Relatório de Higienização e Desinfecção Icegut - Poço 01

2019
GEOPRAG
CONSULTORIA & PRESTAÇÃO DE SERVIÇO TÉCNICO
HIDROGEOLOGIA E SANEAMENTO
HIGIENIZAÇÃO E DESINFECÇÃO DE POÇO TUBULAR
DGF FABRICACAO E COM DE GELO EIRELI

POÇO 01
Outubro
BELÉM – PA
ICE GUT– POÇO 01
LISTA DE FIGURAS
Pág.
Figura 1 - Localização geográfica do poço 01. ............................................................... 5
LISTA DE TABELAS
Pág.
Tabela 1 - Coordenadas geográficas do Município e do Poço.................................. 6
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SOLUÇÕES EM GEOLOGIA, SANEAMENTO E MEIO AMBIENTE LTDA ME
WEBSITE: WWW.GEOPRAG.COM.BR
ICE GUT– POÇO 01
SUMÁRIO
Pág.
APRESENTAÇÃO ..........................................................................................................3
1. INFORMAÇÕES GERAIS CADASTRAIS ..........................................................4
1.1. DO EMPREENDIMENTO ................................................................................ 4
1.2. DA EMPRESA................................................................................................... 4 2
1.3. DO PROFISSIONAL ......................................................................................... 4
2. INTRODUÇÃO ........................................................................................................5
2.1. OBJETIVO ........................................................................................................ 5
3. ACESSO E LOCALIZAÇÃO .................................................................................5
4. CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICA ...................................................................6
4.1. GEOLOGIA REGIONAL.................................................................................. 6
4.1.1. Formação Pirabas ...................................................................................... 6
4.1.2. Grupo Barreiras ......................................................................................... 7
4.1.3. Pós Barreiras .............................................................................................. 7
5. METOLOGIA PARA REMOÇÃO DO SISTEMA DE BOMBEAMENTO
PARA EXECUÇÃO DO SERVIÇO DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO DO POÇO
E TUBULAÇÃO EDUTORA .........................................................................................8
6. LIMPEZA E DESINFECÇÃO POR PROCESSOS QUÍMICOS
DISPERSANTES E DESINCRUSTANTES .................................................................8
7. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ............................................................10
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................11
9. LISTA DE ANEXOS ..............................................................................................13
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APRESENTAÇÃO
Este relatório apresenta dados referentes a materiais e métodos utilizados no

serviço de HIGIENIZAÇÃO E DESINFECÇÃO executado na manutenção de um poço
tubular localizado e pertencente ao DGF FABRICACAO E COM DE GELO
EIRELI, realizado no dia 10 de outubro de 2019 (Poço 01), no município de
Salvaterra/PA pela GEOPRAG – Soluções em Geologia, Saneamento e Meio Ambiente 3
Ltda-ME.
No seu escopo apresentam-se os cálculos realizados para uso do produto

recomendado para a situação de incrustação e do método aplicado para limpeza do
conjunto bomba – tubulação edutora no poço 01.
M.Sc. Ignácio de Loiola A. N. Neto

Geólogo – CREA/PA 24.738-D
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1. INFORMAÇÕES GERAIS CADASTRAIS
1.1. DO EMPREENDIMENTO
RAZÃO SOCIAL: NOME FANTASIA

DGF FABRICACAO E COM DE GELO EIRELI ICE GUT
ENDEREÇO NÚMERO: 4
TV SEGUNDA, PROX. TV SALV/SOURE S/N
BAIRRO: CEP: MUNICÍPIO: UF:
CALDEIRÃO 68.860-000 SALVATERRA PA
CNPJ N.º: INSC. ESTADUAL N.º: INSC. MUNICIPAL:
22.140.527/0001-54 15.481.364-8
1.2. DA EMPRESA
RAZÃO SOCIAL NOME FANTASIA

GEOPRAG SOLUÇÕES EM GEOLOGIA SANEAMENTO E GEOPRAG
MEIO AMBIENTE
ENDEREÇO: NÚMERO:
AVENIDA PRINCIPAL, CONJUNTO ORLANDO LOBATO 523, QUADRA E
PARQUE VERDE 66.635-135 BELÉM PA
CNPJ INSCRIÇÃO ESTADUAL INSCRIÇÃO MUNICIPAL
24.514.708/0001-29 15201438227
1.3. DO PROFISSIONAL
NOME PROFISSÃO
IGNÁCIO DE LOIOLA A. N. NETO GEÓLOGO
ENDEREÇO: NÚMERO:
ESTRADA YAMADA, CONDOMÍNIO JARDIM ESPANHA S/N
TAPANÃ 66.833-605 BELÉM PA
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2. INTRODUÇÃO
2.1. OBJETIVO
Os serviços de manutenção de poço tubular englobam limpeza e desinfecção por

