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ORTINAS DE ESTACAS CIRCULARES EM CONCRETO ARMADG PROF. VITOR FAUSTINO PEREIRA FUEL/CTU/DEPARTAMENTO DE ESTRUTURAS Este trabalho @ resultado de uma palestra promovida pelo De - pertamento de Estruturas da FUEL no dia 04/04/84, 0 objetive & mostrar como deve ser projetada este tipo de es- ttutura de arrimo muito utilizada em nossa regizo ne contencZo de es cavagies. =, Txés aspectos importantes do projete sdo astudados: a estabi- lidade da ostrutura, a daterminagao dos esforgos e o dimensionamenta da segao, - Fuito de que existe ef termos de bibliografia trata-se de so~ lueSes aproximadas, Mostra-se neste trabalho a solucac exata do pro~ blema, considerando=se também a coesao do solo, e@ parte=se a seguir! para as simplificagdes que permitam um cdlcule rapido. EYEL.CTULDE. _ CORTINAS DE ESTACAS on OL, cRitéais o€ RESTSTENCIA DE coULOMes 0 critério de resisténcia aceito universalments para os soles & 9 sritério de Coulomb, Ests critéric afirma quo ocorre ruptura an un ponto de um mecigo de terra quando, naste ponto, a tensio do cisalha nento( ) igualasse a resisténcia ao cisalhamento (=) que é dada’ oR? Sre+ Geap (91) FIG.01 ond © = coesao do solo G = tense normal sob o plano de rupture § = Angulo de strite interno do solo A cxpresade nostra, que a reoictinela ao cisalhanente ¢ consoste do dues parcolast a primoira 6 devido a coesSo, que corresponde 20 ofoite da una tensio normal natural entre os grios, © 2 segunda & de vide ao atrito entre as part{culas, aumentando com a tenséo normal! que & aplicada sobre o slano de ruptura, 0 gréfico da fungio (@ xT) & uma rete cuja ordenada na origem 6 8 consZo a a inclinagSo 6 0 Gngulo de atrito FIG.02 Para um solo submetide a un estado duglo de tonsées ocorroré ruptira om um ponto quando 9 c{roulo de Moh: reforente ao estady de tensdes naquele conto tocar a reta do Coulomb, Neste casc,em algun i aist@ncia ao cisalhamento. sande pelo ponto,a tensdo de cisalhamento igualou-se 3 re= 085: 5, | tense principe maior Gy = tense princips! menor 2 do grando interesso a relagio entre as duas tensfes principeis em um ponte para que ocorre ruptura. Te Gry +2Vny” (02) ond: ng = Lesend 2 29245 +4 /2) (03) 1 = song A dedugdo desta expresso pow ser encontrada an qualquer biblio= Fie do fecinice dos Solos. Paca 0 caso particular de compresede ainples, G3 = 0) terencs a resisténcie a compressSo simples dada port Ty = Rs = 2qto(45 + Y /2) (04) 02, EQUILfaRIO ATIVO E PASSIVO DE MACIEDS DE TERRA: Considerenos um ponto dentre de um macigo da terra no estado no= turet( Hoots ponte etvarZe uma tenode vertical Gy © uma tonsSo herizen tal Tye repouso). FIC. 04 2oTY. A selagio entre as duss tene$eo pede ser dada polo cooficionte Ko(cou*iciente de ampuxo em repousa). ko « OL (05) Como se trata de um estado natural o cfreulo de Mohr(I) referen= te a este estado de tensao nao tocaré a reta de Coulomb, Admitindo agora uma pareda vertical, passando por este ponto, do fn astadas de rupture podarSa arorres como deslocamanta da parade Se a parede se deslocar para a esquerda haveré um alfvio das ten sBes horizontais. Cste alfvio provocaré um aumente do raio do efrcu- lo de Mohr até que este(II) toque a reta de Coulomb havendo entao ruptura do solo. Ao Gonteério, se a pareda aa demlacar pars’a diraita, haverd ‘un eunente das tenses horizontais, Iniciolmente, este aumento faz com que © raio do c{rculo de Mohr diminua até a tensao horizontal igua - lar-se a vertical, Continuando o movimento da parede, o raio do cir~ culo de Mohr passaré a auinentar até que o efrculo (III) toque a reta de Coulemh havendo entao ruptura do solo, 0 primeire estade de rupture @ chamado de ESTADO ATIVO pois tra~ ta-se de uma agdo do solo sobre a estrutura, As tensdes horizontais! neste caso serao cesignadas por (a. 0 cagunde 6 chanado do ESTADO PASSIVO pois trata-se de uma rea = gao(resisténcia) do sole ao movimento da estruture, As tenodes hori= zontais nests caso serdo dasignadas por {p. Hod MENTO DA PIRES FIG. 95 A seguir apresente-se os