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Apostila CBSP - Ocean Green
Apostila CBSP - Ocean Green
Todos os nossos treinamentos são desenvolvidos por equipes multidisciplinares com a finalidade
de atingir todos os objetivos almejados com clareza e eficiência em conformidade com as normas
e legislação vigentes.
Entendemos que atender as necessidades dos clientes vai além de capacitar e revalidar seus
treinamentos, portanto, desejamos contribuir de forma significativa no crescimento pessoal e
profissional de nossos alunos.
CDP
1. CONSCIENTIZAÇÃO DE PROTEÇÃO.....................................................................................................194
1.
1.1. IMPORTÂNCIA DA CONSCIENTIZAÇÃO DE TODOS A BORDO EM RELAÇÃO À PROTEÇÃO......195
2.
1.2. INFORME DE UM INCIDENTE DE PROTEÇÃO (INCLUINDO PIRATARIA E ROUBO ARMADO).. 195
3.
1.3. TERMOS E ELEMENTOS DA PROTEÇÃO MARÍTIMA....................................................................196
4.
1.4. LEGISLAÇÃO NACIONAL E INTERNACIONAL MARÍTIMA.............................................................198
5.
1.5. NÍVEIS DE PROTEÇÃO MARÍTIMA...................................................................................................200
6.
1.6. PLANOS DE PROTEÇÃO DE UNIDADES OFFSHORE E PLANOS DE CONTINGÊNCIA.........................202
7.
1.7. RESPONSABILIDADES......................................................................................................................203
2. AMEAÇAS À PROTEÇÃO......................................................................................................................206
1.
2.1. AS ATUAIS AMEAÇAS À PROTEÇÃO E AS TÉCNICAS USADAS PARA CONTORNAR A AMEAÇA .206
2.
2.2. AMEAÇAS MATERIAIS À PROTEÇÃO DA PLATAFORMA...............................................................209
3.
2.3. PESSOAS QUE APRESENTAM POTENCIAIS AMEAÇAS À PROTEÇÃO...........................................213
4.
2.4. PROCEDIMENTOS A SEGUIR AO RECONHECER UMA AMEAÇA À PROTEÇÃO.................................213
5.
2.5. PROCEDIMENTOS PARA MANUSEIO DE INFORMAÇÕES SENSÍVEIS COM AS COMUNICAÇÕES
RELATIVAS À PROTEÇÃO.................................................................................................................213
2.6.
6. INSTRUÇÃO E EXERCÍCIOS..............................................................................................................214
GLOSSÁRIO TÉCNICO......................................................................................................................216
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................................................217
INTRODUÇÃO
Não sendo, todavia, as águas o meio ambiente natural aos homens, esses para utilizar esse
recurso se protegendo dos seus hostis elementos naturais, necessitaram criar e desenvolver
recursos e procedimentos para interagir com as águas sustentando a sua integridade física. Esses
elementos, ao longo dos séculos, a despeito dos meios desenvolvidos, ceifaram milhares de vidas
podendo alcançar ainda inúmeras outras devido às suas condições climáticas naturais perigosas
ao homem.
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A autoridade marítima de cada país signatário regulamentará sobre a segurança marítima em
suas águas jurisdicionais através de normas baseadas nas resoluções da IMO. A Marinha do Brasil, órgão
credenciado para aplicação das normas procedentes do Comitê de Segurança Marítima desta instituição
apresenta as exigências técnicas de cada segmento da navegação através das Normas Autoridades
Marítimas – NORMAM. Dentre essas normas enfocamos entre outras relativas à atividade offshore, as
Normas da Autoridade Marítima para Credenciamento e Instituição para Ministrar Cursos Profissionais Não
Tripulantes e Tripulantes Aquaviários – NORMAM – 24 que regulamenta diversos cursos entre eles o curso
Básico de Segurança de Plataforma – CBSP, o qual tem como objetivo preparar o não aquaviário para
tripular unidades marítimas, familiarizando-se com os alarmes de emergência previstos, com as ações a
serem seguidas, de modo a proceder conforme o cenário da emergência a bordo.
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1.1. ELEMENTOS BÁSICOS DA COMUNICAÇÃO
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Comunicação Interpessoal
A comunicação está presente em todos os dias da vida. Mesmo que o ser humano
considere-se completamente independente, haverá um momento em que ele precisará
estabelecer um canal para trocar informações com outra pessoa.
Estabelecer a comunicação interpessoal não significa apenas trocar vocabulário com outra pessoa.
Vai muito além, pois a partir do momento em que você estabelece a troca de informações, tem a
oportunidade de conhecer novos fatos e novos conhecimentos. Quem exercita a comunicação ganha
mais confiança e se sente mais seguro, ampliando sua rede de relacionamentos, inserindo-se cada vez
mais no contexto social.
Existem muitas barreiras que podem distorcer as informações que transmitimos ou que
recebemos. De início, a ideia que temos quando falamos em barreiras na comunicação é a da
existência de interferências que impedem a chegada da mensagem ao ouvinte. Entretanto, existem
barreiras muito mais sutis, que revelam fatos que geralmente não são percebidos por nós.
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O estereótipo nada mais é do que levar ao extremo o que nossa experiência nos ensinou.
Então, por exemplo, se acharmos que pessoas engravatadas só dizem “asneiras”, vamos tender
a menosprezar qualquer comunicação vinda de um colega que se vista de paletó e gravata.
Diferentes grupos tendem a desenvolver a sua própria linguagem, que é considerada por
muitos como uma espécie de gíria profissional.
O jargão pode simplificar a comunicação interna do grupo e faz com que as pessoas se
sintam mais participantes. Porém, não deve ser utilizado apenas para impressionar o ouvinte
que não conhece o ramo. A consequência pode ser um comando que, por não ser
interpretado e decodificado, não será executado adequadamente podendo gerar um
incidente e até um acidente.
A expressão corporal de uma pessoa pode harmonizar ou conflitar com suas palavras,
podendo comunicar mais sobre o que ela realmente pensa e sente, indo além das palavras que
está usando.
A este respeito é interessante notar que o código verbal tem como objetivo transmitir a
informação pura e o código não verbal é quase sempre utilizado para manter a relação
interpessoal. O tom da conversa é direcionado pelas impressões que um está tendo a respeito do
outro.
Quanto mais coerência houver entre o sistema verbal e o não verbal, melhor será a
recepção da mensagem. Entretanto, nem sempre ocorre assim, pois o que não pode ser
expresso literalmente aparece na linguagem corporal, uma vez que o corpo apresenta maior
dificuldade para se autocensurar.
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Interferência de Emoções
Quando estamos tensos ou quando nos sentimos inseguros, o que ouvimos e vemos
parece ser mais ameaçador do que quando estamos tranquilos e seguros. Qualquer transmissão
nessas condições é distorcida e provoca perturbações das mais variadas.
Por exemplo, se uma pessoa está insegura profissionalmente na empresa em que trabalha
e comunicam-lhe que “alguns funcionários vão ser despedidos devido aos atrasos no serviço”,
ela poderá entender que será a primeira a ser despedida. Nesse caso a insegurança profissional
ocasionou uma distorção na informação transmitida.
É o modo como o que ouvimos e vemos que vai ser diretamente influenciado pelos
sentimentos momentâneos de tensão e insegurança, assim como podemos não “ouvir” as
críticas, quando nos sentimos seguros demais.
• Quando um grupo de empregados ri para o supervisor que acredita que o trabalho deve
ser duro para ser produtivo, o riso comunica desperdício de tempo;
• Para o supervisor que acredita que o empregado contente trabalha melhor, o riso
comunica produtividade e boa administração;
• Para o supervisor inseguro, o riso comunica que ele está sendo alvo de gozações;
Comunicação Assegurada
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Condições Adversas ao Bem Estar e à Segurança
Ter uma boa relação com os colegas no ambiente de trabalho é um dos aspectos
fundamentais para o sucesso. Como a maioria das pessoas passam a maior parte de seu tempo
trabalhando, ter um bom relacionamento com todos aqueles que os cercam é essencial,
principalmente nos ambientes offshore onde o isolamento é inevitável. A comunicação é fator
fundamental para o relacionamento e desenvolvimento das atividades de uma organização.
Às vezes, gestos simples – como cumprimentar os colegas, trabalhar com bom humor e ter
iniciativa – podem transformar positivamente o clima e tornar o dia a dia muito mais produtivo.
Uma má relação com companheiros da mesma empresa cria um desconforto diário que afeta
todo o ambiente profissional. Portanto, conheça a seguir algumas dicas que lhe ajudarão a
manter esse relacionamento de maneira saudável e positiva.
Fonte: Google
Fonte: Google
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Figura 1.5 – Imagem GIF Mau Tempo
Mesmo não sendo uma condição comum, quando o mau
tempo ocorre, normalmente assusta e causa bastante
preocupação aos trabalhadores embarcados. É importante
saber que as unidades marítimas foram projetadas para
suportar condições adversas de vento forte, tempestade, mau
Fonte: Google
tempo etc. Para se manter em segurança basta prestar
atenção nas instruções e seguir as orientações.
Imprevistos
Figura 1.6 – Imagem GIF
Lembre-se: a opção de trabalhar em regime offshore foi sua,
portanto, saiba que existem situações em que seu substituto
pode não chegar e daí sua permanência no local de trabalho
será necessária. Não fique triste nem irritado. Você deve
estar consciente da possibilidade de imprevistos na unidade
Fonte: Google marítima.
Líder e Liderança
Existe uma grande diferença entre ser líder e ser chefe ou ocupar algum cargo em uma
organização, por mais que sejam semelhantes, são situações bem diferentes, já que o Líder não
necessariamente precisa ter um cargo ou uma função de destaque para exercer influência sobre
os demais de sua equipe. Uma das principais marcas do bom líder é a excelência com que faz as
coisas e a qualidade dos seus resultados, no que se torna quase impossível ao bom líder não se
destacar. Ser comprometido, pontual, dedicado, são exemplos que marcam um bom líder. O líder
sabe ouvir, recebe bem críticas construtivas e busca sempre uma melhoria contínua nos seus
processos. Na verdade os líderes deixam marcas por onde passam e acabam se tornando
grandes referenciais seja no trabalho ou na sociedade. O líder é um grande facilitador e
incentivador de uma equipe, seu conhecimento é notável e sua competência é uma arma
poderosíssima.
Liderança Situacional
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emergência onde de acordo com a situação o líder precisa tomar as decisões certas utilizando as
competências da sua equipe, muitas das vezes o líder surge mediante uma situação de
emergência apontando as melhores alternativas e agregando cooperadores para um objetivo
comum. Na liderança situacional, tomar a iniciativa, ou seja, ter atitude é fundamental para se
alcançar em tempo hábil o resultado esperado. Ter credibilidade é a sustentação de toda
liderança situacional e ter um bom relacionamento com o grupo estabelece um vínculo de
confiança no que o líder ganha liberdade para delegar as funções que a situação exige.
A coesão varia de grupo para grupo, no entanto, os fatores que podem influenciar a coesão são:
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Para atender ao objetivo deste curso, listamos algumas das obrigações que as relações
trabalhistas exigem que sejam observadas:
Do Empregador
Do Empregado
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1.7. COMPLICAÇÕES DECORRENTES DO CONSUMO DE SUBSTÂNCIAS
TÓXICAS
Consumo de Risco - é um padrão de consumo que pode vir a implicar dano físico ou mental se
esse consumo persistir.
Consumo Nocivo - é um padrão de consumo que causa danos à saúde física e mental. Todavia,
não satisfaz os critérios de dependência.
O consumo de álcool contribui mais do que qualquer outro fator de risco para a ocorrência
de acidentes laborais e de condução, violência, conflitos familiares, incapacidade prematura e
morte. Relaciona-se com o surgimento e/ou desenvolvimento de numerosos problemas ou
patologias agudas e crônicas de caráter físico, psicológico e social, constituindo, por isso, um
importante problema de saúde pública.
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Consequências na Personalidade
Alteração Psicológica
As drogas podem causar alterações psicológicas nos dependentes, como por exemplo:
diminuição da atenção, concentração e memória, perda da noção do tempo e espaço, alterações
bruscas de humor, perda da autoestima, transformando-o numa pessoa passiva, insegura e
introvertida, sendo esse um caminho que pode causar depressão ou outros sintomas mentais
mais graves.
Alteração Social
Muitas empresas se preocupam com o consumo de drogas entre seus funcionários, pois
esse fator afeta a produção e consequentemente o lucro. Sabe-se que os usuários de drogas se
acidentam quatro vezes mais e são beneficiados por duas vezes mais licença médica do que os
não usuários. Os usuários têm número maior de faltas, acentuada redução do potencial de
trabalho, com reflexo na produtividade. Pela desatenção podem causar acidentes e prejuízos
psicofísicos para eles e para os colegas e também prejuízos à empresa (quebra de
equipamentos, por exemplo). Dependendo do tipo de droga que é utilizada, os sintomas mais
frequentes que afetam a capacidade de trabalho são: faltas de memória, falta de energia, fadiga,
diminuição da coordenação motora, desatenção, desligamento e alteração da percepção,
principalmente no caso do alcoolismo, o que se vê com muita frequência.
Cabe ressaltar, que drogas ilícitas e álcool não combinam com a atividade offshore, são proibidos
a bordo e ocasionam demissão por justa causa.
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Figura 1.7 – Comentários
Degradantes Comentários Degradantes
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Figura 1.11 – Esportes
Esportes
Discussões sobre esportes normalmente pendem muito mais
para emoção do que para sua razão. É praticamente
impossível separar o torcedor do colega de trabalho.
Portanto, evite conversas sobre futebol em seu ambiente de
Fonte:
trabalho.
http://www.misturebas.com/site/wp-
content/uploads/2015/05/esportes.jpg
O ser humano, de uma maneira geral, tem grande dificuldade em aceitar e conviver com a
diversidade e o melhor exemplo disso são os conflitos e as guerras – num âmbito mais amplo –
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e, os conflitos dentro das organizações e famílias – num âmbito mais restrito. No entanto, como
já foi dito, nossa espécie se desenvolve por tratar de forma competente as diferentes opiniões e
ideias. Identificar a natureza das diferenças e usar algumas regras para contorná-las permitirá
canalizar esforços para um objetivo comum.
Não esqueça que você trabalha em uma unidade marítima que é um ambiente complexo,
com muitos perigos e riscos, habitados por pessoas das mais variadas religiões, costumes,
hábitos e idiomas. No entanto, todos têm o objetivo comum de trabalhar de forma segura e
retornar aos seus lares e desfrutar da companhia dos seus familiares e amigos.
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2. SEGURANÇA NO TRABALHO A BORDO
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“30.3.1.1 - Cabe aos armadores e seus prepostos:
a) Cumprir e fazer cumprir o disposto nesta NR, bem como a observância do contido no item 1.7
da NR 01 - Disposições Gerais – e das demais disposições legais de segurança e saúde no
trabalho;
b) disponibilizar aos trabalhadores as normas vigentes de segurança e saúde no trabalho,
publicações e material instrucional em matéria de segurança e saúde, bem - estar e vida a bordo;
c) responsabilizar-se por todos os custos relacionados à implementação do PCMSO (Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional);
d) disponibilizar, sempre que solicitado pelas representações patronais ou de trabalhadores, as
estatísticas de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho.”
a) cumprir as disposições da presente NR, bem como a observância do contido no item 1.8 da
NR 01 - Disposições Gerais e das demais disposições legais de segurança e saúde no trabalho;
Em casos de acidentes, sejam eles pessoais ou não, as resultantes podem afetar não
somente a segurança e o bem estar do individuo, mas também todo o grupo, podendo trazer uma
serie de problemas psicológicos ou físicos, diretamente ligados a união e coesão do grupo.
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Portanto, todos devem pensar como um grupo, fomentar a ideia de que estamos "em um
mesmo barco", pois o que afeta um, com certeza afetará a segurança e o bem estar do grupo
como um todo.
Numa leitura detida da definição do dicionário, concluímos que acidentes podem ser
previstos; se podem ser previstos, então podem ser evitados.
É importante ressaltar que os acidentes não escolhem hora nem lugar, podem acontecer
em casa, durante uma atividade de lazer, no trabalho, na escola, durante o trajeto de uma
atividade para outra, etc.
Com relação aos acidentes que ocorrem no ambiente laboral pode-se dizer que grande
parte deles ocorre porque os trabalhadores se descuidam de certos riscos.
Vamos então estudar um pouco mais alguns conceitos para entender bem esse assunto e
melhorar o nosso desempenho na prevenção de acidentes.
“Acidente do trabalho é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa,
provocando lesão corporal, perturbação funcional ou doença que cause a morte, ou perda, ou
redução permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho”.
