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SAÚDE COLETIVA

Profa. Ma. Maria Cecilia Merege


História das Políticas Públicas de Saúde: Quadro
sanitário e transições epidemiológicas no Brasil
• Políticas Públicas:
Diretrizes parar nortear gestores e
profissionais

Ações em determinada área da vida social

Resultados de saúde

determinada situação Populações


de saúde Específicas
Do Descobrimento do Brasil até a chegada da Família
Real
(1500 a 1889)
• 1500 até o Império
• Colonização - nobres e aventureiros, degredados
Economia baseada no extrativismo;
• Portos com estrutura mínima;
• Não havia modelo de atenção à saúde;
• Portugal não tinha interesse na saúde do povo.

• Perfil de adoecimento era marcado pela presença de


doenças transmissíveis (DT);
• Campanhas para combater epidemias – 1ª combate à
febre amarela em Recife e Olinda

• 1543 – Primeira Santa Casa de Misericórdia em Santos


• Assistência à saúde: Pajé e Boticários
• 1789 – Rio de Janeiro – apenas 4 médicos
Do Descobrimento do Brasil até a chegada da Família
Real
(1500 a 1889)
• 1808 – Chegada da Família Real portuguesa no Brasil
• Criação de 2 Escolas de Medicina – Rio de Janeiro
(1813) e Bahia (1815)
• Organização da Inspetoria de Saúde dos Portos (1828)
• Criação da Imperial Academia de Medicina (1829)
• Não havia um modelo sanitário para o país, as cidades
ficavam à mercê das epidemias

Principais doenças: varíola,


febre amarela, cólera

Dom Pedro II – Mudanças


Urbanas

Prática de “higienização”
Da Proclamação da República até 1930
• Início da República – 1889 até 1930
• Abolição da escravidão (1888) – estímulo da imigração
• A cafeicultura – principal produção econômica
• Condições de saneamento básico precárias
• Quadro sanitário caótico com presença de várias doenças: cólera, febre
amarela, malária, tuberculose, tifo, peste, varíola, gripe espanhola
• Problemas na economia
• Primeiras Medidas Sanitaristas
• Médico Oswaldo Cruz – Rio de Janeiro
• Médico Emílio Ribas – Santos

Sanitização das cidades


Ações Portuárias
Da Proclamação da República até 1930
• Médico Oswaldo Cruz
• Modelo de intervenção: Campanhista
• Campanhas Sanitárias: intervenção de
combate às epidemias rurais e urbanas de
conotação militar
• Polícia Sanitária
• Serviço de Profilaxia da Febre Amarela
• Inspetoria de Isolamento e Desinfecção
• Invasão de casas, queimas de colchões e
roupas, cortiços e casas derrubados
• Instituto de Manguinhos no Rio de Janeiro
– Instituto Oswaldo Cruz - FIOCRUZ
• 1904 – Lei da Vacinação Obrigatória >>
Revolta da Vacina
Da Proclamação da República até 1930
• Saúde individual precária
• Cuidados da saúde: Médicos, Curandeiros e Santa Casa
• 1920 – Carlos Chagas – campanhas educativas
• Reestruturou o Departamento Nacional de Saúde
• Introduziu a propaganda e a educação sanitária
• Criaram-se órgãos especiais na luta contra a tuberculose, a lepra e as
doenças venéreas
• Criação da Escola Ana Nery
• 1923 – Lei Elói Chaves - criação das Caixas de Aposentadoria e
Pensão (CAPs)

Sanitarismo Campanhista Clínico curativo-privatista


A Era Vargas ou Período da Segunda República
(1930-1945)
• 1930 – Era Getúlio Vargas - “Pai dos Pobres”
Doenças
• Evolução do Setor Industrial transmissíveis +
Urbanização importante? doenças
Proliferação de Favelas
associadas ao
processo
• Constituição 1934 produtivo
• Criação do Ministério do Trabalho
• 1943 - Promulgadas leis trabalhistas
• Criado Ministério da Educação e Saúde Sanitarismo Campanhista

Fundação Serviço Especial de


Saúde Pública (SESP)
A Era Vargas ou Período da Segunda República
(1930-1945)
• 1933 – CAPs torna-se o Instituto de Aposentadorias e Pensões (IAPs)
• 1933 – IAPM - Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Marítimos
• 1934 – IAPC - Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Comerciários
• 1934 – IAPB - Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Bancários
• 1936 – IAPI - Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Industriários
• 1938 – IPASE - Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Servidores do Estado
• Financiamento Tripartite

Ações Curativas e Individuais

Enaltece a Desigualdade Social

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