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CNC ER RWS URLS VULCANO EXPORT MINERACAO EXPORTACAO E IMPORTAGAO LTDA. PLANO DE APROVEITAMENTO ECONOMICO QUARTZITO PARA REVESTIMENTO (820.553/2017) Setembro/2019 Itapeva -SP [7 89 ct NACIONAL OF MINER Zhe Sifted Be 58 ; 48053.007631/ 21 wy Junta ecesso: 620553/2017 up: 48053.007631/2019- Exmo. Senhor Victor Hugo Froner Bicca Dietor Geral da ANM NNT UU Benalla DE, 148053 007631/2012-89 COPIA sruato: Requerimente de LAVr® ‘S40 Paulo, 03 de setembro de 2019. REF.: PROCESSO ANM N® 820.553/2017 REQUERIMENTO DE CONCESSAO DE LAVRA De acordo com 0 Art, 38 do Cédigo de Minerac&o, com redagio dada pela lei 9.314, de 14.11.96, a empresa VULCANO EXPORT MINERAGAO EXPORTACAO E IMPORTAGAO LTDA, jd qualificada nos autos do processo em referéncia, vem requerer a Concessao de Lavra para o bem mineral quartzito para revestimento na rea da poligonal do processo ANM n? 820.553/2017, situada no municipio de Itapeva (SP), tendo em vista a aprovagao do Relatério Final de Pesquisa, publicada no DOU em 08.08.19. Para tanto vem, respeitosamente, apresentar os seguintes documentos: + Formulério de pré-requerimento eletrnico do Requerimento de Lavra; + Balango Patrimonial ¢ Demonstragio Contabil do exercfcio 2019 (ano-base 2018), assinado por contador, conforme contemplado no PARECER/PROGE N®177/2003-AS e art. 124, alinea IV da Portaria n® 155/2016; Certidao Simplificada da Junta Comercial do Estado do Ceara; Planta de Situag4o e Memorial Descritivo da poligonal; Plano de Aproveitamento Econémico; ¢ + Anotagao de Responsabilidade Técnica (ART) Nesses termos, Pede Deferimento % De8 ark ( ‘ VULCANO EXPORT MINERACAO EXPORTACAO E IMPORTAGAO LTDA. ir Requerimento Pagina | de 6 @ANM: Requerimento de Lavra Preenchimento: 30/08/2019 15:34:02, Velidade: 29/09/2019 Documentos que integram 0 processo: Pessoas relacionadas: |Nimero do processo: Substincios: Requerimento: BDOFB45F-5D384A33-82AB7AD5-56F3080B MOTE INA AQAA IMO [Neshum documento encontrado, el ‘Euan ReQueRENTE | RazBo Socal ones | Vulcan Expr Minera Exprtagoe Pema ter aoe Seton 07.954.125/0001-08 | ogee oust oa nag jo ou CREA | 23201099160 - CE | knderego ua Arton de Albuquerque Lopes Complemento Balero Municipio urcer ouoze sunco soa ce 6000-475 Sooperativa?_ndo a =e J scr com a oars 15,puBKada 56 DOU Ge TRNADI, Ploraros ae os dbs ‘aul impresses corespoacem 3s informagSes apresentacas ra Ficho Cadastral na data de Breenchimentofatuakzago. Conforme o Art. 2° da ctoda Porta 0s dacos cadastais disponiveis ‘sero ublzados nas relacScs do DNPM com o intressado Ressaltsmos que &dever do Interessado manter seve dadosatslizades, [RESPONSAVELTECNICO Home Pr Profissso ‘crea Thais Bessa Malvera 366.412.008-37 __Engenhara de Winas 2608144179 | 820.553/2017 jubstancia hitps://sistemas.dnpm. gov.br/SCM/Extra/site/requerimento/imprimirR equerimento.aspx id, 30/08/2019 Imprimir Requerimento Pagina 2 de 6 Requerimento de IO Lavra Preenchimento: 30/08/2019 15:34: Valdade: 29/09/2019 Requerimento; BDOFB45F-5D384A33-82AB7AD5-56F3080B jaRZ1TO mento Municipios: [Municipio TAPEVAISE Propriedede do sobs: [Tipo de Propriedade leropredade de terceiros Requerimento em Profundidade? Nio Observacio: https:/sistemas.dnpm.gov.br/SCM/Extra/site/requerimento imprimirRequerimento.aspx?id 30/08/2019 Imprimir Requerimento Pagina 3 de 6 Requerimento de Lavra Preenchimento: 30/08/2019 15:34:01 Veldade: 29/09/2019 Poligona: fea (ha): @ ANM Requerimento: BDOFB45F-5D384A33-82AB7AD5-56F3080B INO OO AA AMA | __| sesso szov0s2017 | SIRGAS2000 | 202,68 https://sistemas.dnpm. gov.br/SCM/Extra/site/requerimento/imprimitRequerimento.aspx?id 30/08/2019 Imprimir Requerimento Pagina 4 de 6 Requerimento de AMA Lavra Preenchimento: 30/08/2019 35:34:01 Validade: 29/09/2019 Requerimento: BDOFB45F-5D384A33-82AB7ADS-56F3080B ‘cota minina(m} ° Cota maxima (m ° aor ae Longitude do ponto de 8° Latitude do ponto de amarragdo: 24°01'31"988 Loh a aaa te nnraee Ponto de amarracio coincidente com 0 Comprimento do vetor de DDescrigdo do ponto de amarrac eer ina 4 000 Angulo do vetor de amarraio: ren 00"000 Rumo do vetor de amarraclo: Nv Vérices: (latieude [Longitude foerorsi"968 [463631485 fesrorsirese [ase3629°545 [avorseoi2 48°3629°545 240134912 [25936267175 240137584 [-45°36.26°175 240137584 -45°36:26°897 24°01 48512 [4593626897 2420148512 [49°3629"692 24°0150°824 [-49°36297692 [aerorsora24 [49°36'34"746 [240152709 [49°3634°746 24°0152"708) 49236136245 [2er0z00"718 [45°36'36"205 2602007718 [4883637873 24°0206°929 [49°36337°873 24°0206°929 [49°36336°905 25902177693 48°36338°903 fesr02"12%643 [45°3635512 https:/sistemas.dnpm. gov br/SCM/Extra/site/requerimento/imprimir equ rimento.aspx?id... 30/08/2019 Imprimir Requerimento Pagina 5 de 6 Requerimento de IOAN Lavra Preenchimerto: 30/08/2019 15:34:01 Vaidade: 29/09/2019 Requerinerto: BDOFB45F-5D384A33-82AB7ADS-56F3080B | 24e02722"120 [aseser5s11 f2er0222"120 [45°3657-210 24°0221°040. [49°36357°210 [2sr0221°040 1°37 0°680 24°0218°739 [48°3700"680 2°0216°739 [48°3709"492 24°02 16°983 [ase37 07492 24°02 16°983 [+9°3723"208 [aaoz0s%974 [49°3723"208 2420208974 [49°37257249 [er0152"764 [453726249 20152784 [4ar3729°022 26°01 48°686 48°37 24-022 2601467886 48°57 18°54 24°01'44°903 [46°37 18540 24°014°903 feore2"s05 [asrore2"s05 arora7-494 }es712372 240137494 [49°3705°046 P0140 46°37 05048 200134110 48°3659°352 22°01'30°926 48°3659°352 24°01'30°926 49°2653116 fearo1ra2"345 [492361537116 oerorsz"345 [45°3650"246 https://sistemas.dapm. gov.br/SCM/Extra/site/requerimento imprimirRequerimento.aspx?id... 30/08/2019 Imprimir Requerimento Pagina 6 de 6 Requerimento de Lavra Preenchimento: 30/08/2019 15:34:01 Validade: 29/09/2019 1: @ANM {MOON IO MOAI NOAA Requerimento: BDOFB45F-5D384A33-82AB7AD5-S6F3080B 24°0127°163 | see36's0°248 24°0127165 [4693647°676 24°01'26°263, [a6"3647°676 24°0226°263 [49°3636°563 [paor27-762. [49°3636°583 prorer7e2 [48°3653°928 2470130067 [48°3633°928 24°0130"067 -49°36331"985 24°0131"988 Tha’ Bressa Malvera Responsavel Técnico hutps://sistemas.dnpm. gov br/SCM/Extra/site/requerimento/imprimirRequerimento.aspx?id... 30/08/2019 PROCURAGAO PARTICULAR ‘A VULCANO EXPORT MINERAGAO EXPORTACAO E IMPORTACAO LTDA, inserita no CNPJ: 07.954.125.0001/08, locelizada na Av. Antonio Albuquerque Lopes, n° 1024, Junco, SobraV/CE, representada pelo Senhor MARCIO BARBOSA PESSOA, brasileiro, inscrito no RG n, ° 3125914 SSP-PB, CPF n. ° 426.890.315-15, residente € domiciliado em Fortaleza - Ceara, NOMELA e constitui seu bastante procurador (a), a Sr SANDRA SANTIAGO FERREIRA, brasileira, divorciada, Técnica Ambiental, inserita no CPF sob o n. ° 440.415.603-06, e no RG n. ° 071144 MTPS CE, residentes € domiciliados a