Plano de Benefício da Previdência Social Lei 8216 de 24/07/1991
“Incidente é um evento relacionado ao trabalho no qual não houve uma lesão ou doença,
independente da gravidade ou fatalidade que ocorreu ou poderia ter ocorrido.“
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Um incidente no qual não ocorreu lesão, doença ou fatalidade, pode também ser
denominado um quase acidente, quase perda, ocorrência anormal ou ocorrência perigosa.
De acordo com o Conceito Prevencionista, acidente é toda ocorrência que possa afetar
a segurança das pessoas, equipamentos ou instalações, resultando em: perda de tempo,
ferimentos, danos materiais e danos ao meio ambiente.
Figura 2.2 - Perda de Figura 2.3 – Figura 2.4 – Prejuízo Figura 2.5 - Dano
tempo Ferimento ao meio ambiente
Estudos comprovam que um acidente nunca tem origem em apenas uma causa, mas em
diversas, as quais vão se acumulando, até que uma última precede o ato imediato que ativa a
situação do acidente.
As causas dos acidentes podem ser divididas em três: humanas, materiais e fortuitas.
Causas fortuitas são as mais raras, mas que por vezes constituem a causa única dos
acidentes, nada tendo a ver com causas humanas e técnicas.
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Importância da CIPA nas empresas
Figura 2.6 - Simboloa
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes –
Segundo a norma regulamentadora número 05 ( CIPA) tem a
finalidade de promover a prevenção de acidentes e doenças
decorrentes do trabalho, a preservação da vida e a promoção
da saúde do trabalhador. Essa comissão é composta de
representantes do empregador e dos empregados. O seu papel
consiste em:
Existem alguns fatores (pessoais e/ou ambientais) que influenciam na percepção do risco.
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• Falta de participação;
• Insônia;
• Estresse/fadiga;
• Treinamento deficiente;
• Desmotivação;
• Fixação ou preocupação;
• Doença em geral;
• Cansaço;
A forma para controlar a influência destes fatores é identificá-los para tomar as medidas
necessárias para evitar dano.
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Há empresas que configuram seu sistema de gestão em Segurança, Meio Ambiente e
Saúde em conformidade com o estabelecido na ISO 14.001 e OHSAS 18.001, sistematizando a
avaliação de risco, frequência e consequência por meio do levantamento de aspecto/impacto e
de perigos/danos. Procure conhecer o levantamento da sua unidade.
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Figura 2.9 - Distorções mais comuns
Fonte: Google
Manobras de Bombeamento
Figura 2.11 - Bombeio de produto do terminal para Figura 2.12 - Unidade e um navio de
o navio produção interligada por um Duto (linha de
bombeio)
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Máquinas Operando
Descarga de Motores
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Atividades de Mergulhadores nas Proximidades
Espaços Confinados
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A provisão do EPI não significa que a pessoa possa diminuir seu estado de alerta ou que
tal equipamento elimine riscos, mas apenas fornece proteção limitada em caso de acidentes.
O EPI deve ser do tipo e padrão aprovado pela autoridade competente. Uma grande
variedade de equipamentos está disponível e é essencial que nenhum item seja pedido ou
recebido sem que seja apropriado para a tarefa específica. As instruções dos fabricantes devem
ser mantidas em segurança junto com o equipamento e consultadas para fins de uso ou
manutenção. A eficiência do EPI não depende apenas do seu projeto, mas também da
manutenção e bom estado, por isso antes de usá-lo o usuário deve verificá-los sempre.
Segurança do trabalho pode ser entendida como o conjunto de medidas que são adotadas
visando minimizar os acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, bem como proteger a
integridade e a capacidade de trabalho do trabalhador. E para melhorar a qualidade de vida no
ambiente de trabalho é essencial a divulgação da importância sobre prevenção de acidentes e os
equipamentos disponíveis. Entre eles podemos citar: Figura 2.17 – Chuveiro
e Lava Olhos
Chuveiro e Lava Olhos
Fonte: Google
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Os Lava-olhos são equipamentos projetados de forma semelhante aos chuveiros de
segurança, só que com o objetivo específico de livrar os olhos de contaminantes.
Máscara de Fuga
A presença de gases tóxicos e asfixiantes pode causar sérios problemas à saúde e até a
morte do trabalhador.
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Perigos
Monóxido de Carbono (CO): gás inodoro (sem cheiro), sem cor. É absorvido pelo pulmão até
200 vezes mais rápido que o O2.
Gás Sulfídrico (H2S): proveniente da decomposição de material orgânico, cheiro de ovo podre;
inibe olfato após a exposição.
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Precauções
Embora alguns gases tóxicos ou asfixiantes possuam odor ou sabor, a maioria não é
perceptível a nenhum sentido humano. Eles podem penetrar no corpo humano através da
absorção, ingestão, inalação ou injeção. Por isso é importante manter controle permanente das
atividades que possam gerar estes contaminantes, mantendo o sistema de detecção e alarme
sempre operacional, a área ventilada e, caso necessite executar algum serviço em locais que
possam conter essa atmosfera, fazê-lo só após medição da atmosfera local por meio de
equipamentos apropriados.
Segundo a NR-33.1.2:
“Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que
possua meios limitados de entrada e saída cuja ventilação existente é insuficiente para remover
contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio.”
“Espaço Confinado é grande o suficiente e configurado de tal forma que o trabalhador possa entrar e
realizar o seu trabalho, não tenha sido desenhado para ocupação humana, que contenha riscos
atmosféricos, possua uma configuração interna capaz de causar claustrofobia, asfixia ou que
contenha agentes contaminantes agressivos à saúde e à segurança.”
No passado os mineiros costumavam levar pássaros para o trabalho, era uma precaução
fundamental para perceber a deficiência de oxigênio e gases tóxicos nos ambientes. Caso o
pássaro apresentasse algum sintoma ou morresse era sinal de que todos deveriam abandonar o
local imediatamente.
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precauções elementares. Eles não estão morrendo apenas por falta de oxigênio, inalação de
produtos tóxicos, quedas ou explosões, mas essencialmente por falta de informação.
Com o objetivo de reduzir o número de acidentes dessa natureza, a NR-33 foi aprovada
em dezembro de 2006. Ela obriga todas as pessoas que precisem executar tarefa em espaço
confinado a receberem capacitação específica com 16 horas de duração e validade de 12 meses.
De acordo com essa norma, o serviço só pode ser executado após a liberação de uma
Permissão de Entrada e Trabalho (PET), emitida por um Supervisor de Entrada que tenha sido
capacitado em conformidade com a NR-33, para liberar trabalhos em espaços confinados.
Padrões e procedimentos
Este documento é uma autorização dada por escrito para a execução de trabalhos que
envolvam riscos para o executante, instalações, equipamentos e meio ambiente.
Estabelece como devem ser autorizados os trabalhos em áreas de risco de tal forma que o
pessoal que irá trabalhar dentro ou em volta de equipamentos perigosos desenvolvam suas
atividades com segurança.
É importante que todo trabalho realizado em um ambiente de risco potencial seja planejado
e autorizado convenientemente.
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O objetivo principal do sistema de Permissão para Trabalho é assegurar que:
• Para uso de equipamento que pode representar perigo ou fontes de ignição (faísca chama
exposto, calor etc);
• A localização da tarefa que envolve a exposição dos trabalhadores a ambiente de risco
potencial, como, por exemplo, entrada em local confinado, trabalho em altura, trabalhos
sobre o mar e operações de mergulho;
• Trabalho com risco potencial de energias liberadas (pressão, eletricidade, química) ou
materiais perigosos que também são riscos para os trabalhadores e outros.
É essencial que todos aqueles que usam ou trabalham sob o sistema de PT sejam
treinados e estejam familiarizados com os requisitos.
FRENTE VERSO
modelo modelo
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Liberação de Trabalho
Gestão de mudanças
Não se pode realizar nenhuma mudança que afete o disposto no plano de segurança da
unidade marítima.
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Figura 2.20 - Tipos de Plataformas
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3. PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO E FISCALIZAÇÃO
Nas últimas três décadas a comunidade internacional tem se preocupado com os impactos
decorrentes da poluição pelo homem. Muitas são as fontes poluidoras que lançam resíduos na
terra, no ar e nas fontes de água (doce e salgada).
Muito da poluição marítima é gerada por embarcações, sobretudo as que operam com
exploração de petróleo. Um acidente envolvendo derramamento de óleo no mar tem
consequências muito danosas.
A fim de impor barreiras para proteger os mares, a ONU, por meio da Organização
Marítima Internacional (IMO) criou um conjunto de regulamentos internacionais com o objetivo de
prevenir a contaminação pelos navios: a MARPOL 73/78, (abreviação de Poluição Marinha, em
inglês), também conhecida como Convenção de Londres. Atualmente 119 países ratificaram-no.
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• Às instalações portuárias especializadas em outras cargas que não óleo e substâncias
nocivas ou perigosas, e aos estaleiros, marinas, clubes náuticos e outros locais e
instalações similares.
O órgão federal de meio ambiente divulga e mantém atualizada a lista das substâncias
classificadas, devendo a classificação ser, no mínimo, tão completa e rigorosa quanto a
estabelecida pela MARPOL 73/78.
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XIII - proteger os recursos naturais necessários à subsistência de populações tradicionais,
respeitando e valorizando seu conhecimento e sua cultura e promovendo-as social e
economicamente.
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amortecimento e corredores ecológicos, integrando as diferentes atividades de
preservação da natureza, uso sustentável dos recursos naturais e restauração e
recuperação dos ecossistemas.
Produção, transporte e
estocagem de hidrocarbonetos Derramamento Óleo
A poluição de óleo deve ser encarada e controlada sob dois aspectos distintos: a poluição
rotineira e a poluição acidental.
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A poluição rotineira é consequência direta, principalmente, da manipulação de petróleo e
seus derivados, nos terminais petroleiros, nas refinarias de petróleo, nas indústrias que utilizam
óleos combustíveis e diesel, principalmente em caldeiras, nos estaleiros de reparo e construção,
nos postos de serviço e em operações de deslastreamento de navios e lavagens de tanques e
casa de máquinas.
A poluição acidental pode ocorrer em qualquer lugar, ou seja, em terminais, refinarias etc,
entretanto, sua ocorrência é mais comum como consequência de operações de transporte
envolvendo navios petroleiros.
O enfoque de controle desses dois tipos de poluição por óleo são totalmente diferentes,
entretanto, os efeitos desses vazamentos, tanto rotineiro com acidental, são extremamente
danosos para o meio ambiente.
Medidas de controle de poluição rotineira são, antes de tudo, medidas preventivas evitando
que a poluição se produza. Já as medidas de controle de poluição acidental, são medidas
corretivas, para restaurar as áreas afetadas pela poluição por óleo.
A poluição por óleo, embora deva receber merecido destaque em função de ser a mais
significativa em uma atividade de exploração e produção de petróleo, não é a única a ser objeto
de controle. A seguir descrevemos alguns efeitos decorrentes do lançamento de agentes
poluidores no mar:
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Lançamento de efluentes contendo sólidos em suspensão e sedimentáveis –
sólidos em suspensão causam turbidez, que inibe a fotossíntese uma vez que impede a
penetração dos raios solares. Sólidos sedimentáveis causam depósitos no fundo do mar, o que
prejudica a fauna e flora.
O uso da água de lastro faz parte dos procedimentos operacionais usuais do transporte
aquaviário moderno, sendo fundamental para a sua segurança. Através da sua utilização
planejada, é possível controlar o calado e a estabilidade do navio, de forma a manter as tensões
estruturais do casco dentro de limites seguros. A água de lastro é utilizada pelos navios para
compensar a perda de peso decorrente sobretudo do desembarque de cargas. Dessa forma, sua
captação e descarte ocorrem principalmente em áreas portuárias, permitindo a realização das
operações de desembarque e embarque de cargas nos navios. Os navios que transportam os
maiores volumes de água de lastro são os navios tanques e os graneleiros.
Durante a operação de lastreamento do navio, junto com a água também são capturados
pequenos organismos que podem acabar sendo transportados e introduzidos em um outro porto
previsto na rota de navegação. Teoricamente, qualquer organismo pequeno o suficiente para
passar através do sistema de água de lastro pode ser transferido entre diferentes áreas
portuárias no mundo. Isso inclui bactérias e outros micróbios, vírus, pequenos invertebrados,
algas, plantas, cistos, esporos, além de ovos e larvas de vários animais. Devido à grande
intensidade e abrangência do tráfego marítimo internacional, a água de lastro é considerada
como um dos principais vetores responsáveis pela movimentação transoceânica e interoceânica
de organismos costeiros.
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3.4. PROCEDIMENTOS BÁSICOS PARA PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO NO MEIO
AMBIENTE MARINHO
Tabela 3.2 - Procedimentos Básicos para Prevenção da Poluição no Meio Ambiente Marinho
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3.5. ÁGUAS JURISDICIONAIS BRASILEIRAS E A COMPETÊNCIA DA AUTORIDADE
MARÍTIMA
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Em águas brasileiras a Marinha do Brasil é responsável por fazer cumprir a política
marítima do país. Para alcançar os objetivos de ordem política, econômica e militar dependem de
uma estratégia marítima que prepare e empregue convenientemente o poder marítimo, que
também é de responsabilidade da Marinha do Brasil.
Para realizar sua missão a Marinha conta com uma organização distrital, das quais
destacamos as seguintes atribuições:
• Controlar o tráfego e permanência das embarcações nas águas sobre jurisdição nacional,
bem como a entrada e saída de portos atracadouros, fundeadouros e marinas;
• Inspeções navais e vistorias;
• Registro e certificação de helipontos das embarcações e plataformas, com vistas à
homologação por parte do órgão competente;
Fonte: Google
Todos os navios de bandeira estrangeira que demandem portos nacionais estão sujeitos a
inspeções e vistorias efetuadas pelo Port State Control (PSC).
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As embarcações de bandeira nacional e as embarcações estrangeiras fretadas para
trabalho nas águas jurisdicionais brasileiras estão sujeitas as inspeções do Flag State Control,
visando a garantir a conformidade legal, segurança e salvaguarda da vida humana no mar.
Vamos entender um pouco melhor algumas definições para aclarar nossa compreensão
sobre Proteção Marítima.
• Extintores de incêndio
• Segurança: relacionada à salvaguarda • Coletes salva-vidas
da vida humana no mar. • EPI
• Terrorismo;
• Pirataria
• Roubo armado contra navios;
• Passageiros clandestinos;
• Contrabando e tráfico de drogas;
• Sabotagem;
• Imigrantes ilegais;
3.9. PIRATARIA
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descolonização e aumento da sofisticação das embarcações, cada vez mais rápidas e bem
equipadas.
Ao longo da Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria, o forte patrulhamento dos oceanos
coibiu esta prática, e a pirataria passou a ser considerado um crime obsoleto para a maioria dos
países, exceto no sudeste asiático, região em que sempre houve um expressivo número de
incidentes. Durante este período, o estreito de Málaga, principal passagem entre os oceanos
Índico e Pacífico, foi muito instável, e de 1950 até 2005, segundo a pesquisadora representava o
maior foco de pirataria no mundo.
Após 2005, o grande foco da pirataria marítima passou a ser o Golfo de Áden e a Costa da
Somália - uma rota estratégica para o comercio mundial, na qual atravessam anualmente cerca
de 25 mil navios. Os prejuízos estimados são da ordem de 8 a 12 bilhões de dólares anuais,
embora seja difícil precisar o total de perdas em virtudes de incidentes não reportados e valores
de resgates não divulgados. Porém, segundo dados recentes, números de ataques bem
sucedidos tiveram uma queda drástica - até o final de setembro de 2012, foram 70 ataques
perpetrados por piratas somalis, enquanto no mesmo período de 2011, foram 199 ataques.
Conforme o Artigo 101 da CNUDM (Convenção das Nações Unidas sobre Direito do Mar),
definição de pirataria:
a) Todo ato ilícito de violência ou de detenção ou todo ato de depredação cometido, para fins
privados, pela tripulação ou pelos passageiros de um navio ou de uma aeronave privados,
e dirigidos contra:
1) Um navio ou uma aeronave em alto mar ou pessoas ou bens a bordo dos mesmos;
2) Um navio ou uma aeronave, pessoas ou bens em lugar não submetidos à jurisdição de
algum Estado;
c) Toda a ação que tenha por fim incitar ou ajudar internacionalmente a cometer um dos atos
enunciados nas alíneas a ou b.
A Pirataria ocorre necessariamente em alto mar, ou em área que não esteja sob a
jurisdição de nenhum Estado. Havendo a necessidade de participação de pelo menos duas
embarcações ou aeronaves, para atingir o ato ilícito de violência, retenção ou depredação.
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O terrorismo precisa ter a finalidade política mesmo que exista algum benefício privado
Não se deve confundir pirataria de roubo armado, pois como está explícito acima, para se
configurar um ato de pirataria, tem que se estar enquadrado nos itens do artigo 101 do CNUDM,
ou seja, fora do território de uma nação, caso o ato aconteça dentro do território, embora tenha
os mesmos fins escusos, juridicamente deixa de ser ato de pirataria e passa a ser enquadrado
como assalto ou roubo armado.