processos químicos com o principal intuito de se combater as incrustações contidas no
poço com produtos químicos apropriados para que, em seguida, por meio da escovação
e/ou turbilhonamento com ar comprimido, seja removido material incrustante das 5
paredes de revestimento do poço. Esses processos constituem uma importante

ferramenta na preservação das condições higiênico-sanitárias de modo a não ocasionar
alterações na qualidade da água fornecida através do sistema de abastecimento.
3. ACESSO E LOCALIZAÇÃO
O poço está localizado no município de Salvaterra/PA, na ICE GUT no endereço

travessa Segunda próximo a travessa salv/soure s/n, bairro Caldeirão. Seu acesso se dá
por malha rodoviária (PA-154) ou ainda por curso Hidroviário (Rio Guamá).
Figura 1 - Localização do poço 01.

Google Earth, 2019.
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Tabela 1 - Coordenadas geográficas do município e do poço.

Ponto Latitude S Longitude O
Salvaterra 00° 45’ 10,00” 48° 31’ 01,00”
Poço 01 00º 43’ 35,70” 48° 32’ 10,30”
4. CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICA
6
4.1. GEOLOGIA REGIONAL
De acordo com a CPRM (2000) o conjunto de rochas que compõem o quadro

litoestratigráfico da Região Metropolitana de Belém e adjacências faz parte da Bacia
Sedimentar do Amazonas, cuja área emersa é conhecida como Bacia Sedimentar do
Marajó.
Os litotipos que compõem a moldura geológica da região estão nos domínios das
coberturas fanerozóicas e encontram-se representados por uma sequência carbonática
em subsuperfície, denominada Formação Pirabas, de idade miocênica, e por sedimentos
clásticos do Grupo Barreiras (Terciário), Cobertura Detrítico-Laterítica (Quaternário),
Cobertura Sub-Recente (Quaternário) e Cobertura Aluvionar Recente. As duas últimas
coberturas são constituídas de sedimentos aluvionares inconsolidados que jazem na
faixa costeira, nos leitos das drenagens e nos manguezais.
4.1.1. Formação Pirabas
A Formação Pirabas representa uma das mais importantes unidades lito-

estratigráficas brasileiras, que, pelo seu conteúdo fossilífero, se constitui numa das
faunas marinhas mais representativas do Cenozóico. Encontra-se sobre a plataforma
continental norte brasileira e com as melhores ocorrências concentradas,
principalmente, ao longo do litoral dos estados do Pará, Maranhão e Piauí (FERREIRA,
1964, Apud PINHEIRO, 1980). No Estado do Pará é encontrada em subsuperfície, em
toda a zona Bragantina e em superfície na faixa litorânea da zona do Salgado (MAURY,
1924).
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4.1.2. Grupo Barreiras
A formação Barreiras é aquela que é constituída de níveis arenosos e

granulometria fina, média e quartzosa, normalmente compreendendo uma camada de
variação de 0,00 a 120,00 metros de profundidade.
Góes e Truckenbrodt (1980) dividiram os sedimentos Barreiras na região

Bragantina em três litofácies: 7
 Fácies argilo-arenosas: Interdigitação de camadas argilosas, arenoargilosas, argilo-

arenosas e arenosas limpas, maciças ou estratificadas;
 Fácies arenosa (sobrejacente): É a mais representativa. São arenitos amarelados de

granulometria média, mal selecionados e microconglomerados moderadamente selecionados são
característicos das partes basais e medianas;
 Fácies conglomerática: Assenta-se em discordância sobre rochas pré-cambrianas. São

seixos de rochas cristalinas com matriz areno-argilosa.
4.1.3. Pós Barreiras
Os sedimentos Pós-Barreiras são areno-argilosos de granulometria grossa,

amarelados e inconsolidados. Estão em discordância erosional sobre o Grupo Barreiras,
em contato marcado por seixos rolados de arenito ferruginoso ou ainda fragmentos dos
sedimentos Barreiras (CPRM, 2000).
Segundo Rosseti et al. (1989), o Pós-Barreiras corresponde à fácies

argiloarenosa, geralmente maciça e caracterizada por arenitos argilosos, mal
selecionados, com grânulos e até seixos de quartzo dispersos. Geralmente não se
distinguem estruturas, mas nas proximidades do litoral é possível observar estruturas de
dissipação de dunas eólicas.
O contato com o Pós- Barreiras se faz por superfície erosiva marcada por níveis
detríticos. Apresenta características deposicionais sugestivas da atuação de movimentos
gravitacionais, além de eólicos na faixa litorânea idade mais aceita para esta unidade é
holocênica, obtida a partir da datação de conchas (SIMÕES, 1981).
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5. METOLOGIA PARA REMOÇÃO DO SISTEMA DE BOMBEAMENTO

