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Química Analítica Qualitativa

• Ementa:
– Análise qualitativa
– Aparelhos e operações
– Equilíbrio químico em soluções aquosa
• Ácido-base
• Solubilidade ou precipitação
• Complexação
• Óxirredução
– Análise por via seca
– Análise de cátions e ânions
• Datas prováveis das avaliações: 07/11 e 02/01
• Prova final: 16/01/2017
• Referências
– Skoog, D. A. Fundamentos de Química Analítica
– Harris, D. C. Análise Química Quantitativa
– Fatbello, O. Introdução aos conceitos e cálculos em Química Analítica
Química Analítica Qualitativa
• Ementa:
– Análise qualitativa
– Aparelhos e operações
– Equilíbrio químico em soluções aquosa
• Ácido-base
• Solubilidade ou precipitação
• Complexação
• Óxirredução
– Análise por via seca
– Análise de cátions e ânions
• Datas prováveis das avaliações: 26/10, 21/11, 14/12 e 02/01
• Prova final: 11/01/2017
• Referências
– Skoog, D. A. Fundamentos de Química Analítica
– Harris, D. C. Análise Química Quantitativa
– Fatbello, O. Introdução aos conceitos e cálculos em Química Analítica
Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC

Soluções

Profa. Luana Novaes Santos


Soluções
Soluções

• Soluções são misturas homogêneas


(sempre monofásicas).
• Podem conter 2 ou mais componentes
• Meio dispersante – solvente
Material disperso – soluto
• Podem se apresentar com diferentes
´aspectos´ - sólido, líquido ou gasoso
Exemplos de soluções
• solução aquosa (água) de cloreto de sódio
• solução alcoólica (etanol / álcool etílico) de
iodo.
• Qualquer mistura de gases (ar limpo)
• Ligas metálicas (aço, bronze, latão)
CLASSIFICAÇÃO DAS DISPERSÕES (QUANTO AO
TAMANHO DAS PARTÍCULAS DO DISPERSO)

• Solução verdadeira: menor que 1nm


• “Solução” coloidal: 1 a 100 nm
• Suspensão: maior que 100 nm

• OBS: 1nm=10-9 m nm=nanometro


1 A= 10-10 m A=angstron
CARACTERÍSTICAS DAS DISPERSÕES
Características Solução verdadeira Solução coloidal Solução grosseira

Homogeneidade da
Homogênea Heterogênea Heterogênea
solução

Visível em
Visibilidade do Não visível em Visível em
microscópio
disperso nenhum aparelho ultramicroscópio
comum

Sedimenta
Sedimenta apenas
Sedimentação do espontaneamente
Não sedimenta por meio de
disperso ou por meio de
ultracentrífuga
centífuga comum

Não é retido por


Retenção do disperso É retido somente por É retido por filtros
nenhum tipo de
em filtros ultrafiltros comuns
filtro
Concentração das soluções
Expressam a relação

Qde de soluto / Qde de solução ou solvente

As formas de expressão das concentrações incluem:


- as que não utilizam volume de solução
- as que utilizam volume de solução
Concentrações que não envolvem volume de solução

Fração em massa ou título Fração em mols ou


  msoluto / msolução Fração em quantidade de matéria

X soluto  nsoluto / nsolução


% em massa ou %(m/m) =  x 100

X solvente  nsolvente / nsolução

X
i
i 1

Qde. de soluto / Qde. de solução ou solvente

M l  nsoluto / msolvente Conc. mol/kg

(É a “antiga” concentração molal ou molalidade)


Concentrações que não envolvem volume de solução

• É importante mencionar que, além da % (m/m)


ou % em massa [a massa, em gramas, do soluto
em 100 g de solução], outras porcentagens ou
frações são possíveis, como:
% (m/v): massa, em gramas, de soluto em 100
mL de solução
% em mol ou % molar do soluto: Xsoluto x 100
- raciocínio idêntico se aplica a % em mol do solvente -
% em volume ou % (v/v): Vsoluto/Vsolução x 100
Concentrações que envolvem volume de solução

Qde. de soluto / Qde. de solução

C  msoluto / Vsolução M  nsoluto / Vsolução


Conc. g/L Concentração em quantidade de
matéria / L ou conc. mol / L
É a “antiga” concentração molar
ou molaridade
Exemplos

• Qual a concentração em mol/L de uma


solução composta por 1,5 g de KMnO4 em
150 mL de água?

• Qual a massa necessária para preparar


250 mL uma solução de Na2SO4 na
concentração 0,1 mol/L?
Partes por milhão - ppm
• Usada para soluções diluídas
– C = massa do soluto (g) / massa do solvente (g) x 106
– Para soluções aquosas diluídas, densidade = 1,0
g/mL, então 1 ppm = 1,0 mg/L
– Então: ppm = massa do soluto (mg) / volume da
solução (L)

• Exemplos: calcule a concentração em ppm de


Cu2+ quando 5,0 mg de CuSO4 são dissolvidos
em 0,2 L de água.
Coeficiente de
Solubilidade - CS
 Em geral é considerada como sendo
a massa em gramas possível de ser
solubilizada em 100 g de água, em
uma dada Temperatura e pressão.

