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Universidade Federal de Santa Catarina

Curso de Engenharia Florestal


Propriedades físicas e mecânicas da madeira

Propriedades físicas

Densidade/ Massa específica


 A densidade ou massa específica da madeira expressa a quantidade
aproximada de massa lenhosa por unidade de volume de material.

D, ME,  = Densidade, Massa específica (g/cm3; kg/m3 ou ton/m3)


m = massa (g; kg ou ton)
Na indústria de base florestal, o material
V = volume (cm3 ou m3) pode ser madeira, casca de toras, misturas de
madeiras e cascas, cavacos. As unidades
mais comumente utilizadas são: g/cm³; t/m³ e
kg/m³.
Unidades:

 Sistema CGS (centímetro, grama, segundo) = g/cm³

 Sistema SI (internacional) = kg/m³, ton/m³

Conversão: 1g/cm³ = 1ton/m³ = 1000 kg/m³


Massa específica real
A massa específica da “substância madeira” ou da parede celular
(“massa específica real”) é de aproximadamente 1,53 (varia de 1,51 a
1,55 g/cm³) para todas as espécies.

Varia muito pouco entre as espécies de madeira (quase constante).

Portanto a porosidade irá determinar em grande parte a densidade da


madeira;

Quanto maior o volume de


espaços vazios (poros)
menor será a densidade e
vice-versa;

A quantidade de extrativos
tem importância secundária
Essa glicose formada na
fotossíntese pode ser convertida
em várias outras substâncias
orgânicas, como amido,
proteína, lipídio, celulose,
pigmentos, hormônios, lignina,
entre outros (fotoassimilados)
Constituição anatômica
Influência da densidade no processamento/ Secagem da madeira
Influência da densidade na produção de painéis de madeira e celulose e papel

Consumo específico de madeira


x teor de rejeitos
Varia entre espécies, dentro
de uma mesma espécie,
dentro de uma mesma árvore
e dentro de uma mesma peça
de madeira

Amplitude pode ser


considerada vantajosa
(referência de qualidade da
madeira)

Também é comum se ouvir


falar em Massa Específica e
em Peso Específico (em
inglês, “Specific Gravity”),
sendo que alguns autores
preferem esses termos ao
termo densidade.
Diferentes alturas das árvores possuem
diferentes idades fisiológicas!!
“Controle da copa”
Para o gênero
Eucalyptus, a
variação da
densidade com a
altura não são
claras.
Folhosas com
Densidade: Variação radial
porosidade em anel

Devido a redução na
espessura dos anéis de
crescimento em direção à
casca, ocorre uma maior
frequência de poros que se
acumulam no início do
lenho inicial.

Coníferas
Fonte: http://www.ipt.br/informacoes_madeiras/3.htm
Em geral madeiras de maior massa específica:

• São mais duras;


• De maior resistência (MOR), e rigidez (MOE);
• Mais difícil trabalhabilidade (difícil de ser trabalhada
manualmente ou com máquinas – desdobro, torneamento,
aplainamento, colagem)
• Mais difícil tratabilidade (impregnação com preservantes
químicos)
• Maior variabilidade volumétrica quando do ganho ou perda de
água;
• Mais difícil secagem e, por isso, sujeitas a defeitos de secagem.
• Maior resistência ao ataque de agentes xilófagos.
Para madeiras de grã
direita e livre de
defeitos, a massa
específica também é um
bom indicativo das
propriedades mecânicas
da madeira (diretamente
relacionadas)
Retratibilidade volumétrica
em função da densidade
básica da madeira

Concentração de
material lenhoso
por área

-
OBS: A presença de extrativos hidrófobos -compostos do tipo fenólico (linhanas, estilbenos e
compostos derivados de flavonóides) podem promover alteração do comportamento esperado pelo
material
Classificação da madeira pela massa específica/ Densidade

Fonte: DURLO, M. A. Tecnologia da Madeira: peso específico. Santa Maria: UFSM,


CEPEF, 1991. 29p (Série Técnica, n° 8)
Fonte: NBR 7190
Formas de expressar a densidade:

Densidade ou Massa específica aparente;

Densidade básica ou Massa específica básica;

Densidade a granel (aparente anidra ou base seca )


Densidade ou Massa específica aparente : Relação entre massa e
volume, em um dado teor de umidade.

