SIMULADO - CADERNO COMENTADO

PM PA - Soldado da Polícia
Militar do Estado do Pará

Versão Condensada
 1. (FGV – 2021 – PC/RN – AGENTE E ESCRIVÃO SUBS-
TITUTO) “É minha opinião que não se deve dizer mal
de ninguém, e ainda menos da polícia. A polícia é uma
instituição necessária à ordem e à vida da cidade.” (Ma-
chado de Assis, A Semana – 1871)
Sobre a estruturação desse pensamento de Machado
de Assis, a única observação correta é:
a) Há uma contradição lógica entre os dois períodos
que compõem esse pensamento.
b) O texto mostra fraco poder argumentativo por tra-
tar-se de uma opinião.
c) O segundo período é uma explicação que justifica
o período anterior.
d) O segmento “e ainda menos da polícia” retifica uma
afirmação anterior.
e) Os dois períodos do texto poderiam trocar de posi-
ção sem alteração do sentido global.
“É minha opinião que não se deve dizer mal de nin-
guém, e ainda menos da polícia. (porque) A polícia
é uma instituição necessária à ordem e à vida da
cidade.”
A: Incorreta. Não há uma contradição lógica entre
as orações, mas sim um esclarecimento da segunda
oração em relação à primeira.
B: Incorreta. É normal que, em uma estrutura argu-
mentativa, o leitor veja algo emotivo nas orações.
Porém, nesse caso, são duas frases com a opi-
nião do autor. Neste contexto, não há fraco poder
argumentativo.
C: Correta. O segundo período é uma explicação
do período anterior, tendo a conjunção “porque”
implícita na oração.
D: Incorreta. “e ainda menos” não retifica, não cor-
rige a afirmação anterior, só reforça o que foi escrito.
E: Incorreta. Na oração, como há uma explicação
global, existe a necessidade de continuar na mesma
ordenação.
GABARITO: C.
A L F A C O N
2. (FGV – 2021 – PC/RN – AGENTE E ESCRIVÃO SUBS-
TITUTO) “É minha opinião que não se deve dizer mal
de ninguém, e ainda menos da polícia. A polícia é uma
instituição necessária à ordem e à vida da cidade.” (Ma-
chado de Assis, A Semana – 1871)
Ao redigirmos um texto devemos ter cuidado com a
grafia das palavras empregadas; no caso do pensa-
mento de Machado, há o emprego graficamente cor-
reto da palavra mal.
A frase a seguir em que o emprego da mesma palavra
está incorreto é:
a) O mal é combatido pela polícia.
b) O mal-educado nunca é bem-vindo.
c) Desrespeitar as leis é um mal hábito.
d) Mal chegou a polícia, todos se retiraram.
e) Não há mal que sempre dure.
Diferença entre mau e mal:
- Mau é o contrário de bom.
- Mal é o contrário de bem.
A: Incorreta. “O mal (bem) é combatido pela polícia.”
B: Incorreta. “O mal (bem)-educado nunca é
bem-vindo.”
C: Correta. “Desrespeitar as leis é um mal (bem)
hábito.” O correto é: “Desrespeitar as leis é um mau
(bom) hábito”.
D: Incorreta. “Mal (bem) chegou a polícia, todos se
retiraram.”
E: Incorreta. “Não há mal (bem) que sempre dure.”
GABARITO: C.
3. (FGV – 2021 – PC/RN – AGENTE E ESCRIVÃO SUBS-
TITUTO) “É minha opinião que não se deve dizer mal
de ninguém, e ainda menos da polícia. A polícia é uma
instituição necessária à ordem e à vida da cidade.” (Ma-
chado de Assis, A Semana – 1871)
Nesse texto, Machado emprega corretamente o acento
grave indicativo da crase; a frase a seguir em que esse
mesmo acento está empregado de forma adequada é:
a) Os clientes pagaram a compra à crédito.
b) A ordem é necessária à todo grupo social.
 2
 c) Ninguém abandonou o local à correr.
d) O motorista deu à documentação ao policial.
e) Todos os policiais saíram à mesma hora.
A: Incorreta. Nessa oração, temos uma palavra mas-
culina: “(o) crédito”. A crase nunca deve ser usada
antes de palavra masculina.
B: Incorreta. A oração apresenta um sintagma mas-
culino (“todo grupo social”), logo não se usa crase.
C: Incorreta. Na oração, há o verbo “correr”. Não se
usa crase antes de verbo.
D: Incorreta. O verbo “dar” é transitivo direto e indi-
reto. Nesse caso, “O motorista deu a documenta-
ção (objeto direto – sem crase) ao policial (objeto
indireto – ao – preposição + artigo). Não pode haver
dois objetos indiretos na mesma oração.
E: Correta. Todos os policiais saíram à mesma hora
(há uma locução adverbial feminina), por isso, se
utiliza a crase.
GABARITO: E.
4. (FGV – 2021 – PC/RN – AGENTE E ESCRIVÃO SUBS-
TITUTO) Um escritor americano é autor da seguinte
frase: “Não grite por socorro à noite. Pode acordar os
vizinhos.”
Tal frase apresenta um problema textual, que é:
a) a falta de coerência.
b) a inadequação vocabular.
c) a pontuação equivocada.
d) a ausência de coesão.
e) o desrespeito à norma culta.
Nessa oração, há falta de coerência em relação ao
contexto, pois deve-se notar que, ao gritar “socorro”,
você quer realmente acordar os vizinhos.
Caso a frase fosse reescrita assim: “Não grite por
socorro à noite, pois pode acordar os vizinhos”, não
haveria um conectivo, mas este estaria implícito na
oração. Então, faltou coerência.
GABARITO: A.
A L F A C O N
5. (FGV – 2021 – PC/RN – AGENTE E ESCRIVÃO SUBS-
TITUTO) “Scotland Yard é o Departamento de Investi-
gações Criminais da Polícia Metropolitana de Londres.
Seu nome vem do nome da rua onde funcionou seu
primeiro quartel central e onde, por outro lado, loca-
lizou-se o palácio que utilizavam os reis da Escócia
quando visitavam a Inglaterra.” (Charlie Lopes, Atrás
das palavras).
O objetivo principal deste pequeno texto é:
a) informar aos leitores o que é a Scotland Yard.
b) retirar de circulação informações erradas.
c) justificar a denominação da instituição.
d) divulgar informações turísticas interessantes.
e) localizar a sede da Scotland Yard.
“Atrás das palavras” quer dizer “o sentido de alguma
coisa”. A questão pede o objetivo principal do texto.
A: Incorreta. No texto, explica-se realmente o que
é a Scotland Yard, mas não é o objetivo principal.
Ele aborda mais questões em relação ao termo
“Scotland Yard”. Pode-se notar que é o elemento
secundário da oração.
B: Incorreta. Supõe-se que circularam informações
erradas sobre a Scotland Yard, e esse texto foi feito
para explicar acerca do tema. Porém, no texto, não
há nenhuma informação sobre isso.
C: Correta. O autor informa aos leitores o que é a
Scotland Yard e também justifica a denominação
da instituição (o porquê de ela ser chamada assim).
A informação mais relevante do texto é: “Scotland
Yard vem do nome da rua onde funcionou seu pri-
meiro quartel central e onde, por outro lado, locali-
zou-se o palácio que utilizavam os reis da Escócia
quando visitavam a Inglaterra”.
D: Incorreta. Divulgar informações turísticas inte-
ressantes não é o objetivo principal do texto. Pode-
-se entender essa informação como elemento
secundário.
E: Incorreta. Nesse caso, o texto aborda o nome
da rua onde funcionou o departamento (passado).
GABARITO: C.
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 6. (FGV – 2021 – PC/RN – AGENTE E ESCRIVÃO SUBS-
TITUTO) “Scotland Yard é o Departamento de Investi-
gações Criminais da Polícia Metropolitana de Londres.
Seu nome vem do nome da rua onde funcionou seu
primeiro quartel central e onde, por outro lado, loca-
lizou-se o palácio que utilizavam os reis da Escócia
quando visitavam a Inglaterra.” (Charlie Lopes, Atrás
das palavras).
A afirmação correta sobre um dos termos sublinhados
é:
a) Seu se refere à Polícia Metropolitana de Londres.
b) A primeira ocorrência de onde se refere à cidade
de Londres.
c) Quartel não aparece citada anteriormente, mas se
liga a polícia.
d) A segunda ocorrência de onde se refere a primeiro
quartel central.
e) O relativo que tem por antecedente quartel central.
A: Incorreta. O pronome possessivo “seu” se refere
à “Scotland Yard”.
B: Incorreta. A primeira ocorrência de “onde” se
refere à rua (termo anterior).
C: Correta. O substantivo “quartel” não foi citado
anteriormente, mas sabe-se que há relação com a
polícia (“Polícia Metropolitana de Londres”).
8.
D: Incorreta. A segunda ocorrência de “onde” tam-
bém se refere à rua, pois a conjunção “e” adiciona
duas informações à rua.
E: Incorreta. O pronome relativo “que” retoma o
“palácio”, podendo ser substituído por “o qual”.
GABARITO: C.
7. (FGV – 2021 – PC/RN – AGENTE E ESCRIVÃO SUBSTI-
TUTO) O célebre escritor Emerson declarou certa vez:
“Cometa um crime e tu descobrirás como o mundo é
de vidro.”
Para que essa frase esteja enquadrada na norma culta
da língua, a forma que lhe devemos dar é:
a) Comete um crime e você descobrirá como o mundo
é de vidro.
b) Cometa um crime e tu vais descobrir como o mundo
é de vidro.
A L F A C O N
c) Comete um crime e você vai descobrir como o mun-
do é de vidro.
d) Comete um crime e tu descobrirás como o mundo
é de vidro.
e) Cometa um crime e descobrirás como o mundo é
de vidro.
O verbo “cometer” está no imperativo afirmativo e
na mesma pessoa do discurso “tu”. O pronome “tu”
não faz referência ao sujeito da frase. A segunda
pessoa do imperativo vem do presente do indicativo
sem o “s”. Logo, o correto seria “Comete”, já que,
na conjugação do presente do indicativo, seria “tu
cometes”, cortando o “s” – Comete (tu).
A: Incorreta. O imperativo da terceira pessoa (você)
vem do presente do subjuntivo (Cometa – você).
B: Incorreta. “Cometa (você) um crime e você des-
cobrirá como o mundo é de vidro.”
C: Incorreta. “Comete (tu) um crime e tu vais des-
cobrir como o mundo é de vidro.”
D: Correta. “Comete (tu) um crime e tu descobrirás
como o mundo é de vidro.”
E: Incorreta. “Cometa (você) um crime e você des-
cobrirá como o mundo é de vidro.”
GABARITO: D.
(FGV – 2021 – PC/RN – AGENTE E ESCRIVÃO SUBS-
TITUTO) Todas as frases a seguir têm o crime como
tema; a frase em que se apresenta uma visão positiva
do crime é:
a) O crime não compensa.
b) Vivemos numa época de igualdade. Hoje em dia, por
exemplo, todas as classes são criminosas.
c) Não entendo como alguns escolhem o crime, quan-
do há tantas maneiras legais de ser desonesto.
d) O crime é a extensão lógica de um tipo de compor-
tamento perfeitamente respeitável no mundo dos
negócios.
e) Há muitos anos cheguei à conclusão de que quase
todo crime se deve a um desejo reprimido de ex-
pressão estética.
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 A: Incorreta. A palavra “crime”, na oração, apresenta
uma visão negativa, já que traz que “o crime não
compensa”.
B: Incorreta. A palavra “crime”, na oração, demonstra
ironia, visto que se generalizou algo negativo.
C: Incorreta. A palavra “crime”, nessa oração,
apresenta duas visões negativas (“o crime” e “ser
desonesto”).
D: Incorreta. A palavra “crime”, na oração, mostra
ironia, pois traz que é “um comportamento perfei-
tamente respeitável no mundo dos negócios”.
E: Correta. Na oração, não há “juízo de valor” do
crime, como vimos nas outras alternativas, pois só
menciona que é resultado de expressão estética.
Não confirma que é algo positivo, mas é a melhor
alternativa da questão.
GABARITO: E.
9. (FGV – 2021 – PC/RN – AGENTE E ESCRIVÃO SUBS-
TITUTO) Texto 1
“A instituição policial brasileira, segundo documentação
existente no Museu Nacional do Rio de Janeiro, data de
1530, quando da chegada de Martim Afonso de Sousa
enviado ao Brasil – Colônia por D. João III. A pesquisa
histórica revela que no dia 20 de novembro de 1530, a
polícia brasileira iniciava as suas ações, promovendo
justiça e organizando os serviços de ordem pública,
como melhor entendesse nas terras conquistadas do
Brasil. A partir de então a instituição policial brasileira
passou por seguidas reformulações nos anos de 1534,
1538, 1557, 1565, 1566, 1603, e, assim, sucessivamente.
Somente em 1808, com a chegada do príncipe Dom
João ao Brasil, a polícia começou a ser estruturada,
comandada por um delegado e composta por escrivães
e agentes.”
No texto 1, o trecho “segundo documentação existente
no Museu Nacional do Rio de Janeiro” tem a função de:
a) mostrar a antiguidade da instituição.
b) indicar a importância histórica da polícia.
c) revelar a fonte de informação do texto.
d) dar credibilidade ao que é dito a seguir.
e) valorizar a preservação de documentos.
A L F A C O N
“Segundo (conforme/ consoante – sentido de con-
formidade) documentação existente no Museu
Nacional do Rio de Janeiro”.
A: Incorreta. O texto aborda a antiguidade da
instituição.
B: Incorreta. O texto expõe a importância histórica
da polícia.
C: Incorreta. Ao citar que é uma documentação
existente no museu, o autor revela a fonte de
informação.
D: Correta. A informação no trecho dá credibilidade
ao que é exposto a seguir.
E: Incorreta. Se o autor se baseia em documentação
existente, supõe-se que valorize a preservação dos
documentos.
Nenhuma das alternativas está errada em relação ao
texto, mas deve-se notar que há uma estrutura con-
formativa (segundo) na oração que transmite ao leitor
segurança documental, credibilidade. Quando se colo-
cam dados, há um poder argumentativo mais forte.
GABARITO: D.
10. (FGV – 2021 – PC/RN – AGENTE E ESCRIVÃO SUBS-
TITUTO) Texto 1
“A instituição policial brasileira, segundo documentação
existente no Museu Nacional do Rio de Janeiro, data de
1530, quando da chegada de Martim Afonso de Sousa
enviado ao Brasil – Colônia por D. João III. A pesquisa
histórica revela que no dia 20 de novembro de 1530, a
polícia brasileira iniciava as suas ações, promovendo jus-
tiça e organizando os serviços de ordem pública, como
melhor entendesse nas terras conquistadas do Brasil. A
partir de então a instituição policial brasileira passou por
seguidas reformulações nos anos de 1534, 1538, 1557,
1565, 1566, 1603, e, assim, sucessivamente. Somente
em 1808, com a chegada do príncipe Dom João ao Brasil,
a polícia começou a ser estruturada, comandada por um
delegado e composta por escrivães e agentes.”
Os termos destacados no texto 1 são conectores, ou
seja, ligam partes do texto; a opção a seguir em que o
valor semântico de um desses termos não está corre-
tamente indicado é:
a) segundo = conformidade.
b) quando = tempo.
 5
 c) como = conformidade.
d) assim = modo.
e) com = companhia.
A: Incorreta. “Segundo”/“Conforme”/“Consoante”
apresentam valor de conformidade.
B: Incorreta. “Quando” sempre exprime uma ideia
temporal.
C: Incorreta. “Como”/“Conforme”/“Segundo” mostram
a ideia de conformidade.
D: Incorreta. “Assim” é advérbio de modo (“o modo
como a instituição policial brasileira passou por
seguidas reformulações, sucessivamente”). Pode
ser substituído por “dessa forma”.
E: Correta. “Somente em 1808, quando o príncipe
Dom João chegou […]”, há ideia temporal, e não de
companhia.
GABARITO: E.
11. (FGV – 2021 – PC/RN – AGENTE E ESCRIVÃO SUBSTI-
TUTO) As planilhas eletrônicas MS Excel e LibreOffice
Calc permitem a especificação de fórmulas que incluem
referências às células.
13. (FGV – 2021 – PC/RN – AGENTE E ESCRIVÃO SUBS-
Nesse contexto, a fórmula localizada na célula A1 que
estaria indevidamente construída é:
a) =soma(X1; D2:E4)
b) =soma(B1; Y2; T3; 10)
c) =soma(10;20)
d) =soma(Z12:X10)
e) =A10
A: Incorreta. Ele somaria os valores de X1 e os valo-
res contidos entre D4 até E4.
B: Incorreta. Ele somaria os valores de B1; Y2; T3 E 10).
C: Incorreta. Somaria os valores 10 e 20, lembrando que
nesse item ele não faz referência a nenhuma célula.
D: Correta. Dentro do Excel considera-se erro: não
usar ordem alfabética na referência, como está no
exemplo citado no item D, em que o correto seria
=soma(X10:Z12), o próprio MS-Excel corrige isso
na hora, portanto, está indevidamente construída.
E: Incorreta. Não faria nada.
GABARITO: D.
A L F A C O N
12. (FGV – 2021 – PC/RN – AGENTE E ESCRIVÃO SUBSTI-
TUTO) Matheus está preparando um volumoso relató-
rio no MS Word, no qual os cabeçalhos são diferentes
entre si em pelo menos dez trechos do documento.
O recurso de edição que permite preparar o texto dessa
forma é:
a) formatação condicional.
b) inserção de formas.
c) pincel de formatação.
d) quebras de seção.
e) referência cruzada.
Quando a banca afirma: “os cabeçalhos são dife-
rentes entre si”, induz o candidato à ferramenta de
quebras de seção. Para que o indivíduo possa fazer
alterações em cabeçalhos distintos ele precisará
“‘quebrar” o documento, de modo que essas modi-
ficações sejam feitas de maneiras independentes,
sem interferir no cabeçalho antecedente.
GABARITO: D.
TITUTO) Sobre o uso de tabelas no MS Word e no Li-
breOffice Writer, considere as afirmativas a seguir.
I. O Word permite que o conteúdo de uma célula seja
uma tabela.
II. O Writer permite que o conteúdo de uma célula seja
uma tabela.
III. O Writer permite inserir numa célula uma fórmula
matemática que efetue cálculos a partir dos valores
contidos em outras células.
IV. O Writer permite a inclusão de uma imagem numa
célula.
O número de afirmativas corretas é:
a) zero.
b) uma.
c) duas.
d) três.
e) quatro.
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 I: Correta. É plenamente possível o usuário inserir D: Incorreta. O gerenciamento da memória do com-
uma tabela em uma célula, um exemplo seria uma putador (Hardware) é feito pelo sistema operacional
tabela dentro de outra tabela. Lembre-se, o Word da máquina.
possui diversas funcionalidades, não é um programa
E: Incorreta. O gerenciamento de tarefas e proces-
limitado.
sos (Software) é também feito pelo sistema opera-
II: Correta. Como o Word, o Writer também possui cional da máquina.
essa funcionalidade.
É importante lembrar que o fato de vir instalado
III: Correta. O Writer possui diversas fórmulas, inclu- de fábrica não quer dizer, necessariamente, que o
sive matemáticas. Para que essa operação seja sistema operacional irá gerenciar.
feita, clique na célula > Inserir > Objeto > Fórmulas.
GABARITO: A.
IV: Correta. Clique em Inserir > Imagem.
15. (FGV – 2021 – PC/RN – AGENTE E ESCRIVÃO SUBSTI-
GABARITO: E.
TUTO) Considere as seguintes afirmativas a respeito
do comando Classificar, disponível na guia Dados do
14. (FGV – 2021 – PC/RN – AGENTE E ESCRIVÃO SUBSTI-
MS Excel.
TUTO) Computadores de mesa e notebooks requerem
a instalação de um sistema operacional para funcionar.

