Estudo Hidrologico Out 2013 PDF

Parecer Geológico / Hidrológico
_________________________________________________________
Kyly Indústria Têxtil Ltda
Corbellini Geologia Ltda

Rua Victor A. dos Santos, nº 33
Bairro Vila Nova
Blumenau/SC
89035-290
Fone/Fax: (47)3323-0070
Email: contato@geologiablumenau.com.br
Site: www.geologiablumenau.com.br
Técnicos:
Geólogo Norberto Corbellini

CREA/SC nº 022376-2
Geólogo Marcelo Corbellini Rufatto
CREA/SC nº 085910-2
Pomerode, SC, outubro de 2013.

ÍNDICE
1 PARECER GEOLÓGICO / HIDROLÓGICO ........................................................... 1
1.1 CARACTERIZAÇÃO.................................................................................................... 1
1.2 INTERESSADO.............................................................................................................. 1
1.3 OBJETIVO...................................................................................................................... 1
1.4 METODOLOGIA........................................................................................................... 2
1.5 LOCALIZAÇÃO E VIAS DE ACESSO ...................................................................... 2
1.6 DEFINIÇÕES ................................................................................................................. 3
1.7 FISIOGRAFIA................................................................................................................ 7
1.8 GEOLOGIA .................................................................................................................... 8
1.9 ANÁLISE DAS IMAGENS DO LOCAL DE ESTUDO ............................................. 8
1.10 AVALIAÇÃO GEOLÓGICA / HIDROLÓGICA................................................... 10
1.11 AVALIAÇÃO GEOLÓGICA / GEOTÉCNICA ..................................................... 12
2 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 13
3 ANEXOS ................................................................................................................. 15
CORBELLINI GEOLOGIA LTDA www.geologiablumenau.com.br CNPJ nº 05.368.635/0001-60

Rua Victor A. dos Santos, 33, Bairro Vila Nova, Blumenau/SC, CEP 89035-290 Fone/Fax: (47)3323-0070
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1 PARECER GEOLÓGICO / HIDROLÓGICO
1.1 CARACTERIZAÇÃO
Contratante: KYLY INDÚSTRIA TÊXTIL LTDA

CNPJ nº: 78.855.830/0001-98
Endereço: Rodovia SC-418, km-3, nº 3215, Centro, CEP: 89.107-000, Pomerode/SC.
Local: Área de estudo localizada na Rodovia SC-418, ao lado da empresa Kyly, Centro,
CEP: 89.107-000, Pomerode/SC.
Técnico Responsável pelo Parecer: Geólogo Marcelo Corbellini Rufatto – CREA/SC nº
085910-2
Anotação de Responsabilidade Técnica: ART nº 4857511-8
Técnico Colaborador: Geólogo Norberto Corbellini – CREA/SC nº 022376-2
1.2 INTERESSADO
KYLY INDÚSTRIA TÊXTIL LTDA, inscrita no CNPJ nº 78.855.830/0001-98, com

sede na Rodovia SC-418, km-3, nº 3215, Centro, CEP: 89.107-000, Pomerode/SC, Fone(s):
(47) 3387-8888.
1.3 OBJETIVO
Este trabalho técnico tem por objetivo apresentar um parecer geológico/hidrológico do

terreno, que envolve a área de estudo (ver Figura 1), situada na Rodovia SC-418, ao lado da
empresa Kyly, Centro, CEP: 89.107-000, Pomerode/SC, onde será executada posteriormente
implantação de edificações.
O estudo na área contempla as águas subterrâneas e superficiais caracterizadas pelo
nível d’água do lençol freático, curso d’água e por águas de precipitação pluviométrica
respectivamente. Esse estudo demonstra as condições hidrográficas (superfície) e
hidrogeológicas (sub-superfície) da área em questão, bem como a análise geotécnica do
terreno.

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1.4 METODOLOGIA
Para a execução deste estudo técnico foi analisada a legislação ambiental vigente; a
carta topográfica folha Blumenau, escala 1:50.000, IBGE, ano 1981; e imagens de satélite do
ano de 2005, 2011 e 2013 a partir do sítio http://earth.google.com da região da área de estudo
e sondagens SPT executadas no terreno.
Também foram realizadas vistorias técnicas nas datas de 26/04/2013 e 01/10/2013,
onde se executou levantamento com GPS modelo GARMIN 76CSx, com determinação dos
traçados georreferenciados, registro fotográfico, e estudo das microbacias de contribuição das
águas. Foi realizado levantamento geológico e hidrológico, analisando questões quanto ao
nível do lençol freático em subsuperfície e curso d’água em superfície, juntamente com a
análise geotécnica do local.
No terreno foram executados 13 furos de sondagens SPT determinando o perfil
geológico com descrição e profundidade das camadas sedimentares e a identificação do lençol
freático com a respectiva profundidade do nível d’água.
1.5 LOCALIZAÇÃO E VIAS DE ACESSO
A área de estudo, situa-se na Rodovia SC-418, ao lado da empresa Kyly, Centro, CEP:
89.107-000, Pomerode/SC.
O acesso à área via rodoviária, pode ser feito, através da Rodovia SC-418, sentido
Blumenau-Pomerode, km-03, à direita até atingir a porção frontal da área de estudo (ao lado
da empresa Kyly).
Referenciada pelas coordenadas
Datum horizontal: WGS-84
Geodésicas (geográficas) = Latitude: 26°46'0.01"S / Longitude: 49°10'11.61"O

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FIGURA 1 – Localização da Área do Estudo. Fonte: <http://earth.google.com> Imagem de Satélite Google

Earth, de 10/01/2013.
1.6 DEFINIÇÕES
Os estudos relacionados com as drenagens fluviais sempre possuíram função relevante

na geologia, fundamentalmente através da geomorfologia e hidrologia, e a análise da rede
hidrográfica, quando realizada de forma correta, pode levar a compreensão e à elucidação de
numerosas questões, pois os cursos de água constituem processo morfogenético dos mais
ativos na esculturação da paisagem terrestre.
A rede hidrográfica, responsável pela drenagem de uma bacia, apresenta nas cartas
topográficas configurações ou arranjos espaciais dos canais fluviais que refletem a estrutura
geológica (litológica e tectônica) e a evolução morfogenética regional.
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Essas configurações definem diferentes padrões ou modelos de drenagem básicos