cfreulos de fMohr referente a cada situa cao. => REPOUSO, TE—ESTADO ATzYO T-ESTAbO Passxvo. Pode se verificar na figura (6) que sempre teremoss Gace Che Cvuc@ 2.1, TENSOES NO ESTADD ATIVE? Verifica-so no efrculo de Mohr IT que a plano horizental, onde a tus Gv, 2 0 plano vertica! onda atun Ga, she planos principais. A tansGo principal maior @ § igual a Gv, que no caso da super ficie do terreno sar horizontal é dada por: Ge We (06) onda: ¥ & 0 paso aspeckfice de solo. A tensio principal menor 3-seré igual a a, Substituinds Gio G3.na exprose%o(02) teremes as tenofes ati vee om Fungao da tensao vertical, a= ka( Uz = Ro) (97) onde Ka é chamado da coeficionte de enpuxé ativo @ § dado por: Ka = to7(45 - /2) = L=send (08) 1+ song © Rs. 6a resisténcis a conpressio simples dada pela expressZo 4. A distribuigao de tensoes com a altura 6 linear, So a resistan - cia a compressao sinples é uma constante coms altura, existe uma ' faixa do terreno, préxina a superffeie, de altura Yo, onde as ten = aBes slo negativas(tragie). Coro o solo ndo possui rosistincia a tra gio, noata rogiio Formam-se fondas de tragdo. CORTINAS DE EsTACAS as Gq PSA, OSG Te \ / -FENBAS DE mange FIG. 97 aed a to(45 + 4/2) . (09) Fara o casc de solos granulares,sam coosio, 2 distribuigio de tenses 6 triangular 6 a tensfo Ta om un pento genérico 6 dada por =f & [xpaetyia FIG. 08 Ga = ka. Ke = takes - P /2) (19) 2.2, TENSBES NO ESTADO PASSTVDE Anslogamente 20 que Toi Feito para o estado’ativo, tense no ofr culo de Mohr III da figura(6) quer Ti = Tp G- ¥ qa Substituindo-se estes valores ne expressdo(2) terenoat Gp = kp. fiz + Re (22) onde Kp & chamado de cosficientede ompuxo passive e é dado por: kp = to(45 4 Q /2) » Lesend (3) 1 = seny cTu.pe. 96 Podoese verificar que kp 6 zeefproce do Ka, Kp = 1/Ka as) No caso do solo ser granular terenos: Op = kp. 2 = tg7(45 + -Y/2).%,2 Qs) A figura(9) mostra a distribuigdo do tensdes nos dois casos. 2.3. Inrtutwcra oa cocsKa: Analisando-se a2 figuras 7, 0 ¢ 9, verifica-so que a coesio atua sempre no sentido de diminuir as tenefcs atives @ aunontar as ten = s8ee pazeivas. Lonbrande que'as tensdes ativas representan agies © as passivas! Tosistincias, a influéncia da coesao serd sempre favorével pois ela diminui as agdes a aumenta as resisténcias. eo & um parametra do solo de diffcil determinacdo experi = 2 coe montal © com campo de variaglo€muito grande, o-que nio ocorre com o Angulo do atrito, Por isto preforiu=se trabalhar con a resisténcia a compress3o singles que 6 um parSnetro de Pécil determinagie @ que on globa a cossio 6 0 Angulo de atrito, Para as argilas, por exemple, 0 Angulo de atrite varia entre 20° e 302 e a coesS0 pode variar de 0 até 1ks/cm* ou mais, Esta veriayZo da cceséa, conparada com a variacio do Sngulo de atrito, para as pro fundidades usuais de escavagdo, choga a dispensar o uso de escore~ mentos. CORTINAS DE ESTACAS or Di neneupe are Aree EST TURAL Chama-se de enpuxo a forga:resultante, por unidade de comprinen= to, doe agdea © reegies do solo subre a estrutura dn arrimo, De accrde con a Tectia de Rankine, tal forca pode sor obtida sim plesmente tomando~se a dree do diagrama de tensSes horizontais. 3.1, SOLOS GRANULARE:! No caso de solos granularos o diagrama de tensées § triangular . A obtenglo dz resultante e o ponto de aplicacdo, no caso ativo passive & imaciatx, eanforme se v8 na figura 10. sl : ce tilllgl, 7 Ba Ws Ne q Wn FIG. 10 ca = Kaku? (ey 2 2 Ep = Kp ae a7) Quando © terreno apresenta uma sobrecarga(q) uniformengnte dis = tritufda na supertfcie, as tonsies verticais sofram um aumento do gy © as tensies atives © pessivas sofzen aumontos de Ke.q 8 Kp.dey rese pectivenente, Ka Gk BS Peis KY A oo Kp(q+eh) Wy FIC. 12 ey = & EUEL .CTU.0E, COATINAS OE ESTACKS Ea = Ka(qi + Ep = Kp(qi + 3.2. SOLOS COESIVOSS Quando 0 solo é cceaive o diagrama de pressies ativas, conforma a figura 7, sofre uma tranelagio para a esquerda de Kags 9 0 de pres sSes passivas, conforma 2 figura 9., sofre uma trenslegao para a di~ reita de Ra. As forgas resultantes podem ser obtidas