Uma função que não faz parte das atribuições de um

sistema operacional como o Windows 10 é o geren-
ciamento de:

a) caixas postais de correio eletrônico. I. É preciso que haja pelo menos uma célula preenchida
para que esse comando seja executado.
b) discos rígidos.
c) impressoras e scanners. II. É preciso que haja pelo menos uma célula selecio-

d) memória. nada para que esse comando seja executado.

e) tarefas e processos. III. As colunas podem ser ordenadas da esquerda para

a direita.
O sistema operacional é o principal programa do
IV. As linhas são ordenadas de cima para baixo.
computador, responsável pelo controle do equipa-
mento, gerenciando o uso dos dispositivos (memó- V. O critério de ordenação de linhas pode incluir no
ria, drivers), programas e periféricos (impressoras, máximo três colunas.
scanners).
O número de afirmativas corretas é:
A: Correta. O gerenciamento das caixas postais de
a) uma.
correio eletrônico não é feito pelo sistema operacio-
nal e sim por um software instalado no computador, b) duas.
como o Outlook ou o Thunderbird. Por esse motivo c) três.
é alvo de tantos ataques hackers. d) quatro.
B: Incorreta. O gerenciamento de discos rígidos e) cinco.
(Hardware) é feito pelo sistema operacional da
máquina. I: Correta. Para que o usuário possa classificar/orde-
C: Incorreta. O gerenciamento de Impressoras e nar as células é preciso que elas estejam preenchi-
scanners (Hardware) é feito pelo sistema opera- das. Se selecionarmos uma célula em branco para
cional da máquina. classificar, o Excel exibirá uma mensagem de erro.

II: Correta. O programa não conseguiria adivinhar

em qual célula o comando seria executado se esta
célula não estiver selecionada.

