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TRABALHO DE SOCIOLOGIA

ISADORA DELA GIUSTINA DE JESUS


2°ANO EM
Edward Burnett Tylor
Antropólogo britânico que fundou uma disciplina cientifica, a
antropologia cultural, deu aula em Oxford e criou o conceito cientifico
de cultura.
Na época, “século das luzes”, o iluminismo estava em ascensão com
a teoria que o mundo, a partir da criação das tecnologias, ia sempre
caminhar para um lado bom, dessa forma Tylor desenvolveu um
pensamento antropológico, que as culturas, os povos, estavam ligados entre
si, o que mudava era estagio de racionalidade(razão).
Não existia diferença entre a natureza dos povos “civilizados” e
povos “primitivos”, apenas diferenças em avanços culturais, pois para ele a
evolução não era um fator biológico e sim cultural, aquisição social e
histórico da humanidade, um exemplo que podemos citar são os povos do
Egito e os indígenas, para Tylor os egípcios eram mais evoluídos pois
construíam pirâmides e tinham uma forma de governo enquanto os
indígenas construíam apenas pequenas ocas.
Para o pensamento universalista a cultura é uma elaboração
complexa, envolvia hábitos, crenças, arte, direito, religião e família. Nessa
época não havia a negação do pensamento evolucionista, e para o filosofo a
cultura era tudo aquilo que não era biológico, seu conceito sobre
religião era o animismo que fala que todas as coisas(religiões) possuem um
espirito que os conecta.

Franz Boas

Foi um alemão que viveu nos EUA, estudou as “culturas primitivas”


(indígenas e inuítes) e criou a etnografia, é considerado o pai da
antropologia norte-americana e estudou a antropologia cultural
relativista.
Nasceu em uma família judaica e conheceu o racismo na Alemanha
do século XIX, isso contribuiu para seus estudos sobre as diferenças
culturais. Sua reflexão criticava a ideia iluminista que o mundo sempre
progredia para melhor, portanto a cultura se tornou uma particularidade
oposto ao universalismo francês, para os estudiosos alemães cada cultura
tem suas particularidades e não tem relação no sentido evolutivo.
Boas se preocupava mais no estudo detalhado das sociedades, ele
rejeita a comparação de culturas e diz que todas são complexas e únicas
assim estabelecendo o chamado relativismo cultural.
Bronislaw Malinowski
Nascido na Polônia, o antropólogo estudou física e matemática e
trabalhou em campo na Melanésia mas em decorrência da 1° Guerra foi
abandonada pela Ing.
Aproxima-se da ideias de Edward Tylor ao comparar as culturas, a
sua teoria perspectiva sincrônica valoriza a funcionalidade de uma
cultura. O estudioso também criou a teoria das necessidades que para o
homem sobreviver ele tem que saciar as necessidades básicas, o problema
dessa teoria é que as condições não são iguais para todas as culturas, a
cultura tem que ser funcional e atual, as instituições sociais. Entre suas
outras contribuições está a observação participante que significa estudar
as sociedades no seu interior (in loco).

Lévi-Strauss
Nascido na Bélgica, fez faculdade de filosofia e deu aula de
sociologia na USP, fez pesquisas de campo na Amazônia, desejava sair do
academismo francês.
A princípio voltou-se para o funcionalismo de Malinowski
imaginando ter encontrado um sistema geral para o comportamento
humano. Colocou em questão a hierarquização de culturas, e para ele essa
não era a melhor forma de classificar as culturas, pois seriam diferentes
culturas dentro de uma mesma estrutura, dessa forma se afastou dos
pensamentos de Malinowski.
Após começar a estudar Sigmund Freud (pai da psicanalise), se
interessou pelo inconsciente e começou seus estudos. O caminho e o
estudo do inconsciente estaria ligado as línguas em sua estruturação.
Na antropologia estrutural ele tenta achar uma justificativa para um
costume, uma ideia parecida com a dele foi de Louis Krocher, na busca por
padrões fez analises em pessoas da mesma família buscando uma constante
sem o contexto sociocultural.

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