
• Ver
cronograma.
Humanos: Indicadores:
Nº2 – Observar os Desempenha um papel • Avaliar a existência de • Enfermeiro • Apresenta conhecimentos
treino/ensinos dinamizador no procedimentos e/ou orientador; técnicos/científicos acerca
realizados na AVD de desenvolvimento e suporte protocolos sobre a atuação do da avaliação do défice no
vestuário na pessoa das iniciativas estratégicas EEER acerca do autocuidado na AVD de
com AVC na promoção institucionais na área da treino/ensinos na AVD de vestuário da pessoa com
do autocuidado. governação clínica: vestuário na AVC; • Equipa
multidisciplinar AVC;
• Observar os treinos/ensinos .
• Descreve os treinos/ensinos
B2.1. - Avalia a qualidade dos no vestuário efectuados pelo no vestuário efectuados
EEER na pessoa com AVC; Materiais:
cuidados de enfermagem nas • Manuais, pelo EEER na pessoa com
vertentes de Estrutura, documentos AVC;
Processo e Resultado • Registar os treinos/ensinos no
vestuário efectuados pelo do serviço
(protolocos, Elabora documento
EEER na pessoa com AVC descritivo do treino/ensinos
observados; procedimentos
Cuida de pessoas com , instrumentos na AVD de vestuário
necessidades especiais, ao de registo). efectuados pelo EEER na
longo do ciclo de vida, em • Realização de documento pessoa com AVC.
todos os contextos da prática com os resultados obtidos da Físicos:
de cuidados: observação do treino/ensinos • Local de
no vestuário efectuados pelo estágio. Critérios:
J1.1. – Avalia a funcionalidade e EEER na pessoa com AVC. • De que modo as atividades
diagnostica alterações que Temporal: planeadas foram uteis para
determinam limitações da • Ver atingir o objetivo.
atividade e incapacidades; cronograma.
J1.3. – Implementa as • De que modo as atividades
intervenções planeadas com planeadas e desenvolvidas
o objectivo de optimizar e/ou foram fundamentais para
reeducar as funções aos níveis prestar cuidados de
motor, sensorial, cognitivo, enfermagem de reabilitação.
cardio-respiratório,
da alimentação, da eliminação e
da sexualidade;
Maximiza a funcionalidade
desenvolvendo as
capacidades da pessoa:
Nº1 – Compreender a A1 – Desenvolve uma prática • Apresentação aos elementos Humanos: • Descreve a dinâmica de
dinâmica do SRA 3º profissional e ética no seu da equipa multidisciplinar do • Enfermeiro funcionamento do SRA 3º
esquerdo do Centro campo de intervenção; serviço; orientador; Esquerdo;
de Medicina de
Reabilitação do A2 – Promove práticas de • Observação da intervenção • Equipa • Identifica o papel do EEER
Alcoitão e identificar o cuidados que respeitem os do EEER; multidisciplina no SRA 3º Esquerdo.
papel do EEER, neste direitos humanos e as r.
contexto da prática de responsabilidades profissionais; • Observação do Materiais:
cuidados. funcionamento do SRA 3º
B3 – Cria e mantém um Esquerdo; • Instrumentos
ambiente terapêutico e seguro; de registo de
• Observação da dinâmica do enfermagem
D1 – Desenvolve SRA 3º Esquerdo; utilizados no
autoconhecimento e SRA 3º
assertividade. • Conhecimento dos Esquerdo;
instrumentos de registo de
enfermagem utilizados no • Instrumentos
SRA 3º Esquerdo; de avaliação
funcional.
• Conhecimento dos Físicos:
instrumentos utilizados na • Local de
avaliação da funcionalidade; estágio.
• Identificação dos Temporal:
procedimentos de • Ver
acolhimento e colheita de cronograma.
dados à pessoa/família.
Nº2 – Desenvolver A1 - Desenvolve uma prática • Promover o exercício da Humanos: • Desenvolve cuidados de
cuidados de profissional e ética no seu profissão, de acordo com os • Enfermeiro enfermagem que promovam
enfermagem campo de intervenção: direitos humanos e o código orientador; um ambiente seguro;
especializados, deontológico;
considerando os • Equipa • Desenvolve os cuidados de
A1.1. - Demonstra tomada de
princípios éticos, os decisão ética numa variedade de
• Promover o respeito pela multidisciplina enfermagem de acordo com
direitos e a autonomia situações da prática especializada; individualidade da pessoa, r. os princípios, valores e
da pessoa ao longo do assim como pelas suas normas éticas do código
seu ciclo vital, com A1.2. - Suporta a decisão em crenças, valores e decisões; Materiais: deontológico dos
princípios, valores e normas
limitação da atividade deontológicas;
enfermeiros;
e/ou restrição da • Desenvolver competências no • Código
participação, A1.3. - Lidera de forma efetiva os âmbito da tomada de decisão, Deontológico • Avalia as intervenções dos
promovendo um processos de tomada de decisão envolvendo todos os dos planos de cuidados,
ética de maior complexidade na Enfermeiros
ambiente favorável ao sua área de especialidade; intervenientes neste considerando a pessoa e
processo de processo; (OE, 2009); família/cuidador.
