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PROJETO DE CENOGRAFIA E
EVENTOS
DESENVOLVIMENTO DE
PROJETO CENOGRÁFICO
II
Autor: Me. Laura Carolina Oliveira Nóbrega
Revisor: Ana Carolina Pereira de Souza

INICIAR

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introdução
Introdução
Ao longo desta unidade, estudaremos sobre como realizar um projeto
cenográfico executivo e o que é uma representação gráfica, seja um desenho
livre, seja um desenho técnico. Veremos também quais os materiais
adequados para a sua produção de representações cenográficas. Além disso,
você irá conhecer um pouco sobre o universo dos desenhos
computadorizados feitos por meio de softwares. Atualmente, eles podem e
estão sendo aplicados ao projeto de cenografia. Outro ponto a ser estudado
aqui serão as maquetes, quais as características e utilizações. O objetivo é que
você saiba aplicar os conhecimentos obtidos em aula na realização cênica.
Sendo assim, a partir do estudo deste conteúdo, será possível compreender
todo o processo de realização cenográfica no âmbito profissional.

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Projeto Cenográfico
Executivo

O projeto cenográfico tem seu início na concepção de ideias, passando pela


fase de criação de traços e desenhos, entre outros elementos, e se concretiza
no momento em que todo o processo fica materializado fisicamente, saindo
da esfera das ideias e chegando ao mundo da materialização das coisas.

O conceito de projeto executivo é emprestado da arquitetura, conhecimento


muito utilizado para quem trabalha na área de cenografia. De acordo com
Mano et al. (2018, p. 297), o projeto executivo é a parte final de todo o
trabalho, “[...] é o momento de detalhar tudo: plantas técnicas de todo o
projeto arquitetônico, cortes, fachadas, muitas plantas baixas, etc.”.

Segundo Oliveira (2014, p. 15), o projeto executivo “[...] deve ser considerado o
detalhamento construtivo do projeto, pois é nesse documento que deverão
constar todas as informações necessárias para a construção da obra”. Ele
deve abranger também os detalhamentos de toda a construção.

De acordo com Cornetet e Pires (2016, p. 49), “Para a elaboração desta etapa,
você deve ter todas as informações geradas em todas as etapas anteriores e

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por todos os colaboradores responsáveis pelas demais disciplinas,


compatibilizadas em um conjunto de documentos”.

O projeto executivo é a finalização de todo um trabalho feito em equipe. Ele é


fruto da pesquisa e desenvolvimento de um trabalho feito em equipe. Dentro
da cenografia, ele é o projeto final, ou seja, o projeto que será apresentado
para a busca de patrocínio, por exemplo.

Em um projeto de arquitetura comercial, o levantamento métrico e


fotográfico deve fornecer elementos ao arquiteto para averiguar de
que maneira o padrão de identidade visual da loja será
implantado. Os estudos preliminares propõem diferentes soluções
de layout, reposicionando expositores, balcão, caixa e provadores.
O anteprojeto apresenta as soluções consolidadas de layout e
fachada, e um projeto executivo com muitos detalhes construtivos
orienta os trabalhos de marcenaria, gesso, colocação de piso e
luminárias. A instalação de expositores e aplicação dos elementos
de comunicação visual precede o trabalho de revisão e ajustes
antes da exposição das mercadorias e inauguração da loja (MANO
et al., 2018, p. 318).

O projeto executivo deve ser muito bem elaborado para que não ocorram
erros de interpretação por parte da equipe. A utilização de maquetes ou
pequenos modelos tridimensionais auxiliam na criação do projeto
cenográfico, pois demonstram, de uma maneira simplificada, como será cada
cenário após a finalização do projeto inteiro.

praticar
Vamos Praticar
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Leia o trecho a seguir.

“Tudo isso é outro modo de dizer que os meio visuais têm presença extraordinária
em nosso ambiente natural. Não existe reprodução tão perfeita de nosso ambiente
visual na gênese das ideias visuais, nos projetos e nos croquis. O que domina a pré-
visualização é esse elemento simples e extremamente expressivo que é a linha”
(DONDIS apud URSSI, 2006, p. 95-96).

Considerando o trecho sobre a importância do projeto cenográfico para o trabalho


do cenógrafo, analise as afirmações a seguir.

I. O processo criativo se inicia com a formulação de ideias e do imaginário do


cenógrafo.

II. O conceito de projeto executivo é originário do design de interiores.

III. O projeto cenográfico, quando finalizado, deve transmitir ao seu público-alvo


toda a identidade visual e a dinâmica expressiva da representação artística.

