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AOL5 - ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA

Henrique de Sousa Barros

37020762

Psicologia

Muito tem se falado sobre o transtorno de deficit de atenção e hiperatividade


(TDAH), a OMS reconhece esse transtorno neurológico o que fortalece o cuidado que
devemos ter com pessoas que possuem esse tipo necessidade, De acordo com o
Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais em sua 5ª edição – DSM-5
(APA, 2014) o TDAH é disfunção na área do córtex cerebral, ocasionando
dificuldades relacionadas à concentração, memória, hiperatividade e impulsividade.
Na escola a criança com TDAH ainda sofre inúmeros paradigmas que a definem
como mal-educada, indisciplinada e em muitos casos pouco inteligente.

Dito isto, há uma necessidade para desenvolver um plano de desenvolvimento


individual de inclusão no ensino, pois o uso de métodos padronizados de
aprendizagem já não faz nenhum sentido para que possa incluir todas as crianças no
plano educacional, há uma necessidade de se adotar um modelo educacional que
valorize o percurso pedagógico das crianças, (POKER, Bortolini et al.2013.p.20) nos
trazem o plano de desenvolvimento individual (PDI) que é um plano que visa orientar o
atendimento de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e
altas habilidades, a utilização dessa metodologia é fundamental para adaptar o
modelo de ensino escolar para que possa se propagar um modelo de educação que
promova a inclusão de todos os alunos e participantes do meio, o PDI é amparado na
Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13146/2015) e na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação (Lei 9394/1996).

Tendo como base essas informações no caso da menina Íris já temos o diagnóstico
de que a mesma possui TDAH, com isso há uma necessidade de gerar um plano para
que ela possa ter um bom desenvolvimento na escolar e na sua casa, os pais devem
ajudar sua filha planejando atividades que a faça melhora no seu dia. Como essas
crianças têm dificuldade de administrar o tempo, ajude a ela a planejar qualquer
mudança que houver na sua rotina, também há muita importância no brincar pois é
apartir dessa atividade que a criança expressa sua singularidade então trazer para a
vida dela jogos de tabuleiro ou memória, pinturas ou argila, pode proporcionar a
oportunidade pelo qual Íris venha a se expressar melhor e até mesmo a ajude a se
encontrar em algo que ela queira realmente fazer. A escola deve promover estratégias
de inclusão para haver uma quebra de paradigmas, não é uma tarefa fácil por
questões culturais, todavia esse processo pode impactar bastante, então realizar
exercícios de autoavaliação, denúncia atitudes de preconceito com os alunos com
necessidades especiais, são atitudes que podem promover a empatia pelo próximo
seja por parte de toda a equipe escolar ou pelos próprios alunos, para que se possa
ter essa construção a criança precisa de total apoio dos pais em conjunto com a
escola que deve garantir uma infra estrutura que se possa adaptar às necessidades
reais da menina.

Para garantir o bom desempenho na construção de conhecimento a professora


também é uma peça fundamental que guiará a aluna a um processo de aprendizagem
de acordo com a sua necessidade individual, com isso é muito importante que a
mesma siga algumas orientações de cuidados para crianças que possui este tipo de
necessidade, Sempre converse com essa criança, apoie, pergunte o que ela precisa,
como foi seu dia, como está seu relacionamento com amigos e família, é importante
que se tenha respeito e paciência. a professora deve trabalhar com brincadeiras,
jogos e regras dessa forma ela aprendera com a vitória ou derrota a lidar com
situações reais no mundo, o papel da professora é muito importante no
desenvolvimento da personalidade da criança, então é fundamental que a mesma siga
essas orientações.

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO PSIQUIÁTRICA AMERICANA et al. DSM-5: Manual diagnóstico e estatístico de


transtornos mentais . Artmed Editora, 2014.

POKER, Rosimar Bortolini et al. Plano de desenvolvimento individual para o


atendimento educacional especializado. Editora Oficina Universitária, 2013.

DE DIRETRIZES, Lei. bases da Educação Nacional. 1996.

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