reabilitação. A1.4. - Avalia o processo e os
resultados da tomada de decisão. Colaborar com a equipa • Carta dos
multidisciplinar na prestação Direitos e
de cuidados à pessoa/família Deveres do
A2 - Promove práticas de
cuidados que respeitam os em processo de reabilitação. Doente (DGS);
direitos humanos e as
responsabilidades profissionais: Físicos:
• Local de
estágio.
A2.1. - Promove a proteção dos
direitos humanos; Temporal:
• Ver
A2.2. - Gere na equipa, de
cronograma.
forma apropriada as práticas de
cuidados que podem
comprometer a segurança, a
privacidade ou a dignidade do
cliente;
C1 - Gere os cuidados,
optimizando a resposta da
equipa de enfermagem e seus
colaboradores e a articulação na
equipa multiprofissional:
Férias de Natal
Departamento de AVD –
Centro de Medicina de
Reabilitação do Alcoitão
SRA 3º Esquerdo –
Centro de Medicina de
Reabilitação do Alcoitão
APÊNDICE III:
Elaborado por:
Novembro 2012
Departamento de AVD do Centro de Medicina de
LOCAL A OBSERVAR
Reabilitação de Alcoitão
DINÂMICA ORGANIZACIONAL
DINÂMICA FUNCIONAL
ASPETOS A OBSERVAR
Observar a articulação entre o Departamento de
AVD e os restantes serviços de internamento do
Centro de Medicina de Reabilitação;
Conhecimento dos instrumentos de
registo/protocolos no departamento;
Observar a articulação entre EEER do
Departamento de AVD e a restante equipa
multidisciplinar do Centro de Medicina de
Reabilitação;
Observação da reunião multiprofissional
semanal e o papel do EEER do Departamento
de AVD durante este momento:
o Interação entre os elementos;
o Assuntos abordados;
o Contexto/ambiente envolvente (nível de ruído,
presença de outras pessoas não envolvidas
na reunião);
o Registos efectuados;
o Intervenção do EEER no decurso da reunião
relativo ao plano de reabilitação do utente.
FUNÇÕES/PAPEL DO EEER NO
DEPARTAMENTO DE AVD
1. ½ SUPERIOR DO CORPO
1.1. Camisola
1.1.1. Vestir:
1. Colocar a camisola sobre as coxas com a gola virada para os joelhos e com a
parte da frente para baixo;
2. Com a mão não afectada, agarrando pela parte posterior, juntar o cós à gola;
6. Com a mão não afectada puxar a manga do membro oposto, passando pelo
cotovelo, até chegar ao ombro;
1.1.2. Despir:
1.2.1. Vestir:
2. Com a mão não afectada levantar a mão afectada para a introduzir na manga;
4. Agarrar o colarinho/gola com a mão não afectada por trás da cabeça e puxar
para o lado não afectado;
1.2.2. Despir:
3. Com a mão não afectada segurar na camisa/ casaco pela parte anterior e
fazendo um movimento de extensão do cotovelo, seguido de flexão, puxar o
cotovelo para cima e para fora da manga, despindo o lado não afectado;
1.3. Soutien
2.1. Calças
2.1.1. Vestir:
2. Com a mão não afectada o utente coloca a calça primeiro na perna afectada
até ao joelho;
2.1.2. Despir:
Se o utente não tem bom equilíbrio é preferível vestir ou despir as calças deitado
na cama, através do exercício da “ponte”.
3. CALÇADO
3.1. Meias
3. No caso do lado não afectado, a perna não deve ser cruzada sobre a outra
para esta actividade, pois provoca desequilíbrio;
3.2. Sapatos
IMPORTANTE:
EVITAR:
3. Para calçado:
1. Banho (Banheira/Poliban);
2. Higiene oral;
3. Pentear;
4. Barbear.
Há que considerar:
1. BANHO
O uso de escovas elétricas pode ser mais eficaz que o uso de escovas
convencionais;
O uso de engrossador de cabo ou adaptador para aplicar na escova de dentes:
Ter especial atenção ao lado afectado uma vez que a comida tem tendência em
acumular-se;
Incentivar uma frequente higiene oral;
Incentivar a lavagem frequente da escova de dentes;
O utente pode colocar a mão afetada sobre o lavatório, e aplicar do dorso da
mesma um pouco de pasta de dentes, passando posteriormente com a escova
pelo local de forma a poder iniciar a higiene oral.
