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PAULISTA SP TRANSPORTES LTDA. EPP.

Av. Guido Tomazoni, nº 345, Distrito Industrial - Itapeva/SP. CEP: 18.410-600


Tel.: (15) 3521-2450 - E-mail: paulista@terra.com.br
CNPJ: 10.194.297/0001-27 - Inscrição Estadual: 372.162.427.115

PLANO DOS TRABALHOS DE PESQUISA

REQUERENTE: PAULISTA SP TRANSPORTES LTDA. EPP.

ÁREA REQUERIDA: 56,80 hectares

SUBSTÂNCIA: TALCO

LOCAL: BAIRRO DOS FRIAS

MUNICÍPIO: NOVA CAMPINA

ESTADO: SÃO PAULO


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ÍNDICE:

1. LOCALIZAÇÃO E VIAS DE ACESSO...................................................................................03

2. GEOMORFOLOGIA...............................................................................................................03

3. CLIMA.....................................................................................................................................04

4. VEGETAÇÃO.........................................................................................................................04

5. USO E OCUPAÇÃO DO SOLO.............................................................................................05

6. GEOLOGIA REGIONAL.........................................................................................................05
7.1 Grupo Açunguí..............................................................................................................08
7.2 Granitóides Tipo “Três” Córregos...............................................................................09
7.3 Rochas Sedimentares Fanerozóicas...........................................................................09

7. GEOLOGIA LOCAL...............................................................................................................10
7.1 Metassedimentos Pelíticos do Grupo Açunguí..........................................................10
7.2 Granitóides Tipo “Três” Córregos...............................................................................11
7.3 Arenitos e Conglomerados da Formação Furnas......................................................12

8. USO E OCUPAÇÃO DO SOLO.............................................................................................14

9. TRABALHOS DE PESQUISA A SEREM REALIZADOS......................................................14


9.1 Contratação de Mão de Obra e Equipamentos...........................................................14
9.2 Mapeamento e Acompanhamento Geológico............................................................15
9.3 Serviços de Topografia.................................................................................................16
9.4 Sondagem a Trado Motorizado....................................................................................17
9.5 Amostragem...................................................................................................................18

10. CRONOGRAMAS E ORÇAMENTOS.................................................................................19


10.1 Acompanhamento Geológico e Orçamentos...........................................................19
10.2 Serviços Topográficos e Orçamentos.......................................................................20
10.3 Serviços de Sondagem e Orçamentos......................................................................20
10.4 Ensaios Laboratoriais e Orçamentos........................................................................22
10.5 Custo Total da Pesquisa e Orçamentos....................................................................22

11. METODOLOGIA PARA A CUBAGEM DAS RESERVAS MINERAIS...............................22


11.1 Determinação da Reserva Medida.............................................................................22
11.2 Determinação da Reserva Inferida.............................................................................24

12. BIBLIOGRAFIA...................................................................................................................25

13. ANEXOS...............................................................................................................................26
 Planta de Situação da Poligonal da Área Requerida.
 Memorial Descritivo da Poligonal da Área Requerida.
 Cronograma Físico dos Trabalhos de Pesquisa Propostos.
 Cronograma de Desembolso Financeiro dos Trabalhos de Pesquisa Propostos.
 Planta de Detalhe da Área com a Locação dos Furos de Sondagem.
 ART - Anotação de Responsabilidade Técnica.
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PLANO DOS TRABALHOS DE PESQUISA

1. LOCALIZAÇÃO E VIAS DE ACESSO

Para a localização da área tomou-se como Base, a planta topográfica do IBGE, escala
1: 50.000, Folha SG-22-X-B-II-1 de RIBEIRÃO BRANCO, edição de 1975.

Como pode ser observado na Planta de Situação em anexo, a poligonal da área do


Direito Minerário a ser pesquisada possui 56,80 ha, localizando-se a cerca de 9,00 km
a Sudeste da Cidade de Nova Campina - SP, próximo ao Bairro dos Frias.

Para atingir a área, a partir da cidade de Itapeva, toma-se a Rodovia SP-249, Pedro
Rodrigues Garcia, sentido Ribeirão Branco, devendo percorrer por esta estrada,
cerca de 16,50 km, e uma estrada municipal rural cerca de 500 metros, para atingir o
início da área requerida.

2. GEOMORFOLOGIA

O contexto geomorfológico regional é caracterizado por uma extensa zona


montanhosa, onde predominam terrenos formados por rochas cristalinas Pré-
Cambrianas e Carboníferas, com coberturas sedimentares associadas, dominando um
relevo de morrotes alongados e espigões, com desníveis locais inferiores a 100 metros
e declividade de encostas superiores a 25%.