Avenida Santos Dumont, 1699, Edificio Eliane, sala p03 2° andar, Aldeota, Fortaleza ~CE, CEP: 60150-160. ‘A quem conferem amplos e ilimitados poderes para representa-lo perante POLICIAMENTO AMBIENTAL — POLICIA MILITAR DO ESTADO DE so PAULO, CETESB - Companhia Ambiental do Estado de Sao Paulo, IBAMA/SP - Instituto Brasileiro de Meio Ambiente ¢ dos Recursos Naturais Renovaveis, ANMI/SP — ‘Agéncia Nacional de Minerago de Sao Paulo, IPHAN/SP — Instituto do Patriménio Historico e Artistico Nacional - PREFEITURA DE SAO PAULO, e demais érgios municipais do Estado de Sao Paulo € PODENDO EM MEU NOME E NO NOME DA EMPRESA, resolver qualquer pendéncia, entregar e receber documentos, exceto autos de infragao, assinar protocolos ¢ dar entrada em processos nos Ordos. Ciente do exposto. z. “Ih ate Cote Ep testers VULCANO EXPORT MINERACAO EXPORTACAO E IMPORTACAO LTDA NPY: 07.954.125.0001/08 to. bY WL Balango Patrimonial Pag: 1 e2 Empresa: VULCANO EXPORT MINERACAO E EXPORTACAO - CNPJ: 7.964.1250001-08 Fortes Conti 6.137.1 ‘Conta Deserigao srnanote 7 > Avo 2867 T4839 D sot Avo Ciroulante 5.168,176,05 D 10101 Disponioigades 470453,18 D 1.0101.01 Numerdios em Espécle 470481,18 0 10110101 Cab Goral 470451,18 0 1.01.01.01.01.0001 Cala 470451,18 D 10103 Glientes 4.025210,13 0 1091.03.01 CClentes Nacionals 4.025210,13 0 1.01.03.0101 Dupicatas a Receber 4.026210,13 D 1.01.03.01.05.0001 ‘Glentes Divereoe 4.025210,13 © 10135 Estoques er2sta7s 0 40138.01 Estoques em Estabolecimenios Proprios 67251474 D 1.01.18.0101 Estoque de Mercaderias 672514,74 0 1101.16.01.01.0001 Mercadorias Para Revenda 67251474 D 107 ‘Avo no Cireulante 16.799.57388 0 1.0704 Imobitzedo 144.624.7298 0 “0704.01 Bens em Operacto 18.120.977,38 D 704.0101 ‘Bens Uitizados na Produglo elou Prostata de Servipos 16.129.977,38 0 1.07 04.01.0.0001, Terrenos 3:319.652,56 D 1197.04.01.0%.0002 Ealtcos ¢ Conetusbes 2.364.256;34 D 1.07.04.01.01.0003, Eaquipamertos, Maquinas e Instlapdes Industrials 9.606.028,5 D 1.07.04.01.03.0004 Velcuios 849.226,54 D 19704. (()Depreciagtes, Amorizaptee Quotas de Exaustio 1.505.287,50 ¢ 7042101 (-)Bens Utiizados ne Produgao elou Presiagao de Serios 1505.247,50 ¢ 1.07:0421.01.0001 Equipamentos, Méquinas¢ instalogbes Industiais 1.505.247,50 ¢ 10707 Diterdo 2.174.844,00 D sor97.08 Demais Apicagoes em Deepesas Amortzavels 2.174844,00 D 1.07.07.08.01 ENDIVIDAMENTO BANCARIO 2,174.644.00 D 2 *Pastivo ™ 21.967-740.95 C 201 Passvo Chcwtente 9.898.169.24 ¢ 20101 ‘Obrigacdes de Curto Prazo 9.508.16924 ¢ 2010101 Fomecedoree 2.923,32524 C 20101.01.01 Fomecedores Nacinale 2.023.325,24 ¢ 2.01.01.01.01.0001 FORNECEDORES 2.828.32524 C 2oro1o7 Emprestimos e Financlamentos 11274.844,00 20101.0701 Financlamentos @ CurtoPrazo-Sistera Fhancelo Nacional 1274844090 c 1101.07.01.0006 ENDIVIDAMENTO BANCARIO 1.274.844,00 © 20101.28 Lucrosa Pagar 5.500.000,00 ¢ 2ar PPatimonio Liquide 12.389,580,69 © 20701 Capital Realzado 100,000.00 ¢ > 2o7o101 Capital Soca! 100.000,00 ¢ 20701.0101 Capital Social de Domiciiados @ Residentos no Pale 100,000.00 ¢ 2.0701.01.01.0001 Capital Subscrto de Domicilads e Resientes no Pale 100.000,00 ¢ 20704 Reservas , 1 498-263,76. 2070401 Reservas 1.494.268,76 ¢ 2.07.08.01.03 Recorvas de Lucros 1498.263,76 ¢ 2.07.08.01.03.0005, Reserva de Lucros a Realtzat 1.494268,76 ¢ zoros Investinentos 5.235512,38 ¢ 2oro7 Outras Contes 5.538.804,85 ¢ 2.070701 ‘Outras Contas sR 5.530.808,85 C 2070701001 Lueros Acumulados 5.530.808.85 ¢ 2.0707.01.01.0001 Lucros Acumulades e/ou Salo @ Disposigao da Asse 5.590.804.55 C niga, 23 oho de 2010 Cord - te Pag: 202 Balanco Patrimonial Fortes Conti 6.137:1 Empresa: VULCANO EXPORT MINERACAO E EXPORTACAO - CNPU: 07:954.1250001-08 ‘Conta Deserigao stiran0%8 Data de Enceramento: 31122016 alot do Ato ¢ Passivo: RS 21,987.749,83 (Vinl © Um Mihdes Novecentos e Sessenta © Sela Ml Setecentos © Quarenta @ Nove Reals ¢ Noventa ¢ “Tes Centaes) f f (Ae Bebra nar arom ‘Billieg ‘Lees José Tiago Freitas Junior ‘Marcio Barbosa Pessoa CRC-CE 023432/ Scio Gerente cor eas.i90 13887 CPF 426.890.315-15 [0 oS ergata, 23 de he go 2019 00493 Fim Demonstracao do Resultado do Exercicio Empress: VULCANO EXPORT MINERACAO E EXPORTACAO - CPJ: 07 956 125/0001-08 Pag: 101 Fores Conti 6 137.1 ‘TDI Conta a sanszon (=) Recelia Bra Operacional 7788 954.27 Fturamento Prod, Merc. © Servgos 17:738.95427 Verdes de Mercaderias s1.728.14802 Exportepio de Mercadoras & Produtos 601081125 ()Dedugdes ca Receita 160.9386 Outras Dedugoes 160.938 96 Vendas Canc., Devoe DescontosIncond, 160928.9¢ () Recota Liquide 1757801633 ()Custo Metcad./Serv./Produtos Vendisos 5.446 567,10 CCusto dos Produtos Vendies 5446 567.10 (=) Lucro Brato 12.131.40823 (()Despesas Operaconals 774540045 Despesas Acminietatvas 6.869.60000 Despesas Tributrias 1.9075090,15, (=) Res, Antes das Parclpagbes e Contr, 4.385.958 Fes, Antes inp Renda e Contd, Socal 4.385.958,08 4.386.958 08 {Resultado Liquido do Exercicio Berbera ie Marcio Barbosa Pessox Sécio Gerente APE 496 990315-15 ecg, 16 de rode 2010 e564 cm Suuvles eis José Tiago Freitas Junior CRC-CE 023432/p-6 CPF: 645.198.133-87 Siiak Dm Sv eterna are Fin id) p360'5v9 4 soquny$04914 0801? -SL¥'0€9 051-098 050000 200 55-Ze-COOOTSET TST ET SOSTAT ¥OLT SVM OWS OGVOSAMSANS LE LOOO/BET TETET ‘Oooo 05805 ser 936°C10'000-100°S506-1000/005 Bre STEOETET YLT Vv30 00 SOLINYYD 30 ONT ZU¥INI 06 000/05 ‘on7000'003 | asezr ‘OT-620T0'000-T00-5S'¥e-TOO0/0Le 189 TTSDETSE “VOL SOMOSS=OV a SYNITOVW 30 W093 1NOAG “aLIDY PET seoIse ‘O0T-£8'600'000-100'Ss-96-TO00/Ozp TESTE SoaT-SE ‘VaLi SOROSSIOV 3 SYNINDVN 30 W033 LOU ‘Dope ‘95 800/000-100 $$ 6/-6000/e00 06V BCOTOT TE VALI SOLINWUS 3 SSUONLWW 30 OWVNOAKS T PLOW PE ‘VOLT SOLINVHD 3 SIHOWEVIN 30 OV¥INOS See 6a “VOLT OYSWNIN 3 OYSVIOANI OY>¥IOM oo'coo Orr INVUD UVAVUDUYN 22-1 ‘007000'00 aa IWUGIH 3 SOLVING SOLWANVX ZI BOVeSE W35 3 ODYSINOD SIUOLVUL NY TO-TOOO/OCE 297 Or ‘Oo0sET WOE O¥SWINOINY 3 VIEVHNGDN3 O3VANOLOW 87 1000/S76 056 OF ooosre VALI SOTwD OWS WAND 0 000°9F VOLT SOTUND OWS WWD Do0OsOr 207000'002. “VOLT ODYSWD 3 VIHASAGNI 2VHOOU 2O-T0070s8 TET EO ‘WOLI WNVIVaYII S¥IUADOMUND 6¢-TOOO/DZLEEL TO ‘YOLI WNVIVEVA SYIu3>0WUN 67-1000/020 FELTO 3 OYSWLOSS OWSVUSNIM LUOKEG ONVIINA BO TOOORTT VEST OYDVIWOEXS OyS¥HaNIMN 1uOAXa ONVITIA BO-TOOO/ETT PS6ZO 3 SSHONUYHY SOLINVES TOUWAVAD Zr-T000/99° BaP TE O¥DeLNOANS 3 OYSVLNOAWI BINIMN SOLINWHD 65 TOOO/TTSOSL BO 35°08 2000/50 [O¥SVLUONS O¥SVARNIN LUCAS ONVITIA O8-ZO00/ETT PSTD 666 6/7 00T8¥C 000'000-T00-S6'59-2000/00 3 SYRITOWN 30 W093 -RiOda “AMI JOV 59 Z000/0zF TESTE evo REISININGY 3 ODUIAOD O@SVIIUGO? SOSIAWISI SBUOSSEUAWOD XAUAMIOD LET "000° 00T-£81°000'000-T00-55 SOSIAW3S3 SBUOSSIUAWOD KGWIMOD C57 ETE) ZOpRDaII04 3 waa OySW14OXS