IV. O uso de maquetes auxilia o trabalho do cenógrafo.

Está correto o que se afirma em:

a) I, III e IV, apenas.


b) I, II e III, apenas.
c) II, III e IV, apenas.
d) I e III, apenas.
e) I e II, apenas.

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Representação
Gráfica

Ao projetar um cenário, o cenógrafo deve realizar a verificação do espaço em


que serão inseridos os elementos cenográficos. Após tais observações, o
profissional precisa visualizar todo o projeto no papel, portanto é necessário
que o cenógrafo tenha noções de desenho. A fim de concretizar o projeto
cenográfico, o cenógrafo utiliza diversos utensílios que vão auxiliar o processo
criativo, operacional e organizacional do cenógrafo.

Instrumentos de Desenho
O cenógrafo deverá usar instrumentos para que possa desenhar suas
projeções. Montenegro (2017) lista esses instrumentos em ordem alfabética:
ateliê, borracha, caneta, esquadro, compasso, iluminação, lápis, régua e
transferidor.

O ateliê se trata do espaço físico que contém uma ou várias salas com
pranchetas ou mesas para desenho, na qual o cenógrafo irá sentar e começar
a fazer o desenho para materializar todo o cenário que será construído. Esse

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espaço também pode ser chamado de oficina, e não há necessidade de ser


uma área reservada exclusivamente para esse propósito, pois pode ser
apenas uma mesa qualquer na qual o cenógrafo irá realizar os seus
desenhos.

Todo desenho, antes de ficar efetivamente completo, teve todo um processo


de criação anterior com diversos erros e acertos. Por isso a importância da
borracha . Ela serve para apagar ou modificar aquilo que o cenógrafo
acredita que não esteja correto. Montenegro (2017) afirma que antigamente
usava-se a borracha chamada de “miolo de pão” nos desenhos feitos à lápis,
contudo, hoje, é usada a borracha sintética ou polímero, além do tipo mais
áspero que serve para apagar os desenhos feitos à caneta.

A caneta é o principal instrumento de desenho, assim como o lápis, pois sem


eles não há como o profissional fazer o desenho que representará o cenário
do espetáculo. De acordo com Montenegro (2017), dentre as canetas usadas
para esse propósito tínhamos a caneta de estilete e a caneta grafos. Contudo,
é importante destacar que essas canetas foram substituídas pelas canetas
com ponta de náilon e tintas químicas, haja vista que, além de serem mais
baratas, são facilmente manipuláveis, pois a tinta seca facilmente e não
entope o compartimento da caneta.

Outro instrumento usado para fazer um desenho angular reto é o esquadro ,


que possui diversos tamanhos dependendo do tamanho do desenho.
Montenegro (2017) demonstra alguns exemplos: os esquadros com tamanho
de 16cm são adequados para desenhos em formato A4, e em A1 o tamanho
de 32 cm é melhor usado.

O compasso é utilizado para fazer desenhos circulares com certa precisão.


Segundo Montenegro (2017), há diferentes tipos de compassos, como o
simples, o de balaústre, cintel, de redução e de ampliação, e o compasso de
pontas secas. A régua também é um material essencial. Existem as réguas
graduadas, com três tipos de escalas. Já o transferidor é o instrumento de
desenho que serve para fazer a medição dos ângulos.

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Montenegro (2017, p. 12) explica que, para esse tipo de trabalho, não podem
ser usados qualquer tipo de lápis. Os lápis comuns, cuja graduação é de 1 a 3,
não são usados nos desenhos técnicos. É necessário que se utilize um lápis
de boa qualidade. O mesmo autor afirma que “[...] a mina de grafite ou de
polímero deve ser de boa qualidade, quando não é assim, ela varia de dureza,
prejudicando a qualidade do traço”.

Desenho Livre
O desenho feito sem atender normas técnicas serve para a elaboração de
ideias e organização de pensamentos e projetos. Ou seja, é possível afirmar
que o desenho livre faz parte da fase que precede a concretização do projeto,
sendo utilizado no desenvolvimento do anteprojeto. De acordo com Netto
(2014, p. 75), o anteprojeto é a etapa em que “[...] foi definido e aprovado pelo
cliente o estudo preliminar com partido arquitetônico de acordo com o
programa de necessidades, permitindo a configuração final da solução
arquitetônica”.

Chamamos de croqui o desenho feito à mão livre, ou seja, sem nenhuma


técnica. É o desenho feito para organizar as ideias, podendo ter ou não escala.
É a partir dos croquis que muitos cenógrafos materializam, projetam e
planejam seus pensamentos. Ele é o esboço de todo o trabalho que será feito
pelo cenógrafo.