Na área a ser pesquisada o relevo é muito acidentado formado por morros, escarpas
abruptas e morrotes alongados, caracterizado pela predominância de interflúvios com
orientação preferencial NE, todos angulosos a achatados, vertentes ravinadas com
perfil retilíneo, com drenagem de média a alta densidade, padrão dendrítico e vales
fechados do tipo em “V” profundo.
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A drenagem principal que corta a região próxima da área é o Rio Apiaí Guaçu e seus
tributários.
Os cursos d’água são perenes constituindo uma densa rede de drenagem, com farto
suprimento de água em qualquer época do ano.

As drenagens menores são de maneira geral ressequentes, isto é, cortando as


estruturas geológicas, motivo pelo qual são importantes fontes de informações
geológicas de superfície.

3. CLIMA

O clima da região é do tipo Cwa tropical úmido com verões quentes e chuvosos e
invernos frios e secos, controlado por massas equatoriais e tropicais.

A temperatura média anual é de 21,6oC, com a média máxima de 26,6oC e média


mínima de 16,7oC.

A pluviosidade média anual situa-se entre 1.200 e 1.500 mm, sendo que o período de
Dezembro a Março constitui o de maior pluviosidade, com médias de 300 mm/mês.

A umidade relativa do ar registra marcas de 70% e a evapotranspiração efetiva de


1.100 mm/ano.

4. VEGETAÇÃO

A vegetação original da região é a Mata Tropical Latifoliada, exceto em manchas


dispersas de Campos e Cerrados, mas encontra-se atualmente quase toda devastada,
estando preservada em raros topos de elevações ou ao longo de poucas drenagens,
de maneira descontínua.
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A mata foi substituída principalmente por pastagens, e pelo cultivo florestal ocorrendo
secundariamente à agricultura de subsistência.

Nas clareiras abandonadas a vegetação original não se recompôs, predominando uma


densa vegetação arbustiva representada por campos e capoeiras.

Existem diversas áreas de reflorestamento de eucaliptos e araucárias.

5. SOLOS

Devido às condições climáticas da região, o manto de intemperismo é bem


desenvolvido, podendo atingir até 20 metros de espessura, porém sua média está em
torno de 10 metros.

Como consequência das litologias que formam o substrato, os solos arenosos são os
de maior distribuição.

A espessa cobertura de solos de alteração torna raros os afloramentos rochosos,


geralmente restritos aos cortes de estradas a aos vales, ao longo das drenagens,
dificultando o mapeamento geológico, salvo nas exposições de matacões.

Segundo o levantamento dos solos do estado de São Paulo, a região é caracterizada


por possuir uma cobertura pedológica do tipo Podzólico vermelho /amarelo - variedade
LARAS, latosolo vermelho-escuro e solo podzolizados com cascalho.

6. GEOLOGIA REGIONAL

Geologicamente, a região a ser pesquisada apresenta-se com variação litológica


bastante acentuada, caracterizando a seguinte seqüência:

 Sedimentos permo-carboníferos do Grupo Tubarão;


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 Sedimentos arenosos da formação Furnas;


 Rochas do pré-cambriano;
 Rochas do mesozóico.
O Grupo Tubarão assenta-se em discordância erosocional sobre arenitos da Formação
Furnas, cuja superfície apresenta algumas ondulações irregulares.

Observa-se isso, por exemplo, ao longo da Rodovia Itararé-Sengés, onde ocorrem os


mais característicos afloramentos de filitos, sobrepostos a siltitos com algumas
intercalações permo-carboníferos que transgridem sobre o embasamento cristalino,
preenchendo calhas erodidas na superfície.

Nas áreas onde o Grupo Tubarão assenta-se sobre rochas metamórficas, é comum a
ocorrência de um conglomerado flúvio-glacias na sua base.

Em alguns locais da área, a seqüência permo-carbonífera inicia-se por folhelhos


cinzentos, contendo alguns pequenos seixos e delgadas intercalações de arenitos
finos.

Tais folhelhos possuem poucos metros de espessura e são sucedidos por siltitos
conglomeráticos semelhantes a filitos, pouco espessos, seguindo-se então arenitos
grossos com aspectos semelhantes ao dos arenitos da Formação Furnas.

Morfologicamente, esses arenitos também formam escarpas verticais de aspecto


idêntico a dos arenitos devonianos.

Os sedimentos da Formação Furnas, constituindo a seqüência inferior do devoniano na


Bacia do Paraná consistem em arenitos, por vezes arcozeanos, de granulação média a
grossa, com algumas intercalações locais conglomeráticas e outras siltosas.

A estratificação é plana, com disposição geralmente sub pararela e limites ondulados.

Algumas intercalações são portadoras de estratificação cruzada.


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Na maior parte das ocorrências, o arenito Furnas assenta-se direta e discordantemente


sobre um peneplano estabelecido sobre as rochas pré-devonianas e forma escarpas
abruptas, com várias dezenas de metros de desnível.
Apenas em algumas localidades, observa-se a presença de um conglomerado basal
contendo seixos de quartzo e quartizito, com espessura não superior a 80 cm.