OYIVURNIN LUOdKS ONVIINA- OGVZNIGOWI OAL Sistema Nacional de Registro de Empresas Mercantil - SINREM Governo do Estado do Ceara Secretaria de Estado da Fazenda do Estado do Cearé Junta Comercial do Estado do Ceara Certidao Simplificada Certificamos que as informagées abaixo constam dos documentos arquivados nesta Junta Comercial e s30 Vigentes na data de sua expedicao, Nom Empresara __ VULCANO EXPORT NINERAGAO EXPORTAGAO E INPORTACAO LTDA \Natureza Juridica: SOCIEDADE EMPRESARIA LIMITADA ‘Nimero de ideniiicagle do CAPS Data de Arquivamento do Ato | Data de inicio de Atvidade Registre de Empresas - NIRE Constitutive 2320109876.0 07.954 725/0007-08 11390402008 1137042006 Enderego Completo AVENIDA ANTONIO ALBUQUERQUE LOPES 1024 _- BAIRRO JUNCO CEP 62030-475 SOBRALICE ‘objeto Seaa: EXTRACAO DE GRANITO E BENEFICIAVENTO ASSOCIADO EXTRACAO DE MARMORE E BENEFICIAMENTO ASSOCIADO. EXTRAGAO DE CALCARIO E DOLOMITA E BENEFICIAMENTO ASSOCIADO EXTRACAO DE GESSO & CAULIM EXTRACAO DE ‘AREIA, CASCALHO OU PEDREGULHO E BENEFICIAMENTO ASSOGIADO ATIVIDADES DE APOIO A EXTRACAO OE MINERASS INAO-METALICOS EXTRACAO DE GEMAS (PEDRAS PRECIOSAS E SEMIPRECIOSAS) Capital Social. ‘RE £00.000,00 Microempresa ou | Prazode Duracao| ‘QUINHENTOS MIL REA'S Empresa de Pequeno ‘Capital integralizado: R$ $00.000,00 Ri INDETERMINADO ‘QUINFENTOS HAL REAIS tans re ‘Stoo(syAdministrador(es) CPFINIRE Nome etm, Mandato Paticipagso Fungéo (022.651.457-3 MARCELO MOULAO yovooox RE. 200.000,00, socio ‘ADKINISTRADOR 428 800 316-15 MARCIO BARBOSA PESSOA vovox RF $00.000,00, socios [ADNIIN'STRADOR Status: OOQQOOK ‘Siuagio- ATIVA, ‘tumo Arquivarnento 24/102017 Namero: 5028278 Ato 002 - ALTERACAD Evento(s) 2244 - ALTERACAO DE ATIVIDADES ECONOMICAS (PRINCIPAL E SECUNDARIAS) (27 _~ ALTERACAO DE FILIAL EM OUTRAUF Flas) nesta Unidade da Federaglo ou fora dela at Nive NPS Endereco WW}, 2990122805-2 oom FAZENDA PEDRA VERDE, SN, BAIRRO DIST. BREIO DA GROTA, 4470-000, ANTONIO a GONCALVESIBA ee seo200% 00000 FAZENDA PEDRA VERDE, SN, BARRO DISTRITO BREJO DA GROTA, 44760000, z scm2000% 0000 RUA TEREZINHA LEITE, 1750, BAIRRO PENEDO, 59300.000, CAICOIRN ae 20000 ance POVOADO PICADA, SN, BARRO ZPMA RURAL, 46180-000, ERICO CARDOSO/BA Ee NADA WAIS# su ¥ oe Fortaleza, 22 de Agosto de 2018 13:55 wuss eae = ‘Cerio Simpliicada Digital emit pela JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DO CEARA e catficada digtlmente, Se desejar ‘conta a autentidade desta certdéc, acesse o ste da JUCEC (hip vin ucec ce gov br) e clique em valdar certde. A certo pode ser valdada de cuss formas: 4) Validaga0 por env de arguvo (upload) 2} Vaidagao visual cite ©r® C190000477729 e visualize a cetisao) OO UA Pagina 1 de 1 "anse2508 7.342.000 7.340.000 7.338.000 742.000 Legenda Proceso ANM n° 820.553/2017 ° Vértices do memorial descritivo da poligonal 820.553/2017 Vértice Latitude Longitude Vértice Latitude Longitude i -24°01'31"988- +~48°36'31"485, 27 =24°02'08"974 -48°37'23"'208 x -24°01'31"988- ~48°36'29"S45, 28 =24"( 4 ~48°37'26"249 2 +-24°01'34"912 ~48°36'29"545, 29 =24°01'52"784 ~48°37'26"249 4 -24°01'34"912_ ~~48°36'28"175. 30 -24°01'52" ~48°37'24"022 § -24°01'37"S84 -48°36'28"175 31 -24°01'48"886 ~48°37'24"022 6 -24°01'37"584_ ~48°36'26"897 32 24°C "886 ~48°37'18"S40 7 -24°01'48"512_ -48°36'26"897 33 -48°37'18"540 8 -24°01'48"512 ~48°36'29"692 4 ~48°37'15"670 9 -24°01'S0"824 ~48°36'29"692 35 -48°37'15"670 10 -aworso'saa aszesa"m6 36 -as3712'372 1 =24°01'52"709 ~48°36'34"'746, 37 -48°37'12"372 2 -24°01'52"709 ~48°36'36"245, 38 ~48°37'05"048- B -24°02'00"718 ~48°36'36"245 39 -48°37'05"048- 4 -24°02'00"718 ~48°36'37"873 40 -24°01'34"110 ~48°36'59"352, 15 +-24°02'06"929 ~48°36'37"873 41 -24°01'30"926 ~48°36'59"352_ 16 ~24°02'06"929 42 -24°01'30"926 ~48°36'53"116 7 +~24°02'12"643, 43 -24°01'32"'345 ~48°36'53"116 1B +-24°02'12"643, 4 +=24°01'32"345, ~48°36'50"246 19 +-24°02'22"120 ~48°36'35"511 45 -24°01'27"163 ~48°36'50"246 20 +~24°02'22"120 -48°36'57"210 46 -24°01'27"163 ~48°36'47"676 a -24°02'21"040 ~48°36'57"210 a7 -24°01'26"263 -48°36'47"676 22 +~24°02'21"040 ~48°37'00"680_ 48 -24°01'26"263 ~48°36'36"583 23 -24°02'18"739 ~48°37'00"680_ 49 +-24°01'27"762 -48°36'36"583, 4 -24°02'18"739 ~48°37'04"492 50 -24°01'27"762 ~48°36'33"928 2s. -24°02'16"983 ~48°37'04"492 51 -24°01'30"067 ~48°36'33"928 26 240016983 —-°3723"208 52 2OY30'067 —_-a8°3031"485 1 -24°01'31"988 -48°36'31"485, = PLANTA DE SITUAGAO E MEMORIAL DESCRITIVO oe Wi ITAPENA- SP OmgRAS 200/22 2000 hasta (Ta. ‘Shnartro muanevestumTo vuremo srron mnetacto dion SycCaluisa EXPORTACAO E IMPORTACAO LTDA. THAIS BRESSA MALVEIRA siiceiaind Pee ere hank es sic m. Meagan ANEXO VULCANO EXPORT MINERACAO EXPORTACAO E IMPORTAGAO LTDA. PLANO DE APROVEITAMENTO ECONOMICO PROCESSO ANM N2 820.553/2017 SETEMBRO - 2019 Resumo Vulcano Export Mineracéo Exportagéo e Importagao Ltda., vem apresentar este Plano de Aproveitamento Econémico para o processo ANM n? 820,553/2017, em drea localizada no municipio de Itapeva (SP). Observa-se a existéncia de significative mercado consumidor para o bem mineral quartzito para revestimento, considerado adequado quando das andlises de caracterizagdo tecnolégica. Os estudos de engenharia realizados visaram ao aproveitamento racional desta jazida, com reserva medida aprovada de 22.890.240 t (8.941.500 m3) de quartzito, As caracteristicas da jazida viabiticam a lavra de macigo a céu aberto em bancadas baixas e serdo comercializados os blocos resultantes da extracdo, sem o processamento dos rmesmos em chapas. Todas as atividades atreladas d produgdo dos blocos serdo rigorosamente controladas de forma a otimizar a producdo, aumentar a recuperacdo da rocha e minimizar os impactos ambientais, de forma que nao serdo utilizados métodas que envolvam emprego de pélvora negra. A viabilidade ambiental serd assegurada através das medidas mitigadoras e do Plano de Recuperagdo de Areas Degradadas (PRAD) apresentado durante o Licenciamento Ambiental e resumidos agui. Cabe salientar que o presente projeto atende ds Normas Reguladoras de Mineragao (NRMs), especialmente no que se refere a seguranga e higiene do trabalho e as posstveis ocorréncias de suspensdo e retomada das operagées. Complementando os estudos sobre a viabilidade do empreendimento, faz-se uma detalhada andilise econémica projetada em um fluxo de caixa para 20 anos. Confirma-se a economicidade do empreendimento, visto que @ taxa interna de retomo de 31% a.a. é suiperior ds taxas minimas de atratividade normalmente praticadas em empreendimentos de mineragao. ( SUMARIO 1. INTRODUCAO..... 1.1, INFORMAGOES GERAB... LED, Title 1.1.2, Identificagao do Processo. 1.1.3. Localizacdo da drea.. LI.4, Responsdvel Técnica pelo Projet... 