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Assistente Administrativo
Assistente Administrativo
Foi idealizada por Henri Fayol e caracteriza-se pela ênfase na estrutura organizacional, pela
visão do “homem econômico” e pela busca da máxima eficiência.
ORDEM – Deve ser mantida em toda organização, preservando um lugar para cada coisa e
cada coisa em seu lugar.
DIVISÃO DO TRABALHO
Toda empresa tem como objetivo fundamental a produção de bens e/ou serviços. Para que
essa produção seja eficiente, ela deve estar baseada na divisão do trabalho, que é a maneira
pela qual qualquer processo complexo pode ser decomposto em uma série de pequenas
tarefas. Tais tarefas devem ser executadas dentro de um padrão de qualidade cada vez
maior, de maneira que possa haver um aumento na produção, preservado a qualidade.
ESPECIALIZAÇÃO
HIERARQUIA
AUTORIDADE
RESPONSABILIDADE
Significa o dever de desempenhar a tarefa ou atividade para a qual a pessoa foi designada.
O grau de autoridade é proporcional ao grau de responsabilidade assumida pela pessoa.
DELEGAÇÃO
PLANEJAMENTO
Nenhuma empresa deve trabalhar na base de improvisação. Tudo dever ser planejado
antecipadamente. O planejamento é a função administrativa que define quais os objetivos a
atingir e como se deve fazer para alcançá-los.
ORGANIZAÇÃO
Pode ser entendido como uma representação gráfica de um processo ou dos passos
necessários para a execução de um processo qualquer.
RESPONSABILIDADE SOCIAL
O mundo empresarial vem se empenhando, nos últimos anos, em uma ampla e profunda
revisão do seu papel e da sua responsabilidade social, hoje, revestida de um novo
significado. Já foi o tempo em que bastava gerar empregos, pagar impostos e produzir
algum bem ou serviço para o mercado. Isso, na verdade, é seu propósito econômico.
Atualmente, o papel reservado à empresa , no conjunto da vida social, está em plena
expansão com a adoção de práticas e compromissos perante a sociedade. Além de gerar
resultados para remunerar o capital nela investido, por meio do atendimento das
necessidades e expectativas de seus clientes, a empresa deve ter compromissos com os seus
colaboradores e com a coletividade para se tornar socialmente responsável.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Com o que chamamos de progresso, vemos hoje a degradação total quase incontrolável do
planeta, sempre pela ganância do homem em alcançar resultados sempre financeiros e
imediatos. Destroem as florestas criando um desequilíbrio em que nem mesmo eles
próprios podem acreditar; nos rios despejam os mais variados e estranhos lixos e assim
por diante.
Diante dessa terrível e triste constatação surge a idéia do desenvolvimento sustentável, que
busca conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental, e com isso
amenizar pelo menos a pobreza no mundo.
As pessoas de bem acreditam que o desenvolvimento sustentável seja possível, ou seja, os
programas de educação ambiental devem ser colocados com força, de forma a “acordar”
quem ainda não se engajou em programas dessa natureza.
O que é então o desenvolvimento sustentável se não o equilíbrio entre a tecnologia e o
ambiente, revelando-se os diversos grupos sociais de uma nação e também dos diferentes
países em busca da equidade (igualdade) e justiça social, assim definido pelos estudiosos do
assunto.
Temos que mudar urgentemente a interpretação e o modo de entendimento que temos sobre
o lixo ou resíduo. As práticas ambientalmente corretas resultam em promissoras
alternativas de geração de renda por meio da crescente comercialização dos subprodutos
originários de diversos processos industriais.
Esses subprodutos agregam valor a todos os processos da empresa e promovem a
sustentabilidade ambiental por meio da reciclagem, reuso ou reutilização desses
componentes.
ORGANIZAÇÃO DAS EMPRESAS
PESSOA FÍSICA
PESSOA JURÍDICA
PRODUTOR RURAL: É a pessoa física, pessoa natural, que explora a terra visando a
produção vegetal, a criação de animais, produção animal, e também a industrialização
artesanal desses produtos primários, produção agro-industrial.
O produtor rural, cuja atividade constitua sua principal profissão, pode requerer inscrição
no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, caso em que. Depois de
inscrito, ficará equiparado, ao empresário.
. Empresa individual
. Sociedade simples
. Sociedade empresária
. Sociedade cooperativa
. Produtor rural
CLASSIFICAÇÃO DAS EMPRESAS QUANTO AO NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS
B) Deve-se registrar a abertura da empresa junto aos órgãos competentes, de acordo com o
seu tipo (natureza). Os órgãos públicos são:
MUNICÍPIO
CROQUI – mapa da localização das ruas com os nomes que circundam a quadra onde se
localiza o imóvel.
ESTADO
UNIÃO – FEDERAL
BUSCA – Tem a finalidade de assegurar os direitos de uso da marca dos produtos das
empresas e do nome escolhido para a empresa.
DE
ESCRITÓRIO
COMUNICAÇÃO NA EMPRESA
COMUNICAÇÃO NA RECEPÇÃO
Essa é uma função muito importante na empresa, pois é a porta de entrada e onde as
primeiras impressões de quem faz a primeira visita irá registrar. Ter grande capacidade de
comunicação é fundamental por quem atua nesse cargo.
Como recepcionar bem para que o cliente tenha uma boa impressão?
COMUNICAÇÃO TELEFÔNICA
Deve ser encarada como uma oportunidade de demonstrar o seu profissionalismo e sua
competência no trabalho.
REDAÇÃO COMERCIAL
Como estética de uma carta comercial, deve-se pensar em uma distribuição coesa das
informações, pressupondo um exame crítico do assunto sobre o qual se vai escrever,
obedecendo a um raciocínio lógico, clareza, coerência e objetividade na exposição.
REDAÇÃO EMPRESARIAL
1. Estilo Blocado ou Bloco Compacto – é o mais usado, onde todas as partes da carta se
alinham na margem esquerda, e à direita, pode ou não ser perfeita.
2. Estilo Endentado ou Semi-bloco – apresenta uma abertura de parágrafo e são
deslocados da margem esquerda, data, desfecho e assinatura. As demais partes da
carta permanecem à esquerda.
3. Estilo Bloco – (em desuso) não tem abertura de parágrafo, as partes da carta são
alinhadas à esquerda com exceção da data, assinatura, nome, cargo ou função.
BILHETE – recado por escrito, redigido na terceira pessoa, assunto rápido e deve conter o
nome, texto, assinatura e data.
LIVRARIA CAPRICÓRNIO
Maurício
10/06/2007
Bom dia!
Grato
Maurício
VEJAMOS ALGUNS TIPOS DE MENSAGEM FORMAL
KD – INFORMÁTICA LTDA
C/003-07
Prezado Senhor:
Atenciosamente
AJ/CSF
KD – Informática Ltda.
Rua Joaquim Pereira do Vale, 734 – 05539-020 – São Paulo – SP
Telefones: (0xx11) 7854-0998 – Fax: (0xx11) 4534-0934
ATA – é o resumo escrito de fatos, ocorrências, decisões de uma assembléia, sessão ou
reunião, lavrado em livro próprio ou em folhas a serem arquivadas apropriadamente, cujas
páginas devem ser rubricadas pela pessoa que redigiu os termos de abertura e de
encerramento. Deve ser assinada também por todos os presentes, evitando-se rasuras ou
emendas, mas, se houver, faz-se uma ressalva no final da ata.
1.TÍTULO – deve iniciar com os dizeres: “Ata nr. 345...” ou “Ata da Assembléia Geral
realizada dia....”
2. INSTRODUÇÃO – deve constar por extenso o dia, mês e ano, hora da reunião, local do
evento, nome da entidade reunida, nome do presidente e secretário, nomeação dos
participantes presentes, finalidade da reunião, leitura da Ata da sessão anterior;
3. PAUTA OU ORDEM DO DIA – assuntos tratados, suas decisões e de quem partiram as
colocações. Deve ser registrado a forma e resultado das pautas que exijam votação.
4. FECHO-DATA – usar as seguintes formas: “Nada mais havendo a tratar, eu, fulano de
tal, lavrei a presente ata que, depois de lida e aprovada, será assinada por mim, pelo senhor
Presidente e por todos os presentes. São Paulo, xx de xx de 2007”, ou “Nada mais havendo
a tratar, o senhor Presidente encerrou a sessão e convocou para o dia xx às xx hs, outra
reunião, quando serão votados os assuntos em pauta. E, para constar, lavrei a presente ata,
que vai assinada por mim, pelo senhor Presidente e demais presentes. São Paulo, xx de xx
de 2007.”
5. ASSINATURAS – deverá ser assinada pelo secretário que lavrou a ata, por quem
presidiu a sessão e todos os participantes da reunião.
6. As assinaturas devem ser seqüenciais e após a data.
ATESTADO – É um documento que versa sobre determinado fato que o emitente tenha
conhecimento.
Estrutura:
1. TIMBRE
2. TÍTULO
3. TEXTO
4. LOCAL E DATA
5. ASSINATURA
Estilo e estética:
ATESTADO
Estrutura:
1. TIMBRE;
2. TÍTULO;
3. VOCATIVO (OPCIONAL)
4. CONTEÚDO;
5. LOCAL E DATA;
6. REMETENTE.
Estilo e estética:
KD – INFORMÁTICA LTDA
Prezados colaboradores:
A partir desta data, fica autorizado a utilização da sala 21 como sede da Associação dos
Funcionários desta empresa.
KD – Informática Ltda.
Rua Joaquim Pereira do Vale, 734 – 05539-020 – São Paulo – SP
Telefones: (0xx11) 7854-0998 – Fax: (0xx11) 4534-0934
Estrutura:
1. TIMBRE;
2. NÚMERO;
3. DATA;
4. REMETENTE;
5. DESTINATÁRIO;
6. TEXTO;
7. ASSINATURA.
Estilo e estética:
CAGE/Compras - 003-07
Informo que o material referente ao seu pedido de compra número 36/07, já se encontra no
almoxarifado central.
Atenciosamente
KD – Informática Ltda.
Rua Joaquim Pereira do Vale, 734 – 05539-020 – São Paulo – SP
Telefones: (0xx11) 7854-0998 – Fax: (0xx11) 4534-0934
Estrutura:
1. TÍTULO
2. INVOCAÇÃO
3. TEXTO
4. DATA E ASSINATURA
TÉCNICAS DE ARQUIVAMENTO
TIPOS DE ARQUIVO
Classificação:
MICROFILMAGEM
EQUIPAMENTOS
FICHÁRIOS – São caixas de madeira, aço ou acrílico, onde são guardados fichas ou
cartões no sentido vertical, de vários tamanhos e são usadas para índices.
ACESSÓRIOS
1.Pastas suspensas – são muito usadas nos arquivos. Possuem hastes metálicas ou de
plástico e fica na altura do arquivo sobre um apoio ou suporte.
2.Pastas com projeção – na parte superior da pasta, existe uma saliência que irá receber
uma notação.
3.Guias – Retângulos de cartolina, do mesmo tamanho que as pastas ou menores com uma
saliência na parte superior, que servem para separar as divisões de um arquivo ou fichário,
facilitando a busca da informação.
4.Projeções – saliências colocadas na parte de uma guia e recebem notações, que ajuda a
localizar os assuntos do arquivo. Podem ser de papelão, plástico ou aço, fixas ou
adaptáveis.
A → projeção
A–C
MÉTODOS DE ARQUIVAMENTO
É um método direto que dispensa o uso de índice. Mas, deve seguir algumas regras
POR SOBRENOME
NUMÉRICO
Crescente: 1, 2, 3, 4, 5, 6, ...
Decrescente: 10, 9, 8, 7, 6, 5, ...
2
1
2007
3
2
1
2006
100 – Administração
200 – Aluguel GÊNERO
300 – Compra
Segunda etapa: As subdivisões de cada grupo de 10 em 10
200 – Aluguel
210 – Apartamento
220 – Casa ESPÉCIE
230 – Escritório
200 – Aluguel
210 – Apartamento
211 – Quitinete
212 – dois quartos
212-1 – Bairro Butantã
213 – Três quartos
213-1 - Centro
Exemplo:
O fornecedor da empresa ABC tem o nome fantasia de CRIARTE e sua razão social é Casa
de Arte e Artesanato Ltda..
O arquivo terá uma chamada com o nome Casa de Arte e Artesanato Ltda. com a seguinte
observação: Veja também CRIARTE.
Exercícios de classe:
1.Escreva uma carta comercial, solicitando a troca de um material recebido com defeito.
2.Faça uma circular informando que o expediente será encerrado às 17:30 hs, de 20 de
junho a 16 de julho de 2007, para a compensação do próximo dia 08 de setembro, sexta-
feira, que será usado como ponte do feriado de 7 de setembro.
3.Faça um memorando interno solicitando o conserto de uma torneira no banheiro do
Departamento de Compras.
ADMINISTRAÇÃO
FINANCEIRA
NOÇÕES BÁSICAS
Conceito – A Matemática Financeira tem por objetivo estudar as diversas formas
de evolução do valor do dinheiro no tempo, bem como as formas de análise e
comparação de alternativas para aplicação, obtenção de recursos financeiros.
NOÇÕES DE PORCENTAGEM
45% de 200
O lucro foi de 20%, então vendi a bicicleta por 120% do seu valor.
120% R$ 2.400,00
100% x
120
Certa pessoa faz uma compra no valor de R$ 2.000,00. Tendo obtido um desconto, lhe foi
cobrado apenas R$ 1.700,00. De quanto foi o desconto?
R$ 2.000,00 100%
R$ 300,00 x
X = 300 . 100 = 15
2.000
Exercícios de classe:
1) Vendi um carro com 15% de lucro sobre o preço de custo tendo recebido R$
1.035,00. Qual foi o preço de custo?
2) No SENAI, fazendo curso de Assistente Administrativo, tem uma sala com 35% de
meninas e 20 rapazes. Quantas meninas estão fazendo esse curso nessa sala?
3) Uma mercadoria que custava R$ 2.500,00 teve um aumento de 25%. Quanto
custa atualmente essa mercadoria?
A regra de três pode ser simples ou composta. Poderá ser diretamente proporcional ou
inversamente proporcional. Para estudar a regra de três vamos entender o que são as
grandezas diretamente e inversamente proporcionais.
IDADE DE PAULA 1 4 7 10 50
PESO DE PAULA EM KG 10 15 30 40 90
Exemplo:
A) Diretamente proporcional
Exemplo:
1) Tatiana comprou 8 metros de um tecido por R$ 48,00. Quanto vai pagar por 10 metros
do mesmo tecido?
8m R$ 48,00
10 m x
8x = 48 . 10
x = 480
8
x = R$ 60,00
B) Inversamente proporcional
1) Um avião à velocidade de 800 km por hora, leva 42 minutos para ir de São Paulo a
Belo Horizonte. Se a velocidade do avião fosse de 600 km por hora, em quanto tempo iria
fazer a mesma viagem?
800 km 42 minutos
600 km x
600 x = 800 . 42
x = 800 . 42 = 56 minutos
600
Exercícios de casa:
3)O relógio de Maurício atrasa 26 segundos a cada 48 horas. Quanto vai atrasar em 30
dias?
4)Tamiris está lendo um livro com 352 páginas. Em 3 horas ela leu 48 páginas. Quanto
tempo Tamiris vai levar para ler o livro todo?
5)Um trem, à velocidade constante de 50 km por hora, vai de São Paulo ao Rio de Janeiro
em 8 horas. Se ele desenvolver a velocidade de 80 km por hora, em quanto tempo faria o
mesmo trajeto?
6)Um navio foi abastecido com comida suficiente para alimentar 14 pessoas durante 45
dia. Se 18 pessoas embarcassem nesse navio, para quantos dias, no máximo, as
reservas de alimento serão suficientes?
A)Diretamente proporcional
Exemplo:
100 x 7
x = 100 . 400 . 7
80 . 5
x = 700 Km
B)Inversamente proporcional
x 20 24 600
x = 12 . 20 . 400
24 . 400
x = 15 porcos
Exercícios de classe
2)Para revestir uma parede de 3 metros de comprimento por 2,25 m de altura, são
necessários 300 azulejos. Quantos azulejos seriam necessários se a parede medisse 4,5
x 2m? R. 400
3)Uma loja dispõe de 20 balconistas que trabalham 8 horas por dia. Os salários mensais
desses balconistas perfazem o total de R$ 28.000,00. Quanto a loja gastará por mês, se
passar a ter 30 balconistas trabalhando 5 horas por dia? R. R 26.250,00
5)Uma montadora de automóveis demora 8 dias para produzir 200 veículos, trabalhando
9 horas por dia. Quantos veículos montará em 15 dias funcionando 12 horas por dia> R.
500
Exercícios de casa:
1)Para produzir 1000 livros de 140 páginas uma editora consome 360 g de papel.
Quantos livros de 320 páginas é possível fazer com 720 kg de papel?
JUROS SIMPLES
O que é juros?
É a remuneração recebida por quem dispõe de um capital (dinheiro) e o empresta durante
certo tempo a alguém.
O que é taxa?
Quando o dono de um capital (investidor) vai emprestar o dinheiro a quem necessita
(tomador do empréstimo), eles devem combinar o valor do “aluguel” do dinheiro.
Geralmente o valor é combinado fixando uma porcentagem anual ou mensal chamada de
TAXA.
Símbolos utilizados para se calcular juros:
C = capital
i = taxa
J = juros
t ou n = tempo
M = montante (montante é igual a soma do capital mais juros)
M=C+J
J = C.i.n
100
100
J = C . 0,1 . n
M = C (1+ i.n)
Exemplo:
J = R$ 8.920,00 . 13 . 3 = R$ 3.478,80
100
OU
Exercício de classe:
1)Qual é o juro que deve ser pago no financiamento de R$ 76.125,00 à taxa de 12% ao
ano, durante 5 meses? R. 3.806,25
2)Calcule o juro produzido por um capital de R$ 1.840,00 empregado durante 1 ano, 2
meses e 18 dias à taxa de 9% ao ano.
3)Júlio empregou R$ 962,00 a juro simples, à taxa de 1% ao mês, durante 3 anos e 4
meses. No fim desse tempo que montante Júlio vai receber? R. 1.346,80
4)Qual é o juro produzido pelo capital de R$ 5.600,00 quando empregado à taxa de 12%
ao ano durante 5 anos? R. 3.360,00
5)Qual é o monante obtido pelo capital de R$ 10.000,00, aplicado à taxa de juros simples
de 25% ao ano, durante 3 anos? R. 17.500,00
Exercício de casa:
1)Um banco emprestou R$ 3.280,00 a um cliente pelo prazo de 93 dias à taxa anual de
18%. Qual o juro cobrado pelo banco? Que garantia o cliente vai devolver ao banco no fim
do prazo?
4)Pedro atrasou três meses no pagamento de uma prestação de R$ 240,00 e vai ter que
pagar um juro pelo atraso, calculado à taxa de 12% ao ano. Qual será o valor do juro?
6)Vilma aplicou R$ 13.200,00 pelo prazo de 10 meses à taxa de 9,5% ao ano. Quando ela
for resgatar o empréstimo, o dinheiro será suficiente para comprar um bem no valor de R$
14.200,00?
7)Rose aplicou certo capital pelo prazo fixo de 2 anos à taxa de 1,5% ao ano e obteve um
juro de R$ 193,20. Qual foi o capital aplicado?
8) A que taxa anual deve ser aplicado um capital de R$ 5.400,00 durante 5 meses para
produzir um juro de R$ 229,50?
9)Qual é a taxa de juros simples relativa a uma aplicação de R$ 10.000,00 por um período
de 10 meses, que gera um montante de R$ 15.000,00?
JUROS COMPOSTOS
então
J=M-C
M = C (1+ i) n
Exemplo:
M = 5.000 ( 1 + 0,05 )5
M = 5.000 (1,05)5
J=M–C
J = R$ 6.381,40 – R$ 5.000,00
J = R$ 1.381,40
Exercício de classe:
J = C . i aa . n
J = C . i aa . n
360
JUROS DIÁRIOS BANCÁRIOS
J = C . i aa . n
360
DESCONTO
Desconto é a diferença entre o valor nominal de uma dívida na data de seu vencimento e
o seu valor atual na data em que esse valor é atualizado.
Existem dois tipos de desconto a saber:
Fórmula:
N = valor nominal
Vars = valor atual racional simples
i – taxa
n = tempo
Drs = Desconto racional simples
Drs = N . i . n
1 + i.n
Drs = N – Vars
Vars = N
1+ i.n
Exemplo:
Qual o desconto de um título de R$ 10.000,00 a uma taxa de 4% ao mês pago 2 meses
antes de seu vencimento?
1 + 0,04 . 2 1,08
Fórmula:
N = valor nominal
Vacs = valor atual comercial simples
i – taxa
n = tempo
Dcs = Desconto comercial simples
Dcs = N . i . n
Vacs = N ( 1 – i.n)
Exemplo:
Qual o desconto de um título de R$ 10.000,00 a uma taxa de 4% ao mês pago 2 meses
antes de seu vencimento?
Dcs = R$ 800,00
VACC = N ( 1 – i)n
Dcc = N - VACC
Varc = N
(1 + i)n
Drc = N - VACC
Contabilidade
De
Custos
´´ APRESENTAÇÃO``
Até a Revolução Industrial ( Séc. XVIII ), só existia a Contabilidade Financeira para servir
as empresas comerciais.
COMPRAS ⇒ VENDA
Cálculo Básico
Estoques Iniciais
( + ) Compras
( - ) Estoque Finais
( = )Custo das mercadorias
COMPRA
MD
⇒ TRANSFORMA ⇒ VENDE
MOD + CIF
Calculo Básico:
Estoque Iniciais
(+) Custos dos Produtos
(- ) Estoque Finais
(=) Custo do Produto Vendido
( -) Despesas ( -) Despesas
Administrativas Administrativas
C/ Vendas C/ Vendas
Financeiras Financeiras
Tributarias Tributarias
BALANÇO PATRIMONIAL
Empresa Comercial Empresa Industrial
Ativo Ativo
Circulante Circulante
Outros Estoques
De uma maneira geral, os custos coletados nas contas servem a três finalidades principais.
1. Fornecem dados de custos para a medição dos lucros e a avaliação dos estoques (
demonstração de lucros, perdas e balanço).
2. Fornecem informações a dirigentes para controle das operações e atividades da empresa
( relatório de controle).
3. Fornecem informações para o planejamento da direção e a tomada de decisões (
análises e estudos especiais ).
Custo Primário ( Direto) : É a soma do Material Direto com a Mão de obra Direta.
