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jnnomy Estrutura da aula Técnica 20: Faga agora. Use uma pequena atividade de aquecimento que os alunos possam completar sem ins- trugdes ou orientagdes para comecar a aula todos os dias, Isso permite que a aprendiza- gem comece antes mesmo de vocé comegar a ensinar. Técnica 21: Dé nome as etapas. Divida tarefas complexas em etapas que formem um caminho até o dominio por parte dos alunos. Técnica 22: Quadro = Papel. Dé exemplos e mostre aos alunos como fazer anotagées para registrar que vocé apresenta. as informacées Técnica 23: Controle 0 jogo. Pega para os alunos lerem em voz alta com frequénci garantir expressividade, responsabilidade ¢ envolvimento. a, mas administre o processo para Técnica 24: Circule. Movimente-se estrategicamente pela sala durante to yda a aula. Téenica 25: Mais uma vez. Como ser bem-sucedido uma ou dua g dade, dé aos alunos muitas oportunidades de pratic conhecimentos e habilidades. Teen; cnica 26: Arremate. Termine cada aula com uma avaliagio explicits do Para avaliar o seu sucesso (e 0 dos seus alunos)- dominio sobre uma habili- io garante © Dean arantir a aprendizage™ de ar para seu objetivo que voce poder usar Scanned with CamScanner 430 Aula nota 10 2.0 saades pode ser observed MA atlas doy onsistente a5 ee deste livro. £ mais bem descrita coma ty” usadas na cr do Achievement Firsl foi a primeira pe fan isis tusam os termos “instrugao diretg” «* Te” para descrever uma ideia semelhante) 5.” Ja em que @ responsabilidade por saber e fazer é transfers ae 3 ‘aluno. “Eu” refere-se a transmissao inicial de in a voce explica 208 alunos 0 Proceso que quer que te ‘voce gradualmente permite que 0 alunos compleey vdda e mais exercicios — de “Eu fa¢0; vocd ajugp asso “Voce”, voce dé aos alunos a op,” ‘Uma progressao © fessores que foram in que ou tica orientada’ e “P? nome refere-se a uma aos poucos do professor P mages ou exemplos, em du aprendam, Durante 0 “N6s' Vor" txemplos com cada vez menos ajuda © 1 sea “Voce faz; eu ajudo”. Por fim, n , é tay Penidade de pra i iiltiplas oportunidades ¢ situacies 4, i i do mi tunidade de praticar sozinhos, oferecen e : dificuldade gradativa. Em outras palavras, Bu/Nés/Vocé se aproxima mais de in processo de cinco etapas: “0 primeiro passo para somar facies 1 Eufago ‘com denominadores diferentes é tornar os denominadores iguais. 2 Nos Eufaco; vocé ajuda. “Certo, agora vamos tentar. Como dissemos que famos fazer para tomat ‘05 nossos denominadores iguais, Marcos?” 3 Nos Vocé faz;euajudo. “Certo, Camila, vocé que vai nos dt como se faz. Qual é a primeira cose que devemos fazer?” 4 Voce Vocé faz. “Agora que resolvemos esse exer plo, tentem este sozinhos” a a tt ok atc coe atts a tr ciel anh ee 5 Voce Efaz....efaz...efaz. “Otimo, estamos pegando jet. Ha mas cinco para resolver. Conte {6 minutos e vejam quantos voces Ne estio isthe mudanga de um passo para o outro acontece assim que alan? fies or & nfo antes) para acertarem, dada essa independéncia adicons Be ae aula gegaee Sbvio para alguns, mas nao ocorre dessa forma em multe (etapa “Voce” fa pe 08 alunos sao liberados para trabalhar independeste™ ee ei be ede estarem prontos ou precisam refletir sobre “grandes ot nos ficam Mabe hacen, Para que isso seja produtivo, Em outros 689% "at observar 0 professor nape t demonstrar dominio (etaP* Ma ee ar essa habilidade sozinhos. Os alunos chegam a0 pom"? o ipletar uma habilidade com silos, 5 Or caita priptia. Garant Sa om um adulto ali para auxilif10% habilidade Sessencial “i &St8)am prontos (e motivados) para d Scanned with CamScanner Estrutura da aula 131 EU/NOS/VOCE: UMA VISAO GERAL Ideias sobre um bom “Eu” + Inclua tanto exemplos (mostrando como fazer algo) quanto explicagées (di ica do como fazer algo). ikcarbes (aizen + Inclua interagdes dos alunos, apesar de vocé ser o lider (vocé ainda pode fazer perguntas e engajar os alunos durante a etapa“Eu") + Antecipe. Sabia que estava me tornando uma professora’,a grande professora Kate Murray me disse, “quando comecei a saber de anteméo 0 que as minhas criangas fariam de errado, quais eram os erros mais comuns. Percebi que po- deria me planejar para aquilo. A partir dai, o meu processo de planejamento incluia uma conversa comigo mesma sobre‘o que pode dar errado’e planejava pré-ensinar as armadilhas. Coloquei isso nos meus planos de ensino’: Amém. Ideias sobre um bom“Nés” + Oobjetivo da etapa“Nés" é passar cada vez mais do trabalho cognitivo para os alunos. Ignorancia dissimulada ("Entendi direito, pessoal?’ “Esperem um pou- quinho, nao lembro bem o que vem a seguir”) e reparticao (dividir uma per- gunta em varias) podem ser especialmente uteis. + Use Duas Escadarias (ver Dé nome ds etapas, neste capitulo) e lembre-se de fa- zer perguntas de processo (“O que devemos fazer?”) e perguntas de execucdo (‘Otimo. Pode me mostrar como se faz isso?"). Prepare seus alunos para enten- der e para se autogerenciarem ao perguntar o que estamos fazendo (ou o que acabamos de fazer) e por qué. Ideias sobre um bom “Voce” + Repeticao importa. Os alunos precisam praticar. Alguns deles aprendem a habi- lidade de vez na terceira tentativa; outros aprendem na décima. Pouquissimos aprendem na primeira ou na segunda. + Continue até eles conseguirem fazer sozinhos. Ao final da pratica independen- te, os alunos devem ser capazes de resolver os problemas no nivel esperado, inteiramente por conta propria. + Use variagées e formatos diversos. Os alunos devem ser capazes de resolver questdes em formatos distintos e com numero significativo de variagdes € va- ridveis plausiveis. + Aumente a complexidade ¢ 0 nivel do desafio ao longo do tempo. Lembre-se de usar as suas ferramentas de Entendeu? para garantir que 0s alunos conti- nuem praticando acertar a maior parte do tempo. Aproveite as oportunidades de enriquecimento; tenha desafios 4 mao para 05 alunos que estao prontos para passar para o proximo niv aie do Eu/Nés/Vocé, devo dizer, é um “padrao” — um modelo a ser usado seat Poa pate do tempo porque éficaze de fc implementagdo. Ainda assim, sua ited nia significa que vocé no possa se desviar ou usar variagbes dele, A maioria ad: sores varia 0 modelo Eu/Nés/Vocé de um jeito ou de outro ocasionalmente, laptando-o a cada situagio. Scanned with CamScanner 132 _Aula nota 102.0 alunos como fatorar uma equacio quadpiy, Hy Ran Se ear dots juntos: “Eu faco; voce ajuda’, depots tase a ayoa), Entio, em ver de passar aos alunos outro problema para resol Baie epee Mor um paso atése usar problemas mals dfies, mostrandg<™ iiss 3 sua abordagem pode mudar oe aesaie aoe ae Complexo, tes deliberé-los para a p . (de Seeebe costumio ver algo como Eu/N6s/Voct/Eu/N6s/Voc® em ala leitura, em especial se vocé pensar na leitura em geral como a porgio “Eu' da $i quando uma histéria é contada, O “Nés” tende a sera discussio eo desenvolvimento, interpretagdes, eo "Voc8” éa expressio de uma interpretagao ou anilise independent, de uma questo ou passagem similar. eee | Voce pode ver esse ciclo se repetir em (Ou pode parecer algo assim (Eu/Nés/Voe)] Sequénclasde 10a 15 minutos aolongo — EwVoct)e ide uma aula, assim: ce ae ee Lettura (Eu) 5 min Leftura (Eu) 5 min Discusséo/interpretacéo (Nés) 5 min Anélise/discusséo/explicagao (Nés) 5 min Escrita (Vocé) 5 min Escrita (‘Pare e anote”) (Vocé) 3 min Leitura (Controle ojoga) (Eu) 3 min Leitura (Eu) 3 min Discusséo/interpretagao (Ns) 6 min Escrita (‘Pare e anote’)(Vocé) 4 min Escrita (Vocé) 4 min Mesmo com essas variagdes,o principio é 0 mesmo. Ha uma leitura em que ainfor macio € disseminada; o trabalho em conjunto, durante o qual eu me certifico de que Yocé compreendeu ou pode aplicar a habilidade (p. ex., andlise de personagem); entio ‘oct faz isso sozinho: uma, duias, ts vezes. Ainda é Eu/Nés/Vocé. A ideia central 6ade {que a maioria das boas aulas precisam de doses de instrucio direta, pratica orientada¢ Pritica independente, frequentemente (se no sempre) nessa ordem, Mesmo quando os professores fazem as coisas fora de ordem (comegando comum “Voc®', por exemplo, fazendo os alunos resolverem problemas sozinhos sem qualqutt orientagao inicial), eles costumam se’basear na estrutura geral do método Eu/Nés! Voce. Uma escola que admiro, por exemplo, em geral usa o Eu/Nés/Voc8, mas uma OU duas vezes por semana pede que os professores deliberadamente planejem auls cu ¢ rigorosas que comecem no “Vocé’. Elas