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TH5275I3Y02N6PWD315
TH5275I3Y02N6PWD315
Beira, Abril de
Universidade Zambeze
Beira, Abril de
Declaração
Eu Alcídio Azevedo Martinho José, declaro por minha honra que esta monografia é o
resultado do meu esforço, trabalho e dedicação e das orientações dadas pelo meu
supervisor e está a ser submetida para a obtenção do grau de licenciatura na Universidade
Zambeze, Beira.
Declaro ainda que ela não foi submetida antes para a obtenção de nenhum grau ou para
avaliação em nenhuma outra universidade.
Dedico este trabalho aos meus pais, Azevedo Martinho José e Jacinta João Meque Dias, e
também aos meus irmãos, Calton Azevedo Martinho José, Dorivaldo Azevedo Martinho
José e Ivanilde Azevedo Martinho José a minha prima Ilda Frederico, e a todos meus
sobrinhos, meus tios, meus primos, minhas cunhadas e Amigos.
Não tem como Descrever o sentimento o porquê eu dedico a vocês porque faltam-me
palavras, vocês com o comando de Deus fizeram isso parecer possível, não tem como não
os mencionar, espero que isto um dia possa influenciar a minha irmãzinha, aos meus
sobrinhos e aos demais a trilhar nesse caminho e alcançarem os seus sonhos.
E meu todo esforço vai para os meus pais e meus irmãos, sem eles não alcançaria esse
sonho.
Agradecimentos
Como forma de agradecimentos, vai como nota introdutória a Deus por ter cuidado de mim
e por ter me guiado esse todo tempo até aqui, por ter me dado saúde, confiança e uma
família maravilhosa. De seguida agradeço a família maravilhosa que tenho de todo o meu
coração começando pelo meu pai Azevedo e minha mãe Jacinta. Os meus irmãos que me
aturaram esse todo tempo e me deram suportem quando os meus pais não podiam, Calton,
Valdo e Ivanilde que sempre acreditaram em mim, mesmo eu não ter feito por merecer,
mas vocês estiveram la pra dar um suporte, não existem palavras suficientes para descrever
o quão vos amo. A minha segunda mãe Vivian Da Graça, o meu Tio Minez e tia Antónia, e
, os primos Celso e Bibina.
Agradecer os meus amigos que se tornaram família, as demais equipas, Engenharia Civil
2016, Freli, Pentágono, FFC e os Los Polos Hermanos. Meus amigos Hélio, Miguel,
Telúrio, J. Mandala, Basto, Carmelino, Emília, C. Mourinho, António, Lest, Reginaldo,
Enecai, Ernesto, Yasmin, Sancho, Nélio, Puco, Ednevio, Muneme, Marcos, Benecio,
Dercio, Isaias, Nasser, David, Amilton, Castelo, Nelo, Stella, Tavares, Marcos, Aleixo,
Buca, Picardo, Chando, Nilvan, Baulene, Mouzinho, MC Manuxo, Justina e as minhas
colegas. Os da nova geração, Nhica Magaia, capitão Babo, Edilson, Etelvino, Dercio
Salvador, Teles e Albertino.
Agradecer aos meus amigos da antiguidade que estiverem sempre nos melhores momentos
Laercio, Pajo, Karel, Sidney, Valdimiro, Mane, Mano Wilde, Baptista, Natercia,Valdimiro
Silva, Lavidalouca, Chico Lino, Aylton, Curinga, Manu, Benny, Joana, e Agradecer
também aos que me ajudaram sempre como podiam digo, Charifo.
Ao Msc. Eng. Eulávio Romão Bernardo pela paciência e toda atenção dedicada,
compreensão por minhas limitações durante a elaboração deste trabalho e pela valiosa
orientação.
Agradecer o Técnico do Laboratório o Eng. Adriano, pelo bom atendimento, pessoas assim
merecem muito destaque, e espero que esse seja o mínimo com que posso fazer. Agradecer
meus professores Darson, Angelina, José, Zarco (em memoria) que me puxaram sempre a
orelha e me fizeram ver sempre o futuro.
“Buscai antes o reino de Deus, e
todas estas coisas vos serão
acrescentadas.” (Lucas 12:31)
Resumo
In Mozambique, ANE is used directly to deal with all matters related to the means of
communication in that country, this is an entity responsible for ensuring their best
functioning and management. Since the first means of communication in the world, it was
possible to understand the importance of using pavements on highways as they allowed
and allow communication between different destinations, a communication that facilitated
world trade, increasing the time of action by different traders and also increasing the
quality of life of people. With this impact, the world realized the great need to carry out an
in-depth study and an investment in the field of road paving. With this came Traffic
Engineering, the discipline responsible for the studies of lanes and their design, with the
primary objective of improving mobility for different people. Controlling traffic efficiently
is trying to solve the challenging problem of traffic in large urban centers, which are
becoming increasingly difficult to travel due to the number of vehicles that pass through
them daily. The traffic lights, when implemented correctly, are a great traffic controller, as
they have the characteristic of intervening in the right of way for the different movements
of vehicles, organizing traffic at intersections, reducing conflicts, increasing the flow
capacity and reducing the frequency of accidents. The work aims to improve road comfort
and the level of service on the N6 national road and the road that gives access to the
District of Macate, due to the numerous accidents at the intersection between these two
lanes and the lack of road comfort
de um eixo.
Fc Factor camião
SUMÁRIO
Índice de figuras.................................................................................................................i
Índice de tabelas.................................................................................................................ii
Introdução..........................................................................................................................iii
Problematização.................................................................................................................iv
Hipóteses:..........................................................................................................................iv
Objectivos..........................................................................................................................iv
Objectivo geral...............................................................................................................iv
Objectivos específicos;...................................................................................................v
Delimitação do Problema...................................................................................................v
Metodologia........................................................................................................................v
Estrutura da Monografia....................................................................................................vi
1.1 Introdução...............................................................................................................1
1.6 Pavimentos...........................................................................................................14
1.6.3 Exigência aos materiais que compõem as diferentes capas dos pavimentos. 19
1.7 Semáforos.............................................................................................................28
1.7.1 Generalidades.................................................................................................28
2.1 Introdução.............................................................................................................38
2.8.1 3.1 Determinação do trânsito médio diário anual para o ano de exploração. 45
2.10.1 Determinação das percentagens por cada acesso de cada um dos tipos de
veículos 53
Conclusões............................................................................................................................59
Recomendações....................................................................................................................61
Referências Bibliográficas...................................................................................................62
Apêndices.............................................................................................................................63
Índice de Figuras
i
Índice De Tabelas
Tabela1.1: Rede de estradas classificadas por tipo de superfície, . Fonte: INE (2017).......10
Tabela 1.2 Requisitos para base e sub-base num ensaio CBR. Fonte: BERNARDO (2019)
............................................................................................................................................. 20
Tabela 1.3 Percentagem do trânsito total de camiões na faixa de desenho. Fonte:
BERNARDO (2019)............................................................................................................22
Tabela 0.4 Qualidade drenagem. Fonte: Bernardo (2019)...................................................25
Tabela 1.5: Nível de Confiabilidade. Fonte: Bernardo (2019).............................................26
Tabela 1.6: Desvio padrão recomendado para pavimento flexível. Fonte: BERNARDO
(2019)...................................................................................................................................27
Tabela 1.7: Número de Faixas de circulação por acesso......................................................32
Tabela 1.8 : interrupção de trafego continuo, Fonte: Bernardo 2017...................................33
Tabela 1.9: factores de equivalência de veículos fonte :Bernardo (2017).........................35
Tabela 2.1 Grau de compactação do solo de empréstimo a 10,4% de humidade. Fonte:
Autor, 2022...........................................................................................................................43
Tabela 2.2: Características de trânsito segundo a ANE e AASTHO. Fonte: ANE, 2013....45
Tabela 2.3: Percentagem de veículos em função do tipo.....................................................46
Tabela 2.4: Determinação de ESAL acumulado..................................................................47
Tabela 2.5 Orçamentação.....................................................................................................51
Tabela 2.6: Volume horário de máxima Demanda...............................................................52
Tabela 2.7: Acesso 1............................................................................................................53
Tabela 2.8: Acesso 2............................................................................................................53
Tabela 2.9: Acesso 3............................................................................................................53
i
Introdução
Deste modo, o estudo deste problema pretende fornecer uma proposta que tem como
principal foco a redução de acidentes frequentes como: choque entre duas viaturas e
atropelamentos que por vezes causam danos matérias da via e em algumas vezes vítimas
mortais. Serão apresentadas metodologias de construção de um viaduto que propõem
melhorar o controlo garantir maior segurança nessa via dando algumas soluções com
técnicas apropriadas e certificadas para esse tipo de caso.
