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Terapia Cognitivo-Comportamental X

Psicoterapia Breve
O que é Terapia Cognitivo-comportamental?
Considerada uma abordagem psicoterapêutica que tem o objetivo de
ajudar as pessoas a superarem seus problemas.
Partindo do fundamento que a forma como você pensa exerce forte
influência em como você se sente e no que você faz.
O criador da Terapia Cognitivo Comportamental é Aaron Beck desenvolveu uma
forma de psicoterapia nas décadas de 1960 e 1970, a qual denominou originalmente
“terapia cognitiva”, um termo que muitas vezes é usado como sinônimo de “terapia
cognitivo-comportamental” (TCC) por muitos da nossa
área. Beck concebeu uma psicoterapia para depressão estruturada, de curta
duração e voltada para o presente (Beck,1964.)
A TCC tem como base algo que chamamos de o modelo cognitivo que propõe que o
pensamento disfuncional que influencia o humor e o comportamento do cliente.

O que é Psicoterapia Breve?

A psicoterapia breve se assemelha a terapia cognitiva comportamental em sentido


que possui um tempo e objetivos limitados. Contudo possuí diferenças. Como por
exemplo a psicologia breve irá prevalecer a delimitação de um foco sobre uma
compreensão diagnóstica e objetivos específicos. Já a terapia cognitivo
comportamental é uma técnica diretiva, pautada na cognição, vulnerabilidade
biológica e vivências.
Por seu uma técnica estruturada que apresenta resultados denominados rápidos, a
terapia cognitiva comportamental já foi muito contestada em sentido de ser uma
técnica pragmática e que não daria espaço para o subjetivo. Contudo, essa técnica
rompeu barreiras e nos fez entender que muito se há de subjetivo quando se trata
de comportamento e cognição humana. E que seus efeitos são eficazes como
intervenção para melhoria de vida. Como por exemplo quadros de depressão e
ansiedade.

Intervenção breve em Terapia Cognitivo-Comportamental


Devido às suas características e por ser diretiva, a TCC é considerada uma
terapia breve por natureza, mas para ser considerada uma terapia breve o
atendimento deve ter no máximo 10 sessões. Para o atendimento nesse modelo, o
terapeuta deve possuir a habilidade de manter o foco do paciente nos objetivos e
nas tarefas que forem atribuídas para o tratamento. Outra habilidade que o
terapeuta deve possuir é a de direcionar o paciente entre as sessões enquanto
mantém o vínculo terapêutico.
Esse modelo de terapia tem vários benefícios, por ser mais rentável essa
modalidade se torna mais acessível para as pessoas com renda limitada. Outro
benefício é que diante do rápido desenvolvimento do tratamento, o paciente pode se
sentir mais confiante para com a terapia e com o terapeuta, motivando-o ainda mais
para novas mudanças.

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