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nme 3 A CALGULO DE EQUIPAMENTOS PARA LEVANT AMENTO E MOVIMENTAGAO DE CARGAS Procedimento Esta Errata ten por ovjetivo nodificar © texto da NBR 8} 5.5.3.3, pagina 18. A Figura 3 deve ser alterada par ABNT — ASSOCIACAO BRASILEIRA ‘ROLOGIA, NORMALIZACAO. DE NORMAS TECNICAS EQUALIDADE INDUSTRIAL © schaver pontes rolantes, guindastes, NNR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA 1 pagina Todor os dirsitos reservados CALCIELO DE EQUIPAMENTO PARA LEVANTAMENTO E MOVIMENTAGAO DE CARGAS Procédimento sUMARIO Objetivo Normas e/ou documentos complementares . Definigdes 7 Compatibitizagao entr ANEXO A— Exemplos de clasificagdo dos equipamentos e sous com ANEXO B — Cileulos das solicitagbes devidas as acoleragdes dos mo ANEXO C — Execuedo das ungées por meio de peratusos de alta i ANEXO ANEXO ) ANEXO ANEXO ANEXO ANEXO. oByeTivo 1.1 Esta Norma fixa as dirt cBs para > célculo das partes estruturals © componentes mecinicos dos Jevantamento e movimentago de car gas, independendo do gra do tipo de servico do equipamento , doterminando: a) soli b) condi gées de solicitagées a serem consideradas; dos diversos componentes do equipamento em re lagdo as énsideradas; i c) condi gg dade a serem observadas. ‘ca a quindastes montados sobre pneus ou lagartas. 0 de Estudos de Pontes Rolantes SISTEMA NACIONAL DE ABNT — ASSOCIAGAO BRASILEIRA TROLOGIA, NORMALIZACAO DE NORMAS TECNICAS E QUALIDADE INDUSTRIAL © NBA 3 NORMA GRASILEIRA REGISTRADA nvrorcheve: pontes rolantes~ guindastes ~ Chapas grossas de ago carbono para vaso de pressao destinado trabalho & temperaturas moderada 2 haixa - Especificagio Chapas grossas de aco carbono de baixa e néd ice para uso em vasos de pressio - Especificagao téncia mecd re: S grossas de ago de baixe liga e alta resisténcia mecanica, ente @ corrosio atnosférica, para usos estruturals - Espe~ NBR 664 s5a3 de aco-carbono para uso estrutural - Especifica- 180 R-148, our Itacier sour aprouvétte bi appuyée (entaille DIN 17100 ~ Je; Gttevorschri fren ASTM A 36 = } ASTM A 283 ~ si]e strength carbon steel plates of ASTH A 284 ~ i trength carbon silicon steel plates for maghi AIS. =1 construction ASTH A 285 - Pressure vessel low and intermediate tensile strengu ASTH A WhO = High strength st AST A WHT = High strength low ganese vanadiun stsel ASIN A516 = Pressure vesse! plates, carbon jor moderate and lower temperature service 3. DeFINICoES Para os efeitos desta worma sao adotadas as def 3.1 Care aed Carga que @ sustentada pelo gancho ou outro elenento gamba, etc). 3.2 Carga de service Carga Util acrescida da carga dos acessdrios de igamento (mo ba, ete). 3.3 Carga permanente sobre tn elemento Song das cargas das partes mecdnicas, estruturais @ elétricas fixada: toy devidas a0 peso prdprio de cada parte. 3.4 Semiga intarmitente Servigo em que o equipemento deve efetuar deslocamentos da carga com numeral perfodos de parada durante as horas de trabalho. 3.5 Seroigo tntenatvo Servigos en que o equipamento & quase pernanentenente util 1zado de trabelho, sendo os perfodos de repouso muito curtos; & parti dos equipanentos que esto incluidos em um ciclo de produgao, um niimero regular de operacées. 3.6 temo Perlode de 8 horas de trabalho. 3.7 Pranglapaio Destocanento horizontal de todo o equipamento. 3.8 viregio Desiocamento horizontal do carro do equip 3.9 Orientayéo Deslocamento enguler horizontal da 4 SIMBOLOS LITERAIS A = Designagao genérica/| A, = Superficie real expy renga entre a superficie totel © a superfTcTe vazada) . + Superffeie tota soma das superffcie real com a super Ficie vazada) = Distance = Distancia . em nim. yoo mio globat dos motores. icado @ pressio limite em uma roda, sendo Fungao da rota— fe aplicado @ pressdo limite em wna roda, sendo Fungo do grupo rtence © mecanismo. inte de aprovel tanento do motor. iciente de redugdo para frenagem elétrica. janetro de polia, em mm, Didnetro de enrolamento sobre as polias @ tambores medides a partir do eixe do cabo. - Diametro de uma roda. - Designagao genérica para os dianetros. = Dlametro externo do cabo de ayo, em mm. jGmetro nominal do parafuso, en am. gnagao genérica de espessura. ia de ligagdo adnisstvel. alelas ao plano de jungdo de una unido parefusada. sobre uma roda. co, em N. jo nominal 2 ser introduzido no parafuso, em dan. lo vento, em M. 1a 20 plano de jungao de uma un|ao parafusada. relacdo as tensdes erfticas. Coeficiente elag30 ao limite de escoanento. ~ Coeficiente de agio 85 forcas paralelas ao plano de uma Jung3o parafusedas ~ Coeficiente de segu Forgas normais 20 plano de uma jungae parafusada. ~ Coeficiente de segurang! = Folga lateral entre a sup Tho (ver Figura 16). ~ Soma das inércias das massa daz @ rotegae nominal “do motor - Inéreia do rotor do moter. - Profundidade total do gorne de una io do gorne, em mm. ~ Coeficiente que incide sobre o diametr dos cabos sobre- polias e tanbores © & Fungo do grupo a ~ Coeficiente que incide sobre o diametro do cabos sobre polias @ tambores e & fungdo do préprio sistel 3 tambores, = Altura de una viga. ~ Relacao entre a inércia total do mecanisao ligado inércia do motor, ~ Média cibiea. ~ Coeficiente de concentracie de tensées obtidos en ensai = Coeficiente de Flanbagem em casos de compressa ou Flexio. ~ Coeficiente de Flanbagem em casos de cisalhanento puro. ~ Coeficiente de enchimento dos cabos de ago. > Largura total do boleto de um trilho (ver Figura 16). > Designagao genérica de torque. =e oF 3 Torque nédio de um motor elétrico. = Torque de aperto a ser aplicado a un parafuso, em m.daN. = Coeficiente de majoracdo aplicive) no clculo das estru = Torque no etxo do motor necessério pare nanutengao de zontal, em N.m. - Nimero de planos de atrito. - Forga de tracdo perpendicular ao plano de jungac - Forga de trace adnisstvel perpendicular a0 p fe una uniao parafusada. = Nimero convencional de ciclos de classes mecani smo. = Rotacdo nominal de um motor, em rpm. = Ndmero de partidas completes por hora, - NGmero de impulses ou de parti das = Nimero de frenagens. = Poténcia média de um motor elé os horizontals, em kW. = Potércia necessaria de um mot fa @ manutengao de um movinen to horizontal, om k¥. to, em kW. = Feagde mini 12 (ou da tensSo maxima). G80 do didmetro dos cabos de aco. do grupo em que est classificado no mecanismo. ininima ¢ tensao maxima na verificagao a fadig ho (ver Figura 16). = minando as reacdes transversais devidas ao rolamento nérica de solicitacao. devida a0 vento sobre una superfTcie. devida a0 peso prdprio. devida aos movimentes horizontals. :Itagio parcial constante. icitagde devida 3 carga de servigo. olicitag3o devida a torques dos motores e freios sobre mecanismo. Solicitagao devida as reagdes nao equilibradas por torques. Solicitagao devida 3 choques. Solicitagio devida 8 carga de vento e eos movimentos horizontais, multi~ plicada por 9. NBR 8400084 olicitaco devida ao vento limite de servigo. devida a um vento que exerce pressio de 8 daN/am? itagio devida a um vento que exerce presso de 25 daN/mn2. devida © atrito. Sue levida ao igamento de carges miveis do equipamento, com Sat ja ao igamento da carga em servico. Sai a0 cfei to do vento limite de servico. Sey, = aceleragées @ Frenagens. | Seg es0 proprio de elementos atuando sobre a peca considerada. i Sq > Sel teitagio Sy de servico. > Syyg > Solicitacio Sy d fento que exerce pressio de 8 dali/mn' ~ solicitagao Sy dev ce pressio 8 daN/mn?. Ice pessao de 25 dali/mm?, © equipamento fora de servigo. defnotor que dependem do tipo do Esforgo de Crago em um parafuso api t ~ Designagio genérica de tempo. ae ~ Tempo de funcionamente de um mecani smo ~ Tempo total de utilizagao efetiva do equip t ~ Tenpo médio de Funcionamento diario estimado ~ Durag3o média de um ciclo de manobre conpleto. > Vao de uma viga de uma ponte ou pértico rolante. v Velocidade linear. vy, > Nelacidade de elevagao da carga, en m/s. vy > Velocidade de translagio. ¥, 7 Welocidade do vento, en m/s. Wo > Carga de serviga, Wi; = Diferenga entre a carga de servigo © @ carga atil. W > Carga Gtil Igada. y - Perda na cablagem do cabo de aco. z ~ Tnitice de avaliagio genérico. z ~ Coeficiente de seguranca pratica dos cabos. 