Considerando o problema em estudo (Pinho, 2007) afirma que os engenheiros civis têm o
dever de verificar a segurança das vias de comunicação. É neste contexto, que se propõe o
problema, na espectativa de se desenvolver uma pesquisa exaustiva na busca de soluções a
pesquisa ira igualmente partir de citações bibliográficas sobre os principais conceitos e
elementos necessários para a elaboração de um projecto básico de alargamento da faixa de
espera e colocação de semáforos de modo a resolver o problema dessa via .
i
Problematização
A problemática de acidentes e baixos níveis de serviços não é só causada pelo estado do
veículo, estado do condutor ou ainda o estado dos peões, mas também está relacionada
com o estado do pavimento e o estado da via, condições que esta oferece.
Como foi referido que acidentes ocorrem de modo não intencional, muitas vezes estes são
investigados para que seja possível aprender a evitá-los no futuro.
Hipóteses:
Se se implementar o alargamento da faixa de espera e implementar-se um sistema de
semáforo na intersecção entre a Nº6 e a estrada que de acesso ao distrito de Macate –
Chimoio, vai-se minimizar o índice de acidentes e aumentar o nível de serviço, garantindo
uma maior segurança aos pões e conforto dos automobilistas, elevando a qualidade de vida
de população naquela zona.
Objectivos
Objectivo geral
Propor o alargamento da faixa de espera e implementação de sistema de semáforo na
intersecção entre a Nº6 e a estrada que do acesso ao distrito de Macate - Chimoio
i
Objectivos específicos;
Rever a bibliografia em torno de dimensionamento de faixas de rodagem e
semáforos;
Fazer o estudo de viabilidade;
Fazer o estudo geológico-geotécnico;
Estudar o tráfego daquela via;
Dimensionar a faixa de espera para o caso em estudo;
Dimensionar o semáforo para o caso em estudo;
Analisar os custos do projecto.
Delimitação do Problema
O estudo tratará de analisar uma solução que ajudará no combate dos acidentes que tem
ocorrido entre as duas vias acima mencionadas em relação a má intersecção das mesmas
que tem ocorrido na cidade de Chimoio.
Metodologia
Para obter os resultados e respostas acerca da problematização apresentada neste trabalho,
será feita a análise dum caso de estudo através da pesquisa explicativa e análise de dados
obtidos no local de estudo.
O estudo deste trabalho será fundamentado através de bibliografias de autores que darão
base teórica e auxiliarão na definição e construção dos conceitos discutidos nesta análise.
Deste modo recorrer-se-á concomitantemente a estudos em fontes secundárias como
trabalhos académicos, artigos, livros e afins.
v
utilizara conceitos e ideias de outros autores, semelhantes com os objectivos do presente
trabalho, para a construção de uma análise científica sobre o objecto de estudo.
Estrutura da Monografia
A presente monografia estará estruturada em dois (2) capítulos. Cada capítulo abordará
sobre pontos tangentes a este trabalho. Os capítulos estão apresentados por:
Primeiro capítulo: a revisão bibliográfica, este capítulo abordará sobre contextos teóricos
relacionados sobre estradas, reabilitação das estradas, aumento de estradas em
Moçambique e estudos relacionados com a implementação de semáforos.
v
1 CAPÍTULO I : REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
1.1 Introdução
Neste capítulo será abordado e destacado as fundamentações teóricas necessárias e
suficientes para dar sequência o desenvolvimento do trabalho, para uma melhor percepção
e análise dos componentes e conceitos envolventes acerca da Estrada (rodovias),o e a
evolução, classificação, pavimentos e os tipos de pavimentos (dimensionamento dos
pavimentos flexíveis), também do estudo de tráfego (incluindo os tipos de veículos que
influenciam no dimensionamento), características dos solos e alguns ensaios feitos para
melhorar o solo num projecto de aumento a nível internacional e em particular em
Moçambique e estudo dos dispositivos semáforos e o seu respectivo dimensionamento dos
tempo de verde, amarelo e vermelho nessa intersecção em estudo. Com a revisão
bibliográfica, o primeiro capítulo, auxiliará e facilitará a compreensão do aumento das
faixas de rodagem proposto mais prático se baseando sempre na sustentabilidade
económica, para o caso em estudo.
1
com a madeira abundante das florestas do Cáucaso. Por volta de 2400 a.C., já eram
fabricados carros de quatro rodas, também na região do Cáucaso.
De acordo com Pinto (2002) A mais antiga de que se tem Registro, a estrada real da Pérsia
é contemporânea dos primeiros veículos de rodas, surgidos por volta do ano 3000 a.C.
Ligava as civilizações da Mesopotâmia e do Egipto e estendia-se do golfo Pérsico ao mar
Egeu, num percurso de 2.857km que unia a Pérsia à Turquia, Grécia e Egipto. Foi o
primeiro grande sistema de rodovias, formado de estradas que se interligavam, criavam
grandes centros de caravanas e permitiam intensa troca comercial entre regiões distantes.
(FERREIRA, 2013)
2
madeira dispostas sobre camadas de galhos e cobertas com uma mistura de areia e
cascalho. Em algumas delas, valas laterais permitiam a drenagem da água das chuvas.
A estrada comercial da China à Anatólia e à Índia, conhecida como "rota da seda", tinha
uma existência de aproximadamente 1400 anos na época das viagens de Marco Polo, por
volta de 1270 a 1290 da era cristã, que coincidiu com sua fase mais importante. Nesse
período, o sistema chinês ligou-se ao romano, que se espalhava por toda a Europa, e a rede
completa se estendeu por 12.800km, ligando Xangai, na China, a Cádiz, na Espanha. Por
mais de dois mil anos foi a mais extensa estrada da Terra e seus usuários mais frequentes,
especialmente em seu apogeu, nos séculos II e III da era cristã, eram comerciantes de
sedas, jóias e especiarias do Oriente. Com a queda do Império Romano, os constantes
ataques de mongóis e outros povos nómades tornaram impraticável seu uso.
3
acompanhava os Andes por cerca de 2.640km, cada uma delas com diversos cruzamentos e
conexões. No apogeu do império, quando os espanhóis desembarcaram na América do Sul,
no começo do século XVI, o sistema rodoviário atendia a uma área de quase dois milhões
de quilómetros quadrados, onde viviam perto de dez milhões de pessoas. Parte do sistema
original inca ainda é usada até hoje. (SENÇO,1997)
A largura de uma estrada comum variava entre 2,5 e 4m a via Ápia chega a ter dez metros
de largura em certos trechos e a espessura do revestimento ficava entre 1 e 1,5m, com
camadas superpostas de pedra. Empregavam pedras largas e chatas na camada inferior e
outras cada vez menores nas camadas subsequentes, unidas por argamassa. Depois de dois
mil anos, muitos trechos das estradas romanas continuam transitáveis.
O Império Romano pode não ter sido o primeiro a criar estradas, mas certamente é o
responsável pela criação de uma extensa rede de caminhos pavimentados, ligando todas as
regiões do continente europeu. As estradas romanas eram compostas de pedras assentadas
4
sobre argamassa, e muitas delas ainda estão em uso, sendo a mais famosa a Via Appia (ver
figura 1.1) de aproximadamente 90 km, ligando Roma e Terracina.
Segundo Ferreira (2013) a partir dos séculos XVII e XVIII, a expansão do transporte
humano e de mercadorias por carruagens deu origem a novo surto de melhoramento das
estradas e alguns países da Europa adoptaram programas rodoviários. Dois escoceses,
Thomas Telford e John Loudon McAdam, criaram os princípios científicos que serviram
de base às rodovias modernas: drenagem, fundações adequadas e criação de uma superfície
resistente. O nome de Telford ficou ligado a um tipo de pavimento a base de piche e o de
McAdam ao macadame, revestimento formado por camadas de cascalhos aglutinados com
asfalto, com a superfície coberta por uma ligeira aplicação de asfalto com lascas de pedra.
