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Equações Diferenciais C

Aula 12: Solução de d’Alembert para a equação da onda

Ronaldo B. Assunção
B.H. 10 de outubro de 2022

UFMG/ICEx/DMat
Sumário

1. A solução de d’Alembert para a equação da onda

2. Comparação entre as equações do calor e da onda

1
Sumário

A solução de d’Alembert para a equação da onda

Comparação entre as equações do calor e da onda

2
Solução de d’Alembert para a equação da onda i

Em diversas situações, devemos resolver o problema associado à equação


da onda em que a extensão da corda é muito grande.

Nesse caso não temos condições de fronteira, que são substituídas por
condições tais como a limitação das possíveis soluções.

3
Solução de d’Alembert para a equação da onda ii
Equação da onda em uma corda infinita
A formulação do problema é, portanto, um problema de valor inicial

∂2 u(x , t) ∂2 u(x , t)
EDP − a2 = 0, − ∞ < x < +∞, 0 < t;
∂t 2 ∂x 2
CI u(x , 0) = f (x), − ∞ < x < +∞;
CI ut (x , 0) = g (x), − ∞ < x < +∞.

Solução de d’Alembert
A solução desse problema de valor inicial é dada pela fórmula
Z x +at
1 1
u(x , t) = [f (x + at) + f (x − at)] + g (τ) dτ ,
2 2a x −at

denominada fórmula de d’Alembert.

4
Domínio de dependência i

A partir da fórmula de d’Alembert para a solução da equação da onda


vemos que o valor u(x , t) depende dos valores da posição inicial f em
dois pontos, f (x + at) e f (x − at); adicionalmente, o valor u(x , t) depende
também dos valores da velocidade inicial g no intervalo [x − at , x + at]
cujas extremidades são os dois pontos previamente referidos.

Em outros termos, o que acontece fora do intervalo [x − at , x + at] não


afeta o valor de u(x , t). Se não consideramos o caso t = 0, vemos que o
valor de u(x , t) é apenas determinado pelo que acontece no cone formado
por duas semi-retas que partem do ponto (x , t) e que passam pelos
pontos (x − at , 0) e (x + at , 0).

Esse cone é denominado domínio de dependência.

5
Domínio de influência i

Por outro lado, se representamos u(x , t) com o uso dos valores ao longo
de t = t0 , temos

u(x , t) = u(x + a(t − t0 ), t0 ) + u(x − a(t − t0 ), t0 )


Z x +a(t −t0 )
1
+ ut (y , t0 ) dy .
2a x −a(t −t0 )

Vemos, portanto, que os valores de u(x0 , t0 ) e de ut (x0 , t0 ) são apenas


envolvidos nas fórmulas de u(x , t) com x ∈ [x0 − a(t − t0 ), x0 + a(t − t0 )].
Equivalentemente, o que acontece em (x0 , t0 ) apenas afeta o que
acontece no cone formado pelas duas semi-retas partindo de (x0 , t0 ) e
que passam pelos pontos (x0 − a(t − t0 ), t) e (x0 + a(t − t0 )).

Esse cone é denominado domínio de influência.

6
Exemplo i

Exemplo
Resolver o problema de valor inicial

∂2 u(x , t) ∂2 u(x , t)
EDP − a2 = 0, − ∞ < x < +∞, 0 < t;
∂t 2 ∂x 2
CI u(x , 0) = f (x) = sen(x), − ∞ < x < +∞;
2
CI ut (x , 0) = g (x) = x , − ∞ < x < +∞.