2_ = Coeficiente de seguranca tedrica dos cabos. ai ~ Relagao entre © tempo de funcionamento do perfodo de acelera total de funcionamento de um mecanismo. = Angulo do gorne da polia em relacio ao plano medio da = Relagao (F, - Fy)/F, y= Relagdo entre a solicitagio a que & submetido 0 mec ~se sem vento ¢ @ solicitacao total Sys,Il- ae Relacdo entre Fy ef, om seja, Fy/F,- * & = coef Desvio lateral do cabo em relagdo ao plano jente de majoracao para verificacao a f; n> Rendimente total do mecanismo, 0 ~ Relag3o das tensdes de borda. L =~ Coeficiente de esbeltez. i » ~ Coeficiente de atrito. & Coeficiente que determine as s devidas ao rolamento. pl ~ Coeficiente de sobrecaraa do ensaio 92 - Coeficiente de sobrecarg | © = Designagdo genérica de o, - Tensdo resultante das peso proprio. ay - Tenso resultante das § Tensao admissivel a Tensao admissfvel af a. ~ Tens30 c a, ~ Limite o, ~ Tensao de fF : o,, 7 Tensdo cia a fadiga. 5; > Tensio j im local izada. 7 bimi ty 7 © plano yz nos esforgos combinados. ao plano xz nos esforgos combinados. dmisstvel do ago de 52 daN/nm?. de escoanento do aco de 52 daN/nné, de ruptura do ago de 52 dati/am?. fensso de compressao entre roda e trilho. Tensia de conparagio > Tensao critica. Saggy” TeNSB0 asxima. Tensao crftica de Euler. so critica de Flanbagen. minima. rrespondente a 90% de vida nos corpos de prova ensaiados & fa t i sathamento. Ry ¥ y "er Tmax “nin, a * » Coeficiente plicado & solicitaggo devi¢a & carga de. servico. w - Coeficiente de pende da esbeltez da pega 5 ESTRUTURAS As estruturas dos equipamentos, & 4 ps em diversos grupos, conforme ados as solicltagdes que de verdo ser levadas em consideragao nd tum equipamento, s30. Ie Para determinagao do grupo a que pertence: vados om conta dois fatores: a) classe do uti lizagio; b) estado de carga. 5.1.1 Classe de utitizagzo da estrutura don equet A classe de utilizagio caracteriza a Freqliancia da wipamentos. Nao se podendo classificar a estrutura dos equipamento! eus diver~ 0s ciclos de manobras convencionou-se classifica-los Tizag30 do movimento de levantanento, definindo-se quatro classes ne Tabela 1, que servem de base para o calculo das estrutura: a ‘NBR 8400/1984 TABELA 1 — Classes de utilizardo Classe de utitizagao Frequéncia de utilizagéo do | Nimero movimento de Tevantanento | cicl ° a Utilizago ocastonal nao regular sequida de longos perfodos de repouso 8 Utilizagao regular en 0x 109 vio intermitente © ur agao regu! 6,3 x 109 \ vigo iatensivo, 0 Util izagao Para cada ume destas classes mero total tedrico de ciclos de le vantamento que o equip: durante sua vida. Estes nimeros de ciclos de levantamento base para a determinagao do nimero de ciclos de variagSes de tensdes de estrutyra, ov um elemento ngo giratério dos mecanismos, ne. fovar? a) Este jm estes ndmeros conven jonais de ciclos podem ser con: garantia da vida do equipanento. ‘azse que um ciclo de levantanento é iniciado no instante en carga @ igada e termina no momento em que o equipamento esta em igdes de ini 1 o levantamento seguinte. to de carga de carga caracteriza em que proporcaa © equipanents levanta a carga ma Wu somente uma carga reduzida, ao longo de sua vida Util. Esta nogio pode lustrada por diagramas que representam o niimero de ciclos para os quais uma ta fracao p da carga maxina (F/F_;,) serd igualads ou excedida ao tongo da do equipamento, caracterizando a severidade de servico do mesino, na pratica, quatro estados convencionais de cargas, caracterizados p. Estes quatro estados de carga estdo definidos na Tabela Ze re jiagranas da Figura 1. FABCLA 2 — Estados de cama Det inigéo Fracdo minima da carga maxima |e taareeitea So 2 carga nominal ‘e comumente Peo | 1 Cleve) 1 @ conuente cargas P13 carga nominal. 2 (madio) PIE at oF a4 we to 0? 1a) clasee de utiliaagiio 1b) otavee de uvil A €,5.197 atelos B 2.108 ciclou NBR 8400/1924 FHF ate ou “Ht do) classe de ultiizagio 06,3.108 eictos FIGURA 1 — Diagramade estados ota: 0 eixe das ordenadas (| 5.2 Classificagao don elena Para determinagao das tens; em consideragaono projeto dos ele mentos da estrutura, es cados em grupos seguindo os mesmos princi pios ja apresentados ura dos equipanentos. Para a determinacao, pertence um elemento so levados em conta dois fatores: dos elementos da extrutea iss ificagao da estrutura dos equipamentos ver Tabela 1. jas indicados em 5.1.2 nao correspondem aos estados de tensies entos da estrutura do equipamento. Alguns elementos poden ficar stados de tensdes menores ou naiores que os impostos pelas cargas Estes estados de tensdes sao convencionalmente definidos de modo ana > estados das cargas, segundo as definiges da Tabela 3, com os mesmos las da Figura 1, porém p representando uma fracao de tens30 maxima, ou se 1 nx" NBR aaoo/1984 TABELA 2 — Estados do tonades de um slomento Definigao Fraga minima de tensao maxima fa OS 0 Elemento subnetido excepcio nalmente a sua tensio max P=0 : mae comumente a tensdes ito reduzidas 1 Cleve) to submetido raramen tensao maxima, mas P= 3 a tenses da or 2 (medio) Lemente sub P= 2/3 3 (pesado) tido a sua tensao maxi Pel 5.3 Clasetficagio em gripes da estrutura dol seus elementos A partir das classes de utilizagao e dos estad ntadas (ou dos es tados de tensdes para os elementos) classificam-st ou seus elemen- tos, em seis grupos conforme Tabela 4. No Anexo A classifica G30 de um equipanento. 5.4 Classtficagéo das estruturas en grupov Os diversos grupos indicados na Tabela 4, classificam a es panentos, como um conjunto e determinam o valor do coef icien que por sua vez caracteriza 0 dimensionamento da estrutura. En cdlculos de fadiga nao é sempre poss{vel utilizar o grupo do equi critério Unico para a verificagao de todos 05 elenentos da estrutur! mero de ciclos de solici tage € os estados de tensdes poden, para cer tos, ser sensivelmente diferentes da classe de utilizesdo e dos estad ga do equipamento; nestes casos deve-se determinar pare tais elementos o a ser utilizado na verificacao a fadiga. TABELA 4 — Classificagio da estrutura dos equipamentos (ou elementos da ostrutura) Estado de cargas (ou Classe de utilizagao © nimero convenci estado de tensdes pa de levantamento {ou de tensdes pera ra um elemento) A s 6,3 x 10" © (muito leve) ! - Peo jee 1 (eve) P= 3 2 ) 2 (medio) P= 2/3 2 3 (pesado) Pal 5.5 Soliettagées que interfe 0 calculo da estrutura do eq ai tuantes na mesma durante 6. Estas tensées sio calevladas com base nas sequintes sol 2) principals ex estrutura do equipanento suposte imdvel, no estado de cj oravel (ver 5.5.1): b) <) d) devi elindticos, e) As so, ipais sao: 3 20s pesos proprios dos elementos, Sai das 2 carga de servigo, S,. eis sio supostos na posigo mais desfavoravel. Cada elenento de caleulado para una determinada posigao do equipamento cujo valor da fantada (compreendida entre 0 e a carga de servico) origina, no elemento rado, as tenses méximas. tm certos casos @ tens3o mixima pode correspon- ausincia de carga de servigo. NBR 8400/1984 iaitagdes dovidas ace movimenton verticaia 5 devidas aos movimentos verticais so provenientes do igamento re sco da carga de servigo, durante 0 levantanento e de choques ver movimento sobre © caminho de rolamento. Nas solicitagées devi da carga de servico, leva~se em conta as oscilacdes provoca~ das p brusco da carga, multiplicando-se as solicitagSes devidas 3 carga mn fator chamado coeficiente dinamico (y). 0 valor do coe ficiente ‘ado 3 solicitacéo devida a carga de servico 2 dado na Tabela 5. 