O interesse pela construção de rodovias cresceu até o século XIX e então declinou, com o
surgimento e o progresso do sistema de ferrovias. Veículos de tracção animal não podiam
competir com os trens e as rodovias só voltaram a se expandir no século XX, com o
aparecimento dos carros e caminhões.
5
1.2.6.1 Rodovias modernas
De acordo com Ferreira (2013) Se a rodovia for destinada a uso comercial, seu traçado é
curto e deve permitir acesso rápido e fácil aos centros económicos da região a ser
integrada. A rodovia turística precisa ligar todos os pontos de interesse. Uma estrada desse
tipo só eventualmente servirá para o transporte de cargas e assim poderá ter curvas
fechadas e rampas íngremes, com menor capacidade de escoamento do tráfego. A rodovia
de finalidade militar deve aproveitar ao máximo a topografia do terreno e reduzir o uso de
obras de arte (viadutos e pontes), alvos fáceis de ataques.
6
Na fase do planeamento são calculados também o volume, velocidade e densidade do
tráfego, os tipos e pesos dos veículos que farão o trânsito na rodovia, as horas de maior
volume do tráfego, a possibilidade de acidentes e engarrafamentos e os custos de
construção, operação e manutenção. A densidade demográfica das regiões a serem servidas
e o tipo de actividade económica também são levados em consideração. Consultam-se
estudos do crescimento da frota de veículos do país e suas repercussões sobre a capacidade
futura de escoamento da rodovia e sua possível ampliação. (FERREIRA, 2013)
As informações colectadas na fase do planeamento são usadas para fazer o projecto, que
consiste basicamente dos desenhos da planta da estrada, de seu perfil transversal e
longitudinal e de suas obras de arte; do dimensionamento das obras e da elaboração do
orçamento. Depende da experiência e perícia dos engenheiros a localização de rampas
suaves no terreno natural, sem grande afastamento do curso teórico mais curto entre os
pontos que se pretende ligar.
A planta de uma rodovia consiste de uma série de segmentos rectos concordados por
curvas. A rodovia deve adaptar-se ao terreno, contornando os obstáculos naturais ou
transpondo-os por meio de obras de arte. Os raios das curvas devem ser os maiores
possíveis, estipulando-se um valor mínimo que varia em função dos acidentes do terreno e
do tráfego previsto. Qualquer que seja esse valor, a moderna engenharia de construção de
rodovias preocupa-se com os problemas de segurança e visibilidade.
O perfil transversal é formado por uma pista pavimentada, protegida por acostamentos
laterais e depende do tráfego previsto e da ondulação natural do terreno. A pista pode ter
largura que varia de 2,5m em estradas secundárias até 12 ou 18 metros nas rodovias
principais. Nas estradas com largura superior a 12m, é frequente o emprego de duas pistas,
separadas por canteiros de dois a cinco metros de largura, gramados ou arborizados. Cada
7
pista é destinada ao trânsito em mão única. Nos trechos em corte a pista é protegida
lateralmente por valetas, de modo a assegurar o rápido escoamento das águas das chuvas.
8
A manutenção da estrada, geralmente função de órgãos públicos ou supervisionada por
eles, deve ser permanente e interferir o mínimo possível com o fluxo de tráfego.
Dependendo do tipo de pavimento, será preciso remendar buracos na superfície asfáltica,
cimentar rachaduras no concreto, nivelar estradas de terra com o uso de tractores, renivelar
placas de concreto mediante a injecção de material, consertar protecções, reparar valetas,
aterros e cortes, pintar a sinalização e remover a vegetação excessiva. A imagem a seguir
ilustra uma estrada recente na província de Manica (ver figura 1.2).
9
INE parque automóvel aumentou consideravelmente, ao passar de mais de 430 mil
veículos em 2011 para mais de 690 mil em 2016.
No País, segundo dados de 2017, cerca de 74% da extensão das estradas não estava
revestida. A Província de Sofala destaca-se por ter maior extensão de estrada revestida,
representando 43% da extensão total de estradas da província, como mostra a tabela a
seguir (tabela 1.1)
Tabela1.1: Rede de estradas classificadas por tipo de superfície, . Fonte: INE (2017)
1
Quanto a Jurisdição;
Quanto às Condições Técnicas (classificação técnica) ou classe de projecto;
Quanto aos Aspectos Topográficos;
Quanto ao Nível de Serviço;
Quanto a Funcionalidade.
1
Classe I: as rodovias integrantes desta classe são subdivididas em estradas de Classe IA
(pista dupla) e Classe IB (pista simples). A rodovia classificada na Classe IA possui pista
dupla e controle parcial de acesso. Sua necessidade decorrerá quando os volumes de
tráfego causarem níveis de serviço inferiores aos níveis C ou D, numa pista simples. O
número total de faixas será função dos volumes de tráfego previstos para o ano-horizonte
de projecto. Já as estradas pertencentes a Classe IB são caracterizadas por rodovias de alto
padrão, suportando volumes de tráfego, conforme projectados para 10 anos após a abertura
ao tráfego, com Volume Médio Horário (VMH) > 200 veículos, bidireccionais, ou VMD >
1400 veículos, bidireccionais.
Classe II: rodovia de pista simples, suportando volumes de tráfego (10 anos)
compreendidos entre os seguintes limites: 1400 < VMD ≤ 700 veículos, bidireccionais.
Classe III: rodovia de pista simples, suportando volumes de tráfego (10 anos)
compreendidos entre os seguintes limites: 700 ≤ VMD ≤ 300 veículos, bidireccionais.
Classe IV: rodovia de pista simples, as quais podem ser subdivididas em estradas Classe
IVA (veículos, bidireccionais) e estradas Classe IVB (VMD < 50 veículos, bidireccionais).
Os volumes de tráfego também se referem a 10 anos. (FERREIRA, 2013)
1
Nível A: Fluxo Livre - Condição de escoamento livre, acompanhada por baixos volumes e
altas velocidades. A densidade do tráfego é baixa.
Nível B: Fluxo estável - com velocidades de operação a serem restringidas pelas condições
de tráfego. Os motoristas possuem razoável liberdade de escolha da velocidade e ainda têm
condições de ultrapassagem.
Nível C: Fluxo ainda estável - Fluxo ainda estável, porém as velocidades e as
ultrapassagens já são controlados pelo alto volume de tráfego. Portanto, muitos dos
motoristas não têm liberdade de escolher faixa e velocidade. É a situação da via
apresentada na Figura.
Nível D: Fluxo Próximo a Situação Instável: Fluxo aproximando-se da situação instável
com velocidades de operação toleráveis, mas afectadas pelas condições de operação, cujas
flutuações no volume e as restrições temporárias podem causar quedas substanciais na
velocidade de operação. Pouca liberdade para o motorista. Aceitável por curtos períodos de
tempo. Fixado como Nível de Serviço Económico para projectos de rodovias situadas em
regiões montanhosas.
Nível E: - Fluxo Instável: A via trabalha a plena carga e o fluxo é instável, sem condições
de ultrapassagem, sendo que a velocidade é controlada pelo tráfego (40 ou 50 Km/h). Essa
condição permite o máximo volume de tráfego, ou seja, a CAPACIDADE, portanto, o
volume de tráfego correspondente ao NÍVEL DE SERVIÇO é igual à CAPACIDADE
DA RODOVIA.
1
SISTEMA COLECTOR – Atendem a núcleos populacionais ou centros geradores
de tráfego de menor vulto não servidos pelo Sistema Arterial. A função deste
sistema é proporcionar mobilidade e acesso dentro de uma área específica;
1.6 Pavimentos
Os pavimentos têm como função essencial assegurar uma superfície de rolamento que
permita a circulação dos veículos; com a comodidade e segurança, durante um determinado
período, sob a acção do tráfego, e nas condições climáticas que ocorram.
Existem vários tipos que podem utilizados para atender a demanda de veículos,
principalmente os comerciais. Segundo Senso (1997), uma secção transversal típica de um
pavimento flexível, com todas as camadas possíveis, e constituída de uma fundação (o
subleito), camada de regularização, reforço de subleito, sub-base, base e revestimento. Já
os pavimentos rígidos são aqueles pouco deformáveis, constituídos por uma camada de
concreto de elevada resistência que funciona simultaneamente como base e revestimento.
Devido a rigidez e espessura de placa, as pressões transmitidas ao solo de fundação são de
menores intensidades e mais uniformes e se distribuem em áreas muito maiores quando
comparadas a um pavimento flexível. No presente trabalho falaremos exclusivamente dos
pavimentos flexíveis.