envolvem a apresentacéo de um problem ou texto muito dificil sem explicagdes ou sem uma solugdo clara. Nao ha problem em os alunos demonstrarem dificuldades para aplicar o que sabem para resol O professor pode dizer: “Aqui hi um problema matemético {ou textual] muito dill Nio vou explicar como resolvé-lo [ou o que ele esté dizendo), Vejam como vores saem’. Essas aulas do tipo “Vocé primeiro” existem dentro de um sistema mais y do método Eu/N6s/Voct. Os alunos aprendem diversas habilidades de forma eit ¢ produtiva por meio de aulas no estilo Eu/Nés/Voce e aplicam essas habilidade manelras novas ¢ em situagdes em que néo sabem quais de stas habilidades cam. Entdo, o método Eu/Nés/Vocé continua sendo central ao desenvolvimen!® Scanned with CamScanner Estrutura da aula_133 habilidades que os alunos aprendem para ap licar em combinacé : mbinacdes i professores usassem a abordagem “Voce pri ea aes eradas, imeito” todos 0s dias, os alunos ene tendo ferramentas muito pobres & disposicio, Eu/Nés/Voct é 4 bans aba variagBes mais eficazes. € que torna suas FACA AGORA ‘Use uma pequena atividade de aquecimento que os alunos possam completar sem instrugGes ou orientagdes para comecar a aula todos os dias. Isso permite que a aprendizagem comece antes mesmo de vocé comegar a ensinar. : O primeiro passo de uma grande aula ¢ 0 Faga agora: uma atividade curta que vocé escreveu no quadro ou que, impressa, esteja a espera dos alunos quando entrarem na sala. De qualquer modo, o Faa agora comeca a trabalhar antes de vocé. Enquanto vocé recebe os alunos, pega uma pilha de cOpias ou apaga o que escreveu no quadro da turma anterior, 0s alunos jé estario ocupados com o Faga agora, um trabalho escolar para pre- paré-los para o sucesso. De fato, os alunos que entrarem na sua sala de aula jamais devem se perguntar: “O que eu deveria estar fazendo?”, A resposta, todos os dias, néo deveria precisar ser dita: “Vocé deveria estar completando 0 Faga agora, porque sempre come- amos com o Faga agora’. Um Faga agora eficaz deve cumprir quatro critérios principais para garantir que seja focado, eficiente e efetivo: 1. 0 Faga agora deve estar no mesmo lugar todos os dias, para que se transforme em um habito de todos os seus alunos. Vocé pode escrever no quadro, pen- durar um péster de antemio, colocar em uma folha impressa ou na primeira pagina da ligo do dia; onde quer que seja, mantenha a consisténcia. Se voce €um professor que troca de sala a cada aula, pode levar consigo um pequeno cartaz e jé penduré-lo ao entrar na préxima sala. Os alunos devem poder completar o Faga agora sem orientagdes suas, sem dis- Cussdes com os colegas e, na maioria dos casos, sem quaisquer outros mate- Fiaisexceto os que vocé fornecer, Entio, se o Faga agora for escrever uma frase interpretando uma charge, esta deve ser pendurada em um lugar de facil visi- bilidade para todos ou copiada no material do Faca agora. Alguns professo- es confundem o propésito do Faca agora e comecam explicando aos seus alt- ee aes fazer (p. ex., “Tudo bem, turma, o Faga agora esté no quadro. Cae cen) ett Y2 brimeiro vio precisr fazer X e depois ¥. Por favor come- ‘ ai contra 0 propésito de estabelecer um habito de autogeren’ mento de trabalho produtivo, Se vocé passou orientacdes, a tarefa néo ¢ inde- Pendente o bastante, Scanned with CamScanner 194 uinnotg 1920 smutos e ser feita com lépis © papel, 3, Aatividade deve leva . a ail Isso nio 86 a torna fats pe sea, deve resultir of omo também permite que voce controle quem ex, rosa le eico, ji que pode ve-os fazendo (¢ eles podem ver que voce aay Isso permite que voce pratique 2 nica tender Parte1) Snquanto les trabalham, decidindo, como Taryo Pritchard fer em uma zy recente, quais perguntas revisar é, possivelmente, quem chamar Para obit dima resposta de qualidade ou um erro comum (Ver Se¢80 a seguir “Vid, Secreta de um Faga agora”). ; 4. A atividade deve, de modo geral, (a) prever a aula do dia (vocés esto lendy ‘The Jacket eo Faga agora pede que os alunos escrevam trés frases sobre o que des fariam se achassem que alguém roubou o casaco preferido do seu irmo mais novo) ou (b) revisar uma ligéo recente (voc® quer que 0s seus alunos pratiquem