5.5.2.1 Parad ros as solicitagdes devidas a0 peso proprio e as devidas 3 carga Sinais contrarios e convén, nestes casos. com parar a solicitagao em carga, aplicando o coeficiente dindmico 3 carga de servigo, cam jo equipamento em vazio, levendo em conta as oscilagées provocadas p) a) determinar a de carga, ou seja: al no assentamento da carga pela exores~ abo: b) comparar com a soli into em carga determinada pela expresso: ©) utilizar para os cdlculos 0 va Fata Frmla baseianse do fato que o cocfict termina o valor da arplitude maxima das oscilagdes que se cstabel vantanento da carga. A amplitude maxima destas o: ra valor: 1 Quando se baixa a carga, adnite-se que a amplitude da forma na estrutura & a metade da provoceda no momento do levantam A Figura 2 mostra as curvas de Tevantamento ¢ de desciva q| sinais contrarios. inte dindmico & TARELA 5 — Valorasdo coefi Equipamento | Coeficiente Faixa de veloci dindmico da carga (n/s ° Pontes ov por 15 * tices rolantes nae [a+ ob - 1,60 ‘gindaste 115 on Tangas Nota: 0 coeficiente din’mico € menor 0 de levantamento se faz so indmico a outros equiparen nos quais para a parte da tos, como por exemple os pore 4 ynamico dos g dasLes com langa;para @ parte entre pernas o i © de pontes rolantes. 0 coefictente dinami tao levantanento relativanente brusco de cari ga de servico, que fue mais significativo. As solicitagdes devi- das a5 aceleragée eS No moviniento de levantamento, assim como as races verti cay nslagao sobre caninhos de rolanento corretanente i executades |!) a 5.5.3 Sot aoe movinentos horiuontate aos movimentos horizontais sao: la inércia devidos as aceleragaes ou desaceleragées dos ra, de direcio, de translacio, de orientacao ¢ de levantamento de calculaveis em funcao dos valores destas aceleragdes ou desace~ que as juntas dos trilhos estejam em bon estado. Os inconvenientes tados por um mau estado do caminho de rolamento so muito elevados quipamentos de levantanento tanto para a estructura quanto para os meca 3, @ se faz necessario estabelecer, a principio, que as juntas dos tri jos devem ser mantidas em bon estado. Nenhum coeficiente de choque deve er Tevado em consideracio devido as deterioracoes provocadas por juntas de jtuosas. A melhor solucao para os equipamentos répidos é a de solder topo @ topo os trilhos a fim de suprimir completamente os choques devi dos as pas sagens nas juntas. 0s efeitos de forgas centrifugas; reagdes horizontais transversais provocedas pela translagao direta; fei tos de choque. FIGURA 2 — Cumvade levantamento ede ‘0 de sinais contriios 5.5.3.1 Hfetton horizontate devidos a ace le: 0s efeitos horizontais devidos a aceleragies ou so levados em consideracao a partir das aceleracoes ou desacele nos elementos miveis, quando das partidas ou frenagens, calculand resultan tes nos diferentes elementos da estrutura No caso de movimento de direcio e translacao este calcu iderando un esforco horizontal aplicade & banda de rodagen das Fr ralela, mente a0 caminho Je rolamento. Os esforgos devem ser calcula tem po de aceleragio ou desacélerago, obtido conforne sejam as cor ga0 do equipamento € as velocidades a serem atingidas. Deduz-se ragdo 2 qual serve para 0 célculo do esforgo horizontal conforne a: Vimentar Se os valores das velocidades e das aceleragdes nio séo estabelecidos rio, poderao ser escolhidos, a titulo indicative, os tempos de aceleragao a) equipamentos de velocidade lenta médiayporém devendo pe} Tongo cursos ») equipamentos de velocidade média e alta em apli cago c) equipamentos de alta yelocidade com fortes aceler Hota: No caso ¢) deve-se quase sempre, motorizear todas as A Tabela 6 fornece os valores de Lempos de aceleragao ¢ para estas trés condigdes. 0 esforco horizontal a considerar deve ser no minino, rodas motoras @ no maximo 1/4 desta carga. No caso de movimentos de orientagao ¢ de levantas tuedo considerando © nomento acelerador ou des, do motor dos mecanismos, 0 valor das aceleragdes depende do equipar a escolhe-se uma acele rag3o na ponta de Tanga podendo varia lagdo e 0 rai da tangs, de maneira a aceleracao da ordem de 5 s 210 + nos casos comms. No Anesaeat im mBtado para o calculo dos & Equipamentos de alta velocidade com fortes aceleragdes Yelocidade a atingir ' apl ieagoes co| Acele | Tempos de ragdes| aceleragao Aceleragao bnvmin mys 0,50 0,44 0,39 0,35 0,32 Rfattos da forga centrt fuga eitos da forca centrifuge $80 levados em consideragdo nos quindastes devido movimento de orientagio. Na pratica, basta determinar o esforgo horizontal na ta da langa, resultante da Inclinago do cabo que recebe a carga. NNR 8400/1984 a0 trilho. As Forgas componentes deste momento sio obtidas ga vertical exercida nas rodas por um coeficiente(®) ® . istancia entre eixos y (2), a - £, que determina as reagées transversais devido ao rolamento, sao 5.5.3.4 Zfeitos de choques conta batentes ou 0s chogues podem ocorrer: a) na carga susponea; b) na estrutura Para choques ocorrendo na estrutura distinguem-se dois lars 2) quando a cerga suspensa pode ose b) quando quias fixas impeden a osc! lag’ No Caso em que a carga suspensa pode oscilar nao se leva em ci tos de choque para velocidades de deslocamento horizontal menor Para as velocidades de deslocamento horizontals superiores a 0,7 conta reagdes provocadas na estrutura pelos choques contra os para-c (2) Chana-se distancia entre eixos a distancia entre os elxos das roda mgs ou, quando se trata de truques, a distancia entre os eixos das al gdes na estrutura dos dois truques ou conjuntos de truques. Caso exis das de guias horizontais a distancia entre eixos € @ distancia que sepl 9 pontos de contato como tritho entre duas rodas horizontals. Admite-se qué 0 pare-choque 6 capaz de absorver a energia cinatica to (sem carga de servico) a uma fracao da velocidade nominal de tri da on 0,7 v,. 05 esforgos resultantes na estrutura sao calculado desaceleracdo imosta pelo batente ac equipemento. Para velocidades elevadas (superiores a 1 m/s) a utilizagao de frenagen (entrando em ac3o com @ aproximagao das extrenida: de ro lanento) @ permitida, com a condi go de que a ag3o dos a Iponha a0 equipamento desaceleracao efetive, reduziad gfe para que se atinja os batentes com a velocidade a. Neste ca so considera-se com valor v, para o calculo do pa; idade reduzi- davontida apes frenegen’):..No cave en quevacear rifica-se © efeite do amortecimento da mesma pode oscilar, ve to levando-se em conta o valor da carga de servigo. Quando 0 choque ocorre ne carga suspensa Jeragio as solici tacdes provocadas por tal chogye sonente nos & jue a carga & guiada fg damente, 0 célculo destas sol ici tagies considerando 0 esforgo he rizontal, aplicade perpendiculan 2 de provocar basculamento so bre duas rodas do carro. 5.5.4 Solieitagses devides As solicitagées devides 205 so as resultantes das seguintes causas: a) agao do ventox b) variagao de 5.5.4.1 A agao do se que o vento traduzida pelo issencialmente da forma do equipanento. Adnite Fzontalmente en todas as diregbes. Esta acgo é repressio e de depresslo cujos valores sio propor ca. A pressao aerodinamica & determinada pela formu- 2 a de do vento, em m/s. T 08 valores das pressdes aerodinamicas determina-se a velocidaue ite de servigo, além do qual qualquer utilizagao do equipamento deve ‘a aakina velocidade do vento admitida para © calculo do equipamento fo rvigo. A velocidade do vento limite deve ser prevista na direc3o mais ivel. A Tabela 7 fornece os valores de pressao aerodinamica em funcao da } Utilizar semare un dispositive seguro © eficaz para prever o amortecimento antes do choque contra o batente, relagao ao solo e das velocidades do vento. TABELA 7 ~ Vslores da pressiio nerodindmica Vento linite Vento maximo de servigo {equi pamento fora de servigo) pressao pres aerodinamica aerodininics - w Nine Nim? oa 20 250 800 20 a 100 1100 nais de 100 1300 Em casos particulares em pelonais devem ser previstes, poderao ser imposias condigdes nai 2 velocidade do vento fora de servicgo''’. 