Obs. Quando a temperatura / pressão não


são indicadas, considera-se a temperatura
de 25°C e pressão de 1 atm.
SOLUÇÕES
Misturas Homogêneas
• CS do NaCl a 25°C = 42,0 g / 100g de H2O

200 g de NaCl 420 g de NaCl 500 g de NaCl

1L de água 1L de água 1L de água


a 25°C a 25°C a 25°C

insaturada Saturada Saturada com


corpo de fundo
CURVAS DE SOLUBILIDADE
CS
(g/100g de água)
Comportamento
normal

CS1 Comportamento
anormal

T1 T°C
Soluções
Curvas com ponto(s) de
inflexão referem-se a
solutos ´hidratados´. Na
temperatura da inflexão
ocorre um decréscimo
(total ou parcial) do
número de moléculas de
hidratação na fórmula
do composto.
Curva ascendente –
dissolução endotérmica
Curva descendente –
dissolução exotérmica
Curvas de Solubilidade
Exemplo - CS

• Indique qual a massa aproximada de KNO3


possível de ser adicionada em 100 mL de
água sem que ocorra depósito de sólido.
• foram adicionados 50 g de K2Cr2O7 em
100 mL de água a 30 c. Classifique essa
solução como insaturada, saturada, ou
saturada com corpo de fundo. E se a
solução é aquecida a 70 c?
Soluções

• Pontos A, B e C indicam
Supersaturação
soluções insaturadas
• Qualquer ponto sobre a
curva indica solução
saturada
Insaturação
• O ponto D representa
solução super-saturada
Curva de Solubilidade
Explique a proposta do gráfico, de se sair
de A e se chegar em D
O processo de dissolução
(sólidos se dissolvendo em líquidos)
Solução de sacarose conduz
corrente elétrica?
Eletrólitos fortes e eletrólitos fracos
Calor de dissolução
Calor de dissolução

∆Hsol = ∆Hretículo + ∆Hhidratação


O processo de dissolução
(líquidos se dissolvendo em líquidos)
Água + alcool = miscível

Octano + tetracloreto de carbono = miscível

Octano + água = imiscível


O processo de dissolução
Líquidos dissolvendo em líquidos:
Fatores que afetam a solubilidade de
um gás: Pressão e temperatura
Dissolvendo gases em líquidos: lei de Henry
Lei de Henry
Efeito da temperatura na
solubilidade

Para um gás, a solubilidade


diminui com o aumento da
temperatura
Diluição de soluções

V1 – volume da solução inicial V2 – volume da solução final


m1 – massa da solução inicial m2 – massa da solução final

V2 = V1 + Vsolv. adicionado
• Diluição de Soluções
Tem-se: C1 = msoluto /V1  msoluto = C1 V1
C2 = msoluto /V2  msoluto = C2 V2

Como msoluto é mantida durante a diluição, logo:


C1 V1 = C2 V2

De forma similar podemos obter:


M1 V1 = M2 V2
M: conc. mol/L

1 m1 =  2 m2  : fração
em massa
Exemplos

• 100 ml de uma • Qual o volume de


solução de NaCl 0,25 solvente deve ser
mol/L foi diluída até adicionado a 150 mL
um volume final de de uma solução de KI
250 mL. Qual a 0,5 mol/L para que
concentração final? resulte em uma
concentração de 0,1
mol/L?
Mistura de soluções
Podemos ter:

- mistura de soluções com solutos iguais

- mistura de soluções com solutos diferentes e que não


reagem entre si

- mistura de soluções com solutos diferentes e que


reagem entre si
Soluções

• Mistura de Soluções c/ Solutos Iguais


1: solução inicial
2: sol. a ser misturada a 1, de mesmo soluto
3: solução resultante da mistura 1 + 2

Como nsoluto(3) = nsoluto(1) + nsoluto(2), logo:

C3V3 = C1V1 + C2V2


De forma similar obtemos:

M3V3 = M1V1 + M2V2 3m3 = 1m1 + 2m2


Soluções

 Mistura de Soluções c/ Solutos Iguais


É importante observar que, o valor da
concentração da solução final representa
uma média ponderada das concentrações
das soluções misturadas.
Ademais, a concentração da solução
resultante é, também, intermediária em
relação aos valores das concentrações das
soluções misturadas.
Soluções

 Mistura de Soluções - c/ Solutos


Diferentes que Não Reagem Entre Si
Quando os solutos não reagem entre si,
cada um deles acaba passando por um
processo de diluição com a mistura das
soluções.

Considere o exemplo que é apresentado


no próximo slide, para ilustração!
Soluções

 Mistura de Soluções - c/ Solutos


Diferentes que Não Reagem Entre Si
Exemplo:
Sol. 1 – 100 mL, c/ 5 g de NaCl – C1 = 50 g/L
Sol. 2 – 100 mL, c/ 50 g de KCl – C2 = 50 g/L

Com a mistura, tem-se 5 g de NaCl em 200 mL


do meio  Conc. para tal soluto na solução final
é 25 g/L (< que C1; o NaCl sofreu uma diluição).
O mesmo é observado para o KCl!
Soluções

 Mistura de Soluções - c/ Solutos


Diferentes que Reagem Entre Si

Neste caso trata-se de um problema de

Cálculo
Estequiométrico
.
.
.
exemplo
• 20 mL de uma solução de ácido clorídrico 0,25
mol/L foram misturados com 10 mL de
solução de hidróxido de sódio 0,10 mol/L.
Calcule o pH da solução resultante.

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