ME aparente a 15% de umidade (teor de umidade


da madeira seca ao ar)

ME aparente a 12% de umidade (teor de umidade


da madeira em câmara climatizada)*Condições
controladas de umidade relativa e temperatura
constantes (65% UR e 20°C)

ME aparente a 0% de umidade (Madeira


totalmente seca - anidra)

ME aparente da madeira verde/saturada (madeira


após o abate)
O teor de umidade causa variação
na massa do material pelas
oscilações na quantidade de
água

O teor de umidade causa variação


no volume cuja magnitude
depende do coeficiente de
retratibilidade da madeira
(para um mesmo teor de
umidade)

**Madeiras de maior densidade


apresentam uma diminuição inicial
dessa propriedade com o aumento
da umidade (efeito da alto
inchamento da madeira)

TU Massa específica
Densidade

A comparação entre
massas específicas,
entretanto, somente deve
ser feita entre madeiras
que tenham o mesmo teor
de umidade, tendo sido
estabelecidos como pontos
de comparação os valores
de 0%, 12% e 15% de
umidade.

A massa específica assim


determinada chama-se
massa específica aparente
Massa específica atual (corrente ou aparente tal qual)

A densidade (massa específica) corrente costuma variar bastante com a variação da umidade
da madeira.

A densidade aparente tal qual é um tipo de densidade que pode ser calculada em empresas
para determinação do volume de madeira de uma carga

Em geral, nessas empresas, os caminhões de madeira chegam e têm o peso da carga


determinado na balança de recebimento de materiais.

Pmadeira = (Peso total) – (Peso da tara do caminhão)


Massa específica atual (corrente ou aparente tal qual)

Esse fator é expresso em geral na unidade (peso atual das


toras/m³ de madeira tal qual).

Algumas amostras de madeira são retiradas da carga


para determinação da massa específica corrente (atual)

As toras amostradas são pesadas e tem o volume


determinado por cubagem ou por imersão em água, onde
volume de água deslocado é igual ao volume da amostra.

A partir do peso da carga de madeira recebida e pesada


na balança do recebimento e desse fator, pode-se calcular
o quanto em volume o caminhão transporta.
Densidade ou Massa específica básica
 Devido ao fato de a madeira alterar seu volume pela absorção ou
perda de água, é necessário expressar a densidade a um teor
especificado de umidade e volume correspondente (vimos a
influencia da retratibilidade da madeira nesse parâmetro).

 Para eliminar esta influência, no calculo da densidade básica


tem-se como condições a massa mínima (seca em estufa ou livre
de umidade) e o volume máximo (saturado em água ou verde).

 A densidade básica costuma também ser muito importante para


o inventário florestal, pois ela ajuda monitorar a produtividade
do povoamento (disponibilidade de massa seca de madeira (e
casca) sendo formada pela floresta)
Densidade ou Massa específica básica

A densidade básica costuma ser popular no setor florestal porque o volume da madeira de
árvores vivas e em pé está exatamente na condição de volume úmido e saturado (3 a 6%
mais baixa que a umidade no máximo teor de umidade)

Nos setores de produção de celulose e de chapas de madeira, a ênfase é dada sobre a


densidade básica da madeira nas florestas (massa seca) por hectare
Normas para determinação da massa específica
AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. ASTM D 143. Standard
Test Methods for Small Clear Specimens of Timber. Philadelphia, 1994. 31p.

COPANT - COMISSÃO PANAMERICANA DE NORMAS TÉCNICAS. COPANT 461:


Método de determinación del peso especifico aparente. 1972.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7190. Projeto de


estruturas de madeira, 1997. 107p.

Tangencial= 2,0 cm
Radial= 3,0 cm
Longitudinal= 5,0 cm

Volume= a x b x c (cm³ ou m³)


Densidade: Determinação do volume
 Método estereométrico: A determinação do volume da amostra de madeira
e feita pelas suas dimensões. Requisitos:

 Superfícies lisas
 Lados paralelos
 Ausência de fendas ou similares

 Método por deslocamento: Imersão em água (empuxo). Requisitos


Amostras de formato irregular e de preferência saturada
NBR 7190

A massa do corpo-de-prova deve ser medida a cada 6 horas, até que ocorra
uma variação, entre duas medidas consecutivas, menor ou igual a 0,5% da
última massa medida
NBR 7190

Volume saturado: é determinado pelas dimensões finais do corpo-de-prova submerso


em água até que atinja massa constante ou com no máximo uma variação de 0,5% em
relação à medida anterior.

Massa seca: Colocar o corpo-de-prova na câmara de secagem, com temperatura


máxima de 103°C±2°C. Durante a secagem a massa do corpo-de-prova deve ser
medida a cada 6 horas, até que ocorra uma variação, entre duas medidas consecutivas,
menor ou igual a 0,5% da última massa medida. Esta massa será considerada como a
massa seca (ms);
Métodos por deslocamento: imersão em água (balança hidrostática)
De acordo com a norma NBR 11941 (2003) o método da balança hidrostática é indicado
para amostras grandes de madeira (discos e cunhas de madeira). O volume da madeira é
determinado por empuxo.

Princípio de Arquimedes: “Todo corpo imerso, total ou parcialmente num fluido em equilíbrio
dentro de um campo gravitacional fica sob a ação de uma força vertical (empuxo), orientada
de baixo para cima, aplicada pelo fluido, cuja intensidade é igual ao peso do volume de
líquido deslocado pelo corpo

A água é um líquido de densidade igual a 1,0 g/cm³, dessa forma, o peso do


líquido deslocado corresponde ao volume de água deslocado pela peça imersa, na
relação 1 g/1 cm³ (Peso da água deslocada=volume de água deslocado).

Preferencialmente aplicado à peças


sem formato geométrico definido e
quando a madeira apresenta-se
saturada de umidade.
Toma-se um recipiente com
volume de água suficiente para
que o corpo de prova possa ser
completamente submerso

Leva-se o recipiente sobre uma


balança analítica e zera-se a
balança.

O CP é fixado em um aparato
metálico e de extremidade
pontiaguda e mais afilada
possível, para minimizar
interferências na medição.

Por intermédio desse aparato o


corpo de prova deve ser
completamente imerso na água,
sem tocar as bordas e o fundo do
recipiente.
Procedimentos para determinação da Densidade básica
Determinação da densidade básica de pequenas amostras de
madeira (cavacos e partículas):
MEp=Massa específica da parede celular (1,53g/cm³)

Para a
determinação
são necessários
de 100 g a 250
g de cavacos
previamente
peneirados.

A densidade básica é determinada sem Por causa da dificuldade de se saturar completamente


haver a necessidade de se determinar o amostras de maior dimensão, o método deve ser
volume da amostra. aplicado em amostras com um volume máximo de 3.000
mm³.
Métodos não destrutivos para determinação da
densidade da madeira
Resistógrafo
O princípio de funcionamento baseia-se na resistência à perfuração do lenho das árvores por
uma agulha metálica fina, de 1,5 mm de diâmetro (3 mm na ponta),e comprimento variável,
 . por um motor em movimento de rotação constante, apresentando regulagem
acionada
específica para madeiras de alta e baixa densidade.

perfurados no nível do DAP

O valor da resistência à perfuração é medida


por meio de sensores que detectam aumentos
e decréscimos na intensidade de torque
aplicado à haste da broca (consumo de
potência da furadeira)

A medição fornecida pelo resistógrafo é


denominada de amplitude e é expressa em
porcentagem. A amplitude indica o consumo
energético para a broca vencer a resistência à
perfuração na madeira em relação a um valor
de referência do aparelho.

Gráfico gerado pelo no programa F-Tools em planilha eletrônica após exportação dos dados. Eixo x
representa a distância percorrida pela agulha no tronco e o eixo y a resistência à penetração
Resistógrafo (Penetrógrafo eletrônico)
. Estudos comprovaram a
potencialidade de determinação
da densidade básica da
madeira com o resistógrafo por
meio de ferramentas
estatísticas.

A resistência à perfuração é
então registada e interpretada
para apresentar os diferentes
níveis de densidade da
madeira.

A análise de regressão linear da densidade básica média em função da


amplitude resultou em coeficiente de determinação (R²) igual a 64%, valor de F
= 42,7 (significativo ao nível de 99% de probabilidade). A estimativa da
densidade básica média das madeiras dos clones em função da amplitude
resultou em ajuste significativo pelo modelo linear
Pilodyn
O aparelho relaciona a profundidade de
penetração de uma agulha de aço injetada, a uma
força constante em uma região da árvore (DAP),
com a densidade básica da madeira.
Necessidade da remoção da casca Leituras de pelo menos dois lados opostos da
circunferência, para se obter valor da densidade da
madeira mais representativo.
O equipamento pode ser usado com pino de diâmetro
de 2,0 mm ou 2,5 mm. A escolha do diâmetro do pino
dependerá da espécie. Para espécies com densidades
moderadas e altas é recomendada a utilização do pino
de 2,0 mm, facilitando assim a penetração Já para
espécies com baixa densidade o fabricante recomenda
a utilização do pino mais espesso.

Pode-se afirmar então que as árvores que


demonstraram alta resistência à penetração da
agulha do Pilodyn (menor profundidade da
agulha) apresentaram maior densidade básica
em sua madeira.
Elaboração de modelos matemáticos para
estimativa da densidade básica da madeira em
Determinação indireta da densidade da função da profundidade de penetração do
Pilodyn e das características do povoamento
madeira
Densitometria de raios X (atenuação de raios x)
• Exposição da madeira a radiação eletromagnética na região do comprimento de onda
conhecido como “Raios-X”: interação entre esta forma de radiação e a madeira.

• A densitometria de raio X é uma das metodologias mais precisas de determinação da


densidade, pois mede, a cada 40 micrômetros (1 micrômetro = 0,001 mm) um valor de
densidade, possibilitando construir um perfil de densidade ao longo do sentido medula-
casca.

• A técnica dos raios-X utiliza o princípio da atenuação da radiação pela matéria


(quando um feixe de radiação incide sobre uma amostra (madeira), pode ter sua
intensidade atenuada (proporcional a capacidade de absorção da radiação)
Absorção da radiação é proporcional a
massa específica do anel de crescimento

Os picos (maior atenuação - maior densidade) e vales de absorção da


radiação (menor atenuação-menor densidade)
Densitometria de raios X (atenuação de raios x)

Secções transversais (1,7 mm de espessura


por 10 mm de largura) em equipamento de
dupla serra circular.

•Amostras acondicionadas em câmara de


climatização (12 horas, 20 °C, 60% UR)

• Fixadas em suporte metálico, transferidas


Possibilidade de para a câmara de irradiação do equipamento
utilização de amostras e expostas à varredura radial contínua por
de discos ou baguetas uma radiação eletromagnética

Penetração de haste metálica oca


com uma ponta rosqueada, onde fica
inserida a bagueta de madeira com,
aproximadamente, 5 mm de
espessura e comprimento variável.
Densitometria de raios X (atenuação de raios x)
Os valores de intensidade de
Raios X que atravessam a
amostra do lenho são
transformados em densidade
aparente através de um software
e originam um arquivo com o
relatório da análise com os
valores pontuais de densidade
aparente do lenho a cada 40
micrometros ou seja, 0,04 mm).

1 micrômetro = 0,001 mm

A utilização dessa técnica em madeira permite ainda:

Medida de massa específica da madeira em pequenas intervalos.


Além disso, pode-se medir a largura dos lenhos inicial e tardio, a largura do anel de
crescimento, o percentual de lenho tardio e inicial, a massa específica do anel e a massa
específica dos lenhos inicial e tardio
Tomografia de impulso
A metodologia de tomografia de impulso baseia-se na medição
do tempo de percurso de ondas mecânicas entre os sensores
(posicionados de forma equidistante)que são transformados em
velocidades de transmissão através do software do equipamento

A velocidade do impulso dentro da árvore está correlacionada


com a densidade do material (ocos e podridões na altura em que
forem instalados). Assim gera-se um gráfico de velocidade das
ondas mecânicas de imagem de diferentes tonalidades da seção
transversal do lenho do tronco chamado de imagem tomográfica

Na regiões do tronco de menor densidade


(deterioração da madeira) ocorre uma redução
da velocidade de percurso das ondas emitidas
com um martelo nos sensores

Imagem obtida pelo tomógrafo de impulso de uma seção


transversal, onde os tons de vermelho representam madeira
menos densa, com menores velocidades de propagação de onda
mecânica e os de azul madeira mais densa, com as maiores
velocidades de propagação.
Tomografia de impulso

Gráfico de densidade aparente e gráfico de velocidade de onda

Diagrama de dispersão: velocidade de onda (x) vs. densidade


aparente
Densidade aparente de cavacos
Densidade a granel (aparente 𝑡𝑜𝑛 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑎. 𝑠 𝑡𝑜𝑛 ∗
anidra ou base seca ): expressa 𝐷𝐴 𝑐𝑎𝑣𝑎𝑐𝑜𝑠 =
𝑚3 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑎𝑝𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑡𝑎𝑙 𝑞𝑢𝑎𝑙 (𝑚3 )
em peso absolutamente seco de
*A partir do teor de umidade dos cavacos
cavacos por unidade de volume
aparente (t a.s./m³; kg a.s./m³).

O volume aparente dos cavacos engloba o


volume de vazios entre os cavacos e por isso
resulta num baixo valor da densidade aparente
(normalmente a densidade aparente dos
cavacos está na faixa de 0,150 - 0,200 g/cm³).

Nas fábricas de celulose, os digestores são


alimentados por cavacos medidos em volume
pelos alimentadores de cavacos.

A partir dos valores de densidade aparente


base seca, os sistemas se adequam para
converter os volumes alimentados ao digestor
em peso absolutamente seco de madeira
(massa).

Parâmetro importante utilizado no manuseamento dos cavacos


A norma NBR 14984 (2003) descreve o procedimento
de determinação da densidade aparente de cavacos
(densidade a granel ou base seca).
O volume aparente é determinado por meio de um tubo de plástico acrílico transparente
ou tubo de PVC de extremidades abertas com diâmetro interno de 290 mm e um
comprimento de 1500 mm. A uma altura de 1000 mm uma lâmina ou chapa inoxidável
sustentará os cavacos. Encher com cavacos a parte superior. Após retirar rapidamente a
lâmina para cavacos caírem sob influência da gravidade. Pega-se um disco perfurado
com 285 mm de diâmetro de aproximadamente 4 kg, mantendo-a nivelada com a parte
superior do tubo, deixe-a cair dentro do tubo prensando os cavacos. A altura de coluna
formada é medida da base do tubo até a superfície inferior do disco, o que depois é
tirado uma média e multiplicada pela área de seção transversal interna do tubo. Logo
remover o tubo e pesar os cavacos.

Pode-se pegar toda a amostra para determinação do teor de umidade ou remover uma DENSIDADE APARENTE DE
amostra de cavacos para isso (NBR 14929). CAVACOS, modelo DAC/Q TUBO EM
ACRÍLICO
Atende Norma Técnica: ABNT NBR
14984
Massa
constante:
massa de uma
amostra após
secagem à
temperatura
especificada até
que a diferença,
entre 2 pesagens
sucessivas não
exceda 0,5g.

100 – u% = % Massa ou peso seco


Fatores que afetam a densidade da madeira

 Espécie;
 Teor de Umidade;
 Posição no Tronco;
 Fertilização;
 Lenho Inicial e Lenho Tardio;
 Largura dos anéis de crescimento;
 Idade;
 Ambiente;
Fatores que afetam a densidade da madeira

Espécie

Composição anatômica distinta!


Fatores que afetam a densidade da madeira
Espécie
Fatores que afetam a densidade da madeira
Teor de umidade
Densidade
Fatores que afetam a densidade da madeira
Posição no tronco
Fatores que afetam a densidade da madeira
Fertilização
Aumento
densidade
 O fato da árvore aumentar ou diminuir a densidade em função de
uma fertilização vai depender de suas condições nutricionais
antes do tratamento (ou de sua estrutura genética)

 Qualquer melhoramento nas condições do solo, passando a


média fertilidade, resultará primeiramente na formação de
células de madeira outonal normais ou quase normais. Em
consequência aumentaria a porcentagem de lenho outonal com
células espessas, elevando também a densidade básica.

 A aplicação de fertilizantes em coníferas, independentemente da


qualidade do solo, normalmente reduz a densidade básica. Redução da densidade
Fatores que afetam a densidade da madeira

Lenho inicial e tardio


Fatores que afetam a densidade da madeira
Largura dos anéis de crescimento

Condições de
crescimento e tratos
silviculturais!
Fatores que afetam a densidade da madeira
Largura dos anéis

De maneira geral, as práticas que aceleram o ritmo de crescimento das árvores


resultam numa ligeira diminuição da densidade da madeira. Essa queda é
nitidamente recompensada pela maior produção de massa por unidade de área.
Densidade
Fatores que afetam a densidade da madeira
Idade

A largura dos anéis de


crescimento ao longo da
vida da arvore se alteram,
causando variação de densidade
no sentido transversal.
Fatores que afetam a densidade da madeira
Idade
A densidade da
madeira tende a
aumentar com a
idade em função
das características
da madeira adulta
que passa a ser
formada no tronco
da árvore
Fatores que afetam a densidade da madeira
Ambiente
Fatores que afetam a densidade da madeira
Ambiente

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