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57
PSE
P
S
E
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1. INTRODUÇÃO AOS PRIMEIROS SOCORROS
Como o próprio nome sugere, são os procedimentos de emergência que devem ser
aplicados a uma pessoa em risco iminente de morte, visando manter estável o estado de saúde,
até que esta receba assistência especializada.
A unidade marítima offshore é uma área industrial instável e como tal, naturalmente,
oferece riscos. Os primeiros socorros ou socorro básico de urgência são as medidas iniciais e
imediatas prestadas à vítima, fora do ambiente hospitalar, executadas por qualquer pessoa,
treinada, para manter a vida, proporcionando bem-estar e evitando agravamento das lesões
existentes.
O restabelecimento da vítima de acidente, seja qual for sua natureza, dependerá muito do
preparo psicológico e técnico da pessoa que prestar o atendimento.
O socorrista deve agir com bom senso, tolerância e calma. O atendimento de forma
incorreta pode levar vítimas de acidentes a sequelas irreversíveis ou até mesmo a morte.
Os primeiros minutos após o acidente são os mais importantes para garantir a recuperação
ou a sobrevivência das vítimas.
Somente a boa intenção não basta, para que possamos prestar um socorro de emergência
correto e eficiente, precisamos conhecer as técnicas de primeiros socorros.
Algumas pessoas pensam que na hora de emergência não terão coragem ou habilidade
suficiente, mas isso não deve ser motivo para deixar de aprender as técnicas, porque nunca
sabemos quando teremos que utilizá-las.
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Quando não estivermos sozinhos, devemos pedir e aceitar a colaboração de outras
pessoas, sempre se deixando liderar pela pessoa que apresentar maior conhecimento e
experiência.
Se essa pessoa de maior experiência e conhecimento for você, solicite a ajuda das demais
pessoas, com calma e firmeza, demonstrando a cada um, o que deve ser feito, de forma rápida e
precisa.
Avaliação do cenário
OBSERVAR o local para estabelecer o nível de segurança. Caso a área ofereça riscos, o
tripulante deverá torná-la segura antes de se aproximar.
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• Relatar quais as condições em que as vítimas se encontram;
PROVIDENCIAR o Kit de primeiros socorros que deverá estar disponível em pontos estratégicos
da unidade; utilizar luvas de látex para assegurar sua bioproteção evitando contaminações. Na
ausência do kit improvise utilizando outros recursos disponíveis (saco plástico, luvas de borracha
etc.).
Figura 1.1 - Equipamentos de Bioproteção
OBS: Se todos tivessem noções de primeiros socorros muitas vidas poderiam ser salvas.
Abordagem da Vítima
Após ter assegurado sua segurança e de sua equipe através da avaliação do cenário, o
socorrista passa a etapa da abordagem da vítima e neste ponto dois procedimentos são de
fundamental importância, sendo eles:
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presença de respiração passa-se para etapa da avaliação secundária com o objetivo de buscar
lesões que possam agravar o estado geral da vítima.
Avaliação Secundária
Seu objetivo é identificar lesões ou problemas que não foram identificados anteriormente,
por definição, tratar de problemas menos sérios. O exame secundário é a avaliação da cabeça
aos pés da vítima.
ATENÇÃO
Suspeite da lesão de coluna cervical em qualquer vítima de trauma desacordado
ou com ferimentos do tórax, cabeça e/ou pescoço.
Avaliação da Cabeça
• Verifique a presença de sangramentos, lesões no
rosto e crânio; avalie a cor da pele e da face; e
• Dê muita atenção para o crânio, olhos, boca e
orelhas.
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Figura 1.4 - Avaliação do Tórax
Avaliação do Tórax
• Procure por ferimentos, hematomas, perfurações,
deformidades e movimentos respiratórios anormais;
• Observe as clavículas; e
• Cheque se há ocorrência de dor ao apalpar o tórax;
• Por questão de segurança, é prudente suspeitar de lesão de coluna cervical em toda vítima
de trauma até que seja provado o contrário;
• A coluna cervical deve permanecer sob estabilização manual até que seja imobilizada
através de equipamento apropriado (colar cervical e imobilizador lateral de cabeça);
• O colar cervical deverá ser utilizado após o exame secundário (exame físico), em que o
pescoço foi ser avaliado;
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Sinais de Apoio
Sinais são parâmetros que podem ser percebidos ou medidos por uma pessoa (exemplo:
frequência respiratória, frequência cardíaca).
Um acidente pode ser atendido rapidamente se as atitudes corretas forem tomadas dentro
dos primeiros minutos. Entretanto, se uma emergência pequena não for tratada imediatamente
pode evoluir a ponto de sair do controle e, se houver vítimas, é imprescindível que a abordagem
da mesma seja feita prontamente.
Evite correrias e atropelos nos corredores e escadas e mantenha-se sempre pela direita,
munido de seu EPI completo. Não esqueça: o corrimão foi feito para ser usado. Ao subir ou
descer escadas, deixe sempre uma das mãos livres para segurar o corrimão, pois em caso de
queda você já estará apoiado, amenizando as consequências da queda.
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Na maioria das unidades marítimas existe um profissional de saúde habilitado a executar
procedimentos de emergência e supervisionar as atividades de higiene da embarcação e dos
tripulantes e para observar se estão em boas condições o recebimento, armazenamento, preparo
e distribuição de alimentos fornecidos a bordo.
Caso ocorra uma emergência com vítima e este profissional não esteja a bordo, o
responsável pela unidade deverá contactar a embarcação mais próxima que tenha um
profissional de saúde para que a vítima seja melhor assistida, ou contactar o resgate aéreo para
removê-la até um estabelecimento de saúde apropriado.
• Identificação da embarcação;
• Localização da embarcação;
• Nome e posto do comunicador;
• Descrição do caso do acidente ou doença;
• Número de vítimas;
• Descrever quais os sinais e sintomas da(s) vítima(s), o mais detalhado possível;
• As doenças prévias (hipertensão, diabetes, epilepsia etc);
São técnicas utilizadas para remover a vítima para um local seguro. A presença de riscos
no local (incêndio, desmoronamento e etc.), o número de pessoas disponíveis para o transporte,
a gravidade e o local onde a vítima se encontra influenciam na escolha do tipo de transporte.
O transporte realizado com a técnica incorreta, não só é arriscado para a vítima mas
também para o próprio socorrista que pode desenvolver uma lesão muscular ou de coluna.
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Antes de iniciar qualquer atividade de remoção e transporte de vítimas o socorrista tem por
obrigação:
O decúbito dorsal (deitado de barriga para cima) é a melhor posição, pois permite a
estabilização da coluna e início das medidas de suporte de vida. A vítima deve permanecer
estabilizada manualmente até estar fixada no imobilizador. O colar cervical, isoladamente, não é
um bom imobilizador, pois não impede totalmente os movimentos da coluna.
3) Rolamentos de 90º
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• Dois auxiliares se ajoelham, lado a lado, ao nível dos ombros e joelhos da vítima;
Rola-se a vítima em bloco ao comando do líder, até a posição de decúbito lateral, para o
lado onde estão os socorristas auxiliares;
• A prancha é deslizada até encostar-se ao corpo da vítima;
• Após o comando do socorrista líder, a vítima é devolvida, em bloco ao decúbito dorsal
sobre a prancha;
• Ajustar a vítima sobre a prancha com tração a cavaleiro no sentido da cabeça;
• Manter, todo o tempo, a estabilização manual da cabeça e pescoço;
• Fixar o tronco e extremidades com os cintos; e
• Aplicar e fixar a cabeça da vítima ao imobilizador lateral;
4) Rolamentos 180º
Indicado para vítimas encontradas em decúbito ventral (deitado de barriga para baixo).
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Figura 1.8 - Transporte de
Colo
Transporte de Colo
• Passe um braço por baixo dos joelhos da vítima e o outro
por trás dela, segurando-a por baixo da axila;
• Um dos braços da vítima deve passar por trás do pescoço
de quem está socorrendo; e
• Incline seu tronco um pouco para trás para o transporte.
Fonte:http://www.enfermagemonline.c
om/2010/06/transporte-de-
acidentados.html
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2) Transportes por Duas Pessoas
Figura 1.12-
Transporte com
Cadeira Transporte com Cadeira
• Uma das pessoas segura a parte da frente da cadeira (pode ser
pelos pés) e cada perna da vítima será posicionada de cada lado;
• A outra pessoa que está atrás apoia o tronco da vítima passando
seus braços por baixo das axilas;
• O socorrista que está na frente segura a vítima por baixo dos
joelhos; e
• A vítima deve ser elevada com movimento sincronizado das duas
Fonte:http://bombeiroswaldo pessoas que estão fazendo o transporte.
.blogspot.com.br/2013/10/tra
nsporte-de-vitimas-em-
situações-de.html
Figura 1.13 –
Transporte no Colo
Transporte no Colo
• Três pessoas se colocam enfileiradas ao lado da vítima, que deve
estar deitada em decúbito dorsal para cima;
• Eles se agacham, apoiando um dos joelhos no chão e passam as
mãos por baixo da vítima; e
• A vítima é levantada até a altura do joelho que não está apoiado no
chão. Em seguida, erguem-se todos ao mesmo tempo, trazendo a
Fonte:http://bombeiroswaldo.blogsp
ot.com.br/2013/10/transporte-de- vítima de lado, ao encontro do tronco dos socorristas e conduzem-na
vitimas-em-situações-de.html
para o lado desejado.
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Figura 1.14 – Transporte de
Lençol pelas Pontas
Transporte de Lençol pelas Pontas
• A vítima é deitada em decúbito dorsal sobre um lenço,
cobertor ou lona; e
• Cada ponta do lençol é segurada por uma pessoa,
formando uma espécie de rede onde a vítima e
transportada.
Fonte:http://senior22pa.webnode.com.
br/cronograma/
Na grande maioria das plataformas marítimas e nas embarcações com grande efetivo de
tripulantes existe um profissional de saúde habilitado (técnico de enfermagem, enfermeiro ou
médico) pronto para executar os procedimentos de emergência. Também está disponível uma
enfermaria com recursos adequados para atendimento de acidentes, mal súbitos ou qualquer
intercorrência na saúde dos tripulantes.
Higiene é modo de viver! É a qualidade de vida do indivíduo, que se traduz em manter seu
corpo limpo, casa limpa, local de trabalho limpo, comunidade limpa.
A base para as boas maneiras é a autoestima. Se a pessoa não se valoriza, então ela não
se cuida; se ela não dá trato a si mesma, cai por terra toda possibilidade de que sua aparência
possa mostrar respeito para consigo e com os outros. O autocuidado, incluindo a higiene pessoal
e a higiene do ambiente pelo qual a pessoa é responsável, deve ser, portanto, nosso ponto de
partida.
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Higiene Pessoal
A higiene corporal é um conjunto de cuidados que as pessoas devem ter com seu corpo
para ter melhores condições de bem-estar e saúde, Consiste em medidas que garantem a
limpeza do corpo, da mente e do ambiente, a fim de garantir uma vida saudável para as pessoas.
O suor por si só, na realidade, não tem cheiro. O cheiro familiar de odor do corpo vem de
bactérias normais da pele que se decompõe nas secreções do suor liberado pelas glândulas de
suor. O odor do corpo se origina principalmente das glândulas apócrinas nas axilas, que liberam
um suor espesso e oleoso rico em proteínas e lipídios do qual as bactérias da pele se alimentam.
As condições quentes e úmidas das axilas também são um ambiente perfeito para que as
bactérias se desenvolvam e criem odores desagradáveis.
A alimentação também está ligada ao odor corporal, o que a pessoa come como base de
sua alimentação pode provocar cheiro no corpo. Por exemplo, quem ingere muito alho, pode ter o
suor com esse odor.
Os fungos acumulados nos pés geralmente pela higiene ineficiente causam mau cheiro
nos pés e provocam fissuras entre os dedos ou se concentram em pequenos nódulos na base
dos artelhos conhecidos como pé de atleta. É, no entanto, um cheiro diferente do cheiro
produzido por bactérias a partir do suor. É inútil tentar resolver o problema com qualquer tipo de
talco. É necessário o aconselhamento de profissional especializado.
O mau hálito pode ter diversas causas: refluxo do estômago, inflamação das gengivas,
alimentos envelhecidos presos nos dentes, por conta da má escovação, cárie dentária, amídalas
(mesmo que estejam sadias, em alguns casos apresentam uma estrutura que facilita a retenção
de resíduos) para evitar esse tipo de transtorno ou amenizar deve-se escovar os dentes
comprimindo a escova e fazendo penetrar seus fios nos espaços entre os dentes, massagear as
gengivas durante a escovação e usar fio dental.
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Apertar uma mão suada, suja e pegajosa com unhas crescidas que abrigam sujeira, causa
repulsa. Use um cortador de unhas simples e barato e mantenha-o consigo ao invés de tentar
cortar as unhas com tesouras grandes ou ponta de faca ou canivete.
Banhe-se diariamente. Utilize uma escova com espuma de sabonete para limpeza das
axilas. Após o banho, aplique desodorante. Essa talvez seja a melhor solução para se evitar o
mau cheiro axilar. Se não houve cuidados prévios e um revestimento amarelado já estar formado
em cada pelo, então é necessária a raspagem do local. Os pelos que nascerão depois se
manterão limpos se forem tomados os cuidados indicados. E LEMBRE-SE! A higiene corporal é
de suma importância para a manutenção da saúde corporal.
Controle de Infecções
De um modo geral as pessoas que embarcam não devem fazê-lo com a evidência de que
seja portador de alguma doença transmissível, visto que os recursos médicos a bordo são mais
escassos que em terra. Caso esteja doente, o funcionário deve ser avaliado pelo médico da
empresa e só com a autorização deste, embarcar.
Durante a jornada de embarque, caso o tripulante sinta algum mal-estar deve procurar o
profissional de saúde para receber orientação e/ou medicação.
A observação da higiene pessoal nos locais de uso individual e coletivo evita a proliferação
de doenças. Também é uma boa prática de observação da higiene o não compartilhamento de
materiais de higiene pessoal (sabonete, escovas de dente e toalha de banho, por exemplo).
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Devem ser estabelecidas rotinas para verificação da qualidade da água potável fornecida
aos tripulantes, assim como o controle periódico dos filtros e tubulações.
Toda a tripulação deve ser orientada a realizar o descarte de resíduos nos locais
previamente estabelecidos.
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Figura 1.20 – Entretenimento Figura 1.21 - Atividades físicas
Fonte: Fonte:
http://cfile233.uf.daum.net/image/187DA74A4FC2EC921B8609 http://tatibrunni.blogspot.com.br/2014_03_31_archive.h
tm
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2. CORPO HUMANO
O corpo humano é constituído por diversos sistemas que são inter-relacionadas, ou seja,
umas dependem das outras. Cada sistema e órgão é responsável por uma ou mais atividades.
Milhares de reações químicas acontecem a todo instante dentro do nosso corpo, seja para gerar
energia para a manutenção da vida, movimentar os músculos, recuperar-se de ferimentos e
doenças ou se manter na temperatura adequada à vida.
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2.1. ESTRUTURA ÓSSEA E MUSCULAR
• Músculo liso – caracteriza-se pelo fato de sua contração ser controlada pelo sistema nervoso
autónomo, não costumando esta ser voluntária. É possível encontrar este tecido muscular nas
paredes das vísceras ocas, dos vasos sanguíneos, das glândulas e dos esfíncteres.
• Tecido muscular cardíaco - constituído por estrias, mas a sua contracção é controlada por um
mecanismo elétrico específico do coração, que embora seja submetido a vários estímulos, é
independente da vontade e é modulada pelo sistema nervoso central.
• Tecido muscular esquelético - é o único cuja contração pode ser voluntariamente conduzida e
controlada, proporcionando o movimento dos vários segmentos do esqueleto e do corpo.
Os principais órgãos do corpo humano são conhecidos por sua extrema funcionalidade e
desempenho no corpo, sendo fundamentais para o perfeito funcionamento do sistema completo.
Alguns são danificados com o tempo, e também, modificados, removidos ou transferidos com
cirurgias. A maioria dos órgãos do corpo humano possui funções específicas, e não poderíamos
viver sem os principais.
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Cérebro
Figura 2.3 – Cérebro
Fonte: Google
Funções do cérebro
Coração
Figura 2.4 – Coração
Átrio direito (AD): recebe sangue venoso (rico em CO2) vindo de todo o organismo.
Ventrículo direito (VD): conduz o sangue venoso para os pulmões para que haja a troca
gasosa.
Átrio esquerdo (AE): recebe sangue arterial (rico em O2) dos pulmões.
