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HOSPITAL MUNICIPAL DR. MUNIR RAFFUL NÚCLEO DE


EDUCAÇÃO
PERMANENTE
TÍTULO: CODIFICAÇÃO VERSÃO PÁGINA

Protocolo de Hemotransfusão PROT-HMMR- NEP-005 01 1 / 20

PROTOCOLO DE
HEMOTRANSFUSÃO

REGISTRO DO DOCUMENTO
Elaboração Revisão Verificação Normativa Aprovação
Enfermeira NEP Médico Coordenador do Supervisão de Qualidade Diretor Técnico
CTI
Ana Paula dos Santos Leonardo José Pereira Gabriella Rodrigues Hugo Barcelos Baliza
Sanglard Peixoto Sant’Anna

Data:20/05/2019 Data: 23/05/2019 Data: 23/05/2019 Data: 24/05/2019


VIGÊNCIA: 02 ANOS A PARTIR DA DATA DA APROVAÇÃO.

EXEMPLAR Nº 01 – Vigência 24/05/2021

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ÍNDICE

1. OBJETIVOS .....................................................................................................................3
2. CAMPO DE APLICAÇÃO .............................................................................................3
3. REFERÊNCIAS ...............................................................................................................3
4. DEFINIÇÕES E SIGLAS ................................................................................................3
5. RESPONSABILIDADES .................................................................................................4
6. PROCEDIMENTOS TÉCNICOS ...................................................................................4
7. ANEXOS ..........................................................................................................................12
7.1 Requisição de Sangue e Hemocomponente...................................................................12
7.2 Ficha de Controle Transfusional...................................................................................15
7.3 Etiqueta de Identificação para tubo de coleta .............................................................16
7.4 Ficha de Notificação e Investigação de Incidentes Transfusionais............................17
7.5 Fluxograma de atendimento..........................................................................................19
7.6 Termo de Recusa para procedimento
7.7 Termo de aceitação de hemotransfusão para testemunha de Jeová

1. OBJETIVO

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Conscientizar os profissionais de saúde quanto ao uso racional de sangue, os riscos


relacionados à transfusão (doença infecciosa, imunossupressão, aloimunização, entre
outros), que, por isso, deve ser realizada somente quando existir indicação precisa, na
ausência de outra opção terapêutica.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO
Todos setores de Internação Hospital Municipal Dr. Munir Rafful.

3. REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia para o uso de hemocomponentes, Secretaria de
Atenção à Saúde. 2ª edição. Brasília-DF, 2015. Biblioteca Virtual de Saúde do Ministério da
Saúde.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. Marco Conceitual e
Operacional de Hemovigilância: Guia para a Hemovigilância no Brasil. – 1.ed – Brasília:
ANVISA, 2015

4. DEFINIÇÕES E SIGLAS
CH- Concentrado de hemácias
CIVD - Coagulopatia intravascular disseminada
CRM - Conselho regional de medicina
CP - Concentrado de plaqueta
DAC- Doença arterial coronariana
FC- Frequência cardíaca
FR - Frequência respiratória
Hb- Hemoglobina
Ht- Hematócrito
INR- Razão normativa internacional
PAI - Pesquisa de anticorpos Irregulares
PC - Prova de compatibilidade
PFC - Plasma fresco e congelado

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Rh - Rhesus
TTPa- Tempo de tromboplastina parcialmente ativa
NH- Núcleo de hemoterapia

5. RESPONSABILIDADES
Enfermeiro, médico e Núcleo de hemoterapia.

6. PROCEDIMENTOS TÉCNICOS
Devemos ressaltar que as condições clínicas do paciente, e não somente resultados
laboratoriais, são fatores importantes na determinação das necessidades transfusionais.
Sabemos também que apesar de todos os cuidados, o procedimento transfusional ainda
apresenta riscos (sobrecarga volêmica, doenças infecciosas, imunossupressão,
aloimunização, reações hemolíticas, etc.), devendo ser realizado somente quando existe
indicação precisa baseada em evidências e as outras opções terapêuticas para minimizar a
perda de sangue e otimizar a eritropoiese e hemostasia.