CP = MD + MOD
Ct = MOD + CIF
São os elementos do Custo de Produção que não causam nenhum impacto no lucro
enquanto o produto não for vendido, pois estão ativados no estoque. Tornando – se
despesas quando da venda do produto.
CP = MD + MOD + CIF
MD = Material Direto
MOD = Mão de Obra Direta
CIF = Custos Indiretos de Fabricação
São as despesas do exercício que são apropriados em função do período e não do produto;
Não são usadas na apuração do Custo do Produto pois não são gastos da área de produção.
Ex: Despesas administrativas, Comerciais e Tributarias.
Os ativos são registrados pelo valor de entrada ( valor da nota fiscal ou custo de produção).
Realização
Competência e Confrontação
Pela Confrontação
Consistência
Dentre vários conteúdos que existem para se fazer o registro contábil, a empresa
deve escolher um deles e adota – lo de forma constante , não podendo muda - lo em cada
período. A mudança de conteúdo pode ser efetuada caso haja um fato relevante que
justifique tal mudança.
Conservadorismo
Materialidade
Os itens considerados de pequeno valor ( irrelevante ), não devem consumir muitos
recursos da empresa para a sua apuração.
Plano de Contas na Contabilidade de Custos
Uma das fases do trabalho da contabilidade de Custos é o registro dos custos, bem como
das despesas da empresa.
A regra para diferenciar Custos de Despesas é simples: basta definir o momento em que o
produto esta pronto para a venda. Até essa fase todos os gasto são custos.
Obs: Há gastos que embora utilize instalações, equipamentos e mão de obra da produção
para a elaboração de bens ou execução de serviços (manutenção do prédio, reforma e
pintura de equipamentos não fabris etc...) que por não serem destinados à vendas não
devem ser considerado custos.
Acumulação de custos significa colher os dados de custo e registra – los de forma
organizada ( através da classificação contábil ), sistemática, no sentido de atender a alguma
finalidade ( ex : calcular os custos dos produtos vendidos / valor do estoques).
* Elenco de Contas
As contas são divididas em dois grupos :
• Contas comuns ou fixas;
• Contas variáveis ou específicas.
* Bens de Venda - São os destinados à venda. Nas indústrias são os produtos fabricados.
* Bens de Renda – são os capitais aplicados em outra atividade que não seja o objeto da
empresa. Ex : Investimentos. Por essa razão os bens de renda são eventuais , podendo não
existir em muitas empresas industriais.
São as contas patrimoniais, de balanço ou integrais.
• Exemplos :
* Estoque de Materiais
Esta conta representa o saldo dos produtos disponíveis para venda, em estoque no depósito
de produtos acabados da empresa.
Caso a indústria importe um material para uso no processo fabril, todos os gastos incorridos
na importação, tais como aquisição de moeda estrangeira, pagamento de fretes, seguros,
comissões, despesas bancárias, despesa de desembaraço alfandegário etc, deverão ser
escriturados em conta específica.
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO
* Patrimônio Liquido
Disponibilidade
Caixa
Bancos Conta Movimento
Estoques ⇒ A indústria aplica grandes recursos nos estoques
Estoque de Matéria – prima
Estoque de Material Secundário
Estoque de Embalagem
Estoque de Materiais Indiretos
Estoque de Produtos em Elaboração
Estoque de Produtos Acabados
Importações em Andamento
Outros Estoques.
* Ativo Permanente
Ativo imobilizado
Móveis e Utensílios
Total do Ativo
Passivo
* Passivo Circulante
* Ativo Circulante
Capital Realizado
Capital Subscrito
Reservas
As contas de Custo de Produção são contas transitórias pois ao final do período, os custos
registrados são transferidos para a conta . Produtos em Processo ( Sistemática contábil
mais usual ).
Salário e Ordenados
Prêmios de Produção
Gratificações
Feiras
13º Salário
Contribuição Providenciaria
FGTS
Aviso Prévio e Indenização
Assistência Medica e Social
Seguro de Acidentes do trabalho
Outros Encargos Trabalhista
Os outros acima foram agrupados por componente de custo. A empresa poderia agrupar os
custos por departamento.
No caso acima, se a empresa adotar a departamentalização dos custos irá detalhar os
custos por departamento.
Exemplo :
* Custos de Produção
Material Direto
Departamento de Corte
Departamento de Costura
Departamento de Acabamento
A empresa define o plano de contas de acordo com suas necessidades para a apuração de
custos, planejamento, controle e Tomada de Decisão.
Complementando o raciocínio temos o seguinte esquema da contabilidade de custos :
1º Passo : Separação entre Custos e Despesas.
2º Passo : Apropriação dos Custos Diretos diretamente aos produtos.
3º Passo : Apropriação dos Custos Indiretos que pertencem, visivelmente, aos
departamentos agrupando à parte, os comuns.
4º Passo : Roteiro dos Custos Indiretos, comuns e da Administração geral da produção aos
diversos departamentos, quer de produção quer de serviços.
5º Passo : Escolha da seqüência de rateio dos custos acumulado nos departamentos de
serviços e sua distribuição aos demais Departamentos.
6º Passo : Atribuição dos Custos Indiretos que agora estão nos Departamentos de produção
dos produtos segundo critérios fixados.
EXERCÍCIOS DE CLASSE
b) D – Fornecedores
C - Bancos
MD = $ 400.000
MOD = $ 600.000
CIF = $ 800.000
Pede – se
a) Custo Primário
b) Custo de Transformação
c) Custo Total
3- Classificar os itens abaixo em Ativo, Custo e Despesa (no caso de custo, classifique em
diretos ou indiretos) :
a) Fornecedores------------------------------------------------------( )
b) Depreciação acumulada de máquinas industriais --------- ( )
c) Materiais de escritório consumidos na fábrica --------------( )
d) Matéria – prima em estoque -------------------------------- ( )
e) Salários das costureiras (fábrica de roupas) -------------- ( )
f) Comissão dos vendedores ----------------------------------- ( )
g) Honorários do Diretor Administrativo --------------------- ( )
h) Honorários do Diretor Industrial ---------------------------- ( )
i) Despesas com veículos da administração ---------------------( )
j) Despesa d depreciação das máquinas industriais -------------( )
k) Consumo de energia elétrica na fábrica------------------------ ( )
l) Linhas utilizadas na fabricação de roupas ( não há controle do consumo) ------------------
-----------------------------------------( )
m) Despesa de depreciação das máquinas de escritório utilizadas pela fábrica ----------------
------------------------------------------ ( )
n) Aluguel da área ocupada pela fábrica ---------------------- ( )
o) Despesa de depreciação das máquinas de escritório da administração ----------------------
------------------------------ ( )
p) Salário da secretária da gerencia da fábrica---------------- ( )
q) Matéria – prima consumida na produção------------------- ( )
Custos Diretos
Custos que podem ser perfeita e diretamente apropriados aos produtos, bastando haver uma
medida de consumo ( quilogramas de material consumido, número de embalagens
utilizadas, horas de mão de obra utilizadas ) são os custos diretos com relação aos produtos.
Exemplos: Material Direto ( MD )
Mão de Obra Direta ( MOD )
Material Direto
Estoque Final
Compras Líquidas
Estoque Inicial
Materiais Diretos
Tipos de Material Direto
Matéria – prima
Matéria – prima é o principal material que entra na composição do produto final. Ela
sofre transformação no processo de fabricação . É o material que, do ponto de vista de
quantidade, é o mais empregado na produção. As matérias – primas em estoque serão
aplicadas diretamente no produto, e ao serem transferidas do estoque para o processo
produtivo se transformam em custos de produção.
Ex: O tecido na fabricação de roupas e a madeira na fabricação de mesas de madeira.
Material secundário
Embalagem
Todos os gastos incorridos no sentido de colocar o material Direto disponível para o uso
na produção fazem parte do seu custo. Por exemplo : se o comprador tem que retirar o
material no fornecedor e arcar com os gastos do transporte e seguro, esses gastos devem
ser incorporados aos custos do material.
Assim, como os gastos com armazenagem, recepção, vigilância, também devem ser
incorporados aos custos dos materiais.
Quando a empresa adquirir um material direto, a ser usado na fabricação de produtos,
se os impostos ( IPI e ICMS ) forem recuperáveis, na escrita fiscal, eles serão deduzidos
do Valor Total da Nota Fiscal de compra. Se não forem recuperáveis, passarão a fazer
parte do custo do material.
Exemplo :
Se, por exemplo, o IPI não for recuperável, o valor do material será o seguinte :
Total da Nota Fiscal ........................................................$ 308.000
(-) ICMS ..........................................................................$ 50.000
(+) Frete e Seguro ............................................................$ 10.000
Custo do Material ............................................................$ 268.000
Avaliação de Estoques
Como a empresa compra várias unidades em períodos diferentes com preços diferentes,
e não os consome na mesma proporção, elas acabam se misturando no Almoxarifado.
Para atribuir custos às unidades consumidos, usamos os mesmos critérios utilizados
pela Contabilidade Financeira, o Sistema de Inventário Permanente e Período e os
Métodos de Avaliação de Estoques : PEPS ( Primeiro a Entrar e, Primeiro a Sair ),
Custo Médio e UEPS ( Último a Entrar e, Primeiro a Sair ).
Inventário Periódico
A empresa não mantém um controle contínuo dos estoques através de fichas de estoque.
O consumo só pode ser obtido após contagem física dos estoques, em geral no balanço,
e posterior avaliação de acordo com os critérios legais.
O consumo é calculado pela fórmula :
No inventário permanente temos o controle contínuo dos estoques por meio de fichas de
estoque. Os estoques ( e o CPV – Custo dos Produtos Vendidos ) são calculados a
qualquer momento pela Contabilidade.
A contagem física é feita mais por questões de auditoria e controle interno.
O controle físico e contábil é feito pela ficha de estoque ( tanto no almoxarifado como
na Contabilidade).
Devido à grande oscilação dos preços, torna – se importante que se tenha um meio de
avaliar com precisão os valores das matérias primas, produtos ou mercadorias em
estoque e as saídas (ou baixas) nos estoques.
Os critérios de avaliação de estoques mais utilizados são os seguintes :
a) PEPS – Primeiro que Entrar é o Primeiro que sai ou FIFO ( First in – First /out ) ;
b) UESP – Último que Entra é o Primeiro que saí ou FiFo ( Last In First /out );
c) Custo Médio – Média aritmética ponderada móvel.
Neste método vamos dando baixa no estoque a partir das primeiras compras :
Movimento do Mês :
Tem – se :
Mão – de – Obra
A Mão – de – Obra pode ser direta ou indireta. Mão – de – Obra direta é aquela
referente ao pessoal que trabalha diretamente no processo produtivo. Caso contrário,
será mão – de – obra indireta. Se não for possível identificar a mão – de obra aplicada
sobre o produto de maneira direta ( caso haja a necessidade de se recorrer a qualquer
critério de rateio ), a mão – de –obra será indireta.
Integram a mão – de –obra os salários pagos ( ou incorrido ) aos operários que
trabalham no processo produtivo, inclusive os encargos sociais decorrentes ( IAPAS,
FGTS, SEGUROS ).
A apropriação da mão – de – obra poderá ser feita por produto, por centro de custos, por
processo, etc.
A mão – de –obra geralmente e controlada por apontamento e registros, nas respectivas
contas analíticas, por natureza.
O custo de mão – de – obra não é formado só pelo salário do empregado; ele é
composto pelo salário mais encargos sociais.
Os encargos sociais se dividem em :
1º Gastos Sem Contraprestação de Serviços – são as obrigações da empresas relativas
a seus empregados sem que eles tenham ficado à disposição da empresa.
Ex : Férias, 13º salário, DRS – Descanso Semanal Remunerado, Feriados.
2º Contribuições Sociais – São os encargos dos empregados para a formação de fundos
para o desenvolvimento social.
Ex :
Previdência Social 20%
Fundo de Garantia 8%
Seguro Contra Acidente, de Trabalho 2%
Salário – educação 2,5%
SESI 1,5%
SENAI 1,0%
INCRA 0,2%
Total 35,2%
Os custos que não oferecem condição de uma medida objetiva e qualquer tentativa de
alocação tem de ser feita de maneira estruturada, constituem o “ rol” dos custos
indiretos.
Rateio do CIF
Departamentalização
GERENCIA GERAL
Almoxarifado .........................................................200 h
Prensas ...................................................................300 h
Usinagem ...............................................................500 h
Nesse caso se existissem horas trabalhadas para a Gerência Geral, elas seriam
ignorados, pois se rateássemos para a gerência geral ela teria que ratear novamente seus
custos para a manutenção e esta para a gerência geral e, assim sucessivamente.
Os custos dos departamentos produtivos são rateados nos produtos em função das horas
trabalhadas:
Prensa Usinagem
Produto ″A`` 250 h 100 h
Produto ″ B`` 500 h 300 h
7. Vamos montar um quadro de rAteio dos CIFs aos produtos :
2. Rateio da Manutenção :
R$ 2400 + R$ 250 = R$ 2,65 por hora
200h + 300h + 500h
3. Rateio de Almoxarifado
R$ 800 + R$ 250 + R$ 530 = R$ 0,0158 p/R$ de matéria prima
(R$ 80.000 + R$ 20.000 )
Usinagem :
Centro de Custos
Os custos Indiretos de Fabricação ( CIF ), são identificados por ocasião da sua classificação
contábil, e debitados em contas específicas de custos por centro de Custos.
A apropriação dos ″ CIF `` é feita com base em critérios de rateio, porém, no caso dos CIFs,
(ao contrário dos custos Diretos ) só se poderá saber o total após o fechamento da
contabilidade geral (encerramento do período).
Caso a empresa necessite de um fechamento contábil mais rápido, ou se pretende saber o
custo de cada produto à medida em que o mesmo está sendo fabricado, é preciso utilizar
uma taxa Pré – determinada de CIF.
CIFA
EPP
(a) xxx xxx (a) (a) xxx xxx (b)
.
EPA CIFE
(b) xxx xxx (c) (d) xxx xxx (j)
(g) xxx
Exigibilidade CPV
xxx (d) (c) xxx
(g) xxx
Variação CIF
(j) xxx xxx (e)
Exemplo :
Previsão
Horas máquinas previstas: 10.000 h máq.
CIF totais Previstas R$ 2.500
Taxa de aplicação dos CIFS = R$ 2.500,00 = R$ 0,25/h máq.
10.000 h máq.
Dados Reais:
Horas Reais 9.600 h máq.
CIF Reais = R$ 3.000
Vendas 70% dos produtos acabados
Material Direto R$ 6.000
Mão – de – Obra direta = R$ 4.000
Os CIFs aplicados no período foram = 9.600 horas máquinas (reais) = 0,25h/m = 2.400 (
CIFs debitados na conta Produto em Processo.
Contabilização através de razonetes:
EPP
CIFAplicados
(1) 6.000 2.4000 (3)
(2) 4.000
(3) 2.400
CPV
(5) 8.680
(9) 420
9.100
Definição
C.P.V é a soma dos custos incorridos na fabricação dos produtos que foram vendidos
num determinado período.
O C.P.V é uma despesa, pois contribui Diretamente na obtenção de receitas.
Apuração do C.P.V
O custo dos Produtos Vendidos é formado pela soma dos materiais Diretos ( MD) mais
mão – de- Obra Direta (MOD) mais os custos Indiretos de fabricação (CIF), ajustado
para mais ou para menos pela variação dos Estoques de Produtos Acabados e Produtos
em Processo.
À soma de materiais Diretos, Mão – de – Obra Direta e Custos Indiretos de Fabricação,
da-se o nome de custos de Produção.
Então :
CP = MD + MOD + CIF
Materiais Diretos
Custo de Produção
Agora podemos montar a fórmula do CPU.
Custo de Produção
C P V = E I PA + C P A – EFPA
Contabilização :
Para contabilizar todas as etapas da apuração do CPV seguimos o esquema básico abaixo:
E.P.A C.P.V
(b) xxx xxx (c) (c) xxx
V – SISTEMA DE ACUMULAÇÃO DE CUSTOS
Definição
Existem dois sistemas básicos de acumulação de custos. O que determina qual vai ser
usado é o processo produtivo de empresa.
Muitas Empresas combinam os dois Sistemas de Acumulação de custos, os quais serão
apresentados a seguir:
CT = Custo Unitário
Q. Prod.
Em ambos os custos indiretos, são acumulados nos diversos Departamentos para depois
serem alocados aos produtos ( ordem ou linha de Produção). Também são utilizados os
procedimentos relativos a taxa de aplicação de CIP por ser, esse Recurso, muito mais
útil, razão pela qual é o mais utilizado na Produção por ordem.
Ex :
Óleo vegetal
Produtos Farmacêuticos
Produtos Químicos
Contabilização dos Custos Registrados por Ordem de Produção.
M. D OPI
xxx xxx (a) (a) xxx xxx (d)
(b) xxx
( c) xxx
EPA CPV
(d) xxx xxx(f) (f)xxx
(e) xxx
Exemplo
Informações Contábeis
84
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
Quando a ordem de produção 1232 estiver concluída, ela será encerrada e apuraremos o custo
unitário do produto `` A ``.
Lançamentos Contábeis
85
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
MD Processo 1
xxx xxx (a) (a) xxx xxx (d)
(b) xxx
E. P. A MOD
(e) xxx xxx(f) xxx xxx (b)
Processo 2 C. P. V CIF
Exemplo:
Informações Contábeis
Processo Produtivo
86
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
Supondo que não existem estoques iniciais e finais e que 5000 unidades sejam iniciadas e
completadas em cada Departamento durante um período qualquer.
Mapa de Custos
Lançamentos Contábeis
MP Moagem
xxx 30.000 ( A) (A) 94.000 94.000 (D)
40.000 ( B)
87
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
Forno CIFA
(B) 76.000 170.000 (E) xxx 24.000 (A)
(d) 94.000 20.000 (B)
36.000 (C)
Ensacamento
(c) 66.000 236.000(f)
(e) 170.000
É o quanto equivalem, em unidades acabadas, os custos acumulados nas unidades que estão em
processo.
Quando ficam produtos em processo no final do período, é preciso determinar o estágio de
fabricação ( grau de Acabamento) em que se encontram essas unidades, para poder distribuir seus
custos de produção entre as unidades concluídas e as que ficam em processo.
A avaliação da Produção Equivalente é feita pela Engenharia de Produção.
Exemplo
88
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
Características da Produção
Podemos dizer que o Produto Industrial pode ser fabricado de duas formas:
Fabricação Simples – quando para a fabricação do produto é necessário apenas uma fase de
transformação. O produto é produzido num único departamento produtivo.
Fabricação Complexa – quando para fabricação do produto é necessário a execução de várias
etapas no processo Fabril.
Há vários Departamentos produtivos transformando o material em Produto Final, e a medida que
um departamento Produtivo Transfere sua Produção para outro Departamento, os custos desse
departamento são transferidos juntamente com a transferência Física da Produção.
Produção Conjunta
Ocorre a produção conjunta quando mais de um Produto surge de uma mesma M. P, no Processo
de Produção que pode ser contínua ou por encomenda. Eles podem ser co – Produtos ou Sub –
Produtos.
Co-Produtos
São Produtos de importância igual para a Empresa, do ponto de vista de faturamento.
O que importa com relação ao Co – Produto e o controle do custo por operação e não o custo por
produto.
89
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
Sub – Produtos
- Valor de Venda
- Vendas Normais
- Pouca relevância dentro do faturamento total
O valor de venda menos as despesas com a venda dos sub produtos são deduzidas do custos do
Produto Principal.
Sucatas
As sucatas não têm valor de venda ou mercado normal. A venda é lançada como receita em
outras receitas operacionais.
Resumo:
Produção contínua ou por processo reside na elaboração do mesmo produto de forma continuada
por um longo período. Produção por ordem consiste na Fabricação de um Produto de Forma não
Continuada. Em termos de custos, a diferença reside em se apropriar para a primeira custos por
tempo ( mês, por exemplo), para divisão pelo número de unidades feitas , chegando-se assim, ao
custo de cada unidade; enquanto que para a Segunda ( por ordem ), se alocam os custos até o
término da produção do bem.
90
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
VI MÉTODOS DE CUSTEIO
Definição
Custo fixo é aquele que não varia em função do volume de produção. Por exemplo: o aluguel do
Prédio da Fabrica será o mesmo, embora a quantidade produzida se altere.
Dessa forma, o valor do aluguel independe da quantidade que a empresa produza, se uma ou 40
unidades de um ou mais produtos em um mês, pois será o mesmo.
Aluguel
400 CF
Quantidade Produzida
50 100 200
91
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
Custo Variável
Custo variável é aquele que varia em função da quantidade produzida. Assim quanto maior a
quantidade produzida, maior o custo variável total.
EX: MP
90000
60000
30000
Quantidade Produzida
50 100 200
Se não houver produção, o custo variável é zero. Unitariamente o custo é variável e fixo.
Custo semi-fixo é aquele que permanece fixo até uma determinada quantidade fabricada, nesse
ponto sofre uma variação, permanecendo constante nesse novo volume de quantidade.
EX:
Máq. Xerox
6000
4000
2000
q
50 100 200
Custeio Semi-variável
Custo semi-variável é aquele que apresenta uma parcela fixa e uma parcela variável até uma
determinada quantidade , ele é constante e a partir dessa quantidade, varia de forma diretamente
proporcional a variação na quantidade. Ex: Energia Elétrica.
92
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
EX:
Graficamente Teremos : $
$
2800 2800
700 ou 700
400
400
100
100 KW/h
200 300 1000 200 300 100
Nesse método de custeio todos os custos de produção são apropriados aos produtos. Os custos de
produção podem ser apropriados diretamente como é o caso do material direto e mão de obra
direta, ou indiretamente como é o caso dos custos indiretos de fabricação.
93
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
Exemplo :
A empresa “ BETA `` nos anos x 1 e x 2 vende 200.000 unidades a R$ 12,00 cada uma.
Os custos são os mesmos nos dois anos : R$ 6,00 de custo variável por unidade e R$ 180.000 de
custos fixos totais. Não existe estoque inicial, em x1 foram produzidas 200.000 unidades, em x 2
foram produzidas 300.000 unidades, ficando a empresa com um estoque final 100.000 unidades.
Lucro 1.140.000
Esse método de custeio é derivado da aplicação dos princípios contábeis geralmente aceitos, pois
está de acordo com o regime de competência e a confrontação das receitas e despesas, ou seja, é
considerado como despesa do período apenas o custo de produção referente aos produtos que
foram vendidos no período.