(dendrítico, paralelo, retangular, treliça, radial e anelar) e combinações de padrões.
A bacia hidrográfica ou bacia de drenagem é constituída pelo conjunto de superfícies
que, através de canais e tributários, drenam águas superficiais, sedimentos e substâncias
dissolvidas para um canal principal cuja vazão ou deflúvio converge numa saída única (foz do
canal principal num outro rio, lago ou mar).
As imagens de satélite e fotografias aéreas são instrumentos fundamentais para a
compreensão e monitoramento temporal dos usos auferidos as terras que integram uma
microbacia hidrográfica, assim como auxiliar no monitoramento da ampliação dos impactos
originados pelo uso antrópico e para entender o caminho percorrido pelas águas, durante o seu
escoamento superficial, dentro de um pequeno vale, impactado por processos antrópicos.
Desta forma cursos d’água podem ser representados por um sistema de vales
(talvegues) por onde fluem e escoam águas superficiais originárias de surgências naturais
(nascentes ou olhos d’água) na forma de córregos, riachos, ribeirões, rios, incluindo lagos e
lagoas dispostas neste fluxo natural, drenadas para partes mais baixas até atingir o seu nível
base (mar).
A nascente ou olho d’água em um terreno é definida pela surgência natural da água
subterrânea que brota em pontos onde o lençol freático é interceptado naturalmente pela
superfície do terreno.
Cabe verificar que essas águas sempre buscarão, por processo gravitacional, a linha
mais baixa deste pequeno vale denominada talvegue, por onde escorrerão as águas surgentes e
fluviais precipitadas na microbacia.
Alguns conceitos foram bem descritos pelo Decreto nº 30.315, de 29/04/2009,
publicado DODF de 30/04/2009, do Governo do Distrito Federal – Brasília, conforme segue:
Art. 2º. Para os fins deste Decreto são adotadas as seguintes definições:
II - curso d’água perene: canal natural para drenagem de uma bacia hidrográfica que
contém água durante todo o tempo, ou seja, o lençol subterrâneo (freático) mantém uma
alimentação contínua e o escoamento de água não é interrompido; (grifo nosso)
III - curso d’água intermitente: canal natural para drenagem de uma bacia
hidrográfica pelo qual a água escoa temporariamente (por exemplo, sazonalmente), ou seja,
o escoamento cessa e o leito fluvial fica seco durante a época da estiagem; (grifo nosso)
Seguindo o mesmo norte a Lei Federal n.º 12.651, de 25 de maio de 2012 e as
alterações promovidas pela Lei n° 12.727 de 17 de outubro de 2012, (Código Florestal), que

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dispõe sobre a proteção da vegetação nativa, apresenta em seus capítulos e artigos algumas
definições:
Art. 3° Para os efeitos desta Lei, entende-se por:
XVII - nascente: afloramento natural do lençol freático que apresenta perenidade e dá início a
um curso d’água;
XVIII - olho d’água: afloramento natural do lençol freático, mesmo que intermitente;
XIX - leito regular: a calha por onde correm regularmente as águas do curso d’água durante o
ano;
CAPÍTULO II - DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE

Seção I
Da Delimitação das Áreas de Preservação Permanente
Art. 4° Considera-se Área de Preservação Permanente, em zonas rurais ou urbanas, para os
efeitos desta Lei:
I - as faixas marginais de qualquer curso d’água natural perene e intermitente,
excluídos os efêmeros, desde a borda da calha do leito regular, em largura mínima de:
(Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).
a) 30 (trinta) metros, para os cursos d’água de menos de 10 (dez) metros de largura;
b) 50 (cinquenta) metros, para os cursos d’água que tenham de 10 (dez) a 50
(cinquenta) metros de largura;
c) 100 (cem) metros, para os cursos d’água que tenham de 50 (cinquenta) a 200
(duzentos) metros de largura;
d) 200 (duzentos) metros, para os cursos d’água que tenham de 200 (duzentos) a 600
(seiscentos) metros de largura;
e) 500 (quinhentos) metros, para os cursos d’água que tenham largura superior a 600
(seiscentos) metros;
II - as áreas no entorno dos lagos e lagoas naturais, em faixa com largura mínima de:
a) 100 (cem) metros, em zonas rurais, exceto para o corpo d’água com até 20 (vinte)
hectares de superfície, cuja faixa marginal será de 50 (cinquenta) metros;
b) 30 (trinta) metros, em zonas urbanas;
III - as áreas no entorno dos reservatórios d’água artificiais, decorrentes de barramento
ou represamento de cursos d’água naturais, na faixa definida na licença ambiental do
empreendimento; (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

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IV - as áreas no entorno das nascentes e dos olhos d’água perenes, qualquer que seja sua
situação topográfica, no raio mínimo de 50 (cinquenta) metros; (Redação dada pela Lei nº
12.727, de 2012).
§ 1o Não será exigida Área de Preservação Permanente no entorno de reservatórios
artificiais de água que não decorram de barramento ou represamento de cursos d’água
naturais. (Redação dada pela Lei nº 12.727, de 2012).
§ 4° Nas acumulações naturais ou artificiais de água com superfície inferior a 1 (um)
hectare, fica dispensada a reserva da faixa de proteção prevista nos incisos II e III do caput,
vedada nova supressão de áreas de vegetação nativa, salvo autorização do órgão ambiental
competente do Sistema Nacional do Meio Ambiente - Sisnama. (Redação dada pela Lei nº
12.727, de 2012).
PLANO DIRETOR PARTICIPATIVO DE POMERODE - LEI COMPLEMENTAR Nº

165/08, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2008.
TÍTULO III – DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE

CAPITULO ÚNICO - DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE
Art. 16 – Ficam indisponíveis para aterros, edificações, instalação de placas de
publicidade, utilização agrícola e pecuária, dentro dos limites do Perímetro Urbano de
Pomerode, uma faixa de terras em cada margem dos cursos d’água (rios e córregos) do
município, com a finalidade de preservar ou recuperar as matas ciliares denominadas de Áreas
de Preservação Permanente (APP) conforme segue:
I - Rio do Testo – Faixa de 30,00 (trinta) metros de largura em toda sua extensão, desde
a sua nascente até a divisa como município de Blumenau, conforme estabelece o Art. 2º,
alínea “a”, item “1”, do Código Florestal [Lei Federal nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, e
alterações].
II - Demais ribeirões, cursos d’água e lagoas artificiais – Faixa de 15,00 (quinze) metros
de largura em toda sua extensão, conforme estabelece o Art. 8º, inciso III, da Lei Estadual do
Parcelamento do Solo Urbano [Lei Estadual nº 6063, de 24 de maio de 1982, e alterações].
Art. 17 – Além do disposto do Artigo 16, ficam definidas como Área de Preservação
Permanente, vetadas a qualquer ação do homem:
I - Todas as encostas com mais de 45º, ou seja, 100% de declividade;
II - As nascentes de rios, ainda que intermitentes, um raio de no mínimo 50 (cinqüenta)
metros;
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III - Os mananciais de água;

IV - As matas ciliares, nos limites fixados no Artigo anterior;
V - Os topos de morros e serras, de acordo com a Resolução nº 03/2006 do CONAMA.
Parágrafo Único – As Áreas de Preservação Permanente (APP) que exigirem
recomposição mediante processo de reflorestamento deverão utilizar apenas espécies nativas.
Art. 18 - O poder Executivo poderá, mediante Decreto, criar Áreas de Proteção
Ambiental (APA), parques municipais, estações ecológicas e reservas biológicas, com
finalidade de resguardar atributos excepcionais da natureza, conciliando a proteção integral da
flora, da fauna e das belezas naturais, com a utilização para objetivos educacionais,
recreativos, científicos e para o turismo ecológico.
Parágrafo Único – O uso e a ocupação dos recursos naturais das unidades citadas no
caput deste artigo serão definidos nos respectivos Planos de Manejo.
Para a ocupação do terreno objeto deste estudo deverá ser seguida a legislação vigente.
1.7 FISIOGRAFIA
A geomorfologia da região é caracterizada por elevações formadas com rochas do

embasamento, as quais devido a processos dissecativos formaram várias serras, escarpas e
elevações com formas de relevo suavizadas. Estas rochas apresentam-se por vezes bastante
alteradas, devido às condições geológicas e atmosféricas que atuaram no passado, permitindo
ao intemperismo uma intensa atuação, determinando grandes massas de material alterado de
composição argilosa e saibroso. Estas características deram origem a um relevo de serras e
colinas alternado com superfícies planas dispostas ao longo dos vales.
O clima da região, segundo KÖPPEN, é do tipo Cfa, mesotérmico úmido com verão
quente, característico da região litorânea.
A temperatura média anual é de 23º C, com valores extremos de 6º a 39ºC.
A pluviometria nunca é inferior a 1.400 mm anuais, o que determina um grau de
umidade próximo de 90%.
A área estudada está situada regionalmente na micro bacia do Rio do Testo, compondo
a Bacia hidrográfica do Rio Itajaí-Açu, caracterizada localmente por uma topografia plana à
levemente ondulada.

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1.8 GEOLOGIA
A geologia da região é representada pelas rochas do Complexo Granulítico de Santa

Catarina, genericamente caracterizadas por gnaisses, e secundariamente pelos sedimentos
continentais argilo-arenosos que fazem parte do Quaternário e Tércio-Quaternário da
Cobertura Superimposta Final.
A área está representada geologicamente pelos depósitos sedimentares fluviais, como
areias e lamas resultantes da ação de processos aluviais de transporte de material de alteração
das vertentes.
Materiais esses de composição argilo-arenosos, coloração marrom claro à escuro, com
algumas variações à acastanhado, com intercalação de camadas arenosas, o que define a idade
relativamente recente para estes depósitos sedimentares.
1.9 ANÁLISE DAS IMAGENS DO LOCAL DE ESTUDO
Para a execução deste trabalho técnico foi analisada a legislação ambiental vigente; a
carta topográfica de Blumenau, escala 1:50.000, IBGE, ano 1981, e imagens de satélite do ano
de 2005, 2011 e 2013 a partir do sítio http://earth.google.com.
Fazendo uma comparação entre a carta topográfica, ano 1981 (Figura 2) e as imagens
de satélites de 2005, 2011 e 2013 (Figura 3, 4 e 5) pode-se observar que há única evidência de
curso d’água superficial em questão é o Rio do Testo, extremante e a sudeste da área de
estudo.
FIGURA 2 – Imagem ampliada (escala não indicada), onde somente se observa o curso d’água (Rio do Testo)
extremante e a sudeste da área. Fonte: Carta Topográfica de Blumenau, IBGE/1981, Escala 1:50.000, Referências: SG-22-
Z-B-IV-4.

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FIGURAS 3, 4 e 5 – Localização da área do estudo, onde somente se observa o curso d’água (Rio do Testo)
extremante e a sudeste da área. Fonte: Imagem Google Earth. Disponível em: http://earth.google.com. Datadas de
(26/07/2005), (02/10/2011) e (10/01/2013) respectivamente.
2005 N
Rio do Testo
2011 N
Rio do Testo