todos os padres que dominaram recentemente para que nao os esque¢am). ‘A mais frequente armadilha que observo em Faga agora ocorre quando 0 pro- fessor perde a nocdo do tempo quando revisa as respostas. Quinze minutos depois, © Faga agora substituiu a aula que estava planejada; ou, pelo menos, ocupou todaa pratica independente marcada para o fim da aula. Tao importante quanto 0 conteido do seu Faga agora é como voce faz a revisao. E importante fazer a revisio no mesmo tempo que vocé deu aos seus alunos para completa-lo: de 3 a 5 minutos. Logo, a reviséo exige a arte da neglig¢ncia seletiva. Se vocé der aos seus alunos oito proble- mas para resolver, nao sera possivel revisar todos 0s oito. Ser necessdrio escolher dois ou trés que vocé considere mais importantes ou cujas respostas sejam as mais esclarecedoras. Isso torna 0 tempo em que os alunos estdo trabalhando essencial a partir da perspectiva do Entendeu? — ser necessrio coletar alguns dados para vet quais perguntas séo probleméticas para os alunos, bem como quais alunos podem oferecer respostas corretas ou respostas que contenham erros titeis. Como voct 86 ter alguns minutos para decidir quais partes revisar, talvez o melhor seja coletar dados por meio da observacao (ver Cap. 1), | VIDA SECRETA DE UM FACA AGORA A Figura 5.1 € a imagem de um Faca agora de vStica de Taryn Pritchard. Se vocé olhar bem, vai perceber ae ese {ipes de anota- es. 0 primero tipo consiste nas anotades que Taryn fez para si mesma antes de comesar a aula. Essas anotagdes incluem respostas para os problemas, ° célculo “visualizado” para a primeira questo e uma observacao para se lem brar de procuraras linhas dos numeros na quarta questao. Nesta imagem, voce também pode ver as anotagdes que ela fez conforme circulava durante 0 Fac agora. Ela anotou que 80% dos alunos acertaram a primeira pergunta, M25 também os quatro alunos que erraram. Ela escreveu 6 nome dos alunos QUE gostaria de chamar para cada pergunta (p. ex., Brianna para 1.b), bem com? uma questdo importante que surgiu inesperadamenter » diferenca entre &* Scanned with CamScanner Estrutura da aula 135 ressio e et Tela eee ain N&o sé demonstrou habilidades de Entendeu? fan- andl mbém se preparou para revisar o seu Faca agora com maxima eficiéncia em cinco minutos ou menos fazendo o mais importante primeiro. Para ver ainda mais exemplos de Faca agora eficazes, veja as Ferramentas Uteis referenciadas ao fim do capitulo. {LO Se Meederestpastardoas fas notaundor | 2 cua nokmuador | 2 Qualpobema poder serpin coamemumopecaeqieccbasesoshan | pesos 2) Fsceva uma expresssequeTecenteocusto | 2)AS%@.Cinchy tem 4 dlrs eencontra mal. porhors (Cheyenne) 1) Sia id tem 48 menos do que vezes © " nero de dares do St Meede. s ot xpress Jodo 9 AAR eT. 0 St:Thorrias pedala 4 milhas por dia," f0I 104 a “jen guacho eno sibado ele pedalaSmilhas male 0 (9s. core sree 1) Quant)\custa para o St Meedertablhar Ze core 4 mihas 9 mas. orate ishors? 9 50 a ce £s Grave) 750 3. Qual é 0 coeficiente do 1° termo dessa expres: pate 4, Qual conjunto de niimerosinelros esta ordena~ do corretamente do menor pare 0 maior? ie aie fae = Char Ton es a4 wens }d) -5,-3,2.1 x O.que procura Stade ee ae he Figura 5.1 Modelo de Faca agora de Taryn Pritchard. Fonte: © propriedade de Uncommon Schools. Por fim, alguns dos mestres do Fara agora sio mai efetivos, em minha opinigo, devido 4 velocidade com que passam de um Faca agora para a revisio. Bles podem encerrar 0 Faga agora com algo como: “Tudo bem, abaixem os lépis quando chegarmos ‘armos um pouco sobre essas questdes’: Quando o rel6gio a0 final do tempo, para convers do sina, eles podem comegar imediatamente com um De surpresa (técnica 33) ou com Moste o texto (sécnica 39), enfatizando sua responsabilidade por se esforgar durante o Faga agora sem desperdicar um segundo, O que costuma vir entre o Faga agora ¢ arevi- pessoal. Estou muito animada com a aula de hoje. sio em outras salas de aula (“Bom dia, Vamos estudar Xe Y, Esto todos bem?’, e assim por diante) acontece depois da revisio do Faga agora em salas de aula excelentes. Scanned with CamScanner i em etapas que formem um nists Divida tarefas complexa dominio por parte dos