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Patrono

O tenente-general Carlos Antônio Napion nasceu em Turim - Itália,


em 1756. Sua história confunde-se com a do Material Bélico no
Brasil. Revelou-se, desde cedo, um aficcionado pelo estudo da
metalurgia E da química, buscando sempre o melhor
aproveitamento militar para os metais. Em 1800, após a conquista
da Itália por Napoleão Bonaparte, passa a servir ao Reino de
Portugal como contratado.
Veio para o Brasil em 1808, integrando a comitiva da família real.
Aqui chegando, foram atribuídas ao tenente general Napion
múltiplas e difíceis missões ligadas à defesa e implantação da
Indústria Militar de Material Bélico, bem como ao ensino militar
superior. No setor de Material Bélico, na função de Inspetor Geral
Real, criou e dirigiu a Fábrica Estrela e o Arsenal de Guerra do Rio,
ambas as raízes de toda a estrutura de Material Bélico do Exército.
Foi também Inspetor Geral de Artilharia, ampliando a Real Fábrica
de Armas da Conceição e aprimorando a estrutura das fortalezas
da colônia. Como presidente da Junta Militar da Academia Real
Militar, criada por D. João VI em 1810, coube a Napion organizá-la
e dirigi-la, fato este que lhe conferiu o privilégio de ter sido o
primeiro comandante das Academias Militares em terras
brasileiras.
Seu nome figura em primeiro lugar na galeria de ex-comandantes,
localizada na Academia Militar das Agulhas Negras. Permaneceu
nesta função até sua morte em 22 de junho de 1814. Seus restos
mortais encontram-se no Convento de Santo Antônio, no Rio de
Janeiro. O precioso legado de realizações tornou-o merecedor do
reconhecimento da instituição e do país, materializado através do
decreto presidencial de 1966 que o consagra Patrono do Quadro de
Material Bélico.

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