1.2. BREVE HISTORICO DO EMPREENDIMENTO. 1.3, LOCALIZAGAO DA AREA. 1.4, ASPECTOS SOBRE A INFRAESTRUTURA LOCAL. 1,5. CONSIDERAGOES MERCADOLGGICAS... 1.6, ASPECTOS SOBRE © BEM MINERAL... 2. CARACTERIZACAO DA JAZIDA. 2.1, CONTEXTUALIZAGAO GEOLOGICA.. 2.1.1, Geologia regional... 2.1.2, Geologia local... 2.1.3. Geologa da jacida e wrabalhos de pesquisa. 2.2. CARACTERIZAGAO TECNOLOGICA DOS MINERIOS.. 2.3, RESERVAS MINERALS... 3. PLANO DE LAVRA svsssstssnsenessns BAL LAVRA ss 3.1, Decapeamento, 3.1.2. Exquadrejamento de blocos 3.1.3. Tombamento de blocs 3.1.4. Movimentagdo de blocos 3.2. ESTOCAGEM E EXPEDICAO.. : 3.3. DISPOSIGAO DE ESTEREIS € REJEITOS. 3.4. GERACAO DE RESIDUOS SOLIDOS E EFLUENTES LiQuIDOS. 3.5. DRENAGEM DA MINA EUSO DE RECURSOS HIDRICOS ... 3.6. OPERAGOES AUXILIARES.... 3.7. PLANEJAMENTO DA MINA ... 3.7.1. Implantagao .. 3.7.2. Funcionamento. 3.7.3. Plano de suspensio das operagtes mineiras.. 3.7.4. Retomada das operagées mineiras 3.7.5. Plano de fechamento vanes 3.8. VIDA UTIL DO EMPREENDIMENTO .. 3.9, EQUIPAMENTOS.... 3.10. INSTALAQOES CVS... 3.11, RECURSOS HUMANOS 3.12, INSUMOS. 3.13, ILUMINAGAO .. 3.14. VENTILACAO.. 3.15. CIRCULAGAO E TRANSPORTE DE PESSOAS E MATERIATS 3.16, SINALIZACAO ... 3.17. CRONOGRAMA DO EMPREENDIMENTO 3.18, SEGURANGA, HIGIENE E SAUDE OCUPACIONAL.. 3118.1. Higiene do Trabalho 3.18.2, Plano de Saride Ocupacional. 3.19. PLANO DE RESGATE E SALVAMENTO / PLANO DE EMERGENCIA 3.20, SERVIDOES. ee I 3.21, RESUMO DAS INFORMACOES DO EMPREENDIMENTO .. 34 4. PLANO DE CONTROLE DE IMPACTOS AMBIENTAIS NA. MINERAGAO seen BS) 36 db 38 39 40 40 ood 4.1. IMPACTO VISU: 4.2. INTENSIFICAGAO DOS PROCESSOS DE EROSAO PELA AGUA 4.3, INTENSIFICAGAO DOS PROCESSOS DE ESCORREGAMENTO ws 4.4. ALTERAGOES NO ESCOAMENTO DAS AGUAS SUPERFICIAIS E DE SUBSUPERFICIE.... 4.5. CIRCULAGAO DE GASES E PARTICULAS NA ATMOSFERA senses 4.6. CONTAMINAGAO POR RESIDUOS GRAXOS 4.7. PLANO DE RECUPERACAO DE AREAS DEGRADADAS.... 4.7.1, Atividades de reeuperagd su nomen. 472, Gaxto do Plo de Reapers de Areas Degradadas... 2 4.8, USO FUTUR& ” 43 5. ANALISE ECONOMICA... 5.1. INVESTIMENTO INICIAL E REINVESTIMENTOS.. 5.2. RECEITA OPERACIONAL.esesssse 5.3, CUSTOS OPERACIONAIS 5.4. ENCARGOS DE CAPITAL... 5.5. FLUXO DECAIXA. 6. CONSIDERACOES FINAIS. 7. BIBLIOGRAFIA .. ANEXOS T+ PUBLICACAO DA APROVACAO DO RFP NO DOU E COPIA DO DESPACHO. DE APROVAGAO DE RESERVAS IL - PLANTAS DECONFIGURACAO DO EMPREENDIMENTO Il - RELATORIO FOTOGRAFICO IV - PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS (PGR) \V_- PROGRAMA DE CONTROLE MEDICO EM SAUDE OCUPACIONAL (PCMSO) VI_- ART ECARTEIRA DO CREA DO RESPONSAVEL TECNICO. Tl 1. INTRODUCAO A empresa Vuleano Export Mineragio Exportacao ¢ Importagéo Ltda., titular do processo ANM n? §20.553/2017, tendo em vista a aprovacdo do Relatério Final de Pesquisa (REP) em Area de 202,68 ha situada no municfpio de Itapeva (SP), vem apresentar este Plano de Aproveitamento Econémico (PAE) para a substancia quartzito para revestimento. Este plano apresenta uma caracterizagao completa da 4tea, inserindo-a no contexto produtivo do empreendimento, contextualizando a infraestrutura necessétia e sua insercfio na cadeia produtiva do mercado de rochas ornamentais. Pata isso € apresentado um estudo de engenharia, incluindo 0 método de lavta, ¢ expedigao adotados, os equipamentos utilizados ¢ o fluxograma das operacbes unititias. Serao também abordadas as principais consideragées sobre higiene, seguranca e satide ocupacional visando & exploracio desta érea, Tendo em vista o conceito de desenvolvimento sustentével, sio apresentados, ainda, as medidas de controle dos impactos ambientais e plano de recuperagio de 4reas degradadas. Contemplam-se, também, as atividades visando a implantagao ¢ os planos de suspensio e retomada das atividades mineiras e também de fechamento da mina. A escala de produgio mensal dimensionada, de 16.000 t anuais de quartzito, 0 que representa cerca de 625 blocos, foi condicionada no apenas pela magnitude da jazida, mas pela produtividade e tecuperagao deste tipo de operacao mineira e demanda do produto no mercado, que abastece uma cadeia produtiva especifica até chegar ao consumidor final de rochas ornamentais. Por fim, sera apresentada uma andlise econdmica representando 0 aproveitamento mineral desta jazida, baseada na projegdo de um fluxo de caixa para 20 anos, de forma a atestar a viabilidade econdmica de sua exploragio. 1.1, INFORMACOES GERAIS 1.1.1. Titular Razio Social: Vulcano Export Mineracao Exportagao e Importagao Ltda. CNPI/ME: 07.954.125/0001-08 Endereco (sede): Av. Antonio Albuquerque Lopes, 1024 Junco - CEP 62.030-475 Sobral - CE 1.1.2. Identificagao do Processo Processo ANM: 820.553/2017 Alvard de Pesquisa: 5.164, publicado em 09.07.18 Relatétio Final de Pesquisa: Aprovagdo publicada no DOU em 08.08.19 Substancia mineral: Quartzito para revestimento Area Pesquisada: 202,68 ha Reserva Medidla 22.890.240 t (8.941.500 m’) 1.1.3. Localizagio da érea Denominagio do local: Sitio Dois Irmaos, bairro dos Coelhos Municipio (UF): Itapeva (SP) Responsavel Técnica pelo Projeto Thais Bressa Malveira Engenheira de Minas CREA n® 5.063.217.645 RN 260.814.417-9 1.2. BREVE HISTORICO DO EMPREENDIMENTO, O processo 820.553/2017 teve inicio, em 15.09.17, como produto de requerimento de pesquisa para a substancia quartzito para revestimento, protocolado no DNPM, atual Agencia Nacional de Mineracio (ANM). © Alvaré de Pesquisa n? 5.164 foi publicado no Diério Oficial da Uniao (DOU), em 09.07.18, que autorizou a titular a promover os trabalhos de pesquisa até 09.07.20. Apés as devidas pesquisas na area autorizada a empresa apresentou o Relatério Final de Pesquisa Positivo em 16.05.19, para uma dea reduzida de 202,68 ha, tendo sido aprovado em 08.08.19. Assim, dando continuidade aos tramites processuais ¢ visando a obtengao de Concessio de Lavra, no momento a empresa apresenta este Plano de Aproveitamento Econdmico para instrugiio do Requerimento de Lavra do processo em questao. 