0 esforgo devido ma viga € uma Forca cuja compo ‘Onde: exposta ao vento pela viga, isto &, @ superffcie da projecdo d onstitulntes da viga em um plano perpendicular 4 direcio d. £, @ 0 coeficiente aerodinamico, que dey ragio da viga e con sidera sobrepressdo nas diferentes su Psy Sa pressBo-ncrodinduiees: em Himes Qs valores do coeficiente asrodindmico sd0 dados na TABELA 8 — Vslores de coeficiente aerodinémico Tipo de viga Croqui Relacao Treliga com | poste por per | Y/N] | - fis (4) N3o seria vantajoso aumentar o limite superior pela simples observaca uma aceleragao, medida por um anemdnetro, que corresponde geralmente a rajada local izada que n3o pode por o equipamento em perigo. Os valores i cados na Tabela 7 decorrem da experi@ncia e fornecem toda a seguranga. TABELA 8 — Valores de coeticiente serodinamico Tipo de viga Viga de alma cheia ov ci xa fechada Elementos tu- bulares e tre liga conposta por tubos (6 om om) Quando uma viga (0 ga) & protegida contra o vento pele | netayae 12 0,7 go podem ser diminuidos se ensaios em Valores da tabela sao denasiado eleva presenga calculado conforme as prescrigées anteriores um Hjos valores s30 dados na Tabela 9 e na Figura 5. rte protegida da segunda viga é delimitada pela proje~ fo vento do contorno da primeira viga sobre a segunda. 0 to nas partes externas a estas projegdes € calculado sen 2 cocficiente de redusao. redugio depende das relagdes A,/A, € B/h. Sendo 8 a distancia a altura da viga conforne indicado na Figura 4. Et TO IGURA 4 — Distincia entre feces NBR 8400/1984 as vigas em trelica, a relagao A/A, & superior a 0,6 0 coeficiente © mesmo que para uma viga cheia. No caso particular das torres de , en trelicas de perfilados, os cdIculos sao feitos aplicando-se a nponentes de uma das Faces um coeficiente serodinamico global , 1+ 9), no caso de vento soprando perpendicularmente a face 4), 0 caso de vento soprando diagonalmente @ face con- Yota: Nas fo de i JA, eficiente de redugéo, $, determinado em fungi A agdo do vento sob! fTcie que esta pode para valor do coefi nsa @ calculada considerando-se a maior super resultante € determinado tonando-se C= 1 Para cargas diversas, inf 20 vento nao podem ser dete! 4 eciso, pode-se tomar a titulo in SO KN, para as quais as superficies expostas a) tm? por 10 KN para b) 0,5 m* por 10 kN pars 5.5.4.2 As solicitagées devidas eratura somente devem ser consideradas em casos particulares, & jele em que os elementos nao podem se dilatar livremente. Neste ca: limite de variacao de temperatura: = 10°C a + 50% TABELA 9 ~ Valores do coeficionte do reduclo 0,1 0,2 | 0,3 04 | 95 sey S NBR 8400/1984 , # apt o 0 iS a E Ara O2 fr Phar ot ‘ oz oF o FIGURA 5 — Valores do, 5.5.5 Solicitagies diversas Para o dimensionamento de a ‘cabinas, plataformas, prevé-sc como cargas concentradas: a) 3000 N para acesso tados materials b) 1500 N para a c) 300 N de e 1 nos guarda-corpos e corrimios. fs casos de solicitagses: ormal sem vento; normal con vento limite de servigos itagies excepciona As div yes determinadas cano Indicado ne sego 5.5 podem, em cer- rapassadas devido as imperfeigdes de calculo cu a imprevis leva-se ainda em conta um coeficiente de majeragae (M,) que de jo no qual esta classificado o equipamento, que deve ser aplicado no estruturas. s deste coeficiente de majoragao, 4,. $80 apresentadas na segdo 5.7. Garo I - Rquipamenta em vervigo normal son vente ‘sideram-se as solicitagdes estaticas devidas ao peso proprio Sq, as so Ses devidas & carga de servico S, multiplicades pelo coeficiente dindnico ¥, © dss 50S, doa ontals mais desfavoraveis $4, entre os definidos na segao - xclus3o dos efeitos do choque. tas solicitacdes deve ser multiplicado pelo coeficients de majora- 5.7). Quando @ trans lagao € um movimento de posicionamentos do pera deslocamentos de cargas, no se conbina o efeito deste mo vimento horizontal; € © caso, por exemple, de um guindaste jonando © equipamento, uma série de operagdes se efetuam olicitagée ye definido variagio de tl Nota: 0s efeitos dinimi © de desacelerag3o ndo tem os mesmos valores das segdes pois os tempos de partida e de frena gen so diferentes 5.6.3 $.6.3.1 Nos cdlculos leva-se em consideras nagée: () da das sequintes combi a) solicitago devida ao peso proprio Vici tee 54,5, 32 vida ao vento mixino, citada na segs indo-se as rea Bes das ancoragens), ou seja, Sq + Syq b) solicitagées Sg devidas ao peso préprio a devida @ cargo de servigo, 45 quais acrescel efeitos de howe Sy previstos na segio 5.5.3 (5 Sp + 5, + Sp Nola: No caso de uso de dispositivos de frenagem pré tato com o para-choque, toma-se para S; a mais citagdes resultantes, seja de desaceleragao provoc sitive, seja a imposta pelo choque contra o batente. Levar em conte as solicitacdes criadas pela carga de ser © efeito de oscilagéo resultante do choque, esta osci lao somente sol @ estrutura quando os demais efeitos jd estdo praticanente absorvidos. Esta observagio nao se aplica as cargas guiadas rigidamente, nas quais podem oscilar. NBR 8400/1984 c) solici tagoS, devido 20 peso préorio acrescida da mais e! duas solicitagoes we Sp e 8. onde By @ 0, $80 os coe} sobrecarga previstos nos ensalos dindmico e estético +H ou 5; 5.15.1 © 5.15.2 ov seja, Sp + ¥o4 S, ou Se + Oy Nota: A verificaggo da alinea c) 86 é itil no caso em que a ou posta exercendo-se individualmente, provoque tensée: sto as prios, desde que 2 carga ico impos. resultantes dos pesos pr ta ndo ultrapasse 1,5 vezes a carga nominal. 5.7 Becotha dy coafteienta de magoragio M,. 5.7.1 Rquipanantos indus ietata 0 valor do coeficiente de majoragio MH, depende esta classifica- Jo 0 equipamento @ @ dado na Tabela 10. TABELA 10 — Valores do cocticiente da, 5.1.2 Nquipanentos sideriny é pDevide as condicgdes ambient fs.d cepcionalmente severas, os equipamen tos de levantamento uti lizady Para os trés ca, do definidos em 5.6 determinam-se tensdes nos di icarse a existéncia de um ferentes elem rae nas juncdes ¢ veri ente em relagdo as tensdes erfticas, considerando de falha possfveis: Mo limite de excoamentos das cargas crfticas de flambagens gen do limite de resisténcia & fadiga. ada ¢ as propriedades mecanicas, 35 ufmicas, devem ser garantidas pela usina produtora do material. As issiveis do material so determinadas nas condigoes de 5.8.1, 5.8.7, 9, referentes as tensdes erfticas do material. Aquelas tensdes erfti- as correspondentes ou ao limite eldstico (que & traduzido pela fixagao ina tensSo correspondente ao limite de alongamento critica) ou & tensdo erftl de flambagem ou & fadiga ou @ tensio correspondente aes ensaios com uma probabilidade de sobrevivéncia de 90%. NBR 8400/1984 p das tensdes atuantes nos elementos de estrutura é efetuado a partir as ptes casos de solicitagdes previstos em 5.6, eplicanda os processos da resisténcia dos materiais. 11 — Valores do cosficiente de msjoragao para equipamentos utilizados na pauiento 4, pérticos para patio de sucata com ou sen ele Pontes, seni cos sen guia para manuseio . de chapas, ta 5, bobinas, barras ¢ perfis. Pontes para reco Pontes com gancho pa 1,20 Pontes para carraganen nuseio de chapas, tarugos, trefiladosy perfis. Pontes de viga giratéria. Pontes para recuperacgao de carépa, Pontes, semi=particos e particos sem guia de cari culanento de chapas (escarfagen). 1,35 Fontes para carregamento de sucata na aciaria. Semi-pdrticos para carregamento da cacamba do BOF. Pontes: © porticos para transporte da panela de escori Pércicos para coqueria. tura de minérios. Pérticos para coleta e NBR 8400/1984 TABELA 11 — Valores do cosficiente de majora¢do para equipamentos utilizados na ‘idarurgia @ classficadot no grupo 6 Equipamento Pontes, semi-porticos e porticos com guia de carga para bas. culamento de chapas (escarfagem) . Pontes para manuseio de lingotes @ lingoteiras Pontes estripadoras Pontes para forno poco- Pontes para carregamento de forno. Pontes com virador de forja. elementos de estrutura 5.8.1 Vonifi sem dungées ougde om relagao av Limite a 5.8.1.1 Nos elementos solicitados a tra sar os valores da tensio admis vefor < 0,7. tragao (ou compressao) calcul sivel, g,, dados pela Tabela casos de cave unt sol ici tagao tensdo admissivel % 1 Para os ages coi we-se utilizar a seguinte Formula para calculo do tensao adm) 945+ onde 6,59 € obtido a partir da Tabe~ ta 12. Je 0 aco ndo possulr patamer de escoamento definide toma-se i530 que corresponde 2 0,2% de alongamento percentual, ou seja elementos solicitados ao cisalhamento puro a tensdo adnissivel ao fo dada pela férmul 8.1.3 Nos elementos solicitados a esforgos conbinados deve-se verificar no nto considerado, que: 1BR 8400/1084 a) cada una das duas tensdes