PARA EXECUÇÃO DO SERVIÇO DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO DO POÇO
E TUBULAÇÃO EDUTORA
O sistema de bombeamento do poço 01 é constituído por uma bomba do tipo

submersa com o conjunto de tubulações edutoras de 2” e revestimento em 8”. A posição
do crivo se dá na profundidade de 18 metros e estima-se profundidade do poço de 22 8
metros.
Com as tubulações edutoras em superfície, tornou-se viável a limpeza das

mesmas. Essa foi feita com buchas e solução clorada até a remoção da incrustação das
nas mesmas.
6. LIMPEZA E DESINFECÇÃO POR PROCESSOS QUÍMICOS

DISPERSANTES E DESINCRUSTANTES
A incrustação química é um grande problema para a operação de poços e

consiste na deposição de materiais mais ou menos aderentes nas tubulações edutoras, no
revestimento, nas seções filtrantes e na própria bomba, podendo causar perda de vazão
ao longo do tempo, além de outros transtornos. O material incrustante é constituído,
principalmente, por óxido de ferro, sulfato de ferro, carbonato de cálcio acompanhado
de silicato de alumínio e outros minerais contidos no aquífero.
Com o intuito de combater este tipo de incrustação, esta fase do serviço

compreendeu a retirada desse tipo de material presente no poço e qualquer outro tipo de
sujidade que porventura esteja incrustada no mesmo, seja nas emendas do revestimento,
no próprio revestimento, ou ainda na tubulação edutora.
O tratamento escolhido para o poço do Edifício foi com a utilização de

polifosfatos, que é um dispersante de argila, lodos, óxidos e hidróxidos de ferro e
manganês.
Segundo Jorba & Rocha (2007), a proporção utilizada de hexametafosfato de

sódio à ser inserido nos poços é de 8 a 12 Kg por m³, pela fórmula V= d²/2 x H,
constatou-se que o poço possui aproximadamente 0,31 m³ de água, logo a quantidade de
produto desincrustante utilizado foi de 3 kg com 1/2 litro de hipoclorito de sódio. A
quantidade de hipoclorito de sódio a ser utilizada foi baseada em Orsati et al. 1997 que
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propôs uma concentração de 1,5 litro para cada 10 Kg de hexametafosfato. No poço em

questão foi utilizada uma quantidade um pouco acima com intuito de desinfetar
eficientemente.
Estes produtos foram misturados em água com o uso de um balde, e despejados

manualmente dentro dos poços. Em seguida, a solução foi revolvida com o auxílio de
um compressor de ar, para que a mesma se espalhasse por toda a coluna de água. O 9
material foi deixado em repouso por um tempo para que a reação entre o produto
químico e as incrustações fosse efetiva.
Após o tempo necessário para reação, o serviço prosseguiu com o processo de

turbilhonamento para retirada da água do poço misturada ao produto químico e material
incrustante; esse processo foi realizado até que a água despejada não mais apresentasse
cor, odor e gosto, constatando assim, a efetividade do serviço no Poço 01 do
empreendimento ICE GUT.
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7. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
 Por meio dos serviços executados de higienização e desinfecção no Poço 01

constatou-se que o mesmo apresenta bomba do tipo submersa com crivo instalado
na profundidade de 18 metros e profundidade aparente de 22 metros;
 A tubulação e bomba do poço foram higienizadas e desinfectadas com solução

10
clorada;
 Os produtos químicos utilizados nos processos de desincrustação e desinfecção do

poço foram o hexametafosfato de sódio e o hipoclorito de sódio;
 Recomenda-se que a higienização dos poços seja realizada pelo menos uma vez ao
ano;
 Recomenda-se que sejam realizadas análises físico-química e bacteriológica da água

do poço de 06 (seis) em 06 (seis) meses;
 Visando garantir a permanente potabilidade da água, em atendimento à Lei 5882 de