4. BARBEAR
Agregado Familiar
Pessoas Significativas
Historia de familiar de
doenças
Objectivos do
internamento
Enfermagem
Programa terapêutico
AVD
Conhecimento e Utente
expetativas sobre a
condição de doença Família
Pentear
o cabelo
Barbear
Maquilhar
Banho
Camisola
½ Superior
Vestuário
Camisa
Casacos
Soutien
Vestuário
½Inferior
Calças
Meias
Elásticas
Calçado
Meias
Sapatos
A - Alimentação
B - Higiene Pessoal
Níveis Independência
C - Banho
Auto-cuidados
7 – Independência Completa (em segurança, em tempo
D - Vestir metade superior normal)
M
L - Marcha / Cadeira de rodas
Locomoção Cr
M - Escadas
N - Compreensão A
(Auditiva/Visual) V
Comunicação
O - Expressão V
(Vocal/Não vocal) NV
P - Interacção social
Cognição Social Q - Resolução de problemas
R - Memória
Pouco Não
Eficaz Observações
Eficaz Eficaz
Estático
Sentado
Dinâmico
Equilíbrio
Estático
Em pé
Dinâmico
Cama
Transferências
Sanita
Banheira
duche
Desníveis
Actividades na cama
Arrastar
Virar
Deitar
Sentar
Isolamento Social e
atividades ludicas
habituais
Periodicidade de visitas
enquanto está internado
Alterações sexuais
Outras alterações
Vigilia
Escala de Glasgow
Consciente Variáveis Score
Espontânea
Letargico ou Sonolento À voz
Abertura ocular
À dor
Estado de Confuso
Nenhuma
Obnubilado Orientada
Consciência Confusa
Estuporoso Palavras
Resposta Verbal inapropriadas
Coma
Palavras
Score Escala de Glasgow incompreensivas
Nenhuma
Obedece a
comandos
Localiza dor
Autopsiquicamente Sim/Não Movimento de
Estado de Resposta motora
retirada
Flexão anormal
Orientação Extensão anormal
Alopsiquicamente Sim/Não Nenhuma
Hipervigil
Vigilância Normal
Score Data
Hipovigil
Escala de Quedas de Morse
Estado de Tenacidade
Atenção (exemplo de bater na mesa Presente/Ausente Escala de Braden
sempre que ouvir a letra A)
Concentração
(exemplo de subtração Presente/Ausente
sucessiva de 7 ao Nº100)
Tátil
Térmica
Dolorosa
Sensibilidade postural
Sentido esteriognósio
Diminuida
Sensorial (0.5s)
Ausente
Presente
Diminuida
Imediata (15 a 20s)
Ausente
Presente
Recente
Presente
Presente
Diminuida
Remota
Ausente
Assinalar com X a
TIPOS DE AFASIA FLUÊNCIA COMPREENSÃO NOMEAÇÃO REPETIÇÃO
afasia detectada
I Olfativo
II
Óptico
IV Patético
V Trigémio
VII Facial
VIII Estato-acústico
IX Glossofaríngeo
X Vago / Pneumogástrico
XI Espinhal
DATA
Higiene
oral
Higiene
facial
Higiene
Pentear
o cabelo
Barbear
Maquilhar
Banho
Reavaliação
Medida de independência funcional adaptada - Vestuário
DATA
Camisola
½ Superior
Vestuário
Casaco
Soutien
Vestuário
½Inferior
Calças
Meias
Elásticas
Calçado
Meias
Sapatos
1 – Ajuda total (Individuo participa em 3 – Ajuda Moderada (Individuo participa 6 – Independência modificada (ajuda
≤2 %); em ≥ 0%); técnica);
Nome:
Diagnóstico:
Incapacidade:
Problemas reais ou
N.º Inicio Fim Objectivos Inicio Acções de Enfermagem Fim
potenciais
1
Esposa e filho conscientes da condição de doença do familiar, das suas limitações funcionais e
cognitivas.
Referem como expectativas para o internamento no CMRA que o seu familiar consiga de forma
independente realizar algumas das AVD, como uso do sanitário, vestuário, alimentação. Tendo
expectativas realistas sobre a possibilidade de no final do internamento o resultado da reabilitação não
corresponder ás suas expectativas iniciais.