10
2013
N
Rio do Testo
1.10 AVALIAÇÃO GEOLÓGICA / HIDROLÓGICA
A área estudada está situada regionalmente na Bacia hidrográfica do Rio Itajaí-Açu e

sub-bacia do Rio do Testo, inserida geologicamente sobre as rochas gnáissicas do Complexo
Granulítico de Santa Catarina, em profundidade, e superficialmente sobre os sedimentos
continentais, argilo-arenoso, dos depósitos aluvionares atuais que fazem parte do Quaternário.
A área é caracterizada localmente por uma topografia plana à levemente ondulada
constituída por sedimentos argilo-arenosos resultantes da alteração de rochas gnáissicas e do
retrabalhamento originado a partir depósitos coluviais e principalmente fluviais.
A partir da execução de sondagens na área de estudo foi possível identificar o perfil
geológico do solo. As 13 (treze) sondagens SPT realizadas atingiram profundidade média de
7,87 metros, onde alcançaram camadas de alteração de rocha com boa coesão, boa resistência,
impenetrável a percussão, configurando boas condições de suporte.
Em termos hidrológicos a água subterrânea apresenta-se sob a forma de aquífero livre,
sem confinamento, com fluxo das águas predominantemente horizontal. O nível hidrostático
(águas subterrâneas) médio se encontra a 2,36 m de profundidade determinado nas sondagens
SP 01 à 13.
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A predominância de sedimentos argilosos nas camadas superiores indica uma baixa

condutividade das águas (boa porosidade e má permeabilidade), já nas camadas inferiores
horizontes arenosos favorece a circulação da água em subsuperfície, determinando alta
condutividade hidráulica (boa porosidade e permeabilidade).
As camadas argilosas encontradas nos horizontes superiores (média entre 0,0 a 4,33m)
conferem ao solo uma alta porosidade, baixa permeabilidade e sustentabilidade, imprimindo
ao local nível freático raso.
A área em questão é inundável em períodos de intensas chuvas (cheias), por estremar
com o Rio do Testo e estar em cota inferior à rodovia. É possível observar na figura que segue
os níveis de enchente referente aos anos de 2008 e 2011.
FIGURA 6 – Níveis de enchente anos de 2008 e 2011, através do levantamento realizado a partir de
informações junto à população atingida. Fonte: Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV elaborado pela empresa
Terra Arquitetura e Planejamento.
A obra de retirada da camada de argila de 0,70cm aumentará a capacidade da área de

inundação, ou seja, permitirá armazenar maior volume de água e consequentemente diminuirá
o impacto da inundação sobre propriedades vizinhas.
Na figura abaixo observa-se as simulações realizadas pela equipe da empresa Terra
Arquitetura e Planejamento, onde é possível identificar as áreas atingidas pela inundação do
Rio do Testo. Demonstra também a edificação sobre “pilotis” (pilares), facilitando a fluidez
das águas.

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1.11 AVALIAÇÃO GEOLÓGICA / GEOTÉCNICA
O terreno onde serão executadas as edificações apresenta uma camada média de 0,0 a
4,33 metros de solo composto por argila, conforme pode ser observado pelas sondagens SP 01
à SP 13 realizadas, podendo ser definida como uma camada de menor resistência, de baixa
coesão quando saturada, gerando uma topografia plana e declividade suave. Considerando o
resultado das sondagens definido pelo número de golpes em relação à penetração do
amostrador, esta camada apresenta-se com baixa resistência e sustentação.
No entanto, no intervalo de profundidade média entre 4,33 à 7,87 metros, as
sondagens detectaram areia argilosa, o qual determina maior resistência e boa sustentação do
que a camada sobreposta. Já na profundidade média maior que 7,87 metros, as sondagens SPT
evidenciando material arenoso com matriz argilosa, compacto, muito mais resistente, por
vezes impenetrável, determinando boa capacidade de suporte e ancoragem.
As obras de ampliação industrial serão realizadas no terreno, objetivando o
nivelamento e a retirada de uma camada argilosa de 0,70cm do nível natural, para posterior
construção das edificações. O pavimento de subsolo abrigará um estacionamento sob forma
de pilotis (pilares), onde servirá também como uma área livre em caso de cheias, aumentado
consequentemente a bacia de inundação.

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FIGURA 7 – Perfil do terreno representando a retirada do material (área verde) e a implantação das
edificações. Fonte: Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV elaborado pela empresa Terra Arquitetura e Planejamento.
Em função da topografia plana e das características geológicas e geotécnicas pode-se

afirmar que a área de estudo é estável.
Os processos erosivos superficiais que poderão ocorrer como careamento de material
superficial inconsolidado deverão ser mitigados e controlados pelas obras de terraplenagem
como a conformação topográfica, compactação e nivelamento do terreno. Essas medidas
objetivam, além do controle da erosão superficial, a inibição de possíveis instabilidades sobre
o terreno.
2 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conforme o trabalho técnico realizado, foi possível observar que na área de estudo,
mais precisamente na estrema sudeste da propriedade, encontra-se o Rio do Testo, onde
deverá ser mantida a Área de Preservação Permanente-APP, de acordo com a legislação
vigente.
Analisando as condições geológicas-hidrológicas concluímos que o terreno é
inundável, porém as obras previstas como a retirada de uma camada argilosa (0,70cm) e
nivelamento para posterior construção das edificações, servirá também como área livre em

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caso de enchente, aumentado a capacidade de inundação, mitigando o impacto sobre

propriedades ribeirinhas.
Com relação às condições geológicas-geotécnicas concluímos que o terreno apresenta
boa estabilidade. Composto por material argilo-arenoso com boa coesão, com destaque para o
horizonte abaixo de 7,87 metros, que apresenta maior resistência, promovendo condições
necessárias para implantação das edificações projetadas.
O estudo hidrológico definiu um aquífero livre em meio a sedimentos argilo-arenosos,
com nível freático a profundidade média de 2,36 m, formado por camada superior (entre 0 –
4,33 m) argilosa, com alta porosidade e baixa permeabilidade, sotoposta por camadas
intercaladas com areia com alta permeabilidade.
Faz-se necessário o uso de procedimentos adequados relacionadas aos projetos
construtivos do empreendimento, envolvendo ancoragem de alicerces e movimentações de
terras. Para o corpo do aterro deverá ser projetado sistema adequado de drenagem na base,
entorno e topo, cujas atividades deverão ser acompanhadas por profissional habilitado.
A partir dos estudos realizados é possível concluir pela viabilidade do
empreendimento.
Pomerode/SC, 03 de outubro de 2013.
_______________________ ______________________
Marcelo Corbellini Rufatto Norberto Corbellini
Geólogo Geólogo
CREA/SC nº 085910-2 CREA/SC nº 022376-2

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3 ANEXOS
• Registro Fotográfico;
• Relatório e Boletim de Sondagens;
• Anotação de Responsabilidade Técnica – ART do CREA/SC.