1
O pacote estrutural estará conformado por diferentes capas de resistência decrescente com
a profundidade, sendo as mesmas denominadas pistas de rolamento ou superfície, base e
sub-base, apoiando-se todo esse conjunto sobre a sobrasante.
A cada uma destas capas tem uma dupla função:
Por um lado, distribuir as tensões provenientes da parte superior, reduzindo-as ate
valores admissíveis para as capas inferiores e;
Por outro lado, ser suficientemente resistentes para suportar sem deformações
permanentes ou esforços as quais estarão sujeitas.
Isto é, a estrutura divide-se geralmente em três capas:
Superfície;
Base;
Sub-base.
Em secção, a estrutura seria como segue(ver figura 1.3)
Assim a estrutura de pavimento flexível esta composta por várias camadas de material.
Cada camada recebe as cargas de camada acima, estende-se nela, então passa este esforço a
seguinte camada inferior. Portanto, a capa mais abaixo na estrutura do pavimento, recebe
menos esforço.
Com o fim de aproveitar ao máximo esta propriedade, as capas são geralmente dispostas
em ordem descendente de capacidade de cargas; a capa superior será a que possui os
materiais da maior capacidade de carga (e a mais cara) e os materiais da mais baixa
capacidade (e mais barata) ira na parte inferior.
Resumidamente os materiais usados nestas camadas tem qualidade diferente, segundo a
variação com a profundidade das tensões transmitidas devido as cargas impostas sobre a
superfície.
Um detalhe da estrutura do pavimento é a que se mostra a seguir( ver figura 1.4).
1
Figura 1.4 Detalhe de um pavimento flexível. Fonte: BERNARDO (2019)
1
uma questão de economia já que se poupa dinheiro ao poder transformar uma
verdadeira espessura de capa de base a uma espessura equivalente de material de
sub-base, aliás impede que a água da Sob rasante ascenda por capilaridade e
também evita que a água que percola por o pavimento seja absorvida pela sob
rasante. (BERNUCCI,2006)
Os agregados naturais são baratos, mas podem não ser tão económicos como os que se
obtêm da britadeira e após as operações de crivado.
Os materiais pétreos são componentes fundamentais dos alicerces de estradas, tanto na
capa de rodagem ou rolamento como na base.
Estes podem ser, segundo sua forma e dimensões, pedra partida, gravas ou gravilhas e
areia.
Considera-se como:
Grava...............................................maior de 20 mm;
Gravilha..........................................entre 2 e 20 mm;
Areia…............................................entre 0.05 e 2 mm.
Os materiais de menor dimensão de 0.05 mm são limo e argila.
Chama-se rocha a toda a formação que tenha um diâmetro maior de 2 m.
1
A pedra extrai-se da pedreira por meio de explosivos, mas do material obtido, de tamanho
grande, é necessário conseguir o preciso para a construção de pavimentos, o qual se
consegue através da trituração que se faz nas britadeiras.
Hidrófobos.
Os ligantes Hidrófilos são constituídos por pós muito finos que amassados com água
formam uma pasta cujo endurecimento e dá apenas pela reacção química entre o pó e a
água.
Os ligantes Hidrófobos são líquidos viscosos ou soluções resinosas que endurecem por
aumento da viscosidade e formação de estruturas coloidais rígidas. Ex.: Betume ou
Asfalto.
Os asfaltos são materiais betuminosos que se formam pela eliminação, num processo de
concentração, dos componentes mais ligeiros dos petróleos naturais.
Diluição;
Emulsão.
1
1.6.3 Exigência aos materiais que compõem as diferentes capas dos pavimentos
Funções das capas dos pavimentos:
1. Incrementar a capacidade de suporte do pavimento por meio da distribuição das cargas
através das capas;
2. Prover uma distribuição racional dos esforços nas diferentes capas do pavimento e a sob
rasante;
3. Prover uma boa drenagem de pavimento;
4. Garantir uma superfície segura, cómoda e duradoura;
5. Proteger a explanação contra a intempérie.
Composição granulometria;
Argila e matérias orgânicas nas partículas;
Dureza;
Forma das partículas;
Angulosidade;
Densidade;
Resistência e estabilidade.
Além desses ensaios realizados, existe um ensaio cujo é um dos ensaios mais usados no
mundo, o ensaio de CBR (California Bearing Ratio), os resultados desses ensaios são
usados de forma individual para o dimensionamento dos pavimentos, dependendo do
método de dimensionamento de pavimento que se use.
1
Passo 2: a amostra compactada seleccionada, que ainda esta no molde, inunda-se em água
durante quatro dias para obter uma condição de saturação similar ao que pode ocorrer no
campo. Durante este período, mostra-a se carrega com uma sobrecarga, como mínimo de
10 libras ou maior, que simule a peso estimado que vai suportar.
Geralmente se considera que a carga unitária de 0,1 pistão em rocha padrão, é igual
Requisitos que devem cumprir o material de base e sub-base( ver tabela 1.2).
Tabela 1.2 Requisitos para base e sub-base num ensaio CBR. Fonte: BERNARDO (2019)
Ensaio de Penetração;
Ensaio de Viscosidade;
Ensaio de Ductilidade;
Ponto de Amolecimento;
2
Ponto de Fulgor (método Cleveland);
Massa específica.
As principais propriedades tecnológicas dos materiais betuminosos de interesse para a
construção civil são:
Dureza –é uma das propriedades mais importantes para a classificação dos
Materiais Betuminosos. Se mede por ensaio da penetração. Se um material é
muito duro, terá pouca ductilidade e pode abrir fissuras sob baixas
temperaturas. Se um material é de pouca dureza escorrerá em clima quente.
Viscosidade –é a resistência oposta pelo fluido betuminoso à formação sob acção
de uma força. O ensaio padrão é de viscosímetro Saybolt Furol.
Quanto maior seja o modulo em que se acrescenta a capacidade estrutural das capas de
pavimento, as cargas distribuem-se ao longo duma área mais ampla da sub-base ou solo de
apoio.
2
1.6.6.1 Determinação de ESAL segundo a norma AASTHO
O trânsito é uma das variáveis mais importantes para o dimensionamento de pavimentos,
sobre tudo o peso dos veículos de carga. O peso é um dos factores principais de
deterioração estrutural do pavimento.
Desenho do pavimento;
Trânsito;
2
Solo da Subrasante;
Material para construção;
Meio ambiente
Drenagem;
Confiabilidade.
1. Desenho do pavimento
Para Pinto (2002) O desempenho estrutural se relaciona com a condição física do
pavimento para suportar a carga do trânsito. O factor principal que se considera como
desempenho funcional é o conforto na condução de veículos. Para quantificar o
desempenho do pavimento se desenvolveu um conceito chamado durabilidade (PSI, de
present servideability index), com apoio em sua rugosidade e desgaste.
No procedimento de desenho se usam dois índices de durabilidade: o índice de
durabilidade inicial (pi), determinado depois de construir o pavimento, e o índice terminal
de durabilidade (pt), que é o valor mínimo aceitável antes de que seja necessário o
revestimento. Os valores recomendados para o índice de durabilidade terminal são de 2,5
ou 3 para estradas principais e 2 para estradas de menor classificação.
2. Trânsito
Segundo a Norma AASHTO (1993) o tratamento da carga de transito no método de
desenho do AASTHO é parecido ao que apresentado anteriormente porque a aplicação da
carga de transito se da em função da quantidade de cargas de 18000lb em eixo simples
(ESAL). Entretanto os factores de equivalência que se usaram neste caso se apoiam no
índice de durabilidade terminal que vai se usar no desenho, e no numero estrutural (SN, de
structural number). Ver no ANEXO 2.
3. Solo da Subrasante
Solos de fundação (material de Subrasante). O método permite a conversão o valor CBR
em um valor equivalente do Mr, usando o seguinte factor de conversão:
Mr (𝑙𝑏/𝑝𝑜𝑙2) = 1500 CBR.
Equação 1.4. Cálculo do Modulo de Resiliência.
