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PROT HMMR NEP 005 Protocolo de Hemotransfusao
PROT HMMR NEP 005 Protocolo de Hemotransfusao
PROTOCOLO DE
HEMOTRANSFUSÃO
REGISTRO DO DOCUMENTO
Elaboração Revisão Verificação Normativa Aprovação
Enfermeira NEP Médico Coordenador do Supervisão de Qualidade Diretor Técnico
CTI
Ana Paula dos Santos Leonardo José Pereira Gabriella Rodrigues Hugo Barcelos Baliza
Sanglard Peixoto Sant’Anna
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ÍNDICE
1. OBJETIVOS .....................................................................................................................3
2. CAMPO DE APLICAÇÃO .............................................................................................3
3. REFERÊNCIAS ...............................................................................................................3
4. DEFINIÇÕES E SIGLAS ................................................................................................3
5. RESPONSABILIDADES .................................................................................................4
6. PROCEDIMENTOS TÉCNICOS ...................................................................................4
7. ANEXOS ..........................................................................................................................12
7.1 Requisição de Sangue e Hemocomponente...................................................................12
7.2 Ficha de Controle Transfusional...................................................................................15
7.3 Etiqueta de Identificação para tubo de coleta .............................................................16
7.4 Ficha de Notificação e Investigação de Incidentes Transfusionais............................17
7.5 Fluxograma de atendimento..........................................................................................19
7.6 Termo de Recusa para procedimento
7.7 Termo de aceitação de hemotransfusão para testemunha de Jeová
1. OBJETIVO
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2. CAMPO DE APLICAÇÃO
Todos setores de Internação Hospital Municipal Dr. Munir Rafful.
3. REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia para o uso de hemocomponentes, Secretaria de
Atenção à Saúde. 2ª edição. Brasília-DF, 2015. Biblioteca Virtual de Saúde do Ministério da
Saúde.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. Marco Conceitual e
Operacional de Hemovigilância: Guia para a Hemovigilância no Brasil. – 1.ed – Brasília:
ANVISA, 2015
4. DEFINIÇÕES E SIGLAS
CH- Concentrado de hemácias
CIVD - Coagulopatia intravascular disseminada
CRM - Conselho regional de medicina
CP - Concentrado de plaqueta
DAC- Doença arterial coronariana
FC- Frequência cardíaca
FR - Frequência respiratória
Hb- Hemoglobina
Ht- Hematócrito
INR- Razão normativa internacional
PAI - Pesquisa de anticorpos Irregulares
PC - Prova de compatibilidade
PFC - Plasma fresco e congelado
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Rh - Rhesus
TTPa- Tempo de tromboplastina parcialmente ativa
NH- Núcleo de hemoterapia
5. RESPONSABILIDADES
Enfermeiro, médico e Núcleo de hemoterapia.
6. PROCEDIMENTOS TÉCNICOS
Devemos ressaltar que as condições clínicas do paciente, e não somente resultados
laboratoriais, são fatores importantes na determinação das necessidades transfusionais.
Sabemos também que apesar de todos os cuidados, o procedimento transfusional ainda
apresenta riscos (sobrecarga volêmica, doenças infecciosas, imunossupressão,
aloimunização, reações hemolíticas, etc.), devendo ser realizado somente quando existe
indicação precisa baseada em evidências e as outras opções terapêuticas para minimizar a
perda de sangue e otimizar a eritropoiese e hemostasia.
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hipóxia e ainda assim há baixo nível de evidência clínica), Hb > 10 (habitualmente não
se deve transfundir), se Hb < 8,0 g /dL ( no pré-operatório, é aceitável transfundir).
Prescrever CP em todos os pacientes com sangramento ativo associado à
trombocitopenia ou a um defeito funcional da plaqueta, com sangramento e contagem
plaquetária inferior a 50.000/mm3, sangramento em SNC ou oftálmico e contagem
plaquetária inferior a 100.000/ mm3. cálculo de dose é de 1 Unidade/10 kg de peso do
receptor.
Prescrever PFC para correção de deficiências congênitas ou adquiridas isoladas ou
combinadas de Fatores de coagulação, coagulopatia intravascular disseminada (CIVD)
grave com sangramento ativo, Hemorragia em hepatopatia com déficit de múltiplos
fatores da coagulação e com INR >1,5 e/ou TTPa no mínimo de 1,5 X o controle.
Prescrever hemocomponentes desleucocitado/ filtrado em casos de pacientes com
antecedentes de duas ou mais reações febris não hemolíticas, politransfundidos ou
candidatos a transfusão cronicamente por hemoglobinopatia graves como (anemia
falciforme, talassemias, anemias hemolíticas e etc), RN e crianças menores de 1 ano,
pacientes HIV com sorologias negativa para citomegalovírus e pacientes onco-
hematológicos.