Referem necessidade de conhecimentos sobre a forma como poderão dar apoio no dia-a-dia ao seu
Família
familiar, nomeadamente: transferências, posicionamentos no leito, troca de fralda, apoio na higiene, apoio
no vestuário.
Relativamente ao futuro do utente após a alta do CMRA, ou seja a sua reintegração social, gostariam que
este regressa-se a casa mesmo que haja a necessidade de realizar obras de modificação da estrutura da
casa de forma a diminuir possíveis barreiras, referindo-se consciencializados da possibilidade de terem
que prestar apoio 24h. No entanto já trataram da referenciação do utente para a RNCCI, na eventualidade
do regresso a casa não ser possível de o grau de dependência for muito elevado.
Pentear X
o cabelo
Barbear X
Maquilhar
Banho X
Camisola X
½ Superior
Vestuário
Camisa
X
Casacos
Calças X
Vestuário
½Inferior
Meias
----- ----- ----- ----- ----- ----- -----
Elásticas
Meias X
Calçado
Sapatos X
B - Higiene Pessoal 2
Níveis Independência
C - Banho 2
Auto-cuidados
D - Vestir metade superior 2 7 – Independência Completa (em segurança, em tempo
normal)
E - Vestir metade inferior 2
6 – Independência modificada (ajuda técnica)
F - Utilização da sanita 2 Dependência modificada Dependência Completa
G - Bexiga 1
Controlo dos
Esfíncteres H - Intestino 1 5 – Supervisão 2 – Ajuda Máxima
(Individuo participa em
I - Transferência cama, cadeira, 2 4 – Ajuda mínima (Individuo ≥2 %)
Cadeira de rodas participa em ≥7 %)
Mobilidade J - Sanita 1 3 – Ajuda Moderada
K - Banheira, Duche 1 (Individuo participa em 1 – Ajuda total (Individuo
≥ 0%) participa em ≤2 %)
L - Marcha / Cadeira de rodas M 1
Locomoção Cr 1
M - Escadas 1
N - Compreensão A 1
(Auditiva/Visual) V 1
Comunicação
O - Expressão V 1
(Vocal/Não vocal)
NV 1
P - Interacção social 4
Cognição Social Q - Resolução de problemas 2
R - Memória 1
Antebraço 0 0
Punho 0 0 0 0
Dedos 0 0 0 0
Polegar 0 0 0 0 0
Pouco Não
Eficaz Observações
Eficaz Eficaz
Estático X
Sentado
Dinâmico X
Equilíbrio
Estático X
Em pé
Dinâmico X
Cama X
Transferências
Sanita X
Banheira
----- ----- ----- ----- ----- ----- -----
duche
Desníveis X
Arrastar X
Actividades na cama
Virar X
Deitar X
Sentar X
Vigília
Escala de Glasgow
Consciente X Variáveis Score
Espontânea 4
Letárgico ou Sonolento À voz 3
Abertura ocular
À dor 2
Estado de Confuso
Nenhuma 1
Obnubilado Orientada 5
Consciência Confusa 4
Estuporoso Palavras
3
Resposta Verbal inapropriadas
Coma
Palavras
2
Score Escala de Glasgow 11 incompreensivas
Nenhuma 1
Obedece a
6
comandos
Localiza dor 5
Autopsiquicamente NA Movimento de
Estado de Resposta motora 4
retirada
Flexão anormal 3
Orientação Extensão anormal 2
Alopsiquicamente NA Nenhuma 1
Hipervigil
Vigilância Normal X
Score Data
Hipovigil
Escala de Quedas de Morse 75 19/11/2012
Estado de Tenacidade
Atenção (exemplo de bater na mesa NA Escala de Braden 15 19/11/2012
sempre que ouvir a letra A)
Concentração
(exemplo de subtração NA
sucessiva de 7 ao Nº100)
Escala de Braden
Escala de quedas de Morse
1 - Completamente limitada
Antecedentes de queda (anterior ou
Não 0 Perceção 2 - Muito limitada
nos últimos três meses)
Sensorial 3 - Ligueiramente limitada
Sim 25 4 - Nenhuma limitação
Diagnóstico secundário Não 0 1 - Pele constantemente humida
Sim 15 2 - Pele muito húmida
Humidade
Ajuda na mobilização Acamado/Repouso 3 - Pele ocasionalmente húmida
no leito/cadeira de 0 4 - Pele raramente húmida
Rodas 1 – Acamado
Bengala/Andarilho/C 2 – Sentado
15 Actividade
anadiana 3 - Anda ocasionalmente
Aparelho/Equipamen 4 - Anda frequentemente
30