Segundo Yee (2017), os croquis são desenhos feitos rapidamente a fim de


representar diversas ideias aleatórias sobre o projeto em si. Esses desenhos
podem ter uma característica mais bruta ou até com certo refinamento, e,
mesmo tendo natureza de experimento, esses croquis devem representar a
realidade do projeto em sua fase inicial.

O croqui do plano cênico é considerado o primeiro marco do bom


cenógrafo que coletou os dados disponíveis, realizou diversas
visitas ao local e comprou novas provisões de lâminas afiadas e
placas de espuma sintética laminadas com papel branco dos dois
lados para confeccionar sua maquete (HOWARD, 2015, p. 46).

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Nesse sentido, o croqui é a fase inicial do desenho realizado pelo profissional


de cenografia. Muitas vezes, esse desenho livre é feito na mesma hora em
que o cenógrafo está visualizando o espaço reservado para a cena, onde ele
faz esboços a fim de registrar as suas ideias iniciais de como ocorrerá todo o
projeto.

Yee (2017) afirma que os croquis representam uma espécie de “aquecimento”


ou “preparação” do trabalho do arquiteto e do designer, como se eles fossem
boxeadores preparando-se para entrar no ringue de luta. Ademais, o mesmo
autor explica que “[...] a execução dos croquis age como um exercício de
aquecimento para a sua faculdade mão-olho-cérebro a fim de que o “motor
de desenho” dê a partida e em preparação para que as ideias fluam”.

Desenho Técnico
O trabalho do cenógrafo parte do estudo do espaço em que serão inseridos
diversos elementos cenográficos. Após tais observações, o cenógrafo precisa
visualizar todo esse projeto no papel. É necessário que o cenógrafo tenha
noções de desenho técnico para que possa realizar um projeto cenográfico
exato.

Figura 4.1 - Desenho técnico


Fonte: serezniy / 123RF.
Marques (2015, p. 2) conceitua desenho técnico como sendo “uma ferramenta
utilizada no desenvolvimento e na comunicação de ideias, conceitos e
projetos”. O desenho técnico se faz necessário principalmente para que toda
a equipe envolvida em um projeto cenográfico se utilize do desenho para se
orientar e compreender o projeto executivo.

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Segundo Ribeiro et al. apud Marques (2015, p. 2), o desenho técnico “[...] é
uma forma de expressão gráfica que tem por finalidade a representação, a
dimensão e o posicionamento dos objetos de acordo com as necessidades
requeridas pela Arquitetura e pelas várias modalidades de Engenharias”.

O desenho técnico utiliza-se de regras para representar no papel a realidade


do projeto final. Portanto, a seguinte pergunta surge: é possível desenhar um
palco ou um cenário em suas dimensões reais? Se sim, seria necessária uma
grande quantidade de papel para poder realizar esse desenho. Para isso,
contamos com a escala.

A escala de um desenho, segundo Montenegro (2017, p. 31), é “a relação


entre a medida do desenho e a sua dimensão real no objeto”. Ou seja,
quando o profissional desenha um espaço, um palco ou cenário, ele irá usar
uma numeração que servirá como escala para o real tamanho da coisa que se
desenha.

Há tanto a escala de redução como a escala de ampliação, na qual a primeira


demonstra um objeto ou lugar muito grande para caber no papel, portanto o
seu desenho será menor, porém terá ao lado uma escala gráfica, a fim de
demonstrar o seu tamanho real. A mesma coisa ocorre com os objetos muito
pequenos, no entanto eles serão desenhados maiores do que realmente são,
para que seja possível a sua visualização.

Um exemplo de escala é a que se utiliza da numeração 1/5, na qual o número


1 (um) representa o tamanho do desenho e o 5 (cinco) representará a sua real
dimensão.

Os desenhos técnicos devem indicar todas as suas medidas de maneira


correta, caso contrário poderão ocorrer prejuízos e transtornos em grandes
proporções. Diante disso, conforme explica Montenegro (2017, p. 39), “[...] a
unidade usada é o metro ou o milímetro, menos utilizado. O centímetro é
reservado para medidas inferiores a 1 m. Nos três casos, a cota é escrita sem
o símbolo da unidade de medida (m, mm ou cm)”.