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Ventrículo esquerdo (VE): onde nasce a artéria aorta que distribui o sangue por todo o corpo.
Função
Sua função é bombear o sangue oxigenado (arterial) proveniente dos pulmões para todo o
corpo e direcionar o sangue desoxigenado (venoso), que retornou ao coração, até os pulmões,
onde deve ser enriquecido com oxigênio novamente.
Pulmão
Os pulmões são recobertos por uma membrana protetora chamada pleura e compostos de
brônquios que se dividem em bronquíolo e alvéolos pulmonares. Os bronquíolos são
responsáveis pelo transporte de ar da traqueia para os alvéolos. Os alvéolos formam o tecido
pulmonar e são pequenas bolsas compostas por uma membrana muito fina cercada de vasos
sanguíneos.
Função
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meio de contrações rítmicas, misturam-nos com os sucos digestivos, formando uma pasta
espessa (quimo). O quimo passa pelo piloro (orifício inferior do estômago) e chega ao intestino
delgado, dando continuidade ao processo digestivo.
Função
Fígado
Função
Este órgão desenvolve várias funções, sendo uma delas a transformação dos alimentos
ingeridos em energia. Além disso, tem uma função importante na filtragem do sangue, retirando
substâncias prejudiciais ao corpo humano e expelindo-as pelo trato digestivo e fezes.
Além das funções citadas acima o fígado também tem como função:
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Rins
Figura 2.7 – Rins
Os rins são dois órgãos localizados em
ambos os lados da coluna vertebral, atrás das
últimas costelas, e medem aproximadamente 12
centímetros. Pesam cerca de 150 gramas cada.
Os ureteres são prolongamentos em forma de
tubos que levam a urina dos rins para a bexiga.
httpimguol.comcnoticias20140203sistema-urinario-
rins-1391453551471_956x500.jpg
São três as principais funções dos rins
Pele
Epiderme: é a camada mais superficial da pele, ou seja, a que está diretamente em contato com
o exterior. Sendo renovada em média a cada 5 a 7 dias.
Por ser uma estrutura vital, a pele deve ser bem cuidada a fim de conservar sua
integridade, não somente por motivos estéticos, mas para a preservação da saúde, já que ela
desempenha funções importantíssimas para o corpo humano.
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Funções
• Proteção;
• Regulação de temperatura;
• Percepção;
• Secreção;
Bexiga
Função
A função da bexiga é acumular a urina produzida nos rins. A urina chega à bexiga por dois
ureteres e é eliminada para o exterior através de um tubo chamado de uretra. O esvaziamento da
bexiga é uma reação reflexa que as crianças demoram vários anos para controlar inteiramente. A
capacidade média da bexiga de um adulto é de meio litro de líquido.
2.3. SISTEMAS
para o coração o sangue rico em dióxido de carbono, também chamado de sangue venoso, os
capilares são vasos sanguíneos de pequeníssimo calibre, constituem a rede de distribuição e
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recolhimento do sangue nas células. O sangue é um tecido conjuntivo líquido que circula pelo
sistema tendo função mais importante transportar oxigênio, gás carbônico, nutrientes (glicose,
proteína, sais minerais, etc.), células de defesa (glóbulos brancos), atuar no processo de
coagulação e etc. O coração é o núcleo funcional do sistema circulatório localizado na região
central do tórax abaixo do osso esterno, tendo seu ápice voltado para o lado esquerdo.
O coração funciona como uma bomba propulsora que mantém o sangue circulando
desempenhando assim a função vital para vida humana. Uma circulação completa inclui duas
passagens pelo coração uma em direção ao corpo e a outra em direção ao pulmão.
Sistema Digestivo
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A digestão é o conjunto de atividades do sistema digestivo que têm como finalidade
transformar o alimento ingerido em partículas bem pequenas para que elas sejam absorvidas. A
absorção destas partículas ocorre no intestino, no momento em que passam do interior do
intestino para dentro dos vasos sanguíneos.
Sistema Urinário
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3. PROCEDIMENTOS DE PRIMEIROS SOCORROS
Nesta situação se o sangue não é bombeado para os órgãos vitais, como cérebro e o
coração, esses órgãos acabam por entrar em necrose pondo em risco a vida da pessoa.
Verifique o nível de consciência e respiração, caso a vitima não responda e não apresente
respiração, inicie a RCP (em até 4 minutos).
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A RCP será executada se o adulto não estiver respondendo e nem respirando. A
sequência da RCP começa com compressões, logo, a respiração é verificada rapidamente como
parte da verificação quanto PCR; após a primeira série de compressões torácicas, a via
respiratória é aberta e o socorrista aplica duas ventilações.
Passo a passo
Fonte: Google
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promovendo movimento discreto de extensão da mandibula, o suficiente para liberar as
vias respiratórias;
Faz-se necessário o uso de máscara para ventilação, ou AMBU, para garantir a integridade
do socorrista.
Boca a Boca
Feche as narinas da vítima, usando o polegar e o indicador, a fim de evitar que o ar escape
pelas narinas. Faça uma inspiração profunda e adapte sua boca a da vitima. Expire (sopre) o ar
na boca da vítima com vigor suficiente para elevar o tórax, apenas um segundo de ar, lento e
firme.
Atenção:
A decisão da execução deste procedimento é pessoal do socorrista, pois, mesmo com a
colocação de materiais improvisados, não há isenção de contaminação de secreções.
Boca Máscara
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Bolsa Válvula Máscara (AMBÚ)
A máscara é colocada no rosto da vítima, cobrindo a boca e o nariz; com os dedos, polegar
e indicador, da mão esquerda, o reanimador trata de manter uma adaptação adequada entre o
rosto e a máscara e com os três dedos restantes manter a tração para cima da mandíbula.
A bolsa é comprimida com a outra mão, observando-se a expansão do tórax durante cada
ventilação. Tecnicamente, é difícil prover volumes ventilatórios adequados, sobretudo se o
reanimador tem mãos pequenas, o que dificulta a adaptação hermética e a compressão
adequada da bolsa. Uma técnica mais efetiva requer dois reanimadores: um, utilizando ambas as
mãos, mantendo a cabeça estendida e a máscara firmemente ao redor da boca e nariz da vítima,
enquanto o outro usa as mãos para comprimir a bolsa.
Utilizando o Desfibrilador
Figura 3.3 – Desfibrilador
Utilize-o, caso disponível no local do acidente.
Caso não haja, providencie o quanto antes a chegada
deste equipamento. Não é preciso prática nem
habilidade; o aparelho vai mandando mensagens
sonoras que guiam o mais limitado dos socorristas
durante o processo de reanimação. E lembre-se
sempre de chamar o socorro.
O procedimento para usar o DEA pode ser resumido nas seguintes etapas:
8. Depois de um tempo, o aparelho volta a analisar o ritmo cardíaco para verificar se é ou não
apropriado um novo choque;
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3.2. ESTADO DE CHOQUE
Classificação:
Nível de
Alterado Lúcido Alterado Alterado Alterado
Consciência
Pulso Retardado Normal Retardado Retardado Rápido
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Medidas de Controle
1. Deve-se observar se não há nada que possa asfixiar a vítima. Verifique a presença de
corpos estranhos na boca (próteses, chiclete, secreções e etc);
2. Tente identificar a causa do Estado de Choque e se possível eliminar a causa. Por
exemplo, se constatada uma hemorragia tente estancá-la;
3. Afrouxe roupas para facilitar a ventilação. Após, verifique se não há nada obstruindo as vias
aéreas e se a respiração está normal;
4. Mantenha os membros inferiores (as pernas) elevados. OBS: Só execute essa etapa se
não houver fratura nos membros inferiores ou suspeita de hemorragias no crânio;
5. Tente manter a vítima aquecida (use cobertas ou outro artifício disponível), controle a
temperatura corporal;
6. Se a vítima estiver consciente converse com ela, tenta acalmá-la e controle seu estado até
a chegada do socorro especializado;
ATENÇÃO
• Não dê líquido à vítima, por estar com seus reflexos diminuídos ela pode se afogar ou até
mesmo interferir em caso de necessidade de cirurgia;
• Caso a vítima esteja vomitando existe risco de se asfixiar. Evite isso virando a cabeça da
vítima para o lado (só faça isso se não houver possibilidade de lesão da coluna cervical).
Caso haja suspeita de lesão cervical, imobilize a vítima improvisando uma prancha e vire-a
para o lado;
3.3. HEMORRAGIA
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Arterial - perda de sangue de uma artéria. Sangramento de coloração vermelho-claro (rico em O2)
e em jato (a pressão é maior nas artérias). Quando ocorre em grandes artérias é mais
difícil controlar.
Capilar - perda de sangue causada pelo rompimento dos capilares sanguíneos, são vasos
sanguíneos muito pequenos.
Fonte: Fonte:
http://coleccion.educ.ar/coleccion/CD14/contenidos/img/trauma http://www.fuentesaludable.com/zwnwcdlscm1/zimg/wp-
ticas/dibujos/venas11.jpg content/uploads/2012/may/hemorragias1.jpg
Externa: visível porque extravasa para fora do corpo. Geralmente pode ser controlada utilizando
técnicas básicas de primeiros socorros, (quando ocorrem em ferimentos em geral, hemorragias
de fraturas abertas).
Interna: o sangue extravasa para o interior do próprio corpo. Geralmente não é visível, a não ser
numa situação de sangramento no estômago, em que a vítima vomita sangue. Os traumas
contusos são as principais causas de hemorragia interna (acidentes de trânsito, quedas, chutes e
explosões). As medidas pré-hospitalares básicas geralmente não funcionam.
ATENÇÃO
• Manipule a vítima com luvas ou sacos plásticos para proteger as mãos;
• Toda hemorragia deve ser controlada imediatamente, pois um
sangramento abundante pode levar à morte;
• Se suspeitar de lesão interna, apenas umedeça os lábios da vítima com
água, pois ela não pode ingerir nada.
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Técnicas de Controle de Hemorragia
Lesão Perfurante
São ocasionadas por agentes longos e pontiagudos como prego ou pedaço de madeira.
Pode ser transfixante quando atravessa um órgão, estando sua gravidade na importância deste
órgão.
Não devemos remover corpos estranhos (facas, lascas de madeira, pedaços de vidro ou
ferragens) que estejam fixados em ferimentos. As tentativas de remoção do corpo estranho
(objeto cravado) podem causar hemorragia grave ou lesar ainda mais nervos e músculos
próximos a ele.
Cuidados
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Cuidados
Amputações
Cuidados
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(gaze, pano, lenço), caso a compressa fique encharcada de sangue coloque outra
compressa sem retirar a primeira. Se não dispuser de compressa, pressione o vaso (artéria
ou veia) lesionado com as mãos firmemente;
• Eleve se possível, o local do sangramento acima do nível do coração. Não eleve os
membros que tiverem fratura ou luxação;
Torniquetes
ATENÇÃO.
Nunca use arame, corda, barbante ou outros materiais muito finos para
evitar a lesão da pele.
3.4. QUEIMADURA
Conceito
As queimaduras são feridas traumáticas causadas, na maioria das vezes, por agentes
térmicos, químicos, elétricos ou radioativos. Atuam nos tecidos de revestimento do corpo
humano, determinando destruição parcial ou total da pele e seus anexos, podendo atingir
camadas mais profundas como músculos, tendões e ossos.
ATENÇÃO.
Os cuidados com a queimadura serão de acordo com o grau de
profundidade e a extensão.
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Classificação das Queimaduras
Saber diferenciar a queimadura é muito importante para que os primeiros cuidados sejam
efetuados corretamente. As queimaduras podem ser classificadas de várias formas. Uma das
principais é de acordo com a profundidade da lesão.
Queimadura de Primeiro Grau: a lesão atinge apenas a camada mais superficial da pele (a
epiderme), apresentando vermelhidão local, ardência, inchaço e calor local. A dor é importante.
Pode ocorrer em pessoas que se expõem ao sol por tempo prolongado e sem proteção
Queimaduras de Terceiro Grau: nesse tipo de queimadura, ocorre lesão de todas as camadas
da pele, atingindo os tecidos mais profundos, como os músculos. Curiosamente, esse tipo pode
apresentar sensação de dor diminuída ou inexistente, já que as terminações nervosas que
percebem a dor podem ser totalmente destruídas ou parcialmente.
Características da Queimadura
Conduta
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• Isolar ou proteger a área queimada com um pano limpo;
• Não remover roupa grudada;
• Encaminhar imediatamente a vítima ao atendimento especializado;
• Aplique RCP, se necessário;
Produzida pelo contato com eletricidade. A lesão é ocasionada pela produção de calor que
ocorre na medida em que a corrente elétrica atravessa o tecido. A corrente elétrica pode causar
imediatamente arritmia cardíaca grave e parada respiratória.
Outras lesões são queimaduras da pele nos locais de entrada e saída, geradas pelo arco
elétrico. As roupas da vítima podem se incendiar e causar queimaduras adicionais na pele. A
passagem da corrente através dos músculos pode causar violenta contração muscular com
fraturas e luxações. Pode haver lesão muscular e de nervos.
Conduta
• Queimadura de 2°grau:
= ou > que 25% manter a vítima aquecida.
< Que 25% resfriar com água limpa em temperatura ambiente.
• Queimadura de 3°grau:
> que 10% manter a vítima aquecida.
• Afaste a vítima da área de risco, abafe o fogo envolvendo-a
em cobertor, colcha ou casaco;
• Não remover roupa grudada na queimadura;
• Cobrir a queimadura com pano limpo;
• Nunca fure as bolhas;
• Encaminhe para o socorro especializado;
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Avaliação da superfície do corpo queimada
3.5. TRAUMATISMO
O traumatismo (do grego trauma: "ferida") é uma lesão ou ferida mais ou menos extensa,
produzida por ação violenta, de natureza física ou química, externa ao organismo. O ATLS
(Advanced Trauma Life Support, ou Suporte Avançado de Vida no Trauma – SAVT) e
o Committee on Trauma sugerem que o trauma deve ser pensado como uma doença, não como
um acidente, pois mais da metade das mortes e das lesões por trauma são evitáveis. Pensando
como doença, procuramos tratá-la, já como acidente não podemos fazer nada. Com esta
Mudança de pensamento iniciamos a prevenção do trauma, através da educação e leis que
obrigam ao uso de capacetes, cintos de segurança, air bag, proibição de álcool ao dirigir e de
drogas. É a principal causa de morte entre adolescentes e adultos jovens, e quando não mata
deixa graves sequelas para o resto da vida. O trauma reduz a expectativa de vida mais do que o
câncer ou as doenças cardíacas. O trauma mata mais do que matou a guerra do Vietnam.
Fraturas
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Figura 3.11 – Tipos de fraturas
Como reconhecer
Conduta geral
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Prioridade no atendimento de vítima com fratura
1º Coluna Cervical;
2º Ossos do quadril;
3º Membros Inferiores;
4º Membros Superiores.
As fraturas nas costelas podem produzir lesão interna e nos pulmões, causando
pneumotórax (ar dentro da cavidade pleural) ou hemorragias, comprometendo a dinâmica
respiratória.
Sinais e sintomas
• Respiração difícil;
• Dores a cada movimento respiratório;
Condutas
• Faça a vítima expirar e estabilize o tórax com ataduras, sem apertar muito para não
impedir o movimento respiratório;
• Leve a vítima para atendimento especializado;
Complicações de Fratura
- Infecção
- Hemorragias
- Amputação Traumática
Luxações
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Sinais e sintomas
Conduta
Entorses
Figura 3.13 – Entorse
Sinais e sintomas
• Dor ao movimentar-se;
Fonte: Google
• Dor à palpação;
• Edema (Inchaço);
• Vermelhidão.
Conduta
Distensões
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Sinais e sintomas
Conduta
Bandagem
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• Colocar as faixas firmemente para evitar que escorreguem durante a movimentação do
paciente. A fricção entre a faixa e a pele pode provocar rupturas da pele;
• Ao enfaixar as extremidades, colocar a faixa firmemente, com igual tensão exercida
sobre cada volta. Evitar o excesso de superposição de camadas de faixas. Este
procedimento evita a distribuição desigual de pressão sobre a parte do corpo enfaixada.
A pressão localizada provoca o comprometimento circulatório;
• Posicionar esparadrapo, nós ou laçadas longe de feridas ou de quaisquer áreas
sensíveis da pele. Os esparadrapos e laços utilizados para fixar as faixas podem exercer
pressão localizada e irritação.
Fonte: Google
Curativo
É todo material colocado diretamente sobre uma lesão a fim de prevenir a contaminação.
Os curativos variam pelo tipo de material e pelo modo de aplicação. Eles precisam ser de
fácil manuseio, confortáveis, e feitos de materiais que promovam a cicatrização da ferida.