tonando=so as dreas dos trepézios, No caso ds empuxa ative um cuidado especial deve ser tonads com 25 tonsGes negatives, pois estas nao tem como sor tranenitidas & s- truture do arrims. Recomenda-se neste caso entao, desprozar a faixa’ de terreno de altura zo a partir da superficie. WpshtRe pig, 12 (20) 2 cp = Kp. ¥ #2 + Reet : (21) 2 quando atua sobra a suporffeie do terreno una sobrecarga g, bos- ta deslocar 03 dois diagramas da Figura 12 para a diraita de Keq Kpqsreapactivamonte, So no caso ative ainda restaram tenstes negati~ vas rocomendavel que a5 masmas sejan desprezadas. Se ee UCL CTU.DE. cortiuas Dc sstacas BGT? MP URAL 09 . Kak) & Yop.9 +P & | nH! | Va vane) YY Keareree % : ) % * Fic, i3 Se Rs> qt ; . aot = (22) fas eet = 201)? (23) soaséqr - : ca = Kal(q = Rs) + ao, (24) 2 Ep = Rat + Kp(qi ey : (3) 04, CORTINAS DE ESTACAS PRANCHAS Chama-se do cortina a estrutura de arrino cujos elementos traba~ lham predominantemente por asforgos de flex30. Cortinas de estacas prancha sfo cortinas executadas am eetacas i soladas 0 engastadas no solo(FIG. 14). Em inglas aste tipo de estru- tura ¢ denominada de “shcet-piles walls" e em Francés "rideaux do palplanches". FIG. 14 FUEL STULDE. cORTIN: Q eélculo deste tipo de astrutura 6 dividide em 3 fesest Em una primcica fuse uevuese determiner a profundideds f , choma, de de Ficha, en que 2 estaca deve ser ongastada para que ela permeng ga em equilfbrio, ista profundidade depends de altura de escavacio H e das caractor{sticas do solo: c, @,¥. § seguir deve-s2 daterminar o ponte onde ecorre e o valor do m= 10, 0,0. ron o valor da «Sxima sclicitac3o passa-se & tereaire etepa que consiste no dimensicnanente da secdo da ostaca, Quanto a goometzia da socio da esteca e aps materiafes empregades PS, manto miximo que tarbsm dependem de existem uma série de solucSes que variam conforme a tecnologia nfval. . Elas podan ser executadas am madeira ou pré-moldados do concrete fornande perfis que se encaixem conforma a figura 15. FIG. 15 Cero @ sclicitagdo prademinante $a de flexdo, pode sor utiliza doe portis metSiicas quo possibiliten una alta indreia associeda @ un baixe peso. FIG, 16 Una técnica muito utstizada na contengio ve wscavayTes para cong trugdo da motrde no drasil, consiste na ascavacio de ostacas metdli= cas com perfil duplo Ty espagadas. Com a ascavagio o espace entra as estecas pada ser preanchido.com pranchias do nadeira. fata técnica permite o roaprovaitamonto dos perfis metélices.. Em nosea regifo a técnica mais utilizada consiste ne execulc de catacas ospagedas tipo Strauss; antec da escavagie da terreno, con 3 sozavag8o © solo fica retide ontre #s wstecas yregas = peque puturais quo se formam entre um: ectaca @ outre. 2 impertente 6 eapagaronte entre estacas nfo seja miito gran! heCTI.DE. CORTINAS que pederia impossibilitar a magao dos arcos. Reesmonda-co neste cas qin, pnts solos cranulazes, © espacanen= to entro estacas nao soja maior qua 3 vezes o diamatro. Anéa a oscavazie, 0 espace entre estaces & praenchide con alvena ria cuja nica finalicade sord a de vedagao, FIG. 18 £ inportante lumbrar que este tipo da eatrutura nao se presta pa ra ubilizag3o quando a altura do escavagao § muito grande. Mostes casos, mesmo que o dimonsionamento esteja corrsta, os des locamantos do topo da estaca serac grandes podanda ocasicnar danos * Bs construgdes vizinnes. + Ne caso do solos ‘granulares recomenda-s2, quando a altura de es~ cavagdo ultrepasear a 4m. a utilizazio de escoramentes nes topos ' das estacas ov atirantamente des topos dentro ce tetzenss vizinhos. ay TST FIG, 19 Quando = largure de terreno for muito grande-impossibilitando-se 0 autorcscoranento das divicas, pode-se recorror a um cscoramanto om patte da astruture do edif{cie executeds antoriormente. Guando o solo @ coesivo, como ocorre com o solo rasidual de ba - alte de nozea ragiZe, conforma a eltura de arava! 