Nesse método de custeio os custos fixos têm o mesmo tratamento das despesas, pois são
considerados despesas do período independentemente de os produtos serem vendidos ou não.
Quando se tratar de custos semi-variáveis, a parte fixa da despesa do período e a parte variável,
entram na apuração do C.P.V.
Esse método de custeio é chamado também de custeio Direto e não deve ser confundido com
custo Direto, que é o nome da soma do material Direto mais Mão de obra direta. Usando os
94
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
95
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
Estoque Final
Método de Custeio
Por Absorção
Variável ou Direto
Receita Vendas
Receita Vendas
(-) CP.V Custo Fixo
(-) ( -) C.P.V
( -) DV
Lucro Bruto
Margem de Contribuição
Margem de Contribuição
Margem de contribuição e a diferença entre a receita e o custo variável de cada produto, e o valor
que cada unidade efetivamente traz a empresa de sobra entre sua receita e o custo que de fato
provocou – a pode ser imputado sem erro.
96
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
MC = RV - CV
Receita de Venda
Margem de Contribuição
IMC = MC
RV
Onde:
97
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
Exemplo 1
Isso nos mostra que para cada unidade de L contribui com 770, não podemos dizer que isso seja
lucro já que faltam os custos fixos, trata – se de sua margem de contribuição para que
multiplicadas pela quantidades vendidas e somada a dos demais, perfaça a margem de
contribuição total. Desse montante, deduzindo os custos fixos, chegamos a resultados que pode
então ser o lucro.
O fundamental é que verificando o exemplo nº 1, notamos que o produto que mais contribui por
unidade para a empresa é o M seguido pelo N e finalmente, pelo L. Cada unidade de M provoca
de fato a sobra de $ 900, que é a diferença entre a receita e o custo variável.
Se existe um produto que deva ter uma venda incentivada é o M, que tem a maior margem de
contribuição por unidade.
O ponto de equilíbrio nasce da conjugação dos custos totais com as recitas totais.
Estas numa economia de mercado, têm uma representação macroeconômica também não linear,
isto é, para um mercado como um todo – de máquinas de escrever, por exemplo – tende haver
uma inclinação para menos, já que cada unidade tenderia a ser capaz de produzir menor receita.
Para uma empresa em particular, é quase certo que isso não ocorra, por ter ela um preço fixado
para seu produto, fazendo com que sua receita total seja tal preço vezes o numero de unidades
vendidas, com isso sua representação seria de fato linear.
98
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
$ Receita do setor
ou mercado
Volume
$ Receita total
de uma empresa do setor.
Volume
As alterações de preço provocariam o mesmo impacto que sobre os custos variáveis isto é
inclinando para mais ou menos a curva.
Simplificando nossas visualizações e admitindo como absolutamente lineares as representações
tanto das receitas quanto dos custos é despesas, teremos a seguinte reprodução gráfica do ponto
de equilíbrio.
99
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
$ Ponto de Lucro
Equilíbrio
Receita
Totais
Variável
Custo e
Despesa
totais
Prejuízo
C Fixo
Volume
Pe (q) = CF
MC
Onde :
100
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
Onde :
PE ( $ ) = CF
IMC
PE ($) = Ponto de equilíbrio
Em valor
CF = Custo Fixo Total
IMC = Índice da M. contrib.
Exemplo
A empresa obterá o ponto de equilíbrio quando suas receitas totais equalizarem seus custos e
despesas totais.
RT = ( C+ D ) T
101
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
O Resultado ( Lucro ou Prejuízo ) pode ser calculado através de duas formulas, uma para
quantidades produzidas e outra para faturamento projetado.
Primeira Formula
R = Q x M C - CF
Custo Fixo
Margem de Contribuição
Quantidade Vendida
102
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
Segunda Fórmula
R = F x IMC - C
Custo Fixo
Faturamento
Exemplo
Uma Empresa X
Preço de Venda Unitário = $ 100
Impostos + Comissões = 10 %
C.M.V = $ 40
Custo Fixo Total = $ 18000
Qual o ponto de equilíbrio?
Qual o ponto de equilíbrio em valor monetário ?
Qual o resultado para uma venda de 500 unidades
Qual o resultado para um faturamento de $ 70.000?
CV = 50
103
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
MC = PV – CV 100 – 50 = 50
MC = 50
IMC = MC 50 = 0,50 %
PV 100
IMC = 0,50%
PE ($) = 36000
R = 7000,00
R = F x IMC – CF
R = 70000 x 0,50 – 18000
R = 35000 – 18000
R = 17000
104
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
Conceito
Processo Orçamentário - o orçamento deve ser elaborado por todos os setores da empresa,
cabendo ao setor de orçamentos orientar, fornecer e consolidar as informações fornecidas pelos
outros departamentos.
Exemplo de um Orçamento
O orçamento da empresa deve cobrir vários anos; normalmente as empresas fazem orçamento
por 5 anos, detalhando o primeiro ano em meses, os demais em períodos anuais ou trimestrais.
Neste exemplo vamos desenvolver um orçamento para três meses, os mesmos conceitos aqui
usados podem ser aplicados em orçamentos de prazos maiores.
O orçamento da empresa deve começar pelo orçamento de vendas, pois todas as outras atividades
dependem do nível de vendas da empresa.
Orçamento de Vendas
A empresa deve prever as quantidades a serem vendidas e os preços a serem praticados. Por
exemplo, vamos supor uma empresa que produz um único produto e que faz as seguintes
previsões de preços de venda e de quantidades a serem vendidas :
Orçamento de Vendas
105
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
Após o orçamento sobre vendas, a empresa pode elaborar o orçamento dos impostos sobre
vendas, supondo que a empresa recolha apenas o ICMS a uma toxa de 18 % . Orçamento dos
impostos sobre vendas seria.
ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO
A empresa, sabendo as quantidades estimadas de vendas, pode estimar os estoques desejados de
produtos acabados e as quantidades necessárias a serem produzidas .
Orçamento de Produção
A empresa, após saber as quantidades que irá produzir tem condições de saber as quantidades
necessárias de matéria prima.
Após saber as quantidades necessárias, de matéria – prima, a empresa deverá estimar os estoques
desejados de matéria – prima, para depois estimar as quantidades que deverão ser compradas:
106
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
A empresa, após estimar as quantidades necessárias a serem compradas, pode estimar o preço de
compra do quilo de matéria prima e o total de compras de matéria prima.
Também com base no orçamento de produção a empresa pode elaborar o orçamento de mão de
obra . Supondo que para produzir uma unidade de seu produto a empresa consuma 1,5 horas de
mão de obra, podemos elaborar o orçamento de horas de mão de obra.
A empresa deve estimar a carga horária de mão de obra para poder estimar o custo de mão de
obra.
Orçamento dos impostos a recolher supondo que a empresa tem um crédito de 1,8 % de ICMS
sobre as compras o valor dos impostos a recuperar será de :
107
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
(-) Pagamentos
Matéria – Prima $672.750 $ 1.076.400 $ 1.378000 $ 3.127.150
Mão – de – Obra $189750 $ 372 600 $ 476.550 $ 1.038.900
Imp. a recolher $ 292.905 $ 598.248 $ 1.011.960 $ 1.903.113
Saldo Final $1.144595 $3.497.347 $ 7630837 $ 7.630.837
ORÇAMENTOS DE CAPITAL
Os aumentos de capital representam a compra de ativos fixos, cujo custo se distribui por vários
períodos sob a forma de depreciação. Em geral esses gastos exigem o comprometimento de
grande quantidade de fundos e devem ser previstos no orçamento do fluxo de caixa.
O orçamento de capital reflete os planos da alta administração referentes a ampliações, melhorias
e substituições de ativos.
108
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
Exemplo : X1 X2 Variação
Outras Informações :
Quantidades Vendidas .........................................800 1000
P. Venda..............................................................$ 2,5 $ 2,4
C. Unitário............................................................$ 1,0 $ 1,4
Variação na Receita :
Variação no CPV :
109
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
O Projeto do Empreendimento
Descreva o histórico da sua empresa, a experiência dos empreendedores no ramo que pretendem
atuar ou que já atuam, bem como a sua formação técnica e acadêmica, procurando fazer uma
avaliação da compatibilidade do conhecimento possuído com os necessários para se alcançar os
objetivos do futuro negócio.
Exponha ao futuro credor em que consiste exatamente o seu projeto, as condições e os prazos
para o seu desenvolvimento, quais os resultados esperados e em que premissas a suas conclusões
estão baseadas.
Posicione o empreendimento comparado aos mercados atuais, futuros concorrentes e
fornecedores. Justifique a escolha do mercado alvo, explique como atingí–lo, dimensione o
desempenho futuro de vendas, os custos inerentes e, por conseqüência, a lucratividade do
empreendimento.
Uma boa idéia merece um projeto coerente, que contemple a totalidade dos insumos necessários
parra concretiza – lá, seja em termos de materiais ( máquinas e equipamentos), ou de recursos
humanos.
A minuciosa previsão dos insumos permitirá o adequado dimensionamento de crédito financeiro
e de crédito comercial para a implementação do empreendimento.
No caso de máquinas e equipamentos, informar o tipo / características do bem. Tratando – se de
construção, detalhar o projeto, informando as dimensões em metros quadrados. Caso refira – se
a equipamentos de informática, informar o tipo de equipamento (hardware) e programas (
software) necessários, e assim por diante.
110
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
Passo 1
Passo 2
Estimar as despesas fixas mensais :
R$ 6.000,00
Passo 3
Pesquisar o percentual de impostos + comissões : 10%
Passo 4
Estimar o faturamento, as compras e o montante de impostos + comissões :
Faturamento : R$ 30.000,00
Compras : R$ 18.000,00
Imp. + comis.: R$ 3.000,00 ( 10% x 30.000,00 )
Passo 5
111
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
Passo 6
Calcular o ponto de equilíbrio contábil:
PE = Despesa Fixa ÷ índice da margem de contribuição 6000 ÷ 0,30 = 20.000,00
Passo 7
Qual o lucro esperado para o faturamento estimado?
Lucro = Faturamento estimado x índice da margem de contribuição – custo fixo
Lucro = 30.000,00 x 0,30 – 6000 = 9000 – 6000 = 3.000
Passo 8
Determinar o estoque inicial ou de segurança :
R$ 8.000,00 pagamento à vista.
Passo 9
Calcular a necessidade de capital de giro.
Pagamento das compras : 30 dias da data.
Recebimento de Vendas : 30 dias da data.
Pagamento de custo fixo : R$ 2.000 à vista e R$ 4.000,00 a 30 dias da data.
Pagamento dos Impostos 30 dias da data de faturamento.
1º Mês 2º Mês
Vendas 30.000,00
Compras 8.000,00 18.000,00
Custo Fixo 2.000,00 6.000,00
Impostos 3.000,00
Saldo Final - 10.000,00 3.000,00
Saldo Acumulado - 10.000,00
Passo 10
112
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
Investimento Necessário
Investimento fixo + necessidade de capital de giro.
20.000,00 + 10.000,00 = 30.000,00
Passo 11
Retorno do Investimento
Lucro ÷ Investimento
3000 ÷ 30.000 = 10 %
113
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
O sistema tradicional de custeio por absorção formado pelos três componentes básicos de custos,
Material direto, Mão – de – obra direta e Custos Indiretos de fabricação, mede os recursos
consumidos na produção ao nível de produto acabado. Nesse nível, os dois componentes iniciais,
Mat. Direto e Mão – de – Obra Direta, são facilmente identificados.
A complexidade surge no terceiro componente que é Custos Indiretos de Fabricação .
Para o sistema de custo por absorção, os custos indiretos são alocados com base em rateio, em
função de algum custo direto ( horas de mão – de – obra, valor da mão – de – obra, unidades
produzidas etc. ). Porém muitos recursos gastos ( custos indiretos) não se relacionam com o
volume físico de unidades produzidas e mão – de – obra direta aplicada ao produto; como por
exemplo, os gastos com controle de qualidade efetuado no recebimento de material; os gastos de
relações industriais da fábrica ( restaurante assistência médica, treinamentos etc...), bem como as
despesas de vendas, comerciais e administrativas.
O mais grave, com relação ao sistema de absorção, é que com a automatização, as bases diretas
tornam –se cada vez menos adequadas para a alocação dos crescentes Custos Indiretos de
Fabricação.
O Sistema de Custeio ABC concentra – se fundamentalmente; nos gastos indiretos; uma vez que
os custos primários ( mão - de - obra e material direto) diretamente atribuíveis aos bens e
serviços produzidos , não apresentam problemas de custeio, que não possam ser satisfatoriamente
resolvidos pelos sistemas tradicionais.
O objetivo imediato do Sistema de Custeio ABC é a atribuição mais criteriosa de gastos indiretos
ao bem ou serviço produzido na empresa.
O Sistema ABC corresponde ao “Custeio Baseado em atividades”( “Activity Based Costing”).
Fundamentalmente esse sistema parte da premissa de que as diversas atividades desenvolvidas
pela empresa geram custos, e que diversos produtos consomem / utilizam essa atividades.
Assim, na operacionalização desse sistema procura –se estabelecer a relação atividades e
produtos, utilizando – se o conceito de “ cost drivers ” ou “direcionadores de custos” . Apura-se o
custo das diversas atividades alocando-os nos produtos via “direcionadores” específicos.
114
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
*A sua implantação nas áreas administrativas e comerciais deve começar, como nos de produção,
pela análise da estrutura dos gastos dessas áreas e com a determinação dos fatores que criaram a
demanda pelas funções desempenhadas.
* O objetivo da análise dos gastos empresariais é obter um custo unitário para o processamento
das transações por produto consumido. A sua obtenção implica na análise detalhada da função
desempenhada por cada um dos funcionários existentes nas áreas operacionais das empresas
prestadoras de serviços.
* O Custo Unitário é o resultado da divisão dos gastos apurados pelas horas disponíveis,
considerando – se, neste cálculo, os dias de férias, feriados etc.
* Para os setores automatizados, as horas disponíveis podem ser estimadas pelo número de
máquinas que podem executar a função e o tempo disponível para o processamento.
* As funções realizadas por funcionários de escritórios ou gerentes deverá ser solicitado a eles
“Controle do tempo`` utilizado no desempenho de cada uma das atividades sob a suas
responsabilidades.
Por exemplo: um gerente de um banco, pode estimar que 40% do seu tempo é gasto na visita a
clientes de empréstimos comerciais de financiamento; 20% aprovando novas poupanças; 20%
em serviços gerais e 20% no treinamento constante dos funcionários.
Com essas informações, levantadas para todos os funcionários, o banco pode calcular a
lucratividade de seus vários produtos. Se necessário, a análise pode ser estendida ao cálculo por
cliente.
O objetivo fundamental dessa atividade é determinar, de uma forma mais eficiente, a
lucratividade por produto, por linha de produto, por cliente ou região; o que ajuda a organização
a defender segmentos lucrativos e transformar segmentos não lucrativos em lucrativos, por meio
de ação sobre os preços de seus produtos, suas características e melhorias no processo de
produção ( reengenharia).
Os gastos com marketing, vendas, distribuição e administração, podem ser analisadas de uma
forma análoga aos gastos operacionais para as empresas de serviços. A análise deve objetivar a
separação dos gastos realizados pelas atividades por produto, clientes, canais de distribuições e
regiões.
Após o levantamento dessas áreas, os custos obtidos serão adicionados aos de produção,
permitindo a elaboração de relatórios mais confiáveis de lucros e perdas, por produto, região,
cliente ou canal de distribuição.
115
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
Com base nos dados, o custo unitário segundo o método de custeio por absorção seria apurado
como segue :
Produto A B C D Total
1. Quantidade Produzida 200 800 100 1.000 2.100
2. Custeio Material Direto 600 4.000 800 15.000 20.400
3. Custo da Mão de Obra Direta 320 1.280 400 4.000 6.000
Total 920 5.280 1.200 19.000 26.400
4. Custo Indireto de Produção
Compras
Alocação com Base p/ Rateio na Mão – 4.8000 19.200 6.000 60.000 90.000
de – Obra Direta
Unitário 24,00 24,00 60,00 60,00
5. Custo Total 5.720 24.480 7.200 79.000 116.400
Unitário 28,60 30,60 72,00 79,00
Segundo a análise por atividade ( ou de processo ), passaria a ser elaborado como segue:
116
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
*Nota: Os Custos relativos ao volume ( como por exemplo, a mão – de – obra direta ), podem
continuar a ser usados como base no custeio por atividade, desde que sejam um bom
direcionador ( cost driver).
117
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
Produto A B C D Total
1.Quantidade Produzida 200 800 100 1.000 2.100
2.Custeio Material Direto 600 4.000 800 15.000 20.400
3.Custo de Mão de Obra Direta 320 1.280 400 4.000 6.000
Total 920 5.280 1.200 19.000 26.400
4.Custo Indireto de Produção
Compras
A- Atividades/B Direcionador
A- Obter e Analisar Cotações
B- Numero de Cotações 80 320 100 1.000 1.500
Custo Total Alocado 1.920 7.680 2.400 24.000 36.000
Custo Unitário 9,60 9,60 24,00 24,00
A- Selecionar os Fornecedores
B- Número de Horas 44 220 44 132 440
Custo Total Alocado 2.200 11.000 2.200 6.600 22.000
Custo Unitário 11,00 13,75 22,00 6,60
A- Emitir Pedidos de Compras
B- Nº de Pedidos Emitidos 50 250 50 150 500
Custo Total Alocado 1.850 9.250 1.850 5.550 18.500
Custo Unitário 9,25 11,56 18,50 5,55
A-Manter Acomp.das Entregas
B- Nº de vezes de Entrega 16 40 16 48 120
Custo Total Alocado 1.200 3.000 1.200 3.600 9.000
Custo Unitário 6,00 3,75 12,00 3,60
A- Outras
B- Mão – de - Obra Direta
Custo Total Alocado Unitário 240 960 300 3.000 4.500
Unitário 1,20 1,20 3,00 3,00
5.Custo Total Indireto 7.410 31.890 7.950 42.750 90.000
Custo Unitário Indireto 37,05 39,86 79,50 42,75
6.Custo Total 8.330 37.170 9.150 61.750 116.400
Custo Unitário Total 41,65 46,46 91,50 61,75
118
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
Campo de Aplicação
O sistema ABC deve ser adotado especialmente em empresas com as seguintes características :
a) Cujo custos indiretos representam parcela significativa dos seus custos industriais totais.
b) Que produzam produtos e/ou serviços muito diversos no que se refere aos volumes de
produção ou ao processo produtivo.
c) Que trabalham com clientela diversificada em termos de volume de encomendas, de
especificações especiais, de serviços adicionais etc.
Para isso empresas ( com alto grau de complexidade em seu processo de produção e atuação em
setor de mercado altamente competitivo), a análise de processos, através da adoção do sistema de
custeio por atividade ABC, impõe como condição de sobrevivência.
Conclusões :
A comparação entre os dois sistemas demonstra que o custeio por absorção, que por ser
relacionado com o volume de produção, apresenta custos unitários indiretos iguais; o que não
ocorre com o custeio por atividade, que utiliza bases mais lógicas, apresentando uma melhor
distribuição de custos unitários.
O sistema ABC rateia os custos fixos indiretos, não mais pelo custo de mão de obra, e sim por
outros critérios ( cost drivers); os custos do produtos assim obtido são mais exatos.
A mensuração dos custos das atividades e do produto apurado, via custo de atividades e
direcionadores de custo (cost drivers), constituem - se em informações relevantes para a gestão
empresarial, permitindo decisões gerenciais mais conscientes e uma melhor compreensão do
custo de produção.
119
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
FLUXO DE CAIXA
E
CAPITAL DE GIRO
120
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
CAIXA
COMPRA DE
RECEBIMENTO MATÉRIA-PRIMA OU
PRODUTO
PRODUTOS ACABADOS
VENDAS ESTOQUE PARA VENDA
Para elaboração de um Fluxo de Caixa, devemos considerar todos os atos administrativos que
afetarem a entrada e saída de dinheiro da empresa, tais como: prazos de compra e venda, datas de
pagamentos de salários, impostos e taxas, prestações diversas, aluguéis, e outros que houverem.
Existem vários modelos de Fluxo de Caixa, cada um elaborado de acordo com as características
de cada empresa e abordagem gerencial que cada administrador deseja enfocar.
Deverá conter os principais itens de entrada e saída de dinheiro, apurados diretamente das
movimentações bancárias e do caixa.
Com base nos fatos já ocorridos, podemos avaliar um determinado acontecimento em um
determinado período e as razões que levaram a tal ocorrência.
121
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
EXEMPLIFICANDO:
Devemos fazer primeiramente, uma previsão de faturamento à vista e à prazo. Para tanto
podemos utilizar a experiência de períodos anteriores e expectativas de vendas para o futuro, em
função de modificações administrativas, de mídia, etc.:
Faturamento à vista:
Faturamento à prazo:
Conhecendo o Faturamento à vista e à prazo, podemos montar o Fluxo de Caixa Mensal. Ele
mostra onde estará o dinheiro em determinado mês.
Cada empresa pode planejar sua necessidade de Giro de Capital, de acordo com as características
do negócio, que pode ser diária, mensal, trimestral, semestral, anual ou outro.
122
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
SAÍDAS
PRODUTO A
Usando os valores acima, vamos calcular o Custo Mensal de Material que é o total de material
que vamos utilizar para produzir as Blusas de lã tipo A, B e C. Todos esses materiais foram
comprados à vista.
CUSTO DE EMBALAGEM:
Papel = R$ 0,20
Barbante = 0,02
MÃO DE OBRA:
123
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
TOTAL DE SAÍDAS
124
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
FLUXO DE CAIXA
ENTRADAS Jan Fev Mar
Vendas a vista
Contas a receber
Juros recebidos
Outros recebimentos
TOTAL DE ENTRADAS
SAÍDAS
Pagamento de fornecedores
Pagamento de salários
Pagamento de impostos
Pagamento de juros
Pagamento de aluguel
Outros pagamentos
TOTAL DE SAÍDAS
SUPERÁVIT (DÉFIT)
(+) Saldo Anterior
(=) Saldo Atual
(-) Aplicações efetuadas
(+) Aplicações retomadas
(+) Empréstimos obtidos
(-) Empréstimos pagos
(=) Disponibilidade Total
Saldo em Bancos
Saldo de Caixa
Aplicações Financeiras
Empréstimos em Bancos
(=) Disponibilidade Total
125
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
CONTABILIDADE
Introdução
Desde o começo da civilização, descobriram a necessidade de viverem agrupados, e
procuraram uma forma de se organizarem. Dentre as várias formas de organização uma
delas foi a economia, que se baseava apenas na troca. Eles trocavam seus produtos por
outros, com seus vizinhos. Nesse ponto ambos realizavam um fato contábil. Alguns
historiadores relatam que os antigos povos da Babilônia controlavam seus bens usando como
marcação um pedrisco. Esses fatos são de épocas que se perderam no tempo. Há alguns
vestígios encontrados por historiadores que a contabilidade já existia de forma camuflada é
claro, a mais de 8000ac, mas certamente atendia o aspecto de controle sobre o patrimônio. Ao
longo do tempo com a Revolução Industrial tanto a contabilidade como a ciência da
administração foi se desenvolvendo, sendo que na última, a idéia fundamental prevalece até os
nossos dias. Essa pequena demonstração evidencia que a contabilidade independe de leis
fiscais, pois possui origens, princípios e métodos que devem ser respeitados para um bom
desempenho, fornecendo aos interessados um retrato fiel do patrimônio.