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As cotas são “os números que correspondem às medidas” (MONTENEGRO,


2017, p. 39). Elas precisam ser escritas na mesma direção das linhas de cota.
Segundo o autor, há certas regras que precisam ser seguidas para o uso de
cotas:

● as cotas de um desenho devem ser expressas em uma única


unidade;
● uma cota não deve ser cruzada por uma linha do desenho;
● as linhas de cota são desenhadas paralelas à direção da medida;
● a altura dos algarismos é uniforme dentro do mesmo desenho.
Em geral, usa-se 2,5 mm a 3 mm de altura;
● no caso de divergência entre cotas da mesma medida em
desenhos diferentes, prevalece a cota do desenho feito em escala
maior. Por exemplo: se houver divergência de cotas numa medida
indicada nas escalas de 1:10 e 1:200, será válida a cota escrita no
desenho feito na escala de 1:10 (MONTENEGRO, 2017, p. 40).

Para além dos elementos técnicos, no desenvolvimento de um desenho


técnico, é preciso que as informações estejam dispostas de maneira clara.
Segundo Netto (2014, p. 29), as folhas do projeto devem conter as seguintes
informações:

● Nome da empresa
● Autor do Projeto
● Dados do cliente e endereço do projeto
● Título da folha e conteúdo
● Número da folha sequencial
● Escala
● Data
● Nome do desenhista
● Número da revisão

Tais informações são importantes para que todos os dados sejam sinalizados
e sejam de fácil acesso a todos os profissionais envolvidos no projeto.

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praticar
Vamos Praticar
Leia o texto a seguir.

“A escala é uma relação entre as medidas reais do objeto e as medidas do desenho.


Dessa forma conseguimos colocar no papel a planta de uma edificação com uma
escala de redução das medidas da edificação. Existem várias escalas para o desenho
arquitetônico e, dependendo do desenho a ser representado, deve-se escolher uma
escala que permita representar as informações necessárias para a construção do
objeto. Em geral, a escala escolhida para o desenho determina o tamanho da folha a
ser utilizada” (NETTO, 2014, p. 31-32).

Considerando o trecho apresentado, sobre o uso de escala no desenho técnico,


indique quais são os principais exemplos de convenções de desenho.

a) Carimbo e escala.
b) Escala e croqui.
c) Croqui e Aquarela.
d) Cotas e desenho livre.
e) Título do desenho e aquarela.

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Desenho
Computadorizado

Com a evolução e a criação de programas de computador, os processos


manuais descritos no capítulo anterior foram mecanizados e se tornaram
processos mais ágeis e exatos. A tecnologia de modelagem de informações da
construção, popularmente conhecida como BIM ( Building Information
Modeling ), proporcionou aos profissionais a criação digital de modelos
precisos de uma construção.

Figura 4.2 - Desenho sendo feito no CAD


Fonte: Juan Jimenez Fernandez / 123RF.
Atualmente, os softwares CAD e as ferramentas BIM são capazes de criar
desenhos arquitetônicos tridimensionais. Netto (2014) afirma que foi no início
dos anos 90 que a tecnologia CAD começou a ser utilizada em desenhos
arquitetônicos. Um ponto importante é que tais programas são exatos, pois

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consideram as escalas reais. Alguns programas são gratuitos, porém a maioria


deles é paga. Yee (2017, p. 91) cita que:

[...] os softwares de modelagem de informações de construção


(BIM) e desenho para criação de croquis, como o Revit, ArchiCAD,
AutoCAD e Bentley, se transformaram não só em ferramentas
eficazes de desenho, mas também em facilitadores de precisão do
processo de construção.

Existem diferenças entre os programas CAD e BIM. No caso do CAD, os


desenhos são feitos através de linhas, formas e textos. Netto (2014) afirma
que os softwares CAD possuem ferramentas para organizar as espessuras de
linha e, quando impresso, o desenho se parece com um feito à mão.

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saiba
mais
Saiba mais
A partir da invenção de programas gráficos
em computadores, o desenho arquitetônico
mudou. Atualmente, o CAD ( Computer Aided
Design ) é popularmente utilizado para esse
fim. Muito se discute acerca da utilização de
tais programas nas representações
arquitetônicas. Eles vieram para aperfeiçoar
o trabalho de desenho, tornando o processo
cada vez mais flexível, exato e ágil. Hoje, eles
servem como apoio desde o processo criativo
até a finalização do projeto. Leia mais sobre o
assunto no artigo Os três momentos do uso da
tecnologia computacional gráfica em
arquitetura a seguir.

ACESSAR

O BIM é mais complexo e envolve outras informações referentes à análise


construtiva, como espessura, medidas, detalhes de materiais e propriedades,
entre outras. Um projeto é alterado inúmeras vezes pelos mais diversos
fatores. Um ponto vantajoso no uso de novas tecnologias é que, quando há
alguma alteração projetual, a tecnologia BIM “[...] habilita os profissionais a
atualizarem automaticamente um conjunto inteiro de desenhos quando são
feitas alterações no projeto” (YEE, 2017, p. 91).