to 1 - Completamente imobilizado
Terapia endovenosa Não 0 2 - Muito limitada
Mobilidade
Sim 20 3 - Ligueiramente limitada
Marcha Normal/Acamado/Ca 4 - Nenhuma limitação
0
deira de Rodas 1 - Muito Pobre
Lenta 10 2 - Provavelmente inadequada
Nutrição
Alterada/Cambaleant
20 3 – Adequada
e 4 – Excelente
Estado mental Orientado 0 Fricção e forças 1 - Problema
Desorientado/Confus de 2- Problema potencial
15
o deslizamento 3 - Nenhum Problema
Sensibilidade
superficial
Tátil X
Térmica X
Dolorosa X
Sensibilidade postural NA
Sentido esteriognósio NA
Assinalar com X a
TIPOS DE AFASIA FLUÊNCIA COMPREENSÃO NOMEAÇÃO REPETIÇÃO
afasia detectada
Global Não fluente perturbada perturbada perturbada X
Broca Não fluente normal perturbada perturbada
Pentear 3 4 4 4 4 4 5 6 6 6 6
o cabelo
Barbear 1 1 1 1 3 4 5 5 6 6 6
Maquilhar
Banho 1 2 2 2 3 4 4 5 5 5 5
Reavaliação
Medida de independência funcional adaptada - Vestuário
28/11 04/12 08/12 13/12 19/12 05/01 09/01 12/01 19/01 24/01 30/01
DATA /2013
/2012 /2012 /2012 /2012 /2012 /2013 /2013 /2013 /2013 /2013
(ALTA)
Camisola 2 2 3 4 5 5 5 5 6 6 6
½ Superior
Vestuário
Camisa
Casacos 2 2 3 4 5 5 5 5 6 6 6
Soutien ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ----
Vestuário
½Inferior
Calças 1 1 2 3 4 5 5 5 5 6 6
Meias
Elásticas ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ----
1 1 3 3 4 5 6 6 6 6 6
Calçado
Meias
Sapatos 1 1 3 3 4 5 6 6 6 6 6
1 – Ajuda total (Individuo participa em 3 – Ajuda Moderada (Individuo participa 6 – Independência modificada (ajuda
≤2 %); em ≥ 0%); técnica);
1 28/11/2012 Prevenção de riscos 30/01/2013 Evitar o risco de 28/11/2012 - Utilização de dispositivos de segurança na 30/01/2013
(ALTA) cama: (ALTA)
para a vida queda
Elevação das grades da cama
Risco de queda quando deitado.
2 28/11/2012 Preservação do 30/01/2013 Promover uma 28/11/2012 - Dar tempo ao utente para se expressar; 30/01/2013
(ALTA) (ALTA)
equilíbrio entre solidão comunicação eficaz.
e interação social
28/11/2012 - Repetir as perguntas sempre que 30/01/2013
Estabelecer padrão (ALTA)
de comunicação necessário;
Afasia Global
adequada com o
utente. 28/11/2012 - Fazer uma pergunta de cada vez e dar 30/01/2013
tempo para a resposta; (ALTA)
Melhorar padrão de
comunicação do 28/11/2012 - Utilizar formas de comunicação alternativa: 30/01/2013
utente. Através de gestos (aceno de cabeça (ALTA)
no Sim/Não);
Utilização de meio aumentativo na
superfície em acrílico para cadeira
de rodas.
4 28/11/2012 Processos de 30/01/2013 28/11/2012 - Verificar duas vezes por turno a fralda, e 30/01/2013
eliminação de (ALTA) Treinar o uso de mudar em SOS; (ALTA)
5 28/11/2012 Prevenção de riscos à 30/01/2013 Promover autonomia 28/11/2012 - Banho diário de manhã no WC (Poliban) 30/01/2013
vida humana, ao (ALTA) no banho; em cadeira de banho: (ALTA)
funcionamento
humano e ao bem-estar Necessita de ajuda na transferência
para a cadeira de banho e de ser
humano levada até ao poliban.
28/11/2012 Prevenção de riscos à Promover autonomia 28/11/2012 - Treinar o autocuidado de vestuário da ½ 30/01/2013
vida humana, ao no vestuário da ½ superior do corpo 2 vezes por dia na cadeira (ALTA)
funcionamento superior do corpo de rodas:
humano e ao bem-estar (camisola, camisa,
Turno da manhã após cuidados de
humano casaco);
higiene;
Supervisionar o vestuário da ½
Marco Ivo Coimbra Fino Oliveira Vieira - Aluno Nº 4182
ESEL - 3º Curso de Mestrado de Enfermagem: Área de Especialização em Enfermagem de Reabilitação
superior do corpo, sugerindo
pequenas indicações técnicas para
melhorar o desempenho.