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A L F A C O N
 III: Correta. É possível ordenar as colunas de diver-
sas maneiras, do maior para o menor, por cores e
da esquerda para a direita.
IV: Correta. Independentemente da escolha de
ordenação ser crescente ou decrescente, maior
para menor, menor para maior, a classificação é
feita de cima para baixo após selecionada a opção
ordenação/classificação.
V: Incorreta. Limite de colunas: 16.384 (X, F, D).
Limite de linhas: 1.048.576.
GABARITO: D.
16. (IADES – 2021 – PM/PA – SOLDADO) Qual das propo-
sições a seguir apresenta a negação da proposição
composta: “O Sgt PM J. B. está na ronda ostensiva e o
Sgt PM B. J. está de sargento de dia.”?
a) O Sgt PM J. B. não está na ronda ostensiva e o Sgt
PM B. J. não está de sargento de dia.
b) O Sgt PM J. B. não está na ronda ostensiva ou o Sgt
PM B. J. não está de sargento de dia.
c) O Sgt PM J. B. está na ronda ostensiva ou o Sgt PM
B. J. está de sargento de dia.
d) Se o Sgt PM J. B. está na ronda ostensiva, então o
Sgt PM B. J. não está de sargento de dia.
e) O Sgt PM J. B. está na ronda ostensiva se, e somente
se, o Sgt PM B. J. estiver de sargento de dia.
A proposição composta “O Sgt PM J. B. está na
ronda ostensiva e o Sgt PM B. J. está de sargento
de dia” se trata de uma conjunção.
Para negar uma conjunção utilizamos a 1ª Lei de
Morgan. Sejam p e q proposições:
~ (p ^ q) = ~ p v ~ q
Note que negamos as proposições integrantes p
e q, além de trocar o símbolo ^ por v. Isso significa
modificar a ação do verbo e trocar o conectivo “e”
por “ou”.
Utilizando o mesmo raciocínio na oração “O Sgt PM
J. B. está na ronda ostensiva e o Sgt PM B. J. está
de sargento de dia”, a negação será:
O Sgt PM J. B. não está na ronda ostensiva “ou” o
Sgt PM B. J. não está de sargento de dia
GABARITO: B.
A L F A C O N
17. (IADES – 2021 – PM/PA – SOLDADO) Se o Ten PM J.
B. está de serviço de oficial-de-dia, então o Sgt PM
B. J. não está de serviço de adjunto ao oficial-de-dia.
Se o Sgt PM B. J. não está de serviço de adjunto ao
oficial-de-dia, então o Sd PM J. J. não está na ronda
ostensiva. Se o Sd PM J. J. não está na ronda ostensiva,
então o cabo PM B. B. não está de motorista de dia.
Se o cabo PM B. B. está de motorista de dia, é correto
concluir que o:
a) Sgt PM B. J. não está de serviço de adjunto ao
oficial-de-dia.
b) Ten PM J. B. não está de serviço de oficial-de-dia.
c) Sd PM J. J. não está na ronda ostensiva.
d) Ten PM J. B. está de serviço de oficial-de-dia e o
Sd PM J. J. não está na ronda ostensiva.
e) Ten PM J. B. está de serviço de oficial-de-dia.
O enunciado nos traz três afirmações na forma de
proposições compostas, as quais devemos consi-
derar verdadeiras.
Proposição 1: “Se o Ten PM J. B. está de serviço
de oficial-de-dia, então o Sgt PM B. J. não está de
serviço de adjunto ao oficial-de-dia.”
Proposição 2: “Se o Sgt PM B. J. não está de serviço
de adjunto ao oficial-de-dia, então o Sd PM J. J. não
está na ronda ostensiva.”
Proposição 3: “Se o Sd PM J. J. não está na ronda
ostensiva, então o cabo PM B. B. não está de moto-
rista de dia.”
Todas as composições são do tipo condicional, cuja
tabela-verdade é essa:
p q p→q
V V V
V F F
F V V
F F V
Além disso, suas equivalências mais conhecidas
são:
p→q=~q→~p p→q=~pvq
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 Perceba que no final do texto consta que o cabo
PM B. B. está de motorista de dia. Partindo desta
premissa e observando a tabela-verdade, vamos
trabalhar nas proposições 1, 2 e 3 a fim de obter
novas informações.
A única proposição que menciona o cabo PM B. B.
é a proposição 3 que, com base na equivalência p
→ q = ~ q → ~ p, pode ser escrita como:
“Se o cabo PM B. B. está de motorista de dia, então
o Sd PM J. J. está na ronda ostensiva.”
Assim, observando a linha 1 da tabela-verdade, con-
cluímos que o Sd PM J. J. está na ronda ostensiva.
Aproveitando a nova informação e utilizando o racio-
cínio anterior na proposição 2, concluímos que o Sgt
PM B. J. está de serviço de adjunto ao oficial-de-dia.
Aproveitando a nova informação e utilizando o racio-
cínio anterior na proposição 1, concluímos que o
Ten PM J. B. não está de serviço de oficial-de-dia.
Com as 3 novas informações obtidas, somos capa-
zes de encontrar a alternativa correta.
GABARITO: B.
18. (IADES – 2021 – PM/PA – SOLDADO) Considere a se-
guinte proposição: no dia de Natal, o SD PM J. B. estará
de serviço ou não estará de serviço. Do ponto de vista
da lógica sentencial, a proposição apresentada é:
a) uma contingência.
b) uma contradição.
c) um silogismo.
d) uma tautologia.
e) uma equivalência.
A proposição composta “No dia de Natal, o SD PM
J. B. estará de serviço ou não estará de serviço”,
configura uma disjunção inclusiva.
É interessante observar que, no caso em questão,
uma proposição é a negação da outra.
Denominando p para uma das proposições, temos:
p: No dia de Natal o SD PM J. B. estará de serviço
~p: No dia de Natal o SD PM J. B. não estará de
serviço
A L F A C O N
Construindo a tabela-verdade, podemos analisar
cada uma das alternativas apresentadas:
p ~p pvq
V F V
F V V
A: Incorreta. A contingência ocorre quando os valo-
res lógicos presentes na coluna da conclusão (3ª
coluna) são diferentes.
B: Incorreta. A contradição ocorre quando os valo-
res lógicos presentes na coluna da conclusão (3ª
coluna) são todos falsos.
C: Incorreta. O silogismo é um argumento envol-
vendo uma premissa maior (universal) e uma menor
(particular), supostamente verdadeiras, das quais é
deduzida uma conclusão.
D: Correta. A tautologia ocorre quando os valo-
res lógicos presentes na coluna da conclusão (3ª
coluna) são todos verdadeiros.
E: Incorreta. A equivalência ocorre quando as colu-
nas onde se encontram os valores lógicos de cada
premissa (1ª e 2ª colunas) são idênticas.
GABARITO: D.
19. (IADES – 2021 – PM/PA – SOLDADO)
Elaboração própria
Suponha que esse gráfico represente o número de
crimes violentos em determinada cidade do Brasil nos
anos de 2019 e 2020. Qual foi a diminuição percentual
dos crimes violentos no biênio 2019/2020?
a) 10%.
b) 12%.
c) 14%.
d) 15%.
e) 20%.
 9
 A diminuição absoluta no número de crimes violen-
Portanto, a única alternativa que se amolda ao caso
tos de 2019 para 2020 foi de 250 – 215 = 35. Com
é a que diz: “Algum policial militar não é um exímio
uma Regra de Três Simples é possível encontrar a
atirador.”
variação percentual nesse biênio.
GABARITO: E.
Número de Crimes Violentos
Porcentagem(%)
21. (FGV – 2022 – CBM/AM – SOLDADO) João, soldado
250 100
bombeiro militar, viu que Pedro estava furtando a bi-
35 x cicleta de Antônio: tinha rompido o cadeado, sentara
Como as grandezas “número de crimes violentos” e no banco da bicicleta e estava começando a pedalar.
“porcentagem” são diretamente proporcionais, basta
multiplicar “em cruz”: Nesse caso, é correto afirmar que, no instante em que
se desenvolvia a última parte da narrativa, Pedro:

a) não poderia ser preso por João, já que essa ativida-

de é própria da Polícia Civil.
250 ⋅ x = 35 ⋅ 100
b) não poderia ser preso por João, já que essa ativida-
x = 3500/250
de é própria da Polícia Penal.
x = 14%.
c) não poderia ser preso por João, já que essa ativida-
GABARITO: C.
de é própria da Polícia Militar.

20. (IADES – 2021 – PM/PA – SOLDADO) Qual das proposi- d) poderia ser preso por João ou por qualquer outra

ções a seguir é a negação da proposição: “Todo policial pessoa que tivesse conhecimento dos fatos.

militar é um exímio atirador.”?
a) Todo policial militar não é um exímio atirador.
b) Nenhum policial militar é um exímio atirador.
c) Pelo menos um policial militar é um exímio atirador.
e) somente poderia ser preso por Antônio, em razão
do desforço imediato em defesa do seu patrimônio.
Qualquer pessoa pode prender em flagrante quem
for flagrado em delito, inclusive a própria vítima do

d) Nenhum policial militar não é um exímio atirador.
e) Algum policial militar não é um exímio atirador.
A proposição “Todo policial militar é um exímio atira-
dor” é uma proposição categórica universal afirma-
tiva com a presença do quantificador “Todo”
Para negar uma proposição universal afirmativa uti-
lizamos uma proposição particular negativa.
Desse modo, podemos usar os quantificadores
“Algum”, “Pelo menos um”, “existe um” ou seus
sinônimos.
A negação do quantificador “Todo” deve seguir o
esquema:
Afirmação Negação
crime. Nesse sentido, apesar de João não ser auto-
ridade policial no termo estrito, poderá efetuar a pri-
são em flagrante de Pedro como qualquer do povo,
na hipótese do chamado flagrante facultativo. Caso
se tratasse de crime militar, a prisão em flagrante
seria compulsória.
De acordo com o CPP:
Art. 5º [...] XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo,
ninguém nela podendo penetrar sem consentimento
do morador, salvo em caso de flagrante delito ou
desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia,
por determinação judicial.
Art. 301 Qualquer do povo poderá e as autoridades
policiais e seus agentes deverão prender quem quer
que seja encontrado em flagrante delito.

De acordo com o Código de Processo Penal Militar:

Todo A é B Algum A não é B
Art. 243 Qualquer pessoa poderá e os militares
Pelo menos um A deverão prender quem fôr insubmisso ou desertor,
Todo A é B
não é B ou seja, encontrado em flagrante delito.

Todo A é B Existe A que não é B

 10

A L F A C O N
 Segundo Célio Lobão, o Bombeiro militar tem o
dever funcional de efetuar a prisão em flagrante no
caso de crime militar:
“o bombeiro militar tem o dever legal de prender
o integrante da corporação que se encontrar pra-
ticando crime militar” e conclui que o “bombeiro
militar, em outros casos, age como qualquer um
do povo, salvo se a infração tiver relação com as
atribuições que lhes são conferidas em lei, ou com
as atividades de defesa civil” (LOBÃO, Célio. Direito
Processual Penal Militar. Rio de Janeiro: Forense;
São Paulo: Método, 2009, p. 321)
GABARITO: D.
22. (FGV – 2022 – CBM/AM – SOLDADO) João, servidor
público, informou à sua amiga Maria que ele somente
perderia o cargo em virtude de sentença judicial transi-
tada em julgado, mediante processo administrativo ou,
na forma da lei complementar, mediante avaliação pe-
riódica de desempenho. Isso significa dizer que João:
a) ocupa cargo de provimento efetivo, em virtude de
concurso público, e conta com mais de 3 anos de
efetivo exercício.
b) ocupa cargo de provimento efetivo, em virtude de
concurso público, e conta com mais de 2 anos de
efetivo exercício.
c) ocupa cargo de provimento efetivo, em virtude de
concurso público, independente do lapso temporal
desde a posse.
d) ocupa cargo público, de natureza não eletiva, e con-
ta com mais de 2 anos de efetivo exercício.
e) exerce função pública, independente do cargo ocu-
pado e da forma de provimento.
Pergunta clássica em concurso. A alternativa cor-
reta é a A, de acordo com a literalidade do art. 41,
da CF/1988:
Art. 41 São estáveis após três anos de efetivo exer-
cício os servidores nomeados para cargo de pro-
vimento efetivo em virtude de concurso público.
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
I - em virtude de sentença judicial transitada em
julgado;
II - mediante processo administrativo em que lhe
seja assegurada ampla defesa;
A L F A C O N
III - mediante procedimento de avaliação periódica
de desempenho, na forma de lei complementar,
assegurada ampla defesa.
Uma quarta hipótese de perda do cargo pelo ser-
vidor efetivo, que nem todos se lembram, é a do
art. 169, § 4º, o qual prevê a possibilidade de o
servidor estável vir a perder o cargo em virtude de
ultrapassagem do limite com despesa de pessoal
previsto em lei complementar, obedecidas algumas
condicionantes. Nesse caso, não sendo suficientes
as providências para retorno aos limites, previstas
no § 3º do art. 169, o servidor estável poderá vir a
perder o cargo, desde que ato normativo motivado
de cada um dos Poderes especifique a atividade
funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto
da redução de pessoal.
Art. 169 [...] § 3º Para o cumprimento dos limites
estabelecidos com base neste artigo, durante o
prazo fixado na lei complementar referida no caput,
a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municí-
pios adotarão as seguintes providências:
I - redução em pelo menos vinte por cento das
despesas com cargos em comissão e funções de
confiança;
II - exoneração dos servidores não estáveis.
§ 4º Se as medidas adotadas com base no pará-
grafo anterior não forem suficientes para assegurar
o cumprimento da determinação da lei complemen-
tar referida neste artigo, o servidor estável poderá
perder o cargo, desde que ato normativo motivado
de cada um dos Poderes especifique a atividade
funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto
da redução de pessoal.
GABARITO: A.
23. (FGV – 2022 – CBM/AM – SOLDADO) Um grande número
de eleitores, com elevado prestígio junto à sociedade ci-
vil, decidiu criar o Partido Político WW. Esse partido teria
caráter regional, atuando apenas na região norte do país.
À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar
que o objetivo almejado é:
a) inconstitucional, pois os partidos políticos não po-
dem ter caráter regional.
b) constitucional, pois os partidos políticos podem ter
caráter regional, atuando em apenas uma região.
 11
 c) inconstitucional, pois os partidos políticos, embora
possam ter caráter regional, devem estar vinculados
a ao menos três regiões.
d) inconstitucional, pois os partidos políticos, embora
possam ter caráter regional, devem estar vinculados
a ao menos duas regiões.
e) constitucional, desde que o partido político tenha
o seu caráter regional previamente autorizado pelo
Tribunal Superior Eleitoral.
O gabarito é a alternativa A, pois um dos princí-
pios inerentes aos partidos políticos é o seu caráter
nacional, conforme o I do art. 17, da CF/1988:
Art. 17 É livre a criação, fusão, incorporação e extin-
ção de partidos políticos, resguardados a sobera-
nia nacional, o regime democrático, o pluripartida-
rismo, os direitos fundamentais da pessoa humana
e observados os seguintes preceitos:
I - caráter nacional.
II - proibição de recebimento de recursos finan-
ceiros de entidade ou governo estrangeiros ou de
subordinação a estes;
III - prestação de contas à Justiça Eleitoral;
IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei.
Atenção! Com a publicação da Emenda Constitu-
cional nº 97/2017, ficaram vedadas as coligações
partidárias nas eleições proporcionais, e foram esta-
belecidas normas sobre acesso dos partidos políti-
cos aos recursos do fundo partidário e ao tempo de
propaganda gratuita no rádio e na televisão, além
de regras de transição. Dessa forma, tomaram nova
redação os §§ 1º e 3º, bem como foi incluído o § 5º
do art. 17, da CF/1988. Observe a antiga e a nova
redação:
Art. 17 [...] § 1º É assegurada aos partidos políticos
autonomia para definir sua estrutura interna, orga-
nização e funcionamento e para adotar os critérios
de escolha e o regime de suas coligações eleito-
rais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as
candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital
ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer
normas de disciplina e fidelidade partidária.
§ 1º É assegurada aos partidos políticos autono-
mia para definir sua estrutura interna e estabele-
cer regras sobre escolha, formação e duração de
seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua
A L F A C O N
organização e funcionamento e para adotar os cri-
térios de escolha e o regime de suas coligações
nas eleições majoritárias, vedada a sua celebração
nas eleições proporcionais, sem obrigatoriedade
de vinculação entre as candidaturas em âmbito
nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo
seus estatutos estabelecer normas de disciplina e
fidelidade partidária.
Não obstante, as coligações continuam permitidas
nas eleições majoritárias, e poderão ter caráter
regional.
Observação: o Supremo validou as federações
partidárias nas eleições proporcionais e permitiu o
registro até 31 de maio nas eleições de 2022, con-
forme o solicitado pelos próprios partidos políticos.
Para os próximos pleitos, o registro das federações
deve ser feito com seis meses de antecedência ao
dia das eleições:
“O Tribunal, por maioria, referendou a cautelar defe-
rida parcialmente, apenas para adequar o prazo para
constituição e registro das federações partidárias e,
nesse sentido: (i) suspendeu o inciso III do § 3º do
art. 11-A da Lei nº 9.096/1995 e o parágrafo único do
art. 6º-A da Lei nº 9.504/1997, com a redação dada
pela Lei nº 14.208/2021; bem como (ii) conferiu inter-
pretação conforme à Constituição ao caput do art.
11-A da Lei nº 9.096/1995, de modo a exigir que, para
participar das eleições, as federações estejam consti-
tuídas como pessoa jurídica e obtenham o registro de
seu estatuto perante o Tribunal Superior Eleitoral no
mesmo prazo aplicável aos partidos políticos; (iii) res-
salvadas as federações constituídas para as eleições
de 2022, as quais deverão preencher tais condições
até 31 de maio de 2022” (ADI 7.021/DF, relator Min.
Roberto Barroso, julgamento em 9/2/2022)
GABARITO: A.
24. (FGV – 2022 – CBM/AM – SOLDADO) Mário logrou êxito
em ser aprovado para o concurso da Polícia Penal do
Estado Alfa. Após a posse no cargo e o início do regular
exercício das respectivas funções, Mário atuará:
a) no policiamento ostensivo.
b) na apuração de infrações penais.
c) na preservação da ordem pública.
d) na segurança de unidades prisionais.
e) na execução de atividades de defesa civil.
 12
 A alternativa correta é a D. VI - dispor, mediante decreto, sobre:

Art. 84 [...] Parágrafo único. O Presidente da Repú- a) organização e funcionamento da administração

blica poderá delegar as atribuições mencionadas federal, quando não implicar aumento de despesa
nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Minis- nem criação ou extinção de órgãos públicos;
tros de Estado, ao Procurador-Geral da República
b) extinção de funções ou cargos públicos, quando
ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os
vagos; [...]
limites traçados nas respectivas delegações.
XII - conceder indulto e comutar penas, com audiên-
Competências Delegáveis aos ministros de Estado,
cia, se necessário, dos órgãos instituídos em lei; [...]
PGR e ao AGU:
XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais,
- Editar decretos autônomos;
na forma da lei.
- Conceder indulto e comutar pena;
GABARITO: D.
- Prover e desprover cargos públicos.
26. (FGV – 2022 – PC/RJ – INVESTIGADOR) O prefeito
GABARITO: D.
do município Beta, sensível com a situação de Joana,
pessoa extremamente competente e confiável, com
25. (FGV – 2022 – CBM/AM – SOLDADO) O Presidente da Re-
elevado poder de liderança e que se encontrava de-
pública solicitou à sua assessoria que verificasse se, entre
sempregada, decidiu aproveitá-la em sua gestão.
as competências privativas que a ordem constitucional
lhe outorgou, era permitido a delegação de alguma delas.
Para tanto, solicitou que sua assessoria lhe indicasse
como isso poderia ser feito, sendo-lhe respondido, cor-
A assessoria respondeu corretamente que:
retamente, que Joana poderia ser nomeada:
a) nenhuma competência privativa é suscetível de
a) para cargo de provimento efetivo, cargo em comis-
delegação.
são ou função de confiança.
b) qualquer competência privativa exige lei para que
b) apenas para cargo em comissão ou função de
seja delegada.
confiança.
c) todas as competências privativas são suscetíveis
c) tão somente após a aprovação em concurso público.
de delegação.
d) apenas para uma função de confiança.
d) apenas as competências privativas expressamente
indicadas são suscetíveis de delegação. e) apenas para cargo em comissão.

e) competências privativas somente podem ser delega-

das mediante autorização do Congresso Nacional. A: Incorreta. O cargo efetivo precisa de aprovação
prévia em concurso público.

A alternativa correta é a D. A banca exigiu do can- B: Incorreta. A função de confiança requer aprova-
didato o conhecimento acerca da temática nas atri- ção prévia.
buições do presidente da República, com fulcro no
C: Incorreta. O art. 37, inciso II, da CF/1988 ressalva
art. 84, parágrafo único, da CF/1988. Mas atenção,
que para nomeações para cargos em comissão
no parágrafo mencionado existe um rol dos incisos
independem de aprovação em concurso público.
para a delegação. Vejamos:
D: Incorreta. A função de confiança somente poderá
Art. 84 Compete privativamente ao Presidente da
ser exercida por servidor efetivo art. 37, inciso V,
República: [...]
da CF/1988.
Parágrafo único. O Presidente da República poderá
E: Correta. De acordo com o texto constitucional
delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI,
expresso no art. 39, § 9º, da CF/1988.
XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado,
ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado- GABARITO: E.

-Geral da União, que observarão os limites traçados

nas respectivas delegações [...]