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REGISTRO FOTOGRÁFICO
Fotos 1 à 4: Vista panorâmica da área de estudo.
Área de estudo
Área de estudo
Área de estudo
Área de estudo
Área de estudo
Área de estudo

Azimute Engenharia
SONDAGEM
(47) 3334-6069
A
KYLY INDUSTRIA TEXTIL LTDA
Rodovia SC 418 km 3 n°3215 - Centro - Pomerode - SC
Obra: AMPLIAÇÃO PARQUE FABRIL
Estamos apresentando o relatório referente a Sondagem “SPT” (Standard Penetration

Test), com o qual temos o objetivo de conhecer:
1 – O tipo de solo atravessado através da retirada de uma amostra deformada, a cada
metro perfurado;
2 – A resistência “N” oferecida pelo solo à cravação do amostrador padrão, a cada metro
perfurado;
3 – A posição do nível ou dos níveis d’água, quando encontrados durante a deformação.
Foram executados neste terreno 13 (treze) perfurações ao solo, assim sendo as
perfurações que se pode analisar totalizaram 102,30m de perfuração, nas posições demarcadas
em planta anexa.
As perfurações foram executadas observando-se as resistências oferecidas pelo terreno à
cravação do amostrador padrão de 1.3/8” e 2” de diâmetros interno e externo, respectivamente.
Anotou-se o número de golpes de um martelo de 65kg, que cai em queda livre de uma
altura de 75cm, necessários à penetração de 30cm do amostrador padrão descrito acima, nas
camadas de solo atravessadas.
O número obtido fornece a avaliação dos parâmetros de resistência em função ao SPT:
grau de compacidade ou densidade relativa, ângulo de atrito, índice de consistência, coesão não
drenada, conforme tabela abaixo:
SOLOS N° DE GOLPES ÍNDICE DE COESÃO NÃO

“N” CONSISTÊNCIA DRENADA
Argilas
Muito Mole ≤2 0 < 0,10
Mole 3–5 0 – 0,25 0,10 – 0,25
Média 6 – 10 0,25 – 0,50 0,25 – 0,50
Rija 11 – 19 0,50 – 0,75 0,50 – 1,00
Dura ≥ 19 > 1,00 > 1,00
Areias Grau de Compacidade Ângulo de Atrito
Muito Fofa ≤4 < 0,20 < 30°
Fofa 5–8 0,20 – 0,40 30° - 35°
Média 9 – 18 0,40 – 0,60 35° - 40°
Compacta 19 – 40 0,60 – 0,80 40° - 45°
Muito Compacta ≥ 40 > 0,80 > 45°
As amostras estarão à disposição até 30dias.
Estamos a disposição para demais esclarecimentos.
Atenciosamente,
_______________________
AZIMUTE ENGENHARIA
Blumenau, 06 de maio de 2013
AZIMUTE ENGENHARIA LTDA SONDAGEM DE SIMPLES
RECONHECIMENTO DO SOLO COM SPT
Topografia, Sondagem e Estaqueamento
NBR-6484/01
Fone: 47-3334-6069 / 9965-0288 Email: azimute@azimuteeng.com
OBRA: AMPLIAÇÃO PARQUE FABRIL IDENTIFICAÇÃO:
LOCAL: RODOVIA SC 418 KM 3 n°3215 - CENTRO - POMERODE - SC FOLHA:

SP - 01
CLIENTE: KYLY INDUSTRIA TEXTIL LTDA
DATA INÍCIO: AMOSTRADOR PADRÃO COORDENADAS UTM: NA 01: 1,60 (24/04/2013)
24/04/2013 Ø INTERNO = 1 3/8" E: N: NA 02: 1,40 (29/04/2013)
DATA TÉRMINO: Ø EXTERNO = 2" RN: 0 TH - TRADO HELICOIDAL:0,00 a 1,00
24/04/2013 PESO BATENTE = 65 kg COTA: -2,15 CA - CIRCULAÇÃO DE ÁGUA:1,00 a 8,50
ALTURA DE QUEDA = 75 cm
GOLPES
AMOSTRA
AVANÇO
COTA
INICIAIS FINAIS
REV.
NA
1° 2° 3° IDENTIFICAÇÃO DO MATERIAL
(1° e 2°) (2° e 3°) INICIAIS
GRÁFICO FINAIS
- - - - -
RV TH 10 20 30 40 0
1,00 1,00 2 3 3
15 15 15 5 6
1,40
1 Argila arenosa, cor marrom claro, média
2 3 4
15 15 15 5 7
2
-5,000 2,95m
1 1 2
15 15 15 2 3
3
1 1 1 Argila arenosa, cor cinza, muito mole a mole
15 15 15 2 2
4
CA 4,80m
3 4 5
15 15 15 7 9
Areia grossa, pouco argilosa, cor marrom,
5 medianamente compacta
3 4 7 5,90m
15 15 15 7 11
6
Silte arenoso, cor marrom, medianamente
5 7 11
15 15 15 12 18 compacto
7
-10,000 7,85m
8 12 22
15 15 15 20 34
Silte arenoso, cor marrom, compacto a muito
8,50 compacto
-10,900 8,75m
19 25 28
15 15 15 44 53 IMPENETRÁVEL AO AMOSTRADOR
Nota: furo paralisado conforme descrito no item

6.4.1 da norma NBR6484:2001 - Solo - Sondagem
de Simples Reconhecimento com SPT.
OBS: RESPONSÁVEL:
ESC. VERT.: 1/100 DATA: 06/05/2013 TÉCNICO: RAFAEL SCHREIBER Engº Civil - Rui Arno Schreiber - CREA-SC S2 021057-4
SONDAGEM DE SIMPLES
AZIMUTE ENGENHARIA LTDA RECONHECIMENTO DO SOLO COM SPT
NBR-6484/01

