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MINUTA ESCRITURA PÚBLICA DE PACTO ANTENUPCIAL

na forma abaixo:

SAIBAM, todos quantos esta pública escritura virem que, aos dez
dias do mês de agosto do ano de dois mil e três (28.08.2003), nesta
cidade de Goiânia, Estado de Goiás, em cartório, compareceram
perante mim, Escrevente Autorizada, partes entre si justas, havidas e
contratadas, a saber: como Outorgante e reciprocamente Outorgada;
de um lado, XXXXXXXXXXX da C.I. nº XXXXXXX e do CPF nº XXXXXXXXXX,
brasileira, [ESTADO CIVIL], [PROFISSÃO], residente e domiciliada em
XXXXXXXX, filha de XXXXXXXXXXXXX e XXXXXXXXXXXXX e de outro lado,
XXXXXXXXX, portador da C.I. nº XXXXXXXX e do CPF nº XXXXXXXXXX,
brasileiro, [ESTADO CIVIL], [PROFISSÃO], residente e XXXXXXXXXX, filho de
XXXXXXXXXX e XXXXXXXXXX, reconhecidos entre si e por mim, como os
próprios, mediante os documentos supra mencionados e apresentados
neste ato, do que dou fé. E aí, pelo Outorgante e reciprocamente
Outorgada, falando cada um por sua vez, me foi dito que: Tendo
Aline Mariane Ladeia Silva
enila_mariane@hotmail.com

anteriormente convencionado o seu casamento, vêm pela presente


040.666.555-99

escritura e na melhor forma de direito, convencionar, como de fato,


convencionam, que o regime de bens a vigorar após a realização do
casamento seja o da PARTICIPAÇÃO FINAL NOS AQUESTOS, com algumas
ressalvas, adiante discriminadas, sendo que a presente estipulação é
feita consoante o disposto no art. 1.653, Caput, do Código Civil, permitidas
as deliberações patrimoniais, conforme autoriza o art. 1.639 do Código
Civil. Pelos Outorgantes e reciprocamente outorgados me foi dito
também que, lhes sendo lícito, antes de celebrar o casamento, estipular,
quanto a seus bens, o que lhes aprouver, vem declarar, para os fins e
efeitos dos arts. 1.639 e 1.653 do Código Civil, que, de comum acordo e
livre deliberação, 1ª) aquiescem pela incomunicabilidade das quotas
empresariais das sociedades e/ou empresas individuais, em nome dos
ora Outorgantes, mormente as quotas sociais relativas à XXXXXXXXX,
CNPJ XXXXXXXXXXX; XXXXXXXXXXXXXXX, CNPJ/CPF: XXXXXXXXXXXXXXX;
XXXXXXXXXXXXXX, CNPJ XXXXXXXXXXXXX, deixando consignado, ademais,
que eventual valorização econômica das quotas empresariais já
existentes não será comunicável, muito menos, partilhável;
2º) Consignam, ademais, que as quotas empresariais relativas às
empresas futuras, isto é, ainda não existentes no momento, porém
constituídas durante a vigência matrimonial, de igual forma, serão
incomunicáveis, de modo que não se sujeitarão à partilha, em caso de
divórcio; 3º) Consentem, outrossim, que a comunicação dos aquestos,
para fins de partilha ocasionada pelo divórcio, será feita de forma
escalonada, segundo critérios temporais e subjetivos, da seguinte
maneira: a partir da data do casamento, até a completude dos
primeiros cinco anos de casamento, o Cônjuge Virago terá direito a 15%
dos aquestos, enquanto que o remanescente, ou seja, 85% dos aquestos,
será destinado ao Cônjuge Varão; completados os primeiros cinco anos
de casamento, se acrescerá, à parte destinada ao Cônjuge Virago, 5%, o
que se repetirá a cada quinquênio completado, até integralizar a
participação de 50% nos aquestos (exemplificadamente, ao
completarem cinco anos de casados, o Cônjuge Virago terá direito à 20%
dos aquestos e, noutro lado, o Cônjuge Varão, a 80%; ao completarem
dez anos de casados, o Cônjuge AlineVirago
Mariane Ladeia terá
Silva direito à 25% dos aquestos e,
noutro lado, o Cônjuge Varão, a 040.666.555-99
75%; ao completarem quinze anos de
enila_mariane@hotmail.com

casados, o Cônjuge Virago terá direito à 30% dos aquestos e, noutro lado,
o Cônjuge Varão, a 70% e, assim, sucessivamente, até o limite de 50%
para cada consorte; Além do critério temporal, os ora Nubentes
consignam, outrossim, que a cada filho gerado e nascido com vida, se
acrescerá cinco por cento na participação dos aquestos do Cônjuge
Virago, independentemente do tempo de união; 4º) O escalonamento
estipulado pelas partes na cláusula anterior não tem aplicação para fins
sucessórios, isto é, sobrevindo a dissolução da sociedade conjugal (art.
1.674, CC) pela morte, as partes consignam desde logo, que à sucessão
do cônjuge falecido se aplicarão as regras legais pertinentes,
especialmente às que cingem o regime de bens adotado, qual seja,
participação final nos aquestos e aquelas referentes à sucessão
legítima;
5º) Os nubentes consignam ainda que, por ocasião de eventual divórcio,
o Cônjuge Varão, desde logo, se obriga à doar um imóvel aos filhos, tanto
quanto existirem, em nome destes, no valor de um milhão de reais, em
local e cidade escolhidos pelo Cônjuge Virago, gravando este bem com
cláusula de usufruto vitalício em nome desta última; 6º) Pelo Outorgante
e Outorgada me foi dito ainda que, têm pleno conhecimento do teor dos
artigos 1.672 a 1.686 do Código Civil. Pelo Outorgante e reciprocamente
Outorgada me foi dito finalmente, que aceitam a presente escritura em
todos os seus expressos termos. Assim o disseram e dou fé. A pedido,
lavrei-lhes a presente Escritura Pública, que depois de lida e achada em
tudo conforme, outorgam, aceitam e assinam. Dispensada as
testemunhas por força da Lei nº 6952 de 16/11/1981 e comigo,
___________________________________________________,
Escrevente autorizado(a), que a fiz digitar, subscrevo, dou fé e assino.
Taxa recolhida através da GRS nº
Aline Mariane Ladeia Silva
enila_mariane@hotmail.com
040.666.555-99

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