alunos. sumam surgir de atletas bons ou mediano, raramente parece gerar DONS ténicos? Pore, jem ajudar outros a fazer algo seman, J fazem, a0 passo que dramatup, desconhecidos conseguem revelar grande talento em outros? elas nio costumam prestar atengio meticlos Por que os melhores técnicos cost passo que a maioria dos atleta talentosos atores brilhantes ¢ so! sendo frequentemente incapazes fisticados néo consegu de descrever 0 qu ‘Uma causa pode ser esta: a8 ¢5 P cada passo do processo, Exatamente aquilo que faz os mais talentosos brilhantes, ung compreensio intuitiva e imediata ‘de como lidar com determinado problema no palco, na {quadra ou no campo, impede que reconheram como resto de nés (para quem a intuigin sem fie) aprende,O resto de nds que néo consepue vr algo so una ver¢ repetilodo Inicio ao fim, provavelmente precisa dividirtarefas complexas em elepas menorts mis ‘acessiveis. Avangamos pouco a pouco até a maestria, precisando lembrar constantemente qual éa proxima etapa. ‘Chamo a técnica baseada nessa realidade de Dé nome as etapas Tar os meus tnicos de futebol havia sido uma estrela internacional nos ss tempos de jogador. Como téenco, ele ficava do lado do campo gritando: “Deefes, pes reat Defecall™ Mas tinhamos plena nogéo de que estavamos ma defesa¢ também de Gque nio estavamosfazendo isso muito bem. Ele treinava passando instrugSes do tip “Nao & para dar carrinho a, Doug!”: Quando comecei a jogar com outro treinador, per cebi como um treinador também pode ser um professor. O segundo treinador dvidss Sefeea em diversos passos: primeiro, posicione-se cada vez mais préximo do seu ater Sdrio conforme ele se aproxima do jogador com a bola, Segundo, s6corra aa bol oct tiver certeza absoluta de que ird intercepté-la. Terceiro, impeca o adversério, dest virar se ele estiver de costas para o gol. Quarto, leve o adversério até a lateral ele tive"? bola ese tiver se virado. Quinto, tente desarmi-lo se for necessério. Sexto, do contréin ‘mantenha-se posicionado entre ele e 0 gol. (O seu treinamento (antes do jogo, e nao durantel) se focava em nos lembrat dequal era o préximo passo. Seo jogador que eu estava marcando tivesse bola, ele me len brava gentlmente: "Nao deixe ele se virar”. Se eu deixasse ele se virar (0 que costumst® acontecer), ele dizi: “Leve-o para a lateral’ Se, como de hibito, eu nao fosse bem coy cle dizia, “Se for necessario ...” lembrando que manter a minha posis#0 entre jogador eo gol era mais importante do que roubar a bola. Anos depois de deixar de jos para ele, ainda me lembrava dos passos ("Se for necessério ... ») enquanto j0B#¥* ‘a vez, perguntei ao segundo técnico como ele pensou em ensiniar -desse jeito, Sua respt foi reveladora: “Foi s6 assim que consegui aprender?” y ‘Se vocé dé aula na sua érea, é rea ata 5 LY ‘i . é provavel que tenha mais intuigdo (na did) do que ssn nos mas Yok ode suds ater cess 2 P08 a le subdividir habilidades complexas em componentes menores ¢ if @P" stural ou apree” star 0p | Scanned with CamScanner Estrutura da aula_ 137 dando o conhecimento sistematicar a hee resolver um sistema de equagées e assim por diante. sear 3 fade foi pane Teosltam o mapa que 0s pasos ofrecem conforme desenvelvem compettnaat 6, Sppos, deizam os pssos para tris quando esto famiarizados o bastante com ares para esquecer que a estdo seguindo, Com a maestria, eles adicionam suas préprias irs bes e floreios. O que comeca com uma receita nio termina como algo esteeotipado. Os {lunos escrevem 25 respostas do tipo STORY (discutidas posteriormente neste capitulo) ¢, quando chegam a iiltima, jé estio adaptando ¢ aplicando essa abordagem de novas mmaneiras. Na quinquagésima, jé ndo hé mais nenhum tipo de apoio. “Tenha em mente a diferenga entre realizadores nota 10 e professores nota 10. Os professores nota 10 ajudam os seus alunos a aprender habilidades complexas dividin- euas em etapas administréveis e, em geral, nomeiam as etapas para que sejam féceis de lembrar, Isso permite que 0 processo assuma uma progressio consistente, muitas tapas para combinar frases com ‘yezes tal qual uma histéria, Nao existem apenas cinco vrinesmo sujeito, mas as etapas sio nomeadas, apresentadas por meio de uma técnica o rembnica ficil para ajudar os alunos a se lembrarem de sua ordem ¢ expostas em sala Ue aula para que possam ser usadas e consultadas sempre que necessério. ‘Os componentes a seguir costumam ser essenciais para a boa execurso da técnica Dé nome ds etapas. 