7
Exemplo ii

Solução. Pela fórmula de d’Alembert,

1 1 x +at
Z
u(x , t) = [f (x + at) + f (x − at)] + g (τ) dτ
2 2a x −at
1 1 x +at 2
Z
= [sen(x + at) + sen(x − at)] + τ dτ
2 2a x −at
¯x +at
(x + at) + (x − at) (x + at) − (x − at) 1 τ3 ¯¯
µ ¶ µ ¶
= sen cos +
2 2 2a 3 ¯
¯
x −at
à !
1 (x + at)3 (x − at)3
= sen(x)cos(at) + −
2a 3 3
a2 t 3
= sen(x)cos(at) + x 2 t + .
3

8
Exemplo i

Exemplo
Resolver o problema de valor inicial

∂2 u(x , t) ∂2 u(x , t)
EDP − a2 = 0, − ∞ < x < +∞, 0 < t;
∂t 2 ∂x
2
h , | x | É d ,
CI u(x , 0) = f (x) = − ∞ < x < +∞;
0, |x | > d

CI ut (x , 0) = g (x) = 0, − ∞ < x < +∞.

9
Exemplo ii

Solução. Sabemos que a solução desse problema de valor inicial é dada


pela fórmula de d’Alembert
Z x +at
1 1
u(x , t) = [f (x + at) + f (x − at)] + g (τ) dτ .
2 2a x −at

Os dados correspondem a um distúrbio inicial da corda, centrado em


x = 0 com largura 2d e altura h; a velocidade inicial é nula.

10
Exemplo iii

Notamos que f (x) é uma função descontínua e, portanto, não é derivável


nos pontos x = ±d. Apesar disso, ainda podemos substituir f (x) e g (x)
na fórmula de d’Alembert para obter uma solução u(x , t), denominada
solução fraca da equação da onda.

Como g (x) = 0, consideramos apenas a primeira parcela da fórmula de


d’Alembert e calculamos esse termo usando a fórmula particular de f (x).

Inicialmente notamos que


 
h, |x + at | É d , h, |x − at | É d ,
f (x + at) = f (x − at) = (1)
0, |x + at | > d; 0, |x − at | > d .

11
Exemplo iv

Logo, a solução é dada por


1
u(x , t) = [f (x + at) + f (x − at)]
2
e essa solução é definida por partes em quatro regiões do semi-plano
t Ê 0, que correspondem aos diversos casos de (1).

Essas regiões e os correspondentes valores da solução u(x , t) são


descritas a seguir.

12
Exemplo v

R1 : {|x + at | É d , |x − at | É d } ⇒ u(x , t) = h
R2 : {|x + at | É d , |x − at | > d } ⇒ u(x , t) = h/2
R3 : {|x + at | > d , |x − at | É d } ⇒ u(x , t) = h/2
R4 : {|x + at | > d , |x − at | > d } ⇒ u(x , t) = 0.

13
Exemplo vi

Notamos que |x + at | É d é equivalente às desigualdades


1 1
−d É x + at É +d − (x + d) É t É − (x − d).
a a
14
Exemplo vii

Similarmente, |x − at | É d é equivalente as desigualdades


1 1
−d É x − at É +d + (x − d) Ê t Ê + (x − d).
a a

Com as fórmulas acima podemos esboçar o gráfico de u(x , t) para


diferentes instantes. (Exercício)

15
Exemplo viii

16
Exemplo ix

A solução é tal que a perturbação inicial centrada em x = 0 (que


simplesmente denominamos “caixa”), divide-se em duas perturbações com
metade da altura e a mesma base, que se deslocam em direções opostas
com velocidades +a para a direita e −a para a esquerda.

Os gráficos indicam que a perturbação inicial não será detectada em um


ponto x da corda para |x | > d antes do instante t = ||x | − d |/a. Essa é
uma propriedade geral da equação da onda.

Neste exemplo em particular uma perturbação com formato de caixa


aparece no instante t = ||x | − d |/a e dura exatamente ∆t = 2d/a unidades
de tempo; após esse intervalo de tempo, a corda permanece inalterada
naquele ponto.