9 nla chaga a se manifestar empuxo ative algum, Isto equivale a ter-se na figura 12 ~ zo > H. Nestes casos o limite de 4m pode sar sensivelmente expandida 05, DETERMINAGKO DA FICHA: A dotorminaglo da ficha & foita admitindo-ce como hipétese que estaca sé apresente movimento do corpo rigido, Este hipstese 4 véli- da na madida on que as deformagdos da ostaca sio despreziveis face * as deformagses do terrano. 0 afeito do sorte do altura H no ponte A sio resunides Scorroga mente verticals a um empuxo ativo Ea @ a um momento de tombamento Na Ao ser solicitada a estaca gira, no sentido anti-hordrin,em tor~ no do ponte a(FIG. 2). ho sofrer ste movimento aparaceraé os soguintes -ompuxos: = Acima do ponte 8 @ a direita da estacat empuxo ativo; = Acima do ponte 8 e a esquerda da astaca: empuxo pacsivos . = Abaixo do ponto 2 e a diraita da astaca: empuxo passive; = htaixo do ponte 8 © a esquerda da estaca: empuxc ative, Cono incégnitas tence a altura X do pé da escavacdo até o contra de rotacSo da estace © » altura Z do centro de rotago até o pé da estaca, A ficha Fé dada pola soma das duas alt Cono condigdas do equilfbrio tomos as dues condiges de estéti - cat sonetéria de forcas horizontais © momentos nules. Tenos portante duas incdgnitas @ duas condicies que permiten a solugao do problema, FIG. 21, FUEL. CTU.DE. 5.1. SOLUGRO GERAL: A partir das considaratos apresentadas pode-se nontar o usqucma* do carraganento sulirw a ustace @ parti: do pé da escavacto, Na Figura 22 tomos o carregamento que atua de cad» lado da esta~ ca e 0 carregamonto resultante, PRPS Pit. 22 * tntarpretands 0 ceereganonte pu como una sobrecaroa, cada un dos carregamentes, para espagavento unitario-ontre estacas, podem ser dados polas expressdes a seguir: pl = ka(pu ~ Re) (26a) po = Re J : (266) p2 = Rs + kp (26c) p3 = Ka(pv = Re + %-X) (262) pa = kal %.% = Rs) (268) pS = Kp(py + YX) + Rs (76F) pé = Kal Y.x + Re + YZ) (269) p? = Kp(py + &X + ¥2) + Re (26h) FUELLCTU.OE. CORTINAS DE ESTACAS ya A distSncia A referente ac. pento onde o carregamento se anula, & daa per: ee (27) YX. (ke = Ka) Chamando det C = ¥. (kp = Ka) (28) ° D = Rs(1 + ka) (29) ton-set Ae —— (30) A primeira candicSo de equilfprio(somatéria de forcas horizon = tais igual a zero) 6 dada por: ca +(2L 222 : p3 = 92), . (pd pS 5 pS = 77 29 substituindo os valores das expressdes 26, 28 © 29,, ten-set 2 22(6/2) + 2(cx + Kpepv + 0) + [Ea + X(Kapy ~ 0) = =a =0 (a) que & una equacZo do 20 grau que-fornece Z a partir de X. |A segunda condigdo de equilfbrio(momento estétice iguel a zero ) & obtida tomando-se por exomplo, o'nomente no ponto 8. 2 x2 x2 ae Ma + €a.x + plo (p3 + pl) - (pz = po) - po 2 5 6 2 2 2 2 2 + (p6 = pa) - BZ - (p7 ~ ps) =o 7 2 3 substituindo-se os valores das expressdee 26, 28 @ 29: 2 = Ma + Ea.x + (3ka.py = GX ~ 30) - a = 6 2 ~ 2X. (3.kpspv + 30X + 260.2 + 3,0) = 0 (2) 6 0 problems poderia ser resolvide entSo isclando-se Z de X na ex= pressdo 31 @ substituindo na 32, Isto resultaria na equagio 320 un EUSLLTU.DE. SORTINAS DE SSTACAS 15 polingaio do 32 em X. Nais simples parece ser a solugio por tentativas. £2a consiste en se arbitra um valor pare X, Con 9 valor de X na equaglo 31 obtén ws0 Z 9 a c2guir testa-so na equagdo 32 80 os valores do XeZ anulam 2 monento no ponte 8. 50.9 valor arbitrado nio corresponder a solugio, escolhe-se un outro do mancira a se aproximar da condigo expressa na equagio 22 0 valor da ficha obtide somando-so as alturas X 0 2, 5.2, méTo00 DE BLU A solusSo goral do problems a6 é possfvel por tentativas contor~ ne foi visto. Em termes préticos este procedimento sé & vidvel quan- do se dispde de una caleuladore progranével. Tomo 0 uso de miéquinas eletrénicas 6 recente en ternos de enge ~ nharia, esice céleules tinhan quo ser feitos dentro de hipéteses cig plicadoras que perm{Seem, por exemplo, o cSlculo gréfico, Una destes alternatives foi propsta por Blum, Ela conaiste om se admitir uma distribuigZo de cargas no trecho BC da astaca(FIG.23) constante, Além disso a resultante T do carregamento neste trecho & ta aplicada no ponto 8, Con isto comete-se um erro ao se dasprozar 0 momento de Tom relagdo ac ponto 8. Este erro 6 compensade tomando ~ upos -se a distancia Z como Z = 0,2(x - a) (33a) FYSLACTULDE. CORTINAS DE ESTACAS 1é 0 que na maioria das vezes so rovola a favor da seguransa. A fiche 3 dada onto pors F X + 0,2(x = A) (338) © célculo da dist&ncia x 8 feito tomando-se a mesma condicgo re~ ferente a equagao 22, porém desprezando-se as contribuicdes de pa p5, p6 © p?. Com isto, tem-ser 2 2 2 2 Mp = Ma + Ca.x + ple (p3 - pl)—& = (p2 = po) = pak 20 2 6 6 2 que, substituindo os valores das expresséns 26, 28 @ 29 Fornec: 2) ey Ma + Ca.X + (Kapy = oad -H eo (34) 6 que 6 uma equag3o do 32 grau em X.0 valor deXpode ser obtido por ' tontativas também a 2°S dado, aproximadamente, pela aquagéo 33. A vantagam do nétcdo de Blum reside no fato que a ohtangio de Xx pode ser foita graficamante tomando-se fatias de terrenc a partir do ponto A até chegar a condicdo de momenta nulo. Un caso particular do métado de Slum acarre quando o terreno 6 homcgfneo © nio coesivo, Neste caso a Ficha pode sor obtida facilmen te am fungio da altura da escavagao. Neste caso, tem-so: - hw (35a) Ma 6 co = kab 2 (35by py = kaki (350) FUEL.CTU.DE. CORTINAS DE ESTACAS 17 que substituidos na equagdo 34, com D = 0, fornecer ka(H + x)? = kex? = 0 wanda det . de Kp/ka (6) X= OH . . (37a) ten-se: 2 et (376) Ux 0 valor de A pode ser obtida fazendo-se D = 0 en 30. - A= kiett (38) onde - ( i 3ab) dtd No adendo 1 fornece=se una tabela de Xeks am fungio do Gngulo * do atrito. 0 valor da fiche calculade por este nétode pode ser utilizade co no valor inicial para as tantativas que serio feitas quando se utili zara soluglo geral exprassa pela equago 32. 5.33 SOLUGAO PROPOSTA POR BOWLES: 0 diagrama de carregamento na estaca proposto por Bowles é ligei ramente diferente do mostrade na figura 22, Neste caso a transicao da presedo resultante acima do ponte 8 para o pénto C se dé lontanente Fee INAS EMEL CTU SDE cor CAS ESTRUTURAL. 18 Hoste caso 0 carraganunto do com o obtide por tdentem de elementos finitos, Na pratica isto n3o representa nanhuma vanta = ica parec. ivanente as mesmaz sam nenhuma venta ~ gem, pois as solugdes sv pr gem adiefonal om termos do simplificagZo do céleulo. 96, ESFORCPS NAS E: Como este tipo da estrutura trabalha predominantemante por fle - xBo, osta devo scr dimonsionada para resistir ac momentc maximo = & que osté sufeite. ug uma tendineia a se adnitir sano morento néximo equole que o- corre no pé da escavegdo. fo ontanto esta hipéteso nao ocorre, Na realidsde o momento _dximo ocorrerd onde o cortante for ule, No pé da cscavagio, ponte A, 0 cortante seré igual ao ompuxo ativo * Ea, "A seguir ele continuara aumentands pois o carregamento tem o mes no sentido de fa, Toto scorrors atS o ponto onde o carragamento se 3 pula quando se teré c néxino asforca cortante. A seguir, com a invez slo do carrecanento, o cortante comegard a diminuir até atinoir 0 va lor nulo em um ponte distante da Y do ponto A. FIs. 26 A distSncia a é dada pela equagzo 30. A distncla ¥ pode ser calculada inpondo-se a cosdigie do cortan te nulo. cas ply + FUEL CTU.DE. Substituindosse os valores das expreacdes 26, 2 con: 3 expressies 28, 29 © 30, ten-sot + ’ (39) 0 valor do monerto méximo ¢ obtido Substituindo-se X por Y ona expressao 34, og? Mage = fa + EaeY + (Kapw = 0) - Bao (40) Ind ei 2 No caso da solo granular @ homogSneo, considarando-se as oxpres~ sdcs 36, 37, 38.) ten-set A= kLH (a1) onde k1 6 dado por(3eb) : ye pew (42) Pe aga + A+ ia) (43) Goa k2,Ma (44) onde: - ‘ kp = (P+ B)? =. BF (45) No adando 1 fornece-se uma tahela de Qe k2 om fungéo de? . € importante se lembrer que quakuer que soja a teoria para = se analisar o equilfbrio(comprimcnto da ficha) 9 ponto e 0, valor do mo= mento maximo sero os mestos pois depandem apenas da inclinagéo do diagrana de carregazonte no trecho AB. 07, DINENSTONAMENTOS Conforms j4 foi citado, as astacas devem ser dimensionadss a fle xo simples, 0 dimensionamento 2 forga cortante pode ser desprezado pois este tipo de esforgo neste caso 6 dssprezivel face a resist@ncia ao cisa~ banento do concreto. CORTINAS DE ESTACAS 8 Eusbelty, 0 momanto para o qual a estaca deve dimensionada & dada mul tiplicando-se o nonento méxino da expresso 40 ou 44 polo aspacanon= to entre estacas, 0 dimensionamento da seg3o poda ser feito pelas formulas univer sais, vélidas para sogio qualquer, adnitinds-se uma distribuiglo uni forme da tensdes no concrato. 