2
Os coeficientes estruturais de capa a medem a capacidade relativa de uma unidade de
espessura de uma determinada capa para funcionar como componente estrutural do
pavimento:
5. Meio ambiente
A temperatura e a precipitação são os factores ambientais principais que se usam para
avaliar o desempenho do pavimento no método AASTHO. Os efeitos da temperatura sobre
os pavimentos asfálticos incluem os esforços induzidos pela acção térmica e as mudanças
nas propriedades de elasticidade. O efeito da precipitação se deve em forma principal a
penetração da água superficial no material do interior. Se houver penetração, podem-se
alterar em forma importante as propriedades dos materiais subjacentes. Este efeito se torna
em conta no procedimento de desenho, e a metodologia quase usa-se apresenta na secção
drenagem.
6. Drenagem
A água tem efeito sobre a resistência do material de base e a Sobrasante. O método que se
usa eh proporcionar drenagens rápidas da água livre (não capilar) da estrutura do
pavimento, proporcionando uma capa adequada de drenagem e modificando o coeficiente
estrutural de capa. A modificação se faz incorporando um factor mi para os coeficientes de
2
capa de base e sub-base (a2 e a3). Os factores mi se apoiam tanto na percentagem de
tempo durante o qual a estrutura do pavimento esteja quase saturada, como na qualidade da
drenagem, que por vez depende do tempo que demora para drena-la capa de base ate o
50% da saturação.
O coeficiente de drenagem se estabelece a partir da qualidade da drenagem e do tempo que
se considera que o pavimento pode encontrar-se com uma quantidade de agua próxima a
saturação, como mostra a tabela a seguir ( ver tabela 1.4).
Excelente 2 – 4 horas
Bom 12 – 24 dias
7. Confiabilidade
2
Tabela 1.5: Nível de Confiabilidade. Fonte: Bernardo (2019)
𝑆𝑁 = 𝑎1 × 𝐷1 + 𝑎2 × 𝐷2 × 𝑚2 + 𝑎3 × 𝐷3 × 𝑚3
Onde:
2
Figura 1.6 Camadas de um pavimento em função do SI. Fonte: BERNARDO (2019)
Para o cálculo das estimativas de custo dos materiais toma-se como base os preços
propostos pelos fornecedores ou fabricantes. Solicitam-se cotações aos fornecedores ou
fabricantes com indicação clara das quantidades requeridas, especificações, entre outros
elementos relevantes. Outros dados importantes na solicitação de cotações incluem os
termos de transporte, seguro, taxas, prazos de entrega, as modalidades, entre outros. Os
fornecedores devem indicar as suas propostas todas as condições de fornecimento.
(CASSAMO 2018)
2
trabalhos. As condições do local da obra devem ser examinadas para se apurar a
viabilidade de entrega neste lugar ou da necessidade transbordo quando os acessos forem
difíceis
Os custos das materiais incluem para além do custo de aquisição, os custos inerentes ao
carregamento, descarregamento, transporte, armazenamento, seguro e encargos
administrativos. Devem também ser considerados fatos como as quebras, desperdício e
roubo. As percentagens para atender a estes factores são variáveis em função das condições
específicas como indicação podem-se considerar os seguintes valores:
Quebras 1-5%;
Roubos 1-3%;
Armazenagem 1-3%;
Administração 5-7%;
Carregamento/descarregamento 3-5%;
Transporte 2-3%;
Seguro 1-5%.
𝑐𝑎𝑟𝑔
𝐾𝑚 = %q𝑢𝑒𝑏𝑟 × %𝑟𝑜𝑢𝑏𝑜𝑠 × %𝑎𝑟𝑚𝑎z × %𝑎𝑑𝑚 × % × %𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑝𝑜𝑟𝑡 × %𝑠𝑒𝑔
𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔
Equação 0.5. Para determinar o coeficiente de materiais.
1.7 Semáforos
1.7.1 Generalidades
De a cordo com (Lopes & Giuberti, 2011) quando duas vias se encontram ocorre o que se
denomina de intersecção. Nas intersecções diversos movimentos não podem ser executados
de maneira simultânea, esses movimentos são definidos como movimentos conflituantes.
Em vias com baixo volume de veículos, a organização do trânsito pode ser realizada com
regras de prioridade, onde os motoristas são os responsáveis por julgar e definir o momento
certo para a realização das manobras. Porém, com o volume grande de veículos essas
2
regras de prioridade não são suficientes para a organização do fluxo na intersecção. Nesse
momento, aparece a necessidade de implantação dos semáforos.
Segundo Lima (2005), o semáforo (Figura 1.7) é um dispositivo de controlo de tráfego que,
por meio de indicações luminosas transmitidas para os motoristas e pedestres, é
responsável por alternar de maneira cíclica e sequencial o direito de passagem de veículos
ou pedestres em intersecções.
2
O sinal verde permite ao motorista seguir em frente no cruzamento, excepto que impedido
por autoridade legal. Nesse momento, o usuário pode executar qualquer uma das manobras
permitidas na intersecção.
O sinal amarelo indica que os motoristas devem parar os veículos. Caso não seja possível,
devem seguir em frente e atravessar a intersecção. Essa fase é utilizada para garantir a
limpeza completa do cruzamento. O tempo do sinal amarelo varia de acordo com a
velocidade da via e o comprimento do cruzamento.
Um semáforo ou um sistema de semáforos que opere correctamente, terá uma ou mais das
seguintes vantagens:
3
1.7.2 Conceitos e Definições
Ciclo ou longitude do ciclo - Sequência total de indicações de um semáforo
(suposta repetitiva);
Tempo de ciclo - Tempo necessário para completar um ciclo, medido em segundos
e definido como T;
Fase - Parte do ciclo destinada a uma qualquer combinação de movimentos que
recebem permissão para avançar. Uma fase pode acomodar um movimento
protegido ou permitido. Um movimento permitido é aquele que tem lugar em
conflito com um fluxo de veículos ou peões, os movimentos protegidos são aqueles
que se executam sem esses conflitos;
Intervalo - Período de tempo em que todos os sinais se mantêm constantes;
Intervalo de Todo-vermelho - Intervalo em que a luz vermelha se encontra acesa
para todas as fases
Intervalo perdido - Tempo em que a intersecção não está a ser utilizada por
nenhum dos movimentos;
Intervalo de mudança - Soma dos tempos de „amarelo‟ e „todo vermelho‟ que
ocorrem entre fases e que existem para permitir a limpeza do cruzamento, medido
em segundos;
Intervalo de verde - tempo em que, durante uma dada fase, a luz verde aparece.
Medido em segundos;
Intervalo de verde efectivo - Tempo, durante uma fase, que é efectivamente
utilizado para permitir os movimentos, é geralmente igual ao tempo de verde mais
o intervalo de mudança menos o tempo perdido para a fase i, medido em segundos;
Rácio de verde - Relação entre o tempo verde efectivo e o tempo de ciclo;
Intervalo de vermelho efectivo - Tempo, durante um ciclo, em que um movimento
(ou conjunto de movimentos) não tem permissão para avançar. É medido em
segundos.
3
Comando de tempo fixo - Neste tipo de funcionamento o tempo de ciclo, fases,
tempo de verde e intervalos de mudança, encontram-se definidos à partida. Assim,
o semáforo mantém o mesmo ciclo (e plano de fases nesse ciclo) ao longo do
tempo, sendo possíveis, em função do equipamento, vários planos conforme as
horas.
Comando semi-operado (pelo tráfego) - Neste tipo de comando o verde está do
lado da estrada principal até que um ou mais veículos cheguem à intersecção do
lado da estrada secundária, passando então o verde para esse movimento, após um
intervalo de mudança apropriado. O verde para a estrada secundária será estendido
até que todos os veículos passem ou até que o tempo máximo dessa fase seja
atingido.
Comando operado pelo tráfego - Nos semáforos controlados desta forma todas as
fases são comandadas pela actuação de detectores. Normalmente, os tempos
mínimos e máximos de verde são especificados para cada fase, assim como a
sequência das fases dentro de cada ciclo. Desta forma o tempo total de ciclo e o
tempo de cada fase podem variar bastante. Certas fases podem ainda ser
consideradas opcionais e serem „saltadas‟ se não for detectada procura.
3
1.7.5 Interrupção do tráfego contínuo
Aplica-se quando as condições de operação da rua principal são de tal natureza que o
trânsito na rua secundária sofre demoras ou riscos excessivos, ao entrar ou cruzar a rua
principal O requisito se satisfaz quando durante cada uma de quaisquer das oito horas de
um dia representativo, na rua principal e no acesso de maior volume da rua secundária, têm
se os volumes mínimos indicados na tabela e se a instalação de semáforos não transtorna a
circulação progressiva do trânsito.