Supervisionar o vestuário da ½
inferior do corpo, sugerindo
pequenas indicações técnicas para
melhorar o desempenho.
Ponte;
Rolar para o lado são;
Rolar para o lado afectado.
(De acordo com notas registadas no processo clinico da utente no dia da entrada, família com percepção
Familia
do estado do seu familiar, mas esperam que esta venha a recuperar as suas limitações na totalidade com
o internamento. Existe ainda referência que a família já referenciou a utente para a Rede Nacional de
Cuidados Continuados Integrados)
Pentear X
o cabelo
Barbear X
Maquilhar
Banho X
*Utilizada no Centro de Reabilitação
Camisola X
½ Superior
Vestuário
Camisa
Casacos X
Soutien X
Calças X
Vestuário
½Inferior
Meias X
Calçado
Sapatos X
G - Bexiga 7
Controlo dos
Esfíncteres H - Intestino 7 5 – Supervisão 2 – Ajuda Máxima
(Individuo participa em
I - Transferência cama, cadeira, 4 – Ajuda mínima (Individuo ≥2 %)
3 participa em ≥7 %)
Cadeira de rodas
Mobilidade J - Sanita 3 3 – Ajuda Moderada
K - Banheira, Duche 3 (Individuo participa em 1 – Ajuda total (Individuo
≥ 0%) participa em ≤2 %)
L - Marcha / Cadeira de rodas M 1
Locomoção Cr 1
M - Escadas 1
N - Compreensão A 7
(Auditiva/Visual) V 7
Comunicação
O - Expressão V 7
(Vocal/Não vocal)
NV 7
P - Interacção social 7
Cognição Social Q - Resolução de problemas 7
R - Memória 7
Antebraço 1 1
Punho 1 1 1 1
Dedos 1 1 1 1
Polegar 1 1 1 1 1 1
Pouco Não
Eficaz Observações
Eficaz Eficaz
Estático X
Sentado
Dinâmico X
Equilíbrio
Estático X
Em pé
Dinâmico X
Cama X
Transferências
Sanita X
Banheira
----- ----- ----- ----- ----- ----- -----
duche
Desníveis X
Arrastar X
Actividades na cama
Virar X
Deitar X
Sentar X
Isolamento Social e Interativa com os outros utentes do CMR e com os profissionais do CMR;
atividades lúdicas Gosta de ver televisão, essencialmente telenovelas;
habituais Habitualmente gosta de conversar e passear.
Periodicidade de visitas
Visita do sobrinho esporadicamente ao fim de semana (de 15 em 15 dias aproximadamente)
enquanto está internado
Alterações sexuais Não avaliado
Vigília
Escala de Glasgow
Consciente X Variáveis Score
Espontânea 4
Letárgico ou Sonolento À voz 3
Abertura ocular
À dor 2
Estado de Confuso
Nenhuma 1
Obnubilado Orientada 5
Consciência Confusa 4
Estuporoso Palavras
3
Resposta Verbal inapropriadas
Coma
Palavras
2
Score Escala de Glasgow 15 incompreensivas
Nenhuma 1
Obedece a
6
comandos
Localiza dor 5
Autopsiquicamente Sim Resposta motora
Movimento de
4
Estado de retirada
Flexão anormal 3
Orientação Extensão anormal 2
Alopsiquicamente Sim Nenhuma 1
Hipervigil
Vigilância Normal X
Score Data
Hipovigil
Escala de Quedas de Morse 35 20/12/2012
Estado de Tenacidade
Atenção (exemplo de bater na mesa Presente Escala de Braden 19 20/12/2012
sempre que ouvir a letra A)
Concentração
(exemplo de subtração Presente
sucessiva de 7 ao Nº100)
Escala de Braden
1 - Completamente limitada
Escala de quedas de Morse Perceção 2 - Muito limitada
Antecedentes de queda (anterior ou Sensorial 3 - Ligueiramente limitada
Não 0
nos últimos três meses) 4 - Nenhuma limitação
Sim 25 1 - Pele constantemente humida
2 - Pele muito húmida
Diagnóstico secundário Não 0 Humidade
3 - Pele ocasionalmente húmida
Sim 15
4 - Pele raramente húmida
Ajuda na mobilização Acamado/Repouso
1 - Acamado
no leito/cadeira de 0
Rodas 2 - Sentado
Actividade
Bengala/Andarilho/C 3 - Anda ocasionalmente
15 4 - Anda frequentemente