De acordo com Yee (2017), a grande vantagem da computação gráfica em


relação aos desenhos manuais é a questão da eficiência e do tempo de
trabalho. O autor coloca que:

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Os pontos fortes do desenho feito à mão e da modelagem residem


na manipulação intuitiva do lápis ou de outros materiais físicos na
criação de modelos e croquis conceituais fluidos. Todavia, à
medida que uma equipe de projeto se depara com prazos finais, o
movimento quase sempre é na direção da maior eficiência
presumida da computação gráfica (YEE, 2017, p. 92).

Sobre tais vantagens, Netto (2014) afirma que tais desenhos podem ser
editados e reimpressos rapidamente, o que evitaria retrabalhos. Além disso, é
possível imprimir diversas cópias do mesmo projeto e em escalas diferentes
do projeto original, trazendo mais flexibilidade ao profissional.

Montenegro (2017, p. 28) mostra que os softwares auxiliam o trabalho


projetual e seu uso traz diversas vantagens, como:

● agrega instrumentos como lápis, canetas, régua graduada,


compasso, esquadros, régua-tê, prancheta e outros, tornando o
processo mais rápido e preciso;
● dá a visão global do projeto, inexistente nos desenhos manuais
fragmentados de plantas, cortes, fachadas e perspectivas;
● abre a possibilidade da animação gráfica com o observador
circulando dentro ou fora do edifício;
● permite o estudo de alternativas de acabamentos internos e
externos (simulação) de modo simples e rápido;
● possibilita grande compatibilidade entre o projeto arquitetônico
e os projetos complementares;
● traz facilidade de reprodução e transmissão dos desenhos do
projeto.

Yee (2017, p. 91) coloca que existem outros softwares que são mais
conceituais. O autor cita o 3D Studio Max, Maya, Rhino e SketchUp, que são
utilizados no desenvolvimento de prévias do projeto. Ele afirma que, “Como
alguns desses programas foram desenvolvidos originalmente para a indústria
do entretenimento, eles são ferramentas maravilhosas para acrescentar
detalhes realistas a um projeto diagramático ainda em desenvolvimento”. Tais

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softwares também são utilizados nos processos finais para fins de


apresentação do projeto ao público e/ou marketing.

Para entender o ambiente gráfico digital característico do


computador como um ambiente de auxílio ao projeto, é preciso
conhecer o que os programas podem ajudar a criar, quais
características esses modelos digitais trazem e como eles podem
ser desenvolvidos. Depois, essas técnicas poderão ser
experimentadas em um processo de projeto, e somente aí suas
vantagens e desvantagens serão realmente conhecidas
(FERNANDES et al., 2006, p. 38).

Atualmente, existe uma infinidade de softwares que podem ajudar o projeto a


ser tornar mais exato, ilustrativo e criativo. É importante estar atento às novas
tecnologias, conhecê-las e compreender suas funcionalidades para que o
projeto se torne cada vez mais atraente, atual e correto do ponto de vista
técnico.

praticar
Vamos Praticar
Com as novas tecnologias, o desenho feito à mão foi sendo substituído por
desenhos desenvolvidos através de softwares. O desenho computadorizado trouxe
mais possibilidades ao cenógrafo. Com ele, é possível realizar desenhos exatos, com
escalas, dando uma visão global a um projeto cenográfico. Sobre os softwares CAD
e BIM, é correto afirmar que:

a) O BIM é um software mais simples do que o CAD. Nele, o usuário é capaz


de fazer desenhos coloridos e alterar linhas e formas.

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b) O CAD é um software mais complexo do que o BIM. O CAD envolve outros


elementos técnicos como medidas e detalhes de materiais.
c) O CAD possibilita a utilização de linhas e formas na construção de um
desenho, e o BIM envolve outros elementos técnicos, como medidas e
detalhes de materiais.
d) Enquanto o BIM possibilita apenas o desenho de linhas, com o CAD é
possível desenvolver desenhos muito semelhantes aos manuais.
e) O CAD é um software mais simples do que o BIM e envolve elementos
como espessuras, medidas e propriedades de materiais, o que o torna mais
vantajoso.

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Maquetes

Após o desenvolvimento do desenho tridimensional, o cenógrafo passa para a


etapa de confeccionar uma maquete.