normais, 9, € 1, seje igual ou inferior a esforgo de cisalhanento t,, seja igual ou inferior a 1, sao de comparacdo, 9... seja igual ou inferior a 9qr isto & cp Gao da formula da tensao de comparacdo por simplicidade los os valores maxinos de o,, 9, € t,,. Tal cdleulo con= de comparagio muito clevada para os casos em que im das trés tensdes ocorra, simultaneamente, con o entanto € aceitavel por ser este método de cd}cu- b) cdlculos de forma mais precisa convém procu- ordvel que possa efetivamente ocorrer. Na pritica uittiz s80 de comparagéo resultante das seguin- tes combinacdes: ~ 4, maxino e as » spondentess ~ 9 mixino eas pondentes: - 1) maximo e as xy c) No caso en que duas das id sensivelmente de mesmo va- lor ¢ superiores & metade damtent 1, @ combinagio mais des~ favoravel dos tras valores pod: sos de cargas diferen tes das correspondentes ao maximo 3 tras tensdes. d) Caso particular: = traga0 (ou compress30) combinada e¢ Verificarse-arréibcson/eee 5g 5.8.2 Yerificagao das jungoes rebitadas 5.8.2.1 No caso de rebites trabalhando ao cisalhanento: Fluéncia do esforco de aperto, a Lensio de cisalhanento c: passar 0 seguinte valor: a) 1 = 0,6 0,, para o cisalhamento simples; b) 1 = 0,8 c,, para o cisalhamento duplo ou miltiplo. 5.8.2.2 No caso de rebites trabalhando 4 tracdo a tensao de tragao no deve ultrapassor 0 valor: a = 0,20, 5.8.2.3 No caso de rebites trabaihando simultaneamente 4 tragao © ao cisalhi to dove verificar-se as sequintes condicées: a) 0 € 0,20, € 1 < 0,60,, para 0 cisalhamento simples; b) #¢ 0,2o et < 0,80,, para o cisalhamento duplo. 5.8.2.4 A presso diametral sobre as paredes dos furos, P. sem quinte relagao: a) Py € 1,50,, para o cisalhanento simpless b) Py € 20,, para o cisalhamento duplo. ota: Rebites trabalhando @ tragao nao deverao ser elementos prin cipais ¢ deverdo ser evitados nos demais ¢) er jungio deve se realizar no mfnimo por melo de dois ry sna diregao da Forga. ) 5.8.3 Yertficagio das jungdea parafuoada, As verificacdes a cfetuar supdem um pai izado em boas condigoes is fou estanpados) cujo compri ras das pecas 2 montar, sendo ntolerncia adequada. Os parefusos Sys secundirias, no transmitinto & submetidas 4 fadiga- 5.8.3.1 Nos parafusos a tensa calculada para a trag3o no fundo de Filete nao 5.8.3.2 Nos pa, ndo ao cisalhamento a tensdo calculada na sede da parte ngo ve ultrapassar os valores determinados para os rebi tes em 5.8. queada nao doverd ser submetida a tensdcs de cisalha~ sento, trabalhando & trag3o e cisalhamento combinados deve-se ve condigées: 0,650, € tT ¢ 0,60,, no caso de cisalhamento simples; $ 0,650, 1 € 0,80, no caso de cisalhamento duplo; z + 312 go. 37 gn Para pressio diametrol o» velores indicados em 5.8.2.4 s30 aplicaveis 4 dungSes cor parafusvs de ullu restnééncta oom aperto controlado Neste tipo de jun¢ao as pecas mntadas por parafusos de alta resisténcia s30 so- 1s pelos sequintes esforcos: forcas paralelas ao plano de juncio; reas perpendiculares a0 plano de jun¢ao; inagoes das forgas indicadas em a) e b). entar que os cAlculos para verificaggo do comportanento das mon ‘efusos de alta resisténcia sdo vilidos para as montagens rea rmidade com as prescrigses usuats, ou seja, dando um aper- parafusos e preparando as superficies em contato a fim ntes de atrito convenientes. 0 Anexo C fornece mais in pe de nontagen. 5.8.4.1 As for plano de jungio, F,, tendem e fazer deslizer as pegas em contato do esforgo realiza-se por atrito. Para determi~ nar 0 esforgo limit 1 que pode ser transi tide por atrito por ca je tragdo T,, que se exerce no parafuso apis je atrito, 1, das superficies em contato e da parafuso, consider: aperto, multipticado pe aplica-se a este estorgo elgtente-de.edgirange FS, ‘tadlendo.om Taber la 13, multiplicando-se o ri Q de planos de at , ou seja? Caso de solicitecao Caso II! FS il Pp Hota: 0 valor T, depende do torque de aperto ap uso 2 0 valor dey deponde do material das pegas em contato © cuperficies. 5.8.4.2 As forgas de tragdo perpendiculares ao plat vocar uma descompressao das pesas em contate que deve tendem a pro um velor que permita ainda um contato suficiente aos fins que se © valor admissivel, N,, deste tipo de esforco externo, sup elxo do parafuso, & determinado dividindo-se 0 esforgo de t pis 0 aperto, Ty, pelo cooficiente de segurange FS, dado pela ja oak Fs, (6) 0 Anexo © complementa as infornagdes contidas nesta TABELA 14 ~ Fator de seguranca FSN ver ificagdes: a) para o parafuso mais tensionado a soma do agao devida a solicitacao N deve permanecer inferios ‘tragao edmis~ b) 0 esforgo médio transmitido por atrj cer inferior a0 ada a: a) 0, = 0,70,0,2, P b) a, = 9,80,0,2, iUcbo contra arrancamento dos fi letes do parafus 5.8.5.1 stos em uma Gnica linha perpendicular ao sentido do esforco, sforco total na secao Iquida (segao bruta menos a secao dos jsos dos furos). rafusos dispostos em varias linhas perpendiculares ao sentido do lase a seco mais carregada (correspondente § Vinha 1 vara e pega 6) verificando~se duas condi gbes: ‘a) esforco total na segao bruta; b) © esforge total na segao Ifquida das Vinhas 2 e 3 (2/3 do estorgo to tal da junta no caso da Figura 6) aunentando de 60% do esforgo rece- bido pela linha 1. Supde-se para isso que o esforco repartido igualmente entre todos os parafusos NaR 8400/1984 mero de linhas de parafusos é pequeno, pois se for grande demais os dl 80s trabalham pouco. € recomendado nao ultrapassar duas linhas de pa Flracio por 3 tinhas de paratusos 5.8.6 Jungdor 20) 1 da solda possui caracteristicas pelo jSe. A_tenso de ruptura dos eletrodos utili- Nias jungdes soldadas su menos tao boas quanto as zados deverd ser no minim i 5.8.6.1 As tensées desenvol vida, jadas quando sujeitas a trago @ compressao longitudinal nao dq ensdes admissfveis, o,, deter minadas em 5.8.1.1. 5.8:6.2 Para o cisalhamento nos nsao admissfvel, t,, tem ‘a para valor: 8. t = a 5.8.6.3 Para certos tipos de solicitagdes, em ensdes — transver- sais nos cord3es de solda, as tensdes de compar: ser diminufdas. A Tabela 15 fornece, em funcio do tipo de solicitac la tensio de comparacao que nao deve ser ultrapassada para acos de da N/om? e 52 daN/mm? de tensdo de ruptura. 0 Anexo D fornece algu Sobre jungoes soldadas. 5.8.7 Verisicagéo dos elementos submetidos a f'lanbagem Em principio adnite-se calcular as pecas submetidas a Flambagi Fangs que a adotada em relagao ao limite de escoamento, isto é, ne a tensdo critica de flambagem, a tensao limite admitida sera o NBR 8400/1984 te de flambagen que depende da esbeltez da poga, devs 330 majorada permanece abaixo da tensdo limite dete Anexo E indica como fazer a aplicacao de diferent 0s, levando -se em consideracdo as diretrizes estabelecidas TABELA 15 — Tensdes de comparacio maxi Tensao de ruptu- 37 ra do ago dal/inn casos de solicita- tipod cao) Caso de solici~ tagao i Caso | Caso | Caso Tensdes de compa \ ] ragao longitud nais para quais | 16,0 | +O 1 We 19,5 | 24,0 | 24,0 | 27,0 | 32,5 ayee,Crpo.o8 car) J \ do de solda, | Tensdes transver, dais em tragéo: 2) solda topo 3 topo ¢ solda 21,5 117.5 19.5 k, qualidade e: pecial; b) solde qualidade ¢) sold. lo. 24,0 | 24,0 | 27,0 | 32,5 15,8 | 18,5 | 15,3 | 17,0 | 21,0 | 21,0 | 23,6 | 28,5 12,7 | 15,2 | 12,4 | 13,8 | 17,0 | 17,0 | 19,0 | 24,0 Ten: 3 em | 16,0 | 18,0 | 21,5 | 17,5 | 19,5 | 24,0 | 24,0 | 27,0 | 32,5 argu | 13,0 | 14,6 | 17,5 | 14,2 | 15,8 | 19,5 | 19,5 | 22,0 | 26,5 famento em os tipos | 11,3 | 12,7 | 15,2 | 12.4 | 13,8 | 17,0 | 17,0 | 19,1 | 24,0 solda. NBR 8400/1984 ificagdo dos elementos submetidos a flamkagen looalizada que a tenso calculads nao excede a tensio critica de flambagem loca ida pelo cocficiente de seguranca da Tabela 16. TABELA 16 — Coeficionte de sequranga na flambayer locslizada tagao Flambagem [Pd local izada | intl p,180(e-1) | 1,50 + 0,125(a-1) | 1,35 + 0,075 (0-1) de elemen- |co tos planos ae (0-1) | 1,35 + 0,050(0-1) | 1,25 + 0,025(e-1) Flambagem local iza~ da de elementos cur (A) Considera-se painel inte: ada, sem levar em conta (8) Considera-se painel parcial 4\3 delimitada por enrijecedores. Nota: A relagao das tensdes de bord Anexo F, e que indica um método para del dessas: tensées. 