1. IDENTIFIQUE AS ETAPAS ‘Ao ensinar o processo, faga as habilidade nos. Por exemplo, Kelli Ragin nao se co! inteiros a um valor determinado; ela ensina cinco etapas ros a um valor determinado: complexas ficarem transparentes para os alt- rntenta em simplesmente arredondar niimeros ‘para arredondar niimeros intei- rismo que estd no lugar que vocé esté arredondando. blinhou. Igarismo sublinhado perma- algarismo subli- 1. Sublinhe o algat 2. Circule o algarismo & direita daquele que voce su! ado for quatro ou menos, 0al 3, Seoalgarismo circul: igarismo circulado for cinco ou mais, 0 nece o mesmo; se 0 al nhado aumenta em um. 4. Todososalgarismos &esquerda do digito sublinhado permanecei> os 5. Todos os algarismos a direita do digito sublinhado se tornam zero. mesmos. “ faz. 08 Testante da turma deveria aguardar passivamente se eles podem ler também? Gosto de ‘Shamar a quantidade de trabalho que um professor consegue extrair do resto da turma enquanto um aluno estd lendo de aproveitamento. Se um altuno estd Iendo e 27 alunos eto olhando para 0 nada ou ouvindo passivamente, o aproveitamento é baixo, Mas se tima aluna esté lendo em voraalta ¢ 27 estio lendo junto com ela, tio envolvidos no texto como se estivessem lendo independentemente, entdo o aproveltamento é multo maior. “Apesar da preocupagdo quanto a passividade de quem no cestd lendo em voz alta seja Tegitima, ela é facilmente corrigida com agbes efetivas do professor. Preocupagées sobre a autoestima do deveriam ter de ler em voz alta diante da turma por- ‘o que Ihes causaria vergonha ¢ 0s fara odiar ler. se 08 alunos tém dificuldades de leitura, no Outros opinam que os alunos que poderiam apresentar dificuldades, Essencialmente, o argumento aqui é de que devemos pedir que eles leiam, privando-os da melhor ferramenta de aprendizagem de Icitura, porque podem ficar ansiosos. O argumento ainda presume que 't dificuldades uma coisa ruin e que as culturas em sala de aula so incapazes de formar © ambiente seguro para quem tem dificuldades corre riscos. As grandes sas de aula passam por glue aa quem ti Cia efalacioss, Els adminstram a experiencia de (3 = que os alunos vao melhorando gradualmente a0 Jerem em voz alta. Elas substituem ° mmedo de ler (se de fato hé medo, o que é uma grande presungio) com & Se do fato. Quando os alunos precisam ler, eles lem em vor alta com expresso € prazeh capturando tracos e emogdes dos personagens na voz ‘eescolhendo palavras im} Para enfatiza-las conforme a leitura. Alem dca, canes arafeagbes dese proibr que osalunes eam em vor 31° PO aue alguns podem fear envergonados € que aleitura ficardproibida a todos © cond hinguém pode ler em vor alta, A proibigdo da leitura dificulta expor oS leitores (tanto jportantes Scanned with CamScanner 144 Aula nota 102.0 os que tém uma habilidade de leitura desenvolvida como os que possuem mais dif. dades) a uma cultura que aprecia a letura e comunica a sua alegria e poder por meio g, leitura oral expressiva dos alunos. Este ainda poderia ser um argumento sustentiv .. ‘0s alunos nunca mais tivessem de ler depois que saissem da escola, mas ¢ claro que: tim, entao restringir os alunos da leitura em voz alta porque eles leem mal s6 garante que ele, continuario lendo mal. ENTAO, POR QUE A LEITURA EM VOZ ALTA E TAO IMPORTANTE? Um dos principais motivos pelos quais 0s alunos nao leem muito bem & que eles nig tém o costume de ler muito. Se quisermos ajudar as criangas a se tornarem grandes ej. tores, precisamos fazer mais do que pedir que leiam. Precisamos pedir que leiam muit, E, entio, temos que garantir que eles leiam quando Ihes pedimos. Esses desafios se confirmam nas estratégias que as escolas utilizam atualmente para aumentar sua “milhagem de paginas”. Em um programa muito usado nos Estados Uni- dos, 0 Deixe tudo de lado e leia (Drop Everything and Read, em ingles), por exemplo, os alunos sio designados a ficar um tempo em siléncio, durante o