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Os Maias

CAPITULO 1

Habitação Ramalhete: Ramalhete é o nome da casa, o narrador é obsiente, é usada a


personificação, a adjetivação, e uma
comparação. Ramalhete foi o nome dado á casa por causa que os azuleijos tinham um
ramo de girassóis. O exterior daquela
casa era sombrio, comparado com um colégio de jesuitas. Remalhete teve bastante
tempo vazio (1858-1875). Monsenhor
Bucarini tem dois aspectos que não o levam a ficar com a casa: o facto de não ter
jardim, e a renda. Tem uma árvore
(cipreste) que normalmente só existe nos cemitérios. O Ramalhete vai mostrar o que
é a vida da familia Maia, vai
representar os altos e baixos da familia. O quintal era inculto.

Havia a casa em Lisboa (em Benfica) e uma Tojeira (nome da casa), ambas foram
vendidas.

A familia Maia era nobre, beirã, e de antiga linhagem. Era constituida por dois
elementos: Afonso (avô) e Carlos (neto).
Carlos estudava medicina em Coimbra. Vilaça acha que o argumento de Afonso para a
venda da casa não é suficiente.

Carlos quis voltar a viver no Ramalhete. Vilaça desaconselhou dado ao facto de


precisar de muitas obras. Diz-se que o
Ramalhete era um espaço trágico para quem o habitava. O facto de não ter espaços
verdes. (3 motivos)

A casa não era habitada à 25 anos. Afonso queria estar junto ao neto. Carlos queria
exercer a sua profissão e achou uma
mais valia ir para a capital. Afonso começa a sentir falta da vegetação.

Caracterização de Afonso: Afonso era uma boa pessoa,e com o passar dos anos passou
a ser mais sentimental.

Gato chama-se Reverendo Bonifácio.

Pág.8 terceiro cpítulo até ao capitulo 4 (analepse): Constitui o passado familiar,


fornecendo dados importantes para a
compreensão da evolução posterior da ação, bem como das caracteristicas e dos
comportamentos das personagens. Reconstitui
também a historia recente do país, fornecendo elementos para a compreensão do
retrato da sociedade portuguesa que a obra
apresenta.

Afonso esteve bastante tempo na inglaterra, então estava habituado á educação


inglesa. Ele sentia falta de inglaterra. A
mulher não se adaptava-se áquela vida, então voltam para Portugal. Ela detestasva
Inglaterra.

O uso do nome no diminutivo (Pedrinho) é usado como forma de o diminuir ainda mais.
A mãe é que decidiu o que é que ele
estudava. Estava sempre a proteger o filho. Afonso ficava indignado. Afonso tentava
contrariar a mulher, porém o filho
tinha medo. Afonso assume um papel passivo na educação do filho. Pedro é
influenciado pela raça, pelo meio, e pelo momento
histórico em que viveu. Ele herdou da mãe uma fragilidade fisica e psiquica
reforçada por uma educação inadequada que vai
contribuir para o desiquilibrio da personalidade do Pedro.

A primeira perda grave do Pedro é a mãe.

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Cada vez que Pedro saía á rua, ele sentia-se desprotegido por vezes com medo da
propria sombra. Foi herdado da mãe. São
caracteristicas do naturalismo.

Afonso tenta com que Carlos vá estudar para Coimbra. Quando a mão do Pedro morre
ele passa por uma fase de crise
existencial.

Pedro é inconstante a nivel emocional. Começa a frequentar bares e cafés e de


repente passa a estar deprimido outra vez.
Pedro é uma tipica personagem romantica. Pedro serve para criticar o romantismo,
mostra como eles eram fracos e não
tinham amor proprio.

Pedro estava sempre a fazer o mesmo, os seus dias eram sempre iguais.

Pedro tinha um "amor á Romeu" o que dá a entender que não vai acabar bem. Ele vai-
se plantar todos os dias á porta da casa
dela para a poder ver, escreve-lhe todos os dias duas cartas com cada uma seis
páginas. Ele quase que coloca em causa
todas as convenções sociais para levar a cabo todo o amor que sente por ela. Ela
chama-se Maria Monforte.

O pai da Maria é um negreiro (vendedor de escravos).

Maria era bela, vestia-se de uma forma estravagante tendo em conta a epoca. Tinha
caracteristicas de uma deusa.

O pai da Maria, o Pedro e o Melo estavam no mesmo camarote, Alencar vê-os e vai
para o Macarre divulgar que o Pedro e
a Maria namoram. O Alencar dá nas vistas sempre que aparece em qualquer lado.