SP - 02
26/04/2013 Ø INTERNO = 1 3/8" E: N: NA 02: 1,90 (29/04/2013)
GOLPES
AMOSTRA
AVANÇO
COTA
INICIAIS FINAIS
REV.
NA
(1° e 2°) (2° e 3°) INICIAIS
GRÁFICO FINAIS
- - - - -
RV TH 10 20 30 40 0
1,00 1,00 2 3 3
15 15 15 5 6
1 Argila arenosa, cor marrom claro, mole a média
1,90 2 2 3
15 15 15 4 5
2
-5,000 1 1 1 3,10m
15 15 15 2 2
3
1 1 Argila arenosa, cor cinza, muito mole
-
15 15 1 2
4
CA 4,80m
1 2 4
15 15 15 3 6
Areia grossa, pouco argilosa, cor marrom, pouco
5 compacta
1 3 5 5,95m
15 15 15 4 8
6
5 7 11
15 15 15 12 18 Silte arenoso, areia grossa, cor marrom,
7 compacto a muito compacto
-10,000 8 13 16
15 15 15 21 29
-10,550 8,50 8,60m
20 25 27 IMPENETRÁVEL AO AMOSTRADOR
15 15 15 45 52
OBS: RESPONSÁVEL:
SONDAGEM DE SIMPLES
Topografia, Sondagem e Estaqueamento NBR-6484/01

SP - 03
26/04/2013 Ø INTERNO = 1 3/8" E: N: NA 02: 2,30 (29/04/2013)
GOLPES
AMOSTRA
AVANÇO
COTA
INICIAIS FINAIS
REV.
NA
(1° e 2°) (2° e 3°) INICIAIS
GRÁFICO FINAIS
- - - - -
RV TH 10 20 30 40 0
1,00 1,00 2 3 3
15 15 15 5 6
2 2 3
15 15 15 4 5
2,30
2
-5,000
1 1 1 3,10m
15 15 15 2 2
3
CA 1 2
-
15 15 1 3
4 Argila arenosa, cor cinza, muito mole a mole
1 2 2
15 15 15 3 4
5 5,75m
5 14 21
15 15 15 19 35
Silte arenoso, areia grossa, cor marrom, cinza,
6,60 compacto a muito compacto
-8,960 6,85m
19 24 28
15 15 15 43 52
IMPENETRÁVEL AO AMOSTRADOR

OBS: RESPONSÁVEL:
SONDAGEM DE SIMPLES

SP - 04
24/04/2013 Ø INTERNO = 1 3/8" E: N: NA 02: 1,00 (29/04/2013)
GOLPES
AMOSTRA
AVANÇO
COTA
INICIAIS FINAIS
REV.
NA
(1° e 2°) (2° e 3°) INICIAIS
GRÁFICO FINAIS
- - - - -
RV TH 10 20 30 40 0
1,00 1,00 1,00 2 2 3
15 15 15 4 5
1
2 3 3
Argila arenosa, cor marrom claro, mole a média
15 15 15 5 6
2
2 3 3
-5,000 15 15 15 5 6
3,50m
3
2 3 3
15 15 15 5 6
4
3 3 4
15 15 15 6 7 Areia, cor marrom claro, pouco compacta a
medianamente compacta
5
3 4 5
CA
15 15 15 7 9
6
3 5 6 6,95m
15 15 15 8 11
7
4 6 7
-10,000 15 15 15 10 13
8 Silte arenoso, cor marrom, medianamente
compacto a compacto
5 6 9
15 15 15 11 15
9
6 10 13
15 15 15 16 23 10,20m
10 Silte areno-argiloso, cor marrom, compacto a
11,05 20 25 29 muito compacto
-12,900 15 15 15 45 54 11,15m

OBS: RESPONSÁVEL:
SONDAGEM DE SIMPLES

SP - 05
25/04/2013 Ø INTERNO = 1 3/8" E: N: NA 02: 2,40 (29/04/2013)
GOLPES
AMOSTRA
AVANÇO
COTA
INICIAIS FINAIS
REV.
NA
(1° e 2°) (2° e 3°) INICIAIS
GRÁFICO FINAIS
- - - - -
RV TH 10 20 30 40 0
1,00 1,00 2 3 3
15 15 15 5 6
2 2 3
15 15 15 4 5
2,40
2
1 1 1 2,95m
-5,000 15 15 15 2 2
3
1 1 Argila arenosa, cor cinza, muito mole
-
15 15 1 2
4
2 3 5 4,90m
15 15 15 5 8
5
2 4 5
15 15 15 6 9
6
CA 3 5 7
15 15 15 8 12 Silte arenoso, areia grossa, cor variegada,
marrom claro, medianamente compacto
7
5 7 11
-10,000 15 15 15 12 18
8
5 7 10
15 15 15 12 17
9,40m
9
5 6 8
15 15 15 11 14
10
6 9 14 Silte areno-argiloso, cor marrom claro, compacto
15 15 15 15 23
a muito compacto
11
9 18 26
15 15 15 27 44
12,60
-14,600 12,80m
19 26 29

OBS: RESPONSÁVEL:
SONDAGEM DE SIMPLES
NBR-6484/01

SP - 06
29/04/2013 Ø INTERNO = 1 3/8" E: N: NA 02: 3,00 (30/04/2013)
GOLPES
AMOSTRA
AVANÇO
COTA
INICIAIS FINAIS
REV.
NA
(1° e 2°) (2° e 3°) INICIAIS
GRÁFICO FINAIS
- - - - -
RV TH 10 20 30 40 0
1,00 1,00 2 3 4
15 15 15 5 7
1
2 2 3
15 15 15 4 5
2
-5,000 3,00 2 2 2
15 15 15 4 4
3,50m
3
1 1
-
15 15 1 2
CA 1 1 2
15 15 15 2 3
5 5,70m
4 7 9
15 15 15 11 16 Silte arenoso, areia grossa, cor cinza,
6
medianamente compacto
6,80m
5 9 12
15 15 15 14 21
7
Silte areno-argiloso, cor cinza, compacto a muito
-10,000 11 13 15
15 15 15 24 28 compacto
8,70
-10,820 18 25 27 8,90m
15 15 15 43 52