A exemplo do observado na Formação Furnas, arenitos representam a litologia


principal do Grupo Tubarão na região.

Suas características petrográficas são muito similares às dos sedimentos descritos


atrás, tornando-se dessa forma difícil distinguí-los no campo.

Rochas metamórficas pertencentes ao Grupo Açungui e aos maciços graníticos


constituem as litologias do pré-cambriano dominantes na região.

Os metassedimentos epizonais pertencentes ao Grupo Açungui, distribuem-se em três


seqüências litológicas distintas, na região:

 Argilosa, representada por filitos;


 Arenosa, caracterizada por quartzitos e dolomitos;
 Carbonática, formada por calcários e dolomitos.

Os maciços graníticos nas proximidades da região não constituem batólitos, mas sim
corpos de dimensões intermediárias.

Apresentam características comuns de tardi ou pós tectônicos, representando corpos


circunscritos de forma ovalada.

O embasamento pré-cambriano, assim como os sedimentos paleozóicos, mostram-se


recortados por numerosos diques de diabásio, subverticais, orientados
preferencialmente segundo N 45° W.
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Esses diques, em geral com extensão de alguns quilômetros, apresentam uma zona de
maior concentração na região de Guapiara, Nova Campina e Eldorado.

Essa atividade magmática é parte integrante do vulcanismo basáltico que afetou o


Brasil durante o Mesozóico.

O contexto geológico regional é formado pelas rochas epimetamórficas do Grupo


Açunguí (rochas granitóides), provavelmente correlacionados com os granitos Três
Córregos e rochas Fanerozóicas da Bacia do Paraná.

6.1. Grupo Açungui

O Grupo Açungui apresenta um quadro geral caracterizado pelos seguintes conjuntos


de litotipos: Metapelitos, Metapsamitos e rochas carbonáticas.

Metapelitos: formados por filitos, quartzo-filitos e filitos grafitosos com intercalações


rítmicas de metassiltitos, quartzo-mica xistos e quartzitos. Essas litologias gradam para
xistos a biotita e/ou moscovita, clorita xistos e quartzo xistos com intercalações de
metassiltitos, filitos, metagrauvacas, calcários dolomíticos e rochas calcissilicatadas.

Metapsamitos: formado por quartzitos feldspáticos, metarcóseos e em menor escala


por metagrauvacas as quais se apresentam na forma de lentes alongadas.

Rochas carbonáticas: representados por calcários dolomíticos, calcários calcíticos e


hornfels calcissilicatados nas bordas das intrusões graníticas.

6.2. Granitóides Tipo Três Córregos

O Maciço granitóide Três Córregos constitui um corpo alongado com direção


preferencial NE-SW, intrusivo nas rochas metamórficas de baixo grau do Grupo
Açungui.
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Este maciço é composto por monzogranitos leucocráticos e melagranitóides, cinza e


róseo predominantes, sienogranitos e quartzo monzogranitos inequigranulares
porfiróides, e granodioritos cinza equigranulares a porfiríticos.

A composição predominante é calci-alcalina de alto e médio potássio.


Apresenta litotipos menos diferenciados com valores mais elevados dos elementos
maiores e traços.

Corpos graníticos menores, com formas predominantemente ovaladas ocorrem no


entorno do maciço principal.

Alguns desses corpos apresentam composição alcalina potássica a sub-alcalina e uma


expressiva variação textural.

6.3. Rochas Sedimentares Fanerozóicas

Nesta região ocorrem basicamente litotipos relacionáveis à Formação Furnas.

Essa Formação constitui-se de um pacote com cerca de 200 metros de espessura,


formado por arenitos esbranquiçados, de granulação média a muito grossa,
pobremente classificados e com matriz caulinítica.

Localmente podem ocorrer camadas delgadas de material argiloso e síltico, micáceo,


ou arenito muito fino.

Na base pode apresentar conglomerados, com espessuras superiores a um metro, com


predominância de seixos de quartzo e quartzitos sub arredondados, dispostos em
matriz arenosa grossa.

A Formação Furnas apresenta generalizada estratificação cruzada, em bancos com


poucos metros de espessura, originada por fluxo aquoso, responsável também pela
geração de marcas de ondas.
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A presença de estratificação plano paralelo horizontal é observada em vários locais do


pacote.

7. GEOLOGIA LOCAL

O contexto geológico local é formado por rochas metassedimentares pelíticas do Grupo


Açunguí, rochas granitóides provavelmente correlacionadas com os granitos tipo Três
Córregos e arenitos e conglomerados da Formação Furnas.

7.1 Metassedimentos Pelíticos do Grupo Açungui

Ocorre na área mapeada, constituindo-se em uma faixa alongada de metassedimentos


pelíticos arenosos com predominância de intercalações de xistos e quartzitos,
intensamente perturbados pela intrusão granítica.

O contato dessa unidade geológica com o granito ocorre de forma brusca, denotando-
se caráter intrusivo do granito.