1.3. LOCALIZAGAO DA AREA A rea objeto deste plano abrange uma superficie de 202,68 ha delimitada por um polfgono cujo primeiro vértice possui coordenadas 24°01'31,988" Se 48°36'31,485" W, datum SIRGAS 2000. O acesso rodovisrio a Area, a partir da capital do estado, pode ser realizado pela rodovia Presidente Castelo Branco (SP-280) até o municipio de Sorocaba, quando se opta pela rodovia Raposo Tavares (SP-270). Apés percorrer cerca de 70 km, toma-se a rodovia Prof. Francisco da Silva Pontes (BR-373) nos arredores de Itapetininga até a sada 213A em diregio a tapeva. Apés cerca de 24 km, vira-se a esquerda, em via local, seguindo por aproximadamente 15 km até a area da poligonal em questio. A Figura 1-1 apresenta mapa de acesso, incluindo a imagem de satélite mais recente da érea, 1.4, ASPECTOS SOBRE A INFRAESTRUTURA LOCAL, O futuro empreendimento est localizado a aproximadamente 25 km da mancha urbana do municipio de Itapeva e 15 km de rodovias, que conectarao o local ao restante do estado. Embora o empreendimento mineito ainda nao se encontre implantado, para fins de pesquisa mineral foram extraidos blocos de material como parte dos trabalhos de amostragem, que foram enviados por via rodovisiria até o estado do Espirito Santo pata andlise. Demonstrow-se, assim, a viabilidade da infeaestrutura local para o escoamento da produgio, recebimento de insumos ¢ acesso de colaboradores. Nesse aspecto, em relacio A infraestrutura vidtia, a via de escoamento mais préxima € a rodovia Francisco Alves Negro (SP-258), com pista tinica e uma faixa de tréfego em cada sentido em quase toda a sua extensfo, pavimentada e com acostamento. De acordo com a CCR esta rodovia vem recebendo investimentos para duplicagio de alguns trechos, bem como dispositivos de retorno e passarelas. Esta rodovia chega até a divisa com 0 Parana e serve de acesso a outras vias de alcance regional, como a Rodovia Prof. Francisco da Silva Pontes (BR-373) € Rodovia Raposo Tavares (SP-270), que fazem a ligacho com a regido de Itapetininga, a capital e 0 litoral. O porto de Santos ja é utilizado para exportacao de rocha ornamental, além do complexo portufrio do Espirito Santo. Adicionalmente © municipio abriga um trecho de linha ferrovidria administrado pela ALL (América Latina Logistica do Brasil S/A) que se interliga com a Rumo Logistica Malha Sul, uma rede ferroviaria federal que dé acesso inclusive A capital estadual e portos do seu litoral. Este acesso ferrovisrio pode ser considerado um potencial corredor de exportagio para o bem mineral. 3 7.360.000 7.320.000 DER G7) 1.750.000 737.500 740.000 742.500 748,000 747-500 7.342.500 7.387.500 yl 5 je Imagem desl (Google Ear Dara Sirens 2000 175.000, Fuso: 22 Legenda Processo ANM n° 820.553/2017 © —_Localizacio do processo ANM Figura 1-1 - Mapa de localizacio € vias de acesso 4 © municipio de Itapeva tem cerca de 91 mil habitantes, distribuidos em seu tertit6tio de 1.826 km?. De forma geral, assim como todo 0 Vale do Ribeita, 0 municfpio, embora urbanizado (grau de urbanizagio de 90,45%), possui caracteristicas bastante rurais, o que pode ser observado pela participagao do setor agtopecudrio em sua economia, jé que representa 29,52% do Produto Interno Bruto (PIB) municipal (SEADE, 2019). A ocupagio urbana consolidada, relativamente préxima, mas distante o suficiente para nfo causar conflitos de uso do solo, é suficiente para garantir o acesso de insumos indispensveis para o empreendimento, como atender 05 colaboradores no que diz respeito a alimentagio, transporte, fornecimento de Agua potdvel e demais itens essenciais. Ao mesmo tempo a propriedade € atendida pela rede de transmissio de energia elétrica e, portanto, 0 empreendimento necessitaré de geradores para seu funcionamento em casos especificos onde houver necessidade de expansio da rede existente. 1.5. CONSIDERACOES MERCADOLOGICAS. A cadeia produtiva das rochas ornamentais € simples, consistindo em uma operagao de individualizagio de blocos na frente de lavra e posterior processamento em etapas de desdobramento em placas, polimento e recorte para as pegas finais. Destas etapas, nem todas desenvolvem-se no empreendimento mineio, sendo que a fabricacao de placas € comumente realizada em serrarias que adquirem blocos de diversas mineracées, fornecendo placas de diferentes rochas ¢ acabamentos a0 mercado. Assim, 0 mercado de rochas omamentais € caracterizado pela participacao de grupos compradores © grupos produtores: os primeiros adquirem rocha bruta ou semi acabada do segundo grupo pata processamento final e consequente comercializacio de pecas acabadas. Esse proceso @ observado tanto em nivel nacional quanto internacional, destacando-se a Itélia como grande importador de rocha bruta e exportador de pecas beneficiadas. Vale ressaltar que este pais tradicionalmente detém tecnologia avangada na extragio e beneficiamento de rochas ornamentais, sobretudo mérmores. A partir de 2002, a China alavancou a produgao asidtica, que pela primeira vez ultrapassou a Europa, continente que abriga os produtores mais tradicionais. Tanto China quanto Itélia importam rochas brutas, como mencionado, enquanto Estados Unidos ¢ Japao importam produtos beneficiados, fato que se deve a redugio do parque industrial deste tltimo em meados da década de 90. Comercialmente, os blocos a serem comercializados costumam ser extraidos em volumes de 5 a 8 m3, podendo facilmente atingir 12 m3. Em casos especificos de 3 rochas de alto valor comercial e raridade é possivel o aproveitamento até de blocos menores que I m°. A ABIROCHAS estima que tenham sido produzidos 9,2 Mt de rochas ornamentais em 2017 (ABIROCHAS, 2018). Deste valor, a participacao dos quartzitos macicos correspondeu a cerca de 10% da produgao nacional. A distribuicao da producao pelos estados segue com o Espirito Santo ¢ Minas Gerais como os dois principais polos de lavra do Brasil. Ressalta-se que o estado da Bahia passou a demonstrar uma intensificaco na producio de quartzito desde 2002. Em relagio ao mercado externo, a produgao brasileira voltada a ele tem sido mantida em patamares supetiores a 30% desde 2010, sendo os principais paises consumidores, em ordem, Estados Unidos da América, China e Itélia. No mercado interno, Sdo Paulo continua o principal consumidor nacional, respondendo por 45% da participacdo, 0 que representa mais de 30 milhdes de m? de chapas. Neste mesmo cenério, 0 quartzito ocupou 0 quarto lugar entre as rochas omamentais mais consumidas no pais (ABIROCHAS, 2018). Os dados parciais do balango das exportagées brasileiras de rochas ornamentais mostra que de janeito a maio de 2019, as exportagdes somaram mais de 828 mil toneladas e US 407,5 milhdes, um acréscimo em relagio a0 mesmo period de 2018. No periodo deste balanco, as chapas de quartzito alcancaram prego médio de U$ 2,1. mil © compuseram 18% do faturamento das exportagées (ABIROCHAS, 2019). Em relagio ao sistema de precos, as rochas comerciais no configuram uma commodity, uma vez que seus valores nfo sio negociados em bolsas e, sim, dependendo da percepcdo de valor estabelecida pelo mercado por conta principalmente de atributos estéticos e funcionais. O prego médio dos blocos pode variar de R$ 380,00 a R$ 5.700,00, conforme a nobreza, uniformidade e demais caracteristicas da rocha. Nota-se que 0 aumento no consumo de blocos no decorter dos tltimos anos pelo mercado interno permitiu o ingresso de maior