17
Causalidade i

O valor da solução do problema de valor inicial

∂2 u(x , t) ∂2 u(x , t)
EDP − a2 = 0, − ∞ < x < +∞, 0 < t;
∂t 2 ∂x 2
CI u(x , 0) = f (x) − ∞ < x < +∞;
CI ut (x , 0) = g (x), − ∞ < x < +∞.

em um ponto (x0 , t0 ) pode ser determinado pela fórmula de d’Alembert


Z x0 +at0
1 1
u(x0 , t0 ) = [f (x0 + at0 ) + f (x0 − at0 )] + g (τ) dτ .
2 2a x0 −at0

Vemos que esse valor u(x0 , t0 ) depende dos valores da posição inicial f
da corda em apenas dois pontos do eixo x, que são x0 + at0 e x0 − at0 ;
também depende dos valores da velocidade inicial da corda g apenas no
intervalo [x0 − at0 , x0 + at0 ].

18
Causalidade ii

Por essa razão o intervalo [x0 − at0 , x0 + at0 ] é denominado intervalo de


dependência para o ponto (x0 , t0 ).

A região triangular com vértices (x0 − at0 , 0), (x0 + at0 , 0) no eixo das
abscissas e terceiro vértice no ponto (x0 , t0 ) é denominada domínio de
dependência; essa região é usada para determinar a história pregressa do
ponto (x0 , t0 ).

19
Causalidade iii

20
Causalidade iv

Os lados desse triângulo são segmentos de retas, denominadas curvas


características que passam pelo ponto (x0 , t0 ). Assim, vemos que o dado
inicial viaja ao longo das curvas características e são usados para calcular
os valores da função em tempos futuros.

No exemplo anterior (com a perturbação inicial no formato de caixa e


velocidade inicial nula) vimos que as descontinuidades do tipo salto finito
viajam ao longo das curvas características.

21
Causalidade v

A noção inversa de domínio de dependência é a noção de domínio de


influência de um ponto x0 no eixo das abscissas. Essa é a região do
semi-plano consistindo de todos os pontos cujo domínio de dependência
contém o ponto x0 .

A região tem o formato de um triângulo invertido, com lados formados


pelas curvas características emanando do ponto x0 . Isso também significa
que os valores dos dados iniciais em um ponto x0 afetam os valores da
solução u(x , t) em todos os pontos do domínio de influência de x0 .

Notamos que em um instante fixado t0 , apenas os pontos que verificam a


desigualdade x0 − at0 É x É x0 + at0 são influenciados pelo ponto x0 no
eixo das abscissas

22
Causalidade vi

23
Exemplo i

Exemplo
Resolver o problema de valor inicial

∂2 u(x , t) ∂2 u(x , t)
EDP − a2 = 0, − ∞ < x < +∞, 0 < t;
∂t 2 ∂x 2
CI u(x , 0) = f (x) = 0 − ∞ < x < +∞;

h, |x | É d ,
CI ut (x , 0) = g (x) = − ∞ < x < +∞.
0, |x | > d;

24
Exemplo ii

Solução. Sabemos que a solução desse problema de valor inicial é dada


pela fórmula de d’Alembert
Z x +at
1 1
u(x , t) = [f (x + at) + f (x − at)] + g (τ) dτ .
2 2a x −at

Os dados correspondem a um distúrbio inicial nulo da corda; a velocidade


inicial tem a forma de caixa centrada em x = 0 e com altura h.

25
Exemplo iii

Notamos que g (x) é uma função descontínua e, portanto, não é derivável


nos pontos x = ±d. Apesar disso, ainda podemos substituir f (x) e g (x)
na fórmula de d’Alembert para obter uma solução u(x , t), denominada
solução fraca da equação da onda.

Como f (x) = 0, consideramos apenas a segunda parcela da fórmula de


d’Alembert e calculamos esse termo usando a fórmula particular de g (x).

Dessa forma
Z x +at
1
u(x , t) = g (τ) dτ . (2)
2a x −at

26
Exemplo iv

Assim como no caso do exemplo anterior, existem diversas regiões no


semi-plano xt nos quais u(x , t) tem diferentes valores.