Em alguns locais próximos à zona de contato com o granito, foi possível observar
blocos com característica macroscópica, aparente "cozimento" do quartzito, sugestivo
de uma pequena auréola de metamorfismo de contato.

7.2 Granitoides Tipo Três Córregos

Esta unidade também ocorre na área do processo, na forma de matacões, sendo


geralmente caracterizada por granitos de cores cinza a rósea, granulação média a
grosseira, localmente porfiróides.

A composição mineralógica é formada basicamente de feldspato potássico, quartzo e


plagioclásio, tendo como minerais acessórios a hornblenda e a biotita.
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Os cristais de feldspato potássico ocorrem geralmente com hábito tabular, euhedrais e


subheudrais e intensamente pertitizados.

O plagioclásio apresenta-se com hábitos ripiformes a tabular, subhedral, com


geminação polissintética e Carlsbad. O quartzo ocorre na forma de cristais anheudrais,
com contornos irregulares ocorrendo geralmente intersticiais ou constituindo uma
textura sacaroidal.

A biotita que possui distribuição modal variando entre 4% e 8% ocorre na forma de


cristais tabulares subheudrais, normalmente inclusa entre os félsicos.

Alguns matacões que ocorrem em meia encosta apresentam textura porfiróides,


granulometria média a grossa, composição quartzo-feldspática e biotita, onde se
destacam os megacristais de feldspato potássico róseo e plagioclásios brancos.

No geral são rochas de composição monzogranítica com termos diferenciados pela


média dos máficos, tamanho e porcentagem dos megacristais.

O feldspato potássico é caracterizado por duas fases distintas. Uma com cristais
maiores, subhedrais, de hábito tabular, geminação de Carlsbad, incipiente geminação
em grade e frequente zoneamento nos megacristais, caracterizado por bordas de albita
e/ou oligoclásio. Na segunda geração os cristais apresentam-se límpidos, de
granulação menor e geminação em grade marcante.

O plagioclásio ocorre com hábito ripiforme a tabular, subheudrais com geminação de


albita.

Apresenta-se geralmente com bordas mais albíticas e partes centrais intensamente


alteradas. Nos cristais menores, a forma predominante dos cristais é euheudral,
podendo ocorrer em agregados com contornos lobulados. Em contato com feldspato
potássico pode desenvolver diminutas bordas mais albíticas ou mirmequíticas.
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O quartzo é anheudral, intersticial, com uma disposição serial de granulometria na


matriz ou constituindo agregados com contornos irregulares ou lobulados
granoblásticos.

Isoladamente ocorrem cristais globulares arredondados ou ovalados, contidos entre os


megacristais.
7.3 Arenitos e Conglomerados da Formação Furnas

Essa unidade é formada por arenitos e conglomerados, sendo dominante na parte que
margeia toda a área do processo.

Os afloramentos são formados predominantemente por escarpas verticais com


desníveis por vezes superiores a 50 metros.

As observações de campo permitiram identificar algumas variações neste pacote.

Na parte superior predominam arenitos de granulação média a fina de cores rosadas,


mas ocorrendo também em alguns locais como intercalações de lentes de arenito
conglomerático.

Nas partes intermediárias ocorrem arenitos com variações granulométricas horizontais


e verticais muito acentuadas, causadas pela superposição de ciclos sedimentares bem
marcados pelas estratificações cruzadas acanaladas de médio porte.

Muito embora as variações granulométricas sejam acentuadas ao longo de toda a


camada, a sua parte intermediária apresenta uma maior concentração de arenito
grosseiro, aparentemente não ligado às variações causadas somente por
estratificações.

Outro aspecto relevante neste intervalo da camada é o aparecimento de pequenos


nódulos de argila dispersos no arenito.
Entre a parte intermediária e basal ocorre uma camada de conglomerado,
caracterizado por uma distribuição granulométrica muito irregular, com mais de 40% da
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massa sendo formada por seixos de quartzo e quartzito ficando retida acima da malha
30 #.

Outro aspecto marcante desta camada é a intensa impregnação de óxido de ferro e


manganês cimentando os constituintes mais grosseiros.

Essa camada é mais espessa, normalmente acima de 3 metros, ocorre à intercalação


de uma lente submétrica de areia de granulação média a grossa normalmente sem a
presença de seixos.

A parte basal das exposições é formada por um arenito de granulação fina e coloração
branca com predomínio de estratificações: planas paralelas horizontalizadas.

Recobrindo estes arenitos e conglomerados ocorrem um solo formado


predominantemente por areia argilosa de cor marrom a vermelha, que diminui de
granulometria da base para o topo.

A parte basal é formada por um nível de cascalho, que grada verticalmente para areia
grossa com pedrisco. Após a metade da camada até o seu topo predomina a areia
média a fina muito argilosa

8. USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

A atividade da região gira em torno do reflorestamento de pinos, da pecuária de “corte”


e da agricultura de subsistência.