Nesta situação pode ocorrer atraso excessivamente longo na via secundária, justificando a
implantação de semáforo. (ver tabela 1.8)
Satisfaz se este requisito se durante cada uma de quaisquer das oito horas de um dia
representativo se têm os seguintes volumes 600 ou mais veículos por hora em ambos
sentidos na rua principal, e se durante as mesmas oito horas cruzam 150 ou mais pedestres
por hora, no cruzamento de maior volume.
Este requisito deve ir relacionado com algum dos anteriores, já que sozinho não justifica a
instalação de semáforo. Em muitas ocasiões acontecem mais acidente depois de instalá-los
3
que antes, portanto, se nenhum dos requisitos exceptuando o relativo aos acidentes satisfaz
se, deve propor-se que não será necessário instalar o semáforo.
Os requisitos se satisfazem a) se cinco ou mais acidente tenham ocorrido nos doze meses,
b) se existirem volumes de pedestres e veículos, não menores de 80 dos que se especificam
para os requisitos dos volumes mínimos
Quando nenhum dos requisitos anteriores se cumprem em 100 Mas dois ou mais se
satisfazem em 80 dos valores indicados para cada um deles, pode se considerar justificada
sua instalação
100
FH 100+𝑃𝑇(𝐸𝑇−1)+𝑃𝐵(𝐸𝐵−1)+𝑃𝑀(𝐸𝑀−1)
onde:
3
EM - Factor de equivalência para Mota
Por outra parte, requer-se ter factores por movimentos de volta, pois nestas manobras os
veículos geralmente consomem maior tempo que os veículos que seguem de frente. Estes
factores, que se utilizam para converter automóveis que dão volta a automóveis directos
equivalentes, ADE, variam de acordo aos valores mostrados nas seguintes tabelas.
Igualmente, os volumes horários de máxima demanda, VHMD, devem ser convertidos a
taxas de fluxo, que através do factor da hora de máxima demanda, FHMD, para o qual, em
casos de projecto e desenho de planos de tempos de semáforo, sugere-se um valor de 0,95.
w: comprimento de intersecção, em m.
3
1.8.2 Cálculo do tempo total perdido (L).
F.V.Wester com apoio em observações de campo e simulação de uma ampla fila de
condições de trânsito, demonstrou que a demora mínima de todos os veículos em uma
intersecção com semáforos, pode-se obter para uma longitude de ciclo óptima de:
1,5×𝐿+5
Co = 𝜑
1 i=1 𝑦𝑡
Onde:
Yi: máximo valor da relação entre o fluxo actual e o fluxo de saturação para o acesso do
movimento da faixa crítica da fase 1
𝜑: Número de fases
Cálculo da relação fluxo actual (q) a fluxo de saturação (S) máxima por faixa para
cada fase.
A taxa de fluxo oscila entre 1800-1900 veículos ligeiros por hora de luz verde por faixa
Para obter uma demora total mínima na intersecção, o tempo verde efectivo total gt deve
distribuir-se entre as diferentes fases em proporção aos seus valores Yi, assim:
3
F1
G= × 𝐺𝑇
F
𝐼=1
∑ 𝐼
Onde:
Yi: é o valor máximo da relação entre o fluxo actual e o fluxo de saturação para o acesso ou
movimento ou faixa crítica de cada fase.
3
2 CAPÍTULO II: ESTUDO DE CASO
2.1 Introdução
A problemática de vias estreitas e de má intersecção tem sido um grande contributo para
acidentes e desconforto viais em diversos países a nível mundial. Moçambique é um dos
países que também tem tido esses problemas. Portanto é necessário e imperioso fazer com
que o dimensionamento e colocação de sinais ou semáforos seja correcto e fidedigno.
Neste capítulo abordar-se-á sobre o dimensionamento do pavimento e o dimensionamento
de semáforo e como nota introdutória a caracterização da área em estudo.
O município tem uma área de 61 661 km², uma altitude média de 709 metros acima do
nível do mar e está situado nas coordenadas latitude de 19°06'59" e longitude de 33°28'59".
Tem limite ao norte com a província Tete, a leste com a província de Sofala, e a sul com as
províncias de Inhambane e Gaza. A oeste, Manica faz fronteira com o Zimbabwe. A cidade
está localizada na região central de Moçambique. A vegetação natural é caracterizada por
terras baixas e litoral com mangais. A figura 2.1 mostra a o mapa da cidade de Chimoio
(ver figura 2.1)
3
Figura 2.1 Mapa da cidade de Chimoio. Fonte: (Lopes & Giuberti, 2011)
3
A cobrança em três portagens - nos distritos de Dondo, Nhamatanda e Vanduzi - estava
prevista inicialmente para 1 de Dezembro, mas o Fundo de Estradas do Ministério das
Obras Públicas aceitou a reivindicação dos transportadores de mercadorias, que estavam
descontentes com a introdução de portagens na N6. A figura a seguir mostra uma das
portagens da zona centro (ver figura 2.2)
Todas vias com diferentes destinos e diferentes formas contribuem para o desenvolvimento
da cidade, umas das vias que liga a Cidade De Chimoio ao Distrito De Macate é, que tem
várias ramificações ao seu troço, como pode ser observado na figura 2.3. O troço em
4
estudo compreende estrada nacional N6 – Bairro 4, Chimoio, numa extensão de 500 m.
Sendo que uma das vias em estudo faz parte de uma das principais vias do pais (Nº 6),
essa via é responsável pela ligação da província de Manica e em particular a sua capital que
é a cidade de Chimoio com diversas províncias do nosso pais, bem como o distrito de
Macate que esta em fase de desenvolvimento, desta a forma a via trará vários benefícios
económicos a cidade de Chimoio, visto que a n6 na cidade de Chimoio apresenta uma
portagem, bem como a troca de produtos entre a cidade de Chimoio e o distrito de Macate.
Sem conta com que a uma via bem organizada fará com que a cidade de chimoio seja mais
apreciado por diversos turistas que tencionam em passear por diversos lugares da cidade. À
cidade apresenta diversos lugares turísticos e muitos lugares atractivos como a cabeça do
velho, muitos veículos pesados ou de classe pesada poderão trafegar simultaneamente em
direcções diferentes sem um desconforto viário.
De salientar também que com a via em condições será uma grande fonte de renda para a
cidade, vai beneficiar também da manutenção imediata, devido a facilidade e
disponibilidade dos materiais no mercado.
4
2.5 Estudo geológico-geotécnico
A cidade da Chimoio apresenta uma grande variação do clima ao longo dos meses, possui
um clima temperado quente,
A maior queda pluviométrica ocorre sobretudo nos meses de Agosto de um ano a Janeiro
do ano seguinte, variando significativamente na quantidade e distribuição, quer durante o
ano, quer de ano para ano, e a temperatura média é de 17,2 C.
O solo da zona é muito apropriado para a os ensaios de compactação e CBR que servem
para determinar a espessura de cada camada constituinte de um pavimento flexível
arenoso visto que devera se trazer um solo de empréstimo para realização do
dimensionamento, a figura a seguir mostra a retirada do solo para os ensaios ( ver figura
2.5)
4
Tabela 2.1 Grau de compactação do solo de empréstimo a 10,4% de humidade. Fonte: Autor, 2022
Amostra solo
UNIVERSIDADE ZAMBEZE Data 06/12/2021
FACULDADE DE CIENCIAS E TECNOLOGIA Ensaiou Alcidio Azevedo
Proc. Visto Eng. Adriano
Compactação
Leve Pesada
Molde
Pequeno Grande
Massa do pilão (g)
2490,0 4540,0
Altura de queda (mm)
305 457
Nº de camadas
3 5 Pm - Pes o do Molde 5016,0 g
Nº de panc./camada 25 55 V - Volume do Molde 956,0 cm3
Nº total de pancadas 75 165 275
Provete 1 2 3 4 5
w % 5 7 9 11 13
Água adicionada Molde+s 3 250 350 450 550 650
cm
olo húmido P g 9408 9241.5 9774.5 9674.5 9411.5
Solo húmido Pt g 4392,0 4225,5 4758,5 4658,5 4395,5
Pes o específico () Cápsula 3 4,594 4,420 4,978 4,873 4,598
g/cm
nº B E A D 5 6 1 3 4 7
Pes o da Cápsula A g 32,00 33,50 33,50 35,00 22,50 22,00 22,00 22,00 22,50 24,00
Cáps.+ solo húmido B Cáps. g 50 54,5 58,5 58,5 42,5 44,5 54 48,5 55 52
+ solo seco C g 49 53,5 57 57 40,5 42,5 50,5 46 49,5 51
Pes o da Água B-C g 1,00 1,00 1,50 1,50 2,00 2,00 3,50 2,50 5,50 1,00
Solo seco C-A g 17,0 20,0 23,5 22,0 18,0 20,5 28,5 24,0 27,0 27,0
Teor em água % 5,88 5,00 6,38 6,82 11,11 9,76 12,28 10,42 20,37 3,70
T. A. Médio w % 5,5 6,6 10,4 11,3 12,0
Pes o específico seco
(d) g/cm 3
4,355 4,146 4,508 4,376 4,104
6
w d
(%) (g/cm 3)
5,5 5,5 4,355
6,6 4,146
5 10,4 4,508
11,3 4,376
4,5
12,0 4,104
4
d
3 10,4 %
= wopt
=
2,5
2
Obs:
1,5
1
5 6 7 8 9 10 11 12 13
w (%)
4
2.7 Estudo do tráfego do projecto
O estudo de tráfego alberga vários componentes, como mencionados no capítulo 1, como
já existe a via, o estudo de tráfego será feito em função da via em questão.