21.12.94, recomenda-se a higienização e desinfecção dos reservatórios de água, a
cada 04 (quatro) meses;
 Manter os poços permanentemente isolados, limpos, com acesso restrito, e com os

serviços de manutenção a cargo de pessoas e empresas habilitadas;
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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARAI, M.; UESUGUI, N.; ROSSETTI, D.S.; GÓES, A.M. 1988. Considerações Sobre
a Idade do Grupo Barreiras no Nordeste do Estado do Pará. In:
CONGRESSOBRASILEIRO DE GEOLOGIA 35.Belém. Anais.SBG.v.2, p. 738-752.
CETESB - Água Subterrânea e Poços Tubulares; Tradução da primeira edição do

original norte-americano publicado pela JOHNSON Division, UOP, Inc., Saint Paul, 11
Minnesota. 3ed. rev. São Paulo, CETESB, 1978.
COSTA FILHO, W.D. – Noções Sobre Projeto Construtivo de Poços Tubulares.

Apostila do Curso – SRH/UFC. Fortaleza, Ceará, 1995.
COSTA FILHO, W.D.; GALVÃO, M.J.T.G.; DE LIMA, J.B.; LEAL, O. – NOÇÕES

BÁSICAS SOBRE POÇOS TUBULARES (CPRM – CARTINHA INFORMATIVA),
1998.
COSTA, M. L. Aspectos Geológicos dos Lateritos da Amazônia. Revista Brasileira de

Geociências, v. 21, n. 2, p. 146-160, 1991.
CPRM, 2014. Domínios Hidrogeológicos. Disponível em:

http://www.cprm.gov.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=756&sid=9.
Acesso em
FARIAS, E. S. et al. 1992. Relatório de Estágio de campo III, área Belém. UFPA.
Departamento de Geologia. 318p.
FEITOSA, F.A.C. & MANOEL FILHO, J. coorden. – Hidrogeologia: Conceitos e

Aplicações. Fortaleza: CPRM, LABHID-UFPE, 1997.
GÓES & TRUCKENBRODT, W. 1980. Caracterização faciológica e interpretação

ambiental dos sedimentos Barreiras na Região Bragantina, nordeste do Pará.
CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 31 Camboriú, Anais., SBG. v. 2,p.
766-771.
GÓES A. M., ROSSETTI, D. F.; NOGUEIRA A. C. R., TOLEDO P. M. 1990. Modelo

deposicional preliminar da Formação Pirabas no nordeste do Pará. Bol. Museu Paraense
Emilio Goeldi. Serie Ciências da Terra 2:3-15.
GEOPRAG
ICE GUT– POÇO 01
JORBA, A.F., ROCHA, G.A. Manual de Operação e Manutenção de Poços.

Departamento de Águas e Energia Elétrica, 3a ed. São Paulo, 2007.
LOGAN, J. - Desenvolvimento de Poços. Princípios e Métodos de Desenvolvimento de

Poços d’água. USAID/Recife, 1965.
MATTA, M. A. da S. 2002, Fundamentos Hidrogeológicos para a Gestão Integrada dos

Recursos Hídricos da Região de Belém/Ananindeua – Pará, Brasil. Belém, CG/UFPA, 12
2002 292p. (Tese de Doutorado).
ORSATI, W. A., FILHO, A.C., NETO, C.B., 1997. Manutenção de Poços Tubulares
Profundos. X Encontro Nacional de Perfuradores de Poços, p. 95-104.
PINHEIRO, R. V. L. Estudo Hidrodinâmico e Sedimentológico do Estuário Guajará

Belém (PA). 1987. 164 f. Dissertação (Mestrado em Geologia), Universidade Federal
do Pará, Centro de Geociências, Belém, 1987.
ROSSETI, D. F. 1990 – Caracterização faciológica e diagenética da formação barro

duro – Bacia de Barreirinhas Belém, CG/UFPA, 1990 191p. (Dissertação de Mestrado).
ROSSETTI, D.F.; TRUKENBRODT, W; GÓES, A.M. 1989. Estudo Paleoambiental e

Estratigráfico dos Sedimentos Barreiras e Pós-Barreiras na Região Bragantina, Nordeste
do Pará. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi (Série Ciências da Terra), 1 (1): 25-
74.
VIEIRA, L.; SANTOS, P. Amazônia: seus solos e recursos naturais. São Paulo. 1987.
416 p.
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9. LISTA DE ANEXOS
I. ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA;
II. CERTIDÃO DE REGISTRO E QUITAÇÃO DO CREA DA EMPRESA PRESTADORA DE

SERVIÇO.
13
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Figura 1 - Localização geográfica do poço 01. ............................................................... 5

Tabela 1 - Coordenadas geográficas do Município e do Poço.................................. 6

Este relatório apresenta dados referentes a materiais e métodos utilizados no

No seu escopo apresentam-se os cálculos realizados para uso do produto

M.Sc. Ignácio de Loiola A. N. Neto

1. INFORMAÇÕES GERAIS CADASTRAIS

RAZÃO SOCIAL: NOME FANTASIA

RAZÃO SOCIAL NOME FANTASIA

Os serviços de manutenção de poço tubular englobam limpeza e desinfecção por

paredes de revestimento do poço. Esses processos constituem uma importante

O poço está localizado no município de Salvaterra/PA, na ICE GUT no endereço

Figura 1 - Localização do poço 01.

