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Sistema Nano F.L.Ore.N.C.E.

Exercício 1: Arquitetura eletrônica 05

Exercício 2: Chaves do veículo 09

Exercício 3: My Car Fiat® e Trip Computer 10

Exercício 4: Iluminação e limpadores de vidros 13

Exercício 5: Teto solar Sky Window® 16

Exercício 6: Climatizador 18

Exercício : Rádio & Blue ME ™ 19

Exercício 8: Generalidades 22

Esquemas elétricos 24

Mecânica Fiat

Dados técnicos 57

Motor 1.4 16 V 60

Suspensão 73

Direção 75

Freios 77

Transmissão 79

Caderno de Exercícios 107

Gerenciamento do motor 1.4 16V

Componentes elétricos 121

Nó de Controle do Motor – NCM 122

Conexões elétricas 124

Sensores 127

Atuadores 155

Controle Motor 164

Caderno de Exercícios 197


Sistema Nano F.L.Ore.N.C.E.

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1. Quais são os tipos de rede CAN usadas no FIAT 500?


A. Apenas rede B-CAN (Body CAN), que é a rede CAN de baixa velocidade.
B. Apenas rede C-CAN (Chassi CAN), que é a rede CAN de alta velocidade.
C. São usadas a rede B-CAN (Body CAN, que é a rede CAN de baixa velocidade) e a rede
C-CAN (Chassi CAN, que é a rede CAN de alta velocidade).
D. Apenas a rede Nano F.L.Ore.N.C.E..

2. Onde está localizado o interruptor inercial no FIAT 500?


A. No assoalho, abaixo do banco do motorista.
B. Na coluna inferior, próximo ao pedal da embreagem.
C. Na coluna inferior, abaixo do porta luvas.
D. Não existe o interruptor inercial.

3. Sobre a função “fuel cut off“, marque V para verdadeiro e F para falso:
( ) A central do Airbag informa o valor da desaceleração para o sistema.
( ) Quando acionado, solicita ao NCM o desligamento do motor.
( ) Quando acionado, aciona a iluminação da plafoniera e destrava as portas.
( ) Quando acionado, aciona as luzes de emergência.
( ) Indica no NQS que a função “Fuel Cut Off” está ativa.

4. Qual o procedimento para desativar a função “Fuel Cut Off”


A. Ativar o interruptor inercial.
B. Desativar a função pelo My Car Fiat®.
C. Colocar a chave em marcha, acionar o pedal de freios e embreagem por 10 segundos.
D. Colocar a chave em marcha, acionar o comando das luzes de direção na seguinte sequên-
cia: direita, esquerda, direita, esquerda e desligar a chave.

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5. Relacione a ilustração a seguir com a relação das unidades eletrônicas que estão
interligadas pela Rede B-CAN:

1. N.P.L.
1 2. N.Q.S
2 3. N.A.B
5 4 3 4. N.R.R.
6 5. N.C.L.
6. N.C.V.
7
7. N.S.P.

Relação das Unidades Eletrônicas da Rede CAN – Sistema Nano F.L.Ore.N.C.E.


( ) Nó do Rádio: Rádio RDS + MP3 + CD Player

( ) Nó do Quadro de Instrumentos: Possui as funções de sinalização visual e acústica.

Nó da Plancia: É formado por:


N.B.C.: Body Computer: Controla o sistema de iluminação, travamento das portas, imobi-
( )
lizador (CODE), alarme, desembaçador do vidro traseiro e limpadores dos vidros.
C.P.L.: Central de Fusíveis e Relés da Plancia.

( ) Nó do sistema de Estacionamento: Controla os sensores de estacionamento.

( ) Nó do sistema Convergence: Controla a função Blue & Me™.

( ) Nó do Airbag : Controla o acionamento das cargas das bolsas do airbag.

( ) Nó do Climatizador : Controla as funções dos sistema de climatização.

6. Analise os diagramas elétricos necessários e complete as conexões da rede B-CAN,


indicando também os terminais e os conectores de cada nó:

NCL NRR
NBC
CAN A CAN A

CAN B CAN B

NAB NCV
CAN A
CAN B

CAN A CAN A

CAN B CAN B

NQS NSP

CAN A CAN A

CAN B CAN B

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7. Analise os diagramas elétricos necessários e complete as conexões da rede C-CAN,


indicando também os terminais e os conectores de cada nó:

H
NGE
L
L
H
H
YRS
L
L
H

NBC
H
NCR
L

CAN H
CAN L
L
H
H
NFR
L
L
H
NCM
H
L

8. Como é feita a comunicação do sistema de freios ABS com a rede do veículo?


A. É feita através da K-Line , uma linha serial, e sua função é comunicar o NCM ao ABS
B. É feita através da F-Line, uma linha serial, e sua função é comunicar o NBC ao ABS
C. É feita através da rede B-CAN.
D. É feita através da rede C-CAN.

9. Relacione a ilustração a seguir com a relação das demais unidades eletrônicas do


veículo:

10
13
11
10. C.V.M.
11. ABS
12 12. Central do
Teto Solar.
13. N.B.C

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Relação das demais Unidades Eletrônicas


( ) Evita o travamento das rodas durante a frenagem.

( ) Central do Vão Motor. É a caixa de Fusíveis e Relés no vão motor.

( ) Controla o sistema de trava elétrica.

( ) Controla a lâmina de vidro do teto solar.

( ) Controla os vidros elétricos.

( ) Controla os limpadores dos vidros.

10.Dê nome aos componentes:

Unidade Nome Unidade Nome


NCD NCV
NCM NFR
NPL NCL
NQS NSP
NAB NRR

Arquitetura completa

11.Analise o esquema abaixo e complete as tabelas com um “X” indicando em qual


rede a unidade eletrônica está instalada.
Esquema da Arquitetura Nano F.L.Ore.E.N.C.E.

NCM NFR NCR YRS NGE


L H H L L H H L L H H L L H H L L H
88 89 27 15 14 26 19 7 33 45 5 3 2 4 7 8 2 3

B NBC
44 45
H L
CAN A

CAN B
CAN A

CAN B

B A H L A B A B A B A B A B A B
23 19 25 27 18 20 16 21 17 22 57 58 39 49 37 52
D B F F

A A A A
1 9 6 14 5 6 7 8 A3 A1 10 9 7 14 14 30
B A H L A B A B A B A B A B A B
EBD NQS NAB NRR NCL NSP NCV

Unidade Rede B-CAN Rede C-CAN Unidade Rede B-CAN Rede C-CAN
NCD ( ) ( ) NSP ( ) ( )
NCM ( ) ( ) NFR ( ) ( )
NCL ( ) ( ) NQS ( ) ( )
NRR ( ) ( ) NAB ( ) ( )
NBC ( ) ( ) NCV ( ) ( )
NGE ( ) ( )

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12.Relacione as ações nos botões com seus efeitos


A
B

Acionamento único – Desbloqueio das portas com acionamento momentâneo das luzes de
( )
emergência.
Acionamento único – Bloqueio das portas com acionamento momentâneo das luzes de
( )
emergência.
( ) Acionamento único – Abertura do porta-malas com acionamento das luzes de emergência.

13.Ao travarmos as portas do veículo pelo telecomando, qual é o comportamento das


luzes de direção?
A. 1 Lampejo.
B. 2 Lampejos.
C. 3 Lampejos.
D. 4 Lampejos.

14.Ao destravarmos as portas do veículo pelo telecomando, qual é o comportamento


das luzes de direção?
A. 1 Lampejo.
B. 2 Lampejos.
C. 3 Lampejos.
D. 4 Lampejos.

15.Qual é o tipo de FIAT CODE utilizado no FIAT 500?


A. CODE 1ª geração.
B. CODE 2ª geração.
C. CODE 3ª geração.
D. CODE 4ª geração.

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16.Como é possível desabilitar o airbag do passageiro?


A. Pelo My Car Fiat®.
B. Pela Chave de exclusão no porta-luvas.
C. É automaticanente desabilitado em função do sensor do banco do passageiro.
D. É automaticanente desabilitado em função do sensor do cinto do passageiro.

17.Relacione a função do menu My Car Fiat® com sua correta descrição:

Função Descrição
1 Permite ligar ou desligar o alerta de limite de velocidade e ajus-
Beep velocidade ( )
tar seu valor de 30 km/h até 200 km/h, de 5 em 5 km/h.
2 Permite ligar ou desligar o Trip B.
Dados Trip B ( )

3 Acertar hora ( ) Permite ajustar a hora do relógio e escolher modo 12h/24h.


4 Regular data ( ) Permite ajustar a data.
5 Liga ou desliga o travamento automático das portas quando a
Ver rádio ( ) velocidade do veículo superar 20 km/h.

6 Autoclose ( ) Sinalização no display de informações do rádio.


7 Unid. medida ( ) Permite ligar ou desligar o airbag do lado do passageiro.
8 Permite alterar as unidades de medida de:
Idioma ( ) UÊ ˆÃÌ@˜Vˆ>Ã\ʎ“ÊœÕʓˆÆ
UÊ œ˜ÃՓœ\ʎ“Ée ou e/100 km.
9 Permite escolher o idioma: Francês, Espanhol, Inglês, Alemão,
Vol. avisos ( )
Italiano,Polonês, Português.
10 Permite alterar o volume do ‘beep’ emitido ao acionar qualquer
Vol. teclas ( )
tecla de comando no painel (Nível 0 ao Nível 7).
11 Revisão ( ) Permite alterar o volume do aviso sonoro (Nível 0 ao Nível 7).
12 Bag passageiro ( ) Informa momento de realizar revisões periódicas.
13 Saída menu ( ) Sai do Menu My Car Fiat®.

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18.Marque um "X" nas telas do menu My Car Fiat® que permanecem ativas com o veí-
culo em movimento:

My Car Fiat®
Carro Parado Carro em Movimento
( ) Beep velocidade ( ) Beep velocidade
( ) Dados Trip B ( ) Dados Trip B
( ) Acertar hora ( ) Acertar hora
( ) Regular data ( ) Regular data
( ) Ver rádio ( ) Ver rádio
( ) Autoclose ( ) Autoclose
( ) Unid. medida ( ) Unid. medida
( ) Língua ( ) Língua
( ) Vol. avisos ( ) Vol. avisos
( ) Vol. teclas ( ) Vol. teclas
( ) Revisão ( ) Revisão
( ) Bag passageiro ( ) Bag passageiro
( ) Saída menu ( ) Saída menu

19.Complete a tabela a seguir indicando com um "X" quais funções fazem parte do
TRIP A e do TRIP B:

Trip A Trip B
( ) Distância Percorrida ( ) Distância Percorrida B
( ) Dados Trip B ( ) Dados Trip B
( ) Consumo Instantâneo ( ) Consumo Instantâneo B
( ) Consumo Médio ( ) Consumo Médio B
( ) Autonomia ( ) Autonomia B
( ) Velocidade Média ( ) Velocidade Média B
( ) Tempo de Viagem ( ) Tempo de Viagem B

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20.Complete a tabela a seguir com o nome de cada função:

Trip Computer
Indica a distância que foi percorrida desde o último reset do TRIP
_____________________________: COMPUTER.
Indica a relação entre a distância percorrida e o consumo de
_____________________________: combustível desde o último reset do TRIP COMPUTER.
Indica o tempo decorrido desde o último reset do TRIP
_____________________________: COMPUTER.
Indica a relação entre a distância percorrida e o tempo decorri-
_____________________________: do desde o último reset do TRIP COMPUTER.
Indica a relação entre a distância percorrida e consumo de com-
_____________________________: bustível do último minuto.
Indica a distância estimada que ainda pode ser percorrida com
a quantidade de combustível presente no tanque. Quando seu
valor for menor que 50 km seu ícone começa a lampejar e o
_____________________________: valor “-----“ aparece no display.

21.Sobre o TRIP B, podemos dizer que:


A. Sua visualização e seu processamento podem ser inibidos por meio do My Car Fiat®.
B. Apenas sua visualização pode ser inibida pelo My Car Fiat®. O processamento dos dados é
sempre ativo.
C. Apenas o processamento das informações pode ser inibido pelo My Car Fiat®. Os dados
são sempre visualizados.
D. O TRIP B é sempre ativo no quadro de instrumentos.

22.Sobre o TRIP Computer, a qual conclusão podemos chegar?


A. O TRIP A e o TRIP B são completamente independentes.
B. Apenas o TRIP B depende do TRIP A, ou seja, se resetarmos o TRIP A, o TRIP B também é
resetado automaticanente.
C. Apenas o TRIP A depende do TRIP B, ou seja, se resetarmos o TRIP B, o TRIP A também é
resetado automaticanente.
D. O TRIP A e o TRIP B são interdependentes, ou seja, ao resetar um, o outro é automaticanente
resetado.

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23.O que significa o termo Fade IN?


A. Acendimento gradativo das lâmpadas.
B. Apagamento gradativo das lâmpadas.
C. Acendimento instantâneo das lâmpadas.
D. Apagamento instantâneo das lâmpadas.

24.O que significa o termo Fade OUT?


A. Acendimento gradativo das lâmpadas.
B. Apagamento gradativo das lâmpadas.
C. Acendimento instantâneo das lâmpadas.
D. Apagamento instantâneo das lâmpadas.

25.Indique a função de cada componente

( ) Faróis baixos/luzes de direção


( ) Faróis altos/Luz de posição 1
( ) Faróis de neblina
2

26.Quantas posições existem na alavanca de acionamento dos faróis?

A. 02.
B. 03.
C. 04.
D. 05.

27.Como acionar a função Follow Me Home?


A. Pela alavanca dos faróis.
B. Pelo interruptor localizado no painel.
C. Pelo My Car Fiat®.
D. Função não disponível no FIAT 500.

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28.No FIAT 500, a alavanca responsável pelo acionamento das luzes de direção pos-
suem quantas posições (somente movimento vertical da alavanca)?
A. 3 posições.
B. 5 posições.
C. 4 posições.
D. 6 posições.