0s parametros que dofinom a geometria da segae esto indicados * na Figura 27 FIG. 27 fs, = Sroo da armadura tracionada pelo efeite oxciusive do monentot fletor. - Asp’ = idon para acmadura edhprinide, Ac = rea de concreto total da segao. Ace = 4rea de concrete comprimida. z = posiglo d> centro de gravidade da segao, a = posicdc do centro de gravidade da grea de concreto comprimida 8y, ey = Cisténcies dos contros do gravidade das armaduras As), Auzy ac centro do gravidade da sogdo, x = posigao da linha noutra. y = Ofealture da drea de conereto comprimida, h = altura total da sacSo. d* = cobrinente da armadura deh -d! = altura dtil da secdo, EVEL (CTU. DE CORTINAS BE S 22 Qs peranctros adimensionais da se¢3o. Boy = oy/n 5 Peg = ¥2/m (48a) Bx = xfn (46b) By = y/n = 0,9 Px (462) &= at/n (463) fad Acc/ac (462) B = Acczo/nesh (46r) fi = hay/he (469) 2 = Ato/ae (46h) No caso do sagdo circular, tem-se: Vio Fic. 28 (47a) (47) (470) esforgos saot (42) (490) (48c) DE. CORTINAS DE ESTACAS. 22 (48d) pe onda: Gaya e Vayd oo 2s tensdoa nas arnaduras As, © Asy-» respec, tivanante, tide Md so 0 osfergo normal o'o momanto fletor ds cdleu- to, © Ged § a tonsio da compressio no concreto, dade port Ytd = mBe fek . (48) As expressées que farnecem as duas taxas de armadura so: (48a) (490) No caso de flexSc simples, esforgo normal nulo, o dimensionaten= to pode-se daz na zone C ou na zona D. FIs. 29 la zona 0 vo concrete resiste sezinho ao coferse de comprossio © a arnadura de conpressio § desnecesséria. este caso temos coma in = Jo da linha neutra. Como a armadura As, § nulz, 0 pos cdgnita a po: eicdo da L.N. 6 tal ques pe fa -8o- « (50) FUEL CTU.DE. CONTINAS DE _ESTACAS 23 0 valo: soja igual ao dado, e deve sar deteYminado por tentutives. de By & tal que o valorJAycalculads pels oxprossie 50 Nesta tondy e detzemacSo na arnadurs do tragde serd sempre naior do que a defarmagio corrospondente 20 escoamento, Logo sonpra tere - nose Goyd = tyd = ae (sy) Na zone C a ogo requor uma armadura de conpressio. Nesta situa sia, 2 posiclo da linha noutra deve ser impocta, Por questdo econni ca, adata-co para ests situasio a posigio da Linha neutra linite da part - Bim Gt +) (52) P* eye onde €yd 6 a defornagio espucftice do ago pare a toneSo de escoa = mento. 0 vater de Mlimite & calculado pala expranaia 50 calculands 0 cen Prine lla zona C, quando se trabalha com ago tipo A, a armadura é con - centrada préxina a face superior, a deformagZo na armadura As, serd senpre mabr do que Gyd. Logo teronos: 7 (53) No caso de sogtas circularssp momento adimansior do on funzi0 do momanto M(en tem) do didmetro O(on cn) da socio 6 da Lp. rods ser da, reaisténcia caracter{stica fek do conereto(am kg/cm”), considerende- so coeficientes de seguranga iguais a 1,4., port po Baa Ga Peke0 Chamando dat RL ~ fe Pr Pd (55a) pe p -Pa-%) (550) ures As, © AS2, considerando-se sempre 0 ago om esceanon R2 As arna to, podem ser dadas port 2 Al.tek.0 : (56a) ah 9693 FUEL.CTU.DE. ___ CORTINAS DE _ESTACAS 24 R2.fok.d% (560 9693 > Asp = No adendo IT apresenta-ee una tabola que fornece Rl e R2., 9m fungo de para o ago CA=SOA. Para utilizacio desta tabola basta= se considerar as expresses 54 © 56, Para o caso da zona 0, armadura simples, os valores foram de - terminades atribuindo-se valores crescentes para Py, calculando - -se Bo Gl através das exprossées 47, Jlatravés da exprossao 50 2 Rl através das expressies 55 até se atingir Py,,,- A partir da! , para novos valores de (4 RL @ HZ foran calculados polas oxpros - sdes 59. Para confacg3o desta tabela foi considerado unm valor relativa= monte alto para a taxa de cobrimonto, 0 valor utilizado foi determinade para estacas de diametro de 320m, Nestas a armadura 6 colocada dentro de uma camisa de 25cm . Considerando uma folga entre a armddura @ a camisa, a bitola usu - al do estrivo (sm) ¢,um possf{vel duslocamento do centro de grevi~ dade da armadura devido 20 grande nimero de barras, 0 valor encon- trado para § foi de 0,234, CORTINAS DE ESTACAS 25 wmor ESTRUTUBAL VALORES DR FICHA,’ 00 PONTO € DO VALOR DO MOMENTO MAXIMO PARA U MA CORTINA DE ESTACAS PHANCHA EM SULU HUMUGENEU- WAU CUESIVO Caracter{sticas do solo: expressdes 8, 13, 36, 376, 38, 43 0 45. 