Tabela 1 - Coordenadas geográficas do município e do poço.

De acordo com a CPRM (2000) o conjunto de rochas que compõem o quadro

4.1.1. Formação Pirabas

A Formação Pirabas representa uma das mais importantes unidades lito-

4.1.2. Grupo Barreiras

A formação Barreiras é aquela que é constituída de níveis arenosos e

Góes e Truckenbrodt (1980) dividiram os sedimentos Barreiras na região

 Fácies argilo-arenosas: Interdigitação de camadas argilosas, arenoargilosas, argilo-

 Fácies arenosa (sobrejacente): É a mais representativa. São arenitos amarelados de

 Fácies conglomerática: Assenta-se em discordância sobre rochas pré-cambrianas. São

4.1.3. Pós Barreiras

Os sedimentos Pós-Barreiras são areno-argilosos de granulometria grossa,

Segundo Rosseti et al. (1989), o Pós-Barreiras corresponde à fácies

5. METOLOGIA PARA REMOÇÃO DO SISTEMA DE BOMBEAMENTO

O sistema de bombeamento do poço 01 é constituído por uma bomba do tipo

Com as tubulações edutoras em superfície, tornou-se viável a limpeza das

6. LIMPEZA E DESINFECÇÃO POR PROCESSOS QUÍMICOS

A incrustação química é um grande problema para a operação de poços e

Com o intuito de combater este tipo de incrustação, esta fase do serviço

O tratamento escolhido para o poço do Edifício foi com a utilização de

Segundo Jorba & Rocha (2007), a proporção utilizada de hexametafosfato de

propôs uma concentração de 1,5 litro para cada 10 Kg de hexametafosfato. No poço em

Estes produtos foram misturados em água com o uso de um balde, e despejados

Após o tempo necessário para reação, o serviço prosseguiu com o processo de

 Por meio dos serviços executados de higienização e desinfecção no Poço 01

 A tubulação e bomba do poço foram higienizadas e desinfectadas com solução

 Os produtos químicos utilizados nos processos de desincrustação e desinfecção do

 Recomenda-se que sejam realizadas análises físico-química e bacteriológica da água

 Visando garantir a permanente potabilidade da água, em atendimento à Lei 5882 de

 Manter os poços permanentemente isolados, limpos, com acesso restrito, e com os

CETESB - Água Subterrânea e Poços Tubulares; Tradução da primeira edição do

Minnesota. 3ed. rev. São Paulo, CETESB, 1978.

COSTA FILHO, W.D. – Noções Sobre Projeto Construtivo de Poços Tubulares.

COSTA FILHO, W.D.; GALVÃO, M.J.T.G.; DE LIMA, J.B.; LEAL, O. – NOÇÕES

COSTA, M. L. Aspectos Geológicos dos Lateritos da Amazônia. Revista Brasileira de

CPRM, 2014. Domínios Hidrogeológicos. Disponível em:

FEITOSA, F.A.C. & MANOEL FILHO, J. coorden. – Hidrogeologia: Conceitos e

GÓES & TRUCKENBRODT, W. 1980. Caracterização faciológica e interpretação

GÓES A. M., ROSSETTI, D. F.; NOGUEIRA A. C. R., TOLEDO P. M. 1990. Modelo

JORBA, A.F., ROCHA, G.A. Manual de Operação e Manutenção de Poços.

LOGAN, J. - Desenvolvimento de Poços. Princípios e Métodos de Desenvolvimento de

MATTA, M. A. da S. 2002, Fundamentos Hidrogeológicos para a Gestão Integrada dos

2002 292p. (Tese de Doutorado).

PINHEIRO, R. V. L. Estudo Hidrodinâmico e Sedimentológico do Estuário Guajará

ROSSETI, D. F. 1990 – Caracterização faciológica e diagenética da formação barro

ROSSETTI, D.F.; TRUKENBRODT, W; GÓES, A.M. 1989. Estudo Paleoambiental e

I. ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA;