Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Plano de Trabalho - Ic
Plano de Trabalho - Ic
6. Palavras-chave.
Computação, Educação, Pensamento Computacional, Aprendizagem Ativa
8. Introdução e Justificativa.
No início dos anos 80, PAPERT (1980) apresentou a associação do uso de práticas
ativas de aprendizado com o uso de tecnologias digitais. O autor, nessa obra,
relaciona as teorias de Jean Piaget sobre a aprendizagem e conhecimento com a
ideia de que o computador não é somente uma máquina de ensinar, mas sobretudo
de aprender. Papert aponta a importância de não usar as tecnologias somente para
acessar conteúdos, mas sim para criar coisas, utilizando metodologias ativas.
Entretanto, por mais que a ideia de relacionar tecnologias com educação seja
datada já nos anos 80, resultados negativos sobre a formação dos professores
nessa área ainda é uma preocupação no Brasil. De acordo com a Pesquisa sobre o
Uso das Tecnologias de Informação e Comunicação nas Escolas Brasileiras, feita
pela TIC Educação em 2020, gestores escolares citaram que cerca de 61% dos
professores têm falta de habilidades para utilizar recursos de tecnologia em
atividades pedagógicas (NIC, 2020). Isso resulta em um grande atraso das
instituições brasileiras quando comparadas com instituições educacionais de outros
países. Na Inglaterra, por exemplo, de acordo com a revista Exame (2014), alunos a
partir de 5 anos já possuem disciplinas obrigatórias de programação. Nos Estados
Unidos, projetos que incluem estudantes e professores já estão ativos desde 2016,
possibilitando o desenvolvimento da lógica, criação, criatividade e outras
características nos discentes (OLIVEIRA, 2016).
9. Objetivo geral.
● Ensinar frameworks de desenvolvimento de aplicativos para celular para
estudantes do Ensino Médio com algum conhecimento prévio de
programação, visando motivá-los ainda mais em relação ao aprendizado de
lógica e pensamento abstrato;
● Analisar como o incentivo de uma postura mais ativa de aprendizado impacta
o rendimento acadêmico nas disciplinas obrigatórias da grade curricular do
Ensino Médio.
• Revisão Bibliográfica
Para ser estabelecida uma fundamentação teórica do projeto, será necessário fazer
um estudo em torno do uso de Tecnologias de Informação e Comunicação no
Ensino Médio, para identificar os pontos fortes e fracos e o que pode ser aplicado de
forma condizente com a realidade dos estudantes e dos professores, utilizando do
ensino de programação com frameworks.
Além disso, espera-se que o projeto contribua com futuras iniciativas, ampliando as
oportunidades de acesso ao aprendizado de tecnologias, ao passo que indicará
uma alternativa viável e eficaz para o ensino dessa habilidade tão importante para o
mercado de trabalho e para o desenvolvimento tecnológico do país. Nesse sentido,
contribuiremos com o desenvolvimento de videoaulas e materiais de estudo a serem
disponibilizados gratuitamente através de um site. Essa plataforma poderá ser
utilizada futuramente como uma ferramenta para o ensino de programação em
outras instituições de ensino, contribuindo para a disseminação do conhecimento.
Por fim, espera-se que este projeto de iniciação científica contribua para a
promoção de uma educação mais ativa e inovadora, disseminando as análises
realizadas sobre a associação do ensino de programação com a metodologia de
aprendizagem ativa.
13. Referências.
OLIVEIRA, Vinicius. EUA lançam plano para ensinar todo mundo a programar.
Porfir, 2016. Disponível em: https://porvir.org/eua-lancam-plano-para-ensinar-todo-
mundo-programar/. Acesso em: 10 de maio de 2023.
Mês 2:
Levantamento bibliográfico em artigos sobre a utilização da computação aplicada no
ensino-aprendizagem;
Divulgação do projeto de maneira midiática, dentro e fora da universidade, para os
alunos do Ensino Médio de Feira de Santana;
Adequação do site para utilizar como um banco de materiais sobre desenvolvimento
de software;
Planejamento das aulas;
Mês 3:
Seleção dos alunos do Ensino Médio;
Gravação de videoaulas teóricas;
Mês 4:
Gravação de videoaulas teóricas;
Acompanhamento síncrono semanal pelo bolsista (supervisionado pela orientadora)
para alunos do Ensino Médio;
Avaliação periódica através de medidas de desempenho nas aulas;
Avaliação da motivação e auto-regulação através de questionário;
Mês 5:
Gravação de videoaulas teóricas;
Acompanhamento síncrono semanal pelo bolsista (supervisionado pela orientadora)
para alunos do Ensino Médio;
Avaliação periódica através de medidas de desempenho nas aulas;
Escrita do relatório parcial;
Mês 6:
Gravação de videoaulas teóricas;
Acompanhamento síncrono semanal pelo bolsista (supervisionado pela orientadora)
para alunos do Ensino Médio;
Avaliação periódica através de medidas de desempenho nas aulas;
Escrita do relatório parcial;
Mês 7:
Gravação de videoaulas teóricas;
Acompanhamento síncrono semanal pelo bolsista (supervisionado pela orientadora)
para alunos do Ensino Médio;
Avaliação periódica através de medidas de desempenho nas aulas;
Avaliação da API desenvolvida pelos estudantes;
Avaliação da motivação e auto-regulação e do rendimento escolar através de
questionário;
Mês 8:
Acompanhamento síncrono semanal pelo bolsista para alunos do Ensino Médio;
Avaliação periódica através de medidas de desempenho;
Análise dos dados obtidos através dos questionários;
Mês 9:
Acompanhamento síncrono semanal pelo bolsista (supervisionado pela orientadora)
para alunos do Ensino Médio;
Avaliação periódica através de medidas de desempenho;
Mês 10:
Acompanhamento síncrono semanal pelo bolsista (supervisionado pela orientadora)
para alunos do Ensino Médio;
Avaliação periódica através de medidas de desempenho nas aulas;
Mês 11:
Acompanhamento síncrono semanal pelo bolsista (supervisionado pela orientadora)
para alunos do Ensino Médio;
Avaliação periódica através de medidas de desempenho nas aulas;
Análise das produções finais feitas pelos estudantes;
Análise dos dados obtidos acerca dos desempenhos dos estudantes;
Aplicação do questionário final;
Análise final dos questionários;
Escrita do relatório final;
Mês 12:
Correção dos trabalhos práticos;
Feedback aos estudantes;
Análise dos dados obtidos acerca dos desempenhos dos estudantes tanto no curso
quanto nas disciplinas obrigatórias;
Escrita do relatório final;
Escrita de artigo.