 13

A L F A C O N
 27. (FGV – 2022 – PC/RJ – INVESTIGADOR) João, motoris-
ta do município Alfa, durante o horário de expediente,
utilizando o veículo da repartição e no pleno exercício
de suas funções, atropelou uma pessoa, causando-lhe
lesões.
O procurador do município, ao tomar conhecimento
dos fatos, disse, corretamente, que:
a) o município Alfa, observados os demais requisitos,
poderia responder pelo dano, ainda que não prova-
da a culpa de João.
28. (FGV – 2022 – PC/RJ – INVESTIGADOR) Rodrigo é
b) tanto o município Alfa como João são responsáveis,
desde que provada a culpa deste último.
c) apenas João poderia ser responsabilizado, ainda
que não provada a sua culpa.
d) o município Alfa responderia pelo dano, desde que
provado o dolo de João.
e) apenas João poderia ser responsabilizado, desde
que provada a sua culpa.
A: Correta. De acordo com a responsabilidade civil
objetiva, o art. 37, § 6º, da Constituição Federal
afirma: “As pessoas jurídicas de direito público e as
de direito privado prestadoras de serviços públi-
cos responderão pelos danos que seus agentes,
nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado
o direito de regresso contra o responsável nos casos
de dolo ou culpa”. Assim, quando a responsabilidade
é objetiva não se faz necessária a demonstração
de dolo ou culpa. Esses elementos volitivos serão
analisados quando houver uma ação regressiva do
Estado contra o agente que causou o dano. Além
disso, a única forma em que o Estado não preci-
sará indenizar será quando a culpa for exclusiva
da vítima, inclusive o STF já se manifestou sobre
o assunto: “A administração pública pode anular
seus próprios atos, quando inquinados de ilegali-
dade (Súmula nº 473), mas, se a atividade do agente
público acarretou danos patrimoniais ou morais a
outrem – salvo culpa exclusiva dele –, eles deverão
ser ressarcidos, de acordo com o disposto no art.
37, § 6 º, da CF” (RE 460.881, rel. min. Sepúlveda
Pertence, j. 18/4/2006, 1ª Turma).
B: Incorreta. Será necessário provar dolo ou culpa
caso haja uma ação de regresso contra João.
A L F A C O N
C: Incorreta. O município é o responsável pelos atos
praticados por seus agentes, contudo, se for pro-
vado dolo ou culpa, o município poderá ajuizar uma
ação de regresso contra João.
D: Incorreta. A responsabilidade do município é obje-
tiva, não depende de comprovação de dolo ou culpa.
E: Incorreta. João poderá ser responsabilizado caso
seja provado que houve dolo ou culpa.
GABARITO: A.
servidor público estável ocupante do cargo de inves-
tigador policial da Polícia Civil do estado Alfa.
De acordo com o texto da Constituição da República
de 1988, Rodrigo apenas poderá perder o cargo em
algumas hipóteses, por exemplo:
a) em virtude de sentença judicial confirmada em se-
gunda instância, ainda que não transitada em julga-
do, assegurados o contraditório e a ampla defesa.
b) mediante procedimento de avaliação periódica de
desempenho, na forma de lei complementar, asse-
gurada a ampla defesa.
c) em virtude de sentença judicial, independentemente
de confirmação pela segunda instância ou do trân-
sito em julgado.
d) mediante sindicância administrativa disciplinar, ini-
ciada por imputação feita pelo Ministério Público,
assegurada a ampla defesa desempenhada pela
Defensoria Pública ou advocacia privada.
e) mediante processo administrativo disciplinar em que
lhe seja assegurada a ampla defesa, sendo que a
falta de defesa técnica por advogado ofende a
Constituição da República de 1988 e gera nulidade
absoluta e insanável.
De acordo com a Constituição Federal, servidores
estáveis só perderam o cargo público nas seguinte
situações:
Art. 41 São estáveis após três anos de efetivo exer-
cício os servidores nomeados para cargo de pro-
vimento efetivo em virtude de concurso público.
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
I - em virtude de sentença judicial transitada em
julgado;
 14
 II - mediante processo administrativo em que lhe
seja assegurada ampla defesa;
III - mediante procedimento de avaliação periódica
de desempenho, na forma de lei complementar,
assegurada ampla defesa.
Vale destacar que, em processo administrativo
disciplinar, a falta de defesa técnica não ofende
a Constituição, logo, não gera nulidade, conforme
Súmula Vinculante nº 5 do STF.
GABARITO: B.
29. (FGV – 2022 – PC/RJ – INVESTIGADOR) O secretário
de estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro editou a
Resolução Sepol nº 282, de 20 de agosto de 2021, que
disciplina a rotina administrativa para a concessão de
passagens aéreas e diárias, no âmbito daquela secre-
taria, e dá outras providências.
O poder administrativo que embasou diretamente a
edição da citada resolução, conferindo ao administra-
dor público a possibilidade de expedir normas gerais
complementares à lei, é o poder:
a) legiferante.
b) disciplinar.
c) normativo.
31. (IBADE – 2017 – PC/AC – AGENTE E ESCRIVÃO) Sobre
d) legislativo.
e) hierárquico.
A: Incorreta. Faz referência ao poder legiferante,
entretanto, esse não é um poder administrativo, mas
um poder para a devida produção legislativa, são
coisas diferentes.
B: Incorreta. O poder disciplinar autoriza a aplicação
de penalidades e sanções a quem tenha vínculo
com a administração pública.
C: Correta. O poder normativo é o que determina
que o administrador poderá expedir normas gerais
que complementam à lei, por exemplo, instruções,
portarias, resoluções entre outros.
D: Incorreta. Traz um dos Poderes da República: o
Poder Legislativo.
E: Incorreta. Traz o poder hierárquico que permite a
administração pública distribuir e escalonar as fun-
ções de órgãos e atuação de seus agentes.
GABARITO: C.
A L F A C O N
30. (FGV – 2022 – PC/RJ – INVESTIGADOR) Em matéria de
ato administrativo, competência administrativa pode
ser definida como a atribuição normativa da legitimação
para a prática de um ato administrativo.
De acordo com a doutrina de Direito Administrativo, são
características da competência administrativa:
a) imprescritível, improrrogável e irrenunciável.
b) indelegável, irrenunciável e prorrogável.
c) indisponível, indelegável e renunciável.
d) imprescritível, prorrogável e renunciável.
e) indelegável, prorrogável e imprescritível.
As características da competência administrativa
são imprescritibilidade, improrrogabilidade e irre-
nunciabilidade, logo, a alternativa a ser marcada é
a A. Ser imprescritível significa que a competência
não será perdida com o passar do tempo; a ideia
de ser improrrogável é sentido de caso não haja
efetivo exercício da competência, esta não pode ser
transferida a outro agente público. A irrenunciabili-
dade, por sua vez, determina que o agente público
não pode dispor da competência dada a ele por lei.
GABARITO: A.
o crime de receptação, é correto afirmar que:
a) aquele que encomenda a prática de crime patrimo-
nial prévio não responde por receptação ao receber
para si o produto do crime.
b) não é possível a receptação que tenha como crime
prévio uma outra receptação.
c) cuida-se de crime subsidiário ao delito de favore-
cimento real.
d) a receptação qualificada admite a modalidade
culposa.
e) majoritariamente, entende-se que se a infração pe-
nal prévia for um ato infracional, não há receptação,
pois esta tem como objeto material o produto de
um crime.
A: Correta. De fato, não cometerá crime de recepta-
ção, mas será partícipe do crime prévio, como, por
exemplo, roubo ou furto.
 15
 B: Incorreta. Visto que é plenamente possível a
receptação que tenha como crime pretérito outra
receptação, é denominada na doutrina como recep-
tação em cadeia; receptações sucessivas.
C: Incorreta. Já que não se trata de crime subsidiário
do delito de favorecimento real.
D: Incorreta. Visto que, por falta de previsão legal,
não é admitida receptação qualificada na modali-
dade culposa.
E: Incorreta. Será punível a receptação, ainda que
seja isento de pena o autor do crime que proveio a
coisa, nos termos do art. 180, § 4º do Código Penal.
GABARITO: A.
33. (IBADE – 2017 – PC/AC – AGENTE E ESCRIVÃO) O crime
32. (IBADE – 2017 – PC/AC – AGENTE E ESCRIVÃO) Te-
rêncio, em razão da condição de sexo feminino, efetua
disparo de arma de fogo contra sua esposa Efigênia,
perceptivelmente grávida, todavia atingindo, por falta
de habilidade no manejo da arma, Nereu, um vizinho,
que morre imediatamente. Desconsiderando os tipos
penais previstos no Estatuto do Desarmamento e le-
vando em conta apenas as informações contidas no
enunciado, é correto afirmar que Terêncio praticou
crime(s) de:
a) feminicídio majorado.
b) aborto, na forma tentada, e homicídio.
c) homicídio culposo, feminicídio majorado, na forma
tentada, e aborto, na forma tentada.
d) aborto, na forma tentada, e feminicídio majorado.
e) homicídio culposo e aborto, na forma tentada.
Ao caso em tela, aplica-se o art. 73 do Código Penal,
o qual traz a figura do erro na execução.
Erro na execução
Art. 73 Quando, por acidente ou erro no uso dos
meios de execução, o agente, ao invés de atingir
a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa
diversa, responde como se tivesse praticado o crime
contra aquela, atendendo-se ao disposto no § 3º
do art. 20 deste Código. No caso de ser também
atingida a pessoa que o agente pretendia ofender,
aplica-se a regra do art. 70 deste Código.
A L F A C O N
Nesse contexto, ocorre o erro na execução quando
o agente pretende praticar o crime contra determi-
nada pessoa, mas por erro na execução, por exem-
plo, erro de pontaria, atinge outra pessoa, assim,
deve-se levar em conta as características da pessoa
que ele queria atingir.
Logo, como Terêncio tinha intenção de matar, em
razão do sexo feminino, sua esposa, a qual se
encontrava grávida, incorre Terêncio no crime de
feminicídio majorado, nos termos do art. 121, § 7º, I
do Código Penal, e no crime de aborto tentado, nos
termos do art. 125 c/c art. 14, II do Código Penal.
GABARITO: D.
de registrar como seu o filho de outrem:
a) pode ser praticado através da inscrição, no registro
civil, de nascimento inexistente.
b) não admite concurso de pessoas.
c) não admite transação penal em nenhuma de suas
formas.
d) tem como termo inicial do prazo prescricional a
ciência da falsidade pela pessoa fraudulentamente
registrada.
e) é classificado como uma hipótese de falsidade
ideológica.
A: Incorreta. Visto que se refere ao delito do art.
241 do Código Penal e não corresponde ao que foi
pedido no item.
B: Incorreta. Visto que é possível a ocorrência do
concurso de pessoas, bastando que alguém con-
corra para o registro, nos termos do art. 29 do
Código Penal.
C: Incorreta. Visto que na modalidade prevista no
art. 242, parágrafo único do CP, é possível a apli-
cação da transação penal, tendo em vista se tratar
de crime de menor potencial ofensivo, cuja pena
máxima não é superior a 2 anos.
D: Incorreta. Nos termos do art. 111, IV do CP, a
prescrição começa a correr a partir da data em que
o fato se tornou conhecido.
E: Correta. De fato, trata-se de uma hipótese de
falsidade ideológica, visto que se enquadra na
modalidade “fazer inserir declaração falsa com o
fim de alterar a verdade sobre fato juridicamente
relevante”, nos termos do art. 299 do CP. Ante o
 16
 conflito aparente de normas, aplica-se o princípio da
especialidade para se aplicar o art. 242 do Código
Penal.
GABARITO: E.
34. (IBADE – 2017 – PC/AC – AGENTE E ESCRIVÃO) Dese-
jando roubar um estabelecimento comercial, Celidônio
rouba primeiramente um carro, deixando-o ligado em
frente ao estabelecimento para a facilitação de sua
fuga. Quando Celidônio se afasta, Arlindo casualmente
passa pelo local e, vendo o veículo ligado, opta por
subtraí-lo, dirigindo ininterruptamente até ingressar em
outro Estado da Federação. Nesse contexto, é correto
falar que Arlindo cometeu crime de:
a) furto.
b) roubo.
c) receptação.
d) roubo majorado.
36. (NUCEPE – 2017 – SEJUS/PI – AGENTE PENITENCIÁ-
e) furto qualificado.
Nos termos do art. 155, § 5º do Código Penal, Arlindo
cometeu o crime de furto qualificado, devido ao fato
de ele ingressar em outro Estado da Federação.
Importante destacar que a jurisprudência entende
que não se faz necessária a efetiva transposição de
divisa de Estado ou fronteira com outro país para se
aplicar a qualificadora, bastando, portanto, a inten-
ção de transportar.
GABARITO: E.
35. (IBADE – 2017 – PC/AC – AGENTE E ESCRIVÃO) O crime
de estupro de vulnerável (art. 217-A do CP):
a) pode ser praticado mediante conjunção carnal ou
ato libidinoso diverso.
b) pressupõe violência ou grave ameaça como meios
executórios.
c) exige que a vítima seja mulher.
d) é subsidiário ao estupro (art. 213 do CP).
e) é uma hipótese de lenocínio.
A: Correta. Se configura o delito de estupro de
vulnerável tanto pela conjunção carnal, como pela
prática de ato libidinoso, nos termos do art. 217-A
do CP.
A L F A C O N
Art. 217-A Ter conjunção carnal ou praticar outro ato
libidinoso com menor de 14 (catorze) anos.
B: Incorreta. O art. 217-A não prevê como elemen-
tares do tipo a violência ou grave ameaça.
C: Incorreta. Não se trata de uma elementar do tipo,
ou seja, basta que seja menor de 14 anos, indepen-
dente do sexo.
D: Incorreta. Se trata de tipos penais distintos, com
elementares distintas, não há que se falar em sub-
sidiariedade entre estes delitos.
E: Incorreta. O cirme de estupro de vulnerável não
se trata de uma modalidade de lenocínio, estão,
inclusive, no Código Penal em capítulos diferentes.
Lenocínio se configura com a prática do cafetão,
rufião, por exemplo.
GABARITO: A.
RIO) Quanto a lei processual no tempo, marque a al-
ternativa correta.
a) Um processo que tiver sido encerrado sob a vigência
da lei processual anterior deverá ser revisto.
b) Se há um processo penal a ser iniciado, deverá ser
regido pela nova lei processual, para que seus atos
se tornem válidos e eficazes.
c) Caso o processo penal já tenha sido iniciado, os atos
praticados deverão ser refeitos e, todos os poste-
riores deverão ser praticados conforme a nova lei.
d) No Brasil é adotado no processo penal o sistema da
unidade processual, um complexo de atos insepa-
ráveis uns dos outros, isto é, em todo o processo
apenas poderá ser aplicada uma lei processual.
e) Os atos processuais regidos pela lei processual pe-
nal anterior não são considerados válidos.
Observe a seguinte disposição do art. 2º do CPP:
Art. 2º A lei processual penal aplicar-se-á desde
logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados
sob a vigência da lei anterior.
Esse artigo adota o princípio da imediatidade, ou
seja, a lei que regula o processo é a vigente de
imediato no momento do ato processual.
GABARITO: B.
 17
 37. (NUCEPE – 2017 – SEJUS/PI – AGENTE PENITENCIÁ-
RIO) Marque a alternativa correta acerca do Inquérito
Policial.
a) Toda e qualquer infração penal é investigada através
do inquérito policial.
b) A natureza do inquérito policial é de jurisdição, pró-
pria do poder judiciário.
c) Inquérito policial, ação processual penal e processo
penal são sinônimos.
d) A natureza do inquérito policial é administrativa.
e) Caso ocorra alguma irregularidade no inquérito po-
licial, o Ministério Público, mesmo diante das evi-
dências e provas lícitas de que o acusado cometeu
o crime, não poderá oferecer a denúncia.
O inquérito é um procedimento administrativo, de
natureza inquisitiva, que tem por objetivo princi-
pal formar a opinio delicti do membro do Ministério
Público.
GABARITO: D.
38. (NUCEPE – 2017 – SEJUS/PI – AGENTE PENITENCIÁ-
RIO) O inquérito policial tem como finalidade, exceto,
a) apurar a materialidade do crime.
b) apurar a autoria do crime.
c) colher elementos para informar o titular da ação
penal.
d) formar a convicção do juiz e fundamentar sua deci-
são, de forma exclusiva.
e) subsidiar a decretação de medidas cautelares.
Observe a seguinte disposição do art. 155 do CPP:
Art. 155 O juiz formará sua convicção pela livre apre-
ciação da prova produzida em contraditório judicial,
não podendo fundamentar sua decisão exclusi-
vamente nos elementos informativos colhidos na
investigação, ressalvadas as provas cautelares, não
repetíveis e antecipadas.
Observe que a regra expressa do CPP é que o juiz
não pode formar a sua convicção de forma exclusiva
com base nos elementos de informação colhidos
no Inquérito.
GABARITO: D.
A L F A C O N
39. (NUCEPE – 2017 – SEJUS/PI – AGENTE PENITENCIÁ-
RIO) Em relação ao inquérito policial, marque a resposta
correta.
a) Iniciado o inquérito, e observando a autoridade po-
licial que não existem provas suficientes para con-
denação do acusado, a autoridade policial deverá
arquivá-lo.
b) Crimes que se processam por meio de ação penal
pública incondicionada podem ter a instauração do
inquérito policial solicitados pela vítima ou ofendido.
c) Iniciado o inquérito, e observando a autoridade po-
licial que não existem provas suficientes para con-
denação do acusado, a autoridade policial poderá
arquivá-lo.
d) Quando o crime for contra honra do Presidente da
República, o Inquérito Policial é instaurado somente
por requisição do próprio Presidente.
e) Qualquer do povo poderá solicitar a instauração de
inquérito em relação aos crimes ocorridos contra a
honra do Presidente da República.
A e C: Incorretas. A autoridade policial não pode
mandar arquivar autos do inquérito.
B: Correta. Observe a seguinte disposição do CPP:
Art. 5º Nos crimes de ação pública o inquérito poli-
cial será iniciado:
I - de ofício;
II - mediante requisição da autoridade judiciária ou
do Ministério Público, ou a requerimento do ofen-
dido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
É possível observar que quando o crime não
depende de representação, podendo ser o IP decre-
tado de ofício, ainda assim poderá haver a solicita-
ção do ofendido.
D: Incorreta. Pode haver casos em que o IP seja
instaurado de ofício, e também por requisição do
Ministro da Justiça.
E: Incorreta. Crimes contra a honra do Presidente
da República dependem de requisição do Ministro
da Justiça.
GABARITO: B.
 18
 40. (NUCEPE – 2017 – SEJUS/PI – AGENTE PENITENCIÁ- 41. (IBFC – 2017 – PM/BA – SOLDADO) Considerando a
RIO) Acerca do Interrogatório do Acusado, marque a prática de conspiração, assinale a alternativa correta.
resposta correta. Mário responde a processo criminal
a) Tal conduta existe no ato de concertarem-se mili-
na Justiça Federal do Piauí. Para dar prosseguimento
tares ou assemelhados para a prática do crime de
e celeridade à referida ação, em face de dificuldades
Motim.
de comparecimento em juízo, Mário poderá:
b) Tal conduta não é prevista na legislação penal militar.
a) ser interrogado no gabinete do magistrado, sem ne-
c) Tal conduta existe no ato de concertarem-se mi-
cessidade de advogado ou da Defensoria Pública
litares e não os assemelhados para a prática do
da União.
crime de Motim.
b) ser interrogado pelo juiz competente para sua causa
d) Tal conduta existe no ato de concertarem-se os
por meio de videoconferência.
assemelhados e não os militares para a prática do
c) ser interrogado, no local em que estiver preso, mes- crime de Motim.
mo que lá não ofereça garantias de segurança ao
e) Tal conduta existe no ato de concertarem-se aque-
juiz e aos demais auxiliares da justiça.
les que não forem militares ou assemelhados para
d) deixar de ser interrogado pelo juiz de 1ª instância, a prática do crime de Motim.
possibilitando o seu interrogatório somente no Tri-
bunal Regional Federal da 1ª Região.
O delito de “Conspiração” está capitulado no art.
e) substituir seu interrogatório por declaração feita de 152 do CPM na seguinte conformidade:
próprio punho, se estiver preso.
Art. 152 Concertarem-se militares ou assemelhados
para a prática do crime previsto no artigo 149:
A: Incorreta. Não existe previsão no CPP para esse
tipo de interrogatório. Pena - reclusão, de três a cinco anos.

B: Correta. Observe a seguinte disposição do CPP: GABARITO: A.

Art. 185 O acusado que comparecer perante a

42. (IBFC – 2017 – PM/BA – SOLDADO) Assinale a alterna-
autoridade judiciária, no curso do processo penal,
tiva correta sobre a pena aplicável no caso da conduta
será qualificado e interrogado na presença de seu
de aliciar militar para a prática de Motim ou Revolta.
defensor, constituído ou nomeado. § 2o Excep-
cionalmente, o juiz, por decisão fundamentada, de a) Reclusão, de dois a quatro anos.
ofício ou a requerimento das partes, poderá realizar b) Detenção, de três a cinco anos.
o interrogatório do réu preso por sistema de video-
c) Reclusão, de três a quatro anos.
conferência ou outro recurso tecnológico de trans-
d) Detenção, de dois a quatro anos.
missão de sons e imagens em tempo real, desde
que a medida seja necessária para atender a uma e) Reclusão, de três a cinco anos.

das seguintes finalidades:

A resposta para a presente questão deflui da mera
II - viabilizar a participação do réu no referido ato
análise do disposto no art. 154 do CPM alusivo ao
processual, quando haja relevante dificuldade para
crime de “Aliciação para motim ou revolta” que assim
seu comparecimento em juízo, por enfermidade ou
dispõe:
outra circunstância pessoal.
Art. 154 Aliciar militar ou assemelhado para a prá-
C: Incorreta. Somente será feito interrogatório no
tica de qualquer dos crimes previstos no capítulo
local da prisão se houver garantia de segurança ao
anterior:
juiz e aos auxiliares.
Pena - reclusão, de dois a quatro anos.
D: Incorreta. Não existe previsão no CPP para esse
tipo de interrogatório. GABARITO: A.

E: Incorreta. O interrogatório deverá ser pessoal.

GABARITO: B.

 19

A L F A C O N
 43. (IBFC – 2017 – PM/BA – SOLDADO) Assinale a alterna- Pena - detenção, de um a dois anos, se o fato não
tiva correta sobre qual conduta consiste no crime de constitui crime mais grave.
Violência contra militar de serviço.
GABARITO: B.

a) Praticar violência contra superior.

45. (IBFC – 2017 – PM/BA – SOLDADO) Assinale a alterna-
b) Praticar violência contra superior comandante da
tiva correta sobre a conduta que consiste no crime de
unidade a que pertence o agente.
resistência mediante ameaça ou violência.
c) Praticar violência contra superior oficial general.
d) Praticar violência contra oficial de dia, de serviço, a) Opor-se à execução de ato legal, mediante amea-

ou de quarto, ou contra sentinela, vigia ou plantão.
e) Praticar violência contra superior comandante da
unidade a que pertence o agente ou oficial general.
A resposta para a presente questão decorre da
mera análise do estatuído no art. 158 do CPM no
qual resta tipificado o delito de “Violência contra
militar de serviço” que assim dispõe:
Art. 158 Praticar violência contra oficial de dia, de
serviço, ou de quarto, ou contra sentinela, vigia ou
plantão:
Pena - reclusão, de três a oito anos.
GABARITO: D.
44. (IBFC – 2017 – PM/BA – SOLDADO) Assinale a alterna-
tiva correta sobre qual conduta consiste no crime de
recusa de obediência.
ça ou violência ao executor, não havendo crime se
a conduta se volta contra quem esteja prestando
auxílio.
b) Opor-se à execução de ato legal, mediante amea-
ça ou violência a quem esteja prestando auxílio ao
executor, não havendo crime se a conduta se volta
contra o executor diretamente.
c) Opor-se à execução de ato legal, apenas mediante
violência ao executor, não havendo crime se a con-
duta se volta contra quem esteja prestando auxílio
ou mediante grave ameaça.
d) Opor-se à execução de ato legal, apenas mediante
ameaça a quem esteja prestando auxílio ao execu-
tor, não havendo crime se a conduta se volta contra
o executor diretamente ou mediante violência.
e) Opor-se à execução de ato legal, mediante ameaça
ou violência ao executor, ou a quem esteja pres-
tando auxílio.

a) Opor-se às ordens da sentinela.

A resposta para a presente questão se depreende
b) Recusar obedecer a ordem do superior sobre assun-
da mera interpretação do disposto no art. 177 do
to ou matéria de serviço, ou relativamente a dever
CPM que assim dispõe, a saber:
imposto em lei, regulamento ou instrução.
Art. 177 Opor-se à execução de ato legal, mediante
c) Promover a reunião de militares para discussão de
ameaça ou violência ao executor, ou a quem esteja
ato de superior.
prestando auxílio:
d) Tomar parte em reunião de militares para discussão
de ato de superior. Pena - detenção, de seis meses a dois anos.

e) Promover a reunião de militares, ou nela tomar par- GABARITO: E.

te, para discussão de assunto atinente à disciplina
militar. 46. (NUCEPE – 2021 – PM/PI – OFICIAL) Acerca do inqué-
rito policial militar (IPM), é correto afirmar que:

A resposta para a presente indagação deflui-se da

a) O sigilo do IPM, em regra, é vedado.
mera leitura no delito insculpido no art. 163 do CPM,
b) O Ministério Público determinará o arquivamento
o qual estabelece que:
dos autos, se entender inadequada a instauração
Art. 163 Recusar obedecer a ordem do superior do inquérito.
sôbre assunto ou matéria de serviço, ou relati-
vamente a dever impôsto em lei, regulamento ou
instrução:

 20

A L F A C O N
 c) O inquérito deverá terminar em até vinte dias, se o
indiciado estiver preso, contado esse prazo a partir
do dia em que se executar a ordem de prisão; ou no
prazo de quarenta dias, quando o indiciado estiver
solto, contados a partir da data em que se instaurar
o inquérito; ambos os prazos são improrrogáveis.
d) O inquérito poderá ser dispensado, sem prejuízo de
diligência requisitada pelo Ministério Público, so-
47. (NUCEPE – 2021 – PM/PI – OFICIAL) A respeito da
mente nos crimes contra a honra, quando decor-
rerem de escrito ou publicação, cujo autor esteja
identificado.
e) O IPM não pode ser iniciado mediante requisição
judicial.
A: Incorreta. Dentre as características inerentes ao
IPM está seu sigilo, consoante esclarecido no art.
16 do CPPM.
B: Incorreta. Considerando-se que o arquivamento
do IPM é de competência da autoridade judiciária
militar.
C: Incorreta. Uma vez que consoante preconizado
no art. 20, § 1º do CPPM há previsão para dilação
de prazo do IPM, notadamente quando o indiciado
estiver solto e tal providência se fizer necessária.
D: Incorreta. O IPM demonstra-se dispensável para
propositura de eventual ação penal, a ser interposta
pelo Representante do Ministério Público Militar, que
não exclusivamente na situação exposta na referida
alternativa.
E: Correta. De acordo com o estabelecido no art. 10
do CPPM, tem-se:
Art. 10 O inquérito é iniciado mediante portaria:
a) de ofício, pela autoridade militar em cujo âmbito
de jurisdição ou comando haja ocorrido a infração
penal, atendida a hierarquia do infrator;
b) por determinação ou delegação da autoridade
militar superior, que, em caso de urgência, poderá
ser feita por via telegráfica ou radiotelefônica e con-
firmada, posteriormente, por ofício;
c) em virtude de requisição do Ministério Público;
d) por decisão do Superior Tribunal Militar, nos ter-
mos do art. 25;
e) a requerimento da parte ofendida ou de quem
legalmente a represente, ou em virtude de repre-
sentação devidamente autorizada de quem tenha
A L F A C O N
conhecimento de infração penal, cuja repressão
caiba à Justiça Militar;
f) quando, de sindicância feita em âmbito de jurisdi-
ção militar, resulte indício da existência de infração
penal militar.
GABARITO: E.
menagem, indique a alternativa correta.
a) A menagem poderá ser concedida pelo juiz, nos cri-
mes cujo máximo da pena privativa da liberdade não
exceda a dois anos, tendo-se, porém, em atenção a
natureza do crime e os antecedentes do acusado.
b) O Ministério Público será previamente ouvido sobre
a concessão da menagem, devendo emitir parecer
no prazo máximo de cinco dias.
c) O insubmisso terá o quartel por menagem, inde-
pendentemente de decisão judicial, podendo, en-
tretanto, ser cassada pela autoridade militar, por
conveniência de disciplina.
d) A menagem cessa com o trânsito em julgado da
sentença condenatória.
e) Ao reincidente somente se concederá menagem se
necessária ao interesse da Justiça.
A: Incorreta. Nos termos do art. 263 do CPPM a
menagem poderá ser concedida nos crimes cujo
máximo da pena privativa de liberdade não exceda
a quatro anos.
B: Incorreta. Uma vez que consoante o art. 264, §
1º do mesmo diploma legal o parecer do Ministério
Público deverá ser emitido no prazo de três dias e
não como constou.
C: Correta. Está em acordo com o estabelecido nos
art. 264, caput, e 265, ambos do CPPM.
D: Incorreta. A menagem cessa com a sentença
condenatória, que não necessariamente a transi-
tada em julgado, nos termos do art. 267 da referida
norma legal.
E: Incorreta. O reincidente não faz jus ao instituto da
menagem, nos termos do art. 269 do CPPM.
GABARITO: C.
 21
 48. (NUCEPE – 2021 – PM/PI – OFICIAL) Quanto à lei de
processo penal militar e sua aplicação, selecione a al-
ternativa correta.
a) Aplicam-se as normas do CPPM aos processos re-
gulados em leis especiais, salvo decisão judicial em
contrário.
b) A lei de processo penal militar deve ser interpretada
no sentido literal de suas expressões. Os termos
técnicos hão de ser entendidos em sua acepção
especial, salvo se evidentemente empregados com
outra significação.
c) Os casos omissos no CPPM serão supridos somente
pela legislação de processo penal comum.
d) Nos casos concretos, se houver divergência entre
as normas do CPPM e as de convenção ou trata-
do de que o Brasil seja signatário, prevalecerão as
primeiras.
e) O processo penal militar reger-se-á pelas normas
contidas neste Código, assim tanto em tempo de
paz como em tempo de guerra, salvo legislação es-
pecial mais favorável ao acusado.
A e E: Incorretas. Nos termos do art. 1º do CPPM
teríamos que:
Art. 1º O processo penal militar reger-se-á pelas
normas contidas neste Código, assim em tempo
de paz como em tempo de guerra, salvo legislação
especial que lhe for estritamente aplicável.
B: Correta. De acordo com o instituto jurídico da
“interpretação literal” estatuído no art. 2º do referido
diploma legal.
C: Incorreta. Está descompasso com o disposto no
art. 3º do CPPM pois resta nele consignado que os
casos omissos serão supridos pela legislação de
processo penal comum, quando aplicável ao caso
concreto e sem prejuízo da índole do processo penal
militar; pela jurisprudência; pelos usos e costumes
militares; pelos princípios gerais de Direito e pela
analogia.
D: Incorreta. Conforme art. 1º, § 1º do diploma legal
em apreço, as normas e convenções de que o Brasil
seja signatário tem prevalência sobre o disposto no
CPPM.
GABARITO: B.
A L F A C O N
49. (FGV – 2022 – PM/AM – OFICIAL) Sobre a aplicação da
lei processual penal militar, assinale a assertiva correta.
a) Tendo em vista o princípio da especialidade aplicável
à Justiça Militar, as previsões constitucionais atinen-
tes ao direito processual penal não são aplicáveis
quando da aplicação prática do direito processual
penal militar.
b) O Código de Processo Penal Militar rege o processo
penal militar em tempo de paz, o que não ocorre em
tempo de guerra, caso em que deve ser aplicada
legislação específica.
c) O Código de Processo Penal Militar estabelece a
prevalência do Direito Internacional Público, tal
como tratados e convenções.
d) O Código de Processo Penal Militar aplica-se à Jus-
tiça Militar Estadual na execução de sentenças.
e) A analogia não é admitida no Direito Processual Pe-
nal Militar, visto que prevalece a interpretação literal
da norma.
A: Incorreta. Os princípios constitucionais são apli-
cáveis à toda e qualquer legislação infraconstitu-
cional, sendo certo que há previsão de aplicação
subsidiária do código de processo penal comum,
nos termos do art. 3º, alínea “a” do CPPM.
B: Incorreta. O disposto na legislação processual
castrense, uma vez que consoante disciplinado no
art. 4º, II da referida lei, há previsão legal de sua
aplicação quando da eventual ocorrência de crimes
militares em tempo de guerra.
C: Correta. A prevalência do Direito Internacional,
quando o Brasil for signatário de tratados e con-
venções, se sobrepõe sobre as regras do CPPM,
assim restando consignado no art. 1º, §1º do CPPM.
D: Incorreta. A legislação processual em testilha,
pois vai de encontro ao previsto no art. 6º do refe-
rido diploma legal, pois que inaplicável ao caso con-
creto a execução de sentenças.
E: Incorreta. A analogia é admissível na legislação
processual militar conforme previsão expressa no
art. 3º, “e” do CPPM.
GABARITO: C.
 22
 50. (FGV – 2022 – PM/AM – OFICIAL) Sobre as normas que
regem o inquérito policial militar, é correto afirmar que:
a) não havendo dúvida sobre a inocorrência de fato tí-
pico, antijurídico e culpável, a instauração de inqué-
rito policial militar é ilegal, podendo ser remediado
através de habeas corpus.
b) o policial militar de graduação superior atuará como
encarregado do inquérito policial militar, sendo tal
função indelegável.
c) a polícia judiciária militar não pode representar pelo
reconhecimento de insanidade mental do indiciado,
pois trata-se de atribuição do Ministério Público a
ser exercida após o recebimento da denúncia.
d) em regra, o sigilo do inquérito policial militar é ve-
dado, tendo em vista o princípio constitucional da
transparência.
e) o arquivamento do inquérito policial militar é defini-
tivo, obstando a instauração de outro que investiga
os mesmos fatos.
A: Correta. Há um entendimento pacífico no âmbito
jurisprudencial e doutrinário de que o “habeas cor-
pus” é remédio jurídico adequado para trancamento
de eventual inquérito policial militar instaurado em
decorrência de ausência de justa causa, nos exa-
tos termos dos arts. 466 e 467, alínea “c”, tudo do
CPPM.
B: Incorreta. Conforme a legislação processual mili-
tar em testilha, uma vez que há previsão legal de
delegação para atuar como encarregado do IPM,
nos exatos termos do art. 7º, §§ 1º a 4º da referida
lei.
C: Incorreta. Considerando-se que há previsão legal
para que a autoridade policial militar represente pelo
reconhecimento de insanidade mental do indiciado
junto ao juiz de direito da justiça militar, assim res-
tando consignado no art. 156, § 2º do CPPM.
D: Incorreta. Uma vez que o inquérito policial mili-
tar é classificado como sigiloso nos exatos termos
daquilo estabelecido no art. 16 do diploma legal em
análise.
E: Incorreta. Conforme o estabelecido no art. 25
do CPPM, o qual prevê a possibilidade de instaura-
ção de novo IPM caso surjam indícios da prática de
novos indícios de crimes.
GABARITO: A.
A L F A C O N
51. (AOCP – 2019 – PC/ES – ESCRIVÃO) No tocante à Lei
de Tóxicos n° 11.343/2006, para a lavratura do auto
de prisão em flagrante por tráfico de drogas previsto
no art. 33, caput, é indispensável para a materialidade
do delito:
a) que o sujeito esteja exercendo a venda da substân-
cia entorpecente proibida.
b) o exercício de qualquer ação prevista no art. 33 e o
laudo de constatação provisório.
c) que ao agente possua quantidade superior a 10 gra-
mas do entorpecente.
d) que a detenção ocorra em via pública.
e) que haja testemunha do exercício da venda de
entorpecente.
A: Incorreta. O crime de tráfico de drogas é um crime
de tipo misto alternativo, onde o agente é punido
por um único crime, mesmo que pratique mais de
um núcleo do tipo verbal. Na alternativa, mesmo
que o sujeito não esteja vendendo a substância, ele
deverá ser punido pela prática das outras condutas
tipificadas no art. 33, da Lei nº 11.340/2006.
B: Correta. Qualquer conduta prevista no art. 33,
da Lei nº 11.343/2006, configura o crime de tráfico
ilícito de entorpecentes.
C: Incorreta. A quantidade de drogas não é relevante
para a configuração do crime de tráfico, existem
outros fatores além desse para a configuração da
traficância.
D: Incorreta. O flagrante pode ocorrer em qual-
quer lugar. O STF inclusive entende que é válida a
apreensão de drogas guardadas ou mantidas em
depósito no interior de residência invadida por poli-
ciais, mesmo sem a prévia autorização judicial.
E: Incorreta. De acordo com o CPP:
Art. 304 § 2º A falta de testemunhas da infração
não impedirá o auto de prisão em flagrante; mas,
nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo
menos duas pessoas que hajam testemunhado a
apresentação do preso à autoridade.
GABARITO: B.
 23
 52. (IBFC – 2018 – SEAP/MG – AGENTE DE SEGURAN-
ÇA) Conforme dispõe o Estatuto do Desarmamento,
relativamente às armas de fogo, assinale a alternativa
correta:
a) a classificação técnica, bem como a definição das
armas de fogo deve ser disciplinada em ato do Co-
mando do Exército, mediante proposta do Chefe do
Poder Executivo.
b) são vedadas a fabricação, a venda, a comercia-
lização e a importação de brinquedos, réplicas e
simulacros de armas de fogo, que com estas se
possam confundir.
c) todas as armas de fogo comercializadas no exterior
devem estar acondicionadas em embalagens com
sistema de código de barras, gravado na caixa, vi-
sando possibilitar a identificação do alienante.
d) cabe ao Comando da Polícia Militar autorizar, excep-
cionalmente, nos estados, a aquisição de armas de
fogo de uso restrito.
e) armas de fogo apreendidas devem ser, após ela-
boração do laudo, encaminhadas pelo juiz, quando
não mais interessarem à persecução penal, à Supe-
rintendência da Polícia Federal, para destruição, no
prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas.
A: Incorreta. A proposta é do comando do Exército,
mas o ato é do chefe do Poder Executivo Federal:
B: Correta. Art. 26, do Estatuto do Desarmamento:
Art. 26 São vedadas a fabricação, a venda, a comer-
cialização e a importação de brinquedos, réplicas
e simulacros de armas de fogo, que com estas se
possam confundir.
Parágrafo único. Excetuam-se da proibição as
réplicas e os simulacros destinados à instrução, ao
adestramento, ou à coleção de usuário autorizado,
nas condições fixadas pelo Comando do Exército.
C: Incorreta. No exterior, não; mas sim no país, con-
forme art. 23, § 1º, do Estatuto do Desarmamento.
D: Incorreta. Essa atribuição é do Comando do
Exército.
E: Incorreta. Não são encaminhadas à PF, mas sim
ao Comando do Exército.
GABARITO: B.
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53. (FUNDATEC – 2018 – PC/RS – INSPETOR E ESCRIVÃO)
A Lei Maria da Penha cria mecanismos para coibir a
violência doméstica e familiar, conferindo proteção
diferenciada ao gênero tido como vulnerável quando
inserido em situações legais específicas elencadas na
Lei nº 11.340/2006. Considerando a citada lei especial,
assinale a alternativa incorreta.
a) Segundo leitura estrita da lei em análise, configura
violência doméstica e familiar contra a mulher qual-
quer ação ou omissão que lhe cause morte, lesão,
sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano mo-
ral ou patrimonial.
b) Embora haja decisões isoladas admitindo a apli-
cação da Lei Maria da Penha a favor de homens,
pode-se dizer que a incidência da citada lei está
condicionada à presença de 3 (três) pressupostos
não alternativos, quais sejam: sujeito passivo mu-
lher; prática de violência física, psicológica, sexual,
patrimonial ou moral; violência dolosa praticada no
âmbito da unidade doméstica, no âmbito da família,
ou em qualquer relação íntima de afeto.
c) Para a caracterização da violência doméstica e fami-
liar contra a mulher, não é necessário que a violência
seja perpetrada por pessoas de sexo diverso.
d) Confirmando a discricionariedade dispensada ao
trabalho investigatório da autoridade policial, prevê
a Lei Maria da Penha que a autoridade policial deve
colher todas as provas que servirem para o esclare-
cimento do fato e de suas circunstâncias.
e) As relações pessoais enunciadas na Lei em comento
independem de orientação sexual.
A alternativa A é a única incorreta, pois de acordo
com o art. 1º da Lei nº 11.340/2006, não basta a
efetivação da ação ou omissão, mas é necessá-
rio que ocorra no âmbito da unidade doméstica ou
da família, ou mesmo em qualquer relação íntima
de afeto para materializar a hipótese de violência
doméstica e familiar.
GABARITO: A.
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 54. (IADES – 2021 – PM/PA – OFICIAL) Acerca da deserção,
prevista no Estatuto dos Policiais Militares da Polícia
Militar do Estado do Pará (Lei Estadual nº 5.251/1985),
é correto afirmar que:
a) o desertor que for capturado será reincluído em
definitivo na polícia militar, mesmo que não haja
sentença do Conselho de Justiça.
b) a deserção gera a interrupção do serviço policial mi-
litar, bem como a demissão ex-officio para a praça.
c) a demissão do aspirante-a-oficial será processada
após seis meses de agregação.
d) ainda que o policial militar desertor apresente-se vo-
luntariamente, não será reincluído no serviço ativo.
e) haverá a exclusão automática da praça, sem esta-
bilidade assegurada, após oficialmente declarada
desertora.
A: Incorreta. Definitivo, não! Será agregado para
julgamento posterior, conforme art. 88, § 1º, III, h
e art. 126, § 3º.
B: Incorreta. Conforme o art. 126:
Art. 126 A deserção do Policial Militar acarreta uma
interrupção do serviço Policial Militar, com a con-
sequente demissão “ex-offício”, para o oficial, ou a
exclusão do serviço ativo para o aspirante a oficial
ou praça.
C: Incorreta. Conforme o art. 40 – Repreensão:
Art. 40 Repreensão é a punição mais branda que,
publicada em boletim e lançada nos assentamentos,
não priva o punido da liberdade.
D: Incorreta. Conforme art. 126, § 3º:
Art. 126 § 3º O Policial Militar desertor que for cap-
turado ou se apresentar voluntariamente, depois de
56. (IADES – 2021 – PM/PA – OFICIAL) Em consonância com
ter sido demitido ou excluído será reincluído no ser-
viço ativo e a seguir agregado para se ver processar.
E: Correta. Conforme art. 126, § 2º:
Art. 126 § 2º A praça sem estabilidade assegurada
será automaticamente excluída, após oficialmente
declarada desertora.
GABARITO: E.
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55. (IADES – 2021 – PM/PA – OFICIAL) A promoção de
praças da Polícia Militar do Pará é disciplinada pela Lei
Estadual nº 8.230/2015. Com base nessa legislação,
assinale a alternativa correta.
a) A edição do ato de promoção é de competência
única e exclusiva do governador do estado.
b) Não existe a possibilidade de promoção por ressar-
cimento de preterição.
c) A praça que estiver no exercício de cargo público
civil temporário, não eletivo, poderá constar no qua-
dro de acesso por merecimento.
d) A promoção é um ato judicial.
e) As promoções devem obedecer rigorosamente ao
planejamento do setor de pessoal da corporação.
De acordo com o art. 2º da Lei Estadual nº
8.230/2015:
Art. 2º A promoção é um ato administrativo e tem
como finalidade básica o preenchimento seletivo
das vagas pertinentes ao grau hierárquico superior,
à medida que forem criadas, ativadas, transforma-
das ou extintas as organizações policiais militares e
as funções definidas na Lei de Organização Básica
da Corporação, por meio de criteriosos processos
de escolha disciplinados por esta Lei.
§ 1º Compete ao Comandante Geral da Polícia Militar a
edição do ato administrativo de promoção dos Praças.
§ 2º As promoções previstas nesta Lei obedecerão
rigorosamente ao planejamento do setor de pes-
soal da Corporação, elaborado com a finalidade de
garantir o perfeito equilíbrio entre o efetivo e as
funções existentes.
GABARITO: E.
o previsto na Lei Complementar Estadual nº 53/2006,
que trata da organização básica e fixa o efetivo da Po-
lícia Militar do Pará, assinale a alternativa correta.
a) Os órgãos de direção são as unidades operacionais
de polícia ostensiva, considerados a atividade-fim
da corporação.
b) A criação, a denominação, a localização, a circunscri-
ção, a transformação, a extinção e a estruturação de
órgãos de direção e execução da polícia militar são
de competência do governador do estado, median-
te decreto e por proposta do comandante-geral da
polícia militar.
 25
 c) O Alto Comando da Polícia Militar é um órgão singu-
lar, equiparado a secretários de estado.
d) A Academia de Polícia Militar é vinculada ao Depar-
tamento-Geral de Educação e Cultura, responsável
apenas pela realização de cursos de formação, sem
competência para o desenvolvimento de altos estu-
dos e pesquisas científicas de segurança.
e) Em que pese não tenha exclusividade, o oficial da
Polícia Militar do Pará pode investigar infrações pe-
nais militares.
A: Incorreta. Os Órgãos de Direção (divididos em
órgãos de direção geral, direção intermediária e
setorial) têm suas atividades descritas no art. 5º.
As unidades operacionais são Órgãos de Execução
da atividade-fim (art. 34, § 1º).
B: Correta. Conforme consta no art. 55:
Art. 55 Compete ao Governador do Estado,
mediante decreto e por proposta do Comandan-
te-geral da Polícia Militar, a criação, denominação,
localização, circunscrição, transformação, extinção
e a estruturação de órgãos de direção e execução,
nos limites desta Lei Complementar.
C: Incorreta. É órgão colegiado, conforme consta
no art. 8º-A:
Art. 8º-A O Alto Comando da Polícia Militar é o
órgão colegiado, com atribuições deliberativas e
consultivas.
D: Incorreta. Não é vinculada, é unidade de apoio
responsável pela realização dos cursos de forma-
ção, adaptação e habilitação de Oficiais, bem como
pelas pós-graduações dos Oficiais da Polícia Militar
e pelo desenvolvimento de altos estudos e pesqui-
sas científicas de segurança (art. 38-A).
E: Incorreta. Conforme consta no art. 42, § 6º:
Art. 42 § 6º O Oficial de Polícia Militar do Pará é
autoridade para investigar, com exclusividade, as
infrações penais militares, nos termos da legislação
vigente.
GABARITO: B.
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57. (IADES – 2021 – PM/PA – SOLDADO) De acordo com
o Estatuto dos Policiais Militares da Polícia Militar do
Estado do Pará, regido pela Lei Estadual nº 5.251/1985,
assinale a alternativa que corresponda ao policial militar
na situação de inatividade.
a) Os alunos de órgão de formação de policiais mili-
tares da ativa.
b) Os incluídos na polícia militar, voluntariamente, du-
rante os prazos que se obrigam a servir.
c) Os componentes da reserva remunerada da polícia
militar, quando convocados para o serviço ativo.
d) Os policiais militares de carreira.
e) Os reformados, quando estiverem dispensados
definitivamente da prestação de serviço na ativa,
continuando, entretanto, a perceber remuneração
do estado.
De acordo com o art. 3º, § 1º, da Lei nº 5.251/1985,
os Policiais-Militares encontram-se em uma das
seguintes situações:
I - Na ativa:
a) os Policiais-Militares de Carreira;
b) os incluídos na Polícia Militar, voluntariamente,
durante os prazos que se obrigam a servir;
c) os componentes da reserva remunerada da Polí-
cia Militar, quando convocados para o serviço ativo;
d) os alunos de órgão de formação de Policiais-Mi-
litares da ativa.
II - Na inatividade:
a) na reserva remunerada, quando pertencem à
Reserva da Corporação e percebem remuneração
do Estado, estando sujeitos, ainda, à prestação de
serviços na atividade, mediante convocação;
b) os reformados, quando, tendo passado por uma
das situações anteriores, estiverem dispensados
definitivamente da prestação de serviço na ativa,
continuando, entretanto, a perceber remuneração
do Estado.
As alternativas A a D tratam-se de situações de
atividade e a alternativa E trata de situação de
inatividade.
GABARITO: E.
 26
 58. (IADES – 2021 – PM/PA – SOLDADO) Considerando a
Lei Complementar Estadual nº 053/2006, que dispõe
a respeito da organização básica e fixa o efetivo da
Polícia Militar do Pará (PMPA), assinale a alternativa
correta.
a) Apesar da PMPA ser força auxiliar e reserva do
Exército, caracteriza-se por ser uma instituição
temporária.
b) A PMPA é competente para planejar, organizar, di-
rigir, supervisionar, coordenar, controlar e executar
as ações de polícia ostensiva e de preservação da
ordem pública.
c) A PMPA compõe a administração indireta.
d) A PMPA deve observar os princípios da pessoali-
dade, da eficiência, da imoralidade e da disciplina.
e) O Estado-Maior Geral é um órgão de apoio da PMPA.
A: Incorreta. Ao contrário da afirmativa, a Polícia Mili-
tar do Pará - PMPA é uma instituição permanente,
força auxiliar e reserva do Exército, organizada com
base na hierarquia e disciplina militares, subordinada
ao Governador do Estado, cabendo-lhe a polícia
ostensiva e a preservação da ordem pública, ativi-
dade-fim da corporação, para a incolumidade das
pessoas e do patrimônio, conforme prevê o art. 1º
59. (NC-UFPR – 2021 – PC/PR – DELEGADO) São dois prin-
da Lei Complementar Estadual nº 053/2006.
B: Correta. De acordo com a disposição do art. 4º,
inciso I, da Lei Complementar Estadual nº 053/2006,
compete à PMPA, dentre outras atribuições, pla-
nejar, organizar, dirigir, supervisionar, coordenar,
controlar e executar as ações de polícia ostensiva
e de preservação da ordem pública, que devem
ser desenvolvidas prioritariamente para assegu-
rar a incolumidade das pessoas e do patrimônio,
o cumprimento da lei e o exercício dos poderes
constituídos.
C: Incorreta. A PMPA é órgão da administração
direta do Estado do Pará, com dotação orçamen-
tária própria, autonomia administrativa e funcional,
vinculada à Secretaria Especial de Estado de Defesa
Social, subordinada ao Poder Executivo Estadual.
D: Incorreta. Assim como qualquer ente da admi-
nistração ou órgão público, os agentes da Polícia
Militar, no exercício da função, devem observar os
princípios basilares da administração pública, con-
forme previsão constitucional do art. 37 da CF/1988:
A L F A C O N
Art. 37 A administração pública direta e indireta de
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos
princípios de legalidade, impessoalidade, morali-
dade, publicidade e eficiência.
Ainda, atendendo ao comando constitucional, a Lei
Complementar Estadual nº 053 de 2006, também
prevê no art. 3º que são princípios basilares a serem
observados pela PMPA: a hierarquia; a disciplina;
a legalidade; a impessoalidade; a moralidade; a
publicidade; a eficiência; a promoção, a garantia
e o respeito à dignidade e aos direitos humanos; o
profissionalismo; a probidade; e a ética.
E: Incorreta. Conforme estabelece o art. 6º, inciso
III, da Lei Complementar Estadual nº 053/2006, o
Estado-Maior Geral é um dos órgãos de direção
geral que integram o comando-geral da corporação.
É responsável, perante o Comandante-Geral, pelo
planejamento, pela organização, pela direção e pelo
controle das atividades da Corporação, elaborando
diretrizes e ordens de Comando em consonância
com a missão institucional e a política de segurança
pública do Estado.
GABARITO: B.
cípios que regem as relações internacionais do Brasil,
de acordo com a Constituição Federal brasileira (1988):
a) prevalência dos direitos humanos e intervenção.
b) defesa da guerra e prevalência dos direitos humanos.
c) indeterminação dos povos e igualdade entre os
Estados.
d) defesa do armamento e cooperação entre os povos
para o progresso da humanidade.
e) solução pacífica dos conflitos e repúdio ao terroris-
mo e ao racismo.
Nos termos do art. 4º da CF:
Art. 4º República Federativa do Brasil rege-se
nas suas relações internacionais pelos seguintes
princípios:
VII - solução pacífica dos conflitos;
VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo.
GABARITO: E.
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 60. (NC-UFPR – 2021 – PC/PR – DELEGADO) As Conferên-
cias Mundiais de Direitos Humanos desempenharam
um papel importante na construção histórica dos di-
reitos humanos. Os conceitos de universalidade, indi-
visibilidade e interdepêndencia dos direitos humanos
foram consolidados nas conferências de:

a) Paris e Tóquio.
b) Estocolmo e Nairobi.
c) Teerã e Viena.
d) Genebra e Nova Iorque.
e) Bangalore e Yogyakarta.

Segundo a Conferência de Teerã, 1ª Conferência

Mundial de Direitos Humanos da ONU: “É indispen-
sável que a comunidade internacional cumpra sua
obrigação solene de fomentar e incentivar o respeito
aos direitos humanos e as liberdades fundamentais
para todos, sem distinção nenhuma”. A de Viena,
muito embora mais famosa do que a de Teerã, não
conseguiu avançar muito, repetindo grande parte
do disposto na primeira.

GABARITO: C.

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