1 - O QUE É CONTABILIDADE
Para uns uma ciência, para outros uma arte, portanto contabilidade é um instrumento de
função administrativa que, por intermédio de suas técnicas de uso predominante no país, tem
por finalidade manter o controle permanente do patrimônio da empresa, permitindo a apuração,
a qualquer tempo, de resultados que tornam transparente a sua situação patrimonial naquele
momento
2 - CAMPO DE APLICAÇÃO
126
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
5 - TÉCNICAS CONTÁBEIS
127
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
• Da entidade
• Da continuidade
• Da oportunidade
• Do registro pelo valor original
• Da atualização monetária
• Da competência
• Da prudência
128
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
direito público que exerçam atividades econômicas. O patrimônio da entidade não se confunde
com o dos seus sócios, acionistas ou proprietário individual ou seja, independe das pessoas a
ela ligadas.
129
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
130
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
Plano de Contas
LEGISLAÇÃO FISCAL
131
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
PADRONIZAÇÃO LEGAL
RAMO DE ATIVIDADE
É um fator determinante na decisão sobre o que deverá ser detalhado. Se a empresa tem
grande dispêndio com transportes, pode haver a necessidade de que tais gastos venham a
merecer seus registros em um grupo de contas apropriado, onde os mesmo serão subdivididos
por tipo de transporte. Este é apenas um exemplo, existindo muitos outros que serão
característicos de cada ramo de atividade.
1. ATIVO
132
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
qualquer lançamento a crédito o diminuirá. É importante ressaltar que existem no ativo algumas
contas de natureza credora, que são contas retificadoras (reduzem o seu valor) como, por
exemplo: provisão para devedores duvidosos, depreciação acumulada etc.
1.1.1 Disponibilidades
1.1.2 Créditos
1.1.3 Estoques
1.1.4 Despesas do Exercício Seguinte
133
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
No Ativo Realizável a Longo Prazo, serão classificados os bens e direitos que serão
convertidos em dinheiro após o término do exercício seguinte.
134
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
2. PASSIVO
No Passivo Circulante serão registradas todas as obrigações a pagar pela Empresa com
vencimento até o término do exercício seguinte, tais como: fornecedores, encargos fiscais e
sociais, constituição de provisões, etc.
135
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
Debêntures: estas contas representam títulos emitidos pela empresa com garantia de
certas propriedades, bens ou aval do emitente.
2.2 Passivo Exigível a Longo Prazo: serão registradas todas as obrigações a pagar da
Empresa, cujos vencimentos só ocorrerão após o término do exercício seguinte. Integram esse
grupo, entre outras, as contas que representem as seguintes exigibilidade: financiamentos,
Debêntures, hipotecas, parcelamento de débitos fiscais, etc.
136
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
Capital Social: será aqui descriminado o montante subscrito e por dedução a parcela
ainda não realizada do capital social da Empresa, compreendendo o valor dos recursos
investidos pelos proprietários e será modificado, quando houver alteração do contrato social.
137
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
3. CONTAS DE RESULTADO
138
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
1. ATIVO
1.1.Circulante
1.1.1. Disponível
1.1.2. Créditos
139
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
140
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
1.1.3. Estoques
1.1.3.01. Estoques
1.1.3.01.01. Mercadorias para revenda
1.1.3.01.02. Produtos acabados
1.1.3.01.03. Produtos em elaboração
1.1.3.01.04. Matérias-primas
1.1.3.01.05. Materiais auxiliares
1.1.3.01.06. Almoxarifado
141
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
1.2.1.19.Despesas antecipadas
1.3. Permanente
1.3.1. Investimentos
142
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
1.3.2. Imobilizado
1.3.2.01. Terrenos
1.3.2.02. Construções
1.3.2.02.01 . Construções
1.3.2.02.02 . Depreciações acumuladas ( - )
1.3.2.03. Instalações
1.3.2.03.01. Instalações
1.3.2.03.02. Depreciações acumuladas ( - )
1.3.2.07. Ferramentas
1.3.2.07.01. Ferramentas
1.3.2.07.02. Depreciações acumuladas ( - )
1.3.2.08. Veículos
1.3.2.08.01. Veículos
1.3.2.08.02. Depreciações acumuladas ( - )
1.3.3. Diferido
143
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
2. PASSIVO.
2.1. Circulante
2.1.1. Obrigações Operacionais
2.1.1.01. Fornecedores
2.1.1.01.01. Casa Pires Ltda.
2.1.1.01 .02. Pratos Fundos Ltda.
144
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
2.1.1.14. Debêntures
2.1.1.14.01. Conversíveis em ações
2.1.1.14.02. Não-conversíveis em ações
2.1.1.14.03. Juros e participações
2.2.2.03. Debêntures
2.2.2.03.01 . Conversíveis em ações
2.2.2.03.02. Não-conversíveis em ações
2.2.2.03.03. Juros e participações
145
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
146
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
3.1.2.02. Abatimentos
3.1.2.02.01. Abatimentos no comércio
3.1.2.02.01. Abatimento na venda de serviços
147
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
3.2.3.03.02. Férias
3.2.3.03.03. 13° salários
3.2.3.03.04. Previdência social
3.2.3.03.05. FGTS
3.2.3.03.06. Aviso prévio e indenizações
3.2.3.03.07. Prêmio de seguros
3.2.3.03.08. Assistência médica
3.2.3.03.09. Vale-refeição
3.2.3.03.10. Recuperação de vale-refeição ( - )
3.2.3.03.11. Vale-transporte
3.2.3.03.12. Recuperação de vale-transporte ( - )
3.2.3.03.13. Provisões trabalhistas
3.2.3.06. Compras
148
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
149
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
150
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
151
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
Patrimônio
CONCEITO
COMPONENTES PATRIMONIAIS
Gráfico
Patrimonial
Bens: Obrigações:
Caixa
Terrenos Duplicata a pagar
Máquinas Impostos a pagar
Direitos:
Duplicatas a receber
Contas a receber
152
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
BALANÇO PATRIMONIAL
(+) PARTE POSITIVA DO PATRIMÔNIO (-) PARTE NEGATIVA DO PATRIMÔNIO
ATIVO PASSIVO
BENS OBRIGAÇÕES
(Capital de / ou obrigações com terceiros)
-Dinheiro
-Veículos -Contas a pagar
-Mercadorias para revenda -Títulos a pagar
-Equipamentos de informática -Salários a pagar
-Máquinas e Equipamentos -Impostos a pagar
-Móveis e Utensílios -Duplicatas a pagar
-Prédios -Financiamentos bancários
-etc. -Fornecedores
-etc.
DIREITOS
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
-Contas a receber
-Títulos a receber -Capital
-Clientes -Lucro ou Prejuízo
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Representa os valores que pertencem à empresa. Se considerarmos tudo o que a empresa tem
(bens + direitos) e subtrairmos o que ela deve (obrigações), encontraremos o Patrimônio
Líquido.
ATIVO PASSIVO
BENS 100.000 OBRIGAÇÕES 50.000
100.000 100.000
153
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
EXEMPLO:
01 ABRIL
Abertura da empresa com integralização do capital pelos sócios em dinheiro, no valor de R$
10.000,00
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
Caixa 10.000 Capital 10.000
10.000 10.000
02 DE ABRIL
Compra equipamentos eletrônicos à prazo por R$ 1.000,00
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
Caixa 10.000 Contas a pagar (obrigações com terceiros)
Equipamentos Eletrônicos 1.000 1.000
Capital 10.000
11.000 11.000
03 DE ABRIL
Compra de móveis à vista, no valor de R$ 2.000,00
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
Caixa 8.000 Contas a pagar (obrigações com terceiros)
Equipamentos Eletrônicos 1.000 1.000
04 DE ABRIL
Pagamento do contas a pagar R1.000,00
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
Caixa 7.000
Equipamentos Eletrônicos 1.000
Capital 10.000
Móveis 2.000
10.000 10.000
154
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
05 DE ABRIL
Prestação de serviço no valor de R$ 200,00, conserto de TV, à prazo
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
Caixa 7.000
Equipamentos Eletrônicos 1.000
Móveis 2000 Capital 10.000
Contas a Receber 200 Lucro 200
10.200 10.200
17 DE ABRIL
Compra de material para conserto da TV no valor de R$ 30,00, à prazo
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
Caixa 7.000 Contas a pagar 30,00
Equipamentos Eletrônicos 1.000
Móveis 2.000 Capital 10.000
Contas a Receber 200 Lucro 170
10.200 10.200
155
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
Exemplo:
Balanço
Patrimonial
Ativo Passivo
Veículos 20,00 Contas a pagar 6,00
Contas a receber 10,00 Impostos a pagar 4,00
Terrenos 12,00 Salários a pagar 8,00
Duplicatas a receber 14,00 Títulos a pagar 18,00
Dinheiro em caixa 16,00
Móveis 4,00 Patrimônio líquido 40,00
EQUAÇÃO PATRIMONIAL
O patrimônio por ser um conjunto de bens, direitos e obrigações, deve ser demonstrado
de forma simples a fim de transmitir as informações desejadas pelos interessados, portanto a
equação patrimonial é:
Observe que o ativo é representado pelos bens e direitos e o passivo pelas obrigações.
O patrimônio líquido é considerado como uma espécie de obrigação não exigível da
entidade para com os seus proprietários e, em se tratando de pessoa jurídica, os seus sócios ou
acionistas.
156
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
Balanço
Patrimonial
ATIVO PASSIVO
Dinheiro em caixa 8,00 Títulos a pagar 10,00
Máquinas 6,00 Impostos a pagar 12,00
Móveis 10,00 Subtotal 22,00
Balanço
Patrimonial
ATIVO PASSIVO
Dinheiro em caixa 8,00 Títulos a pagar 24,00
Máquinas 6,00 Impostos a pagar 12,00
Móveis 10,00 Subtotal 36,00
Balanço
Patrimonial
ATIVO PASSIVO
Dinheiro em caixa 8,00 Títulos a pagar 12,00
Máquinas 6,00 Impostos a pagar 12,00
Móveis 10,00 Subtotal 24,00
Patrimônio Líquido 0
Total 24,00 Total 24,00
157
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
Exercícios de classe:
Balanço Patrimonial
ATIVO PASSIVO
Obrigações
Bens
Total Total
158
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Direitos
Patrimônio Líquido
Total Total
a) bancos 400,00
b) contas a receber 100,00
c) estoque de mercadoria 200,00
d) máquinas 300,00
e) pomares 200,00
f) fornecedores 800,00
g) dupl. a pagar 200,00
h) contas a pagar 100,00
i) empréstimos a pagar 100,00
159
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
Balanço Patrimonial
ATIVO PASSIVO
Obrigações
Bens
Total
Exercícios de casa:
Complete as colunas:
1- _______________nula, ocorre quando o ativo for _____________ao passivo.
2- Situação patrimonial ____________ocorre quando o passivo é maior que o ativo.
3- Situação patrimonial _____________ocorre quando o ativo é maior que o passivo.
4- classifique-os: em contas de resultado (R)
Contas patrimoniais (P)
6-Nos balanços patrimoniais, onde são classificadas as contas que apresentam os capitais
próprios?
R:
160
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
É o método que estabelece a necessidade de um débito de mesmo valor para cada crédito existente
e vice-versa.
É impraticável a elaboração de um Balanço Patrimonial a cada lançamento, portanto, somente o
fazemos periodicamente a cada 3, 6 ou 12 meses.
Para verificação da exatidão dos lançamentos utilizamos “RAZONETES”, que é uma figura em
forma de “T” onde lançamos do lado esquerdo o débito e do lado esquerdo o crédito.
EXEMPLO:
02 DE ABRIL
Integralização do Capital no valor de R$ 50.000,00 em dinheiro
03 de abril
Compra de mercadorias no valor de 1.000,00 à vista
161
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
04 de abril
Compra de peças para concerto no valor de R$ 500,00 à vista
CONTAS DO ATIVO
CONTAS DO PASSIVO
São as obrigações exigíveis da empresa, ou seja, as dívidas com terceiros. (Duplicatas a pagar,
impostos a recolher, salários a pagar, etc.)
162
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
EXIGÍVEL A CURTO PRAZO (pagamento até 360 dias) – Duplicatas a pagar, etc.
CONTAS DE RESULTADO
LADO ESQUERDO: composto por contas devedoras, pelo Ativo, pelas despesas e representa a
aplicação dos recursos gerados no lado direito, o Passivo
LADO DIREITO: Composto por contas credoras, pelo Passivo, pelas receitas e representa a
origem dos recursos, divididos em recursos de terceiros e recursos próprios.
ESCRITURAÇÃO:
É uma técnica que consiste em registrar em livros próprios, todos os fatos administrativos que
ocorrem na empresa por intermédio de lançamentos.
Lançamento é o registro dos fatos administrativos e o conjunto de lançamentos, chamamos de
escrituração.
LIVRO DIÁRIO: é obrigatório pela legislação comercial e está sujeito à formalidades legais.
LIVRO RAZÃO: registra o movimento de todas as contas e é obrigatório por lei desde 1991
LIVRO CAIXA: é auxiliar e é utilizado para registrar o movimento de entrada e saída de dinheiro.
LIVRO CONTAS CORRENTES: é auxiliar do livro razão e serve para controlar as contas que
representam direitos e obrigações para a empresa.
163
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
EXERCÍCIO DE CLASSE
164
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
(3) 2.000 (4) 8.200 1640 (11) (6) 3.000 10.000 (4)
(5) 1.640
8.200 7.000
(7) 6.000 4.000 (3) (8) 3.000 (13) 1.640 4.920 (12)
(14) 1.080
2.000
2.200 Lucro
165
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
166
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
OBS.: IMPORTANTE
As contas Patrimoniais não se encerram no final do exercício.
As contas de resultado (RECEITA e DESPESA) se encerram no final de cada exercício, apurando
o resultado que pode ser Lucro ou Prejuízo.
BALANÇO PATRIMONIAL
1 - ATIVO 2 - PASSIVO
11 - CIRCULANTE 21 - CIRCULANTE
111 - DISPONÍVEL
111-1 Caixa 2.000 212 – CONTAS A PAGAR 7.000
111-2 Bancos
111-2-1 Banco Pardal S/A 12.000
112 – CRÉDITOS
112-1 Duplicatas a Receber 2.000
167
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
EXERCÍCIO DE CLASSE
02 DE ABRIL
Integralização de Capital Social no valor de R$ 50.000,00. Em dinheiro 30%, 50% em imóvel e
20% veículo.
03 DE ABRIL
Compra de mercadoria à vista, no valor de R$ 1.000,00. (10 peças) – R$ 100/PEÇA
04 DE ABRIL
Compra de mercadoria à vista, no valor de R$ 2.000,00. (10 peças) – R$ 200/PEÇA
05 DE ABRIL
Venda de 10 peças de mercadoria com lucro de 10% sobre o preço de venda. (Calcular o preço de
venda com o ICMS)
Para calcular o Preço de Venda e o Custo das Mercadorias Vendidas, podemos utilizar os
seguintes métodos:
UEPS / LIFO - Último que Entra, Primeiro que Sai (NÃO É ACEITO PELO IMPOSTO DE
RENDA)
168
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
169
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
CRÉDITO
16.829,30 3.000
13.829,30
VEÍCULO ESTOQUE
VENDA MERCADORIA
RECEITA
1.230
170
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
C/C ICMS
CMV ARE
1.440,73 1.500,03
59,30 Lucro
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
171
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
BALANÇO PATRIMONIAL
1 - ATIVO 2 - PASSIVO
11 - CIRCULANTE 21 - CIRCULANTE
111 - DISPONÍVEL
111-1 Caixa 13.829,30
MOVIMENTAÇÃO DE MERCADORIAS
172
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
IMPORTANTE:
Pequenas empresas se utilizam do método UEPS para calcular o CMV tendo em vista a sua
limitação quanto a mão de obra e é normalmente aceito pela Receita Federal.
Vejamos como é feito:
Sabemos que o Estoque Final de um exercício é o Estoque Inicial do Outro, então = R$ 3.200,00
Para sabermos o Estoque Final, devemos fazer o inventário físico de nossa mercadoria = 30 peças,
verificar qual o valor unitário pago em nossa última compra = R$ 50,00 e fazer a multiplicação
que será igual a R$ 1.500,00
CMV = R$ 5.950,00
173
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
FATOS CONTÁBEIS
São os eventos (de natureza econômica em sua maioria) que provocam tais alterações e
que são registrados pela contabilidade em função de uma planificação anterior.
Os fatos contábeis conforme o efeito sobre o patrimônio podem ser classificados em:
a) Fatos permutativos
b) Fatos modificativos: aumentativos e diminutivos
c) Fatos mistos: aumentativos e diminutivos
174
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
b) Fatos contábeis Modificativos São aqueles que quando ocorrem, produzem efeitos
sobre a situação líquida do patrimônio (Patrimônio Líquido). Podem ser aumentativos e
diminutivos.
b.1 - Fato contábil modificativo aumentativo: são aqueles que alteram o patrimônio
líquido da entidade, aumentando-o.
CONTA A/ P A P D R
Prescrição de dívida -P +PL
Receita recebida serviço prestado +A +PL
b.2 - Fato contábil modificativo diminutivo: são aqueles que alteram o patrimônio da
entidade, diminuindo-o.
CONTA A/ P A P D R
Pagto. Despesas transporte -A -PL
Dívida contraída por multa +P -PL
Despesa de aluguel +P -PL
c) - Fatos contábeis mistos: são aqueles que combinam fatos contábeis permutativos e
modificativos. Por isso, os fatos mistos também são classificados em aumentativos e diminutivos.
c.1 – Fato contábil misto aumentativo:
CONTA A/ P A P D R
Venda de um bem com lucro +A +PL -A
Reforma de dívida com desconto +P +PL -P
Recebimento duplicata com juros +A +PL -A
175
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
VARIAÇÕES PATRIMONIAIS:
O patrimônio das entidades passa por constantes modificações motivadas pelos fatos
contábeis ocorridos, tanto pelas decisões tomadas por sua administração, quanto por
acontecimentos imprevisíveis, fora do controle da administração, mas que refletem sobre o seu
patrimônio. Quando a administração resolve comprar um equipamento, ela está tendo uma
alteração no patrimônio. No caso de um incêndio, desfalques, etc, estes eventos também alteram
o patrimônio. Conforme vimos anteriormente qualquer alteração sobre o patrimônio é
considerada um fato administrativo ou contábil.
Exercícios de casa
1- A venda por 30.000 de uma máquina adquirida por 25.000 representa que tipo de fato
contábil?
R:
176
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
CONTA A/ P A P D R
Compra de mercadorias à vista
Compra de mercadorias à prazo
Pagto. de duplicata c/desconto
Recebto. Duplicata c/desconto
Pagto. Duplicatas c/juros
Recebto. Duplicata c/ juros
Pagto. Dividendo aos sócios
Pagamento de comissões
Venda de mercadorias à vista
177
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
Contabilidade:
Uma abordagem básica
REGISTROS CONTÁBEIS PATRIMONIAIS
Procedimentos Contábeis Básicos
CONTAS
As contas têm por finalidade reunir os fatos contábeis de uma mesma natureza, sendo
identificadas por um título que determina um componente do patrimônio. As contas apresentam
características qualitativas (denominação), exemplo: caixa, veículos e características
quantitativas (valores). Exemplo: $ 200,00
As contas podem ser de acordo com a sua natureza,devedora ou credora, classificadas
como integrais ou patrimoniais e diferenciais ou de resultado. As contas integrais ou
patrimoniais são as que fazem parte da estática patrimonial, exemplos: caixa, bancos,
fornecedores, capital social, etc. As contas diferenciais ou de resultado, são provenientes das
operações efetuadas em determinado período de tempo e serão utilizadas para determinação
dos resultados do período, podendo ser definidas como contas de despesas e receitas, exemplo:
vendas a vista ou a prazo, despesas financeiras, administrativas, etc.
LADO ESQUERDO: composto por contas devedoras, pelo Ativo, pelas despesas e representa a
aplicação dos recursos gerados no lado direito, o Passivo
LADO DIREITO: Composto por contas credoras, pelo Passivo, pelas receitas e representa a
origem dos recursos, divididos em recursos de terceiros e recursos próprios.
178
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
DEVEDORA CREDORA
ATIVO PASSIVO Contas Patrimoniais ou integrais
CODIFICAÇÃO
É o número da conta. Será tão extenso quanto a necessidade de detalhamentos, tal como:
filiais, sucursais ou agências e centros de custo, ou mesmo "quebra" das contas em subcontas. É
importante lembrar que quanto maior for a quantidade de dígitos maior será a dificuldade de
memorização dos números, além do aumento na margem de erros de Classificação Contábil.
Outro aspecto a ser observado por ocasião da determinação dos números das contas é com
relação ao programa de computação utilizado pela empresa, que geralmente estabelece uma
quantidade máxima de dígitos que podem ser utilizados.
ESPECIFICAÇÃO
É o "nome" da conta. Deverá representar fielmente o conteúdo das contas. Para tanto
deverá identificar claramente o fato contábil, não deixando margem de dúvidas ou interpretações
divergentes. Uma mesma conta poderá ser utilizada para o registro de mais de um tipo de
operação, bastando que tais condições fiquem bem claras no seu "nome".
CONTAS DE COMPENSAÇÃO
São contas que registram os atos administrativos que não afetam o patrimônio da empresa
no momento que ocorrem. Como não serão publicadas no Balanço Patrimonial, deixam de ser
obrigatórias. Serão bastante úteis quando da determinação das Notas Explicativas , evitando que
alguma deixe de ser publicada por motivo de esquecimento.