A região também é marcada pela atividade mineraria, sobretudo pela extração de Filito
e Rochas Calcarias para consumo da Indústria de Cimento.

Observam-se pequenas porções de Mata Nativa, ainda bem preservados, porem


restrito ás faixas ciliares dos córregos e nascentes.

9. TRABALHOS DE PESQUISA A SEREM REALIZADOS


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Os trabalhos de pesquisa necessários para o perfeito dimensionamento da jazida


mineral podem ser resumidos nas seguintes atividades:

 Contratação de Mão de Obra e de Equipamentos;


 Mapeamento e Acompanhamento Geológico;
 Serviços de Topografia;
 Sondagem a Trado Mecanizado;
 Amostragem;
 Análises Físicas Através de Ensaios Laboratoriais.

9.1 Contratação de Mão de Obra e de Equipamentos

Os trabalhos de pesquisa serão realizados por empregados contratados pela própria


requerente, sendo os equipamentos de perfuração, composto por um conjunto de
Trado motorizado, com seus acessórios, alugados de terceiros, conforme já foi
combinado entre o contratante e a empresa contratada.

Será necessária a contratação de 03 empregados para a execução dos trabalhos de


furos de sondagem, sendo um deles treinado para liderar a equipe.

O trabalhador “líder” deverá possuir Carteira Nacional de Habilitação para a condução


do veículo de apoio, ficando também com a responsabilidade pela descrição dos furos;
separação e identificação das amostras e demais anotação necessárias.

Como apoio será utilizado uma caminhonete, dotada de caçamba externa, com
capacidade para levar os 03 trabalhadores e todos os equipamentos necessários para
a realização dos trabalhos.
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A equipe deverá dirigir-se pela manhã ao local de trabalho, retornando no final do dia
para a cidade de Itapeva, cidade localizada a cerca de 16,00 km da área a ser
pesquisada.

Para o acompanhamento de todo o trabalho de campo será contratado os serviços de


um Geólogo.

9.2 Mapeamento e Acompanhamento Geológico

O mapeamento geológico será realizado concomitantemente aos trabalhos de


sondagem, dando subsídios e orientando à locação de novos furos.

O trabalho de mapeamento geológico iniciar-se-á com o detalhamento dos


afloramentos aparentes em cortes de estrada; em frentes de lavras abandonadas que
se distribuem no entorno da área de pesquisa, aproveitando também aos afloramentos
verificados nas ravinas e drenagens naturais.

Todas as informações obtidas com estes levantamentos de campo serão utilizadas


como fontes de informações e de estudos.

Com o desenvolvimento dos trabalhos de sondagem a área será gradativamente


avaliada, levando em consideração a espessura da camada de solo superficial.

Quando as camadas de solo capeante for superiores a 6,00 metros de espessura, o


furo será considerado negativo em decorrência do elevado custo de explotação.

No sentido de se obter um fechamento do mapeamento geológico, serão feitos


caminhamentos para reconhecimento preliminar, objetivando a elaboração do mapa
geológico local.

9.3 Serviços de Topografia


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Os trabalhos de topográficos objetivam a demarcação da malha de sondagem regular


em campo, a partir de um ponto de amarração, que poderá ser um canto de cerca de
divisa, onde serão levantadas as coordenadas geográficas deste ponto, utilizando-se
para isto um aparelho, tipo Estação Total com GPS Fixo.

A partir deste ponto a malha de sondagem será amarrada, procedendo-se com a


locação dos furos, que obedecerá inicialmente a uma distancia de 200 m x 200 m.
No caso da identificação de furos positivos é previsto um adensamento da malha, no
entorno do(s) furo(s) positivo(s), objetivando a determinação mais precisa do contorno
de influência fato que irá possibilitar o dimensionamento superficial dos bolsões
mineralizados.

Cada ponto, destinados para a realização dos furos, será demarcado em campo
através de piquetes de madeiras devidamente numerados, sendo tomadas as suas
coordenadas para que, posteriormente, sejam lançados na Planta de Detalhe.

Os vértices da poligonal do alvará de pesquisa, também deverão ser demarcados,


utilizando-se para isto, piquetes de concreto sendo identificados por números pintados
com tinta, utilizando cores de fácil visualização.
Dentro dos trabalhos de topografia, serão feitas também as demarcações das divisas
das propriedades com identificação dos superficiários limítrofes, sendo também
lançados em Planta de Detalhe a ser elaborada no final da pesquisa.

Para a elaboração dos trabalhos de topografia será utilizado como apoio um GPS de
navegação, modelo Etrex-Vista da GARMIN.

Os serviços de topografia serão executados por um topografo que será auxiliado pelo
pessoal de pesquisa, não sendo necessária a contratação de ajudantes para a
execução desta atividade.