Estrada principal
Estrada que da 1457 628 532 1495 448 278 125 5 2617 2351 4968
acesso ao
Distrito De
Macate
4
Esses foram dados apresentados em Novembro de 2022, como referimos anteriormente que
o crescimento do parque automóvel, tem vindo numa progressão difícil de calcular. Mas
para o nosso projecto assumiremos um crescimento anual de 5%, devido a veracidade das
informações.
2.8.1 3.1 Determinação do trânsito médio diário anual para o ano de exploração
Para determinação do trânsito no ano de exploração usaremos a equação apresentada a
seguir, importa referir que os dados que temos são semanais e vamos usar aproximações
para os transformar em anuais.
TMDA= 4968𝑣𝑒i𝑐𝑢𝑙𝑜𝑠/𝑚i𝑠𝑡𝑜𝑠
𝑇𝑀𝐷𝐴2021 = 6341𝑣𝑒i𝑐𝑢𝑙𝑜𝑠/𝑚i𝑠𝑡𝑜𝑠
Tabela 2.2: Características de trânsito segundo a ANE e AASTHO. Fonte: ANE, 2013
4
Com base nessa relação as percentagens de cada tipo de veiculam tangentes a via são:
1. Automóveis 52,68%
Durante as contagens foram registadas simplesmente 1 veículo tractor, importa referir que
talvez devido ao período de contagem ou mesmo a disponibilidade da via não tivemos
outros veículos afins. Como a percentagem desse tipo de veículo era inferior a 1
assumimos o valor de percentagem 1%.
4
Assim, a quantidade de veículos durante o primeiro ano será determinada multiplicando o
𝑇𝑀𝐷𝐴2020 para cada tipo de veículo pelos números de dias de um ano (365 dias) e pela
percentagem do trânsito total de camiões na faixa de desenho (ƒ𝑑).
Repetições de eixo de
82KN
4
4. Definição do desvio Padrão: em pavimentos flexíveis o desvio padrão varia entre
(0,4-0,5), para o projecto adoptaremos 0,45.
5. Definição da drenagem: de acordo com a situação vial podemos concluir que os
níveis de saturação param base e sub-base, Bom e Regular respectivamente cujo
grau de saturação está compreendido entre (5-25% de humidade), têm-se os
seguintes valores 0,99 e 0,80 respectivamente.
6. Definição da Resistência dos Matérias:
Módulo de resistência de betão asfáltico: 45000𝑙𝑏/𝑝𝑜𝑙2 (ANEXO 4).
CBR de Base≥ 80% considerada CBR= 96% com base nos ensaios feitos
no laboratório da faculdade de Engenharia civil, da universidade Zambeze ,
base graduada com 𝑀𝑟 = 29500𝑙𝑏/𝑝𝑜𝑙2 (ANEXO 4).
CBR de Sub-base≥ 20% considerada CBR=33% com base nos ensaios
feitos no laboratório da faculdade de engenharia civil, da universidade
Zambeze, 𝑀𝑟 = 20169𝑙𝑏/𝑝𝑜𝑙2 (ANEXO 5).
CBR de subleito≥ 7% convertendo com a equação 1.4. temos:
𝑙𝑏
𝑀𝑟 ( ) = 1500𝐶𝐵𝑅
𝑝𝑜 2
𝑙
𝑙𝑏 ) = 1500 × 7
𝑀𝑟 ( 2
𝑝𝑜
𝑙
𝑀𝑟 = 10500𝑙𝑏/𝑝𝑜𝑙2
Os dados apresentados para os materiais de construção são valores muito próximos dos
trabalhos de construção de pavimentos asfálticos realizados na cidade da Beira.
9. Determinação da espessura.
4
Para determinar a espessura do pavimento usaremos a equação 1.5.:
𝑆𝑁 = 𝑎1 × 𝐷1 + 𝑎2 × 𝐷2 × 𝑚2 + 𝑎3 × 𝐷𝐷3 × 𝑚3
𝑆𝑁1 = 𝑎1 × 𝐷1
𝑆𝑁1 1,8
𝐷1 = → ≅ 3,83𝑝𝑜𝑙 ≈ 10𝑐𝑚
𝑎1 0,47
𝑆𝑁2−𝑆𝑁1
𝐷 = →𝐷 2,2−1,8 ≅ 4,64𝑝𝑜𝑙 ≈ 12𝑐𝑚
2 2 = 0,139×0.90
𝑎2×𝑚2
Figura 2.6 Representação das camadas constituintes de pavimentos Representação da secção tipo
4
Figura 2.7 secção tipo de pavimento. Fonte: autor
Quebras 5%;
Roubos 3%;
5
Armazenagem 2%;
Administração 7%;
Carregamento/descarregamento 5%;
Transporte 3%;
Seguro 5%.
𝐾𝑚 = 1. 05 × 1. 03 × 1. 02 × 1. 07 × 1. 05 × 1. 03 × 1. 05
𝐾𝑚 = 1. 34
5 SUB-TOTAL 99600.00
5
2.10 Dimensionamento do semáforo na intersecção em estudo
Com base no estudo feito no local obteve-se os seguintes dados na intersecção em estudo:
Velocidade de aproximação é de 60 km/h em todos os acessos, fluxo de saturação
=1800veic/h, longitude do veículo 6,1m, taxa de desaceleração 3,05m/s2; tempo de
percepção-reacção 1 segundo, volume de peões moderado. Factor horário de máxima
demanda é de 0,95. A figura a seguir mostra a intersecção em estudo , (ver figura 2.9)
5
Contagem total por tipo de veículo:
Acesso 1
Movimento Camião Ónibus Veículos ligeiros Mota Total
Direita 243 93 540 176 1052
Acesso 2
Movimento Camião Ónibus Veículos ligeiros Mota Total
Direita 492 189 1357 205 2243
Acesso 3
Movimento Camião Ónibus Veículos ligeiros Mota Total
Direita 15 10 42 32 99
Esquerda 17 12 61 43 133
Total de acesso 32 22 103 75 132
2.10.1 Determinação das percentagens por cada acesso de cada um dos tipos de
veículos
Acesso 1 (Este-Oeste)
Camião = 243
× 100% = 23,09
1052
Ónibus = 93
× 100% = 8,84%
1052
Mota= 9176
× 100% = 16,73%
1052
Acesso 2 (Oeste-Este)
Camião = 492
2243
× 100% = 21,93%
5
Ónibus = 158
× 100% = 7,04%
2243
Mota= 9176
× 100% = 16,73%
1052
Acesso 3 (Sul-Norte)
43
Mota=
133 × 100% = 32,33%
fase 3
5
Determinação das fases por acesso
Acesso 1
100
𝐹𝐻𝑉 =
100 + 𝑃𝑇(𝐸𝑇 − 1) + 𝑃𝐵(𝐸𝐵 − 1) + 𝑃𝑀(𝐸𝑀 − 1)
100
FHV =
100+23,09(1,5−1)+8,84(1,5−1)+16,73(0,5−1)
FHV = 1,04
Ymax
𝑞𝑚𝑎𝑥 946𝑣𝑒i𝑐𝑙ig/ℎ
= ; Ymax= = 0,42
𝑆 1800𝑣𝑒i𝑐𝑙ig/ℎ
5
Acesso 2
FHV= 100
100+𝑃𝑇(𝐸𝑇−1)+𝑃𝐵(𝐸𝐵−1)+𝑃𝑀(𝐸𝑀−1)
100
FHV=
100+21,93(1,5−1)+7,04(1,5−1)+10,52(0,5−1)
FHV = 1,06
𝑉𝐻𝑀𝐷 1
Q (max.) = ×
1
; Q (max.) =1345 × = 1227
𝐹𝐻𝑀𝐷 𝐹𝐻𝑉 0,95 1,06
𝑞𝑚𝑎𝑥
Y = ;Y
1227𝑣𝑒i𝑐𝑙ig/ℎ
max max= 1800𝑣𝑒i𝑐𝑙i𝑔/ℎ
= 0,23
𝑆
Acesso 3
100
𝐹𝐻𝑉 =
100 + 𝑃𝑇(𝐸𝑇 − 1) + 𝑃𝐵(𝐸𝐵 − 1) + 𝑃𝑀(𝐸𝑀 − 1)
𝐹𝐻𝑉 = 100
100+12,78(1,5−1)+9,02(1,5−1)+32,33(0,5−1)
𝐹𝐻𝑉 = 1,06
𝑉𝐻𝑀𝐷 1 133 1
Q(max.) = × ; Q(max.) = × = 132 𝑣𝑒i𝑐𝑙i𝑔/ℎ
𝐹𝐻𝑀𝐷 0,95 1,06
𝐹𝐻𝑉
Ymax
𝑞𝑚𝑎𝑥 132𝑣𝑒i𝑐𝑙ig/ℎ
= ; Ymax= = 0,07
𝑆 1800𝑣𝑒i𝑐𝑙ig/ℎ
5
2.10.3 Determinação de tempo de am e todo vermelho
Para acesso 1
𝑣 w+𝐿
y =(t+
2×𝑎) + ( )
1 𝑉
5
60⁄
3,6 6.1+4.5+4.5+1,5+4,5+3
y1 =(1+ ) +( ) ; y = 4+2 = 6 seg.
2×3,05 60
⁄3,6
Acesso 2
𝑣
w+𝐿
Y2=(t+ ) +( )
2×𝑎 𝑉
60⁄
3, 6.1+4.5+4.5+1,5+4,5+3
6
Y2= (1+ ) +( 60⁄ ) ; y = 4+2 = 6 seg.
2×3,05 3,6
acesso 3
𝑣 w+𝐿
Y =(t+
2×𝑎) + ( )
3 𝑉
60⁄
Y3= (1+ 3, ) + ( 6.1+4.5+4.5+1,5+4,5+3
60 ) ; y = 4+2 = 6 seg.
6
2×3,05 ⁄3,6
F1
G 1= 𝐼=1 × 𝐺𝑇 ; G1= 0,42 × 26 = 15 Seg.
F𝐼 0,72
∑
G 2=
F2 × 𝐺𝑇 ; G2= 0,23 × 26 = 8 seg
𝐼=1 F𝐼 0,72
∑
5
G 3=
F2 × 𝐺𝑇 ; G1= 0,07 × 26 = 5 seg
𝐼=1 F𝐼 0,72
∑
5
2.10.5 Diagramas de tempo (em seg) das luzes do semáforo
15 19 21 44
Fase 1 Verde Amarelo TV Vermelho
21 29 33 35 44
Fase 2 Vermelho Verde Amarelo TV Vermelho
35 40 42 44
Fase 3 Vermelho Verde Amarelo TV
6
Conclusões
As obras de pavimentação de estradas são de grande importância e de grande contributo
para melhoria de vias condignas, pois elas permitem um escoamento óptimo de veículos e
comunicação com diferentes destinos e utilidades contribuindo para a economia de pais,
uma província, um distrito, uma cidade e uma localidade. Obras como estas são de
tamanha importância e requerem um cuidado especial porque elas têm geralmente anos
horizontes elevados que muitas vezes requerem ao longo desses anos manutenções
rotineiras.
Com o auxílio das revisões bibliográficas foi possível perceber o quanto obras de
pavimentação de estradas e colocação de semáforo tem contribuído para o aumento
socioeconómico de diversos países, com a mesma e auxilio de diversas obras literários foi
possível atingir os objectivos traçados e a melhor forma de usar a norma AASHTO.
Pode parecer que por já existir uma via pavimentada e que tem escoado vários diferentes
tipos de veículos, o projecto pode não parecer apresentar uma viabilidade coerente, mas
existem sim diversas utilidades que o alargamento pode mostrar, como aumento da largura
do pavimento teremos uma via mais ampla capaz de escoar mais veículos em um
determinado tempo.
Para o estudo geológico geotécnico comprovou-se com os ensaios que o solo da zona é
muito apropriado para a os ensaios de compactação e CBR que servem para determinar a
espessura de cada camada constituinte de um pavimento flexível e desta forma podemos
dizer que o solo da zona em estudo apresenta uma boa resistência .
6
obter camadas de pavimentos com boa resistência e duradoura que por sua vez
correspondem a um ESAL = 2,8 milhões de eixos padrões de 82KN, e espera-se um
crescimento anual de 5%. por sua vez os dados de tráfego para o dimensionamento dos
semáforos foram retirados também através de contagem de veículos na via em estudo,
convertendo os veículos pesados em ligeiros de modo a se dimensionar com o maior fluxo
e espera-se um crescimento anual de 5%.
6
Recomendações
Com a esperança de se implementar o alargamento da via e possíveis estudos recomenda-
se:
6
Referências Bibliográficas
ANE, Administração Nacional de Estradas, Low Volume Rural Roads Manual Volume 1 -
Beira, 2019.
BERNUCCI, L.B. et al,. Pavimentação asfáltica: Formação básica para engenheiros. Rio
2018.
CERATTI, J.A.P. et al,. Pavimentação asfáltica: Formação básica para engenheiros. Rio
6
INE, Instituto Nacional de Estatística, Estatísticas dos Transportes e comunicações 2013 e
2014.
1993.
SENÇO, Wlastermiler de. Manual de técnicas de pavimentação, volume I - 1a. ed. - São
APÊNDICES
Objectivo: colher sensibilidades sobre o grau de insatisfação dos usuários da via, sobre o
nível de serviço e o número de acidentes.
Neste questionário, não foi possível criar um movimento sólido para chegar a novas
pesquisas, devido a situação que o País atravessa. Mas como o autor é um dos usuários
assíduos da via foi possível assumir uma espécie de amostra representativa.
6
ANEXO 2: Equivalência para carga de Trânsito segundo a norma AASHTO.
6
ANEXO 3: Factor de crescimento segundo a norma AASTHO.
6
ANEXO 4: Estimativa de diversos coeficientes estruturais.
6
Tabela 2.13. Coeficiente estrutural de concretos asfálticos densamente graduados. Fonte: BERNARDO, 2019
6
ANEXO 5: Estimativa de diversos coeficientes estruturais.
Figura 2.11. Variação do coeficiente estrutural de bases tratadas com cimento: BERNARDO, 2019
7
Figura 2.12. Variação do coeficiente estrutural de bases tratadas com betume: BERNARDO, 2019
7
ANEXO 7: Fases do ensaio de compactação.
Figura 2.13. Fase inicial do ensaio de compactação que compreende a deposição dos materiais nos
tabuleiros, a pesagem e a secagem. Fonte: autor
Figura 2.14. Fase 2 do ensaio de compactação que compreende a separação dos torões, a selecção dos
materiais nos peneiros correspondentes e a preparação da mistura para compactação. Fonte: autor
7
ANEXO 8: Fases finais do ensaio de compactação e o ensaio CBR.
Figura 2.15. Fase final do ensaio de compactação que compreende a compactação do solo, a remoção da
amostra e a apresentação da amostra. Fonte: autor
7
ANEXO 9: Ábaco de projecto da AASHTO usando valores de entradas médios
Figura 2.17. Ábaco de consulta do número estrutural das camadas do pavimento flexível. Fonte:
BERNARDO, 2019
7
ANEXO 10: determinação dos coeficientes estruturais para base, sub-base e subleito.
7
Figura 2.20 vista de cima da via após a implementação da proposta
7
AVALIAÇÃO FINAL- PARECER DO DOCENTE