5.8.9 Cunvtrapieo cubmetidas a attae deft 5.6.9.1 Nos casos de altas deflexdes as tens! » aps a deforma- no slo iguais Bs tensdes antes da deformagio. emplo, das ten~ sdes que surgem na base de um guindaste, no qual € proporcional 3s forcas aplicadas em conseqUéncia do aumento do 0! (ae FIGURA 7 — Aumento do brago na bas» de um guindaste devido 2 deflexio culos so feitos da seguinte manera: Nestes casos os a) efetuar as verificagdes previstes en 5.8.1 2 5.8.8 calc sées resultantes dos diferentes casos de solicitagao existe uma seguranga suficiente em relagao as tens\ te de escoamento © flanbagem). Para célculo das ¢ ter em conta o efelto das deformagoes pela ap! i cag b) a seguir fazer una verificagao suplementar ¢ sbes re sultantes da aplicagdo das solicitagdes mu coeficten te de seguranga correspondente, levando formagSes re- sultantes desta apl icagio majorada, v tensdes assim calculadas permanecem Inferiores a fe de escoamento ¢ flambagem. olicitagées devido & s horizontels) sao mals 5.8.9.2 Tendo en vista que as sol icitagde: ) carga mltiplicada por y, devido ao vent crfticas do que a solicitagao constant: S,. pode-se praticamente considerar os dois seguintes casos a) quando 0 peso prdp: iavel Sy ocasionam defornagoes de sentidos opos yo tensao og resultante da aplica- Bo do peso proprio § So), © tensao oy, resultante das pelo coeficiente de sequrariga cor- erifica-se se esta tensdo é inte rior @ seja, @ tensdo resultante de (Spt Fs § ») quando @ carga vartavel ocasionam deformagses de na-se @ tenso resultante da aplicag3o da carga ida pelo coeficiente FS e do peso proprio miltipli fiente FS! = 1+ (FS - I)r, onde r= og/log+ ay) stado inicial das deformagbes. Verifica-se entao se 2 tante de (FS! . So + FS.Sy) < 9, 5.9 idos a fadiga quando um elemento é submetide a solicitagdes vartaveis. Na ige leva-se om conta os seguintes parSmetros: ro convencional de ciclos, e o diagrama de tensdes a que estd sub- ‘do o elemento; material empregado e 0 efeito de entalhe no ponto considerado; ‘9 tensdo mdxina a que estS submetide o elemento; @) a relagdo entre a tensio minima e tenséo maxima. nexo G fornece dados para é verificagdo dos elementos de estrutura submetidos fadiga. NAR 8400/1984 "9 convenctonal de ciclos e diagrama de tensies iclos de variagaes de solicitagdes ¢ 0 diagram de tensdes a levar sdo 0s previstos em 5.1.1 ¢ 5.2.2. Estes dois pardmetros s3o de~ fe pelo grupo em que esta classificado o elemento da estrutura ado ¥ efeito de entathe um elemento depende, entre outros Fatoras, da qual ida- rma da peca e de como ficard montada. A maneira como a peca fica lo de fabricago provocam concentragées de tensdes diminuindo cons resisténcia & fadige do elemento. 5-9-3 Determina A tensao maxima a qu 0 elemento de estrutura & a tensao mais ele vada em valor absolute , seja em compressao) que pode ser imposta 20 elenenco no caso | de sta em 5.6.1, sen a aplicagdo do coefi- ciente de majoragio My. Pa 2 paises no se leva en conta na verifi, cacao 4 Fadiga a aplicagao do E bagem w citado em 5.8.7 e Anexo 5.9.4 Relagao entre a tensa A relagdo entre a tensio afi ada caleulando-se os valores extrems das tensdes a que esta subne’ 10 case | de solicitagio. s ta relagdo pode ser diferente conforme os bras, porém é favoravel & seyurenca determina-la prevendo os dois remos que se pode en- contrar durante as manobras possiveis do cas ArelaggoR=o,. fo... (outs, / tasx> No ca to) varia de + 1a min’ mds ~ 1 € positive se as tensdes extrenas pernanec as tensdes forem de sentido oposto. 5.10 Verificagao dos elementos sutmetidos a fadiga Em fung30 dos parametros definidos em 5.9.1, 5.9.2 @ 5.9» téncia adequada dos elementos de estrutura e jungdes subme resis, cardo-se 0 4,,,,» definide em 5.9.3, no € superior & tenséo téncia & fadiga do elemento considerado. Esta tensio admissfvel a fadiga € determinada a partir de una te finida como sendo a que corresponde nos ensaios em corpos de prova provavel de 90%, na qual se aplica um coeficiente de seguranga 4/3, Gt = 975% 9% A determinac3o das tensbes admiss{veis & fadiga & complexa e convém, nos gerais, consul tar obras especializadas abordando este problema. 0 Anexo G fo NBR 8400/1984 ce algunas indicagdes praticas, baseadas em resultados de pesquisas a para determina estas tensdes admissiveis para os agos de (37, 42 € en funcao dos diferentes grupos em que esto clasificados os ele; feitos de entalhe das principais Jungdes usedas na construg3o de levantamento. 5.11 Estabilidade ao tombanento A estabilidade ao tombamento é verificada pelo cdlculo, ce tombamento atingido para majoragdes de carga de servi © climaticos determinados na Tabela 17. 0 caminho de Ire suposto ho, rizontal e rigid. Para os guindastes flutuantes, incl inagdo assumida pelo equipamento. Desde que haja acorde entre comprador e fabri, a) user meios de ancoragem ou de est egurar a estabilidade do equi pamento quando fora de s b) determinar posigoes para o eq pousos ‘Ss elementos, quando em re ga de guindaste, Nota: Para os calculos de es d itagdes nao devem ser acrescidas, dos coeficientes } (om 3.3) eM, (item 5.7). Os dispositivos de a mento, de travamento, e outros seme Inantes, devem sei ados nos cSIculos com momento de anti-tombamen to. — Condigdes de estabilidade Verificagao a tacées a considerar Coeficientes de majoracao ‘argo nominal 16 Efeitos horizontals 0 Vento ° Carga nominal 1,35 - Ffeitos dos movimentos ho rizontais (A) 1 ~ vento de servigo (8) 1 = Carga nominal - 0,1 ~ Efeitos de dots movimento: horizontats (A) ‘| 1 = Vento de servico (8) 1 ‘Jo para o ven- | ~ Carga nominal 0 im (eoopestede) | o Uonegininin | ta Jeontinua NBR 8400/1984 TABELA 17 — Condigtes de estabitidedo Continungso e6 aefetuar | Solicitagdes a considerar |Coeficientes de majoracao ~ Carga nominal = 0,3 (c) ~ Efeitos de dois movin tos horizontals sem car~ ga (A) - Vento de servigo (8) caso rup (a) E con! Um dade deste movimento deve ser previsto separadamente. Jo de estabilidade é feito fazendo-se —_considera- gGes dindmi {8) Vento limite d e¢3o mais desfavoravel. (C) A menos que o cal jficar um valor inferior. 5.12 Seguranga contra lo vento Independentemente da estab to convém verificar se o equipamen- to no sera arrastado pelo vi de 10%. Esta verificagio efetua se admitindo um cooficie inte de cadas igual a 0,14, © uma re- sisténcia ao rolamento das roda 10 W/kN para as rodas monta- das sobre rolamentos e 15 N/KN pl buchas. Caso haje perigo de arraste, um dhe Jo deve ser previsto (cor- rente, garra manual ou automitica, ete> Jo das garras trabalhando, por atrito sobre o trilho admite-se un ito igual a 0,25. 5.13. Contra~flecha As vigas principals dos equipamentos deveréo uma contra fle~ lo das vigas mais ritério do fa~ cha cujo valor serd igual 3 doflexdo. ocaslonada 50% da soma do peso proprio do carro e da carga ma) bricante a aplicagdo da contra flecha nos seguintes a) quando 0 valor calculads for inferior a 5 mm que for maior); b) para vigas fabricadas de perfis simples. 5.14 créedeto para eecotha doe agee 5.14.1 As verificagdes efetuadas nas regras de célculo relative das cstruturas dos equipamentos contra escoamento, instabilidade e sia plo proporcionan seguranga contra a ruptura fragil. Para se obt “snga suficiente contra a ruptura fragil deve-se escolher um certo ti fung3o da influéncia desta ruptura. As principais influéncias que afeti sensibilidade 3 ruptura fragil sao: adas das tensdes de tragao devidas a) influéneias com b) espessura da pegas c) influéncias de baixas temperaturas, As Influncias sa0 avaliadas por um ni de ago a utilizar. 