anadiana
Aparelho/Equipamen 1 - Completamente imobilizado
30 2 - Muito limitada
to Mobilidade
Terapia endovenosa Não 0 3 - Ligueiramente limitada
Sim 20 4 - Nenhuma limitação
Marcha Normal/Acamado/Ca 1 - Muito Pobre
0 2 - Provavelmente inadequada
deira de Rodas Nutrição
Lenta 10 3 - Adequada
Alterada/Cambaleant 4 - Excelente
20 1 - Problema
e Fricção e forças
Estado mental Orientado 0 de 2- Problema potencial
Desorientado/Confus deslizamento 3 - Nenhum Problema
15
o
Sensibilidade
superficial
Tátil X Avaliado a 03/02/2013
Presente
X
Diminuida
Sensorial (0.5s)
Ausente
Presente
X
Diminuida
Imediata (15 a 20s)
Ausente
Presente
X
Recente
Presente
X
Presente
X
Diminuida
Remota
Ausente
II
Óptico Sem alterações
Pentear
o cabelo 5 7 7 7 7 7
Barbear
Maquilhar ---- ---- ---- ---- ---- ----
Banho 3 4 5 6 6 6
Reavaliação
Medida de independência funcional adaptada - Vestuário
Camisola 4 4 6 6 6 6
½ Superior
Vestuário
Casaco 4 4 6 6 6 6
Soutien 2 4 6 6 6 6
Calças 2 2 3 3 4 4
Vestuário
½Inferior
Meias
Elásticas ---- ---- ---- ---- ---- ----
Meias 2 4 5 6 6 6
Calçado
Sapatos 2 2 2 3 3 3
1 – Ajuda total (Individuo participa em 3 – Ajuda Moderada (Individuo participa 6 – Independência modificada (ajuda
≤2 %); em ≥ 0%); técnica);
Supervisionar o manuseamento da
esponja com cabo longo flexível
durante o banho, sugerindo
pequenas indicações técnicas para
melhorar o desempenho.
Prevenção de riscos à
vida humana, ao Promover autonomia 19/01/2013 - Treinar o autocuidado de vestuário da ½ 28/01/2013
funcionamento no vestuário da ½ superior do corpo 2 vezes por dia na cadeira
humano e ao bem-estar superior do corpo de rodas:
humano (camisola, casaco);
Turno da manhã após cuidados de
higiene;
o Treinar a colocação do pé
Supervisionar o manuseamento do
produto de apoio próprio para calçar
meias (em couro com duas correias),
sugerindo pequenas ajudas técnicas
para melhorar o desempenho.
Ponte;
Rolar para o lado são;
Rolar para o lado afectado;
Facilitação cruzada;
Carga no cotovelo;
Rotação controlada da anca.
Diagnóstico: Incapacidade:
Legenda: No que concerne à AVALIAÇÃO FUNCIONAL deve colocar um X na avaliação inicial e a data nas avaliações subsequentes. Quando não se
aplicar o preenchimento de um item, colocar (NA), quando não testado, colocar (NT).
Admissão na Número Enfermeiro Enfermeiro
UT de Tel. Responsável: Substituto (data):
Resumo
História
Clinica
Com quem
vive
Habitação Acessibilidade
Casa de banho
Que possui
Produtos Propostos
de apoio (Data)
Adquiridos
Reintegração
social
AVALIAÇÃO FUNCIONAL
Locomoção
Pouco Eficaz
Não Eficaz
(Data)
(Data)
(Data)
Eficaz
Observações
Estático
Sentado
Equilíbrio
Dinâmico
Estático
Em pé
Dinâmico
Centro de Medicina de Reabilitação
FOLHA DE RELATÓRIO
Actividades Vida Diária Processo nº:
Diagnóstico: Incapacidade:
Ajuda total
Supervisão
moderada
Completa
Máxima
mínima
(≥75%)
(≥50%)
(≥25%)
Indep.
Indep.
(≥0%)
Ajuda
Ajuda
Ajuda
Observações
Higiene
oral
Higiene
facial
Higiene
Pentear
o cabelo
Barbear
Maquilhar
Banho
Camisola
½ Superior
Vestuário
Camisa
Casacos
Soutien
Vestuário
½Inferior
Calças
Meias
Elásticas
Meias
Calçado
Sapatos
Utilização
da sanita
Dar o laço
Outros
Fechos
Botões
Centro de Medicina de Reabilitação
FOLHA DE RELATÓRIO
Actividades Vida Diária Processo nº:
Diagnóstico: Incapacidade:
Ajuda total
Supervisão
moderada
Completa
Máxima
mínima
(≥75%)
(≥50%)
(≥25%)
Indep.