29.Qual o comportamento das luzes de direção, quando se aciona a primeira posição


da alavanca?
A. As luzes de direção do lado acionado serão ativadas até a solicitação de cancelamento.
B. Todas as luzes de direção serão acionadas por 30 segundos.
C. As luzes de direção do lado selecionado pela alavanca serão acionadas por 3 vezes.
D. As luzes do lado correspondente permanecem acesas durante a manutenção da alavanca
na primeira posição.

30.Como é possível regular a intensidade da iluminação do quadro de instrumentos


(função dimmer)?
A. Este sistema não possui a função dimmer.
B. Basta acionar os faróis e atuar diretamente nos botões +/- do My Car Fiat®.
C. Por meio do menu My Car Fiat® (opção de iluminação).
D. Pelo reostato localizado à esquerda do quadro de instrumentos.

31.Como é possível ligar a função PARK?


A. Colocar a chave de ignição na posição PARK e removê-la.
B. Desligar a ignição e pressionar o botão “P” localizado no grupo de interruptores.
C. Desligar a ignição e acionar o comando dos faróis.
D. O FIAT 500 não possui esta função.

32.Com a função PARK ligada, o que ocorre se ligarmos a seta?


A. As luzes de direção do respectivo lado acendem de forma contínua.
B. Todas as luzes de direção acendem de forma contínua.
C. As luzes de posição do respectivo lado permanecem acesas e do outro lado apagam.
D. Não ocorre nenhum efeito.

33.Qual é o procedimento para o acionamento da luz de neblina traseira?


A. Ligar os faróis, e pressionar o botão de luz de neblina traseira.
B. Posicionar a chave em MAR, ligar os faróis e pressionar o botão de farol de neblina/luz de
neblina traseira duas vezes.
C. Pressionar o botão de luz de neblina traseira duas vezes.
D. Posicionar a chave em MAR e pressionar o botão de luz de neblina traseira duas vezes.

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Para os comandos dos limpadores dos vidros, responda:

34.Qual á a função da manopla A?

A. Ligar do limpador do vidro traseiro.


B. Ligar o limpador do para-brisa.
C. Selecionar a sensibilidade do sensor de chuva.
D. Ligar o desembaçador do vidro traseiro.

35.Complete a tabela a seguir indicando a função de cada uma das posições indica-
das na figura.

A_____________________________

B_____________________________

C_____________________________

D_____________________________

E_____________________________

36.Qual será o modo de funcionamento do limpador do vidro traseiro se o comando


do limpador traseiro estiver ligado, o limpador do para-brisas estiver desligado e a
marcha a ré não estiver engrenada?
A. Fica desligado.
B. É ligado em modo intermitente.
C. É ligado em modo sincronizado.
D. É ligado em modo contínuo.

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Tabela de funcionamento do limpador do vidro traseiro


Comando do limpador Marcha a ré Estado do limpador Modo de
do vidro traseiro engrenada do para-brisa funcionamento
Ligado Não Desligado Modo intermitente
UÊœ`œÊȘVÀœ˜ˆâ>`œÆʜÕ
Ligado Não Ligado UÊœ`œÊ˜ÌiÀ“ˆÌi˜ÌiÊ­>XKœÊ`œÊÃi˜ÃœÀÊ
de chuva).
Ligado Sim Desligado Modo Intermitente.
UÊœ`œÊ œ˜Ì‰˜ÕœÊ­Ãiʜʏˆ“«>`œÀÊiÃ̈-
ver ligado e a ré for engrenada).
Ligado Sim Ligado UÊœ`œÊˆ˜ÌiÀ“ˆÌi˜ÌiÊ­ÃiÊ>ÊÀjÊiÃ̈ÛiÀÊ
engrenada e o limpador traseiro
for ligado)
Desligado Não Desligado Desligado
Desligado Não Ligado Desligado
Desligado Sim Desligado Desligado
UÊœ`œÊ œ˜Ì‰˜ÕœÊ­Ãiʜʏˆ“«>`œÀÊ`œÊ
para-brisa estiver ligado e a ré for
engrenada).
Desligado Sim Ligado
UÊ iψ}>`œÊ­ÃiÊ>ÊÀjÊiÃ̈ÛiÀÊi˜}Ài˜>-
da e o limpador do para-brisa for
ligado).

UÊ Modo intermitente: o limpador do vidro traseiro é acionado com uma intermitência de 2,7
segundos.
UÊ Modo sincronizado: o limpador do vidro traseiro é acionado com a metade da frequência do
limpador do para-brisa.
UÊ Modo contínuo: o limpador do vidro traseiro é acionado de forma contínua.

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37. Indique a função de cada um dos botões ilustrados a seguir em função da sua posição:

( ) Abrir Sky Window® A


( ) Fechar Sky Window ®
B

Obs: a seta aponta para a frente do veículo.

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38.Relacione a segunda coluna com a primeira:

Acionamento da tecla por mais de


1 Acionamento automático ( )
300 ms.
Acionamento da tecla por um tempo
2 Acionamento manual (toque a toque) ( )
compreendido entre 60 ms e 300 ms.

39.Complete os espaços em branco indicando a correta sequência para calibração do


Sky Window®?

Liberar o interruptor de fechamento do Sky Window® e verificar o funcionamento


( )
do sistema. Se necessário, repitir o procedimento.
Pressionar e manter pressionado o botão de fechamento do Sky Window® até o
( ) completo fechamento do mesmo. Liberar o interruptor após o fechamento completo
da lâmina.
Pressionar o botão de fechamento novamente e mantê-lo pressionado até que o
( )
Sky Window® complete o ciclo: abertura total → fechamento total.
Pressionar novamente o interruptor de fechamento do Sky Window® e mantê-lo
( ) pressionado até ouvir um barulho característico no mecanismo. Após ouvir o baru-
lho característico, soltar o interruptor.

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:mZgX†X^d+/8a^bVi^oVYdg

40.Indique a função de cada interruptor de comando do painel de comandos do cli-


matizador:
6 9

2 11
5 C 8
. 12

10
1
OFF 3 7 15 16
AUTO 14
ooooo
ASR oooooooo
oooooooooooo
OFF o
ooooooooooooo
ooooooooooooo
ooooooooooooo
ooooooooooo
oooooooooo
ooooo

4 13

( ) Seleção de modo AUTO


( ) Tecla OFF
( ) Display indicador da temperatura programada
( ) Tecla para redução da temperatura
( ) Tecla para aumento da ventilação
( ) Tecla seleção distribuição de ar – FRONTAL
( ) Tecla seleção distribuição de ar – PISO
( ) Tecla comando compressor (via CAN)
( ) Tecla acionamento recirculação do ar
( ) Tecla para aumento da temperatura
( ) Display indicador da velocidade do ventilador
( ) Tecla para redução da ventilação
( ) Tecla MAX DEF
( ) Tecla seleção distribuição de ar superior
( ) Tomada de ar para a medição da temperatura do ar do habitáculo
( ) Tecla de acionamento do aquecimento do vidro traseiro

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41.Relacione as teclas com as respectivas funções.

24 23 22 15
25 21 20 19 18 16 14

26 12

27 11

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
28

( ) Seleção de FM ( FM, FM1 e FM2)


( ) Seleção de AM
( ) Memória 1
( ) Memória 2
( ) Memória 3
( ) Memória 4
( ) Memória 5
( ) Memória 6
( ) Configuração de áudio
( ) Orifício para extração do rádio
( ) Busca contínua (retrocesso)
( ) Busca manual (avanço)
( ) Busca contínua (avanço)
( ) Ativação MENU
( ) Orifício para extração do rádio
( ) Busca Manual (retrocesso)
( ) Abertura CD
( ) Display
( ) Ejeta CD
( ) Aumenta volume
( ) Orifício para extração do rádio
( ) Liga/Desliga
( ) Tecla MUTE
( ) Diminui volume
( ) Ativação CD
( ) Orifício para extração do rádio

19
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42.Complete a tabela a seguir indicando as funções das teclas do volante.

Tecla Pressão Breve

( ) Ativação/desativação AudioMute (com rádio ligado).

( ) Aumento do volume.

( ) Diminuição do volume.

Tecla de seleção da gama de frequência rádio (FM1, FM2, FMA, AM1, AM2) e fontes
( )
de audição (Rádio - CD - CD Changer).
( ) Avança automaticanente para a próxima estação.

( ) Retorna automaticanente para a estação anterior.

20
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43.Complete a tabela a seguir indicando as funções da teclas do volante.

Tecla Pressão Breve (<1 seg) Pressão Prolongada (>1 seg)


UÊ̈Û>XKœÊ`œÊi˜ÕÊ*Àˆ˜Vˆ«>Ê`œÊ ÕiEi . TM

UÊ,iVÕÃ>Ê`>ÊV >“>`>ÊÌiivž˜ˆ-
UÊ œ˜vˆÀ“>XKœÊ`>ʜ«XKœÊ`iʓi˜ÕÊÃiiVˆœ˜>`>°
ca em chegada.
( ) UÊViˆÌ>XKœÊ`>ÊV >“>`>ÊÌiivž˜ˆV>Êi“ÊV i}>`>°
UÊ ˜ViÀÀ>“i˜ÌœÊ`>ÊV >“>`>Ê
UÊ*>ÃÃ>}i“Ê`iÊՓ>ÊVœ˜ÛiÀÃ>XKœÊÌiivž˜ˆV>ÊDʜÕÌÀ>ʘœÊ
telefônica em curso.
modo de segunda chamada (aviso de chamada).
UÊ iÃ>̈Û>XKœÊ`œÊÀiVœ˜ iVˆ“i˜ÌœÊ`>Êۜâ°
UʘÌiÀÀÕ«XKœÊ`>ʓi˜Ã>}i“Ê`iÊۜâ°
UÊ->‰`>Ê`œÊi˜ÕÊ*Àˆ˜Vˆ«>Ê`œÊ ÕiEiTM.
UÊ->‰`>Ê`iÊՓÊÃÕL“i˜ÕÊiÊÀi̜À˜œÊDʜ«XKœÊ>˜ÌiÀˆœÀÊ`œÊ
menu.
( ) UÊ->‰`>Ê`>ÊÃiiXKœÊ>ÌÕ>ÊÃi“Ê“i“œÀˆâ>XKœ°

UÊ iÃ>̈Û>XKœÉ>̈Û>XKœÊ`œÊ“ˆVÀœvœ˜iÊ`ÕÀ>˜ÌiÊՓ>ÊVœ˜ÛiÀ-
sação telefônica.
UʍÕÃÌiÊ>ÊâiÀœÊ`œÊۜÕ“iÊ`œÊ̜“Ê`iÊV >“>`>Ê«>À>ʜÊÌii-
fonema em chegada.
UÊ̈Û>XKœÉ iÃ>̈Û>XKœÊ`>Ê*>ÕÃ>Ê`œÊiˆÌœÀÊ`iʓՏ̈“‰`ˆ>°
UÊ,i«ïXKœÊ`>Ê֏̈“>Ê
UÊ̈Û>XKœÊ`œÊÀiVœ˜ iVˆ“i˜ÌœÊ`>Êۜâ°
mensagem de voz pronuncia-
( ) UʘÌiÀÀÕ«XKœÊ`>ʓi˜Ã>}i“Ê`iÊۜâ]Ê`iʓœ`œÊ>Ê`>ÀÊՓÊ
da pelo sistema.
novo comando de voz.

UÊ,i}Տ>}i“Ê`œÊۜÕ“iÊ?Õ`ˆœÊ`>ÃÊv՘XªiÃÊ`œÊ ÕiEiTM:
( )
viva-voz, leitor de multimídia, anúncios vocais.
UÊ-iiXKœÊ`>ÃÊi˜ÌÀ>`>ÃÊ`iʓi˜ÕÊ ÕiEiTM.
( )
UÊ-iiXKœÊ`>ÃʓÖÈV>ÃʘœÊiˆÌœÀÊ`iʓՏ̈“‰`ˆ>°
UÊ œ˜vˆÀ“>XKœÊ`>ʜ«XKœÊ`iʓi˜ÕÊÃiiVˆœ˜>`>Ê`ÕÀ>˜ÌiÊ>Ê
interação manual.
UÊ/À>˜ÃviÀk˜Vˆ>Ê`>ÊVœ˜ÛiÀÃ>XKœÊÌiivž˜ˆV>Êi“ÊVÕÀÜÊ`œÊÈÃ-
( )
tema viva-voz ao telefone celular e vice-versa.
UÊ-iiXKœÊ`>ÃÊvœ˜ÌiÃÊ?Õ`ˆœÊ­,?`ˆœ]Ê ]Ê Ê >˜}iÀ]ÊiˆÌœÀÊ
de Multimídia).

21
Sistema Nano F.L.Ore.N.C.E.

:mZgX†X^d-/<ZcZgVa^YVYZh

44.Qual o comportamento do sistema, quando a tecla SPORT é acionada?


A. A direção elétrica se adequa à condição esportiva de condução.
B. A central de injeção adota um mapa esportivo de funcionamento.
C. O Câmbio Dualogic adota uma estratégia específica.
D. Todas as alternativas estão corretas.

45.Quando é interrompida a alimentação dos desembaçadores do vidro traseiro e


retrovisores?
Ê°Ê ÃÊÀiÈÃÌk˜Vˆ>ÃÊÃKœÊ>ˆ“i˜Ì>`>ÃʘœÊ“?݈“œÊÓäʓˆ˜Õ̜ÃÆ
Ê°Ê œÊiÞÊ"vvÊ­V >ÛiÊi“Ê-/"*ʜÕÊiÝÌÀ>‰`>®ÆÊ
Ê°ÊÌÀ>ÛjÃÊ`œÊȘ>Ê`iÊ`iÃ>̈Û>XKœÊ`œÊÀiëiV̈ۜÊLœÌKœÆÊ
6Ê°Ê+Õ>˜`œÊ>ÊÌi˜ÃKœÊ`>ÊL>ÌiÀˆ>ÊvœÀʈ˜viÀˆœÀÊ>Ê££]xÊ6ÆÊ
V . Quando, depois dos primeiros 10 minutos de funcionamento, se o número de rotações do
motor for inferior a 960 rpm.

Quais das afirmativas acima estão corretas.


°Ê ÊÆÊ6ÊÆÊ6°
°Ê ÊÆÊ6ÆÊ6°
°Ê ÊÆÊÊÆÊ°
D. Todas alternativas estão corretas.

Analise o diagrama elétrico correspondente e responda as ques-


tões abaixo:

46.Qual é o nome da tecnologia empregada no sistema de vidros elétricos do Fiat 500


que permite desligar a função one touch quando o vidro atinge o fim de curso?
A. Ripple Counter.
B. Gerador de impulsos Hall.
C. Interruptor de fim de curso.
D. Monitoramento da corrente elétrica.

47.Qual é o princípio de funcionamento dos sensores de estacionamento?


A. Eletromagnetismo.
B. Reflexão de luz.
C. Magnetismo.
D. Utrassom.

22
Sistema Nano F.L.Ore.N.C.E.

48.Sobre o acionamento elétrico dos vidros, podemos dizer que:


A. Possui o funcionamento semelhante ao sistema que equipa o Idea.
B. Possui o funcionamento semelhante ao sistema que equipa o Stilo.
C. Possui um novo sistema.
D. É um sistema sem funções de conforto.

49.Marque as opções corretas sobre o acionamento dos vidros elétricos:

Chave em marcha Até 3 minutos após o desligamento da chave


One Touch para descida do vidro One Touch para descida do vidro
( ) ( )
motorista. motorista.
One Touch para subida do vidro One Touch para subida do vidro
( ) ( )
motorista. motorista.
One Touch para descida do vidro One Touch para descida do vidro
( ) ( )
passageiro. passageiro.
One Touch para subida do vidro One Touch para subida do vidro
( ) ( )
passageiro. passageiro.

50.A função de conforto permite o funcionamento dos vidros elétricos até 3 minutos
após a chave de ignição ter sido desligada. Assinale as condições nas quais essa
função é desativada:
A. Abertura da(s) porta(s).
B. Desligamento da chave de ignição com alguma das portas abertas.
C. Desabilitação pelo My Car Fiat®.
D. Acionamento da luzes de posição.

23
NCM NFR NCD YRS NGE
L H H L L H H L L H H L L H H L H L
88 89 27 15 14 26 19 7 33 45 5 3 2 4 7 8 2 3
Rede CAN
Sistema Nano F.L.Ore.N.C.E.

B NBC
44 45
H L
:hfjZbVhZa‚ig^Xdh

CAN-L

CAN-H

CAN-A
CAN-B
B A H L A B A B A B A B A B A B

24
23 19 25 27 18 20 16 21 17 22 57 58 34 49 37 52
D B F F

A A A A
1 9 6 14 5 6 7 8 A3 A1 10 9 7 14 14 30
B A H L A B A B A B A B A B A B

EOBD NQS NAB NRR NCL NSP NCV


COMUTADOR QUADRO DE
CVM DE IGNIÇÃO INSTRUMENTOS
A F01
79
A F-01 F-03
60A 20A

CAN A

CAN B
F03

30
50

15/54
INT-A
INT
B 18 22
2 1 3 1 2 6 5
A B

E
Sistema Nano F.L.Ore.N.C.E.

D
A E D
Alimentação principal

1 1 11 20 18 NBC

INT-A
INT
+30
B A

25
D
9 10 44 45
E B

CAN
A

BATERIA
B

C 1 1 B

30
30
50

1
B A

A
30 D+ 15 89 88
C003 C002 M

C015 CENTRAL DE
MOTOR DE PARTIDA ALTERNADOR
INJEÇÃO
COMUTADOR QUADRO DE COMANDO
CVM DE IGNIÇÃO INSTRUMENTOS ALAVANCA DE COMANDOS CENTRAL PLANCIA
A F01
79
A F-01 F-03

MASSA
60A 20A F03 DRL DRL

CAN A

CAN B

30
50

15/54
INT-A
INT
18 22 FLASH ON FLASH ON
2 1 3 1 2 6 5 OFF
6 3 1
B A B
Sistema Nano F.L.Ore.N.C.E.

7 6 5 4 3 2
B
C015
A E D E
1 1 11 20 18 51 38 36 6 44 34 37 7 15 10 9 NBC E
D

INT-A
INT
+30

CAN A

CAN B
FLASH

BATERIA
B

26
F
8 10 13 28 29 30 1 2 3 5 15 18 20 38
B F

C003 C002

3 4 5 7 6 1 2 1 5 2 3 4 6 4 5 3 2 3 1 3 4 5 6 1 2 6 7 5 4 3
STOP R STOP
D RL DRL
Iluminação externa - Posição, direção e emergência

MASSA
M ASSA
MASSA

M ASSA

MASSA
MASSA
M M
C010 FAROL DIREITO LUZ DIREÇÃO LANTERNA FA R O L INF. D IR LUZ PLACA FAROL INF. ESQ LANTERNA LUZ DIREÇÃO FAROL ESQUERDO C030
LAT. DIR. DIREITA ESQUERDA LAT. ESQ.
COMUTADOR COMANDO
CVM DE IGNIÇÃO ALAVANCA DE COMANDOS CENTRAL PLANCIA
A F01
79 B F14
T14 T02
A 16 F30
30 86 30 86

MASSA
F30 F03 DRL DRL
F14 F87 F01 F03
15A T14
15A 7,5A 60A 20A
20A

30
50
20A

15/54
INT-A
INT
F87
T02 FLASH ON FLASH ON
87 85 87 85 6
2 1 3 1 2 OFF
3 2
Sistema Nano F.L.Ore.N.C.E.

A B
7 52 53 54 55 2 34 35 37 36 14 18 22
B 7 6 5 4 3 2
neblina traseira

B
C015
B A E D E
4 22 1 1 11 51 38 36 6 44 34 37 45 15 10 9 NBC E
D

INT-A
INT
+30
FLASH
F12 F13
C
F12 F13 A

BATERIA
7,5A 7,5A B
CAN A

CAN B

27
F
10 27 11 26 10 20 18
F C D

C003 C002

1 2
1 2

6 5
3 4 5 7 6 1 2 1 5 2 3 4 6 4 5 3 3 4 5 6 1 2 6 7 5 4 3
CAN A

CAN B

STOP R STOP
D RL DRL

MASSA
M ASSA

MASSA
M ASSA
MASSA

MASSA
M M
C010 FAROL DIREITO F. NEBLINA LANTERNA FA R O L INF. D IR FAROL INF. ESQ LANTERNA F. NEBLINA FAROL ESQUERDO C030 QUADRO DE
DIREITO DIREITA ESQUERDA ESQUERDO INSTRUMENTOS
Iluminação externa - Luz baixa, alta, farol de neblina e luz de
COMUTADOR QUADRO DE
CVM A F01 DE IGNIÇÃO INSTRUMENTOS
79
A F-01 F-03
60A 20A
F03

CAN A

CAN B

30
50

15/54
INT-A
INT
18 22
2 1 3 1 2 6 5
B A B
Sistema Nano F.L.Ore.N.C.E.

C015
A E D E
1 1 11 20 18 10 9 NBC E
D

INT-A
INT
+30

CAN A

CAN B
C F51
F37

F51 F37 A

BATERIA
7,5A 5A B

28
F
4 8 60 27 34 7 25
C F B C

C003 C002

13
13
CAN 11 9
11 9
A 1 2 1 2 4 3
89 88 87 84 1 5 2 3 4 1 2
STOP R STOP
M ASSA

MASSA
Iluminação externa - Luz de freio, luz de marcha a ré

CENTRAL DE INT. RÉ LANTERNA BRAKE LIGHT LANTERNA C030 INTERRUPTOR


INJEÇÃO DIREITA ESQUERDA DE FREIO
COMUTADOR QUADRO DE
CVM A F01 DE IGNIÇÃO INSTRUMENTOS
79
A F-01 F-03
60A 20A
F03

CAN A

CAN B

30
50

15/54
INT-A
INT
18 22
2 1 3 1 2 6 5
B A B
Sistema Nano F.L.Ore.N.C.E.

C015
Iluminação interna

A E D E
1 1 11 20 18 10 9 NBC E

INT-A
INT
+30

CAN A

CAN B
F32
TEMP

F32
A

BATERIA
7,5A B

29
F
54 53 13 9 28 26 39 30
B F C

C003 C002

12 13 13 12
12 13 13 12

5 2 2 5
2 1 3 1 2 1 2 4 2 1 3

INT.ANT C010 INT.ANT PLAF. C030 PLAF. PLAF.PORTA MOTOR FECH.


PORTA ESQ. PORTA DIR. ANTERIOR QUEBRASOL MALAS PORTA MALAS
Sistema Nano F.L.Ore.N.C.E.

Buzina

CVM
A
79
F10
A
30 86
F10
15A T03
20A
87 85 T03
3 40 38 39 41
B
BATERIA

3 Conector
3 Anterior Plancia
C003 C002

A B 8 7

BUZINA C010 INTER. C015


DA BUZINA

30
COMUTADOR
CVM A F01
DE IGNIÇÃO
79
A F-01 F-03
60A 20A

F03

30
50

15/54
INT-A
INT
18 22
2 1 3 1 2
B A B
Sistema Nano F.L.Ore.N.C.E.

C015
A E
1 1 11 10 9 NBC E
D
F43
15A
+30

INT-A
INT
C
F43
1° 2° H L
A

BATERIA
B
CAN A

CAN B

31
57 54 56 55 41 59 34 7 13 15 2 3 14 39 44 45 20 18
D F C B D

8 Conector CAN
C003 C002 8 Anterior Plancia

A B
7 8 9 6 4 2 1 2 N.C.
1 2 3 4 2 3 5 1
Limpadores de vidros - Dianteiros e traseiros

9 6 5
INT
OFF 1° TRIP 1 2
CAN A

CAN B

M
M M

CONJUNTO DE ALAVANCAS C030 MOTOR DO C010 MOTOR DO BOMBA QUADRO DE


DOS LIMPADORES LV TRAS. LP BRISAS BIDIRECIONAL INSTRUMENTOS
LIMP. V.
COMUTADOR
CVM DE IGNIÇÃO
A F01
79 B
T19
A 16
30 86
F87 F01 F20
T19
7,5A 60A 30A F20

30
50

15/54
INT-A
INT
F87
87a 87 85 2 1 3 1 2
A B
Sistema Nano F.L.Ore.N.C.E.

69 78 70 71 72 14 18 11
NC

C015

BATERIA
A E E
B E
6 1 1 11 10 9 NBC
D

INT-A
INT
+30

C F51
C003 C002 F49
F51 F49 A
7,5A 5A
B
F

32
37 52 16 22 8 24 3 12
B E C F D

3 1 5

1 2 3 4 5 7 8 6

14 13 13 14
1 3 2 6 1 2 3
1 2
6 7 5 4 3 7 6 5 4 3 2 1 2 1 1 1

+ 15
MASSA
MASSA

M M M M 5A
Vidro traseiro e retrovisores (regulagem) térmicos

COMANDO DOS RESTROVISORES ATUADOR RETR. C010 ATUADOR RETR. FUSÍVEL DESEMBAÇADOR V.T. C032 RETROVISOR C030 COMANDO CEN. INT. RÉ
ELÉTRICOS ESQUERDO ESQUERDO ELETROCRÔMICO DA PLANCIA
COMUTADOR
CVM DE IGNIÇÃO
A F01
79
A F-01 F-03
60A 20A F03

30
50

15/54
INT-A
INT
18 22
2 1 3 1 2
B A B
Sistema Nano F.L.Ore.N.C.E.

Vidros elétricos

C015
A E
1 1 11 10 9 NBC E
D
F48 F47
+30

INT-A
INT
20A 20A

F47
F48
A

BATERIA
B
F

33
13 15 14 8 13 18 17 19 1
E D C

C003 C002

1 2 3 4 1 2 3 4

1 2 1 2

M M

MOTOR INTERRUPTOR C015 INTERRUPTOR MOTOR


DIREITO DIREITO ESQUERDO ESQUERDO
COMUTADOR
CVM DE IGNIÇÃO
A F01
79
F-01 F-15 F-03 F15
A
60A 20A 20A
F03

30
50

15/54
INT-A
INT
18 4 22
B 2 1 3 1 2
A B
Sistema Nano F.L.Ore.N.C.E.

C015
A E E
1 1 11 10 9 NBC E
D

INT-A
INT
+30
F51
Sky Window®/Teto solar

F51
A

BATERIA
7,5A B

34
F
44 45 19 9 16
B B C E

CAN
C003 C002
10 15 3

1 2 3 4 5 6

3 8 6 1 5 10 2 3 1 4

M
CENTRAL DO TETO INTERRUPTOR C030
DO TETO
COMUTADOR
CVM DE IGNIÇÃO
A F01T31
79
30 85
A F85
T31
30A F03
F-01 F-03
87 86

30
50

15/54
INT-A
INT
60A 20A
F85 2 1 3 1 2
15A A B

18 22 64 47 46
B
Sistema Nano F.L.Ore.N.C.E.

A E
1 1 11 NBC E
D

INT-A
INT
+30
Acendedor de cigarros

F31
F31 A
B

BATERIA
5 A

35
F
30 21
F C

C003 C002

16

3 2 1

C030 ACENDEDOR DE C010


CIGARROS
COMUTADOR QUADRO DE
CVM DE IGNIÇÃO INSTRUMENTOS ALAVANCA DE COMANDOS
A F01
79
A F-01 F-03
60A 20A F03 DRL DRL

CAN A

CAN B

30
50

15/54
INT-A
INT
18 22 FLASH ON FLASH ON
2 1 3 1 2 6 5 OFF
B A B
Sistema Nano F.L.Ore.N.C.E.

7 6 5 4 3 2
B
C015
A E D E
1 1 11 20 18 51 38 36 6 44 34 10 9 NBC E
Regulagem de faróis

INT-A
INT
CAN A

CAN B
+30
FLASH
F13
B A

F13
A

BATERIA
7,5 A B

36
F
26 11 20 18 8
C D E

C003 C002

7 6 5 8
+

3 4 5 7 6 6 7 5 4 3 -

MASSA
MENU
MASSA

ESC
M M
C010 FAROL DIREITO FAROL ESQUERDO QUADRO DE
INSTRUMENTOS
COMUTADOR
CVM A F01 DE IGNIÇÃO
79
A F-01 F-03
F03
60A 20A

30
50

15/54
INT-A
INT
18 22
2 1 3 1 2
B A B
Sistema Nano F.L.Ore.N.C.E.

C015
A E E
1 1 11 10 9 NBC E
D

INT-A
INT
+30
F49
A B H L
Sistema de estacionamento

F49
A

BATERIA
5 A B

37
F
14 34 49 18 20 44 45

5
5
F D B

4
4
CAN

3
3
C003 C002
SINAL DE ENGATE

2
2
DE REBOQUE

1
1
6
6
5 6
1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3
+ S - + S - + S - + S -
B A
1 5 3 2 4 12 1 7 14 5 8

P
SENSOR SENSOR SENSOR SENSOR NÓ DO SISTEMA DE ESTACIOMENTO C031 QUADRO DE
LATERAL D. MÉDIO D. MÉDIO E. LATERAL E. INSTRUMENTOS
COMUTADOR QUADRO DE INTERRUPTORES DO
CVM DE IGNIÇÃO INSTRUMENTOS VOLANTE NÓ DO RÁDIO ANTENA
A F01
79
A F-01 F-03
F03 60A 20A

CAN A

CAN B

30
50

15/54
INT-A
INT
18 22 CLOCK
2 1 3 1 2 6 5 5 6 4 3 SPRING
1
B A B
Sistema Nano F.L.Ore.N.C.E.

1 2 3 A3 A1 A4 A8 B7 B8 B5 B6 B3 B4 B1 B2 1
A B
Rádio/Blue&Me™

2 3 15 16 18 17 4 5
A E D E D 2 3 15 16 18 17 4 5
E 1 1 11 18 20 17 35 50 52 17 22 NBC
D 16 15 14

INT-A
INT
+30
16 15 14

F51
F36
F36
F51

BATERIA
A 10A
B 7,5A

38
F
37 52 5 19 9 10 12
F E

C003 C002

6 7
6 7 4 5 4 5
4 5 4 5

2 3 4 5 6 31 4 3 19 20 14 30 32 16 5 22 21 15 8 24 2 1 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2
A B

CONECTOR U.S.B. CENTRAL BLUE&ME MICROFONE C030 C015 A. F. TWEETER A. F. A. F. TWEETER A. F.


TE DE DE DD DD TD
COMUTADOR
CVM DE IGNIÇÃO
A F01
79
A F-01 F-03
60A 20A F03

30
50

15/54
INT-A
INT
18 22
2 1 3 1 2
B A B
Sistema Nano F.L.Ore.N.C.E.

Trip Computer

A E
1 1 11 NBC E
D

INT-A
INT
+30
F53
A B H L
F37
F53 F37
5 A 5 A A

BATERIA
B

39
F
9 10 14 7 18 20 34 17 4 44 45
E D F B

CAN
C003 C002

A B
1 2 3 5 6 9 1 2
2 1 4 3 14 26
+

-
TRIP
MENU
ESC
M

C015 QUADRO DE INSTRUMENTOS INTERRUPTOR BOMBA DE NÓ DO SISTEMA


DO TRIP COMBUSTÍVEL DE FREIO
COMUTADOR SENSOR SEN. TEMP. DO SEN. TEMP. DO ATUADOR PORT. ATUADOR PORT.
CVM DE IGNIÇÃO ANTI-CONG. AR MIST. INFER. AR MIST. SUP. DE DIST. AR DE MISTURA
A F01 T08 F08
79
30 85
A M M
F03 T08
30A
F-01 F-03
87 86

30
50

15/54
INT-A
INT
60A 20A
F08
2 1 2 1 2 1 1 2 3 5 6 1 2 3 5 6
2 1 3 1 2
30A A B
Sistema Nano F.L.Ore.N.C.E.

C010
18 22 63 45 44
B

A C E
1 21 1 11 NBC A B
6 11 12 5 7 11 12 1 2 9 10

INT-A
INT
+30
E NÓ DO CLIMATIZADOR
D
H L A B

F31 F36 F51


Ar-condicionado automático

BATERIA
C F51 5A 10A 7,5A

40
F36 B A
F31 9 10 2 1 3 8
A 52 37 44 45 57 58 12 29 24 8 7 9 10 5 6
B E B C A B

4 1
4 1
CAN
C003 C002 7 6
7 6

N.C.

N.C.

3 2 1 4 6
3 2 1 4 6

1 2 A 5 6
89 88 3 2 1 4
H L
M

C015 RETROVISOR CENTRAL DE C010 C016 ELETROVENTILADOR ATUADOR PORT.


EXT. DIR. INJEÇÃO INTERNO TOMADA AR EXT.
COMUTADOR
CVM DE IGNIÇÃO
A F01 T08 F08
79
30 85
F03 A
T08
30A
F-01 F-03
87 86

30
50

15/54
INT-A
INT
60A 20A
F08 2 1 3 1 2
30A A B C010
18 22 63 45 44
B
Sistema Nano F.L.Ore.N.C.E.

A C E E
1 21 1 11 NBC
D

INT-A
INT
+30

F51
Ar-condicionado manual

F31 F51 F31


A
B

BATERIA
5A 7,5A

41
9 10 12 49 24
E B C

1 3 4 5 6 2
C003 C002 1 3 4 5 6 2

A B
2 3 4 5 1 1 4 2
1 2 1 2 1 2 4 3 2 1 1 2 3 4
1 2 3
0

C015 C016 ILUMINAÇÃO ELETROV. RESISTORES COMANDO DO A/C TERMOSTATO C010


INTERNO
COMUTADOR
CVM DE IGNIÇÃO
A F01 T08 F08
79
30 85
F03 A
T08
30A
F-01 F-03
87 86

30
50

15/54
INT-A
INT
60A 20A
F08 2 1 3 1 2
30A A B C010
18 22 63 45 44
B
Sistema Nano F.L.Ore.N.C.E.

A C E E
1 21 1 11 NBC
D

INT-A
INT
+30

C
Ventilação de aquecedor

F31 F31
A
B

BATERIA
5A

42
9 10 12
E B

1 3 4
C003 C002 1 3 4

A
2 3 4 5 1
1 2 1 2 1 2 4 3 2 1 1 2 3 4
0

C015 C016 ILUMINAÇÃO ELETROV. RESISTORES COMANDO DO A/C


INTERNO
COMUTADOR
DE IGNIÇÃO

30
50

15/54
INT-A
INT
2 1 3 1 2
A B
Sistema Nano F.L.Ore.N.C.E.