Finalidades:
• Prevenir a contaminação;
• Proteger a ferida;
• Promover a cicatrização;
• Absorver secreção;
• Aliviar a dor.
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Tabela 3.3 - Tipos de Curativos
Fonte: Google
Materiais
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Em primeiros socorros, o tipo de curativo mais realizado é o curativo compressivo, ao qual
utilizamos bastante pressão no local da lesão com gaze e ataduras. O objetivo é conter
sangramentos.
O transporte da vítima pode ser feito por macas de vários tipos com funções específicas.
Maca Offshore tipo Sked - É uma maca para transporte de vítimas, feita para os locais de
mais difícil acesso. É projetada para resgate terrestre e aéreo. Possui anéis de sustentação em
sua estrutura. Ela é feita em polietileno de alta resistência. Foi desenvolvida para as mais
diversas situações de emergência. Os pontos de ancoragem são resistentes, e permitem que os
profissionais possam realizar as operações necessárias, de forma ágil e prática, com toda
segurança necessária.
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Podendo ser transportada pela alça da maca com a mão, arreio na posição vertical ou
horizontal, transportada de um ponto para outro na tirolesa, em arrasto por diversos tipos de
superfície,
É uma maca flexível, porém não imobiliza a coluna vertebral, toda vítima com suspeita de
trauma na coluna para ser transportada pela maca sked, tem que estar com um colete imobilizador
dorsal (KED) para imobilizar sua coluna vertebral, mas quando essa vítima não for de suspeita de
trauma na coluna vertebral, pode ser transportada pela maca somente com o colar cervical, sem
a necessidade do KED.
Fonte: http://www.balaska.com.br/novosite/produtos/task/macastr.htm
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Reanimação
É a técnica que consiste na compressão realizada na parede torácica durante uma parada
cardiorrespiratória.
Pulso
Cada batimento cardíaco gera uma onda de pressão que é transmitida pelas artérias a
todo o organismo. Estas artérias podem ser sentidas em várias partes do corpo. Com maior
facilidade podemos sentir no pulso, (artéria radial), femural ou carotídeo.
Seu pulso é a sua frequência cardíaca e esta varia muito, porém, normalmente os valores
variam entre 60 a 100 batimentos por minuto. Quando fazemos atividade física é normal
a frequência cardíaca aumentar.
Para apalpar o pulso, use a polpa do dedo indicador e médio. Pressione a artéria até sentir
pulsações. Conte os batimentos durante 1 minuto para ter o número de batimentos por minuto.
Nunca use o polegar para apalpar o pulso, pois este dedo tem um forte pulso próprio.
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Se precisar apalpar a artéria carotídea, evite exercer muita pressão que possa estimular o
nervo vago e provocar bradicardia reflexa. Nunca apertar os dois lados do pescoço ao mesmo
tempo.
Figura 3.26 – Pulso Figura 3.27 – Pulso Figura 3.28 – Pulso Femoral
Radial Carotídeo
• Informe, se possível, à vítima o que está ocorrendo e os procedimentos que estão sendo
aplicados;
• Em caso de arriamento da vítima, observe a liberação da área;
• Certifique-se do afivelamento correto dos cintos da maca;
• Ice a maca, preferencialmente, na posição horizontal;
• Observe o contato prévio do cabo de içamento da aeronave ao solo para a descarga da
eletricidade estática;
• Encaminhe, preferencialmente junto com a vítima, a ficha de identificação, procedimentos
realizados a bordo, informações sobre os medicamentos administrados e possíveis
alergias, carteira do plano de saúde e histórico de doenças prévias;
• Mantenha o material de primeiros socorros próximo ao local;
• Na aeronave, a vítima deverá ser posicionada, preferencialmente com a cabeça voltada
para a cabine do piloto;
• Em vítimas com fraturas de membros, não utilize dispositivo de imobilização com pesos
que possam oscilar durante o transporte;
• Proteja a orelha interna da vítima e caso ela esteja lúcida, utilize fones para comunicação;
• Antes da decolagem, verifique se a vítima está confortável e segura. Todos os
equipamentos devem estar fixados;
• Em caso de atendimento prévio da equipe médica, não tente apressá-la para a evacuação.
Esta equipe tem procedimentos a serem adotados antes da evacuação;
O resgate da tripulação de unidades aéreas sinistradas será definido por aquele recurso
que melhor e mais rápido possa atender, não obstante às condições do tempo e do mar,
considerando-se, nessa avaliação, a distância de unidades marítimas de onde o recurso de
resgate deverá ser requisitado.
A coordenação do resgate poderá optar pelo resgate por helicóptero ou por embarcação.
Içamento
Figura 3.29 – Içamento por Figura 3.30 – Içamento por Figura 3.31 – Içamento por
Sling Cesto Maca
Fonte:
Fonte: Fonte: http://1.bp.blogspot.com/-
http://4.bp.blogspot.com/-
http://www.pilotopolicial.com.br/wp- j9zsrAD8nFg/UEEETbz- VnxDV1CxCbs/TguBiWDMTyI/AAAAAA
content/uploads/2010/10/061010EC- 2xI/AAAAAAAABeE/7_whDbMp3m4/s AAAN4/yi06CyBA-
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JPG
A alça de salvamento é o meio mais comum usado para resgatar pessoas mais
rapidamente, todavia não é adequada para acidentados. Colocada como uma jaqueta deve-se ter
cuidado para que o seio passe pelas costas e por debaixo das axilas. O resgate com esse
dispositivo poderá ser feito através de auxílio do membro da tripulação.
Içamento com auxílio: um membro da tripulação do helicóptero desce ao local para ajudar na
utilização do equipamento e lá permanece enquanto as pessoas a serem resgatadas são içadas
para bordo do helicóptero. O operador poderá orientar a cinta durante a subida fazendo uso de
um cabo guia para assegurar transporte rápido e eficiente.
Içamento duplo: um socorrista desce com uma cinta sling (alça de salvamento). Ao alcançar a
pessoa a ser resgatada, coloca a cinta em torno dela e a acompanha de volta ao helicóptero
utilizando o assento de salvamento. Em qualquer resgate por helicóptero alguns pontos de
segurança têm que ser considerados:
• Qualquer objeto baixado por um helicóptero tem uma carga de eletricidade estática. É
importante deixar esta carga escoar para terra antes de qualquer tentativa de tocar o que
quer que esteja sendo arriado, seja um cabo (com uma cinta para resgate) ou um
socorrista. A carga estática acumulada pode ser significante e se a pessoa que estiver
sendo resgatada estiver enfraquecida devido a ferimentos ou exposição, o choque elétrico
recebido pode ter efeito nocivo. Para evitar isso, o operador de guincho deve se certificar
de que o cabo (com a cinta na extremidade) toque a água antes de qualquer outro contato.
• A cinta de içamento deve estar livre de quaisquer restos de coletes e uma vez colocada ao
redor do corpo deve ser posicionada o máximo possível próximo das axilas. Isso é
importante, pois no início do içamento pode haver um tranco e se o cinto estiver mal
colocado, pode causar danos à coluna.
• Durante a subida, mantenha os braços ao longo do corpo com as mãos cruzadas em cima
do peito (posição HELP). Nunca erga os braços acima da cabeça.
A todo o momento faça o que for determinado pela tripulação do helicóptero. Eles são
altamente treinados e há boas razões para você agir em conformidade com o que eles pedirem.
O fogo tem fascinado a humanidade durante milhares de anos. Foi a maior conquista do
homem pré-histórico. A partir desta conquista o homem aprendeu a utilizar a força do fogo em
seu proveito, extraindo a energia dos materiais da natureza ou moldando a natureza em seu
benefício. O fogo serviu como proteção aos primeiros hominídeos, afastando os predadores.
Depois foi empregado na caça, em forma de tochas rudimentares para assustar a presa,
encurralando-a. No inverno e em épocas gélidas, o fogo protegeu o ser humano do frio mortal.
A vida na terra seria impossível sem os benefícios do fogo para aquecer, cozinhar, gerar
energia etc. Sem ele a humanidade pouco ou nada poderia fazer. Porém, sem controle o fogo é
um dos maiores inimigos do homem, com uma poderosa ação destrutiva.
FOGO é uma reação rápida de oxidação com liberação de luz e calor. Para acontecer o
fogo é preciso que ocorra uma reação química (de oxidação) na qual ocorra a mistura dos
vapores de um combustível com o ar em proporções adequadas (mistura ideal) e na presença de
uma fonte de ignição. Neste momento inicia-se o fogo.
O triângulo do fogo é a representação dos três elementos necessários para iniciar uma
combustão.
Comburente
Obs.: As variações dos valores estão ligadas diretamente a pressão atmosférica (nível do
mar).
Tal reação é o que mantém o fogo, até que um dos reagentes (combustível, comburente
ou t e mp e r a t u r a) seja retirado da reação, extinguindo-se assim o fogo. Tal entendimento é a
base dos métodos de extinção de incêndios.
Tetraedro do fogo
Saber qual é o papel de cada elemento do fogo fica mais fácil prevenir ou
combater um incêndio.
Reação em Cadeia - A reação em cadeia torna a queima autossustentável. O calor irradiado das
chamas atinge o combustível e este é decomposto em partículas menores, que se combina com
o oxigênio e queimam, irradiando outra vez calor para o combustível, formando um ciclo
constante. O incêndio é representado pelo Tetraedro.
Incêndio Incipiente
Pequeno Incêndio
Evento cujas proporções exigem emprego e material especializado, sendo extinto com
facilidade e sem apresentar perigo iminente de propagação.
Médio Incêndio
Grande Incêndio
Evento cujas proporções apresentam uma propagação crescente, necessitando para a sua
extinção, do emprego efetivo de mais de um socorro básico.
Incêndio provocado por fenômenos naturais, como abalos sísmicos, vulcões, etc., ou ainda
por bombardeios ou similares, atingindo quarteirões, bairros e cidades inteiras.
Prevenir incêndios é tao importante quanto saber apagá-los ou mesmo saber como agir
corretamente no momento em que eles ocorrem.
Uma das principais providências que devemos tomar, para que qualquer acidente seja
controlado, é alertar todos os trabalhadores sobre as devidas precauções quando ocorrer algum
distúrbio ou tumulto, causados por incidentes, como por exemplo vazamento de gás, fumaça,
fogo e vazamento de água. O primeiro passo é detalhar em procedimentos operacionais padrões
que deverão ser distribuídos para todos os trabalhadores, contendo informações sobre todas as
precauções necessárias, como: os cuidados preventivos, a conscientização sobre o
planejamento de como atuar na hora do abandono do local de trabalho, a indicação de medidas
práticas sobre o combate e a retirada.
ACIDENTAL - São as circunstâncias que, sem intenção ou atuação direta do homem, ocorre um
incêndio, não existindo DOLO nem CULPA. Eles ocorrem em virtude de desgastes de máquinas,
falhas mecânicas, acidentes de veículos e etc....
IMPERÍCIA - Caracteriza-se pela inaptidão para o trabalho ou tarefa que exige os préstimos de
um profissional. Ex: reparo de instalações elétricas, manipulações de produtos químicos, dirigir
um carro sem saber e etc....
Formas de Propagação
Condução - O calor se propaga de um corpo para o outro, por contato direto ou de um condutor
intermediário. Por exemplo: materiais sólidos, vigas e chaparias.
Convecção - Processo de troca de calor que ocorre entre os líquidos ou gases. Neste caso o
calor é transportado de um lugar para o outro através do movimento de quantidades de matéria.
O que acontece é que partes do líquido se movimentam dentro do recipiente (a parte mais quente
sobe e a mais fria desce) fazendo com que a energia dentro do recipiente seja distribuída.
Quanto aos gases aquecidos, sua tendência é subir, provocando novos focos de incêndio, a
exemplo do que ocorrem em dutos de ventilação, poços de elevador, escadas.
Fontes de Ignição
Elétrica - Equipamentos elétricos (curto circuitos e arco voltaico), cabos com emendas malfeitas,
sobrecarga etc.
É importante efetuar a análise das fontes de ignição presentes (ou que possam vir a existir)
no local, que podem vir de centelhas, chamas abertas ou eletricidade estática.
A implantação da prevenção de incêndio se faz por meio das atividades que visam a evitar
o surgimento do sinistro, possibilitar sua extinção e reduzir seus efeitos antes da chegada da
Equipe de Brigada. As atividades relacionadas com a educação consistem no preparo dos
trabalhadores embarcados por meio da difusão de ideias que divulgam as medidas de segurança
Nos navios e plataformas marítimas as pessoas estão expostas a perigos e riscos e, por
isso, há necessidade de vigilância constante no dia-a-dia de uma unidade de trabalho.
As inspeções diárias servem para identificar possíveis anomalias que devem ser corrigidas
imediatamente.
Durante a realização de trabalhos com fogo, (trabalhos com solda, por exemplo), uma
pessoa deve ser nomeada como “observador do fogo” (fire watch) a fim de detectar qualquer
princípio de incêndio provocado pela execução do trabalho. Esta pessoa deve ser treinada em
conformidade com o conteúdo programático constante do anexo I da NR34, possuir o curso de
combate a incêndio, conhecer os procedimentos de Permissão de Trabalho e não se ausentar do
seu posto até o término da tarefa. Equipamentos de combate a incêndio devem ficar disponíveis
e com fácil acesso (mangueira, extintores, etc...).
Detectores de Gás
Figura 1.10 – Detector de gás
Operam segundo o princípio de absorção de raios
infravermelhos (do tipo point watcher). Estão localizados
em áreas de processo onde há fontes potenciais de
vazamentos de produtos inflamáveis e combustíveis e
onde há anteparas, estruturas e equipamentos que
dificultam e obstruem a ventilação natural, favorecendo o
acúmulo de nuvens inflamáveis. Para monitorar as áreas
onde possa ocorrer concentração de gases, o sistema
mede continuamente a concentração de gás.
Ao soar o alarme cada residente deve atuar de acordo com a Tabela Mestra de Fainas de
Emergência. Os trabalhadores/tripulantes que não têm função definida na tabela dirigem-se ao
Ponto de Reunião e aguardam instruções do Coordenador Local da Emergência.
Figura 1.12 –
Manta Anti-chama
Fonte: Google
Toda área de soldagem ou corte deve ser
Figura 1.14 – Biombo
equipada com sistema adequado de combate a
incêndio. Os locais devem ser protegidos por biombos,
grades dobráveis ou mantas, que tem por finalidade
bloquear as fagulhas e chama, provenientes de
trabalhos a quente (exemplo - corte, solda e
esmerilhamento), impedindo que as mesmas atinjam
materiais combustíveis, evitando assim, o Início de um
incêndio.
Fonte: Google
Vigilância Anti-Incêndio
São aqueles que queimam apenas em superfície, como por exemplo, os líquidos
inflamáveis (gasolina, álcool, querosene, óleo diesel, tintas, etc), os gases inflamáveis (acetileno,
gás liquefeito de petróleo - GLP, etc) e os coloides (combustíveis pastosos, como graxas, etc).
São os incêndios que ocorrem em aparelhos elétricos energizados. Estes incêndios, após
ser retirado o agente energizador, podem ser combatidos como outra classe de incêndio
(geralmente classe “A”). Todavia, devemos ter cuidado com aparelhos que possuem
acumuladores (capacitores e aparelhos de TV, por exemplo), que mesmo após desligados
continuam energizados.
São aqueles que ocorrem em ligas metálicas combustíveis (metais pirofóricos). Para tais
incêndios se faz necessária a utilização de agentes extintores especfficos. Como exemplos de
combustíveis encontrados em incêndios desta classe podemos citar: as ligas de magnésio, sódio,
potássio, zinco, alumínio em pó e outros.
Representação dos
Método Agente Extintor Métodos de Extinção do
Fogo
Resfriamento
Exige a aplicação de algo que absorva o calor (a Água
temperatura de ignição). Embora existam outros CO2
Espuma
meios, a água é o mais comum dos meios de
resfriamento.
Abafamento
O comburente pode ser removido de um fogo se
este for coberto por um cobertor molhado, por terra Água
ou areia, ou ainda com espuma mecânica. Alguns CO2
carbono, por exemplo) pode ser usado para cobrir Pó Químico Seco
Isolamento
Geralmente a remoção do combustível de um
incêndio é difícil e perigosa, mas há exceções. Nos
tanques de armazenagem de líquidos inflamáveis
podem ser transferidos combustíveis de tal forma
Fechamento de
que seu conteúdo possa ser bombeado para
Válvula
tanques vazios e isolados em caso de incêndio.
Quando gases inflamáveis pegam fogo ao serem
transportados por uma tubulação, o fogo se
extinguirá se este fluxo for interrompido pelo
fechamento de uma válvula.
Fonte: Google
Agente extintor é todo material que, aplicado ao fogo, interfere na sua química, provocando
uma descontinuidade em um ou mais lados do triângulo do fogo, alterando as condições para
que haja fogo.