OBS: RESPONSÁVEL:
SONDAGEM DE SIMPLES

SP - 07
25/04/2013 Ø INTERNO = 1 3/8" E: N: NA 02: 2,00 (30/04/2013)
GOLPES
AMOSTRA
AVANÇO
COTA
INICIAIS FINAIS
REV.
NA
(1° e 2°) (2° e 3°) INICIAIS
GRÁFICO FINAIS
- - - - -
RV TH 10 20 30 40 0
1,00 1,00 2 2 2
15 15 15 4 4
1 Argila arenosa, cor marrom claro, mole
2,00 2 2 2
15 15 15 4 4
2
1 1 1
15 15 15 2 2 3,15m
-5,000
3
1 1 1
15 15 15 2 2
CA
1 1 2
15 15 15 2 3
5
8 15 18 5,90m
15 15 15 23 33
6
8 16 21 Silte arenoso, areia grossa, cor cinza, muito
15 15 15 24 37 compacto
7
9 18 30 8,00m
15 15 15 27 48
-10,050 8,35 8,40m Silte areno-argiloso, alteração de rocha, cor
cinza, muito compacto

OBS: RESPONSÁVEL:
SONDAGEM DE SIMPLES

SP - 08
25/04/2013 Ø INTERNO = 1 3/8" E: N: NA 02: 3,00 (30/04/2013)
GOLPES
AMOSTRA
AVANÇO
COTA
INICIAIS FINAIS
REV.
NA
(1° e 2°) (2° e 3°) INICIAIS
GRÁFICO FINAIS
- - - - -
RV TH 10 20 30 40 0
1,00 1,00 2 2 3
15 15 15 4 5
2 2 3
15 15 15 4 5
-5,000
2
2,80m
3,00 1 1 1
15 15 15 2 2
Argila arenosa, cor cinza, muito mole
3
2 2 3 3,95m
15 15 15 4 5
CA
4 Areia, cor cinza, pouco compacta a
3 4 7 medianamente compacta
15 15 15 7 11
5,50m
5
3 6 11
15 15 15 9 17
Silte areno-argiloso, cor cinza, medianamente
6 compacto a muito compacto
19 23 27
15 15 15 42 50
-9,880 7,40 7,40m

OBS: RESPONSÁVEL:
SONDAGEM DE SIMPLES

SP - 09
29/04/2013 Ø INTERNO = 1 3/8" E: N: NA 02: 2,80 (30/04/2013)
GOLPES
AMOSTRA
AVANÇO
COTA
INICIAIS FINAIS
REV.
NA
(1° e 2°) (2° e 3°) INICIAIS
GRÁFICO FINAIS
- - - - -
RV TH 10 20 30 40 0
1,00 1,00 1 2 2
-5,000 15 15 15 3 4
1
1 2 2
15 15 15 3 4
CA 2
2,80
2 3 4
15 15 15 5 7
3,50m
3
Silte arenoso, areia grossa, alteração de rocha,
4,00 20 25 29
-8,020 15 15 15 45 54 4,25m cor marrom, muito compacto

OBS: RESPONSÁVEL:
SONDAGEM DE SIMPLES
NBR-6484/01

SP - 10
29/04/2013 Ø INTERNO = 1 3/8" E: N: NA 02: 2,60 (30/04/2013)
GOLPES
AMOSTRA
AVANÇO
COTA
INICIAIS FINAIS
REV.
NA
(1° e 2°) (2° e 3°) INICIAIS
GRÁFICO FINAIS
- - - - -
RV TH 10 20 30 40 0
1,00 1,00 1 2 2
15 15 15 3 4
-5,000
1 2 2
15 15 15 3 4
2,60 2
CA 2,85m
3 5 8
15 15 15 8 13
3 Areia, cor marrom, medianamente compacta
6 11 19 3,95m
15 15 15 17 30
Silte arenoso, areia grossa, cor cinza, compacto
4,60 a muito compacto
-7,890 4,75m
19 24 28

OBS: RESPONSÁVEL:
SONDAGEM DE SIMPLES

SP - 11
29/04/2013 Ø INTERNO = 1 3/8" E: N: NA 02: 3,00 (30/04/2013)
GOLPES
AMOSTRA
AVANÇO
COTA
INICIAIS FINAIS
REV.
NA
(1° e 2°) (2° e 3°) INICIAIS
GRÁFICO FINAIS
- - - - -
RV TH 10 20 30 40 0
1,00 1,00 1 2 2 Argila arenosa, cor marrom claro, mole
15 15 15 3 4
1
1 1 2 1,90m
-5,000
15 15 15 2 3
2 Areia argilosa, cor marrom claro, fofa
3,00 1 2 2 2,95m
15 15 15 3 4
CA 3
4 7 9
15 15 15 11 16
Areia argilosa, cor cinza, medianamente
4 compacta
5 9 10
15 15 15 14 19
5
5,85m
6,00 21 26 30
15 15 15 47 56
-9,320 6,35m Silte arenoso, areia grossa, cor cinza, compacto
a muito compacto

OBS: RESPONSÁVEL:
SONDAGEM DE SIMPLES

SP - 12
30/04/2013 Ø INTERNO = 1 3/8" E: N: NA 02: 3,00 (30/04/2013)
GOLPES
AMOSTRA
AVANÇO
COTA
INICIAIS FINAIS
REV.
NA
(1° e 2°) (2° e 3°) INICIAIS
GRÁFICO FINAIS
- - - - -
RV TH 10 20 30 40 0 Argila arenosa, cor marrom claro, mole
1,00 1,00 1 2 2 1,00m
15 15 15 3 4
-5,000 1
1 2 2 Areia fina argilosa, cor marrom claro, fofa
15 15 15 3 4
2
2,80m
3,00 2 4 5
15 15 15 6 9
Areia, cor marrom, medianamente compacta
3
4 6 9 3,90m
15 15 15 10 15
CA
4
6 8 10
15 15 15 14 18 Silte arenoso, areia grossa, cor cinza,
medianamente compacto a compacto
5
8 10 11
15 15 15 18 21
-10,000 6,50m
6
11 26 30 Silte arenoso, areia grossa, cor cinza, compacto
15 15 15 37 56
a muito compacto
-11,000 7,50 7,60m