2 Ka = tg“(45 = § /2) Kp = to2(45 + © 9/2) d = Kp/ka % 4 Tren i, kl / ar Be wir + /2 + 1/42) k= (1+ 8)? - dF? Ponto onde 0 carreganento é nulo, 38a. A= KlaH Contro de rotagdo @ ficha, 372 0 33. k= 4H F =X + 0,2(x = A) Ponto e valor do momsnto maximo, 42 @ 44. v= a Mage = K2eNe cususcry.0e. ¥ « dy B bo 20 1,644 0,316 0,962 3,049 2 1,542 0,287 0,095 3,592 22 1,448 0,261 0,835 3,366 2B 1,383 0,238 a,720 3,167 2 1,285 0,216 0,729 2,990 ~ 25 1,213 0,197 0,693 2,833 26 1,147 0,180 0,60 24692 27 1,086 0,164 0,602 2,564 28 1,029" 0,150 0,565 2,449 29 0,975 0,137 0,531 24385 30 0,926 a,125 0,500 2,250 FUEL. CTU.DE CORTINAS DE csTAcas 21 ozo 11 BS EAE TABELAS PARA DIMENSIONAMCTO DE ESTACKS' CIACULARES SUJEITOS a FLEXKO SIMPLES. 9224D FIG.31 jew Suet Fok. RPok.0” 9693 As = Unidade (tm); Fek(kg/em?) 5 D(em) 5 Ao(en*) FURL.CTU.DE, ___CORTINAS DE ARMADURA SINPLES.= ZONA D — be 0,0036 0,0048 2,0100 0,0134 90,0179 90,0245 20,0269 90,0375 90,0369 0,0520 10,0472 0,0680 . 90,0581 0,0851 0,0693 0,1033 0,007 0,124 . g,0902 01424 0,1037 0,1¢31 , 0,1152 0,1845 0,1266 0,206 9,1378 0,2292 0,1408., 02592 0,1595 0,2759 0,1700 40,2998 0,1801 0,3241 0,1698 0,3487 90,1922 0, 3549 CORTINAS DE CSTACAS ARMADURA DUPLA = ZONA C 1 : CORTINAS DE ADENDO IIT exercfcros 01, Determinar 9 conprinente da ficha © ponte © 9 valor do mononto! néximo para a cortina « seguir. a = Cdlcule dos esforgos no pé da escavagaot Ka = to?(45 = B/2) = 1/3 Kp = to2(45 + P/2) = 3 BH = 7,2t/m2 2 ca = Ka 2 ayet/m 2 i Kee Ma = = 6, 4tm/m 6 b = Céleute da fiche pole oxpressies 28,51 8 32., por tentativas. x 5,00 4,00 3,50 3,52 3,52 F 5,90 4,57 3,92 3,92 3,94 My 789,43 =13,30 0,24 0,02 ~0,20 Logo, pode-se adotar para a ficha o valor de 3,92m, ¢ + Ponto e. valor do momento néximo. Expressdes 30, 39 © 40. n= KeeBY 6 0,50m © Yuh a fare /ce = 2,00m Magy = Ma + Fay + Kapete - ad : bas: como o terrone § homogineo a nfo coesivo, padense utili ~ zar a tabele de Adendo 1, Nels tem-se para Po 307% oe 0,926 fe 0500 Ka = 2,250 Ka = 04125 ke = 3,700 A = k1.H = 0,590 Fo= X 4 0,2(X = A) = 4,35m = y Bast = 0,508 Mage & K2eMa = 14,40tm/m Coho se v3, 0 valor da ficha calculado pelo métode de Blum é a favor da soguranga 02, Resolvef 0 oxemplo n@ 1 para una sobrocarga no terreno de 3t/n” at 3 Gem?) fateh bu? a + Clculo dos asfergos no pé da oscavagact py = (q+ eH) = 10,20t/n? 2 ca = ka(qy + SH) ~ 6,e0t/m 2 H HW. Ma = ka(q— + ae) ) = 14,40tm/m 2 b = CSlculo da Picha, por tentativas, pelas expresses 71 6 32, c= ¥(Kp - Ka) = 4,80 x 5,00 4,80 4,78 4,77 Fo 5,61 5,35, 532 BBL Ng 9462102 0,22, 1 Logo, pode-se adotar para a fiche o valor de 5,32m © = Ponto « valor do mononto paxino, expressdes 20, 79, © 40. a = Ke-PY_ 0,70 m vena fi «20/0 = 2,750 2 a3 Magy = Ma + Cay + Kap - 2 = 34,02tm/m 2 6 Ind 03, Resolver o exemglo n? 1 para uma coesdo de 0,5t/m2. Neste caso o diagrama de tensdes horizntais seré do tipo da figura 12. bye A resisténcia a conpressio simples, Re; @ a profundidade cas fendas de tragdo, 20, so dadas port 2 Re = 2ctg(45 + Q/2) = 1,73t/m zo = 22 = 0,96 a + Célcule dos esforgos no pé da escavagao: py = %H = 7,20¢/m? 52 fo = Hebi sols 277 t/m FUEL gCTU.DE. CORTINAS be aa, ESTACAS 33 ‘i Via)? ma = —Karde(H = 20)". 