5.14.2 Avaliagdo das influéncias de ruptura fragil: Nota: og NBR 8400/1984 peso proprio e das tensoes devidas 4 carga; ro de pontos cuja soma conbinagio de tensdes de tragio — devid com tensdes devidas @ carga. Caso | - nde hd cordao de solda ou someny nha | da 0,50, Caso 2 - Cordao de solda longit éa Fig. 8) Caso 3 - Cruzanentg (linha 111 da Fig. 8) G30 em relacao ao limite elastico pa- ra carregamento. ‘devido ao peso proprio. fagao para a influéncta a. Fragil aumenta quando ha forte concentragdo de nte tensdes de tragic tri-axiais como 0 caso no rdacs de solda. Se os elementos forem recozidos apés roximadanente 600 - 650°C) ¢ as tensdes forem baixas, po da para 20 nm ¢ e ¢ 100 nm Z, = 0,65 feta? - 0,05 Para os perfis laminados deve-se incluir uma espessure ideal e* cujo valor € 0 seguintes = para barras redondas: of = 2 = para barras quadradas: ef = NBR 8400/1984 # 2, ~ Fungi das tensdes © cordoes FIGURA & - para segdes Fetangulares: o* onde b & 0 lado maior do retangulo @ a razao entr para 4 > 1,8 tenos e = e. €) influéncia de balxas tonperatures: esta influéncia soment temperaturas negativas. Para este caso: 2 = Oh. NBR 6400/1984 lizado & determinade pela soma dos valores de Z,, 4, eZ. AT. (0s grupos de ago en Funcao da soma {qualidade em fungo da soma dos indices de avaling5o: Grupo de qualidade entende-se por qualidade dos acos a propriedade deste em apresen tamento de rigidez sob certas temperaturas, Os acos estao divididos de qualidade. 0 grupo no qual o ago utilizado deve ser classificado, de sua resiliéncia verificada no teste de Impacto sob determinada temps Shela 19 fornece as resilianeias e as temperaturas de teste para os 4 grupos. NBR 8400/1004 TABELA 19 — Grupos de qualidade dos agos co-2h Resiliéncia (a) | Temperaturas Designacao do aco (datin/en”) de teste “a °c) Tipo No! ca-26 NBR 6648" . A +36 ASTM ASt 37-1 DIN RSt 42-1 DIN NBR 66.48 3.5 20 St 37-3N St 42-3N St 52-3N te de entalhe da Norma 1S0 R 148, a) As resiliéncias indicadas sao valores minimos tomados como dia de trés testes nos quais nenhum valor pode ser Inferior daN./em?, 4) Acos de grupo diferentes podem ser soldadas entre si. co+26 NOR 6648, Tipo NBR 5008 ‘A-283 C/D ASTM A-36 ASTM actyo asT™ RSt 37-2 DIN, Rst 42-2 DIN CG-26 | NBR 6648 | NBR 5008 | ASTM ASTM 35 asta ‘DIN NBR 5006 NBR 5001 eR 5008 NBR 8400/1984 5.14.5 Dinetriaes especie Na escolha das qualidades de aco, além das diretrizes descritas, d em conta os seguintes fatores: a) 0s agos efervecentes do grupo | somente podem ser u de estruturas principais no caso de perfilados Var go até uma espessura de 6 nm; b) elementos de construcdo de espessura maior qi utilizados em estruturas principals soldada; ma grande experiéneia em soldagem de chay fe caso a qua lidade do aco e sua veriflcagao deven s; por técnicos especial izadoss c) se uma pega for obtida por dobrane razio entre 0 rato © 9 espessura da chapa < 10 aco na qualidade adequada para tal dobranento 5.15 Mnsaios Antes da colocag3e em servigo os «1 a) dina b) estai 5.15.1 Sneaio dindimico dhte de sobrecarga pj ~ 1,2 ou seja, Efetua-se 0 ensaio dinamic com una carga iguel 2 12, ~ Todos os movimentos sia executados sucessiva @ cuidadasar ificag3o das velocidades nem do aquecimento dos motores, 5.15.2 knaato ee, Efetua-se o en jn un coeficiente de sobrecarge pz - 1,4 ou seja, ja carga nominal. Este ensaio deve ser executado sem vento e& co) ‘ar a carga nominal a uma pequena distancia do chao € adicional necessério. se simul taneamente com os ensaios uma medi¢ao da deforma~ feamente por consideragdes do uso de equipamento. Caso o usuario npor una Flecha limite, esta deve ser indicada na sua especifica jassifioagae doa mecaniamos am Sungdo do serviga icados em diferentes grupos conforme o servigo que efe- anismos so clas: lam; os fatores tonados em conta para a escolha do grupo @ que pertence um de~ se de funcionanento; de solicitacao. functonamento Ac jamento caracteriza o tempo médio, estimado em nimero de horas io do mecanismo. Um mecanismo somente é considerado em fun~ en movimento. fine-se para os mecanismos regularmente utilizados du- rante 0 ano, te 0s dias de trabalho normal (exclusdo dos dias de descanso) . nédio assim definido, 0 secanisno € suposto sub metido a uma sol do em 6.1.2. Para po de funcionamento 1 resultante do estado de solicitagao estabeleci go utilizados regularnente durante 0 ano, o tem nado dividindo-se por 250 dias o tempo de functonamento anual. A Tabela 20 fornece as entre classe de Funcionamento eo tempo Classe de Duragdo total tedrica funcionamento da utilizagio a) Os tempos didrios de funcionamento s8o cons g30 na velocidade nominal do mecanismo. b) As classes V1 a V5 referem-se a mecanismos utilizi regu- lar. : c) A classe VO,5 refere-se principalmente a movinentos p quipamento a uma posicao determinada ea partir da qual peragdes se efetuam sem uti |izacao deste movimento [por & lagdes de grua portuaria). d) A classe V0,25 se refere a movimentos de utilizagao casual. e) As durages de uso da 3% coluna devem ser consideradas como convencionais servindo de base ao calculo de elementos de mecani Estate de selicitigie 2 o oe FIGURA 11 ~ Médias cibicas no movi 6.1.3.2 No caso dos movimentos horizonta ar a média ciibica deter do perfoto de aceleragio (positivas e negat de funcionamento do mecanis m05 b) relagao (y) ent B\ que & submetido 0 mecanismo para novimentar-se 5 gio 6.5.2. As curvas de Figura 12 tagdo total Spas, jjs conforne se cas K para os movimen FIGURA 12 — Valores de k para.os movimentos horizontals aR 8400/1984 0s valores de K determinados nas curvas das Figuras 11 e 12 permitem es aco de solicitacio ao mecanisno, considerendo: ¢ 0,53, estado de solicitagao |; B.< K < 0,67, estado de solicitacao 2; K ¢ 0,85, estado de solicitagao 3; K superiores a 0,85 correspondente ao diagrama p= 1 nao , levados em consideragio (ver nota da segio 6.1.2). 6.2 canismos em grupos A partir das jonamento © dos estados de solicitagao, clessificam- se 05 mecanismé conforme a Tabela 23. esses de funcionamento ' ova V5 2m 3m 4m 2 1 Bm 3m ho cm + 3 1 Bm am Sm Sm 3s (transporte de material em fusdo, de produtos quimicos, de corrosivos, ergo ser classif icados en um grupo imediatanente superier do que jo-se estado de solici, tag3o e classe de Funcionamento. 0 Anexo A do classificagio do mecanismos em funcdo das classes de funcionanel je solici taco para 0s equipamentos mais comuns 6.3 Soticitagdes a considerar nos eaiculos dos s3o submetidos a duas espécies de solici 0s mecani smas a) as originadas por torques dos motores e freios, b) as que ndo dependam de aco dos motores ou dos fre minades pelas reagSes que se exercen sobre es pegas libradas por um torque atuando sobre os eixos motores por S,. 6.3.1 Soltettapdes do tipo S, As solicitagdes do tipo S, 8 considerar sao: (7) Por exenplo, em um movimento de translagao as solicitagoes que resul reag3o vertical sobre as rodas, assim como 05 esforgos transversais qi licitamo eixo da roda néo se transmitem aos elementos acionadores ¢o nento. NBR 8400/1984 serve de cri para 05 quais o tempo de utiliza do elemento (rolanentos, engrenagens em certos métodos) pode em caso algum #) A durag3o total de utili zagio cono garantia de vida dtil. 0 capitulo 7 mostra como harnonizar a classe de utilizagso a classe de funcionanento dos mecani sms. 6.1.2 Estady de soltettogde D estado de solicitagdo (analogamente 8s estruturas) que propor Jo um mecani smo, ou um elemento de mecantsmo, & solicitagio na xima ou somente a solicitagdes reduzidas. Disti tados de solicita cho caracterizados pela fragio da solici lacao ‘espondente a menor solicitagac do mecanismo durante o servigo, estruturas. p=i/3ep=2/3, os mecanisrnos Estados de solici Fracao da solicitag3o maxima tagio ou elementos ismos sujel tos itagdes — reduzi p-o Taras veres a $8 Lagdes maximas. lecanisnos eu elementos de mecanismos submeti> dos, durante tempos sen. sivelmente iguaisy a 50 pe 3 licitagoes reduzidas, me dias e maximas. " - - —4 Mecanismos ov elementos de mecanismos — subméti, dos na maioria das ve zes, a solicitagies pro p= 2/3 ximas A solicitagao ma xima. NBR 8400/1084 de estabelecer um diagrama de runcionamento de um mecanismo, & im lo en relagio aos trés diagramas citados en 6.1.2. Esta compa- 2 considerando o valor da média cibica do diagrama — estabele la formula: Tota: constantes S; 830 aplicados durante os tenpos cor Na Tabela 22 séo d dos diagramas de ba! convencionais de K, calculades partindo-se Estados de Nota: A relagdo de um valor de k p 6.1.3.1 No caso do movimento de Jevant de solicitacao defini- dos na Tabela 21 podem ser representados pe dias cibicas pelas curvas da Figura 11. Estate de seliciteie 1 a 05 ' o 06 1 ° Abcissas ~ fragio de Lenpo totel. Ordenadas - Frag3o de carga total. FIGURA 10 — Diagrama das cargas lovantadas eR 2400/1984 - a) 05 Syg correspondentes ao deslocanento vertical do centro dos elementos méveis do equipanento, exceto a carga de b) as 84, correspondentes ao deslocamento vertical da car; ¢) 85 Syp Correspondentes aos atritos que néo foram lev célculo do rendimento do mecantsmos d) a8 Sy, correspondentes & aceleragao, ov @ Frenal 2) a5 Syy correspondentes ao efeito do vento Viml (ver 5.5.4.1). 