[...] o termo maquete ou maqueta, vem do Francês maquette


derivado do italiano macchietta, diminutivo de macchia, originário
do latim mácula (pequena mancha). Mancha pode ser entendida
como uma forma bruta de limites pouco precisos, uma forma
bruta ainda pouca elaborada (CUNHA apud ROZESTRATEN, 2003,
p. 10).

A maquete cenográfica tem o objetivo de representar, em dimensões


menores, a construção de um cenário. A escala de redução da maquete irá
variar principalmente pelo objetivo e pelos detalhes que precisam, ou não,
serem representados.

Segundo Paese (2018), a maquete física é um instrumento de representação


de fácil compreensão por ser tridimensional. A autora coloca que, “Além
disso, ela possibilita que o corpo se desloque no espaço, estabelecendo uma

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relação com seus volumes. O contato e a visualização da maquete física a


tornam um meio de representação que se aproxima muito da realidade”.

É por meio da maquete que o cenógrafo consegue fazer com que os outros
profissionais envolvidos no projeto também tenham noção de volume e
detalhes de tal construção. Segundo Paese (2018, p. 73), “as maquetes podem
representar o resumo de uma pesquisa ou auxiliar no estudo de novas
soluções para o projeto”.

Mills (2007) afirma que as maquetes devem fazer parte do projeto. O autor
esclarece que talvez a vantagem mais importante da maquete “[...] seja a
possibilidade de se observar (vivenciar) a forma, o espaço físico,
tridimensional concretamente. Essa presença física permite ao projetista
interagir diretamente com a maquete e obter feedback imediato”. Elas
materializam as ideias e reproduzem o projeto de modo com que ele possa
ser inclusive reavaliado e, se preciso, modificado.

A maquete de um cenógrafo deve reproduzir uma realidade


existente, que é, frequentemente, um espaço bastante usado, sujo e
sombrio, com tubos e climatizadores localizados em
convenientemente no meio das paredes, sinais de saída iluminados
em cantos escuros e paredes que se parecem com colchas de
retalhos de tijolos e gesso deteriorados. Todos os obstáculos e
dificuldades que o cenógrafo, o diretor e os autores encontraram,
incluindo cores e texturas que dão ao espaço sua característica
individual, precisam ser indicados (HOWARD, 2015, p. 46).

É importante notar que a etapa de confecção de uma maquete vai além de


mera representação tridimensional. Ela abrange a linguagem simbólica do
contexto cenográfico. Além das dimensões do espaço e suas características, o
cenógrafo estuda a visibilidade do projeto, a movimentação dos atores em
cena, quais objetos e onde eles serão dispostos, entre diversos outros
elementos.

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Equipamentos e materiais para a


confecção de maquetes
Segundo Paese (2018), o material para se confeccionar uma maquete
dependerá de como ela será utilizada. Podem ser utilizados papéis, plásticos e
madeiras, entre outros elementos. Mills (2007, p. 12) observa que, para a
confecção de maquetes, são necessários equipamentos básicos. São eles:

● Instrumentos para desenho


● Régua de aço
● Esquadros
● Escalímetro
● Estiletes e lâminas
● Base para corte
● Cortador circular
● Limpador de ar comprimido
● Tesoura
● Colas (branca, em spray e para acetato)
● Pistola de cola quente
● Alfinetes
● Fita mágica
● Alicate
● Lixa
● Pinça
● Furadeira
● Fita adesiva
● Acu-Arc
● Pistola de soldar
● Ferro de soldar
● Terceira mão

Em relação aos materiais necessários, para a Mills (2007, p. 18) podem ser
utilizados os seguintes exemplos:

● Papelão simples
● Papelão Corrugado

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● Papel Foam Core


● Passepartout Branco
● Papel Gatorborad
● Cartolina
● Papel Fosco Colorido
● Papel vegetal
● Papel Manteiga
● Palitos em plástico e madeira
● Canudos de plástico e madeira
● Arame
● Lâminas de acrílico e de plástico transparente
● Fita adesiva branca
● Linha de costura
● Esmalte Spray
● Tecido
● Folhas de metal

Tipos de Maquetes
Segundo Farrelly (2014), existem diversos tipos de maquetes convencionais
que são empregadas em um projeto. As maquetes de volumes são mais
abstratas e têm o objetivo de mostrar o espaço. Para Mills (2007, p. 25), “Essas
maquetes podem ser feitas em pequena escala, devido à falta de detalhes, e
refletirão de forma rápida o tamanho e a proporção de uma edificação em um
estágio preliminar”.