ntimero de teares nos parques industriais e também a diminuicdo da capacidade ociosa dos j4 existentes, fazendo © setor experimentar uma redug&o na importagio de chapas e aumento da exportagio das mesmas. Ainda assim, nfo é observada a plena recuperacao do mercado interno, que segue em momento de crise econdmica. Assim, a Vuleano Export insere-se no contexto mercadol6gico como produtora de blocos, setor este em que jé atua através de outras extragies ao redor do Brasil ¢ seguiré fornecendo blocos para teares localizados principalmente em Cachoeiro de Itapemirim, no estado do Espirito Santo, conhecida como a capital brasileira do marmore, além, da exportago direta pelo porto de Santos, no estado paulista 6 Cachoeiro do Itapemirim abriga 0 maior polo de beneficiamento de rochas ornamentais das américas, com cerca de mil empresas voltadas a indtistria de rocha ornamental, sobretudo as que beneficiam rochas provenientes de todo o territério nacional. E também de Cachoeiro de Itapemirim que partem quase 80% de toda a cexportagio brasileira de pedras para revestimento em diversos tipos de acabamento (SINDIROCHAS-ES, 2019). Nesse cenério, o porto de Santos vem se mostrando cada vez mais representativo nas exportacdes diretas, ¢ por isso podera ser também um canal de escoamento para o quartzito a ser produsido. 1.6. ASPECTOS SOBRE O BEM MINERAL, As rochas ormamentais sio materiais rochosos extraidos e beneficiados, em maior ou menor grau, para serem utilizados com fungées de revestimento, decorativas ou estrututais. No Brasil, o uso das pedras na construcdo se deve & colonizago portuguesa e 0 tipo de rocha aplicada era diretamente ligado a diversidade geolégica do amplo territério, Até o século XX as rochas ornamentais eram extraidas em pequenas pedreiras rudimentares e 0 marmore era predominantemente importado da Europa. Foi apenas em meados da década de 50 que a exploragéo de marmore no Espirito Santo deu inicio A exploragao de rochas ormamentais no estado que hoje € o maior produtor nacional. As rochas ornamentais sfio conhecidas comercialmente como granitos e marmores, independentemente de suas reais caracterfsticas petrograficas, abrangendo os tipos litolégicos que podem ser extraidos em blocos ou placas, cortados e beneficiados em formas variadas. De acordo com a norma NBR 15.012 (ABNT, 2013) rocha para revestimento é definida como uma rocha natural que, submetida a processos diversos de heneficiamento, é utilizada no acabamento de superficies, especialmente pisos, paredes e fachadas, em obras de construcao civil. , Por ser utilizado como ornamento ou revestimento, este tipo de material € escolhido, principalmente, em funcdo de suas caracteristicas estéticas, que influenciam diretamente no seu valot agregado, seguido de caracteristicas téenicas disponibilidade comercial. Via de regra as rochas ornamentais so todas aquelas passiveis de serem polidas e utilizadas no setor de construgao civil como revestimento, pisos, paredes € tetos. Adequam-se a essas especificagdes rochas igneas em geral (basaltos, diabasios, gtanitos € granitoides) e rochas metamérficas (mérmores, dolomitos, gnaisses quattzitos e alguns tipos mais exéticos como xistos e setpentinitos). © quartzito € classificado, geologicamente, como uma rocha metamérfica, composto quase que inteiramente de gros de quartzo. Sua origem estd relacionada com ago de processos metamérficos desenvolvidos principalmente sobre rochas sedimentares ricas em quartzo, tais como arenitos ¢ rochas ricas em silica amorfa.. De maneira subordinada, podem também derivar do metamorfismo de veios de quartzo ou de rochas vulcénicas muito silicosas. Com rendéncia a apresentar-se coeso, 0 quartzito é uma rocha de elevada dureza e resisténcia, comumente empregada pata fins ornamentais, quando livre de fraturamentos, embora os mesmos sejam atributos decorativos, cuja tecnologia atual tem permitido a comercializagao destes materiais. Embora frequentemente deixadas de lado, preferindo-se_comercialmente caracteristicas estéticas muito vinculadas a tendéncias de decoracio ¢ construgao, as caracteristicas técnicas das rochas ornamentais sio fundamentais para determinar sua aplicagao, jA que sero submetidas a solicitagdes fisicas, quimicas mecénicas que deverdio suportar sem comprometer a estrutura e seguranga do local onde estario posicionados. Assim, os trabalhos de pesquisa deste tipo de bem mineral devem atestar a viabilidade técnica de seu uso e indicar sua aceitagio comercial. 2. CARACTERIZACAO DA JAZIDA. 2.1. CONTEXTUALIZAGAO GEOLOGICA 2.1.1. Geologia regional A firea em questo localiza-se na porcio sudoeste do estado de Sao Paulo, na Provincia Mantiqueira, definida por Almeida et al. (1977, 1981), mais especificamente no dominio dos quartzitos do Grupo Itaiacoca (CPRM, 2010). Esta provincia representa um sistema orogénico neoproterozoico na forma de uma faixa alongada de diregio e é dividida em trés principais unidades: Cinturdio Ribeira, Cinturao Araguai e Cinturdo Tijucas (Hasui, 2012) © Cinturio Ribeira (Hasui, 2010) consiste em um largo dominio crustal paralelo a linha de costa do sudeste brasileiro, cujas litologias sofreram metamorfismo deformagio em decorréncia da orogenia Brasiliana, que marca a colisio com 0 continente africano. Por conta disso, 0 Cinturio Ribeita é controlado por um sistema de cisalhamento transcorrente dextral (Campanha et al., 2015). A porcao sul do Cincurdo Ribeira é segmentada em dois terrenos: Apia‘ e Curitiba, separados pela zona de cisalhamentos Lancinha-Cubatao (Faleitos, 2008). O Terreno Apiaf, conforme definido por Chiodi Filho et al. (1983), aflora a SSW do Estado de Sao Paulo, entre os municipios de Capao Bonito, onde ocorre 0 Granito Capo Bonito ¢ Ribeirfio Branco, como janelas de embasamento em meio 8 . a rochas granitoides do Complexo Trés Cérregos, dispostas numa faixa orientada NE-SW, e consiste em sequéncias supracrustais metamorfisadas em condigoes de facies xisto verde a anfibolito (Faleiros, op cit), definidas como o Supergrupo Acungui (Campanha & Sadowski, 1999) e rochas do embasamento, de composigiio TTG, e suites graniticas intrusivas que cortam as unidades supracitadas. © Supergrupo Acungui € compartimentado em seis unidades litotectonicas principais denominadas de grupos Votuverava, Itaiacoca (onde est inserida a area em estudo) e Lajeado, formagdes Agua Clara e Iporanga, ¢ sequéncia Serra das Andorinhas (Faleiros, 2008). © Grupo Itaiacoca, como denominado por Bisttichi et al. (1985), foi definido inicialmente como formacao por Almeida (1956). Corresponde a uma sequéncia metavulcanossedimentar que ocorre como uma faixa de direcao NE-SW, entre 0 Complexo Cunhaporanga e 0 Complexo Trés