Exemplo: Material para Demonstração
179
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
CONTAS RETIFICADORAS
São aquelas que retificam ou alteram os saldos de outras contas, devendo, portanto,
estarem localizadas no mesmo grupo de contas onde consta a que está sendo retificada. Como
são retificadoras, apresentam saldos contrários aos das contas retificadas. Podem estar
localizadas no ativo, passivo, despesas, receita ou até em contas de custo.
Exemplo: Depreciação de Bens
CONTAS TRANSITÓRIAS
São utilizadas para "passagem" de valores. Como apresentam sempre saldos "zero",
podendo ser localizadas em quaisquer agrupamentos de contas, por não afeta-los. São muito
úteis quando os lançamentos contábeis são efetuados na primeira formula de lançamento (um
débito e um crédito).
Exemplo: Conta de Resultado
CLASSIFICAÇÃO DIRETA NOS DOCUMENTOS
180
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
ESCRITURAÇÃO:
É uma técnica que consiste em registrar em livros própios, todos os fatos administrativos que
ocorrem na empresa por intermédio de lançamentos.
Lançamento é o registro dos fatos administrativos e o conjunto de lançamentos chamamos de
escrituração.
LIVRO DIÁRIO: é obrigatório pela legislação comercial e está sujeito à formalidades legais.
181
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
LIVRO RAZÃO: registra o movimento de todas as contas e é obrigatório por lei desde 1991
LIVRO CAIXA: é auxiliar e é utilizado para registrar o movimento de entrada e saída de dinheiro.
LIVRO CONTAS CORRENTES: é auxiliar do livro razão e serve para controlar as contas que
representam direitos e obrigações para a empresa.
b) Número da Conta
É o número constante do Plano de Contas, que irá orientar o Operador Contábil sobre a
ficha a ser objeto do lançamento, ou o código que orientará o sistema de processamento de
dados. Para simplificar os serviços de Classificação Contábil é aconselhável a utilização do
código reduzido do número da conta, que será previsto apenas para os graus passíveis de
lançamentos, conforme será verificado no modelo de Plano de contas que será apresentado a
seguir.
c) "Nome" da Conta
182
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
d) Históricos
Os históricos têm como finalidade informar sobre o que ocorreu. Para tanto, não devem ser
simplificados demais e nem muito prolixos. Os sistemas contábeis por processamento de dados
fornecem a condição de se trabalhar com uma Tabela de Históricos padrões que podem ser de
três tipos distintos, a saber:
d.1. Históricos padrões sem complemento: bastando por apenas o código do mesmo
na planilha.
d.3. Histórico aleatório: é aquele que só possui o código no sistema, sendo necessário
descreve-lo por completo. É um recurso utilizado para aqueles lançamentos que ocorrem com
pouca freqüência.
As alterações, exclusões e inclusões de novos históricos também deverão ser de
responsabilidade de um único funcionário, pêlos mesmos motivos expostos com relação às
contas.
A Tabela de Históricos poderá ser idealizada por ordem de contas, criando condições para
se efetuar uma "amarração" conta/histórico em termos de processamento, o que evitará
lançamentos em contas indevidas ou com históricos incorretos.
e. Valor
183
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
Exercícios de casa:
184
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
185
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
Escrituração Contábil
Classificação da Escrituração
Ela é classificada tendo em vista o fim, a natureza e a extensão dos elementos da seguinte
forma:
- Quanto ao fim pode ser classificada em obrigatória e facultativa;
186
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
Não é usado atualmente, por ser deficiente e incompleto. Por esse método só se fazem
registros de operações realizadas com pessoas, omitindo-se, portanto, o registro de elementos
patrimoniais, bem como o lucro ou prejuízo. A única conta controlada é a de Caixa, o que é feito
em livro especial. Nestas circunstâncias, a única maneira de conhecermos o resultado das
operações é comparando o total dos bens, direitos e obrigações do patrimônio no início e no fim
do Exercício. Como observamos é um método deficiente e incompleto.
Forma de escrituração criada na Itália pelo Frade Luca Paccioli ou Paciolo (assim nasceu a
Escola Italiana de Contabilidade -1494), conhecida através da idéia de que para cada débito
existe um crédito de igual valor, ou seja, não existe devedor sem credor. O método das partidas
dobradas que iniciou por volta do século XIV, é considerado um dos marcos mais importante
para o desenvolvimento da contabilidade e ainda hoje, os fatos é registrado de acordo com esse
método.
187
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
c) as aplicações de capital, registrados a débito das contas ativas, são sempre iguais à
soma dos capitais fornecidos ao patrimônio, creditados nas contas passivas, donde ser o ATIVO
sempre igual ao PASSIVO;
d) a diferença entre a soma dos Bens e dos direitos (parte positiva do patrimônio) e a soma
das obrigações (parte negativa) indica a substância líquida patrimonial, que representa o crédito
dos titulares, e se chama Patrimônio Líquido;
e) as despesas, sempre debitadas, contribuem para redução do patrimônio líquido;
f) as receitas,sempre creditadas, contribuem para o aumento do patrimônio líquido
g) a demonstração contábil da situação patrimonial (ativo e passivo), chamada balanço
patrimonial, apresenta sempre a forma de equação, em virtude da contraposição de débitos e
créditos, inerente a todos os registros contábeis;
h) a diferença entre as despesas e as receitas(lucro ou prejuízo) complementará a equação
patrimonial, e indica aumento ou diminuição do patrimônio líquido, como veremos a seguir.
Débito e Crédito
Devedoras Credoras
Ativo Passivo
Despesas Receitas
Patrimônio Líquido
Débito – Aumenta Débito - Diminui
Crédito – Diminui Crédito - Aumenta
188
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
Livro Diário
O Livro Diário com duas colunas (o mais utilizado atualmente), pode conter inúmeras
informações, porém essas abaixo são de caráter imprescindível:
Livro Razão
189
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
OBS.: Um bom razão deve ter o maior número de informações sobre a operação realizada.
D
Data Conta Histórico Débito Crédito Saldo
/C
Exercícios de Classe
A) Identificação da Conta:
B) Identificação da Conta:
C) Identificação da Conta:
190
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
D) Identificação da Conta:
E) Identificação da Conta:
F) Identificação da Conta:
G) Identificação da Conta:
H ) Identificação da Conta:
191
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
Capital
Caixa
Imóveis
Bancos
Veículos
Maq. e Equipamentos
Mercadorias para rev
Total
192
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
ATIVO PERMANENTE
Devido às particularidades que o compõem, vamos dar uma atenção especial a este
grupo do ativo.
Imobilizado: “direitos que tenham por objeto, bens destinados a manutenção das
atividades da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os de propriedade industrial
ou comercial”, conforme conceitua o artigo 179 da lei 6.404/76. Melhor exemplificado, neste
193
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
Bens de operação;
1. terrenos
2. instalações
3. Maquinas e equipamentos
4. Equipamentos de processamento de dados
5. Móveis e utensílios
6. veículos
7. Ferramentas.
Imobilizado em andamento
194
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
Com relação aos bens classificados no imobilizado, eles sofrem os seguintes custos:
b) Custo Corrigido: é o valor do bem atualizado para que o mesmo não sofra a
desvalorização perante a moeda nacional.
195
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
Exercício de Classe:
1. Lançamentos:
Fazer:
196
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
197
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
BALANÇO PATRIMONIAL
3. O que é Despesa?
São gastos incorridos com a finalidade de gerar Receitas. Estes gastos correspondem ao
custo dos recursos utilizados pela entidade com seu esforço para realizar receitas.
As Despesas reduzem a riqueza própria do patrimônio.
3. O que é Razonete?
É um gráfico em forma de "T" , onde o lado esquerdo é o lado do Débito, e o lado direito é
o lado do Crédito.
Convém observar que as palavras Débito e Crédito não têm conotação negativa ou
positiva, significando simplesmente um registro do lado direito ou do lado esquerdo do razonete.
198
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
Nome da conta
Débito Crédito
Devedor Credor
Saldo
3-) Apurar o Resultado do Exercício ( Período ), transferindo todas as Despesas e Receitas para
a conta de resultado do exercício.
199
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
Exercício de Classe:
200
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
201
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
5) Os saldos da conta do razão da empresa Fornélio & Cia Ltda. em Novembro era:
Caixa = 65,00
Equipamentos = 210,00
Contas a receber = 105,00
Veículos = 60,00
Moveis e Utensílios = 42,00
Fornecedores = 12,00
Contas a pagar = 50,00
Títulos a pagar = 30,00
Capital = 260,00
Desp. c/ energia = 98,00
Desp. de pessoal = 132,00
Dividendos a pagar = 50,00
Receitas de serviços = 310,00
Razonetes
Balancete = 802,00
ARE = 1,00
Prejuízo do exercício = - 1,00
Balanço Patrimonial = 456,00
202
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
Balancete = 144,00
ARE = 78,00
Lucro do exercício = 78,00
Balanço Patrimonial = 133,00
203
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
Balancete = 53.900,00
A.RE = 10.800,00
Lucro Acumulado = 10.500,00
Balanço Patrimonial = 51.800,00
Caixa = 130,00
Equipamentos = 420,00
Contas a receber = 210,00
Veículos = 120,00
Móveis/Utensílios = 84,00
Fornecedor = 24,00
contas a pagar = 100,00
Títulos a pagar = 60,00
Capital = 520,00
Despesas com energia elétrica = 195,00
Despesas com pessoal = 264,00
Dividendos a pagar = 100,00
Receita serviço = 620,00
204
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
Balancete = 1.754,00
A.R.E = 396,00
Lucro Acumulado = 396,00
Balanço Patrimonial = 1.180,00
1- O capital subscrito foi de 2.000,00 integralizando da seguinte forma 50% em dinheiro, 10% em
veículo. 10% em móveis. 20% em instalações. 10% em equipamentos.
2- Foi aberta uma conta no banco, depositaram 800,00
3- Retirou 400,00 e colocou no caixa da empresa
4- Comprou equipamento à vista 90,00
5- Comprou móveis/utensílios à vista 80,00
6- Comprou 2 caminhões à prazo por 160,00
7- Recebeu por serviços prestados 200,00
8- Pagou ordenados 40,00
9- Pagou 50% da dívida das compras dos caminhões
10- Comprou um imóvel por 200,00 pagando à vista com cheque.
205
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
Balancete = 2.830,00
A.R.E = 455,00
Lucro Acumulado = 455,00
Balanço Patrimonial = 2735,00
Caixa = 30,00
Capital = 40,00
Terreno = 50,00
Despesas com:
salário = 20,00
aluguel = 19,00
impostos = 6,00
propaganda = 3,00
material de escritório = 22,00
material de limpeza = 8,00
Receita de serviço = 70,00
Instalações = 15,00
Móveis/utensílios = 10,00
Despesas com luz = 5,00
206
Formação Continuada – Auxiliar de Contabilidade
11) A empresa terra Branca foi constituída em abril a seguir estão relacionados os fatos
contábeis ocorridos na empresa do seu primeiro ano de atividade.
1- O capital subscrito foi de 1.500,00 integralizado da seguinte forma:
50% em dinheiro, 30% em móveis/utensílios e 20% em veículo
2- Foi aberta uma conta depositando 750,00
3- Retirou 200,00
4- Comprou equipamentos à vista por 80,00
5- Comprou móveis/utensílios à vista por 60,00
6- Comprou dois fuscas à prazo por 130,00
7- Recebeu por serviços prestados 150,00
8- Pagou salário 20,00
9- Pagou parte da dívida assumida da operação 6 - 40,00
10- Comprou terreno à vista 150,00 pagando em cheque
11- Pagou conta de telefone 2,00
12- Depositou no banco 50,00
13- Recebeu por serviço prestado 80,00
14- Pagou com cheque o resto da operação 6
15- Pagou aluguel 15,00
16- Pagou conta de luz 3,00
Balancete = 1.730,00 A.R.E = 190,00 Lucro acumulado = 190,00 Balanço Patrimonial = 1.690,00
207
Operações com Mercadorias
Definem-se mercadorias como os bens que as empresas adquirem com a finalidade
de revenda sem exercer sobre ela qualquer alteração.
A mercadoria é revendida da mesma forma que foram adquiridas.
CMV = EI + C – EF
RCM = V – CMV
O controle de estoque pode ser feito através de Fichas de Controle e Avaliação de Estoque
ou apenas Ficha de Estoque. Pode ser feito ainda por Sistemas Informatizados, que
conceitualmente usam os mesmos princípios e regras que estudaremos a seguir.
Muito importante é a manutenção em arquivo de uma cópia da Nota Fiscal de entrada das
mercadorias e/ou cópia do aviso de recebimento.
MODELO DE FICHA
MERCADORIA: MÉTODO:
DATA HISTÓRICO ENTRADA SAÍDA SALDO
QDE PR VR QDE PR. VR QDE PR. VR
UNI UNI UNI
Existem vários métodos para se controlar um estoque, devemos analisar com cuidado e
optar por aquele que oferecer melhores resultados à nossa empresa.
Exemplo:
MOVIMENTO DE MERCADORIAS
COMPRAS
VALOR TOTAL ICMS VALOR
LÍQUIDO
1.985,16 429,46
1.985,16 429,46
Exemplo:
Vamos usar os mesmos valores do exemplo anterior para fazer a ficha de estoque.
1.985,16 429,46
LUCRO BRUTO = VENDAS LÍQUIDAS (-) C.M.V.
Exemplo:
Vamos usar os mesmos valores do exemplo anterior para fazer a ficha de estoque.
1.985,16 429,46
RESUMO
OBS.: Observe que as únicas alterações existentes nos três métodos estão no valor do
Estoque Final e no valor do Custo das Mercadorias Vendidas.
Exercícios de Classe:
CONTABILIZAÇÃO DE IMPOSTOS
IMPOSTOS DIRETOS:
são aqueles cobrados sobre os rendimentos e sobre movimentação financeira. Ex.
Imposto de Renda – IR e CPMF
IMPOSTOS INDIRETOS:
São aqueles pagos pelo consumidor final. Ex. ICMS, IPI
NA VENDA OBSERVAMOS:
Mercadoria = 200
IPI 25% s/ vr. mercadoria = 50
Vr. Da N.F. = 250
ICMS 18% s/ vr. N.F. = 45
NA COMPRA OBSERVAMOS:
Mercadoria = 100
IPI 25% s/ vr. N.F. = 25
Vr. Da N.F. = 125
ICMS 18% s/ vr. N.F. = 22,50
(2) 250 125 (1) (1) 25 45 (3c) (1) 22,50 22,50 (3d)
20
Lucros ou Prejuizo
(5) 80 250 (6)
(7) 85
(8) 25
(9) 12,50
202,50 250,00
47,50 Lucro
Exercício de classe
1. ATIVO
2-) PASSIVO
Convém lembrar que as contas do passivo devem obedecer a ordem decrescente de
exigibilidade.
ATIVO PASSIVO
* Circulante * Circulante
Disponível 11.010,00 Fornecedores 65.630,00
Duplicatas á receber 115.280,00 Outros 62.660,00
Estoques 106.750,00 Empréstimos Bancários 16.120,00
* Permanente * Exigível a longo prazo
Investimentos 10.070,00 Empréstimos bancários 81.410,00
Imobilizado 161.850,00 Financiamentos 38.830,00
Diferido 4.200,00
* Patrimônio Líquido
Capital realizado 87.320,00
Reservas 35.320,00
Lucros Acumulados 21.870,00
Total 409.160,00 Total 409.160,00
Índice de Liquidez
Ativo Circulante
Liquidez Corrente = ---------------------
Passivo Circulante
* Indica o quanto a empresa possui em disponibilidade, bens e direitos realizáveis no curso do exercício
seguinte para liquidar suas obrigações.
Disponível
Liquidez Imediata = ---------------------
Passivo Circulante
* Indica o quanto a empresa possui de recursos disponíveis para liquidar as obrigações na data do
balanço.
* Indica o quanto a empresa possui de ativo liquido disponível + direitos realizáveis a curto prazo para
liquidar as obrigações de curto prazo.
*indica o quanto a empresa possui em recurso disponível, bens e direitos realizáveis a curto prazo e
longo prazo para fazer face ao total de suas dívidas de curto a longo prazo
Índices Individuais
Ativo Total
Solvência Geral = -------------------------
Passivo Exigível
* Indica o quanto, do total de recursos aplicados em bens e direitos a empresa tem para cobrir as suas
exigibilidades totais.
Passivo Exigível
Grau de Endividamento = ------------------------
Ativo Total
* Indica o quanto do total de recursos aplicados em bens e direitos, teve origem em capitais de
terceiros.
Passivo Exigível
Garantia de Capital 3º = ------------------------
Patrimônio Liquido
Rotação de Estoques
C.M.V
Giro = --------------------- nº de vezes
Estoque médio
Período (dias)
Prazo = --------------------- nº de dias
Giro
Exemplos:
294.880,00
Giro = --------------------- 4 vezes
79.470,00
360
Prazo = --------------------- 90 dias
4
Vendas
Giro = --------------------- nº de vezes
X das duplicatas a receber
Período (dias)
Prazo = --------------------- nº de dias
Giro
Exemplo:
474.340,00
Giro = --------------------- 6 vezes
93.965,00
360
Prazo = --------------------- 60 dias
6
As compras
Giro = --------------------- nº de vezes
X duplicata a pagar
Período de dias
Prazo = --------------------- nº de dias
Giro
Exemplo:
349.440,00
Giro = --------------------- 7 vezes
57.425,00
360
Prazo = --------------------- 52 dias
7
Lucro líquido
Retorno do capital próprio = ---------------------
Patrimônio líquido X
8.290,00
R.C.P = --------------------- = 0,05
109.460,00
Resultado liquído
Lucro por ação = --------------------- = 1,84
Nº de Ações
8.290,00
Lucro por ação = --------------------- = 1,84
4.500,00
* Indica a quantidade de anos que o investidor tem que aguardar para recuperar o capital aplicado na
empresa.
ATENDIMENTO
AO
CLIENTE
QUAIS SÃO OS CLIENTES DE UMA EMPRESA?
CLIENTE EXTERNO:
É toda pessoa que entra em contato com a empresa para solicitar um serviço, uma informação, fazer uma
reclamação ou dar sua opinião.
CLIENTE INTERNO:
São todos os funcionários de uma empresa.
CLIENTE SOCIAL:
São as pessoas com as quais nós relacionamos informalmente dentro e fora do trabalho.
CLIENTE FAMILIA:
São as pessoas com as quais convivemos
CLIENTE ETERNO:
Cada um de nós
TIPOS DE CLIENTES:
INSATISFEITO:
Sua insatisfação pode ser em decorrência de algum problema que tenha tido no seu relacionamento com a
empresa, portanto, não leve o problema para o lado pessoal. Seja firme e objetivo, demonstrando que
entendeu o problema deixando-o falar sem interrompê-lo. Peça desculpas em nome da empresa.
EXAGERADO:
Demonstra frustração e quer extravasar com qualquer pessoa. Jamais revide a agressão e não peça para
que tenha calma. Prometa providências específicas e imediatas. Peça desculpas em nome da empresa.
CONFUSO:
Não é objetivo e sua explanação é confusa, por isso ouça com muita atenção para entender o problema.
Seja firme e oriente a conversa.
ATENDIMENTO
Nem sempre o primeiro contato é feito necessariamente através do assistente de atendimento. Pode ocorrer
em diversos níveis, portanto toda organização deve estar comprometida com a qualidade do atendimento.
Assim, percebemos que grande parte do bom atendimento prestado por nossa empresa, está nas mãos de
pessoas, ou seja, em nossas mãos.
TIPOS DE ATENDIMENTO
ATENDIMENTO PESSOAL: Quando o contato é direto entre o cliente e a pessoa responsável pelo atendimento.
A rotina de trabalho é dinâmica e difícil de ser prevista no que se refere ao tipo de cliente que aparece.
Pelas diferenças individuais, cada atendimento é diferente, por isso é necessário desenvolver atenção e
habilidade especial.
Sabemos que as emoções influenciam nossas decisões e que nossas ações interferem nas emoções das
outras pessoas.
Portanto, entender o comportamento humano torna-se necessário para o desenvolvimento do profissional
de atendimento.
MUDANÇA DE PARADIGMAS
PARADIGMA DO ATENDIMENTO
ASPECTOS ONTEM HOJE
Abordagem Padrão Personalizada
Necessidades Supunha Descobre
Apresentação do produto Características Benefícios
Objeções Só escutava Ouve e argumenta
Pós venda Obrigação Necessidade
Responsabilidade Empresa Profissional
Objetivo Convencer a qualquer preço Atender necessidades
COMUNICAÇÃO
Comunicar-se não é apenas falar, é expressar-se através de gestos e posturas, mas também é
principalmente ouvir.
Escutar é o ato de presenciar sons, enquanto ouvir é o ato de perceber, entender, compreender e assimilar
o conteúdo escutado.
O atendimento exige então, uma comunicação oral e postura bastante completas e complexas, para que o
ouvinte cliente consiga construir uma imagem positiva do colaborador, da empresa e produto que este
representa e da negociação que se estabelece.
A forma como nos comunicamos, e principalmente a voz, têm o poder de levar o ouvinte a construir uma
imagem mental de quem está falando, mesmo sem vê-lo.
Sorrir de forma sincera, expressão facial coerente ao contexto, manter o corpo ereto, sem rigidez,
movimentar-se adequadamente, usar gestos harmônicos ou coerentes.
O QUE É NEGATIVO:
Arrumar objetos enquanto fala, movimentar objetos, fazer expressões de pouco caso, interromper a fala
com tosse ou pigarra, falar com chiclete ou bala na boca.
• Senhor/Senhora
• Senhor(a) + o nome
-Mantenha-se presente
• Sim/Certo/Correto
• Entendo/Compreendo
• Perfeitamente
-Agradeça a ligação
ATENÇÃO!
ATENDIMENTO AO CLIENTE
CASO 1 – Fernando, Gerente Trainne, foi admitido e treinado pelo próprio Gerente Geral da loja, há
aproximadamente dois meses.
Certo dia recebeu uma cliente buscando a compra de um freezer. Após saber o preço e condições de
pagamento, quase que imediatamente fechou a venda, deixando dois cheques como quitação (um para
depósito imediato outro para 30 dias). A entrega ficou marcada para dali a dois dias úteis.
Após a saída da cliente, Fernando entrou no sistema para fazer a reserva do produto.