Farrelly (2014) afirma que, nas maquetes de conceito, são utilizados diversos
materiais e escalas para que se compreenda a ideia a ser realizada. Mills
(2007, p. 25) explica que os conceitos podem ser traduzidos “[...] de diversas
formas, como através da dissecação da maquete através de desenhos, pelo
uso de geometrias sugeridas, pela interpretação de leituras a partir de
qualidades formais ou até mesmo pela interpretação de temas literários”.

As maquetes de detalhes exemplificam elementos específicos e não o todo.


Mills (2007) afirma que esse tipo de maquete é desenvolvido para que se

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representem detalhes de interior ou exterior, janelas, corrimão e fachada,


entre outros elementos importantes no projeto.

Já as maquetes de interiores ilustram todo o espaço e o mobiliário externo.


Para Mills (2007, p. 32), “essas maquetes precisam definir os limites do espaço
e, ao mesmo tempo, permanecer abertas, para a visualização e manuseio”.

Escala
Em geral, as maquetes podem ser confeccionadas em diversas escalas. Para
realizar tal escolha, alguns aspectos devem ser levados em consideração.
Primeiramente, é necessário pensar no tamanho físico do local e sobre
quantos e quais detalhes precisam ser ilustrados por meio da maquete. Se o
projeto for muito detalhado, talvez seja interessante o uso de uma escala
maior. Mills (2007, p. 65) comenta que: “Embora a maquete não precise ser
elaborada em uma escala predeterminada, ela deve incluir relações de
proporções relativas entre suas partes, como as alturas entre os pavimentos”.

Etapas de Confecção de Maquetes


Panazio e Ferreira apud Paese (2018) afirmam que as etapas de confecção de
maquetes podem ser divididas em: Planificação, corte e montagem.

Na etapa de planificação , são desenhadas as partes da maquete. Os


materiais utilizados para a confecção (papéis, plásticos e/ou madeiras) são
marcados. Na etapa de corte, as partes riscadas são recortadas.

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reflita
Reflita
O trabalho do cenógrafo envolve a
utilização de muitos materiais. Você já
imaginou a quantidade de lixo após a
realização de uma maquete e/ou de
um cenário? Para a confecção de uma
nova maquete, é possível que se faça a
reciclagem de materiais,
reaproveitando suas bases ou
recobrindo-as com papel.

Fonte: Adaptado de Mills (2007).

Para cortar materiais em folhas, lâminas e chapas, como madeira


aglomerada e papel foam core, aplica-se uma leve pressão com o estilete e
com a passagem de sua lâmina diversas vezes, conforme a espessura do
material exija. É necessária uma lâmina bem afiada, assim como uma borda
de apoio metálica com base que não escorregue ou uma régua paralela com
borda de aço. Nota: esses materiais devem ser cortados sobre uma prancha
de corte ou outra superfície protetora, como um papelão grosso (MILLS,
2007).

Na etapa de montagem , as partes cortadas serão unidas. Paese (2018, p. 75)


afirma que

Algumas partes da maquete podem ser unidas previamente com


fita-crepe para depois serem coladas e unidas à estrutura maior
[...]. Quando a posição da peça depois de colada impossibilitar o
perfeito acabamento, você deve fazer a pintura ou o revestimento
final antes da montagem.

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Para além de tais etapas também podem ser feitos tratamentos de


superfícies . Mills (2007, p. 36) explica que existem diversos tipos de
acabamentos de superfície, como:

● Lixamento: Cabos são normalmente lixados a fim de uma


superfície lisa.
● Limpeza: Pode ser feita através de jato de ar comprimido.
● Pintura: As maquetes são limpas e acabadas com pintura spray.
● Acabamento de Bordas: Fitas são colocadas nas bordas dos
painéis.
● Revestimento: Um papel colorido (ou adesivo) é utilizado para
revestir partes da maquete.

Eles irão incorporar às maquetes cores e texturas. Para deixar a superfície


plana, é interessante o uso de lixas. Segundo Paese (2018, p. 76), “A limpeza
do pó em uma maquete nunca deve ser feita com água, e sim a seco, com
recursos como espanador, secador de cabelo ou jato de ar comprimido”. A
autora afirma ainda que é aconselhável que se passe uma camada de base
automotiva antes da pintura da maquete.

praticar
Vamos Praticar
Leia o trecho a seguir.

“A maquete física, junto ao croqui, aos desenhos técnicos e à maquete eletrônica,


forma o conjunto de recursos de representação, estudo e desenvolvimento de um
projeto de arquitetura. Antes de iniciar uma maquete, você precisa de desenhos
técnicos relativos ao nível de desenvolvimento em que o projeto se encontra. Caso

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esses desenhos não estejam prontos, ou estejam feitos em escala diferente, você
deve reservar um tempo para produzi-los” (PAESE, 2018, p. 74).