Cérregos, no sudoeste do Estado de Sao Paulo. O Grupo Itaiacoca pode ser dividido em trés unidades: Formacio bapa, unidade basal, uma unidade carbonatica uma unidade terrigena, onde se localiza a area do proceso ANM em questio. Ademais, cobrindo o Terreno Apiai, também ocorrem sedimentos glicio-marinhos da Formagio Irararé, de idade carbonifera-eotridssica, que representa a porgio basal transgressiva da Supersequéncia Gondwana I. 2.1.2. Geologia local A rea encontra-se majoritariamente nos dominios do Grupo Itaiacoca, unidade terrigzena (CPRM, 2010) ou Grupo Itaiacoca - Metachert / Quartzito (CPRM, 1984), representadas por rochas quartziticas, além dos sedimentos da Formagio Itararé, pertencentes ao Grupo Tubario (Bacia do Parana), e depésitos aluvionares. A unidade terrigena do Grupo Itaiacoca € caracterizada pela ocorréncia predominante de metassedimentos de natureza terrigena ocorrendo, localmente, interealagdes de rochas metavulcdnicas e rochas com associacdes carbonaticas Os metassedimentos mais comuns séo metarcéseos, metatenitos feldspaticos, quartzitos, metarenitos e metapelitos com bandamento gradacional ¢ estratificagdes cruzadas. Podem ocorrer intercalagdes de filitos, metadolomitos, metamargas ¢ metassiltitos, apresentando bandamento ritmico, laminagdes ¢ estratificagées cruzadas de baixo fngulo, laminagGes acanaladas e climbing. Segundo Souza (1990) a sedimentacao do Grupo Itaiacoca teria origem relacionada a um rift continental, com evolugio para margem continental passiva, comportando sedimentagio de ambiente pouco profundo (linha de costa a plataforma continental externa superior). Durante os trabalhos de pesquisa, foram individualizados pacotes tabulares compostos essencialmente por quartzito ¢ metachert, com continuidade lateral dentro dos limites da poligonal pesquisada. Em telagao & Formagio Itararé do Subgrupo Tubarao, esta compreende sedimentos depositados durante um episédio transgressivo marinho e, portanto, corresponde a uma sequéncia com rochas sedimentares mais grossas na base e mais finas no topo (Petri, 1992). Por dltimo, ocorrem nos leitos e varzeas dos corpos d’agua da regio sedimentos aluvionares arenosos ¢ argilosos cenozoicos. 2.1.3. Geologia da jazida e trabalhos de pesquisa © mapeamento geoldgico realizado na érea permitiu identificar um quartzito com granulacdo imperceptivel, cor esbranquigada, porcdes fraturadas e outras macicas ¢ foliagio incipiente. Os caminhamentos realizados mostearam a ocorréncias de rochas quartizitcas até a cota 690 m quando verificado em caminhamentos nas quebras de encostas do morro quartzitico, Observou-se este tipo de rocha na base dos morros e blocos ¢ afloramentos nas suas encostas. Outros afloramentos foram descritos no mapeamento realizado pela CPRM (1984) no projeto Guapiara, como de rochas areniticas do Grupo Itararé a sudeste da area pesquisada, metassiltitos do Grupo Itaiacoca a nordeste do poligono em questo e quattzitos descritos a sudoeste da poligonal. Além dos caminhamentos © mapeamento geoldgico foi retirado um bloco de quartzico de 3. mx 2 m x 1,7 m, além de outros cortes na rocha para fins de amostragem, testes de corte ¢ polimento realizados em Cachoeiro de Itapemirim (ES), que atestaram a aceitagao do minério. Também foram executados dois furos de sondagem rotativa a fim de verificar a continuidade do corpo rochoso lateralmente ¢ em subsuperficie. Os resultados foram satisfatérios, tendo sido encontrado sempre o mesmo tipo de rocha e mesmas caracteristicas, demonstrando sua continuidade e homogeneidade. 2.2, CARACTERIZACAO TECNOLOGICA DO MINERIO Os ensaios de caracterizagio tecnolégica tém como principal objetivo a definicao das posstveis utilizagdes dos materiais pesquisados, em fungo das suas propriedades quimicas e fisicas. Sua importéncia deve-se a0 fato que as propriedades mineralégicas, quimicas e fisicas podem influir direramente na qualidade dos materiais que serdo produzidos, Assim, uma boa caracterizagio tecnolégica aunilia 10 na quantificagéo do emprego das substancias no prepato dos materiais para revestimento e na previsio de seu comportamento futuro. Como jé mencionado, a amostra de quartzito em forma de bloco comercial foi enviada & empresa Group Stone Rio Exportadora e Importadora Ltda, em Cachoeiro de Itapemirim (ES). Verificou-se dureza classe 5 em uma escala de 1a6. Com este resultado foi realizada uma correlagio entre a classe de dureza da rocha (classe 5) e a produtividade de corte do quartzito objeto de estudo. Assim, obteve- se uma velocidade média de corte de 20 cnv/h e a producao de chapas (1 fio) de 0,57 mh. Verificou-se que 0 quartzito possui resisténcia que permite 0 corte com fio diamantado e polimento de placas com espessura média de 3 cm, que a tocha é esbranquicada, com poucas manchas e que suas caracteristicas estéticas possuem aceitagao no mercado, visto que consumidores do setor indicaram sua viabilidade para uso em piso e revestimento 2.3, RESERVAS MINERAIS As reservas minetais foram calculadas segundo 0 método das segdes geoldgicas e, obedecidas as premissas de cAlculo adotadas para as reservas, foram individualizados 3 blocos de cubagem. As secdes geolégicas basearam-se principalmente no ensaio de beneficiamento (corte da rocha), sondagens, nos afloramentos, geologia local e mapeamento de detalhe efetuado pela CPRM no projeto Guapiara. Para o célculo da reserva medida foi considerada a espessura da camada da rocha até a cota 710 m. O valor calculado para a Reserva Medida, apresentado no Relatétio Final de Pesquisa, corresponde, portanto, a 22.890.240 t (8.941.500 m3) de quartzito, considerando a densidade adotada de 2,56 t/m? (ASTM C 616, 2015). Tendo em vista as alteragées trazidas pelo Decreto 9.406/2018, mesmo que ainda nfo regulamentadas, para fins deste projeto, a Reserva Medida aqui considerada equivale ao Recurso Medido e a Reserva Lavravel, a set calculada posteriormente neste relat6rio, 4 Reserva Provada. 3. PLANO DE LAVRA O plano de lavra adotado neste empreendimento visa ao aproveitamento racional da jazida de quartzito localizada no municipio de Itapeva (SP). A escolha do método de lavra é de fundamental importancia pata o aproveitamento racional da IL jazida e mitigagio de impactos ambientais, além de promover a seguranca e lucratividade das operagdes de lavra, carregamento e transporte do minério. Ela € feita baseada na geologia do depésito, condigdes topograficas, localizagao da mina e custos. Considerando todos os métodos de lavra e corte aplicaveis a0 quartzito para revestimento, foi feita a escolha pelo"que melhor se adapta ao caso estudado, apresentando boa produtividade, melhor aproveitamento do macico (maior tecuperagao da rocha) e menores impactos ambientais. Por isso serd utilizada a lavra a céu aberto de macico em bancadas baixas e corte com maquina de fio diamantado, sem uso de pélvora negra ou outros tipos de explosive. Neste empreendimento nao seré realizado processamento do quartzito referente A produgo de chapas ou seu polimento, de forma que estard enquadrado na cadeia produtiva como empresa de extragao. 