De fato, como a velocidade inicial g (x) é não nula apenas no intervalo


[−d , +d], a integral (2) deve ser calculada diferentemente de acordo com
a maneira como os intervalos [−d , +d] e [x − at , x + at] se interceptam.

Isso corresponde aos casos quando g (x) vale zero em todo o intervalo de
integração, em parte do intervalo de integração, ou na totalidade do
intervalo de integração.

Essas regiões e os correspondentes valores da solução u(x , t) são


descritas a seguir.

27
Exemplo v

R1 : {x − at < x + at < −d < +d } ⇒ u(x , t) = 0


1 x +at d + (x + at)
Z
R2 : {x − at < −d < x + at < +d } ⇒ u(x , t) = h dτ = h
2a −d 2a
1 +d d
Z
R3 : {x − at < −d < +d < x + at } ⇒ u(x , t) = h dτ = h
2a −d a
1 x +at
Z
R4 : {−d < x − at < x + at < +d } ⇒ u(x , t) = h dτ = ht
2a x −at
1 d d − (x − at)
Z
R5 : {−d < x − at < +d < x + at } ⇒ u(x , t) = h dτ = h
2a x −at 2a
R6 : {−d < +d < x − at < x + at } ⇒ u(x , t) = 0.

28
Exemplo vi

Notamos que para determinar o valor da solução em um ponto (x0 , t0 )


devemos simplesmente traçar o ponto de volta ao eixo das abscissas ao
longo das curvas características e determinar como o intervalo de
dependência intercepta o intervalo [−d , +d].

29
Exemplo vii

30
Exemplo viii

31
Conclusão i

A equação da onda, sendo uma equação linear de segunda ordem com


coeficientes constates do tipo hiperbólico, possui duas famílias de curvas
características que correspondem aos valores constantes das respectivas
variáveis características. Usando essas variáveis, a equação pode ser
tratada como um par de EDO’s sucessivas, a integração das quais conduz
à solução geral, que é a fórmula de d’Alembert para o problema de valor
inicial PVI. Infelizmente essa dedução baseia-se nas duas famílias de
curvas características e a ideia não pode ser usada para a equação da
difusão e do potencial.
Ao examinar dois exemplos simples de valores iniciais, estabelecemos a
causalidade entre os dados iniciais e os valores da solução em instantes
futuros. Em particular, vimos que os valores iniciais viajam com
velocidades limitadas pela velocidade a da onda e que as descontinuidades
dos dados iniciais viajam ao longo das curvas características.

32
Sumário

A solução de d’Alembert para a equação da onda

Comparação entre as equações do calor e da onda

33
Comparação: equação da difusão e equação da onda i

A solução do problema de valor inicial para a equação da onda em uma


corda infinita,

∂2 u(x , t) ∂2 u(x , t)
EDP − a2 = 0, − ∞ < x < +∞, 0 < t;
∂t 2 ∂x 2
CI u(x , 0) = f (x), − ∞ < x < +∞;
CI ut (x , 0) = g (x), − ∞ < x < +∞,

é a função
Z x +at
1 1
u(x , t) = [f (x + at) + f (x − at)] + g (τ) dτ ,
2 2a x −at

denominada fórmula de d’Alembert.

34
Comparação: equação da difusão e equação da onda ii

A solução do problema de valor inicial para a equação da difusão em uma


barra infinita,

∂u(x , t) ∂2 u(x , t)
EDP − a2 = 0, − ∞ < x < +∞, 0 < t;
∂t ∂x 2
CI u(x , 0) = f (x), − ∞ < x < +∞,

é a função
à !
1 +∞ (x − y )2
Z
u(x , t) = p exp − f (y ) dy ,
4πa2 t −∞ 4a2 t

denominada fórmula de Gauss.

35
Comparação: equação da difusão e equação da onda iii

Diversas propriedades da solução do problema acima podem ser


deduzidas a partir da fórmula da solução.

A seguir apresentamos um quadro comparativo com as propriedades


fundamentais das soluções das equações da onda e da difusão.