Afonso era contra o relacionamneto dos dois pelo facto de ela ser filha de quem é.
Não deixa de estar presente a situação
de todos os rapazes naquela época terem amantes.

Afonso estava preocupado e não aprovava a relação, mas o facto do chapéu vermelho
estava inclinado sobre Pedro é mais um
indicio trágico, pois vermelho representa sangue.

Os adverbios de modo caracterizam o Pedro, pois ele deixa-se levar por aquilo que
está a sentir no momento. Já os adjetivos
que caracterizam o Afonso mostram o oposto, já que Afonso é firme e o Pedro é
sensivel.

Passado dois dias de sair de casa o Pedro casou-se com Maria.

CAPITULO 2

Quando Pedro tentou visitar o pai, ele já não estava em Lisboa. Maria chama vários
nomes ao sogro.
Maria está grávida e dá lhe o nome de Maria Eduarda. Maria fez uma festa e iam
começando a ser mais frequentes, e ela
por ser muito bonita era o centro das atenções. Maria dá o nome ao filho de Carlos
Eduardo pois era o nome do herói da
novela que ela estava a ver.

Pedro sai para uma caçada em homenagem ao principe italiano, e acaba por ferir o
principe e decidiu dar lhe alojamento
enquanto ele melhorava. Maria nunca saia do quarto e pediu ao Pedro para que o
principe sai-se o mais rapido possivel, e
ele foi embora.

Maria começou a ser mais dedicada na parte de caridade e ir mais vezes á igreja,
mas no seu grupo de amigos estava o
principe italiano.

Pedro bate á porta do pai completamente desesperado.

O Vilaça é o homem que trata dos negócios da familia.

Maria saiu de casa com o principe italiano e levou Maria, e o Carlos ficou com a
ama. Afonso quando vê o neto pela
primeira vez é um amor incondicional.

Desde que Pedro saiu de casa até este momento passaram 3 anos. Foram 3 anos sem pai
e filho se falarem.

Pedro siucidou-se dando um tiro a ele proprio e deixa uma carta ao pai. Essa é uma
das principais razões do porquê de a
casa de Benfica ter sido vendida. O Afonso foi com o Carlos para Santa Olávia.

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CAPITULO 3

Foi o Carlos que fez com que o Afonso conseguisse aguentar tudo aquilo. Carlos
estava a ter uma educação inglesa. Os
hórarios das refeições eram completamente diferentes. Afonso era rigoroso com a
educação do neto, acabando por adotar
também essa rotina.

Os objetivos da educação do Carlos: Afonso era contrário áquilo que era a forma
clássica portuguesa de educar, não lhe
fazia sentido estudar latim, ter uma criança saudável a nivel fisico, estar no meio
da natureza e saber infrentar
os desafios que pudessem vir a surgir.

O Abade era contra este tipo de educação, porém não tinha poder argumentativo. Ele
achava que o metodo do Carlos tornava
crianças mais atléticas, mas não educava a moral religiosa.

Sempre que o Eça de Queiros usa diminutivos, está a diminuir a personagem, está a
criticar.

Euzebiozinho era o oposto do Carlos, pois tinha uma educação tradicional


portuguesa.

Educação Tradicional Portuguesa (Pedrinho e Eusebiozinho): Baseia-se na memorização


simples de conteúdos sem fins práticos;
Estudam-se os autores clássicos; Estuda-se uma língua morta (o latim); Educação
religiosa austera; Superproteção do
indivíduo: anda ao colo da(s) criada(s), titi, mamã, dorme acompanhado e com a
lamparina acesa; sempre abafado em casacos
e mantas; não sai de casa; não se pratica qualquer atividade física; inibe-se a
vontade própria do individuo; inexistência
da preocupação decidem qual o destino da criança.

Educação Moderna Inglesa (Carlos): Baseia-se na explicação/compreensão do mundo que


nos rodeia; estudam-se os autores
atuais; estuda-se uma lingua viva (o inglês); educação religiosa ausente ou
inexistente; educação rígida; dorme sozinho
e de luz apagada; adormece e acorda cedo e a horas certas; toma banhos de água
fria; brinca na rua; apanha sol ou chuva;
corre; salta; rema; faz ginástica; rigor na alimentação a horas certas e
criteriosamente selecionada; desenvolve-se o
espirito crítico e de iniciativa; preocupação em desenvolver o individuo
fisicamente; a criança toma decisões sobre o seu
futuro.

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