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Autor desconhecido

Introdução
O uso de bebidas alcoó
alcoólicas é
tão antigo quanto a pró própria
humanidade. Determinar o limite
entre o beber social, o uso abusivo
ou nocivo de álcool e o alcoolismo
(sí
(síndrome de dependência do
álcool) é por vezes difí
difícil, pois
esses limites são té
ténues, variam
de pessoa para pessoa e de cultura
para cultura.

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O álcool é uma das


poucas drogas
psicotró
psicotrópicas que tem o
seu consumo admitido e
até
até incentivado pela
sociedade.

Apesar de todos nos


conhecermos o efeito
breve, luminoso e alegre
que vem a seguir à
primeira bebida, o álcool
pode causar uma
depressão mental grave.

Características do alcoolismo
 Progressivas» Pois evolui enquanto houver álcool.
Progressivas»

 Incurá vel» Pois, não havendo causa especí


Incurável» específica,
não é possí
possível a cura.

 Fatal» Pois leva (pode levar) à prisão, ao hospital


Fatal»
e à morte.

 Multifacetada» Pois manifesta-


Multifacetada» manifesta-se em todas as
áreas da vida da pessoa (fí
(física, mental, emocional
e sociocomportamental).

 Insidiosa» Pois instala-


Insidiosa» instala-se lentamente, e
manifesta-
manifesta-se em qualquer altura da vida. Daí
Daí ser
uma doenç
doença com tendência a recaí
recaídas.

 controle» O alcoó
Perda de controle» alcoólico procura uma
série de estraté
estratégias para defender o uso de
álcool, o que facilita a progressão da doenç
doença pela
continuidade do uso.

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 Obsessão/preocupaç excessiva» O acesso,


Obsessão/preocupação excessiva»
posse, efeito e controle tornam-
tornam-se mais
importantes do que as necessidades bá básicas
(alimentaç
(alimentação, higiene, famí
família, etc.).

 Sintomatologia fífísica associada,


tolerância/sí abstinência» Aumento da
tolerância/síndroma de abstinência»
tolerância no alcoó
alcoólico é extremamente acelerado,
dando-
dando-se no entanto a qualquer altura da sua vida
uma reversão dessa tolerância. Isto leva a que o
alcoó
alcoólico possa começ
começar a apresentar sintomas de
intoxicaç
intoxicação, mesmo quando bebe quantidades
reduzidas de álcool, o que pode levar a uma
situaç
situação de overdose.

 Quando surge a sísíndrome de abstinência, a


complicaç
complicação mais grave, é o delirium tremens,
tremens, que
pode ser fatal e envolve, alé
além dos sintomas
orgânicos, como febre, taquicardia, suores, etc.,
sintomas psí
psíquicos, como confusão mental, onirismo
(como o sono), alucinaç
alucinações visuais e tá
tácteis, grande
ansiedade.

Factores que levam ao primeiro


uso do álcool
 Predisposiç
Predisposição orgânica (gené
(genéticos);

 Influência dos colegas (espí


(espírito de grupo);

 Sociedade;

 Legislaç
Legislação ineficaz;

 Adolescência;

 Razões socio-
socio-econó
económicas;

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 Pais demasiado autoritá


autoritários;

 Pais super - protectores;

 Atitudes de abandono ou rejeiç


rejeição por parte dos
pais;

 Imitaç
Imitação dos pais.

Riscos à saúde Vs Consumo de álcool

Risco Mulheres Homens

Menos de 14 Menos de 21
Baixo unidades por unidades por
semana semana

15 a 35 unidades por 22 a 50 unidades por


Moderado semana semana

Mais de 36 unidades Mais de 51 unidades


Alto
por semana por semana

Fonte: LARANJEIRA & PINSKY, 1997

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Dados Epistemológicos
 20% da populaç
população usam
substancias psicoactivas no
decorrer da vida;
 15% no mí
mínimo são
portadores da doenç
doença da
dependência quí
química;
 10% a 12% desses usam mais
de uma droga em simultâneo.
 A incidência de dependência
quí
química é de 2 a 6 vezes
maior no homem; esta evolui
do álcool para drogas mais
pesadas.
 15% dos dependentes
quí
químicos cometem suicí
suicídio
(20 vezes maior que na
populaç
população)

O álcool e os adolescentes
 Uma pessoa que beba demais
usa frequentemente o álcool
como uma droga, afim de
alterar a visão difí
difícil que tem
do mundo, ou para aliviar
sentimentos insuportá
insuportáveis a seu
pró
próprio respeito.
 Grande parte dos adolescentes
com problemas de alcoolismo
têm problemas com os pais.
 Frequentemente os
adolescentes alcoó
alcoólicos possuem
imaturidade afectiva,
necessidade excessiva de amor,
e intolerância às frustraç
frustrações.
 OMS estima que 1 em cada 10
adolescentes que bebem
desenvolverá
desenvolverá dependência.

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 As consequências do alcoolismo
dependem da personalidade do
adolescente, do grau de apoio
emocional recebido e da idade
do adolescente quando o
alcoolismo se instalou.
 Os alcoó
alcoólicos possuem uma
elevada incidência de cancros
do trata digestivo, cabeç
cabeça,
pescoç
pescoço e pulmões.
 O sistema nervoso central fica
comprometido com a ingestão
abusiva do álcool, podendo
provocar a demência alcoó
alcoólica
que se caracteriza por uma
grave decadência intelectual, e
sobretudo, uma acentuada
decadência moral.

Epidemiologia Descritiva
 É um estudo organizado segundo três
variáveis :

TEMPO

LUGAR

PESSOAS

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PREVALENCIA
 Números de
casos de uma
dada doença,
ou condição,
presente numa
dada população
num dado
momento
cronológico
definido.

INCIDENCIA
 Número de novos
acontecimentos ou
ocorrências de uma
doença numa
população definida,
num decurso de um
período de tempo
especifico.

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Estudo nos jovens portugueses


A opinião dos
jovens foi recolhida
em 191 escolas
nacionais, de ensino
regular, num total de
6903 alunos.

Foram
seleccionados alunos
do 6º
6º, 8º
8º e 10º
10º anos
de escolaridade. A
cada um destes anos
corresponde uma
idade mé
média de 11, 13
e 16 anos.

Foram incluí
incluídas as
questões demográ
demográficas e
um conjunto de questões
relacionadas com
expectativas para o futuro,
histó
história de consumos
(consumo de álcool, tabaco
e drogas), prá
prática de
exercí
exercício fí
físico em tempos
livres, há
hábitos alimentares
e de higiene, bem-
bem-estar,
apoio familiar, ambiente na
escola (amigos,
professores e violência),
imagem pessoal, queixas de
sintomas psicoló
psicológicos e
somá
som áticos, crenç
crenças e
atitudes face ao
VIH/SIDA.

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Grá
Gráfico 1-
1- Média da distribuiç
distribuição dos sujeitos
por idade

Grá
Gráfico 1-
1- Média da distribuiç
distribuição dos sujeitos por idade

Grá
Gráfico 2 – Distribuiç
Distribuição dos sujeitos por sexo

É uma amostra representativa da populaç


população portuguesa escolar dessas
idades.

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Jovens que já experimentaram


álcool

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Relação com os amigos

Os jovens e o consumo do álcool

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Conclusão do estudo
No âmbito da promoç
promoção de
estilos de vida saudá
saudáveis nos
adolescentes, este estudo reforç
reforça a
importância jájá reconhecida dos
contextos sociais do jovem. A famí
família,
o envolvimento escolar, a relaç
relação com
os professores, o estabelecimento de
laç
laços de amizade com os pares no
contexto escolar e a prá
prática de
actividade fí
física aparecem aqui como
factores potencialmente protectores
no que diz respeito à experimentaç
experimentação
e consumo regular e abusivo de álcool,
enquanto que os consumos de tabaco e
drogas, bem como “consumo”
consumo” abusivo
de televisão e o conví
convívio com outros
jovens fora do contexto escolar, nos
aparecem como um potencial factor de
risco para o aparecimento de há hábitos
alcoó
alcoólicos.

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Prevenção primária
 Deve-
Deve-se realizar ao nínível dos bebedores de
baixo risco, isto é, dos não bebedores ou
bebedores normais, procurando evitar o
desenvolvimento de há hábitos que não sejam
saudá
saudáveis em relaç
relação à bebida.
 O principal problema surge do uso
esporá
esporádico e excessivo da bebida,
considerando-
considerando-se situaç
situações reais de risco ,
reuniões e festas, entre outros
acontecimentos sociais.
 Os meios de comunicaç
comunicação social são muito
importantes a este nínível de prevenç
prevenção, pois
vinculam inú
inúmera informaç
informação sobre este
tema, difundindo-
difundindo-a para toda a populaç
população.
 É à adolescência que se deve dar primazia
em programas educativos preventivos pois
é uma fase de elevado risco.
 Cabe aos pais e professores tentar
orientar estes jovens, e induzi-
induzi-los a
afastarem-
afastarem-se dos “falsos”
falsos” amigos, os quais
têm um papel fundamental nesta idade.

Prevenção secundária
 Realiza-
Realiza-se a dois ní
níveis:
- O dos bebedores pesados (são
aqueles que bebem aléalém dos
limites normais, tendo um risco
de passar à categoria de
dependente muito superior ao
dos absté
abstémios);
- E dos maus bebedores ( são
aqueles que bebem buscando os
efeitos que o álcool produz
sobre o seu organismo e que o
ajuda a enfrentar os problemas
quotidianos; são pessoas que
utilizam o álcool para aliviar a
ansiedade, para remediar a
insó
insónia ou para melhorar a
performance sexual;

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 Ao terem um elevado
risco de se tornarem
dependentes é necessá
necessário
que desenvolvam o há hábito
de abstinência ou de
ingestão tolerá
tolerável;
 Caso existam problemas
de ansiedade, deve-
deve-se
recorrer à terapia
comportamental
cognitiva;
 Apesar de o álcool induzir
um sono mais rárápido, este
é de menor qualidade e de
menor duraç
duração;
 No campo sexual o álcool
pode aumentar o desejo,
contudo dificulta a
performance, podendo
levar à impotência;
 Aumenta o risco de
acidentes rodoviá
rodoviários.

Cuidados a ter
Beber pausadamente;
Diluir as bebidas;
Não beber fora das
refeiç
refeições nem em
jejum;

Não beber para


esquecer os problemas.

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Conclusão
O consumo excessivo de
álcool acarreta
consequências fí
físicas,
psicoló
psicológicas e sociais, nas
quais se incluem, por
exemplo a dificuldade de
concentraç
concentração, falta de
memó
memória, cirrose hepá
hepática,
perda de forç
força muscular,
impotência, infertilidade,
etc.

Modelo da Teia

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O álcool é uma tentação

Efeitos do álcool

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Peso do álcool…

Um muito obrigado pela vossa


atenção, pela vossa participação, pela
vossa disponibilidade

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