36
Comparação: equação da difusão e equação da onda iv

Propriedade Onda utt − a2 uxx = 0 Difusão ut − a2 uxx = 0


Velocidade de pro- Finita (velocidade É a) Infinita
pagação
Singularidades em Transportadas ao longo Desaparecem imediata-
t =0 das curvas característi- mente
cas
Problema bem pro- Sim Sim
posto para t > 0
Problema bem pro- Sim Não
posto para t < 0
Princípio do máximo Não Sim
Comportamento Não decai Decai a zero se f for in-
quando t → +∞ tegrável
Informação Transportada Perde-se gradualmente 37
Comparação: equação da difusão e equação da onda v

1. Velocidade finita de propagação para a equação da onda é


prontamente determinada pela fórmula de d’Alembert. A velocidade
infinita de propagação para a equação da difusão pode ser vista pelo
exame da fórmula de Gauss. O núcleo de Gauss é estritamente
positivo para todo x ∈ R e para t > 0.
2. Nos dois casos a seguir:
a) deslocamento inicial na forma de um retângulo e com velocidade
inicial nula;
b) deslocamento inicial nulo e velocidade inicial na forma de um
retângulo;

38
Comparação: equação da difusão e equação da onda vi

vemos que as singularidades são preservadas e transportadas ao


longo das curvas características. Essas deduções também podem ser
obtidas pela fórmula de d’Alembert.
Para a equação do calor vemos que a solução dada pela fórmula de
Gausss é infinitamente diferenciável até mesmo para condições
iniciais apenas contínuas por partes.

39
Comparação: equação da difusão e equação da onda vii

3. a) O problema de valor inicial para a equação da onda é bem proposto


para t > 0 e a justificativa segue da fórmula de d’Alembert.
b) O problema de valor inicial para a equação da difusão é bem
proposto para t > 0 e a justificativa segue da fórmula de Gauss.
4. a) O problema de valor inicial para a equação da onda é bem proposto
para t < 0 e a justificativa segue da invariância da equação da onda
pela reversão do tempo. De fato, se u(x , t) é solução, então u(x , −t)
também é solução, com dados iniciais u(x , 0) = f (x) e
ut (x , 0) = −g (x).

40
Comparação: equação da difusão e equação da onda viii

b) Se revertemos o tempo na equação da difusão obtemos


ut + a2 uxx = 0; t > 0. Podemos resolver essa equação de forma
análoga e, devido à simetria em t, obtemos a solução

(x − y )2
Z +∞ Ã !
1
u(x , t) = p exp + dy ,
4π a 2 t −∞ 4a2 t

que diverge para todo x ∈ R, exceto


³ ´ no caso em que f (x) decai a zero
mais rapidamente do que exp −x 2 . Logo, o problema da equação
da difusão não está bem proposto com a reversão do tempo. Isso faz
sentido físico, já que processos descritos pela equação da difusão o
processo em geral é irreversível.
5. O princípio do máximo não vale para a equação da onda e uma
justificativa é a solução do problema do item 2 b), em que a solução
é zero no instante inicial mas, devido à velocidade inicial não nula,
tem um deslocamento não nulo para t > 0. Para a equação da
difusão, o princípio do máximo pode ser demonstrado.
41
Comparação: equação da difusão e equação da onda ix

6. A soma das energias cinética e potencial é conservada para a


equação da onda; logo, as soluções não decaem.
Para a equação da difusão, o decaimento é visto pela fórmula de
Gauss.
7. O fato de que a informação é transportada pelas soluções da
equação da onda é visto pelo dado inicial que se propaga através das
curvas características.
No caso da equação da difusão, a informação é gradualmente
perdida, o que pode ser visto no gráfico de uma solução típica. A
energia sob forma de calor é dissipada dos pontos com temperaturas
mais elevadas e, após algum tempo, não é possível identificar a
temperatura em instantes anteriores.

42

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