9.4 Sondagem a Trado Motorizado


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Para a execução dos trabalhos de sondagem, estão previstas as formações de uma


equipe compostas por 3 trabalhadores, onde será utilizada 01 sonda do tipo Trado
Mecânico Motorizado MB-1A, além dos materiais acessórios como hastes, brocas e
ferramentas para operação, como grifos e chaves, além de um veículo para transporte
do pessoal e equipamentos, da cidade de Itapeva, até o local de trabalho.

As características do conjunto Trado são as seguintes: conjunto propulsor com motor a


gasolina marca Honda modelo GX 120 K 1, com potência de 4,0 HP, 4 tempos
horizontal, 0,74 Kg/m de cilindradas, torque com sistema de descompressão e
regularizador automático de rotação, com partida de cordel retrátil, acoplado em um
redutor de velocidades tipo rosca sem-fim; carcaça de ferro fundido; eixo sem-fim de
aço-carbono com tratamento térmico; mancais de rolamentos superdimensionados;
coroa de bronze; ligas especiais de lubrificação pôr banho de óleo, montado em
chassis tubulares de aço eletricamente soldado e com pintura padrão.

A sondagem a trado motorizado será iniciado logo que seja publicada no DOU, o
Alvará de Pesquisa, sendo realizado concomitantemente aos trabalhos de Topografia,
depois de firmado o acordo com pelo menos um dos proprietários do solo.
Com o início dos trabalhos de pesquisa, novas áreas serão liberadas junto aos seus
proprietários, para a pesquisa não sofra interrupções.

Os furos de pesquisa serão realizados obedecendo a uma malha regular de sondagem,


com 100 m entre furos, conforme o esquema previsto na Figura 1.

Caso ocorra minério somente em um dos furos, será adotado o procedimento de


adensamento da malha objetivando determinar o limite geológico da ocorrência de
Filito.

Para a cobertura da área requerida, excluindo as áreas de APP e de encostas mais


íngremes, é previsto a execução de 90 furos com uma profundidade média de 10m
(furos ilustrados na Planta de Detalhe em Anexo).
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Com isto poderemos prever a realização de 90m de furos de sondagem utilizando-se o


Trado Motorizado.

A profundidade de 10m irá revelar a existência ou não de uma Reserva Medida, de


Filito, que justifique a continuidade na legalização da área para a explotação mineral
futura.

Caso seja verificado que o minério tenha continuidade alem dos 10m de profundidade,
poderemos inferiu uma reserva com bastante segurança, conforme está ilustrado na
Figura 2, aumentando assim a reserva total do jazimento mineral.

9.5 Amostragem

Uma das etapas de maior importância de todo o trabalho de pesquisa será a


amostragem a ser obtida com os furos a trado motorizado, onde será coletado o
produto final das possíveis zonas mineralizadas.

Em áreas sem a presença do minério de interesse, como em solos alterados, as


amostras retiradas dos furos serão descartadas e na cubagem final, serão descritos
como produto estéril, sendo os furos considerados como sendo negativos.

As amostras de minério serão coletadas e identificadas ao longo do perfil dos furos,


sendo suas características descritas na etiqueta de identificação, conforme as
mudanças ocorridas, como variação abrupta de tonalidade; de granulometria; de
composição mineralógica, etc.

Posteriormente, um Blende será obtido, a partir da mistura dos testemunhos


localizados nos furos de ocorrência de Filito, sendo encaminhada uma amostra para
laboratórios especializados, objetivando a caracterização Física, Química e
Mineralógica do material amostrado.
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Após essas análises, a amostra será classificada como positiva ou negativa, para
efeito da cubagem da Reserva Medida.

10. CRONOGRAMAS E ORÇAMENTOS

Neste item serão abordados separadamente os cronogramas e custos de cada trabalho


de pesquisa a ser executado.

10.1 Acompanhamento Geológico e Orçamentos

Quadro 10.1 - Acompanhamento Geológico:


CRONOGRAMA DE CUSTOS
Serviços N° de Dias Valor em Custo
Utilizados Reais/Dia Total (R$)
Mapeamento Geológico 02 340,00 680,00
Acompanhamento Geológico 30 340,00 10.200,00
Fechamento do Relatório de Pesquisa 5 340,00 1.700,00
Custo TOTAL 12.580,00

10.2 Serviços de Topografia e Orçamentos

Quadro 10.2 - Serviços de Topografia:


CRONOGRAMA DE CUSTOS
Serviços N° de Dias Valor em Custo
Utilizados Reais/Dia Total (R$)
Determinação: PA e do Norte Verdadeiro 01 294,78 294,78
Implantação da Malha de Sondagem 03 294,78 884,34
Demarcação: Divisas e demais Eventos 02 294,78 589,56
Trabalho de Escritório-Planta de Detalhe 02 294,78 589,56
Custo TOTAL 2.358,24
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10.3 Serviços de Sondagem e Orçamentos

Para a realização dos trabalhos de Sondagem, será utilizada uma equipe composta por
03 trabalhadores, sendo 02 com salário de R$ 1.356,00/mês e 01 trabalhador, mais
especializado que terá a função de coordenar os trabalhos de campo, recebendo
salário de R$ 2.034,00/mês.