qual devem se sentar com livros e ler. E uma ideia adorével, mas, se voce observar os alunos durante 0 programs, ird notar que varios deles se sentam com 0s livros, porém permanecem com os olhos li longe. Outros praticam a leitura de forma incompetente, reforgando habitos ruins como pular palavras e ignorar sufixos conforme vao lendo. Com frequencia, hé uma correlagdo inversa entre qualidade de leitura em situagdes como essas ea necessidade de leitura: os alunos que leem menos costumam ser os que precisam ler mais. Ler em voz alta neutraliza — ou, ao menos, expe — muitos desses desafios, podendo ser uma excelente fonte de informagdes. Vocé nio s6 ouve se 0s seus alunossio capazes de ler determinado texto, mas também se tém dificuldades especificas, permi- tindo que voce forneca pratica e feedback constantes. Quando um aluno lé uma palate errado, voce pode intervir imediatamente com algo como “como eles estavam sentados@ mesa?” e fazé-lo praticar a leitura correta. Estimulé-los a ler fora da sua zona de confor significa que todos os alunos podem acabar precisando de feedback e apoio. LEITURA EXPRESSIVA Existe algo de profundamente poderoso em uma sala de aula onde os alunos vee™ ¥* sos outros lendo, elendo bem. Quando os alunos leem ena siléncio, nfo saberios so lendo efetivamente e entendendo; se esto compreendendo o vocabulério, a sintaxe ¢ convencées narrativas dessa disciplina corretamente; ou se esto. acompanhando 0! Podemos medir sua nocio geral do texto, mas nao o dominio especifico inh # que é necessdrio para se tornar um leitor efetivo. Logo, grandes professores ens alunos a lerem formas distintas de linguagem em cada disciplina, pedindo 4% Ie a com responsabilidade; assim, o professor pode coletar informacoes e oferecet ae por meio da leitura em voz alta. ee Ler em voz alta também constréi uma cultura de leitura expressiva. Voce rd pet ceber que, em muitos dos videos neste livro, os alunos leem com prazer e entus# Scanned with CamScanner _—_——_wJ?TdTV_—_______ strut da aula 145 Estrutura daaula_145 {sso é bom para desenvolver e avaliar habil. oma abilid a primeira linha do Preambulo da Cohitiicas dee Peguero Nia crest et menos que vocé consiga compreende-la. Ler m vie ieee ao fante porgue ajuda os alunos a trazeros livros 4 vida no vee de ne ee Jevemente por quem consegue ler melhor, quem consegue fazer os Bid eter que ela fey Igo compartilhado, social, expressivo e dramético. Ver os colegas fendo com alegria e com prazerilustra poder da leitura melhor do que ml palesta sobre 0 assunto. jor do que mil palestras coMO CONTROLAR 0 JOGO Entéo, como aproveitar os beneficios da leitura em voz alta por parte dos alunos e redu- zir os seus problemas? Como garantir 0 aproveitamento maximo e a atengio? Como se preparar para apoiar quem tem dificuldades? Quando voce Controla o jogo, voce pede para o8 alunos lerem em voz alta, de preferéncia com um pouco de expressividade, as vezes pedindo para lerem novamente para reforcar quando é bem feito (“Vocé pode ler essa frase de novo, Milene? Adoro como voc I isso") ou pedir para lerem um pouco ais (“Otimo, Milene, Agora pode ler de novo e fazer o Fern parecer irritado?”). Quando ‘os alunos estiverem lendo em voz alta, vocé pode tornar essa atividade muito produtiva executando as sutis mudangas aqui descritas. Mantenha as duragées imprevisiveis Se-voc escolher um aluno para ler em aula e disser: “Leia o préximo pardgrafo para sim, Viviane’, todos os outros alunos saberdo que ninguém mais vai precisar ler até que Viviane termine o pardgrafo. Definir 0 tempo pelo qual um aluno ird ler faz 0s outros alunos prestarem um pouco menos de atenclo. Em vez disso, quando voce pedir mn aluno para ler em vor alta durante a aula, ndo especiique quanto tempo ele terd de ler. Die: !Por favor, comece a ler para mim, Viviane’ ou “Continue, por favor, Viviane” aumenta a probebilidade de os outros alunos lerem junto, jé que no sabem quando ‘outro serd chamado para continuar a leitura, “Além disso, manter a duragio imprevisivel permite que vocéajude um aluno com dificaldades de maneira segura e néo invasiva, Se Viviane tiver problemas com 0 paré- srafo dado, ou serd uma longa e demorada leitura até