Os agentes extintores podem ser encontrados nos estados sólidos, líquidos ou gasosos.
Existe uma variedade muito grande de agentes extintores. Os agentes mais empregados na
extinção de incêndios e que possivelmente teremos que utilizar em caso de incêndios são: água,
espuma (química e mecânica), gás carbônico e pó químico seco, agentes alogenados (Halon),
agentes improvisados como areia, cobertor, tampa de vasilhame, etc, que normalmente
extinguem o incêndio por abafamento, ou seja, retiram todo o oxigênio a ser consumido pelo
fogo.
Extingue o fogo
por Resfriamento
Usado em
Classe A
incêndios
• Verificar manômetro;
• Conduzir o extintor pela alça de
transporte;
Operação • Retirar o pino de segurança;
• Testar a operação apertando o gatilho;
• Dirigir o jato para a base do fogo;
• Pode ser usado intermitentemente.
• Verificar o manômetro;
• Conduzir o extintor pela alça
de transporte próximo do
foco de fogo;
• Retirar o pino de segurança;
Operação
• Testar o extintor apertando o
gatilho;
• Dirigir o jato para a base do
fogo em movimento de
varredura;
Usado em
Classe B
incêndios
• Verificar o manômetro;
• Conduzir o extintor pela alça
de transporte até o foco de
fogo;
• Retirar o pino de segurança;
Operação • Testar a operação apertando
o gatilho;
• Dirigir o jato para uma
antepara;
• Pode ser usado
intermitentemente;
Classe A: isolamento
proporcionado pelo
derretimento do agente sobre o
combustível;
Figura 2.5 – Extintor ABC Extingue o
Classe B: resfriamento e
fogo por
interrupção da reação em
cadeia;
Classe C: abafamento e
resfriamento rígido.
Usado em
A, B, C.
incêndios
• Retirar o pino de
segurança para romper o
lacre;
• Testar o extintor apertando
o gatilho;
Operação • Aproximar-se do foco a
favor do vento;
• Atacar a base do fogo
movimentando o jato em
forma de leque;
Usado em
Classe B e C
incêndios
ATENÇÃO
Embora não proibido pela legislação, os extintores modelos a pressurizar
não são mais fabricados, porém ainda são encontrados no cenário
industrial.
Aproximadamente
- ação rápida
- Curta duração
- são portáteis
- Curto alcance
- Manuseio individual
- não serve para todas as classes de incêndio
- Localização próxima aos locais de possíveis
- não protege o usuário do calor irradiado
riscos
Toda unidade marítima possui uma sala de controle que monitora 24h todas as áreas da
embarcação através de sensores, botoeiras de alarmes e sistema de filmagem. Dessa forma, no
caso de uma emergência ou qualquer anormalidade, o sistema de detecção localiza e aciona o
alarme sonoro e o operador da sala de controle informa a localização do sinistro para ação
imediata, independente da ação da equipe de controle de emergência (grupo de ação)
embarcado na unidade marítima.
ESTADO ALARME
Emergência Intermitente
Abandono Contínuo
Locais
Ruidosos Visual
Fonte: Google
Em segundo lugar, o incêndio pode ser apagado sem que o pessoal entre na área atingida.
Espuma
Fonte:http://www.floriaan.nl/image/fo
to_sprinkler.jpg
Sistema de borrifos
São de diversos tipos os sistemas de borrifo existentes. Serão descritos a seguir, em linhas
gerais, os comumente empregados nos navios da MB e outros de emprego geral. Destinam-se,
genericamente, a proteger áreas contra o fogo e, quando operando automaticamente, possuem a
vantagem de atuar logo no Início do incêndio, impedindo assim que o fogo alcance maiores
proporções. A bordo, o tipo mais antigo de sistema fixo de borrifo consiste em uma derivação da
rede de incêndio e se destina à proteção dos paios de munição, praças de municiamento, etc.
Entre a rede de incêndio e os compartimentos protegidos existe uma válvula de interceptação,
normalmente aberta e travada por um cadeado. A seguir, há uma válvula com comando à
distância, pela qual se faz a operação da rede. A rede de borrifo pode ser constituída por simples
tubulações perfuradas em espaços regulares, ou dispor de pulverizadores especiais. Em alguns
navios mais modernos, a rede de borrifo pode ser operada automaticamente, sendo a válvula de
controle atuada por um sistema de sevo-comando, sensível ao aumento de temperatura.
Sistemas semelhantes, de operação manual, dotados de controle local e comando à distância,
são instalados nos hangares dos navios aeródromos ou outros locais onde o manuseio de
gasolina ou outros inflamáveis torne a área potencialmente perigosa. Podem ser dotados de
pulverizadores destinados a formação de neblina de baixa velocidade ou de pulverizadores do
tipo “chuveiro”, destinados a formar uma cortina de água. No caso de hangares, as redes de
Os navios, por exemplo, empregam esse sistema. A rede de borrifo é mantida carregada
com água doce através de uma mangueira flexível, procedente da rede de água, no propósito de
reduzir os problemas de corrosão. As fragatas possuem, ainda, sistemas manuais de borrifo no
paiol de tintas e de outros inflamáveis. Os chuveiros automáticos são conhecidos como
“SPRINKLERS”.
O tipo mais conhecido possui como elemento sensível uma ampola de vidro. A ampola
contém um líquido cuja expansão faz com que ela se rompa ao
Figura 3.6 – Chuveiro
ser atingida a temperatura nominal de funcionamento. automático com elemento
sensível (tipo fusível)
FM-200
Fonte:http://archive.nrc-cnrc.gc.ca/obj/nrc-
cnrc/images/halon.gif
Sistema de dilúvio
Fonte: http://www.secoi.co/diluvio.jpg
Estes sistemas são utilizados para proteger equipamentos e áreas classificadas, tais como:
• Cabeças de poços;
• Equipamentos de separação óleo/gás;
• Compressores de gás;
• Recipientes pressurizados;
• Bombas de transferência de óleo;
• Manifolds de óleo e gás incluindo tubulação que passa por pontes entre plataformas;
• Lançadores/recolhedoresde pig e esferas; e
Fonte: http://images.nei.com.br/lg/228743.jpg
Carretel de mangueira
Estes carretéis são instalados para dar ataque inicial ao incêndio. Quando houver
instalação do carretel de mangueira, elimina-se a necessidade de extintores portáteis tipo água.
Mangueira de incêndio
As mangueiras devem ser armazenadas de forma que, quando precisarem ser utilizadas
estejam em perfeitas condições. Portanto devem ser recolhidas em um dos seguintes métodos:
A primeira fase abrangeu a elaboração do primeiro texto base que foi editado por volta de
1990 sob a especificação EB 2161. Em 1992 essa codificação foi transformada para a Norma
NBR 11861, tendo sua validade até setembro de 1998.
Nessa revisão uma das principais mudanças foi a obrigatoriedade, por parte dos
fabricantes, em comercializar mangueiras de incêndio com união. Essa mudança causou
grande evolução para o mercado, principalmente para as duas pontas da cadeia produtiva. Por
um lado, o fabricante, que ao comercializar o produto com união obteve uma diminuição
considerável de reclamações provenientes de clientes que ao utilizar a mangueira,
percebia vazamentos próximos à união ou até mesmo desempatamento da mangueira, por
outro lado o consumidor, com um ganho de qualidade e uma maior confiabilidade no produto
adquirido.
Uma segunda mudança trazida com a revisão da norma foi a inclusão de um ensaio que
estabeleceu critérios mínimos de resistência à abrasão, proporcionando ao produto uma
maior durabilidade.
Por meio da evolução proporcionada pela revisão de 1998, foi possível estabelecer um
processo de certificação sustentável. A partir deste momento, o setor ganhou maior credibilidade,
possuindo um produto tecnicamente confiável. Na prática, ofereceu aos consumidores maior
confiança no combate aos incêndios.
Sistema de Hidrante
Figura 3.16 – Sistema
modulados de hidrantes
Instalado para proporcionar um meio universal e eficiente de
combate, sob comando, a princípios de incêndio em prédios
governamentais, industriais, comerciais, escolares e residenciais,
em plataformas de exploração de petróleo, navios, etc.
• Reação do jato: quando a água é projetada pelo esguicho, uma reação igual e oposta ao
jato se faz sentir, causando o recuo do esguicho em direção oposta ao fluxo. Portanto, a
pessoa ou pessoas que estiverem segurando o esguicho, devem exercer esforço suficiente
para anular este efeito;
Regulagem do Esguicho
Jato d'água é o nome dado ao fluxo de água lançado de um esguicho que pode ser
Jato sólido de água Fluxo de água de pequenas gotas formando ângulos de 30º, 60º e 90º
Borrifamento
Pode ser realizado através dos sistemas fixos, conhecidos como sistemas de dilúvio.
Utiliza aspersores de alta, média e baixa velocidade. É destinado a proteger áreas de risco,
atuando em manual e automático ou através de equipamentos portáteis, como os aplicadores
adaptados ao esguicho universal. não é utilizado na área offshore.
• Quando a roupa estiver em chamas, deite-se e role até que elas se apaguem;
• Caso você veja uma pessoa em chamas faça o mesmo, mas se tiver um cobertor ou
similar, tente apagar com ele;
Tão logo seja detectado o fogo, o ALPH deverá assumir o controle da faina e determinar o
setor de aproximação à aeronave, que deverá ser feito, sempre que possível, a favor do vento,
tomando-se cuidado com o rotor de cauda. Nunca se aproxime pela parte traseira do helicóptero,
mantendo o controle da área em chamas para efetuar o salvamento de tripulantes e passageiros.
É importante que a MCIA esteja atenta e pronta para a ação, principalmente durante as
fases de pouso e decolagem, por serem as mais críticas.
Colisão
Figura 1.1 – Abalroamento entre
duas embarcações
É o abalroamento de duas ou mais embarcações, o
que pode trazer consequências leves ou graves. A
colisão (ou abalroamento) também pode ocorrer contra
objetos estacionados (qualquer unidade flutuante,
derrelitos ou construções marítimas). Em caso de colisão,
as ações de emergência a serem adotadas são de suma
importância visando à segurança da tripulação e a
preservação da embarcação. Fonte: http://www.image.slidesharecdn.com
Incêndio
Água Aberta
Fonte:http://i.ytimg.com/vi/
M7b2kHihXFc/maxresdefault.jpg
Fonte:http://cdn2.spiegel.de/images/image-
294211-panoV9-glnp.jpg
O Sistema de alarme geral de emergência deverá ser capaz de soar o sinal de alarme geral
de emergência, consistindo de sete ou mais sons curtos, seguidos de um som longo
produzidos pelo apito ou sinete do navio, além de um sino ou buzina operada eletricamente, ou
outro sistema equivalente de alarme, que será alimentado pela fonte de alimentação de energia
principal e de emergência do navio. O sistema deverá poder ser operado do passadiço (sala de
controle) e, com exceção do apito do navio, também de outros pontos estratégicos. O sistema
deverá ser audível em todas as acomodações e em todos os espaços em que normalmente a
tripulação trabalha e no convés aberto.
Tabela Mestra é a especificação detalhada dos postos a serem ocupados por cada
tripulante de uma embarcação em todas as fainas de bordo como: incêndio, colisão, abandono,
etc., assim como a composição das diversas equipes ou grupo de ação.
A seguir, na Tabela Mestra encontramos ainda os sinais sonoros que indicam as fainas de
emergência: apitos, alarmes e sinais de sino.
Quadro de emergência
Define os nomes das pessoas que ocupam as funções estabelecidas na Tabela Mestra.
Coordenador Nome
Líder Nome
Esguicho Nome
Hidrante Nome
Apoio Nome
Apoio Nome
Grupos de ação
Brigada de Incêndio
Fonte:http://www.yeling.com.br/blog/wp-
content/uploads/2013/02/3-450x299.jpg
Fonte: Petrobras
Fonte: Google
Equipe de Socorristas
Fonte: Google
Esta equipe é muito comum em navios passando a ser utilizada também em plataformas. O
seu objetivo é manter as condições de flutuabilidade da unidade marítima. Embora a gerência de
algumas plataformas já tenha providenciado a montagem de equipe de CAV a bordo, os
integrantes da equipe oficial de CAV para atender plataformas ficam estabelecidos de sobreaviso
em terra e o equipamento necessário instalado a bordo. A equipe, quando requisitada para atuar
em uma emergência, é conduzida para bordo aplicando os recursos para conter alagamentos por
água aberta em casos de colisão e outros sinistros, executando ações de tamponamento e
escoramento.
Procedimentos de Emergência
Evacuação
Abandono
Aplicação
Rotas de Fuga
Figura 1.12 - utilização de Rota de Fuga
Para o deslocamento na
unidade em uma emergência,
deve-se seguir pelas rotas de
fuga que são faixas pintadas no
piso nas áreas abertas da
plataforma, com setas brancas
que indicam o caminho mais
rápido e seguro para se chegar
aos Postos de Abandono.
Essas rotas devem estar sempre desobstruídas e limpas a fim de evitar acidentes no
momento de sua utilização.
Ponto de Reunião
Figura 1.13 - Identificação de
Ponto de Reunião
São locais predeterminados para que as pessoas não
envolvidas na emergência se reúnam monitoradas por um
coordenador que as orientará conforme instruções do
Coordenador Local da Emergência. Estes pontos são
definidos de acordo com o arranjo físico da plataforma, são
dotados de proteção passiva, para que o pessoal fique abrigado
fora da zona de perigo e mais próximo do seu Posto de
Abandono.
Ao dirigir-se para o Ponto de Reunião, faça-o sempre com calma e portando o colete salva-
vidas onde então deverá vesti-lo.
Posto de Abandono
Também denominados “Estações de Abandono”, são locais para onde se dirigem aqueles
que deixam a plataforma durante uma evacuação ou abandono. Estão localizados ao lado dos
turcos de baleeiras ou junto às estações de balsas. Normalmente são em número igual ao de
baleeiras.
Cartão T
Este cartão dever ser preenchido no momento que o colaborador embarca em sua unidade
de trabalho.
Neste cartão constam informações como: Nome, função, local de trabalho, número do
camarote, número do leito, ponto de reunião, posto de abandono e baleeira. Depois de preenchido o
trabalhador irá passar pelo briefing de ambientação, após esse briefing o colaborador será
conduzido ao seu Porto de Abandono, onde então deverá colocá-lo em seu respectivo escaninho,
onde então somente poderá ser retirado em casos de emergência ou desembarque.
Sigla inglesa utilizada para designar o total de pessoas a bordo de uma unidade marítima,
considerando tripulantes e passageiros.
Lista de POB
Fonte:http://www.ccsaepi.com.br/images/pro
dutos/calçados/Botina%20Cartom%20sem%2
0Bico.jpg
Fonte:http://www.protexfire.com.br/imgprod
/cinto-de-segurança-paraquedista-telecom-
108.png
• Telefonia;
• Rádio;
• Botoeira de emergência;
• Intercom (“boca de ferro”);
• Sinais luminosos;
Comunicação de Emergência
Ao constatar uma ocorrência perigosa qualquer tripulante pode acionar botoeiras, que são
sistemas de alarmes de emergência próprios instalados em pontos estratégicos por toda a
unidade, e que acionará a Sala de Controle. Detalhes da ocorrência (homem ao mar, fogo com o
local e tipo de incêndio, vazamento de gás etc), devem ser informados à Sala de Controle
utilizando a rede de Intercom, telefone comum ou mesmo um transceptor de UHF disponível.
O pessoal da sala de controle, seguindo os procedimentos previstos, determina o acionamento do
alarme de emergência, que através do sistema Microprioritário, comunicará a emergência a toda a
unidade marítima.
Quando se ignora a cadeia de comando pode criar uma atmosfera de incerteza e caos, o
que afeta a moral de todos os trabalhadores na organização, causando falhas nos processos
assim, diminuindo a produtividade.
Se ocorrer uma emergência, a unidade atingida comunica imediatamente aquela que lhe
tiver ligada em operação, desencadeando entre ambos os procedimentos para diminuir ou eliminar
seus efeitos. Os contatos podem ser efetuados por telefones de emergência-ramais ou mesmo via
rádio. As unidades interligadas operacionalmente possuirão equipamento e pessoal prontos para
intervenção conjunta de emergência.
Entretanto, existem unidades marítimas offshore, que fogem ao padrão típico de uma
embarcação, onde, inicialmente não teríamos como nos orientar através do padrão típico
existente. Vejamos abaixo alguns exemplos:
Fonte: Google
Notem que não temos como saber onde fica a proa, popa ou qualquer outro ponto nas
unidades acima, por fugirem ao padrão típico.
Para estes casos devemos ter um ponto de referência, atribuir a ele a parte da embarcação
e deste ponto conseguiremos nos localizar a bordo.