OBS: RESPONSÁVEL:
SONDAGEM DE SIMPLES

SP - 13
30/04/2013 Ø INTERNO = 1 3/8" E: N: NA 02: 2,35 (30/04/2013)
GOLPES
AMOSTRA
AVANÇO
COTA
INICIAIS FINAIS
REV.
NA
(1° e 2°) (2° e 3°) INICIAIS
GRÁFICO FINAIS
- - - - -
RV TH 10 20 30 40 0
1,00 1,00 2 3 3
15 15 15 5 6
1
2 2 3 Argila arenosa, cor marrom claro, mole a média
15 15 15 4 5
2,35
2
2 3 3
15 15 15 5 6
-5,000
3
CA
1 1 2 3,90m
15 15 15 2 3
4
1 2 2 Argila arenosa, cor cinza, mole
15 15 15 3 4
5
10 23 29 5,90m
15 15 15 33 52 Silte arenoso, areia grossa, cor cinza, muito
6,30
-8,060 6,50m compacto

OBS: RESPONSÁVEL:

Estudo Hidrologico Out 2013 PDF

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Parecer Geológico / Hidrológico

Kyly Indústria Têxtil Ltda

Corbellini Geologia Ltda

Geólogo Norberto Corbellini

Pomerode, SC, outubro de 2013.

1 PARECER GEOLÓGICO / HIDROLÓGICO ........................................................... 1

1.5 LOCALIZAÇÃO E VIAS DE ACESSO ...................................................................... 2

1.6 DEFINIÇÕES ................................................................................................................. 3

1.8 GEOLOGIA .................................................................................................................... 8

1.9 ANÁLISE DAS IMAGENS DO LOCAL DE ESTUDO ............................................. 8

1.10 AVALIAÇÃO GEOLÓGICA / HIDROLÓGICA................................................... 10

1.11 AVALIAÇÃO GEOLÓGICA / GEOTÉCNICA ..................................................... 12

2 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 13

CORBELLINI GEOLOGIA LTDA www.geologiablumenau.com.br CNPJ nº 05.368.635/0001-60

1 PARECER GEOLÓGICO / HIDROLÓGICO

Contratante: KYLY INDÚSTRIA TÊXTIL LTDA

KYLY INDÚSTRIA TÊXTIL LTDA, inscrita no CNPJ nº 78.855.830/0001-98, com

Este trabalho técnico tem por objetivo apresentar um parecer geológico/hidrológico do

CORBELLINI GEOLOGIA LTDA www.geologiablumenau.com.br CNPJ nº 05.368.635/0001-60

1.5 LOCALIZAÇÃO E VIAS DE ACESSO

CORBELLINI GEOLOGIA LTDA www.geologiablumenau.com.br CNPJ nº 05.368.635/0001-60

FIGURA 1 – Localização da Área do Estudo. Fonte: <http://earth.google.com> Imagem de Satélite Google

Os estudos relacionados com as drenagens fluviais sempre possuíram função relevante

Essas configurações definem diferentes padrões ou modelos de drenagem básicos

CORBELLINI GEOLOGIA LTDA www.geologiablumenau.com.br CNPJ nº 05.368.635/0001-60

CAPÍTULO II - DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE

CORBELLINI GEOLOGIA LTDA www.geologiablumenau.com.br CNPJ nº 05.368.635/0001-60

PLANO DIRETOR PARTICIPATIVO DE POMERODE - LEI COMPLEMENTAR Nº

TÍTULO III – DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE

III - Os mananciais de água;

A geomorfologia da região é caracterizada por elevações formadas com rochas do

CORBELLINI GEOLOGIA LTDA www.geologiablumenau.com.br CNPJ nº 05.368.635/0001-60

A geologia da região é representada pelas rochas do Complexo Granulítico de Santa

1.9 ANÁLISE DAS IMAGENS DO LOCAL DE ESTUDO

CORBELLINI GEOLOGIA LTDA www.geologiablumenau.com.br CNPJ nº 05.368.635/0001-60

CORBELLINI GEOLOGIA LTDA www.geologiablumenau.com.br CNPJ nº 05.368.635/0001-60

1.10 AVALIAÇÃO GEOLÓGICA / HIDROLÓGICA

A área estudada está situada regionalmente na Bacia hidrográfica do Rio Itajaí-Açu e

A predominância de sedimentos argilosos nas camadas superiores indica uma baixa

A obra de retirada da camada de argila de 0,70cm aumentará a capacidade da área de

CORBELLINI GEOLOGIA LTDA www.geologiablumenau.com.br CNPJ nº 05.368.635/0001-60

1.11 AVALIAÇÃO GEOLÓGICA / GEOTÉCNICA

CORBELLINI GEOLOGIA LTDA www.geologiablumenau.com.br CNPJ nº 05.368.635/0001-60

Em função da topografia plana e das características geológicas e geotécnicas pode-se

CORBELLINI GEOLOGIA LTDA www.geologiablumenau.com.br CNPJ nº 05.368.635/0001-60

caso de enchente, aumentado a capacidade de inundação, mitigando o impacto sobre

Pomerode/SC, 03 de outubro de 2013.

CORBELLINI GEOLOGIA LTDA www.geologiablumenau.com.br CNPJ nº 05.368.635/0001-60

CORBELLINI GEOLOGIA LTDA www.geologiablumenau.com.br CNPJ nº 05.368.635/0001-60

Fotos 1 à 4: Vista panorâmica da área de estudo.

CORBELLINI GEOLOGIA LTDA www.geologiablumenau.com.br CNPJ nº 05.368.635/0001-60

Estamos apresentando o relatório referente a Sondagem “SPT” (Standard Penetration

SOLOS N° DE GOLPES ÍNDICE DE COESÃO NÃO

LOCAL: RODOVIA SC 418 KM 3 n°3215 - CENTRO - POMERODE - SC FOLHA:

Nota: furo paralisado conforme descrito no item

LOCAL: RODOVIA SC 418 KM 3 n°3215 - CENTRO - POMERODE - SC FOLHA:

LOCAL: RODOVIA SC 418 KM 3 n°3215 - CENTRO - POMERODE - SC FOLHA:

Nota: furo paralisado conforme descrito no item

LOCAL: RODOVIA SC 418 KM 3 n°3215 - CENTRO - POMERODE - SC FOLHA:

Nota: furo paralisado conforme descrito no item

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