o fim, possivelmente desgastando Vivian ereduaindo o aproveitamento com os outros alunos, ou voce iré reduzir repen- tinamente 0 que Ihe prometeu: “Tudo bem, vou interromPe vocé al, Viviane. Janaina, poderia ler mats um pouco®, 0 que carrega um julgamento implicit, Se voc8 ndo espe- Cicero tannake da feitara no inicio, contudo, pode fzer uma adaptagio tanto no inte- resse de quem est lendo quanto no do resto da turma, Viviane pode ler duas frases muito bem eentio parar antes de apresentar muita dficuldades, tornando a experiéncia evar a historia adiante ostiva, entéo voce pode passar a um Jeitor dindmico que iré Dara o resto ds crmae, Our ae Viviane estiver se saindo bem, pode deixi-la prossegui Tudo isso avontece de modo invistvel quando vocé néo diz aos alunos por quanto tempo io ler, Scanned with CamScanner 146 _Aula nota 102.0 Mantenha as duracées curtas Ler segmentos curtos com frequ expressiva e mantenham a energia n' 1éncia permite que os alunos invistam energia na fg, ecessaria para uma leitura fluente e, até, drama E methor ler muito bem por trés ou quatro frases e parar do que ler bem por dus. arrastar por mais seis. Duragdes curtas garantem uma leitura oral de mais qualia ® tornam a li¢go mais envolvente. Passar rapidamente por leitores Primarios (aqueles esto lendo em voz alta) pode aumentar 0 nivel de energia, além de manter 0 ritmo ay. mado maximizando os marcos de passagem (ver Cap. 6, “Ritmo”). Como resultado, ligdes ficam répidas e energizadas, em ver de lentas ¢ tediosas. Saber que os segmentos tendem a ser curtos € que podem acabar a quay momento também reforca para leitores secundarios (os que estao acompanhando a, tura de maneira silenciosa) que, em breve, eles também poderao ter uma chance, dele, ‘o que os impede de se desligar. ‘Um alerta: conforme os alunos se desenvolvem como leitores, a sua definicio de “leitura curta” também ir mudar. Talvez a leitura média seja de duas a trés frases np inicio, mas, conforme os leitores amadurecem, conforme melhoram como leitores ¢se habituam a prestar atengéo, conforme vio amando a leitura e a se perder no texto, vot rd naturalmente aumentar 0 tamanho da leitura. As vezes, a turma ird “se perder” em uma passagem, e Viviane continuaré lendo por mais tempo. A ideia central € de que usr leituras mais curtas pode gerar envolvimento e energia para a leitura oral dos alunos— talvez no inicio de uma passagem, talvez se as coisas ficarem mais lentas, talvez todo o tempo. Quando e com que frequéncia, depende de vocé. Por fim, manter as duragdes curtas permite que vocé tire vantagem de uma infor magio crucial: toda vez que muda 0 leitor, vocé coleta informagdes sobre o seu apro- veitamento. Quando vocé diz: “Prossiga, Carlos”, e Carlos segue na préxima frase sem perder tempo, vocé sabe que ele estava lendo junto por conta prépria. Do contratio, oct também saberia, O ideal & que esse tipo de transigo ocorra sem sobressaltos toda 2 que mudam os leitores, e as trocas frequentes garantirdo que vocé colete e administre transigdes com mais frequéncia e amplitude. Quanto mais dados vocé tiver, mais infor magées e ferramentas teré para ajudar a garantir o seu aproveitamento. Mantenha a identidade do préximo leitor imprevisivel Se vocé passar rapidamente de um leitor primario para o outro, os alunos iréo s¢ oO" centrar mais em acompanhar a leitura, Isso é especialmente verdade se eles no Sou rem quem seré 0 préximo leitor primério, Uma professora que anuncia que passa turma de maneira previsivel abre mao dessa parte do aproveitamento. Os alunos pode se desligar até chegar perto da sua vez. Manter a sua habilidade de escolher 0 P leitor também permite que vocé combine um aluno com uma passagem de modo eficiente. Imprevisibilidade garante maior aproveitamento e melhor leitura, ¢ vocé chama os alunos para ler, lembre-se de ndo chamar apenas os voluntirios. ue proporcao significativa dos leitores deve ser escolhida independentement® deg levantou a mio e deve incluir aqueles que nao se ofereceram, Isso ir maximizat 0"? veitamento e normalizar @ participacdo universal na leitura. claro, de vez" mals A Scanned with CamScanner

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