3.1, LAVRA, No método a ser adotado, a extragio se dé em volumes de rocha em uma ou mais camadas, as bancadas, paralelas e horizontais e uma das dimensdes do bloco nao ultrapassa 3,0 m. Uma de suas vantagens € permitir a flexibilidade da producto, setorizando as porgées sis e fraturadas da frente de lavra e dessa forma permitindo uma melhor otimizacao da exploracao. Este método também dispensa ou reduz significativamente 0 tombamento de painéis ¢ nao requer o uso de equipamentos ou tecnologias mais onerosas. Outra importante vantagem das bancadas baixas € 0 baixo impacto visual, além de petmitir a recuperacio ambiental dos segmentos exauridos conforme se dé o avango da cava. Como técnica de corte ser4 empregado o corte continuo com fio diamantado, a mesma técnica que a titular utiliza em seus outros empreendimentos. Nela, 0 corte € feito pelo atrito do fio tracionado sobre a superficie da rocha mediante um movimento de translacao. O sistema é acionado por motores elétricos ou a diesel em conjunto com um complexo sistema de roldanas. © tensionamento é feito através da movimentagao de vagonetes assentados sobre trilhos, onde localiza-se a roldana que fecha o circuito do fio, a méquina de corte. Em linhas gerais, 0 fio diamantado consiste em um cabo de ago galvanizado revestido de plistico, borracha ou molas metélicas, que constitu o suporte dos anéis diamantados, 0 abrasivo para corte. Tratase do mesmo equipamento utilizado em teares para fabricagio de placas de rocha com maxima qualidade de acabamento e recuperacao. 12 DECAPEAMENTO E INSPEGAO TOMBAMENTO DOBLOCO. PERFURAGAO eas Lae CORTE COM MAQUINA DE FIO DIAMANTADO MOVIMENTAGAO DOBLOCO Figura 3-1 - Fluxograma das operagies de lavra 3 Na sequéncia serio tratadas as principais operagées unitérias de acordo com 0 método a set adotado e técnicas de corte mencionadas. A Figura 3-1 apresenta 0 fluxograma das operagées a serem descritas. 3.1.1. Decapeamento Antes da exploracao do quartzito devera ser removido 0 capeamento estéril, mesmo que de pouca espessura. Para isso ser4 utilizada uma pé-carregadeira ow trator de laminas, que removers o material inconsolidado, carregando o mesmo em caminhao basculante para transporte e disposicdo. Este material ser4 usado na prépria frente de lavra para amortecimento da queda dos blocos de tocha e confecgao de rampas de inclinagao suave e superficie lisa, atuando como um colchao para amortecimento ¢ redugio do atrito do bloco. 3.1.2, Esquadrejamento de blocos O objetivo da lavra de qualquer rocha ornamental, seja ela feita em macigos ou matacdes, a céu aberto ou subterrnea, € a producio de blocos de volume definido e compativel ao equipamento que realizar o desdobramento das chapas. E por isso que normalmente sio gerados blocos de 10 m? (1,7 x 2,0 x 3,0 m), em média, compativeis com a maior parte dos teares instalados nas serrarias nacionais. Dessa forma, inicialmente seré inspecionada a frente de lavra, obsetvado e definido 0 plano de corte preferencial para marcagio. Uma vez limpa a superficie, ou seja, removidas quaisquer gramfneas ou capeamento estéril sera promovida a execugio de furos coplanares, ortogonais ¢ interceptados entre si, com didmetro em totno de 30 mm, de forma a promover sua introdugio e 0 “enlacamento” dos planos de corte desejados. Para estas perfuragées serd utilizada preferencialmente a perfuratriz do tipo down- the-hole “fundo e furo”. A furacdo, assim como os cortes dos planos, devem ser realizados em meio timido, para sua teftigeraco. E importante atentar, ao promover os cortes primérios, que o plano horizontal nunca deve ser o dltimo a ser executado, sob risco de queda da massa rochosa sobre o fio de corte, prendendo-o impossibilitando sua operagao. Este furo recebers o fio diamantado ¢ 0 mesmo sera tracionado por sistema de polias e ligado 4 maquina de corte. Esta maquina nada mais € que uma plataforma motorizada dotada de polias que tem a fungio de transladar o fio transpassado nos furos, tracionando-o com o movimento de recuo da maquina, que sera instalada em um trilho junto a frente de lavra. 14 A depender das condigdes da frente de lavra 0 empreendimento também poderé fazer a extragio de um filo, que apds tombado poder ser cortado em blocos do tamanho padrio. Caso eventualmente nao seja vidvel o uso de fio diamantado, serao utilizadas técnicas de corte como furos coplanares agentes expansivos, ou seja, nao serao utilizados explosivos. 3.1.3. Tombamento de blocos Uma vez individualizado um bloco ou filo é preciso deslocar essa porgdo. em relagao a0 macico remanescente. Esta etapa, chamada tombamento, seré realizada sobre uma cama de solo ¢ fragmentos de rocha que tem por objetivo amortecer a queda e arraste do bloco. Sera posicionado um macaco hidréulico entre 0 macigo e o bloco (ou fio) para afastar este iiltimo e permitir que este seja movimentado por escavadeira hidraulica, pé-carregadeira ou trator e também para oferecer espago para que o bbloco seja amarrado e tracionado. 3.1.4. Movimentagio de blocos A movimentagao do bloco comeca desde o local de corte até a sada, na expediga0 dos blocos. Uma vez individualizado e tombado um bloco, todo o transporte sera feito por arraste, seja este através de cabos de aco tracionados por tratores ow pas- carregadeiras ou empurrado pela prdpria concha ou lmina destas maquinas, a depender das condigdes. Como as bancadas serio baixas no serao necessérios guindastes para igar os blocos do fundo da cava rebaixada em direcio as cotas superiores. Para evitar maiores avarias na face do bloco podera ser usada uma prancha metéilica sob ele, mas mesmo assim é fundamental que as vias de circulagio e patio sejam mantidas em bom estado, recobertas de solo, retificadas periodicamente ¢ umidificadas constantemente para permitir a passagem facil de caminhées para no danificar os blocos. 3.2, ESTOCAGEM E EXPEDICAO. Os blocos prontos sero mantidos estocados a céu aberto em um patio também revestido com cama de material inconsolidado e de 14 serio carregados em caminhées por sistema de polias do tipo pau de carga, um tipo de guincho fixo para ‘movimentacao vertical de cargas, ou eventualmente emputtados diretamente para a cacamba do caminhfo através de rampa a ser construida no terreno. 15

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