6.1. Atribuição do médico


 Avaliar criteriosamente a real necessidade do paciente a ser hemotransfundido, levando
em consideração, todo quadro clínico, diagnóstico, e os resultados de exames
laboratoriais recentes.
 Requisitar tipagem sanguínea e fator Rh, para colocar na requisição.
 Prescrever Concentrado de Hemácias em casos de hipovolemia por hemorragia quando o
paciente apresentar sinais e sintomas clínicos como: FC acima de 120 bpm, queda do
débito urinário, FR aumentada, enchimento capilar retardado, (> 2 seg.), alteração do
nível de consciência, perda de volemia de 25-30 %.
 Prescrever CH na anemia normovolêmica: indicado se Hb ≤ 5,0 g/dL (transfundir
independentemente de fatores de risco cardiovascular e/ou de sinais de hipóxia), em
casos de Hb > 6 e ≤ 8 (apenas com a presença de fatores de risco cardiovascular e/ou de
sinais de hipóxia), Hb > 8 e ≤ 10 (transfundir somente com a presença de sinais de

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hipóxia e ainda assim há baixo nível de evidência clínica), Hb > 10 (habitualmente não
se deve transfundir), se Hb < 8,0 g /dL ( no pré-operatório, é aceitável transfundir).
 Prescrever CP em todos os pacientes com sangramento ativo associado à
trombocitopenia ou a um defeito funcional da plaqueta, com sangramento e contagem
plaquetária inferior a 50.000/mm3, sangramento em SNC ou oftálmico e contagem
plaquetária inferior a 100.000/ mm3. cálculo de dose é de 1 Unidade/10 kg de peso do
receptor.
 Prescrever PFC para correção de deficiências congênitas ou adquiridas isoladas ou
combinadas de Fatores de coagulação, coagulopatia intravascular disseminada (CIVD)
grave com sangramento ativo, Hemorragia em hepatopatia com déficit de múltiplos
fatores da coagulação e com INR >1,5 e/ou TTPa no mínimo de 1,5 X o controle.
 Prescrever hemocomponentes desleucocitado/ filtrado em casos de pacientes com
antecedentes de duas ou mais reações febris não hemolíticas, politransfundidos ou
candidatos a transfusão cronicamente por hemoglobinopatia graves como (anemia
falciforme, talassemias, anemias hemolíticas e etc), RN e crianças menores de 1 ano,
pacientes HIV com sorologias negativa para citomegalovírus e pacientes onco-
hematológicos.
 Prescrever hemotransfusão de acordo com a programação indicada (determinado dia e
horário), Não urgente (deve ocorrer entre as próximas 24 horas), Urgente (deve ocorrer
entre as próximas 3 horas); extrema urgência (quando qualquer retardo na administração
da transfusão pode acarretar risco para a vida do paciente). Na requisição de extrema
urgência deverá constar assinatura, CRM e carimbo do médico solicitante (termo de
responsabilidade). Neste caso não há tempo suficiente para realizar os testes pré-
transfusionais, portanto é preconizado transfundir hemocomponente do grupo sanguíneo
O RhD negativo para todos os pacientes nessa condição, principalmente em crianças e
mulheres em idade fértil, enquanto os testes de compatibilidade são realizados e amostra
de sangue do paciente deverá ser colhido assim que possível, antes da hemotransfusão.
 Prescrever reserva cirúrgica pela equipe cirúrgica no mínimo 24 h antes da cirurgia, em
casos de procedimentos com grande possibilidade de sangramento. No campo indicação

