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Belo Horizonte, 24 de novembro de 2023

RELATÓRIO NEUROPSICOPEDAGÓGICO

- IDENTIFICAÇÃO
Nome: João Pedro de França Paulino
Escolaridade: 6º ano fund. II Escola: Colégio Loyola
Neuropsicopedagoga responsável pela avaliação: Lívia Rezende Santos Costa

Intervenções Necessárias:

À escola:

Solicito acompanhamento especializado para o estudante, incluindo professor de apoio ao educando


(com formação especializada e comprovada) para orientação e direcionamento no momento das
avaliações escolares, possibilitanto que o mesmo realize a prova com surpevisão adequada e em sala
separada.
Estabelecer rotina planejada para o adolescente, de maneira que ela se antecipe às atividades que
deverá realizar no decorrer do dia.
Utilizar reforço positivo diante da conclusão de tarefas.
Valorizar seus interesses e elogiar pequenas conquistas.

Oportunizar para o estudante tutoria individualizada para as disciplinas que exijam maior tempo de
concentração e necessidades de orientações às dúvidas.
Acomoda-ló à frente dos demais alunos, com distância significativa da porta e janelas, bem como
outros distratores.
Disponibilizar o conhecimento prévio dos conteúdos que serão abordados nas aulas com objetivo
que se organize para execução das tarefas. Sugere-se uso de cronograma de aulas com descrição dos
conteúdos.
Ajustes e Adaptações Básicas
As configurações a seguir são essenciais para auxiliar o estudante:

No ambiente
1. Sentar-se na frente, perto do professor.
2. Sentá-la longe das distrações.
3. Limitar as distrações visuais.
4. Reduzir o nível de ruído quando necessária concentração.

Organização
1. Escrever as tarefas no quadro e explicá-las oralmente.
2. Usar e seguir o calendário diariamente.
3. Clarificar as tarefas no final do dia.

Comunicação e trabalho em equipe


1. As comunicações diárias ou semanais devem ser assinadas
pelos pais com gráficos e guias especiais que indiquem o comportamento e se os trabalhos
estão completos.
2. Comunicação telefônica frequente com os pais (Lembre-se de compartilhar
as conquistas positivas e as preocupações).
3. Encontros mais frequentes com os pais para construir uma equipe de trabalho.
4. Fazer com que o aluno saiba que estamos interessados em ajudá-lo,
dialogar sobre as suas necessidades e incentivar a comunicação aberta.
Ensino e avaliação
1. Dar tempo extra para processar informações (falar mais lentamente e dar mais
“tempo para que a aluna pense e responda”). Direcionando e auxiliando na
interpretação dos enunciados e questões maiores.
2. Aumentar a quantidade de exemplos, modelos, demonstrações e prática
dirigida.
3. Analisar o progresso e reforçá-lo: tarefas, trabalho em classe etc.
4. Propor projetos que permitam a criatividade e expressão.
5. Ajustar-se às dificuldades envolvidas nos trabalhos escritos por meio de:
a. Mais tempo disponível para completar.
b. Respostas orais.
c. Permitir que os pais assinem o trabalho depois de algum tempo.
6. Repetir as instruções dadas.
7. Destacar os pontos importantes do texto.
8. Facilitar-lhe com diagramas e resumos da lição.
9. Usar técnicas de perguntas variadas para dar mais oportunidades de resposta.
10. Fornecer guias simples, organizados, breves.

Fontes:

Sandra F. Rief M.A., Julie A. Heimburge – “How To Reach & Teach All Students in the Inclusive Classroom: Ready-to-

Use Strategies Lessons & Activities Teaching Students with Diverse Learning Needs” J-B Ed: Reach and Teach –

Paperback.

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