Indep.
(≥0%)
Ajuda
Ajuda
Ajuda
Observações
Cama
Sanita
Transferências
Banheira
duche
Desníveis
Automóvel
Arrastar
Actividades na cama
Virar
Deitar
Sentar
Objectivos desta
Unidade
Reunião de
Objectivos
(Data)
Reavaliação
(Data)
Reunião de
família
(Data)
Nota de alta da
UT
(Data)
ANEXO II:
Utente: ………………………………………………………………………………………………...........................
NIVEIS
Dependência modificada
5 - Supervisão
COM AJUDA
SEM AJUDA
TOTAL (1+2)
DEPENDENTE – É necessário outra pessoa para supervisão ou ajuda física, sem esta, a
actividade não pode ser realizada. (COM AJUDA)
2. AJUDA MÁXIMA – O sujeito desenvolve menos de 50%, mas pelo menos 25% do
esforço.
A – ALIMENTAÇÃO
o SEM AJUDA
o COM AJUDA
o SEM AJUDA
o COM AJUDA
4. AJUDA MÍNIMA COM CONTACTO – O sujeito realiza pelo menos 75% das
tarefas.
Inclui: lavagem do corpo, desde o pescoço até aos pés (com exclusão das costas),
em banho de imersão, chuveiro ou com uma bacia e esponja ou luva de banho. Efectua
estas tarefas em segurança.
o SEM AJUDA
o COM AJUDA
Inclui: vestir da cintura para cima, assim como colocar ou retirar uma prótese ou
ortótese da parte superior do corpo, se for caso disso.
o SEM AJUDA
o COM AJUDA
Inclui: o vestir da cintura para baixo, bem como o colocar ou retirar de uma prótese
ou de uma ortótese, se for caso disso.
o SEM AJUDA
o COM AJUDA
F – UTILIZAÇÃO DA SANITA
o SEM AJUDA
o COM AJUDA
G – CONTROLE DA BEXIGA
o SEM AJUDA
o COM AJUDA
o SEM AJUDA
o COM AJUDA
o SEM AJUDA
7. INDEPENDÊNCIA COMPLETA
o COM AJUDA
J – TRANSFERÊNCIAS: SANITA
o SEM AJUDA
7. INDEPENDÊNCIA COMPLETA
o COM AJUDA
o SEM AJUDA
7. INDEPENDÊNCIA COMPLETA
o COM AJUDA
L – DEAMBULAÇÃO NA HORIZONTAL
Inclui: andar a parti da posição de pé, ou utilizar uma cadeira de rodas uma vez
sentado, num piso inferior. Pesquise e mencione o modo de utilização mais frequente: M –
Marcha ( ) ou C.R. – Cadeira de Rodas ( ) ou assinalar os dois, se ambos são igualmente
utilizados.
o SEM AJUDA
6. INDEPENDÊNCIA MODIFICADA
Marcha pelo menos 45 mt., mas utiliza uma ortótese ou uma prótese,
calçado especial, uma canadiana, uma canadiana axilar, ou um
andarilho. Demora mais tempo que o normal, ou não se desloca com
toda a segurança.
Ou, se não faz marcha: utiliza uma cadeira de rodas manual ou
eléctrica em independência completa durante pelo menos 45 mt; dá a
volta, manobra a cadeira de rodas até uma mesa, um leito, uma
o COM AJUDA
5. SUPERVISÃO OU PREPARAÇÃO
M – ESCADAS
o SEM AJUDA
o COM AJUDA
N – COMPREENSÃO
A = Auditivo ( ) V = Visual ( );
o SEM AJUDA
o COM AJUDA
Comentário: Compreensão de informação complexa ou abstracta inclui mas não está limitada a:
conversas em grupo, acontecimentos correntes difundidos em programas de televisão ou
O – EXPRESSÃO
o SEM AJUDA
o COM AJUDA
P – INTERACÇÃO SOCIAL
o SEM AJUDA
o COM AJUDA
o SEM AJUDA
o COM AJUDA
Comentário: Exemplos de problemas complexos incluem actividades tais como: verificar uma
conta, participar nos planos de alta, autoadministrar os medicamentos, confrontar problemas
interpessoais, e tomar decisões sobre o emprego.
Exemplos de problemas de rotina incluem: completar com sucesso as tarefas diárias ou lidar
com situações não planeadas ou ocasionais que ocorrem durante as actividades quotidianas.
R – MEMÓRIA
o SEM AJUDA
o COM AJUDA