Proa
Bochecha de BB Bochecha de BE
Alheta de BB Alheta de BE
Popa
O nível e a hierarquia do pessoal a bordo das Plataformas, FPSO, FSU e Navios Sonda
será de acordo como o fluxograma a seguir:
Fonte: Normam 01
De acordo com o item 1102, sub-item b), alínea 4 do capítulo 1 da NORMAM-01, deverá ser
especificado em uma Tabela de Postos, os substitutos das pessoas chaves que possam vir a ficar
inválidas, levando em consideração que diferentes situações de emergência podem exigir medidas
diferentes.
Normalmente esta tabela segue uma sequência hierárquica conforme o fluxograma acima.
Figura 2.7 - Plataforma a Auto Elevável (Jack-up) Figura 2.8 - Plataforma Fixa
Fonte:http://portalmaritimo.files.wordpress.com/2010/09/hiw_jack Fonte:http://www.alunosonline.com.br/upload/conteud
ups_3.jpg o/images/plataforma-fixa.jpg
Figura 2.9 - Plataforma FPSO Piranema Figura 2.10 - Navio Sonda (NS)
Fonte:http://img.offshore.no/sak/Sevan%20Piranema%20in%20Bra Fonte:http://www.blogmercante.com/wpup-
zil.JPG loads/2010/09/Capture1.jpg
Fonte:http://portalmaritimo.files.wordpress.com/2013/09/ Fonte:http://portalmaritimo.files.wordpress.com/2011/05/fsme.
animação-p55.jpg?w=400&h=225 jpg?w=500
Banda: Inclinação para um dos bordos; o navio pode estar adernado ou ter uma banda para
boreste ou para bombordo.
Fonte: Google
Quando o calado de vante é maior que o calado a ré, dizemos que o navio está abicado
ou abicada.
Figura 2.17 - Embarcação Abicada
Fonte: Google
• Linha d’água – faixa pintada no casco dos navios, de proa a popa. A linha d’água projetada
corresponde a linha de flutuação em plena carga nos navios cargueiros;
• Estabilidade – é tendência que tem o navio de voltar à sua posição inicial e de equilíbrio
quando cessa a força que o fez mudar de posição;
• Estanqueidade: É a capacidade de o navio não permitir a entrada de água em seus
compartimentos. Todo navio é dividido em compartimentos estanques, situados acima e
abaixo da linha de flutuação. Os compartimentos podem ser pequenos ou grandes espaços
vazios que, em caso de serem inundados (água aberta), podem ocasionar a perda de
flutuabilidade e da estabilidade;
• Portas estanques: Os compartimentos são dotados de portas e escotilhas estanques, as
quais possuem sistema de vedação que impedem a passagem de qualquer fluido.
As seções e espaços sendo inundados por água aberta, vazamentos, perfurações no casco
provocado por colisões com pedras, cais, outras embarcações, objetos flutuantes, serão
fechadas impedindo que o navio venha sofrer uma banda, perder estabilidade e naufragar;
Fonte: http://s321262273.onlinehome.us/demo/lib/Could_the_Cost00.jpg
• Balsas - O embarque neste tipo de equipamento poderá ser feita de forma direta ou
indireta, na forma direta, as balsas deverão ser turcadas, sendo o embarque feito ainda no
convés e seu lançamento através de um turco; No embarque indireto, a balsa deverá ser
lançada ao mar (manual ou automático), devendo seu embarque ser feito após cumprir-se
os procedimentos de salto na água, ao aproximar-se da balsa, os sobreviventes deverão
todos, antes do embarque, apoiarem-se na guirlanda que circunda a balsa (também
conhecida como Linha da Vida), logo após o sobrevivente que estiver em melhores
condições físicas deverá embarcar, de forma tal que possa ajudar os demais,
principalmente os que estiverem debilitados . Muito importante, que antes do embarque
(direto ou indireto) sejam retirados todos os objetos que possam vir a danificar a balsa
(botas, brincos, anéis, canetas, cordões e etc...);
• Saltando na Água com Colete - Vista o colete corretamente, ajuste-o e observe a seguinte
rotina:
• Remova todo objeto agudo (óculos, canetas, Figura 2.29 - Realização de salto
ferramentas, capacete etc); com posicão de segurança
• Aproxime-se ao máximo da água (menos de
4,5 metros se possível);
• Proteja o nariz e a boca com uma das mãos e
coloque o outro braço sobre o primeiro e
agarrando firmemente a parte do ombro do
colete pressionando-o contra o peito;
• Verifique se não há nenhum objeto flutuando
na área do salto, fique de pé e aprumado,
olhando diretamente para frente; e
• Dê um bom passo avante olhando para frente
e cruze as pernas na descida (não salte nem
pule, pois isso aumenta a chance de lesões
caso não entre na água de pé e ereto);
Somente após voltar completamente à superfície e estar flutuando de costas é que você
pode afastar os braços e remover o capuz anti-spray. Afaste-se da área de perigo usando os
braços como remos permanecendo de costas e mantendo as pernas cruzadas. Utilizando a
técnica do Nado de Sobrevivência, nade até balsa inflável ou aguarde instrução da Equipe de
Resgate.
Boia Salva-vidas
As boias salva-vidas destinam-se a servir como auxílio primário à pessoa que caiu no mar e
aguarda salvamento. É fabricada com material próprio, não dependendo de ser inflada ou de
qualquer outro recurso para a sua flutuabilidade. As boias empregadas em plataformas devem ser
da classe I e possuir as seguintes especificações de forma geral.
• Ter diâmetro externo não superior a 800mm e interno não inferior a 400mm
• Capacidade de suportar 14,5 kg, por 24h;
• Resistir a uma queda de até 30m;
• Possuir massa de 2,5kg;
• não continuar a queimar ou a fundir após ter ficado totalmente envolvida em chamas por um
período de 2 segundos;
• Ser dotadas de uma linha salva-vidas com diâmetro não inferior a 4 vezes o diâmetro
externo do seu corpo; e
• Resistir a queda n’água sem sofrer danos da sua altura de estivagem prevista na LSA, ou
seja, de duas vezes a altura da embarcação no seu calado mais leve ou 30 metros ou o que
for maior sem prejudicar a capacidade de funcionamento dos seus componentes;
Figura 3.1 - Boia circular classe I com facho Figura 3.2 - Boia circular com fumígeno
Holmes e Retinida acionado
• Retinida - com comprimento igual ou superior ao dobro da altura em que for estivada acima
da linha de flutuação correspondente ao calado leve da embarcação em água do mar, ou
30m se este valor for maior – uma em cada bordo ou face;
• Fumígeno 15 min - boia com massa de 4 kg - uma em cada bordo ou face;
• Facho Holmes (dispositivo iluminativo automático flutuante) - equipadas alternadamente
com esse equipamento ao longo do convés;
Colete Salva-vidas
O colete salva-vidas recomendado para ser utilizado nas plataformas que atendem as
condições técnicas determinadas nas SOLAS é o de classe I, o qual deve possuir as seguintes
características:
• Possui os seguintes acessórios: fitas retro reflexivas, apito e iluminativo com lâmpadas de
7,5 candelas e bateria para 8 horas de duração;
O modo de vestir o colete varia um pouco de acordo com o tipo, mas tanto quanto possível,
são confeccionados de modo que não haja possibilidade de serem vestidos incorretamente, se
houver tempo suficiente para vesti-lo. O SOLAS regulamenta que 70% das pessoas em um grupo
aleatório vista o colete classe I corretamente sem qualquer instrução, porém sem tempo
determinado. Todavia, quando instruída, uma pessoa deverá vesti-lo em até 1 minuto.
ATENÇÃO
Os coletes automáticos não podem ser usados em helicópteros, pois se
inflam automaticamente por imersão. No caso do embarque por
helicóptero, após pouso na água causariam severas restrições no
abandono pelas saídas de emergência.
Cobertor Térmico
Serve para manter o corpo aquecido, por isso é confeccionado com material especial para
este fim. Substitui a roupa térmica obrigatória na palamenta da baleeira, balsa e botes de resgate.
Roupa de Imersão
Há um tipo de Roupa de Imersão que é dotada de flutuabilidade suficiente para ser utilizada
sem colete salva-vidas. Neste caso deverá ser equipada com lâmpada de sinalização.
A integração com esses subsistemas permite ao GMDSS contar com um segmento espacial
composto de satélites do sistema COSPAS-SARSAT de órbitas polares – LEOSAR e do
INMARSAT que vem a ser um serviço comercial de comunicações por satélite – GEOSAR que
utiliza satélites geoestacionários cobrindo 75º de latitude Sul. Completa o sistema o segmento
terrestre constituído de estações rastreadoras de satélites, as LUT (Local User Terminal –
Terminal do Usuário Local), os MRCC (Maritime Rescue Control Center – Centro Controlador da
Missão), as CES (Costa Earth Station – Estação Terrena Costeira) e as SES (Ship Earth Station –
Estação Terrena de Navio).
Para o pedido de socorro e auxílio para a localização da unidade em perigo, são utilizadas
as rádios balizas a seguir descritas, que as integram ao GMDSS, as quais proporcionam os dados
para a busca e o resgate:
É um dos tipos de rádio baliza, utilizada por aeronaves que integram o sistema. Este
equipamento deverá ser retirado da aeronave e levado para a embarcação de sobrevivência
quando do escape em emergência no mar.
Fonte:http://tehnoklik.net.hr/2009/09/17/0315007.42.jpg
Existem muitos e diferentes tipos de rádio sinais disponíveis, sendo todos similares em
operação. É, entretanto, aconselhável que você se familiarize com o tipo que tem em sua
instalação e que verifique, a intervalos regulares, se o nível da bateria está correto e se o aparelho
está funcionando bem.
As rádios balizas devem ser do tipo de frequência dupla, 406 e 121.5 MHz. A partir de
fevereiro de 2009, o sistema COSPAS-SARSAT interrompeu gradativamente o uso de frequências
de 121,5 e 243 MHz, admitindo somente a de 406 MHz. A frequência de 121,5 MHz é utilizada na
busca de superfície por navios e aviões e também com a PLB em regiões de difícil acesso.
Por ocasião do abandono da unidade a EPIRB pode ser levada para uma embarcação de
sobrevivência, acionada e lançada ao mar, permanecendo atada a esta por um fiel.
Pirotécnicos
São sinais de Socorro utilizados no mar ou em terra, de dia ou de noite, para solicitar
socorro e se constituem nos seguintes artefatos pirotécnicos:
Figura 3.13 -
São equipamentos de sinalização de uso noturno acondicionados
Foguete
em tubos cilíndricos que podem ser confeccionados de metal refratário ou
Paraquedas
baquelite, resistentes à água.
Indicados para o uso noturno, os foguetes podem ser utilizados durante o dia com certa
eficácia, caso esteja nublado, e também no amanhecer ou entardecer. Estando a unidade de
busca (navio ou aeronave) um tanto quanto próxima, é possível lançar um foguete em dia
ensolarado em virtude de a possibilidade do observador na unidade de busca avistar a fumaça
deixada pelo foguete com vento razoável.
Fachos Manuais
Durante a operação não olhe para a sua luz, pois pode causar cegueira momentânea.
Antes de utilizar este equipamento leia com muita atenção as instruções do invólucro. Os
cuidados são semelhantes àqueles adotados para o foguete iluminativo com paraquedas, ou seja,
o facho deve ser segurado para fora da embarcação de sobrevivência, a favor do vento
(sotavento), com o braço estendido do corpo elevando-o a 45º.
ATENÇÃO
Fumígenos
O fumígeno não foi feito para que o náufrago fique segurando após o acionamento. Como
ele é flutuante deve ser colocado na água, também a sotavento, para evitar que a fumaça alcance
o interior da balsa.
Fonte:http://www.mar.mil.br/ipqm/img/M12.jpg/http://www.recifenautica.com.br/i
mage/cache/data/alvatagem%20e%20seguran%C3%A7a/img-sinal-
fum%C3%ADgeno-flutuante-laranja-600x600.jpg
Observação: O sinal fumígeno flutuante pode ser utilizado para indicar a direção e intensidade do
vento, para o piloto do helicóptero, nas operações de salvamento, auxiliando-o na manobra de
aproximação dos náufragos.
Sinais de Fumaça
As limitações de qualquer pirotécnico que utilize a fumaça como meio de atrair atenção são
a visibilidade e a força do vento.
Existem dois tipos de sinais de fumaça em uso: um deles lançado na água, depois de
ativado flutua na posição vertical produzindo fumaça na cor laranja por três ou quatro minutos.
O outro é um tipo de sinalizador combinado de perigo diurno e noturno que opera com
fumaça na cor laranja ou luz vermelha de 15000cd. Selecionado o tipo de sinalização a ser usado,
é sustentado na mão depois de disparado. O tempo de duração é de 20s para os dois tipos de
sinal.
Ambos produzem fumaça não tóxica, porém para conforto das pessoas em um barco salva-
vidas devem ser posicionados perpendicularmente ao vento ou corrente. Sinais de fumaça são
talvez mais eficientes quando o resgate é feito pelo ar. A fumaça é mais visível de encontro ao mar
do que do ar e o seu deslocamento dá uma indicação sobre a direção do vento.
Espelho Heliográfico
• Segure a alça de mira com uma das mãos e Figura 3.18 - Uso do Espelho
ponha na direção do alvo (aeronave/navio), a Heliográfico
cerca de 30 cm dos olhos;
• Ponha as costas do espelho em frente dos
olhos com a outra mão e alinhe os dois furos,
um na alça e outro no espelho, formando uma
linha de visada com o alvo;
• Gire o espelho mantendo a linha com o alvo
até que facho de luz do sol seja centralizado
na alça de mira. O feixe de luz estará
direcionado para o alvo;
• não é necessário balançar o espelho, porque a mão faz isso inadvertidamente. É previsto
que o feixe de luz alcance até 10 milhas na superfície e 40 milhas para uma aeronave
voando a cerca de 5 mil pés;
Apito
Seu uso é bastante restrito. A utilização geralmente está ligada ao momento que se segue
ao acidente, na reunião de embarcações de sobrevivência, na indicação da direção a ser tomada
pelos náufragos que se encontrem dentro d’água, principalmente no período noturno e de pouca
visibilidade.
Também pode ser utilizado para sinalização de curta distância para um navio ou para
pessoas localizadas em terra. Em condições favoráveis de mar, seu silvo pode ser ouvido entre
700 e 1000m.
As baleeiras que equipam as plataformas devem ser do tipo TEMPSC (Totally Enclosed
Motor Propelled Survival Craft) – embarcação motorizada totalmente fechada e ter as seguintes
características:
• O casco rígido capaz de suportar queda de até 3 m de altura e impacto lateral a 3,5 m/s,
sem sofrer danos;
• O material de queima retardante ao fogo, auxiliado por um sistema de aspersão d’água
(sprinkler) externo para proteger os ocupantes quando atravessar áreas em chamas;
• Flutuabilidade suficiente mesmo alagada e com toda a lotação;
• Estabilidade suficiente para se auto aprumar quando totalmente emborcada, mesmo com a
lotação máxima de passageiros, exigindo para isso que todos estejam devidamente atados
aos seus assentos;
• Sistema de suprimento mínimo de ar comprimido suficiente para manter a respiração de
todos por 10 minutos e suprir o motor para o seu funcionamento. O ar para respiração
garante uma pressão positiva interna que evita a penetração de gases ou fumaça durante
incêndio ou vazamento severo de gás na plataforma;
• O motor deve ser capaz de impulsionar a embarcação a 6 nós no período mínimo de 24
horas;
• Disponibilidade de dois sistemas de partida do motor independentes (possibilidade para
impulsionar a embarcação com remos); e
• Escotilhas de acesso devem ser operadas por dentro e por fora, devendo haver corrimãos
para ajudar no embarque e desembarque;
O seu projeto deve permitir que o lançamento seja realizado com segurança, com a lotação
completa e dispondo de toda a palamenta.
As baleeiras usadas nesse sistema têm a forma de um barco, são suspensas por ambas
as extremidades através de cabos e correntes fixados por meio de gatos na popa e na proa. Esses
cabos correm através de um sistema de roldanas até o molinete do guincho do turco. A descida da
baleeira se faz liberando-se o freio estático do guincho elevando-se o contrapeso rente a este, ou
do interior da baleeira através de comando remoto. A velocidade de descida é controlada em
aproximadamente 1 m/segundo através de um freio centrífugo. A subida é realizada eletricamente
a velocidade aproximada de 30 cm/segundo ou manualmente em tempo indefinido acionado por
manivela.
Equipamentos de Palamenta
Balsa Salva-vidas
O tamanho varia conforme a capacidade, contudo nenhuma balsa pode ser construída para
menos de seis pessoas.
Toda balsa salva-vidas deve ser capaz de resistir 30 dias à exposição ao tempo, flutuando
em todas as condições de mar e às intempéries. Além disso, as balsas devem ser capazes de
resistir ao lançamento de uma altura mínima de 18 metros, sem que a balsa ou seus
equipamentos sejam avariados.