6.3.2 Solic tagdes do tipo Sz As solicitagies do tipo Sp a consiverar sio: a) a5 Sge devidas a0 peso préprio dos el sobre a pega con siderada; b) as Sq) devides & carga de servi s dos diferentes movimen €) a Spq devidas as aceleracdes Iculadas conforme 2 sec3o tos do equipamento, ou de s stas solicitagdes nio seja rvigo Sy ou ao vento ndximo fora de servigo Suns de que a ordem de grandeza destas solicitagdes nao st 6.4 Cason de solict tagde Prevé-se nos cdleulos sol ici tagdes: a) Caso 1 b) Caso 1 ) Caso Sem vento; 1 com vento; s excepcionais. agao maxima que serve de base tes casos uma so jamentos no submetidos ao vento, os casos I, I! serao rigo noxmal. cam vento Tudximas que servem de base para os cdleulos no Caso | sdo as se 5, | do tipo Sy, que € determinada pela FSrmula: Max s, = Sue + Su + 5 mmax 1 7 OMG * One * OMF * PHA b) a solicitagie maxima Saiz, yx do tipo Sp, que & determinada pela Fér- +5, nula: = Se. + Sp) +8 Spmix 1” Seo * Sri * Pea NBR s400/1984 ‘0 para a) como para b) n3o se deve considerar a conbinagio dos valo Bximos de cada wm dos termos desta relacdo, mas o valor resultante nagao mais desfavoravel podendo efetivamente produzir-se durante igo normal eon vento que servem de base para os calculos na Caso |! sio as nada pela = Sye + nc * Sue * Sur * Sua * Suwa OH = Sua * Sau + Sur + Saves b) a soli Férmul » do tipo S, , que & determinada pela * Spa * Saw2s ota: Tanto para a) como para’) g da secdo 6.4.1, As solicitagies maxinas que secvel cdlculos no Caso 11 S30. as sequintes: a) a sollcitagéo maxima Sy na. yy jue & determinada conside rando-Se @. solicitagao maxima qu Fetivamente transmitir a0 mecanismo, levando-se em consid cBes resultantes das conéicGes praticas de funcionamento; max tip 830 da dos na seg3o 6.5. 2 solici tagao maxima Sp. — la ) 2 sol icitagio Sp max 111? 4 tipo nada pe Form! Sr max 111 7 Sac * Saw Esta farrula é adotada visto que as conseqtiéncias de uma s 2 un amortecimento (choque, batida) ov um enganchamento sav menos: nisno do que para a estrutura, toma-se entao coma solici tage respondente ao equipamento fora de servigo cem vento maximo [ver Hota: No caso em que meios complementares de ancoragem ou de estai dotados para assegurar a imobilidade cu a estabilidade por vent servigo, convém ter em conta o caso eventual da agao destes dis; sobre os mecanismos. 6.5 Aplinacia das consideragies anteriores no odleulo de Sy Os mecanismos dos equipamentos realizam: a) deslocamentos -puramente verticals do centro de gravidade das, veis (por exemplo: movimentos de levantamento) 5 b) destocamentos puramente horizontals do centro de gravid: das massas movels (por exemplo: movimentos de diregao, orientagao ou de levantamento de tanga equi ibrada) ; ¢) movimentos combinando una.elevagio do centro de g veis com um deslocamento hortzental (por exempt nae equi ibrada): 6.5.1 Movimento de Levantanente As formulas para o cdlculo das solicitegoes do guintes: a) Caso be ll Sy. + Sup Sumax 1” ML Mma 11 , Nota: Desprezanse neste caso a s a acelerag3o do levan Tamento que & pequena em, b) Caso It Snax 111 7 soba: Admite-s@ que ximas que podem ser transmitidas aos mecani smo: jo limitadas na pratica a 1,6 ve icitagSes do tipo Sy so as seguintes: is elevado entre os seguintes: Sy ou Swwes a max 114 @ SOlIciLagso Correspondente ao torque do no i do Freio)a menos que as condigbés de funcionamento limiten 0 movimento de levanianento € impossfvel, en uso normal, transmitir ao ismo esforgos superiores aos resultantes do levantamento da carga ( os itos da aceleragao sao despreziveis). Um esforco maior provém de uma ma ra errada (md avaliagao de carya, ete.). ela experiéncia adquirida com equipamentos os mais diversificados, admitiv sse que o corficiente 1,6 & una sequranca sufichente.Matores com poténcle excessiva deverio ser evitados. torque efetivamente transmi jo, seja por escorreganento das rodas so © 05 trilhos, seja por meios de controle adequados (acoplamento hi lico, limitador de torque, etc.). Neste caso toma-se efetivamente + cransnitido sinados culo das solicitagdes do tipo S,, sdo as sequintes: © 11 determinarse 9 solicitecio 5 3 Meta apis gerais definidas na segdo 6.4.1 e na seco 6.4.2. b) Caso F MEXING Sys, jy 8 SOlfcitacdo provocada pe Brino do motor Syp qz,* Este valor, Fregiiente~ re aceitavel pols & favordvel & seguranga e deve ser cons Potaneia em jogo para a elevacae dos cen tros de gravida: maveis € desprezivel em relacao 4 potén= cia necessdria pa ‘Ses Ou 0s efeitos do vento; quan rages ou do vento slo despre- ziveis em relacio ao to vertical dos centres de demasiado elevado, e pode-se caleular Sy os. 44) Pe Suma Wt * Entre estes dois limites extremos deve-se cular em fun= 30 do motor escolhido, de seu modo de part ativo das solicita- ges devicas aos efeitos de Inéreia do vento Jo dos centros de gravidade. Quando as condigdes de Funcionamento efetivanente transmitido ao mecanisno (conforne a segao 6.5.2, torque Vimite @ tomado con 0 valor de Syo as.0 S€ inferior aos val te calcula dos. 6.6 Método de edtau Os elementos de mecanismo sio calculados de modo que os mes {9} Se no caso do movimento de levantanento 05 esforgos transm te ao mecanismo 330 limitados pela carga levantada, nos movi tais_ 0 torque maximo do motor pode sempre ser transmitido ao 50 no exista limitagéo mecanica; por isso adnite-se um criter G30 que difere dos valores de Sy mie 41) de levantazento ou de outro movinuito: 3 i fio submetidos a agi nto. (10) Ou Sy gg 4 Para OS equipamentos nao submetidos a acdo do vento s causas de falha (ruj sequranca suficiente em relagae 43 sues posstvi bagem, fadiga e desgaste). Além disso outras consideragées podem interferir, devendo partic vitado os aquecimentos exagerados ov as deformagGes que podem 4 funclonamenco dos mecanismos. 6:61 wart pleeite ew rélapie d rupture’? A vertficago dos elementos dos mecanismos em relagao a, Hevyndo que a tensdo calculada nao ultrapasse uma tel relactonada con a tensdo de tuptura do materia) utili zado. (a) © valor da tensdo admisstvel 0, @ dado por: 9 °° a.FS,. 0s valores de q 330 dados na Tabela 2h. cago em relag3o a ruptura foi escolhido, em que possa ‘0 verificar em relagao ao limite elastico como indicado Struturas), pols este valor consti tui cm principio o limite Sar no uso dos materiais; para os acos comumente usados nas ste una grande diferenca entre o limite elastico e a carga Jiferenca esta que protege contra una ruptura brusca, mesmo no nal de ultrapassagen do limite elastico; no entanto, 0 empre= anisms de certos agos tendo limite elastico muito proximo 4 car iptura levaria a construir pecas frageis caso se ultrapasse a tensa ‘adnissivel em relacso ao limite elastico, uma ultrapassagem casual limite levaria imediatamente & ruptura- foeficiente "q' leva_em conta certa possibilidade de se ultrapassar a ten feo calculada, devido as imperfeigdes do calcula € aos imprevistos. NBR 8400/1984 de FS, so dados na Tabela 25. TABELA 25 — Valores de FS, 50s de solici tagao Nota: Os val, Go acrescidos de 25% para o ferro fundide einzento. As seguintes re tensées calculadas e as tensées adnissiveis devem ser consideradas: a) trag3o pu LBo< o b) compressao pur: Be RS c) Flex3o pura oF % d) Flexo @ trac3o combingg 1,25 9, +0, <0, ) Flex3o e compressa conbinad o. +9, <0, f) cisalhamento pure Wr

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