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transfusão/diagnóstico especificar que se trata de reserva para procedimento cirúrgico e


especificar o tipo de cirurgia, data e hora agendada para a cirurgia.
 Prescrever sangue fenotipado para pacientes com hemoglobinopatias (anemia falciforme;
talassemia; etc) fenotipar extenso; Pacientes candidatos a transplante de medula óssea
alogênico (Mieloma Múltiplo, Mielodisplasia, Linfoma, Leucemia, AHAI, HPN,
Anemia de Fanconi, Aplasia de medula óssea, etc); Pacientes com PAI - pesquisa de
anticorpos irregulares positivo e/ou Teste da antiglobulina humana - Coombs direto
positivo, Pacientes jovens com colagenose, sob indicação do hemoterapeuta; indicado
para outros antígenos dos grupossanguíneos que não ABO e RhD, se faz com técnica de
hemaglutinação com anti-soros específicos para outros antígenos do sistema Rh como o
antígeno C, c, E e e que são muito imunogênicos, assim como o antígeno K do sistema
Kell.
 Atentar para contraindicações (promover aumento da sensação de bem-estar, promover a
cicatrização de feridas, profilaxia, expansão do volume vascular, quando a capacidade de
transporte de O2 estiver adequada), não transfundir nesses casos.
 Esclarecer o paciente sobre o procedimento, seus riscos e benefícios, e que, apesar de
todos os testes sorológicos e de compatibilidade doador-receptor, ainda há possibilidade
de ocorrer reação transfusional.
 Preencher requisição de transfusão devidamente legível com dados completos do
paciente (nome sem abreviatura, RG, data de nascimento, nome da mãe, sexo, peso),
resultados laboratoriais que justifiquem a transfusão (Ht, Hb, TTPa, TP, plaquetas,
fibrinogênio, etc), diagnóstico do paciente, indicação da transfusão, tipo de transfusão
(programada, não urgente, urgente e de extrema urgência), quantidade e
hemocomponente solicitado, histórico transfusional, medicamentos em uso
(devidamente assinado pelo médico responsável com seu nome completo e CRM).
 Prescrever previamente a transfusão no prontuário do paciente, assim como o tempo de
sua infusão seguindo as orientações de não extrapolar o tempo máximo de cada
hemocomponente.
 Requisitar hemograma completo antes e após a transfusão (1 a 2 horas após)

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6.2 Atribuição do Enfermeiro


 Verificar se a requisição está preenchida de forma correta e completa, conferindo os
dados do paciente (receptor), assinatura e carimbo do médico solicitante.
 Fazer contato com o NH e informar sobre a requisição de transfusão e passar ao
responsável todas informações necessárias.
 Colher a amostra e armazenar em tubo com anticoagulante (tampa lilás/ tubo de
hemograma) com volume de 3 ml, confirmando o nome do paciente com o pedido e
identificação.
 Colher a amostra em RN ou crianças até 4 meses 0,5 ml e armazenar no microtubo com
anticoagulante e tampa lilás/ tubo de hemograma. Para crianças acima de 4 meses e
menores de 1 ano, sempre ligar na NH antes de colher a amostra, devido às numerosas
particulares transfusionais nessa faixa etária.
 Não coletar amostra de sangue de acesso onde esteja correndo outras soluções e/ou
medicamentos, pois estes podem interferir nos exames pré-transfusionais e dessa
maneira, atrasar a liberação da transfusão.
 Identificar a amostra de sangue com etiqueta preenchida com os dados do paciente,
tipagem sanguínea e fator RH, assinatura de quem coletou amostra e armazenar dentro
da maleta de transporte de hemocomponente, resfriado com gelox, com termômetro
medindo de 2 a 6 º C.
 Protocolar e encaminhar a maleta de transporte de hemocomponentes junto com o
pedido ao NIR para o mesmo ser encaminhado através do motorista da ambulância ao
banco de sangue.
 Puncionar acesso venoso calibroso e exclusivo.
 Verificar os sinais vitais antes, durante e após a transfusão, anotar no prontuário do
paciente com o horário de chegada, início e término da hemotransfusão.
 Confirmar se o nome que está na bolsa coincide com o nome do pedido, prontuário e
pulseira de identificação do paciente.
 Observar alteração do aspecto do hemocomponente e apresentação da bolsa, devolver a
mesma ao banco de sangue, diante de qualquer anormalidade apresentada no conteúdo
ou no rótulo da unidade. Esta devolução deve ocorrer em até 30 minutos, pois esse é o