Os valores de salário poderão ser dobrados em decorrência dos encargos que oneram
a folha de pagamento.
Assim, termos como salário da equipe de sondagem, o valor de: R$ 9.492,00/mês.

Considerando uma média de 23 dias uteis por mês, o valor diário destes custos será de
R$ 412,70/dia.

Em relação ao gasto referente ao veículo de apoio podemos prever um consumo de


20 litros/dia de óleo diesel, para percorrer a distancia de ida e volta da cidade de
Itapeva até a área de pesquisa, a um custo médio de R$ 2,85/litro, teremos um valor
de R$ 57,00/dia.

Tal valor poderá ser dobrado, para cobrir os custos referentes à manutenção preventiva
do veículo.

Assim, teremos: R$ 114,00/dia.

Já o Trado consome em média, 02 litros de gasolina por dia, somado ao óleo de


lubrificante, utilizado em motores de 02 tempos misturado à gasolina, pode ser
estimado a R$ 14,85/dia.

O Trado bem como seus acessórios, será alugado de uma empresa mineradora, por
R$ 2.500,00/mês que, considerando 23 dias uteis no mês resulta no custo diário de R$
108,67/dia.
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Utilizando uma equipe de 03 trabalhadores, o Trado Motorizado executa,


considerando o tipo de terreno e a profundidade média dos furos a serem executados
(10,00 metros), cerca de 15 metros em um dia de trabalho.

Assim, podemos prever 60 dias de trabalho para a conclusão dos 90 furos de


sondagem previstos, ou de 900,00 metros a serem perfurados, necessários para a
perfeita definição das reservas minerais na extensão da poligonal do requerimento em
questão.

Quadro 10.3 - Serviços de Sondagem:


CRONOGRAMA DE CUSTOS
Sondagem com Trado Motorizado N° de Dias Valor em Custo
Utilizados Reais/Dia Total (R$)
Mão de Obra 60 412,70 24.762,00
Custo do Veículo de Apoio 60 114,00 6.840,00
Custo Combustível do Trado 60 14,85 891,00
Custo Aluguel do Trado 60 108,67 6.520,20
Custo Por Dia 650,22
Custo TOTAL 39.013,20

10.4 Ensaios Laboratoriais e Orçamentos

Está previsto, a análise de 02 amostras obtidas a partir do blende dos testemunhos


dos furos de ocorrência de Filito, em laboratório particular, para a determinação das
características Físicas, Químicas e Mineralógicas do Minério.

Quadro 10.4 - Ensaios Laboratoriais:


CRONOGRAMA DE CUSTOS
Serviços Numero de Custos por Custo
Amostras Amostra Total (R$)
Análise Física das Amostras 02 820,00 1.640,00
Análise Química e Mineralógica 02 1.300,00 2.600,00
Custo TOTAL 4.240,00

10.5 Custo Total da Pesquisa e Orçamentos


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Quadro 10.5 - Custo Total da Pesquisa:


CRONOGRAMA DE CUSTOS - ORÇAMENTO
Serviços Programados Valor em Reais por item
10.1 Acompanhamento Geológico 12.580,00
10.2 Serviços de Topografia 2.358,24
10.3 Serviços de Sondagem 39.013,00
10.4 Ensaios Laboratoriais 4.240,00
Custo TOTAL 58.191,44

11. METODOLOGIA PARA A CUBAGEM DAS RESERVAS MINERAIS

11.1 Determinação da Reserva Medida

A técnica de cubagem a ser adotada, consiste no Método das Áreas de Influência,


onde um furo exerce a sua influencia até a mediana dos furos vizinhos, dando origem a
um bloco de dimensões definidas, cujo volume pode ser facilmente determinado.

Este método é o ideal neste tipo de jazimento, pois pode ser aplicado em jazimentos
minerários com formatos geométricos tabulares e/ou lenticulares, sendo ideal para ser
empregado, com bastante eficiência, para a determinação de depósitos onde fica fácil a
abertura de furos de sondagem em malha regular.

Neste método cada amostra tem uma área de influência cujo minério possui as
características semelhantes, mantendo certa homogeneidade da amostra.

A área de influencia do furo, pela espessura do minério em profundidade, irá


determinar um bloco, cuja reserva ou tonelagem total do minério na área pesquisada
será obtido pelo somatório dos valores encontrados em cada bloco individualmente.
Caso o furo seja classificado, a partir dos testes físicos, como sendo positivo, o bloco
será também positivo.

Caso o furo seja negativo, o bloco de influencia deste furo também será designado
como negativo, não fazendo parte da somatória para a determinação da reserva
medida total.
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Figura 01.