São etapas da confecção de maquetes:

I. análise de componentes;

II. corte;

III. tratamento de superfícies.

É correto o que se afirma em:

a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.

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indicações
Material
Complementar

LIVRO

Maquetes cenográficas: catálogo da


exposição
Editora: EDUTFPR
Autor: Ismael Scheffler (Org.).
ISBN: 9788570141231
Comentário: Trata-se de um catálogo fruto da
exposição “Maquetes cenográficas”, que ocorreu em
Curitiba no ano de 2014. Os trabalhos enfatizam a
importância das maquetes dentro do processo de
criação da cenografia.

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WEB

Teatro e circunstância: a desconstrução do


espaço cênico – profissão cenógrafo
Ano: 2009
Comentário: O documentário convida profissionais da
área de cenografia para falarem sobre sua os desafios
de suas vidas profissionais. Eles contam sobre seus
projetos e mostram, inclusive, alguns trabalhos
desenvolvidos.
Para conhecer, assista ao documentário a seguir.

ASSISTIR

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conclusão
Conclusão
Foi possível observar pelo conteúdo que o projeto cenográfico executivo se dá
por meio de diversas técnicas que, juntas, formam um arsenal importante de
representações gráficas bidimensionais e tridimensionais. Cada técnica citada
possui certa aplicabilidade e será utilizada conforme as características e as
necessidades de cada projeto. O desenho livre foi e é um grande aliado em
projetos cenográficos, principalmente para comunicar ideias e conceitos. O
desenho técnico tem o papel de, através de normas, colocar no papel
números e dados importantes para a construção de um cenário. O desenho
computadorizado vem como uma ótima e vantajosa alternativa na concepção
de projetos, inclusive de maneira tridimensional. A maquete, elemento
historicamente muito utilizado, tem a função de ilustrar projeções, conceitos e
possibilidades. Por fim, tais conhecimentos permitem que você reconheça
elementos cênicos, bem como domine sua aplicação de acordo com o projeto
cenográfico em elaboração.

referências
Referências
Bibliográficas

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CORNETET, B. C.; PIRES, D. G. M. Arquitetura . Porto Alegre: SAGAH, 2016.

FARRELLY, L. Fundamentos de arquitetura . 2. ed. Porto Alegre: Bookman,


2014.

FERNANDES, B. R.; PEREIRA, A. T. C; ISHIDA, A. Os três momentos do uso da


tecnologia computacional gráfica em arquitetura. Oculum Ensaios. Revista de
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http://periodicos.puc-
campinas.edu.br/seer/index.php/oculum/article/view/387 . Acesso em: 13 dez.
2019.

HOWARD, P. O que é cenografia? Tradução de Carlos Szlak. São Paulo:


Edições SESC São Paulo, 2015.

MANO, C. M; SCOPEL, V. G; GIORA, T.; WAGNER, J. W. Introdução ao projeto


arquitetônico . Porto Alegre: SAGAH, 2018.

MARQUES, J. C. O ensino do desenho técnico e suas relações com a


história da matemática, da arquitetura e a computação gráfica . Juiz de
Fora: Ebrapem, 2015. Disponível em:
http://www.ufjf.br/ebrapem2015/files/2015/10/gd3_janaina_marques.pdf .
Acesso em: 13 dez. 2019

MILLS, C. B. Projetando com maquetes : um guia de como fazer e usar


maquetes de projeto de arquitetura. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007.

MONTENEGRO, Gildo. Desenho arquitetônico . 5. ed. São Paulo: Blucher,


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NETTO, C. C. Desenho arquitetônico e design de interiores . São Paulo:


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PAESE, C. Maquetes . Porto Alegre: Sagah Educação, 2018.

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ROZESTRATEN, A. S. Estudo sobre a história dos modelos arquitetônicos


na antiguidade : origens e características das primeiras maquetes de
arquiteto. 2003. 299 f. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) –
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Universidade de São Paulo. São Paulo,
2003. Disponível em:
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16131/tde-09062009-
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SCHEFFLER, I. Maquetes cenográficas : catálogo da exposição. Curitiba:


EDUTFPR, 2014.

TEATRO E CIRCUNSTÂNCIA: A Desconstrução do Espaço Cênico – Profissão


Cenógrafo. 1 vídeo (52 min. 40 s.). Publicado no canal SESC TV . Disponível em:
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URSSI, N. J. A linguagem cenográfica . 2006. 122 f. Dissertação (Mestrado em


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Tradução de Luiz Claudio de Queiroz Faria. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017.

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