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tempo máximo, que o hemocomponente pode ficar fora de seu acondicionamento sem
ter que ser descartado.
 Utilizar equipo com filtro para retenção de partículas (exemplo: coágulos) é obrigatório,
que é o equipo padrão para hemotransfusão.
 Avaliar continuamente o paciente durante 10 minutos do início da transfusão.
 Anotar na ficha de controle transfusional (data, paciente, hora de chegada, hora/término
da infusão, nº da bolsa, grupo e fator Rh, validade da bolsa, tipo de hemocomponente,
reação S/N, enfermeiro, coordenador e setor).
 As transfusões devem ser realizadas preferencialmente no período diurno.
 Interromper imediatamente a transfusão de hemocomponente, em casos de reação
adversa, mantendo o acesso venoso pérvio com SF 0,9 %.
 Comunicar imediatamente ao médico do plantão para adequadas providências em caso
de reação transfusional.
 Identificar sinais e sintomas de reação transfusional as mais comuns são: Reação febril
não-hemolítica: é o tipo mais frequente de reação. Pode ser associada à febre e calafrios,
Reação anafilática (reação de hipersensibilidade imediata, sintomas mais comuns são
tosse, broncoespasmo, insuficiência respiratória, síncope, choque, náusea, dor abdominal
hipotensão, e até óbito) e Reação alérgica (reação decorrente de alergia do receptor a
alguma substância no plasma do doador os sintomas mais comuns são: urticária, rash
cutâneo, prurido e febre. Para tratar), TRALI - Lesão Pulmonar Aguda Relacionada à
Transfusão (demora em média 4 a 6 horas para aparecer, caracterizada por insuficiência
respiratória grave com febre, dispneia e choque).
 Confirmar a reação transfusional, a mesma deverá ser notificada na ficha de eventos
transfusionais, no prontuário e comunicar à NH.
 Transfundir CH até no máximo 4 horas do preparo devendo a bolsa ser retirada e
descartada caso atinja o tempo limite, em pacientes pediátricos, não exceder a velocidade
de infusão de 20-30 mL/kg/hora.
 Transfundir Concentrado de Plaquetas (CP) e Plasma fresco e congelado (PFC) em no
máximo 1 hora, o PFC transfundir assim que descongelado o mais breve possível, a fim

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de preservar os fatores de coagulação, que são termolábeis, em quantidade suficiente


para manter a eficácia terapêutica.
 Utilizar o PFC em até quatro horas após descongelado, não devendo permanecer a
temperatura ambiente por mais de 2 horas.
 Não transfundir pacientes com febre, preferencialmente, e na sua necessidade podem ser
medicados previamente à transfusão com antitérmico, pois a febre deixa de ser um
importante parâmetro avaliado para reação transfusional aguda.
 Realizar desinfecção da maleta de transporte de hemocomponentes antes e após a
utilização, que será de uso exclusivo para o transporte de hemocomponentes.
 Descartar a bolsa de hemocomponentes em saco branco (lixo infectante), logo após o
término da transfusão.
 Solicitar ao NH reserva cirúrgica, neste caso envia o pedido e a mostra de sague 24 h
antes do procedimento e no momento da cirurgia se for necessária a equipe cirúrgica
entra em contato com banco de sangue e solicita a bolsa. Em casos de suspensão avisar
ao NH.

6.3 Atribuições do Núcleo de hemoterapia


 Realizar triagem com o doador, se julgado apto, realiza-se a coleta do sangue.
 Coletar o sangue do doador e realizar vários exames laboratoriais para que possa ser
utilizado com segurança como: AIDS, Sífilis, Hepatite B, Hepatite C, Doença de Chagas
e HTLV. Além destes testes, será feito também exames imuno-hematológicos de
tipagem ABO/Rh e fenotipagem estendida outros sistemas de grupos sanguíneos, quando
necessário, pesquisa de anticorpos irregulares e teste de itano.
 Coletar e separar por centrifugação e filtração, retendo somente o componente desejado
e retornando os demais componentes ao doador, tudo realizado concomitantemente.
 Fracionar a bolsa de sangue coletada em vários hemocomponentes e armazenar até sua
utilização.
 Realizar testes pré-transfusionais da amostra de sangue do paciente que incluem
obrigatoriamente segundo a legislação: a tipagem ABO e Rh(D), a Pesquisa de

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anticorpos Irregulares (PAI), a Prova de compatibilidade (PC) e a redeterminação da


tipagem ABO e Rh(D) da bolsa / doador. E estes demoram em média 40 minutos.
 Devolver requisições de transfusões incompletas, inadequadas ou ilegíveis, não serão
aceitas pelo serviço de hemoterapia.
 Atentar a qualquer discrepância observada entre as tipagens direta e reversa, não
liberando os hemocomponentes até que a discrepância tenha sido resolvida.
 Realizar Prova de Compatibilidade com o sangue da bolsa que será utilizada.

 Identificar a bolsa com uma etiqueta com os dados do paciente: nome, sobrenome,
localização, grupo ABO e Rh e data de validade dos testes liberados para transfusão. A
equipe da Agência.
 Inspecionar o hemocomponente quanto ao aspecto e integridade do sistema e prazo de
validade antes da liberação para transfusão.
 Armazenar o PFC a uma temperatura de no mínimo 20ºC negativos, com validade de 12
meses.
 Comunicar ao enfermeiro responsável quando a bolsa de sangue estiver pronta para
hemotransfusão.
 Realizar hemocultura do sangue da bolsa e do paciente para a realização das respectivas
hemoculturas e repetição dos testes pré-transfusionais de compatibilidade em casos de
reação transfusional.

6.4. Atribuição da equipe de multiprofissional

a) É função de todos profissionais de saúde incentivar a doação de sangue, assim que o


médico requisita a transfusão devemos solicitar que a família do paciente compareça ao
banco de sangue de referencia do hospital Municipal Dr Munir Rafful, em nome do hospital
e do paciente que será hemotransfundido, a fim de repor o estoque do banco de sangue, com
o objetivo de nunca faltar para os pacientes que necessitam. Devemos incentivar não só a
família do receptor, e sim conscientizar ao máximo de pessoas possível sobre a importância
da doação de sangue.

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b) O Hospital Municipal Dr Munir Rafful possui Comitê Transfusional que é formado por
um grupo de profissionais de diferentes especialidades com o intuito de definir e avaliar a
prática hemoterápica e hemovigilância no serviço. Este reúne mensalmente e deve ser
acionada toda vez que houver práticas hemoterápicas que levem riscos para os pacientes ou
visando melhorias neste serviço.

c) Este serviço conta com participação não só de médicos e enfermeiros, a participação do


NIR e dos motoristas é de muita importância, o NIR recebe a maleta de transporte com a
amostra de sangue e o pedido, aciona o motorista que irá encaminhar a maleta e o pedido
com todo cuidado ao banco de sangue de referência do hospital e quando a bolsa estiver
pronta irá conduzir até o enfermeiro com todo cuidado, preparo e rapidez para que seja
transfundido dentro do prazo estabelecido.

d) Em situações relacionadas com crenças religiosas existem orientações específicas que


devem ser discutidas com o médico hemoterapeuta do serviço. A compreensão do
significado do direito à vida e crenças religiosas caminha com a história da humanidade e
sempre dependeu de elementos culturais e da interpretação jurídica para sua diferenciação,
devemos ter bom senso na defesa da vida. Em caso de recusa do procedimento é usado o
Anexo VI e em caso de aceitação da hemotransfusão mesmo sendo testemunha de Jeová tem
que preencher o Anexo VII.

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7. Anexos
7.1. 7.1. Anexo I - Requisição de sangue e Hemocomponentes

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7.2. Anexo II - Ficha de controle transfusional

7.3. Anexo III- Etiqueta para tubo de coleta de sangue


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7.4. Anexo IV - Ficha de Notificação e Investigação de Incidentes Transfusionais
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7.5. Anexo V- Fluxograma de Atendimento na Hempotransfusão


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7.7 Anexo VII – Termo de aceitação para Hemotransfusão para testemunha de Jeová

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