Prescrever hemotransfusão de acordo com a programação indicada (determinado dia e
horário), Não urgente (deve ocorrer entre as próximas 24 horas), Urgente (deve ocorrer
entre as próximas 3 horas); extrema urgência (quando qualquer retardo na administração
da transfusão pode acarretar risco para a vida do paciente). Na requisição de extrema
urgência deverá constar assinatura, CRM e carimbo do médico solicitante (termo de
responsabilidade). Neste caso não há tempo suficiente para realizar os testes pré-
transfusionais, portanto é preconizado transfundir hemocomponente do grupo sanguíneo
O RhD negativo para todos os pacientes nessa condição, principalmente em crianças e
mulheres em idade fértil, enquanto os testes de compatibilidade são realizados e amostra
de sangue do paciente deverá ser colhido assim que possível, antes da hemotransfusão.
Prescrever reserva cirúrgica pela equipe cirúrgica no mínimo 24 h antes da cirurgia, em
casos de procedimentos com grande possibilidade de sangramento. No campo indicação
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tempo máximo, que o hemocomponente pode ficar fora de seu acondicionamento sem
ter que ser descartado.
Utilizar equipo com filtro para retenção de partículas (exemplo: coágulos) é obrigatório,
que é o equipo padrão para hemotransfusão.
Avaliar continuamente o paciente durante 10 minutos do início da transfusão.
Anotar na ficha de controle transfusional (data, paciente, hora de chegada, hora/término
da infusão, nº da bolsa, grupo e fator Rh, validade da bolsa, tipo de hemocomponente,
reação S/N, enfermeiro, coordenador e setor).
As transfusões devem ser realizadas preferencialmente no período diurno.
Interromper imediatamente a transfusão de hemocomponente, em casos de reação
adversa, mantendo o acesso venoso pérvio com SF 0,9 %.
Comunicar imediatamente ao médico do plantão para adequadas providências em caso
de reação transfusional.
Identificar sinais e sintomas de reação transfusional as mais comuns são: Reação febril
não-hemolítica: é o tipo mais frequente de reação. Pode ser associada à febre e calafrios,
Reação anafilática (reação de hipersensibilidade imediata, sintomas mais comuns são
tosse, broncoespasmo, insuficiência respiratória, síncope, choque, náusea, dor abdominal
hipotensão, e até óbito) e Reação alérgica (reação decorrente de alergia do receptor a
alguma substância no plasma do doador os sintomas mais comuns são: urticária, rash
cutâneo, prurido e febre. Para tratar), TRALI - Lesão Pulmonar Aguda Relacionada à
Transfusão (demora em média 4 a 6 horas para aparecer, caracterizada por insuficiência
respiratória grave com febre, dispneia e choque).
Confirmar a reação transfusional, a mesma deverá ser notificada na ficha de eventos
transfusionais, no prontuário e comunicar à NH.
Transfundir CH até no máximo 4 horas do preparo devendo a bolsa ser retirada e
descartada caso atinja o tempo limite, em pacientes pediátricos, não exceder a velocidade
de infusão de 20-30 mL/kg/hora.
Transfundir Concentrado de Plaquetas (CP) e Plasma fresco e congelado (PFC) em no
máximo 1 hora, o PFC transfundir assim que descongelado o mais breve possível, a fim
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Identificar a bolsa com uma etiqueta com os dados do paciente: nome, sobrenome,
localização, grupo ABO e Rh e data de validade dos testes liberados para transfusão. A
equipe da Agência.
Inspecionar o hemocomponente quanto ao aspecto e integridade do sistema e prazo de
validade antes da liberação para transfusão.
Armazenar o PFC a uma temperatura de no mínimo 20ºC negativos, com validade de 12
meses.
Comunicar ao enfermeiro responsável quando a bolsa de sangue estiver pronta para
hemotransfusão.
Realizar hemocultura do sangue da bolsa e do paciente para a realização das respectivas
hemoculturas e repetição dos testes pré-transfusionais de compatibilidade em casos de
reação transfusional.
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b) O Hospital Municipal Dr Munir Rafful possui Comitê Transfusional que é formado por
um grupo de profissionais de diferentes especialidades com o intuito de definir e avaliar a
prática hemoterápica e hemovigilância no serviço. Este reúne mensalmente e deve ser
acionada toda vez que houver práticas hemoterápicas que levem riscos para os pacientes ou
visando melhorias neste serviço.
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7. Anexos
7.1. 7.1. Anexo I - Requisição de sangue e Hemocomponentes
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7.4. Anexo IV - Ficha de Notificação e Investigação de Incidentes Transfusionais
EXEMPLAR Nº 01 – Vigência 24/05/2021
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7.7 Anexo VII – Termo de aceitação para Hemotransfusão para testemunha de Jeová
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