A Figura 1 objetiva ilustrar o esquema a ser adotado para a definição das áreas de
influências dos furos de sondagem.

11.2 Determinação da Reserva Inferida

A Reserva Inferida é feita a partir do conhecimento geológico do depósito mineral.


Baseando-se nesta definição, poderemos inferir a existência de minério, na
continuidade dos furos de sondagem quando estes forem interrompidos ainda dentro
do jazimento.

Assim, quando a profundidade do furo atingir cerca de 6 metros, e ainda tiver trazendo
testemunho do minério será estipulado uma espessura média de 01 metro além da
profundidade de sondagem, para o cálculo da Reserva Inferida.
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Figura 02: Esquema do critério a ser adotado para a determinação das Reservas Minerais: Medida
e Inferida.

O esquema a ser adotado para o cálculo das reservas: medida e inferida, encontra-se
representado na figura acima.

A Reserva Total será a soma da Reserva Medida com a Reserva Inferida.

12. BIBLIOGRAFIA

ALMEIDA, F.F.M., 1948 - Contribuição à geologia dos Estados de Goiás e Mato


Grosso. Notas preliminares e estudos. Divisão de Geologia e Mineralogia, Rio de
Janeiro, vol. 46, p. 15.

ALMEIDA, F.F.M., 1954 - Geologia do centro-oeste mato-grossense. B. Div. Geol.


Mineral - Rio de Janeiro, Vol. 150, p. 97.

ANDRADE, S.M. & SOARES, P.C., 1971 - Geologia de semi-detalhe do centro-leste de


São Paulo, Brasil, Ponta Grossa, Petrobrás, p. 52.

BAKER, C.L., 1923 - The Lava field of the Paraná Basin, South America J. Geol.,
Chicago 31 (1): 66 - 79, Janeiro/Fevereiro.
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BARBOSA, O & ALMEIDA, F.F., 1949 - A série Tubarão na Bacia do Rio Tietê, Estado
de São Paulo, Brasil. Notas Preliminares, Est. Div. Geol. Mineral., Rio de Janeiro, Vol.
48, p. 16.

BARBOSA, O & GOMES, F.A., 1958 - Pesquisa de Petróleo na Bacia do Rio


Corumbataí, Estado de São Paulo B. da Div. Geol. Mineral., Rio de Janeiro, vol. 171, p.
40, 1 est., 4 mapas.

BREWER, R., 1968 - Clay Iluviation as a factor in particle - size differentiation in soil
profiles. Trans. 9th Lut. Cong. Soil Sci., Vol. 4, 489 - 499 p.

BRINKMAN, R., 1969 E 1970 - Ferrolysis a hidromorphic Soil forming process. In:
Geoderma Vol.3, 199 - 206 p.

Mogi Guaçu, 24 de Abril de 2020.

ADAILTON DUARTE BORGES


(Engº de Minas - CREA Nº 2.400.009.301 - SP)
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13. ANEXOS

 PLANTA DE SITUAÇÃO DA POLIGONAL DA ÁREA REQUERIDA.

 MEMORIAL DESCRITIVO DA POLIGONAL DA ÁREA REQUERIDA.

 CRONOGRAMA FÍSICO DOS TRABALHOS DE PESQUISA PROPOSTOS.

 CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO FINANCEIRO DOS TRABALHOS DE


PESQUISA PROPOSTOS.

 PLANTA DE DETALHE DA ÁREA COM A LOCAÇÃO DOS FUROS DE


SONDAGEM.

 ART - ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA.

PLANTA DE SITUAÇÃO DA POLIGONAL DA ÁREA REQUERIDA:


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FOLHA SG-22-X-B-II-1 - RIBEIRÃO BRANCO - IBGE - EDIÇÃO DE 1975 – 1:50000

MEMORIAL DESCRITIVO DA POLIGONAL DA ÁREA REQUERIDA:

Datum: SIRGAS-2000 Datum: CÓRREGO ALEGRE

VÉRTICES C. Geográficas: C. Geográficas: C. Cartesianas C. Cartesianas


Latitude (S) Longitude (W) Latitude (S) Longitude (W)

01 24° 8'27.83" 48°49'19.74" 721305.05 7328434.84


02 24° 8'27.83" 48°48'55.19" 721998.30 7328427.74
03 24° 8'55.15" 48°48'55.19" 721985.97 7327583.41
04 24° 8'55.15" 48°49'18.46" 721328.12 7327593.97
05 24° 8'39.68" 48°49'18.46" 721334.11 7328069.69
06 24° 8'39.68" 48°49'19.74" 721299.36 7328069.00
07 = 1 24° 8'27.83" 48°49'19.74" 721305.05 7328434.84
ÁREA TOTAL DA POLIGONAL: 56,80 hectares

MAPA GEOLÓGICO LOCAL DA ÁREA:


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VISUALIZAÇÃO NO GOOGLE EARTH:

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