A balsa salva-vidas tipo SOLAS (conhecida como Classe I), além das características
apontadas acima, deve ser dotada de uma cobertura para proteger os ocupantes da exposição ao
tempo (tanto do frio como do sol) e elevar-se automaticamente quando for inflada.
Sua cobertura é dotada de meios para coletar a água da chuva e permitir a instalação de
um transponder radar para embarcações de sobrevivência que fique a uma altura de pelo menos 1
metro acima do nível do mar.
Quanto à correção da estivagem, atenção especial deve ser direcionada à fixação correta
do cabo de disparo de modo a permitir o funcionamento em um lançamento manual ou
automático.
Figura 3.24 - Balsa Inflável
Cobertura
Plataforma de
Embarque
Câmara de
Flutuação
Lançamento Manual
IMPORTANTE
Nunca role o casulo da balsa, pois isso prejudica o arranjo da balsa
aumentando a chance de inflar emborcada. Nunca lance a balsa em caso
de fogo no mar ou vazamento severo de gás.
Não é aconselhável saltar sobre a balsa, embora o Figura 3.26 - Balsa Salva-Vidas
Estivada
equipamento seja resistente e haja instruções aprovando
essa técnica. O salto do convés sobre a balsa pode causar
avarias na embarcação, ou pior, lesões corporais nas
pessoas que já estejam a bordo.
Liberação Automática
As balsas salva-vidas infláveis também podem ser liberadas por flutuação livre nas
unidades submersíveis por meio da válvula hidrostática. Quando a unidade afunda, ao atingir a
profundidade entre 1,5m e 4m, a válvula hidrostática liberta a balsa conforme a descrição a
seguir.
Desviramento de Balsa
Figura 3.32 - Ilustração de Desviramento de Balsa Salva-Vidas
O “desvirador” deve cair junto com ela, preferencialmente usando o colete salva-vidas.
Quando a balsa passar da posição vertical, não se deve soltar as tiras do desviramento usando-as
como guia para safar-se, pois a força de flutuação do colete tenderá a mantê-lo preso no fundo da
balsa. A prática demonstra que é possível obter espaço para respiração sob a balsa empurrando-
se o fundo para cima, proporcionando o controle para a saída de sob a balsa.
Quando uma unidade marítima sinistrada decide pelo abandono, as mensagens de pedido
de socorro fornecem a sua posição que orientará as equipes SAR para a busca e resgate dos
náufragos. Por isso, esses não devem se deslocar das proximidades, qualquer que seja o meio
Dentre as diversas informações, especial atenção deverá ser dada a localização do seu
Ponto de Reunião e Estação de Abandono, que estará escrito em seu cartão “T”, o qual deverá
obedecer ao constante da Tabela Mestra.
Essa posição deve ser assumida após o afastamento da área de perigo, assim
permanecendo até a chegada do resgate. Essa posição ajuda o náufrago a retardar os efeitos da
hipotermia.
Círculo de Sobrevivência
Os cuidados com relação à prevenção da hipotermia devem ser tomados logo por ocasião
do contato com a água e não quando esta apresentar os sintomas.
Nado de Sobrevivência
Nado de Comboio
O uso do colete salva-vidas garante a flutuação do náufrago, porém não basta apenas
flutuar, é necessário afastar-se do perigo e aproximar-se de um lugar seguro ou de apoio.
Todavia, há pessoas que por estarem feridas ou não possuírem coordenação motora, não
conseguem executar os movimentos do Nado de Sobrevivência para deslocar-se na água. Para
ajudar pessoas nessas condições aplica-se a técnica do Nado de Comboio da seguinte forma:
Duas ou mais pessoas unidas umas às outras pelos pés posicionados nas respectivas
axilas, nadam com braçadas coordenadas promovendo o deslocamento da pessoa em dificuldade
ou de todo o grupo.
Essa técnica é bastante eficaz, exceto se o mar estiver em más condições, com correnteza
e ventos fortes e ondas, porém em boas condições locais, permite que um grupo se desloque
unido, protegendo-se e ajudando-se mutuamente.
É pratica recomendável que, no mar, ninguém fique isolado, devendo sempre agrupar-se,
náufragos e embarcações de sobrevivência, pois a proximidade aumenta a soma de recursos.
• Enjoo
A localização de uma embarcação miúda em alto mar é extremamente difícil para um avião,
navio ou helicópteros.
Há também o apito, claro que com alcance mais restrito, mas funciona para indicar a
direção da embarcação. Os mais eficientes meios de sinalização são os equipamentos eletrônicos
EPIRB e SART.
De acordo com a Regra 6 – Cap XI-2 do SOLAS, todo navio deve obrigatoriamente instalar
a bordo o SSAS (Sistema de Alerta de proteção de Navio).
Tal sistema transmite um alerta de proteção do navio para terra, para uma autoridade de
proteção e para o CSO. O alerta informa a identificação do navio e sua localização, indicando
que o navio encontra-se sob ameaça.
Fonte: Internet
a) Todo ato ilícito de violência ou de detenção ou todo ato de depredação cometidos, para
fins privados, pela tripulação ou pelos passageiros de um navio ou de uma aeronave
privados, e dirigidos contra:
I. Um navio ou uma aeronave em alto mar ou pessoas ou bens a bordo dos mesmos;
II. Um navio ou uma aeronave, pessoas ou bens em lugar não submetido à jurisdição
de algum Estado;
b) Todo ato de participação voluntária na utilização de um navio ou de uma aeronave,
quando aquele que o pratica tenha conhecimento de fatos que dêem a esse navio ou a
essa aeronave o caráter de navio ou aeronave pirata;
c) Toda a ação que tenha por fim incitar ou ajudar intencionalmente a cometer um dos atos
enunciados nas alíneas a) ou b).
• Roubo Armado – Roubo armado é todo ato ilícito de violência ou detenção, ou qualquer
ato de depredação ou de ameaça, que não seja um ato de pirataria, cometido para fins
privados e dirigido contra um navio, ou contra pessoas ou bens a bordo deste, dentro das
águas interiores de um Estado, das águas arquipelágicas (águas no interior de uma ilha)
ou do mar territorial;
• Administração – Significa o país cuja bandeira o navio está arvorando (SOLAS);
Legislação Internacional
• Art. 100 (CNUDM) Todos os Estados devem cooperar em toda medida do possível na
repressão da pirataria no alto mar ou em qualquer outro lugar que não se encontre sob a
jurisdição de algum Estado.
• Art. 86 (Parte VII – Alto Mar) As disposições da presente parte aplicam-se a todas as partes
do mar não incluídas na ZEE, no MT ou nas águas interiores de um Estado (…)
1. Navios de passageiros;
2. Navios de carga com AB>500;
3. Unidades de Perfuração Moveis Offshore (MODU); e
4. Instalações portuárias.
Legislação Nacional
Fonte: Internet
Planos de Contingência
São Planos concebidos para gerenciar situações que, por ventura, não ocorreram
conforme o esperado, ou seja, uma alternativa ao planejamento inicial.
• Terrorismo e Sequestro;
• ameaça de Bombas e Alarmes Falsos;
• ameaça de bombas por telefone;
• Buscas por Bombas; e
• Medidas de proteção Antissequestro;
Normalmente as medidas a serem executadas são aquelas que estão descritas no Plano
de proteção do Navio, entretanto ao passar por áreas de risco, as seguintes medidas adicionais
deverão ser observadas:
1.7. RESPONSABILIDADES
Do Governo
Da Companhia
A Companhia deverá assegurar que seus navios possuam um plano de proteção aprovado
e sejam certificados. O plano de proteção do navio deverá incluir uma declaração explícita
enfatizando a autoridade do comandante. A Companhia deverá assegurar que o Coordenador de
proteção da Companhia (CSO), o Comandante e o Oficial de proteção do Navio (SSO) tenham o
apoio necessário para cumprir com as suas obrigações e responsabilidades.
1. Aconselhar sobre o nível de ameaças a que o navio está sujeito, utilizando avaliações
adequadas de proteção e outras informações relevantes;
2. Assegurar a execução das avaliações de proteção do navio;
3. Assegurar a elaboração, apresentação para aprovação e posterior implementação e
manutenção do plano de proteção do navio;
4. Assegurar que o plano de proteção do navio seja alterado conforme apropriado a fim de
corrigir falhas e atender aos requisitos de proteção de um determinado navio;
5. Organizar auditorias internas e revisões das atividades de proteção;
6. Organizar as verificações iniciais e subsequentes do navio pela Administração ou pela
organização de proteção reconhecida;
Um oficial de proteção do navio deverá ser designado para cada navio sendo de sua
responsabilidade:
a) Pirataria e assaltos armados – Ocorrem em alto mar, e os assaltos armados são os que
ocorrem em áreas portuárias.
b) Terrorismo - Normalmente envolve violência ou ameaça de violência por grupos
extremistas radicais que estão buscando obter determinados objetivos políticos.
Normalmente agem por causas e utilizando táticas como: emprego de bombas deixadas
nos locais objetivos ou através de ataques suicidas; por meio de ameaças de bombas e/ou
sequestro de navio/plataforma.
c) Contrabando - O Contrabando é uma atividade criminosa que pode resultar em sérios
prejuízos financeiros e legais ao Armador e tripulação do navio. Os contrabandos mais
comuns atualmente são as drogas e armas que podem ser escondidas nos mais diversos
locais de bordo ou disfarçadas no meio da carga transportada, esta modalidade
normalmente acontece somente em navios;
d) Roubo de cargas – Atividade que apesar de normalmente não ser de caráter violento ou
político, possui risco alto na indústria marítima atual, esta modalidade normalmente
acontece somente em navios; e
e) Danos colaterais - Ocorrem em decorrência de incêndios, explosões ou resultados de
ataques que provocam danos em outros navios/plataformas ou instalações portuárias.
Diferentes níveis de proteção deverão ser assumidos pelo navio, no mar ou atracando em
um porto, com o objetivo de estar preparado para responder aos possíveis incidentes de proteção
que venham a ocorrer em função do cenário esperado para cada situação.
Diferentes níveis de proteção deverão ser assumidos pelo navio, no mar ou atracando em
um porto, com o objetivo de estar preparado para responder aos possíveis incidentes de proteção
que venha a ocorrer em função do cenário esperado para cada situação.
Para além de algumas medidas preventivas básicas, como “manter prontas as mangueiras do circuito de
incêndios, ter câmeras de vigilância, ter sistemas de alerta etc”, os comandantes e tripulações são
aconselhados a acompanhar os avisos e as transmissões do Centro “24 horas Anti-pirataria” da Agência
Marítima Internacional.
É aconselhável também manter uma escuta rádio – em canal 8, 16 ou 72 do VHF – a fim de ouvir os
avisos de segurança dos navios de guerra na área; e, estabelecendo a comunicação, os navios de guerra
ouvirem as chamadas realizadas por navios mercantes. Ainda: é altamente recomendado que os navios
naveguem na sua velocidade máxima, nas zonas de alto risco, dificultando a abordagem dos piratas – a
menos que hajam restrições da navegação quanto a esse tipo de providência.
No caso de encontrarem-se atracados, algumas medidas de segurança impostas pela IMO, como por
exemplo pela NORMAM 8, no Brasil, orientam que, quanto ao transporte de material e pessoal, somente
embarcações de pequeno porte, autorizadas pela Capitania dos Portos local, ou outra autoridade pertinente,
poderão trafegar entre os navios e pontos de terra, para transporte de material e pessoal e que o embarque e
desembarque em terra somente poderá ser efetuado em um dos pontos fiscais.
Também, quanto às escadas de portaló, é estritamente não recomendado mantê-las arriadas no bordo do
mar. A escada deve permanecer rebatida em seu berço, durante toda a estadia do navio no porto. A escada
de portaló, arriada para o cais, deverá ser provida de rede de proteção e processo de identificação. Aos
navios fundeados, é permitido arriar a escada apenas entre o nascer e o pôr do sol, e, no período noturno,
somente em caso de necessidade – como embarque ou desembarque do prático – devendo ser recolhida
logo após a utilização. E, ainda, quanto á movimentação do material do navio, exceto a carga, como por
exemplo o recolhimento de lixos e detritos, o fornecimento de lubrificantes e combustíveis e o abastecimento
de gêneros, que deverão ser realizados no período diurno.
Além das procedimentos recomendados, existem vários outros meios e equipamentos disponíveis ou
em prática por parte dos navios mercantes com finalidade de combater a pirataria. Sejam eles:
• Iluminação a bordo;
• Arame farpado;
• Alarmes;
• Cidadelas;
• Segurança Privada;
Armas de fogo
Artefato que lança um ou mais projéteis, geralmente sólidos, em alta velocidade através da
queima de um propelente confinado. Este processo de queima subsônica é tecnicamente
conhecido como deflagração, em oposição à combustão supersônica conhecida como
detonação.
Armas Curtas
São armas de cano curto, que podem ser disparadas com apenas uma mão, tem precisão
e alcance limitados. Podem ser ocultadas num bolso ou jaqueta. são divididas em:
Fonte: Google
b) Pistolas - armas de disparo simples (ou semi-automática) que podem ser disparadas com
precisão apenas com uma das mãos. São semelhantes aos revólveres, mas a ejeção
automática de cápsulas e o armamento automático do cão após cada disparo melhoram o
seu desempenho; e a utilização de carregadores melhora sua capacidade; e
Fonte: Google
c) Submetralhadoras - são quaisquer tipos de armas que podem ser disparadas de forma
automática ou semi-automática, utilizando apenas uma das mãos. São bem menores do que
as metralhadoras e utilizam a mesma munição das pistolas.
Fonte: Google
d) Escopetas - São espingardas sem coronha (apoio para o ombro), com cabo de pistola e
cano curto ou serrado, de alma lisa (cano não raiado), que dispara balotes e cartuchos.
Estas armas são devastadoras em combate a curta distância, mas perdem
consideravelmente sua eficácia à medida que os alvos se distanciam.
Fonte: Google
São armas com cano longo, com maior alcance e precisão, mas menos mobilidade para
tiros rápidos.
a) Fuzis - São armas de cano longo empregadas como armamento de dotação individual dos
combatentes de infantaria dos exércitos modernos. Pode ser de repetição, automático ou
semi-automático. Dispara projétil de fuzil.
Fonte: Google
b) Rifles - São armas de grande precisão e longo alcance que utilizam munição de fuzil.
Normalmente são semi-automáticos ou de ferrolho.
Fonte: Google
c) Metralhadoras - São armas pesadas com altíssima cadência de disparo e recuo, geralmente
fixas ou utilizadas com um tripé.
Fonte: Google
d) Espingardas - São armas de cano longo, não raiado. As principais limitações dessa arma
são o curto alcance de seus disparos e a pouca penetração de seus projéteis. Devido ao seu
grande tamanho e peso e ao fato de serem disparados em um cano de alma lisa (sem raias),
não possuem muito alcance.
Fonte: Google
Fonte: Google
Fonte: Google
• Vendedores suspeitos;
O Código ISPS estabelece que o CSO, SSO e PFSO tenham sua formação de proteção
ministrada sob currículo aprovado pelo Governo Contratante.
Os treinamentos e exercícios deverão ser conduzidos com a presença do SSO pelo menos
uma vez a cada três meses ou quando houver uma troca de tripulantes envolvendo uma parte
significante da tripulação, no sentido de assegurar a execução do Plano de proteção do Navio. O
treinamento deverá incluir:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARDELLA, Benedito. Segurança no Trabalho e Prevenção de Acidentes. Uma abordagem
holística. Editora Atlas.
DUARTE, Moacyr. Riscos Industriais, etapas para investigação e a prevenção de acidentes.
Funenseg, 2002
BRASIL. Marinha do Brasil. Manual de Sobrevivência – Imprensa Naval. Rio de Janeiro. 1990.
REZENDE, Celso Antônio Junqueira. Manual de Sobrevivência no Mar. Rio de Janeiro. 1992.
SANTOS, Raimundo Rodrigues et. al. Manual de Socorro de Emergência. Editora Atheneu,
2000.
disponível em:< http://www.blogbrasil.com.br/principais-orgaos-do-corpo-humano/> Acesso:
Maio/2021
disponível em: <http://www.webciencia.com/11_00menu.htm> Acesso: Maio/2022
disponível em: <http://drauziovarella.com.br/corpo-humano/pulmão/> Acesso: Maio/2022
disponível em: <http://www.webciencia.com/11_02bexiga.htm> Acesso: Maio/2022
disponível em: <http://www.fisio2007arquivos2.blogger.com.br/> Acesso: Maio/2022
disponível em: <http://www.portaleducação.com.br/enfermagem/artigos/30566/transporte-do-
paciente#ixzz3ZwyOw2TS> Acesso: Maio/2022