Resultado: não disponível. Também constatou que havia sido vendido por 30% do preço de venda,
desconto que traria prejuízo à empresa.
Entrou em contato com a cliente, solicitando seu comparecimento na loja para resolver o
problema. Fernando tentou dissuadi-la da compra, porém, foi em vão. A cliente, por sua vez, alegou que
denunciaria a empresa ao PROCON caso o freezer não fosse entregue no prazo previsto e nas condições
acordadas.
Assistente Administrativo
- Teoria Clássica da Administração
- Princípios Básicos da Organização
- Amplitude Administrativa
- Modelos Comuns da Estrutura Organizacional
- Responsabilidade Social
- Desenvolvimento Sustentável
- Resíduos, Impactos Ambientais e Poluição
- Organização das Empresas
Organização de Escritório
-Comunicação na Empresa
- Estética e Linguagem Comercial
- Técnicas de Arquivamento
Administração Financeira
-Noções de Porcentagem
- Regra de Três
- Juros
- Desconto
Contabilidade de Custos
I Conceito
- Contabilidade de Custos
- Contabilidade Financeira à de Custos
- Objetivo da Contabilidade de Custos
- A moderna contabilidade de custos em Empresas não Industriais
- Conceito Básico em Custo ( Gasto – Desembolso, Investimento, Custos, Despesas e Perda).
- Outras Terminologia de Custos ( Custo Primário, Custo de Transformação, Custo do Produto e Custo
do Período)
- Princípios Contábeis aplicados a Contabilidade de Custos ( Custo Histórico, Realização, Competência,
e Conservadorismo e Materialidade )
- Planos de Conta na Contabilidade de Custos
- Balanço Patrimonial
II Custos Diretos
- Definição
- Material Direto
- Matéria Prima
- Material Secundário
- Embalagens
- Avaliação dos Estoques
- Inventário Periódico
- Métodos de Avaliação de Estoques ( PePs UEPS e custos Médio)
III Custos Indiretos
- Definição
- Rateio do Cif
- Departamentalização
- Contabilização dos Custos Indiretos de Fabricação
- Predeterminação dos Custos Indiretos de Fabricação
- Determinação da Taxa Cif
VI Métodos de Custeio
- Definição
- Classificação dos Custos Quanto ao Volume de Produção ( Custos Fixo, Custo Variável, Custo Semi –
Fixo e Custo Semi Variável )
- Custeio Por Absorção
- Custeio Variável (Direto)
- Margem de Contribuição
- Índice de Contribuição
- Índice da Margem de Contribuição
- Ponto de Equilíbrio
- O Projeto do Empreendimento
- Caracterize o Empreendimento ( Quem Sou ?)
- Defina o objetivo do Projeto ( O que pretendo fazer, o porque ?)
- Defina os investimentos Necessários ( Como quero fazer?)
- Dimensione os Recursos ( quanto preciso para fazer?)
- Defina Cronograma de Implantação (quanto tempo espero demorar?)
- Resumo Passo a Passo de um Projeto de Viabilidade Econômica
CONTABILIDADE
- Introdução
- O Que é Contabilidade
- Campo de Aplicação
- A Quem Interessa a Informação Contábil
- Finalidade da Informação Contábil
- Técnicas Contábeis
- Plano de Contas
- Estrutura do Plano de Contas
- Plano de Contas (Modelo)
Patrimônio
- Conceito
- Componentes Patrimoniais
- Conceito e Classificação
Contabilidade:
Uma abordagem básica
Classificação da Escrituração
- Métodos de Escrituração
- Método de Partidas Simples
- Método das Partidas Dobradas
- Débito e Crédito
- Livro Diário
- Livro Razão
Ativo Permanente
Balanço Patrimonial
Os Passos que Devemos Seguir até o Balanço Patrimonial
- Estoque/Almoxarifado
- MÉTODO CMPM – Custo Médio Ponderado Móvel
- MÉTODO CMPF – Custo Médio Ponderado Fixo
- MÉTODO PEPS – Primeiro que Entra Primeiro que Sai
- MÉTODO UEPS – Último que Entra Primeiro que Sai
Contabilização de Impostos
- Índice de Liquidez
- Índices Individuais
Rotação de Estoques
Índice de Rentabilidade
BIBLIOGRAFIA
Boletim IOB
História da Administração
João Bosco Lodi
Ed. Biblioteca Pioneira de Administração e Negócios.
Formação Continuada: Departamento Pessoal
SENAI – SP senai@sp.senai.br
Home Page www.sp.senai.br
Sumário
• Relação de Trabalho 07
O Homem e o Trabalho 07
A Hierarquia das Leis Trabalhistas 08
A Finalidade da Administração de Pessoal 09
Ética Profissional 09
Órgãos Fiscalizadores 10
Papel do Sindicado 10
• Estrutura de Recursos Humanos 13
Recrutamento e Seleção de Pessoal 13
Departamento de Pessoal 13
Serviço Social e Benefícios 13
Cargos e Salários 14
Treinamento e Desenvolvimento 14
Segurança do Trabalho 14
Medicina do Trabalho 14
Relações Trabalhistas e Sindicais 14
• Contrato de Trabalho 15
Prazo Indeterminado 15
Prazo Determinado 15
Contrato de Experiência 16
Extinção Automática 16
Rescisão Antecipada 17
Temporário – Lei 6.091/74 18
Terceiros 20
Estagiários 21
Menores ou Aprendizes 21
• Rotinas de Admissão 23
Documentos necessários para contratação 23
Documentos preenchidos na contratação 24
Carteira de trabalho e Previdência Social (CTPS) 26
Processo de Cadastramento do PIS/PASEP 27
Livro ou Ficha de Registro de Empregado 28
Ficha de Salário Família 31
Termo de Responsabilidade Salário Família 31
Vale Transporte 31
Revisão de Matemática Básica 32
Somatória de Cálculo / Somatória de HE 35
• Marcação de Ponto 37
Forma de Registro 37
• Jornada de Trabalho 39
Duração da jornada de trabalho 39
Período de descanso 39
Prorrogação de horas 40
Acordo de compensação de horas 40
Categorias diferenciadas 41
Escala de revezamento 41
Descanso Semanal Remunerado – DSR 41
• Folha de Pagamento 47
Vencimentos 47
Descontos 48
Pagamento aos Empregados 49
Cálculo de Proventos 50
Salário 50
Horas Extras 57
Remuneração Variável 60
Adicional de Insalubridade / Periculosidade / Noturno 62
Afastamentos 68
Cálculo de Descontos 68
INSS 68
Imposto de Renda 70
Descontos para o Sindicato 77
Faltas e Atrasos 80
• Folha de Pagamento (continuação)
Repouso Semanal Remunerado 83
Vale Transporte 84
Pensão Alimentícia 87
Adiantamento de Salário 88
Seguro de vida 88
Vale Refeição / compra em supermercado / cestas 89
Recibos de Pagamentos / Envelopes / Hollerits 89
Modalidade de Cálculo de Folha de Pagamento 90
Obrigações Mensais 92
• Gratificação de Natal 99
Pagamento por ocasião de férias 99
• Férias 105
Perda de Direito 106
Remuneração de Férias 107
Adicional de 1/3 de Férias 108
Férias pagas na rescisão de contrato 109
Férias coletivas 111
Encargos Sociais 113
• Poder Disciplinar do Empregador 115
Demissão por justa causa 117
Princípios a serem observados na aplicação da penalidade 121
Falta grave do empregador 122
Aviso Prévio 123
Quadro de garantia de Emprego 129
Dispensa de empregado estável – apuração de faltas graves. 130
• Rotina de Desligamento 131
Documentos Importantes 131
Modalidade de Saques / Códigos FGTS 132
Homologação – Rescisão de Contrato 133
Exemplos de Cálculo de RCT 136
Seguro Desemprego 138
• Obrigações Anuais 141
DIRF 141
RAIS 142
Informe de Rendimentos 142
• Obrigações Anuais (continuação)
Livro de Inspeção do Trabalho 143
Sites para visita por profissionais DP 144
Siglas 145
• Bibliografia 147
Formação Continuada: Departamento Pessoal
RELAÇÕES DE TRABALHO
O HOMEM E O TRABALHO
Relação de Trabalho 7
Formação Continuada: Departamento Pessoal
8 Relação de Trabalho
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Este profissional tem um papel muito importante dentro de uma empresa, pois terá
de evitar que a empresa venha a sofrer punições dos órgãos fiscalizadores (veremos mais
adiante), assim como evitar problemas de produção uma vez que o empregado é
considerado muito importante no desenvolvimento de uma empresa.
Ainda deverá este profissional, interpretar as leis e normas divulgadas e cumpri-las, e
fornecer informações ao alto escalão das empresas.
ÉTICA PROFISSIONAL
Todo profissional deve ter ética, isto é, cuidar com zelo e sigilo as informações
do seu setor. Não poderá ser diferente, pois, o profissional de Departamento Pessoal
deve:
Relação de Trabalho 9
Formação Continuada: Departamento Pessoal
ORGÃOS FISCALIZADORES
O PAPEL DO SINDICATO
A existência dos Sindicatos tem como objetivo principal à defesa dos interesses
dos empregados, sendo que atuam por categorias de ramos de atividades e por base
territorial:
Exemplo:
Industrias metalúrgicas de Santo André e São Bernardo do Campo
Os empregados destas empresas estarão automaticamente pertencendo à categoria
do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
10 Relação de Trabalho
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Relação de Trabalho 11
Formação Continuada: Departamento Pessoal
ESTRUTURA DE RECURSOS
HUMANOS
DEPARTAMENTO DE PESSOAL
CARGOS E SALÁRIOS
TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO
SEGURANÇA DO TRABALHO
MEDICINA DO TRABALHO
CONTRATO DE TRABALHO
PRAZO INDETERMINADO
PRAZO DETERMINADO
É um contrato com prazo estabelecido, não podendo ser superior a dois anos e
pode ser prorrogado por uma única vez.
Contrato de Trabalho 15
Formação Continuada: Departamento Pessoal
CONTRATO DE EXPERIÊNCIA
EXTINÇÃO AUTOMÁTICA
16 Contrato de Trabalho
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Exemplo:
Término do contrato na 6ª feira. O empregado não deverá trabalhar além do
horário normal para compensar a jornada do sábado.
RESCISÃO ANTECIPADA
O art. 481 da CLT dispõe que se no texto do contrato de experiência incluir-se uma
cláusula que permita a rescisão antecipada, operando-se a rescisão antes do término
previsto, o cálculo das verbas rescisórias será efetuado como se o contrato fosse por
prazo indeterminado, ou seja, com o pagamento do aviso prévio que integrará o tempo de
serviço para efeito de pagamento das demais verbas rescisórias.
Contrato de Trabalho 17
Formação Continuada: Departamento Pessoal
O trabalhador temporário não tem vínculo com sua empresa e sim com a agência
pelo qual foi contratado, para tanto todos os processos legais e operacionais são de
responsabilidades da agência de empregos temporários.
18 Contrato de Trabalho
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Contrato de Trabalho 19
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Importante: Os contratos por prazo determinado (Obra certa ou Lei 9.601/98), deverão
ser formalizado em convenção ou acordo coletivo de trabalho (é importante informar se
antes da celebração do contrato há convenção ou acordo coletivo firmado com o
sindicato.
TERCEIROS (TERCEIRIZAÇÃO)
ESTAGIÁRIOS
São os estudantes contratados pelas empresas, desde que observados certos pré-
requisitos legais previstos na lei 6494 07/12/77, conforme segue:
20 Contrato de Trabalho
Formação Continuada: Departamento Pessoal
A remuneração pode ser dada de maneira a ser conhecida como Bolsa ou Auxilio que
é um valor fixo podendo ser também o estágio gratuito.
MENORES OU APRENDIZES
A CLT traz em seus artigos 429 e 433, todas as condições legais para ser
tratados os empregados aprendizes.
Contrato de Trabalho 21
Formação Continuada: Departamento Pessoal
22 Contrato de Trabalho
Formação Continuada: Departamento Pessoal
ROTINAS DE ADMISSÃO
Art. 41 – CLT
Rotinas de Admissão 23
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Número do CPF;
Cédula de Identidade (RG);
Certidão de casamento (se for o caso);
Declaração de concubinato (se for o caso, para fins de habilitação da companheira
como dependente) na CTPS;
Certidão de nascimento dos filhos menores de 14 anos;
Carteira de vacinação de filhos até cinco anos;
Atestado de invalidez de filhos de qualquer idade;
Declaração de Dependentes de Imposto de Renda na Fonte;
Comprovante de residência;
Exame médico (N.R.7);
Fotos (tamanho e quantidade a critério da empresa);
C.N.H.;
Cartão do PIS (caso não seja o primeiro emprego);
CTPS;
Ficha de registro de empregado;
Contrato de trabalho (duas vias);
Declaração de dependentes de imposto de renda na fonte (duas vias);
Termo de responsabilidade do salário família (duas vias);
Ficha de salário família;
Acordo de compensação de horas (duas vias);
Acordo de prorrogação de horas (duas vias);
Opção de vale transporte;
Autorização para desconto em folha de pagamento (ex: vale refeição, seguro de vida,
assistência médica, compras particulares na empresa, grêmio, etc. duas vias).
24 Rotinas de Admissão
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Rotinas de Admissão 25
Formação Continuada: Departamento Pessoal
em ordem cronológica;
sem abreviaturas, rasuras, emendas, nada que possa gerar dúvidas. Caso isso ocorra,
efetuar uma ressalva.
caneta esferográfica ou etiquetas, sempre de forma legível.
26 Rotinas de Admissão
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Rotinas de Admissão 27
Formação Continuada: Departamento Pessoal
aposentadoria;
invalidez permanente;
reforma militar ou transferência para a reserva;
câncer do titular ou de seus dependentes;
portador do vírus da AIDS;
morte do trabalhador - saque pelos dependentes.
Esse registro poderá ser feito em livros, fichas ou por sistemas eletrônicos,
devendo as empresas que adotar este último critério seguir as instruções fornecidas pelo
Ministério do Trabalho, as quais poderão ser obtidas na D.R.T. da localidade de sua
jurisdição. (Art. 41 da CLT).
28 Rotinas de Admissão
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Substituição
As empresas poderão substituir o uso de ficha por livro, ou de livro por fichas,
devendo para tanto encaminhar requerimento ao Delegado Regional do Trabalho,
solicitando referida substituição. A hipótese de substituição de fichas por livro é menos
freqüente.
Rotinas de Admissão 29
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Fiscalização
O sistema deverá permitir à fiscalização do trabalho o acesso a todas as
informações e todos os dados dos últimos 12 (doze) meses no mínimo, ficando a critério
da empresa estabelecer o máximo, conforme a capacidade das suas instalações,
devendo, no entanto, toda e qualquer informação anterior aos 12 (doze) meses ser
apresentada via terminal de vídeo ou relatório impresso no prazo de 2 (dois) a 8 (oito)
dias, obrigatoriamente, informando a data e a hora de sua exibição ou impressão.
30 Rotinas de Admissão
Formação Continuada: Departamento Pessoal
FICHA DE SALÁRIO-FAMÍLIA
São dependentes para esse efeito os filhos menores de 14 anos, os inválidos de qualquer
idade, os filhos adotivos e os menores que estejam sob a guarda do empregado, desde
que reconhecido como tal pela Previdência Social.
VALE TRANSPORTE
Rotinas de Admissão 31
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Tem por objetivo, como relembrar a operação de sua máquina de calcular, nas
funções básicas, porém imprescindíveis para o aprendizado e continuidade no Curso de
Auxiliar de Departamento Pessoal.
Vamos pegar a calculadora e digitar alguns números para nos adaptar a ela.
01) 1.246
02) 90.047
03) 100.950
04) 12.345
05) 7.047
01) 1.248,00
02) - 90.047,20
03) - 100.950,75
04) - 12.345,59
05) - 7.047,18
32 Rotinas de Admissão
Formação Continuada: Departamento Pessoal
A divisão poderá ser representada pelos seguintes sinais (/ ou ·). Durante o curso
você verá muito o símbolo “/”, enquanto na maioria das calculadoras o símbolo será “÷”.
Muito bom, agora que não temos mais dúvidas de como fazer as quatro operações
com a máquina de calcular vamos adiante:
Rotinas de Admissão 33
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Exercício de %:
Arredondamento
34 Rotinas de Admissão
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Mesmo adotando este padrão poderá ocorrer divergência em alguns cálculos, que
podem gerar diferenças de centavos. Estas diferenças não são levadas em consideração.
Para que este cálculo nos retorne um valor correto é necessária a conversão: 30
minutos / 60 = 0,5 e logo multiplicamos pelo salário hora X R$ 1,00 = 0,50
Logo, toda vez que tivermos minutos teremos que dividir-los por 60 antes de aplicar o
valor da hora.
Assim podemos entender que 30 minutos corresponde a 50% de uma hora, portanto 0,50.
Rotinas de Admissão 35
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Exemplo:
36 Rotinas de Admissão
Formação Continuada: Departamento Pessoal
MARCAÇÃO DE PONTO
FORMA DE REGISTRO
Obrigatoriedade
Os estabelecimentos que possuem mais de 10 (dez) empregados estão obrigados
à marcação de ponto, que poderá ser feita: com cartão manual; livro de ponto; pelo uso
do relógio de ponto; por computador.
Trabalho Externo
Aqueles empregados que exercem atividades externas (fora do estabelecimento
do empregador), ex: vendedores externos, técnicos de assistência técnica,
motoristas/office-boy, etc., sujeitos a horário devem utilizar mensalmente a ficha de horário
de trabalho externo, que ficará em poder do empregado, para anotação de sua jornada de
trabalho. As empresas deverão ter afixado, em lugar visível, o quadro de horário, conforme
modelo expedido pelo Ministério do Trabalho.
Marcação do Ponto 37
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Neste caso, deverá ser feito o quadro de horário apenas para aqueles funcionários
que estão desobrigados da marcação de ponto ou que exercem atividades externas.
38 Marcação do Ponto
Formação Continuada: Departamento Pessoal
JORNADA DE TRABALHO
PERÍODO DE DESCANSO
Nota: Esses intervalos não são computados na duração do trabalho, porém se não
concedidos pelo empregador serão considerados como jornada extra.
Jornada de trabalho 39
Formação Continuada: Departamento Pessoal
PRORROGAÇÃO DE HORAS
40 Jornada de trabalho
Formação Continuada: Departamento Pessoal
CATEGORIAS DIFERENCIADAS
ESCALA DE REVEZAMENTO
Quando o empregado trabalhar no dia de sua folga, mesmo que seja durante a
semana, será considerado como hora extra.
Jornada de trabalho 41
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Exemplo:
Mês com 4 domingos e 01 feriado:
Logo temos:
Desconto do D.S.R.
Não será devida a remuneração do descanso semanal, quando sem motivo
justificado, o empregado não tiver trabalhado toda a semana anterior, ou seja, não tenha
cumprido integralmente às 44 horas semanais.
42 Jornada de trabalho
Formação Continuada: Departamento Pessoal
O que fica muito claro no artigo 7º, parágrafo 2º, da Lei nº 605/49, é que o
mensalista ou quinzenalista vai receber apenas 30 diárias no mês e 15 diárias na
quinzena, e não 30 dias + 4 domingos, ou 15 diárias + 2 domingos; portanto consideram-
se já remunerados, dentro das 30 diárias, os dias de repouso semanal.
Jornada de trabalho 43
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Sempre serão considerados 30 dias para o cálculo de dias de trabalho por mês
(art. 64, parágrafo único, da CLT), mesmo que o mês tenha o número inferior ou superior a
30.
Para o cálculo do salário diário sempre se usará o divisor “30”, e para calcular o
salário hora será usado o divisor “220”.
Para o cálculo da jornada mensal do horista, poderão ser utilizadas duas formas:
Exemplo:
Jornada de trabalho: de segunda a sábado das 8hs às 16h20 min. com uma 1h de
intervalo. (7h20 min. Diárias).
44 Jornada de trabalho
Formação Continuada: Departamento Pessoal
MÊS DE 30 DIAS
1ª quinzena 2ª quinzena
Dia Dia Qte Hs. (*) Dia Dia Qte Hs. (*)
Trabalhadas Trabalhadas
Mês Semana Hs. Mês Semana Hs
DSR DSR
(*) – Lembrar que para os domingos ou feriados, considera-se 7h20 min. por dia.
Jornada de trabalho 45
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Exemplo:
46 Jornada de trabalho
Formação Continuada: Departamento Pessoal
FOLHA DE PAGAMENTO
São valores que o empregado tem o direito de receber, dentre os quais os mais
habituais são:
• Salário;
• Abono;
• Adicional de Insalubridade;
• Adicional de Periculosidade;
Folha de Pagamento 47
Formação Continuada: Departamento Pessoal
• Prêmio/Comissão;
• Gorjeta;
• 13o salário;
• Horas Extras;
• Integração das horas extras no repouso semanal remunerado;
• Adicional noturno;
• Hora extra noturna;
• Salário família;
• Auxílio Enfermidade;
• Gratificação/ Prêmio;
DESCONTOS
• Seguro de vida;
• Vales de refeição;
• Vales para condução;
• Despesas com medicamentos;
• Vales para compra em supermercados;
• Mensalidade sindical;
• Cesta básica, etc.
48 Folha de Pagamento
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Os salários somente podem ser pagos em moeda corrente do país; Caso contrário,
seu pagamento será considerado como não efetuado (art. 463 e parágrafo único da CLT).
Exemplo:
Dia da semana Qua Qui Sex Sab Dom Fer Ter
Dia do mês 01 02 03 04 05 06 07
Data pagamento 1º 2º 3º 4º XXX XXX 5º
Crédito em conta corrente bancária a favor do empregado, por meio de convênio com
a agência bancária na qual o empregado abre uma conta corrente. As maneiras
possíveis de se processar esse pagamento são as seguintes:
a empresa envia ao banco a relação com os depósitos a serem efetuados na conta
corrente de cada empregado;
a empresa envia ao banco disquete ou fita magnética com os dados, para que o
crédito seja efetuado eletronicamente;
através de teleprocessamento, a empresa credita direta e automaticamente os valores
a que tem direito os seus empregados.
Folha de Pagamento 49
Formação Continuada: Departamento Pessoal
SALÁRIO
50 Folha de Pagamento
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Exemplo 1
Se o número de dias for inferior a 30, adotar-se-á para o cálculo o número de dias
trabalhados no mês.
Exemplo 2
Folha de Pagamento 51
Formação Continuada: Departamento Pessoal
SALÁRIO-FAMILIA
Instituição
Instituído pela Lei 4.266, de 3 de outubro de 1963, inicialmente para os
empregados urbanos, teve sua concessão ampliada para os trabalhadores rurais pela
Constituição Federal de 1988, em seu art. 7, "Capítulo II" e inciso XII. Posteriormente a Lei
nº 8.213/91, que "dispõe sobre os Planos de Beneficio da Previdência Social e de outras
providências” regulamentada pelo Decreto nº 611, de 21/07/92 (DOU de 22/07/92), passou
a disciplinar a forma de concessão e reembolso do salário família e Lei 9.876, de 29/11/99
(da Legislação Previdenciária), Comprovante de freqüência à escola.
Pagamento
O salário-família será pago mensalmente:
52 Folha de Pagamento
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Equiparados
Equipara-se aos filhos:
• enteado;
• menor que, por determinação jurídica, esteja sob sua guarda;
• menor que esteja sob sua tutela e não possua bens suficientes para o próprio sustento
e educação;
• filho de criação só poderá ser incluído entre os dependentes do segurado, mediante
apresentação de termo de guarda ou tutela.
Filho inválido
Tratando-se de filhos inválidos, deve ser feita a prova de invalidez, através de
atestado médico fornecido pelo órgão previdenciário, com base em exame médico pericial.
Folha de Pagamento 53
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Exemplo:
Empregado admitido em setembro apresenta as certidões de nascimento dos filhos
em outubro. Somente a partir do mês de outubro receberá o salário-família, não podendo
reclamar as cotas referentes a setembro.
No caso de menor que não freqüente escola por motivo de invalidez, apresenta-se
atestado médico confirmando esse fato.
54 Folha de Pagamento
Formação Continuada: Departamento Pessoal
por morte do filho, a partir do mês seguinte ao do óbito, devendo, neste caso, o
empregado fazer a imediata comunicação à empresa, apresentando a respectiva
certidão ou declaração escrita;
por completar o filho ou equiparado 14 anos de idade, a partir do mês seguinte ao da
data de aniversário, salvo se inválido;
com relação à empresa respectiva, pela cessação da relação de emprego entre a
mesma e o empregado, a partir da data em que o fato se verificar;
pela cessação de invalidez do filho ou equiparado, a partir do mês seguinte ao da
recuperação da capacidade;
Valor da cota
Com a publicação da Emenda Constitucional nº 20/98, o SF passou a ser pago em
razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei.
Estabeleceu, também, a citada Emenda Constitucional nº 20/98 que, até que a lei
discipline o acesso ao salário-família para os segurados e seus dependentes, esse
benefício é concedido apenas àqueles que tenham renda bruta mensal igual ou inferior a
R$560,81 e que, será corrigido pelos mesmos índices aplicados aos benefícios do Regime
Geral da Previdência Social (RGPS).
Atualmente somente uma cota: até a renda bruta mensal de R$ 560,81 = R$13,48.
Folha de Pagamento 55
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Trabalhador avulso
O salário-família do trabalhador avulso independe do número de dias trabalhados
no mês, devendo o seu pagamento corresponder ao valor integral da cota.
Não-incorporação ao salário
As cotas do salário-família não serão incorporadas, para qualquer efeito, ao salário
ou ao benefício.
Quitação
O empregado deve dar quitação à empresa, ao sindicato ou ao órgão gestor da
mão-de-obra do recebimento mensal do salário-família, na própria folha de pagamento ou
por outra forma admitida, de modo que a quitação fique plena e claramente caracterizada.
Reembolso
A Previdência Social reembolsa a empresa, mensalmente, dos valores das cotas
pagas a título de salário-família aos seus empregados. Esse reembolso é efetuado
deduzindo-se os respectivos valores do total devido a título de contribuições
previdenciárias mensais sobre a folha de salários e recolhido ao INSS por meio da Guia
da Previdência Social (GPS) - campo 6.
56 Folha de Pagamento
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Pagamento indevido
O pagamento de cota de salário-família sem os comprovantes supramencionados,
ou, ainda, para criança maior de 14 anos de idade, e após a comunicação do óbito ou a
cessação da relação de emprego, importará no seu imediato cancelamento, cabendo à
fiscalização o levantamento do débito correspondente para imediato recolhimento ao
INSS.
HORAS EXTRAS
Horas extras ou excedentes às normais, como o próprio nome define, são aquelas
que excedem a jornada contratual de trabalho. Ocorrem quando o registro de presença do
funcionário for anterior ao horário de entrada ou posterior ao de saída.
A Constituição Federal estabelece que o valor da hora extra deve ser acrescido,
em relação à hora normal, de no mínimo, 50% (cinqüenta por cento) do valor da hora
normal. Acordos e dissídios coletivos de trabalho podem conter cláusulas que elevem este
percentual.
Exemplo:
Horista:
Salário-hora normal = 6,00 x 50% = 3,00
6,00 + 3,00 = 9,00
Hora extra = 9,00
Folha de Pagamento 57
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Mensalista:
Salário = 1.320,00
1.320,00 / 220 = 6,00
6,00 x 50% = 3,00
6,00 + 3,00 = 9,00
Hora extra = 9,00
58 Folha de Pagamento
Formação Continuada: Departamento Pessoal
De acordo com a lei nº 605/49, art. 72, alínea b, com redação dada pela Lei nº
7.415, de 09.12.85, computam-se no calculo do repouso semanal remunerado as horas
extraordinárias habitualmente prestadas.
Exemplo:
Salário: R$ 1.500,00
H. Mês: 220 horas
H.E.: 44 horas
% H.E.: 70%
Mês: 26 Dias D.S.R: 05 dias
Folha de Pagamento 59
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Garantia de Salário
Garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração
variável (artigo 7, inciso VII, Capítulo II da Constituição Federal).
Exemplo:
A comissão de um vendedor no mês foi de 3.840,00. Nesse mês, houve cinco
domingos e um feriado. Como calcular a remuneração do descanso semanal e feriado?
Exemplo:
No mês de 30 dias, o empregado teve uma comissão de 3.840,00, com cinco
domingos e um feriado, portanto, são 24 dias úteis e seis dias de descanso semanal.
60 Folha de Pagamento
Formação Continuada: Departamento Pessoal
ABONO
Os abonos são importâncias pagas pelos empregadores aos seus empregados para
suprir determinadas necessidades ao serviço. Integram ao salário, segundo o art. 457,
Parágrafo 1º, da CLT, desde que pagos com habitualidade.
PRÊMIOS OU COMISSÕES
Folha de Pagamento 61
Formação Continuada: Departamento Pessoal
É o valor que o empregado recebe para fazer frente aos gastos de locomoção,
alimentação e hospedagem, é indenizado e não será incorporado ao salário. Neste caso o
empregado deve prestar contas das despesas realizadas. Se o empregado recebe um
valor a título de diária e não prestou contas de como gastou tal importância, tratar-se-á de
salário e deverá ser incorporado ao salário, desde que excedam a 50% do salário (art. 457
parágrafo 1º da CLT).
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
62 Folha de Pagamento
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Folha de Pagamento 63
Formação Continuada: Departamento Pessoal
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE
64 Folha de Pagamento
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Exemplo:
Horas extras com adicional de periculosidade
Salário .................................................................................................1.200,00
Adicional de periculosidade ....................................................................... 30%
1.200,00 / 220hs x 230 hs. X 30% ......................................................... 376,05
Quantidade de H.E.............................................................................. 10 horas
% H.E..........................................................................................................50%
Obs: A periculosidade é paga sobre a quantidade de horas expostas ao perigo. No exemplo acima
se considera 220 horas normais acrescidas de 10 horas extras.
Nota: O calculo das horas extras se dará única e exclusivamente sobre o salário base, ou seja:
Folha de Pagamento 65
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Remuneração do mês
ADICIONAL NOTURNO
Considera –se noturno, para efeito desse artigo, o trabalho executado entre as 22
horas de um dia e às 5 horas do dia seguinte.
66 Folha de Pagamento
Formação Continuada: Departamento Pessoal
O adicional noturno pago com habitualidade integra o salário para todos os efeitos
(férias, descanso remunerado, 13o salário, FGTS, etc.).
Exemplo:
Calcular:
a) nº de horas noturnas;
b) valor a receber do adicional noturno;
c) rendimento bruto do mês.
Bruto a receber:
salário do mês = R$ 1.000,00
Adicional noturno = R$ 38,88
Total Bruto R$ 1.038,88
Folha de Pagamento 67
Formação Continuada: Departamento Pessoal
AFASTAMENTOS
Exemplo:
Data da Saída (Afastamento): 01.04.2003 (será pago pelo INSS).
Data de Retorno (Afastamento): 01.09.2003 (a partir desta competência voltará ser
pago pela empresa.
CÁLCULO DE DESCONTOS
68 Folha de Pagamento
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Trabalhador Assalariado
Exemplo:
Salário = R$ 2.000,00
H.Extra = R$ 600,00
Total = R$ 2.600,00
INSS = (teto)
R$ 2.400,00 x 11% = 264,00
Folha de Pagamento 69
Formação Continuada: Departamento Pessoal
IMPOSTO DE RENDA
Entende-se como trabalho assalariado aquele prestado por empregado, como tal
definido na Consolidação das Leis do Trabalho (art.3º).
70 Folha de Pagamento
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Exemplo:
Pagamento de salários efetuados no dia 28/04/2001 (sexta-feira).
Folha de Pagamento 71
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Dependentes
Como dependentes entende-se:
o absolutamente incapaz do qual o contribuinte seja tutor ou curador;
o cônjuge, na constância da sociedade conjugal;
a companheira que vive com o empregado há cinco anos, pelo menos, ou por período
menor se da união tiveram um filho;
os filhos menores de 21 anos, os maiores de até 24 anos cursando escola superior e
os inválidos de qualquer idade;
pessoa pobre, menor de 21 anos, desde que o empregado a esteja criando ou
educando e da qual detenha a guarda judicial;
irmão ascendente, desde que não aufiram rendimentos tributáveis ou não superiores
ao limite de isenção mensal;
descendentes até 21 anos ou inválidos de qualquer idade, sem recursos, sem arrimo
dos pais desde que o empregado detenha a guarda judicial;
filhos de pais separados que ficaram sobre a guarda do contribuinte, em cumprimento
de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente.
72 Folha de Pagamento
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Da mesma forma, compete à esposa abater de sua renda o encargo relativo a todos
os dependentes do casal, quando considerada cabeça do casal, nos termos da Lei civil (Art.
251), quando o marido:
Folha de Pagamento 73
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Art. 14. A gratificação natalina (13º salário), para efeito da apuração do Imposto de
Renda na Fonte, terá o seguinte tratamento:
I – o 13º salário será integralmente tributado por ocasião de sua quitação, com base na
tabela progressiva mensal;
II – considera-se mês de quitação o mês de dezembro ou mês da rescisão do contrato
de trabalho;
III – não haverá retenção na fonte de pagamento de antecipação do 13º salário;
IV – a tributação ocorrerá exclusivamente na fonte e separadamente dos demais
rendimentos recebidos no mês pelo beneficiário, sendo permitidas as deduções no art.
19, desde que correspondentes ao 13º salário.
V – no caso de pagamento de complementação do 13º salário, posteriormente ao mês
de quitação, o imposto deverá ser recalculado tomando-se por base o total desta
gratificação, utilizando-se a tabela do mês de quitação. Do imposto assim apurado será
deduzido o valor do imposto retido anteriormente.
74 Folha de Pagamento
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Folha de Pagamento 75
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Exemplo de cálculo
1º passo – soma se os rendimentos brutos:
Salário = 1.500,00
Comissões = 400,00
Horas Extras = 500,00
Adicional noturno = 300,00
Total = 2.700,00
INSS = 264,00
2 dependentes 2 x 106,00 = 212,00
Pensão alimentícia = 300,00
Total = 864,00
76 Folha de Pagamento
Formação Continuada: Departamento Pessoal
1 - Contribuição Sindical
Valor
Os empregadores de acordo com o artigo 582 da CLT são obrigados a descontar,
dos empregados, a contribuição sindical, no mês de março de cada ano, no valor
correspondente à remuneração de um dia de trabalho, qualquer que seja a forma de
remuneração. Assim:
para os que ganham por hora, dia, semana, quinzena ou mês, o desconto será
equivalente a uma jornada normal de trabalho;
para os que ganham à base de tarefa, comissão, empreitada, etc. importância
equivalente a 1/30 do total percebido no mês anterior, ou seja, fevereiro.
Folha de Pagamento 77
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Profissionais Liberais
Os profissionais liberais, quando empregados, poderão optar pelo pagamento da
contribuição unicamente à entidade sindical representativa da respectiva categoria
profissional. Tal procedimento, porém, só se aplica àquelas que efetivamente exerçam a
profissão na empresa, e como tal, sejam nela registrados. Neste caso, devem apresentar
ao empregador, a declaração de opção e o comprovante da correspondente contribuição,
para que o mesmo proceda às respectivas anotações.
78 Folha de Pagamento
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Caso o profissional liberal não exerça sua profissão, contribuirá para o mesmo
sindicato em que estejam enquadrados os demais empregados da empresa.
Ex:
Engenheiro Profissional da área de engenharia
Médico Profissional da área de medicina
Psicólogo Profissional da área de psicologia
Categorias diferenciadas
Nestes casos, a contribuição é destinada ao sindicato representativo da categoria,
ainda que os demais empregados da empresa estejam enquadrados em sindicato diverso.
Assim, por exemplo, a contribuição sindical do motorista da empresa metalúrgica é
destinada ao Sindicato dos Condutores de Veículos Rodoviários.
Folha de Pagamento 79
Formação Continuada: Departamento Pessoal
3 - Mensalidade Sindical
FALTAS E ATRASOS
Faltas Legais
O artigo 473 da Consolidação das Leis do Trabalho estabelece que o empregado
poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário ou do repouso semanal:
80 Folha de Pagamento
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Além dos itens do art. 473 da CLT, são consideradas faltas legais:
Atestado Médico
Conforme Portaria nº 3.291 de 20/02/84, do MPAS, todos os atestados médicos,
para terem sua eficácia plena deverão conter:
Folha de Pagamento 81
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Nos serviços próprios do SUS- Serviço Unificado de Saúde- (Ex. INAMPS) será
utilizado modelo padronizado para emissão dos respectivos atestados médicos. As
entidades conveniadas e ou contratadas poderão utilizar impresso próprio timbrado do
qual conste a razão social, CNPJ e o tipo de vínculo mantido com o SUS.
Mensalista
Falta de 01 dia
Salário = 1.350,00 / Mês
Falta = 1.350,00 / 30 = 45,00
Valor de um dia de falta = 45,00
Atrasos de 3 horas
Salário = 1.350,00 / Mês
Atraso = 1.350,00 / 30 / 7,3333 x Hs. Atraso
Salário dias mês Hs. Dia
82 Folha de Pagamento
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Horista
Salário = 6,13/H
Atraso de 3 horas
Existem ainda sobre este assunto, controvérsias se é lícito ou não o desconto dos
empregados mensalistas, quando o mesmo falta, ou chega atrasado ao serviço sem
justificativa.
Exemplo:
Mensalista: Salário dividido por 30 = salário de um dia do DSR.
Horista : Salário hora x 7,33
Folha de Pagamento 83
Formação Continuada: Departamento Pessoal
VALE TRANSPORTE
Beneficiários
São beneficiário do Vale transporte os empregados definidos no art. 3 da CLT, o
empregado doméstico, trabalhador temporário, trabalhador em domicílio, o sub-
empreiteiro, atletas profissionais e servidores públicos da União, Distrito Federal e sua
autarquias.
Benefício
Pôr força da Lei nº 7.418/85, o empregador é obrigado a adiantar na forma de
vales ao empregado, conforme dados constantes das “Declarações de Opção pelo Vale-
Transporte, o valor correspondente às despesas com transporte realizadas durante o mês.
Formas de utilização
Vale-transporte é utilizável em todas as formas de transporte coletivo público
urbano, ou ainda Intermunicipal e interestadual com características semelhantes ao
urbano, operando diretamente pelo poder público ou mediante delegação, em linhas
regulares, excluídos dos serviços seletivos e os especiais.
Empresas desobrigadas
Não estão obrigados à concessão do Vale-transporte os empregadores que
proporcionam, por meios próprios ou contratados, adequados ao transporte coletivo, o
deslocamento residência trabalho e vice-versa de seus empregados. Contudo, quando o
transporte fornecido pelo empregador não cobrir integralmente os trajetos dos
empregados, a empresa é obrigada a fornecer o Vale-transporte necessário para a
cobertura dos segmentos não abrangidos pelo referido serviço.
Substituição /Proibição
Veda-se ao empregador substituir o Vale-transporte por antecipação em dinheiro
ou qualquer outra forma de pagamento.
84 Folha de Pagamento
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Informação / Atualização
A informação será atualizada anualmente ou sempre que ocorrer alteração de
endereço residencial ou serviços e meios de transporte adequados ao deslocamento, sob
pena de suspensão do benefício até o cumprimento dessa exigência (Art. 7º , Dec. n°
95247 de 17/11/87).
Utilização / compromisso
O beneficiário firmará compromisso de utilizar o Vale-transporte exclusivamente
para efetivo deslocamento residência/trabalho e vice-versa.
Custeio
O Vale-transporte será custeado da seguinte forma:
pelo beneficiário, na parcela equivalente a 6% (seis por cento) de seu salário básico
ou vencimento, excluídos quaisquer adicionais ou vantagens.
pelo empregador, no que exceder a parcela referida no item anterior.
Base de Cálculo
Para determinação da base de cálculo será considerado:
Folha de Pagamento 85
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Importante:
Vale transporte
Embora a legislação oriente que a parcela a ser suportada pelo trabalhador, para
fins de desconto do Vale -Transporte seja de até 6% (seis porcento) do salário contratual,
adotamos uma fórmula diferente, pois representa melhor o que as empresa vêm
praticando e além do que acreditamos que seja um procedimento mais justo para com o
empregado.
Exemplos de Cálculo
1) Salário = 420,00
Dias úteis = 22
Nº de conduções/dia = 4
Nº de passes no mês = 88
Custo unitário V.T. = 1,70
86 Folha de Pagamento
Formação Continuada: Departamento Pessoal
2) Salário = 1.500,00
Dias úteis = 22
Nº de conduções/dia = 2
Nº de passes no mês = 44
Custo unitário V.T. = 1,70
PENSÃO ALIMENTÍCIA
O valor da pensão alimentícia varia de caso a caso, assim como a sua forma de
pagamento. A pensão alimentícia pode ser lançada em folha de pagamento de duas
formas:
Desconto: onde o valor descontado pelo empregador em folha de pagamento, por força
de decisão judicial ou por acordo entre as partes. Esse valor é pago diretamente ou
creditado em conta corrente informada pelo credor da pensão.
Folha de Pagamento 87
Formação Continuada: Departamento Pessoal
ADIANTAMENTO DE SALÁRIO
Geral: quando o empregador adianta uma parcela do salário mensal de seus empregados
antes do vencimento do pagamento, normalmente no 15º (décimo quinto) ou 20º
(vigésimo) dia do mês, em função de norma coletiva de trabalho, por liberalidade do
empregador ou em decorrência de contrato de trabalho.
SEGURO DE VIDA
Uma boa parte das empresas oferece aos seus empregados o benefício do seguro
de vida, em que o empregado participa com uma parte e o empregador com outra. Os
descontos da parte do empregado somente podem acontecer mediante autorização
expressa deste.
88 Folha de Pagamento
Formação Continuada: Departamento Pessoal
VALE - REFEIÇÃO
Quando a empresa oferece este benefício, deve exigir prévia autorização dos
empregados para efetuar o desconto da parte do custo que lhes cabe.
Vem crescendo muito a gama de benefícios que as empresas oferecem aos seus
empregados mediante subsídio. Pode-se citar, além dos citados acima: assistência
médica, previdência privada, empréstimos, etc.
Os recibos de pagamento (art. 464 da CLT) são emitidos de acordo com os dados
constantes da folha de pagamento. Devem ser entregues ao empregados com a
discriminação detalhada das verbas creditadas e debitadas.
Folha de Pagamento 89
Formação Continuada: Departamento Pessoal
1. Manoel João
• Salário = 1.056,00;
• Fez 30 horas extras durante todo o mês;
• Tem dois dependentes, sendo; esposa e um filho menor de 14 Anos
• Teve 420,00 de adiantamento por conta de salário;
• Adicional de hora extra: 50%;
• Não teve falta durante o mês;
Proventos
Salário 1.056,00
30 horas extras a 7,20.cada uma 216.00
Total de proventos 1.272,00
Descontos
FGTS A RECOLHER = 1.056,00 (salário) + 216,00 (hora extra) = 1.272,00 x 8,5% = 108,12
90 Folha de Pagamento
Formação Continuada: Departamento Pessoal
2. Eduardo Antônio
Proventos
Descontos
Folha de Pagamento 91
Formação Continuada: Departamento Pessoal
3. Silvia Regina
Descontos
OBRIGAÇÕES MENSAIS
92 Folha de Pagamento
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Folha de Pagamento 93
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Além da estabilidade, a CLT assegurava, nos casos de dispensa sem justa causa,
o direito a uma indenização correspondente a um salário por ano de serviço, na base da
maior remuneração percebida na empresa, indenização que dobrava após o complemento
do tempo da estabilidade.
Antes de 5/10/1988
Com o advento do regime do FGTS, em 01/01/1967, os empregados que então pôr
ele optaram passaram a denominar-se optantes, e os que não optaram, permanecendo sob
o regime da CLT, passaram a denominar-se não-optantes, mantendo os direitos à
estabilidade da CLT.
Após 05/10/1988
Para aqueles que passaram à condição de optantes nos termos acima, desde que
contassem com 10 anos ou mais de serviço na mesma empresa, na ocasião da
promulgação da Constituição Federal, o art. 14 da Lei nº 8.036 de 11/05/1990, assegurou a
estabilidade adquirida.
No caso de rescisão por acordo entre ambos, a base do acordo será, no mínimo,
de 60% do valor da indenização, além do saque do saldo da conta do FGTS do período
posterior à sua passagem à condição de optante, por força da Lei n. º 8.036/90.
94 Folha de Pagamento
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Depósitos Mensais
Tipos de Conta
Existem dois tipos de conta do FGTS
Multa Rescisória
Na ocorrência de rescisão do contrato de trabalho por parte da empresa, sem justa
causa, é devida multa de 50% do saldo atualizado de sua conta vinculada, conforme o In. 1
do art.10 das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal.
Folha de Pagamento 95
Formação Continuada: Departamento Pessoal
CÓDIGO MOTIVO
Despedida pelo empregador, sem justa causa, inclusive a indireta;
01 Rescisão antecipada, sem justa causa, pelo empregador, do contrato
de trabalho por prazo determinado;
Rescisão do contrato de trabalho, inclusive do contrato a termo (por
02
prazo determinado, por motivo de culpa recíproca ou força maior).
Rescisão do contrato de trabalho por extinção total da empresa,
03 fechamento de quaisquer de seus estabelecimentos, filiais ou
agências, supressão de parte de suas atividades ou ainda falecimento
do empregador individual.
Extinção normal do contrato a termo (por prazo determinado), inclusive
04
a dos trabalhadores temporários - Lei nº 6.019/74;
Aposentadoria, inclusive por invalidez;
05 Rescisão do contrato de trabalho, a pedido do trabalhador, em razão
de novo vínculo empregatício após a aposentadoria;
Saque pelo empregador, em virtude de rescisão de contrato de
10 trabalho de empregado, com tempo de serviço anterior a 05/10/1988,
na condição de não-optante, tendo havido pagamento de
indenizações.
Saque pelos dependentes do trabalhador, em virtude de falecimento
23
deste.
Entradas
Deve ser informado o número de empregados admitidos no mês informado,
registrando os números correspondentes ao 1º emprego, reemprego, entrada por
transferência ou reintegração nos espaços respectivos para cada um desses tipos de
admissão.
96 Folha de Pagamento
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Desligamentos
Deve ser informado o número de empregados desligados no mês informado,
indicando o número de desligamentos sem justa causa, a pedido, com justa causa, por
aposentadoria, por morte, saída por transferência ou término de contrato nos espaços
correspondentes a cada um desses tipos de desligamento.
Importante:
Entende-se por transferência, a entrada de empregados de outros
estabelecimentos da mesma empresa ou de um mesmo grupo de empresas ou ainda nos
casos de fusão, cisão, incorporação ou desmembramento de empresas.
Prazo de Entrega
O CAGED deverá ser entregue / remetido ao Ministério do Trabalho (Rio de
Janeiro-RJ.) até o dia 07 do mês subsequente ao fato gerador, ou seja, fato gerador
outubro, deve ser entregue até 07 de novembro.
O formulário do CAGED é apropriado para que seja entregue via correio, mas
também poderá ser entregue por meios magnéticos ou via internet.
Folha de Pagamento 97
Formação Continuada: Departamento Pessoal
GRATIFICAÇÃO DE NATAL
(13º SALÁRIO)
Direito / Prazo
A Constituição Federal, Capítulo II - dos Direitos Sociais, dispõe em seu art. 72,
inciso VIII, que os trabalhadores urbanos e rurais, inclusive os domésticos, fazem jus ao
"décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria".
A gratificação de Natal (13º salário), instituída pela Lei nº 4.090/62, é devida a todo
empregado e aos trabalhadores avulsos, independente da remuneração a que fizerem jus.
A primeira parcela poderá ser paga por ocasião das férias do empregado, desde
que tenha sido requerida ao empregador, por escrito, no mês de janeiro do ano a que se
refere à gratificação.
Gratificação de Natal 99
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Para os que recebem salário variável (comissionistas, tarefeiros, etc.), deve ser
paga a metade da média apurada até o mês de outubro.
Exemplo 1
Mensalista que percebe o salário de 600,00 / 2 = 300,00 (1ª parcela)
Exemplo 2
Horista com salário de 3,00 por hora
3,00 x 220 horas = 660,00 / 2 = 330,00 (1ª parcela)
Nestes casos, o cálculo da 1ª parcela do 13º salário será feito na forma do exemplo
anterior, considerando-se, porém, 1/12 do salário mensal por mês de serviço, a partir da
comissão, até o mês de outubro, sendo que as frações iguais ou superiores há 15 dias
serão tidas como mês integral.
Exemplo 3
Mensalista comissionado, admitido em 12/05, com média de comissão de 1.000,00 por
mês.
média mensal dos valores recebidos no período de janeiro a novembro, para os que
recebem salário variável (comissionistas, tarefeiros, etc.);
soma da parte fixa em vigor no mês de dezembro com a média da parte variável no
período de janeiro a novembro, para os que percebem, além da parte variável, uma
parte fixa.
Após a apuração do 13º salário, integral, deduz-se o valor pago por ocasião da 1ª
parcela.
Exemplos:
a) mensalista com salário de 740,00 no mês de dezembro
740,00 - 1ª parcela = 2ª parcela
Observação: O acerto até o 5º dia útil decorre da Lei nº 7.855/89, muito embora o
regulamento do 13º salário mencione o dia 10 de janeiro do ano seguinte.
Faltas / Apuração
Para efeito de pagamento de cálculo do valor da gratificação de natal é necessário
apurar, mês a mês, as faltas não justificadas pelo empregado, a fim de verificar se houve
pelo menos 15 dias de trabalho. Assim, para cada mês, restando um saldo de, no mínimo,
15 dias após o desconto das faltas injustificadas nos respectivos meses, assegura-se aos
trabalhadores o recebimento de 1/12 de 13º por mês.
Serviço Militar
No caso de convocação para prestação do serviço militar obrigatório, o empregado
não faz jus ao 13º salário correspondente ao período de afastamento.
Multa
As infrações às disposições contidas na Lei 4.090/62, que disciplina o pagamento
da gratificação de Natal / 13º salário, acarretarão na aplicação de multa administrativa
equivalente a 160 UFIR's por trabalhador prejudicado, dobrado no caso de reincidência.
FÉRIAS
Férias 105
Formação Continuada: Departamento Pessoal
O pagamento da remuneração das férias será efetuado até dois dias antes do
início do respectivo período.
I. Deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 dias, subseqüentes a sua saída;
II. Permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 dias;
III. Deixar de trabalhar, com percepção de salário, por mais de 30 dias em virtude de
paralisação parcial ou total dos serviços da Empresa;
IV. Tiver recebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou auxílio-
doênça por mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos (art. 133, incisos II e IV,
da CLT).
106 Férias
Formação Continuada: Departamento Pessoal
REMUNERAÇÃO DE FÉRIAS
O pagamento da remuneração das férias será efetuado até dois dias antes do
início do respectivo período.
Quando o salário for pago por hora, com jornadas variáveis, apurar-se-á a média do
período, aplicando-se o valor do salário na data da concessão de férias.
Quando o salário for pago por tarefa, tomar-se-á por base a média da produção no
período aquisitivo do direito a férias, aplicando-se o valor da remuneração da tarefa na
data da concessão das férias.
Quando o salário for pago por percentagem, comissão ou viagem, apurar-se-á a média
percebida pelo empregado nos 12 (doze) meses que precederem a concessão das
férias.
Férias 107
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Se, no momento das férias, o empregado não estiver percebendo o mesmo adicional
do período aquisitivo, ou quando o valor deste não tiver sido uniforme, será computada
a média duodécima recebida naquele período, após a atualização das importâncias
pagas, mediante incidência dos percentuais dos reajustamentos salariais
supervenientes.
O pagamento das férias simples ou em dobro será acrescido de, pelo menos, 1/3
(um terço) a mais do que o salário normal (art.15, parágrafo único, CLT).
108 Férias
Formação Continuada: Departamento Pessoal
É facultado ao funcionário converter 1/3 (um terço) do período de férias a que tiver
direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias
correspondentes.
O abono de férias deve ser requerido até 15 dias antes do término do período
aquisitivo.
Exemplo:
Férias 109
Formação Continuada: Departamento Pessoal
O empregado que for desligado por pedido de dispensa ou por justa causa com
menos de 12 (doze) meses de serviço não terá direito a férias proporcionais, fazendo jús
ao seu recebimento apenas aqueles que forem desligados sem justa causa ou cujo
contrato de trabalho se extinguir em prazo determinado. (Art. 146, parágrafo único – CLT).
Exemplo:
Suponha-se um empregado que tenha sido admitido em 15/02/2000 e pedido
demissão em 20/09/2001;
Desligou-se, em 19/10/2001, com salário mensal de 480,00;
Gozou normalmente as férias vencidas em 14/02/2001;
No período de 15/02/2001 a 19/10/2001, teve sete faltas não justificadas. (direito há 24
dias devido às faltas);
Calcular o valor do salário correspondente às férias proporcionais. São 8/12 de 24
dias.
480,00 /30 = 16,00 por dia
16,00 x 24 = 384,00
384,00 / 12= 32,00
32,00 x 8 = 256,00
110 Férias
Formação Continuada: Departamento Pessoal
FÉRIAS COLETIVAS
Podem ser gozadas em até dois períodos anuais, desde que nenhum deles seja
inferior a dez dias corridos.
Entendemos que um terço a mais do salário normal, previsto no art. 7º, inciso
XXVII, da Constituição, é devido também no caso de férias coletivas.
Férias 111
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Exemplo:
112 Férias
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Se as férias proporcionais forem inferiores às férias coletivas, o empregado não faz jús
a todo o período de férias coletivas, mas elas devem ser pagas como licença
remunerada para que não haja redução salarial do empregado.
O pagamento das férias coletivas e do abono se for o caso, deve ser feito também
até dois dias antes do correspondente gozo, ocasião em que o empregado quita o
pagamento em recibo com indicação do início e do término das férias. Deve ser anotada
na CTPS e no livro de fichas de "Registro de Empregados" a concessão das férias.
ENCARGOS SOCIAIS
As tabelas usadas são as que estiverem em vigor por ocasião da quitação das
férias, podendo ser abatidas apenas as deduções legais. O FGTS deve ser recolhido
sobre as verbas de férias: (férias normais, 1/3 constitucional) e sobre a 1ª parcela do 13º
quando pago junto das férias.
Férias 113
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Exemplo 1
Férias normais de 30 dias - mensalistas
Empresa X
João da Silva
CTPS Nº / série: 004651 / 00002 - SP
Auxiliar de Departamento de Pessoal
Período aquisitivo: 01/08/2000 a 31/07/2001
Período de Gozo das férias:
01/10/2001 a 30/10/2001
Remuneração: 1.650,00 por mês
Teve cinco faltas não abonadas no período aquisitivo.
Não tem dependente
Exemplo 2
CTPS nº /Série 32.314/00060 – SC
Departamento de produção
Período aquisitivo: 01/10/2000 à 30/09/2001
Período de gozo das férias: 11/09/2001 à 28/09/2001
Remuneração: 720,00 por mês
Teve 15 faltas não abonadas no período aquisitivo
Não tem dependente
114 Férias
Formação Continuada: Departamento Pessoal
PODER DISCIPLINAR DO
EMPREGADOR
Visa, ainda, manter a ordem e disciplina no local de trabalho, a fim de que sejam
garantidas as hierarquias instituídas na empresa além do bem comum de toda a
comunidade de trabalho, no âmbito da mesma.
Espécies de penalidades
Advertência
Advertência verbal
detalhar muito bem a falta cometida e relacioná-la a um dos itens do art. 482 da CLT);
advertir o empregado que na repetição do ato poderá ser punido com maior
severidade;
ser assinada pelo empregado e arquivada no prontuário, ficando cópia dela em seu
poder. Negando-se o empregado a assinar, é possível chamar duas testemunhas, que
assinarão o seguinte termo aposto na própria carta:
___________________________________________________________
(assinaturas)
_______________________________________________
(local e data)
Suspensão
Não são aconselháveis nem períodos muito longos nem repetições continuadas de
suspensão, pois a falta em casos como esses ou é tão grave que por si só justifica a
dispensa por justa causa ou não é tão grave, hipótese em que a dispensa sem justa causa
é mais aconselhável, caso seja insustentável a relação de emprego. As cartas de
suspensão obedecem aos mesmos requisitos da carta de advertência, anteriormente
descritos.
condenação criminal passada em julgado é aquela que é definitiva, da qual não cabe
mais recurso por parte do réu; portanto somente pode ser aplicada quando o processo
criminal contra o empregado estiver definitivamente encerrado;
não havendo suspensão da execução da pena, somente quando o empregado cumpre
realmente a pena criminal pode ser demitido por justa causa.
Ato lesivo da honra ou boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa ou
ofensas físicas nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa própria ou
de outrém - mais uma vez - é a análise do dispositivo que proporcionará a compreensão
da justa causa:
Ato lesivo da honra e boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e
superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem - o
que diferencia essa falta da anterior é que, neste caso, ela é contra o empregador ou seus
prepostos e pode ocorrer no serviço ou fora dele.
Prática constante de jogos de azar - são considerados jogos de azar, para efeito deste
artigo, aqueles que implicam perda ou ganho de dinheiro.
Gravidade do ato - a pena aplicada ao empregado faltoso deve ser sempre equivalente
em severidade ao ato praticado. Punições severas demais em relação ao ato podem
constituir em ato faltoso do empregador.
Prática, pelo empregador ou seus prepostos, de ato lesivo à honra ou à boa fama do
empregado ou de pessoas de sua família - esse dispositivo legal contempla as ofensas
morais, já analisadas anteriormente, praticadas agora pelo empregador contra o
empregado ou pessoas de sua família.
AVISO PRÉVIO
Finalidade
Observações:
aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, instituído pela Constituição Federal,
depende de Lei Complementar para sua aplicação.
Sendo o empregado despedido por justa causa, não é devido o aviso prévio.
Havendo recusa do empregado em receber o aviso, a empresa deve solicitar a duas
pessoas que assinem como testemunhas. Esse procedimento é legal e o prazo corre
normalmente.
Pode-se também enviar o aviso prévio por intermédio de telegramas com Aviso de
Recebimento ou, ainda por carta com AR (Aviso de Recebimento).
empregado com mais de um ano de serviço: média dos últimos doze meses;
empregado com menos de um ano de serviço: média dos meses trabalhados.
Exemplo:
Empregado admitido em 12/04/2000 foi dispensado sem justa causa em
03/03/2000, tendo recebido, a título de comissão, os seguintes valores:
Abril/1999 500,00
Maio/1999 420,00
Junho/1999 580,00
Julho/1999 480,00
Agosto/1999 450,00
Setembro/1999 480,00
Outubro/1999 600,00
Novembro/1999 680,00
Dezembro/1999 540,00
Janeiro/2000 700,00
Fevereiro/2000 500,00
Março/2000 670,00
Total 6.600,00
O aviso prévio indenizado do empregado que percebe salário fixa + comissão será
o fixo da época da concessão, acrescido da média das comissões.
Reconsideração
Prazo para pagamento: Até o 10º dia contado da notificação de demissão, quando da
ausência de aviso prévio ou indenização do mesmo.
O cálculo do aviso, quando este for indenizado, será efetuado de acordo com a
média dos meses trabalhados para se chegar ao valor da diária. O cálculo também pode
ser feito tomando-se por base o valor total ganho nos meses trabalhados, divididos pelo
número de dias trabalhados. O valor da diária encontrada deverá ser multiplicado por 30
dias.
Redução da Jornada
Na falta do aviso prévio por parte do empregador, o empregado terá direito aos
salários correspondentes ao prazo do aviso que será, no mínimo, de 30 (trinta) dias.
Doenças / Afastamento
O empregado estável somente pode ser dispensado por falta grave, devidamente
apurada em juízo.
ROTINA DE DESLIGAMENTO
DOCUMENTOS IMPORTANTES
CÓDIGO DESCRIÇÃO
03 Extinção da empresa
04 Término de contrato
05 Aposentadoria
00 Pedido de dispensa
Órgãos Competentes
São competentes para assistir ao empregado na rescisão do contrato de trabalho,
cuja vigência tenha ultrapassado de 1 ano, o Sindicato da respectiva categoria profissional,
a autoridade do MTB, ou, na falta destes, o representante do Ministério Público ou defensor,
onde houver, e o Juiz de Paz, na falta ou impedimento das autoridades anteriores descritas.
Das Partes
No ato de homologação, as partes deverão estar presentes na figura do
empregador e do empregado.
Documentos necessários
empregador deverá levar ao agente homologador o Instrumento de Rescisão em 4
(quatro) vias;
A CTPS e a Ficha ou Livro de Registro serão apresentados com todas as anotações
devidamente atualizadas;
Os formulários de aviso prévio ou pedido de demissão deverão ser apresentados em 3
(três) vias;
Deverá, também, ser apresentada cópia do acordo,
convenção ou sentença normativa;
As GFIPs, ou extratos da conta vinculada atualizada do FGTS
dos últimos 6 (seis) meses deverão ser apresentados;
GRFC - Guia de recolhimento rescisório do FGTS e da Contribuição Social,
devidamente autenticada pelo banco.
Até o 10º dia contado da notificação de demissão, quando da ausência de aviso prévio ou
indenização do mesmo.
aviso prévio indenizado;
ausência de aviso prévio;
rescisão antecipada do contrato por prazo determinado.
Exemplo:
Pagamento - Formas
Através de depósito bancário em conta corrente do empregado, ordem bancária de
pagamento, ordem bancária de crédito, cheque administrativo ou especial, desde que o
estabelecimento bancário esteja situado próximo ao local de trabalho.
Informações Adicionais
Na hipótese de a rescisão contratual ocorrer por justa causa, a homologação só
será efetivada quando o empregado expressamente reconhecer, perante o agente
homologador, a falta praticada.
Proventos
Saldo de salário = não houve 0,00
Aviso Prévio Trabalhado (07 dias) 212,33
Férias Vencidas (12/12) 910,00
Férias Proporcionais (06/12) 455,00
Adicional 1/3 férias Vencidas/Proporcionais. 455,00
13º salário (08/12) 606,66
FGTS mês rescisão (aviso + 13º sal) 65,52 PAGO
ATRAVÉS
FGTS Mês anterior 72,80 DO GRFC
FGTS depositado (multa) 515,33
_________
Total Bruto 2.638,99
Descontos
INSS (saldo de salário) 16,24
INSS sobre 13º salário) 54,59
IR sobre rescisão (saldo de salário) (Isento)
IR sobre 13º salário. (Isento)
IR sobre férias = (Integral + Prop. + 1/3) 114,30
Total dos descontos 185,13
Líquido a Receber 3.107,51
Admissão 05/04/2001
Pedido data do aviso 8/11/2001
Salário 720,00 pôr mês
FGTS Depósito Mês Anterior 57,60
Saldo do FGTS (CEF) 500,00
Data da Baixa na CTPS ___/___/___
Data da Homologação __/___/___
Código Saque FGTS __________
Não tem dependente
Aviso prévio indenizado
Proventos
Saldo de salário = 8 dias 192,00
Aviso Prévio Indenizado (30 dias) 720,00
Férias Vencidas 0,00
Férias Proporcionais (08/12) 480,00
Adicional 1/3 férias Vencidas/Proporcionais 160,00
13º salário (08/12) 480,00
FGTS mês rescisão (S. Sal. + aviso + 13º sal) 111,36 PAGO
FGTS Mês anterior 57,60 ATRAVÉS
DO GRFC
FGTS depositado (multa) 267,58
_________
Total Bruto 2.032,00
Descontos
INSS (saldo de salário) 14,68
INSS sobre 13º salário) 41,52
IR sobre rescisão (saldo de salário) (Isento)
IR sobre 13º salário (Isento)
IR sobre férias = (Integral + Prop. + 1/3) (Isento)
Total dos descontos 56,20
Líquido a Receber 2.412,34
SEGURO DESEMPREGO
Ter recebido salários de pessoa jurídica ou pessoa física a ela equiparada nos últimos
6 (seis) meses anteriores à data da dispensa;
Ter trabalhado na condição de empregado para pessoa jurídica ou pessoa física a ela
equiparada, ou ter exercido atividade autônoma menos 15 (quinze) meses
ininterruptos nos últimos 24 (vinte e quatro) meses.
OBRIGAÇÕES ANUAIS
Prazo de entrega
Até o último dia útil do mês de fevereiro.
É uma obrigação anual das empresas, onde se presta inúmeras informações para
o Ministério do Trabalho.
Rais Negativa
Prazo de entrega
No ano de 2004 de 04 de janeiro até 20 de fevereiro.
livro deverá ser encadernado em cor escura, tamanho 22x33 cm, papel branco
acetinado, encorpado e pautado;
as folhas de 1 a 100 conterão, respectivamente, os termos de abertura e
encerramento, efetuados pela empresa ou empregador.
INSS
www.previdenciasocial.gov.br
IMPOSTO DE RENDA
www.receita.fazenda.gov.br
FGTS
www.caixa.gov.br
CAGED
www.mtb.gov.br ou www.datamec.com.br
CONSULTA AS LEIS
www.iob.com.br
SIGLAS
AC - Acordo Coletivo
ART - Artigo
CTPS – Carteira de Trabalho e Previdência Social
CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
CF – Constituição Federal
CLPS – Consolidação das Leis da Previdência Social
CLT – Consolidação das Leis do Trabalho
DARF - Documento de Arrecadação de Receitas Federais
DC – Dissídio Coletivo
DCT – Documento de Cadastramento do Trabalhador/PIS
DIEESE – Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos.
DIRF – Declaração de informações
DL – Decreto Lei
DRT – Delegacia Regional do Trabalho
DOE – Diário Oficial do Estado
DOU – Diário Oficial da União
FGTS – Fundo de Garantia pôr Tempo de Serviço
FRE – Ficha de Registro de Empregado
GPS – Guia da Previdência Social
INSS – Instituto Nacional do Seguro Social
IRRF – Imposto de Renda Retido na Fonte
JCJ – Junta de Conciliação e Julgamento
JRPS – [Junta de Recursos da Previdência Social]
JT – Justiça do Trabalho
MP – Medida Provisória
Mtb – Ministério do Trabalho
MTPS – Ministério do Trabalho e Previdência Social
OIT - Organização Internacional do Trabalho
PASEP – Programa de Assistência ao Servidor Público
PAT – Programa de Alimentação ao Trabalhador
PIS – Programa de Integração Social
RAIS – Relação Anual de Informações Sociais
RGPS – Regime Geral da Previdência Social
RPS – Regulamento da Previdência Social
SF – Salário Família
SENAC – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
SESI – Serviço Social da Industria
SESMT – Segurança e Medicina do Trabalho
TRCT – Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho
TST – Tribunal Superior do Trabalho
VT – Vale Transporte
BIBLIOGRAFIA
História da Administração
João Bosco Lodi
Ed. Biblioteca Pioneira de Administração e Negócios.
Bibliografia 147
Formação Continuada: Departamento Pessoal
Apostilas
SEBRAE
SENAI
Boletins do IOB
148 Bibliografia