2 ante/m 6 céiculo da Picha por tentativas, expressous 28, 29, 31 0 32. c= %. (kp = Ka) = 4,80 D = Ag(1 + Ka) = 2,22 x 4,09 3,00 2,50 2,30 -2,20° 2,15 210 Fo 4,783,472, 83 2,57 2,45 243% 2,22 Mg -50,61 14,47 =4,47 91,66 00,48 0,06 55 Logo, pode-se adoter para a ficha o valor de 2,15m, Ponto e valor do momento maximo, expressdes 30, 39 @ 40. j= faepy=D _ o,orm c ye w+ \/a? 4 2€a/C = 1,090 2 3 Magy = Me + Cay + (Kaepy = oe - a = 4,84tm/m ‘Resolver 0 exemplo n® 3cesprezando-sa 0 ofeite da cousiy no coz te apenas. Neste case oa eaforgos no pé da oscavagio serio os mosnos do e= xomplo 1, : Vottando a0 passo b do exomplo anterior, ten-se: Céleule ds Picha, por tontativas, .expresstes 28, 29, 31 © 32. c= (Kp ~ Ka) = 4,80 D = Rofl + Ka) = 2,34 x 3,00 2,80 2,90 2,82 2,82 F 3,42 3,16 3,29 3,19 3,17 Mg 73490 0,14 1,78 © -0,23°=0,05 Logo, 2 valor da ficha neste caso, passa a 317m. . FUEL.CTU.OE. CORTINAS BE ESTACAS € = Ponto @ valor de nonento méxino, oxproasies 30, 39 @ 40. a = Keepy = 2. o,02m, c Yasha y/a® + 260/C = 1,43m 2 ae Magy 7 Ma + EaY + (Kaspy = oo“ ~ SO 2 11,02tm/m 6 34 FUEL .CTU.DE. CORTINAS DE_ESTACAS 35 concusio ESTRUVLE Como se props no resuno, 0 objetivo deste trabalho foi mostrar a solugio do problema de ostabilidade de una cortina de estacas pran cha de uma maneira genérica considerando=se 0 efeito favordvel da coesao. Como se mostrou, quando se dispse de calculadoras programdveisy @ solugdo 6 simples © imediata. . Inportarte & verificar o quo é favorével o efeito da coesao. Is to ficou claro nos exemplos 03 e 04 do adendo III onde foi conside - rade uma coesao relativamante baixa. 0 efeito pode ser sentido tanto em termos de ficha, quanto em termos de momento méximo. A questao que se coloca é quanto se pode considerar de coasdo pa ra 08 solos de nossa regiao, A resposta naa 6 tao simples quanto se espera. Em se tratando de cortes em terreno natural, valores muito maiores do que o adotado noa exemplos podem ser encontrados Como a dispersao é muito grande, en muitos projetos a coesio Simplosmente desprezada. Isto conduz a estruturas superdinensionadas Uma prova real de que a coesdo existe © 6 favordvel, 6 a consta~ tagio de cortes de 4m de altura em terreno natural, estéveis sen es~ coranentos, Um motivo que leva muitos projetistas a.desprezarem o efeito da coesio 6 a possbilidade desta se anular na presence de umidade .Na realidade o que de curta maneira destrot a cocsdo do colo 6 ‘a exposicéo do corte a chuvas alternadas com insolagae por longo pe- rfodo de tempo. Una medida que pode ser adotada neste caso é a prote ¢&0 do corte com lona plastica ou por.um revestimento con.nate de cimento, Gutra safda é se desprezar o efeito da: coesio no corte © sé considerd-1o da{ para baixo como foi feito no exemplo 4, Em todo caso é bom lenbrar que, devido a dispersdo da coesio, & Amportante, quande se for considaré-1a no edloulo, que seu valot se- Ja corrotanento obtide em laboratério e que em campo sejam tomadas medidas para se preservar o valor adoteds, Quanto ao dimensionanente & bom lembrar que a segao circular néo & © geomotria apropriada para um elemento submatido a flexdo simples 0 ideal seria a adogdo de secées retangulares que no entanto, sao de execucdo mais diffcil em se tratendo de estacas tipo "Strauss". Pode se ponsar também em astacas pré-moldadas em secado duplo T. Em todo para ser melhora 0’ caso, em termos de técnicas de execucao, muito do em relag3o ao que se éxecuta, @ o quanto se gasta para executé - lo, em nossa regio nos dias de hoje. FUEL.CTU.DE. _ —. —-SORTINAS DE ESTACAS 36 @TBLIOGRAFIA 01. VARGAS, Milton’ - INTRODUGKO A MECANICA 005 SOLOS - Sao Paulo ~ MacGraw-Hill do Brasil, 1977. 02. SCHNEEBELI, Georges - MUROS PANTALLA = Barcelona - Editores Téc- Aicos Asociados S.A., 1974, i 03, BOWLES, Joseph E. = FOUNDATION ANALYSIS AND DESIGN - Tokyo - MacGraw-Hill Kogakusha Ltd., 1977. 04, VERDEYEN, 3.3 ROISIN, V. & NUYENS, = APPLICATIONS DE LA MECA NIQUE DES SOLS = Vol. 2 ~ Paris - Vander © Dunod Editeur,1971 05. BOWLES, Jéseph E. ~ ANALYTICAL AND COMPUTER METHODS IN FOUNDA = TION ENGINEERING - Tokyo - McGraw-Hill Kogakusha Ltd., 1974. 06. CAPUTO, Homero P, - MECANICA DDS SOLOS E SUAS APLICACDES - V. 2~ Rio dé Janeiro ~ Livros Técnicos e Cient{ificos Editores S.A., 1983, 07. SANTOS, Lauro Nodesto - INSTABILIDADE £ PROIETO DE PILARES - So Paulo ~ Notas da aulas - Curso £T-03A/78 da FOTE/EDUSP., 1978

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