E E
1 11 NBC
B
CVM 22 16

INT-A
INT
79 A F01
T05
A B H L A F19
30 86
F01 F19 F03 F87
F03
60A 7,5A 20A 7,5A
A
B 20A

BATERIA

43
+30 87 85 F87
T05
9 10 57 58 49 44 45 1 18 1 56 57 59 58 14
E B A B

CAN
C003 C002

12
12

AUTO
Acionamento do compressor do ar-condicionado

MANUAL
A A 1 2
10 9 1 2 3 2 1 3 57 7 28 89 88 11
A B H L
C

C015 C010 CENTRAL DO TERMOSTATO S. PRESSÃO CENTRAL DE INJEÇÃO COMP. C039


CLIMATIZADOR LINEAR A.C.
COMUTADOR QUADRO DE
CVM DE IGNIÇÃO INSTRUMENTOS
ABS

79 B
A 16
A F01 F04 F23 F01 F03 F24
40A 20A 60A 20A 7,5A
F04

CAN A

CAN B

30
50

15/54
INT-A
INT
F23
2 1 3 1 2 6 5
F03 A B
Sistema Nano F.L.Ore.N.C.E.

19 6 18 22 13
F24 B

BATERIA
E D
A E
1 1 11 20 18 NBC
CENTRAL ABS 1 25 32 D

INT-A
INT
+30
B A
C
F51
L H F37
C003 C002
H L H L F37 F51 A
5A 7,5A
B

44
13 38 22 34 6 18 20 33 31 19 27 15 26 14 45 44 34 27 7 25 9 10
B B C E

CAN

7 6 5 4
7 6 5 4

1 2 1 2 1 2 1 2 A 1 2 4 3
89 88
H L

C012 SENSOR SENSOR SENSOR SENSOR CENTRAL DE INTERRUPTOR C015


DE DD TE TD INJEÇÃO DE FREIO
INTERRUPTOR COMUTADOR QUADRO DE
ESP

CVM ASR DE IGNIÇÃO INSTRUMENTOS


79 B ASR

A 16 OFF

A F01 F04 F23 F01 F03 F24


40A 20A 60A 20A 7,5A
F04

CAN A

CAN B

30
50

15/54
INT-A
INT
F23 C015
1 4 5 6 2 1 3 1 2 6 5
F03 A B
Sistema Nano F.L.Ore.N.C.E.

19 6 18 22 13
F24 B

4 6 2
4 6 2

BATERIA
E D
A E

7 6
7 6
1 1 11 20 18 NBC
CENTRAL ABS 1 25 32 36 5 D

INT-A
INT
+30
B A
C
F51
L H F37
C003 C002
F49
H L H L F49 F37 F51 A
5A 5A 7,5A
B

45
13 38 22 34 6 18 20 33 31 19 27 15 26 14 16 45 44 34 27 7 25 9 10
E B B C E

7 6 5 4
7 6 5 4

1 2 1 2 1 2 1 2 A 1 2 4 3
89 88 5 3 6 1 2 4 7 8 2 3
H L H L H L

C012 SENSOR SENSOR SENSOR SENSOR CENTRAL DE C010 YRS CENTRAL DA INTERRUPTOR C015
DE DD TE TD INJEÇÃO DIR. ELÉTRICA DE FREIO
COMUTADOR QUADRO DE SEN. FRON.
CVM A F01 DE IGNIÇÃO INSTRUMENTOS AIRBAG
79
A F-01 F-03 F03
60A 20A
Airbag

CAN A

CAN B

30
50

15/54
INT-A
INT
18 22
2 1 3 1 2 6 5 1 2
B A B
Sistema Nano F.L.Ore.N.C.E.

A E D
1 1 11 20 18 NBC A
CENTRAL AIRBAG 11 12

INT-A
INT
+30
B A

BATERIA
F50 B A
7,5A

46
9 10 3 16 21 8 7 2 15 16 20 19 14 13 18 17 12 11 16 15 13 14 9 10 1
E D A

C003 C002

E
D

A B A B B A A B
F50 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2
Nível 1
Nível 1
Nível 2
Nível 2

Nível 1
Nível 1
Nível 2
Nível 2

C015 AIRBAG AIRBAG PRÉ-TENS. PRÉ-TENS. C050


MOTORISTA PASSAG. CINTO ANT. CINTO ANT.
LADO MOT. LADO PAS.
COMUTADOR QUADRO DE SEN. FRON. AIRBAG
CVM DE IGNIÇÃO INSTRUMENTOS NBC AIRBAG JOELHO MOT
A F01
79
A F-01 F-03 E
F03
60A 20A D
A B

CAN A

CAN B

30
50

15/54
INT-A
INT
+30

INT
18 22

INT-A
F50
2 1 3 1 2 6 5 F50 1 2 1 2
B A B 7,5A
Sistema Nano F.L.Ore.N.C.E.

Airbag lateral

1 11 1 18 20 16 21 3 9 10 A
A E D E

BATERIA
13 12
13 12

C015

C003 C002
CENTRAL AIRBAG A A
7 8 2 12 11 23 24
A B

47
15 16 20 19 14 13 18 17 4 3 21 20 16 15 12 11 9 10 13 14 18 19 1 2 22 23 30 29 26 27 28 25 24
A B

11 12 10 9 1 2 3 3 1 2
11 12 10 9 1 2 3 3 1 2

A B A B B A A B B A A B
1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 2 1 1 2 1 2

Nível 1
Nível 1
Nível 2
Nível 2
Nível 1
Nível 1
Nível 2
Nível 2
AIRBAG AIRBAG W. BAG PRÉ-TENS. SIDE BAG SIDE BAG PRÉ-TENS. W. BAG S.LATERAL S.PRESENÇA INT.CINTO INT.CINTO S.LATERAL
MOTORISTA PASSAG. MOTOR. CINTO ANT. MOTOR. PASSAG. CINTO ANT. PASSAG. PASSAG. PASSAG. PASSAG. MOTOR. MOTOR.
LADO MOT. LADO PAS.
COMUTADOR ELETRO-
CVM DE IGNIÇÃO BOMBA NBC
A F01
B
79
T20 T30 M
A 16 F83
30 86 30 86 T20
F84 F83 F01 F03 F16 F84 B A
SPORT

H L
10A 30A 60A 20A 7,5A B A
30A 50A
F16 C010

30
50

15/54
INT-A
+30

INT
INT
INT-A
87 85 87 85 F03 T30 F37
2 1 3 1 2
Sistema Nano F.L.Ore.N.C.E.

A B 5A

BATERIA
10 65 66 67 68 32 33 31 18 22 12
B 11 1 9 10 1 44 45 5 54 7 20 18 28
E A B C D
Câmbio Dualogic®

CAN

C003 C002
CAN
E
D A B
27 42 28 31 19 7 45 33 1 2 76 78 69 CVM
H L H L

48
F37
A 75 65 68 74 67 26 32 44 29 43 38 50 52 39 51 40 79 59 66 73
B B A B

SINAL RÉ
1 3 2 18 7 8 6 22 14 4 13 5 19 21 12 20 11 23 17
1 3 2 18 7 8 6 22 14 4 13 5 19 21 12 20 11 23 17

4 2 13 12
4 2 13 12

2 5 6 5
6 1 3 5 4 2 1 2 1 2 2 1 2 1 1 2 1 2 1 2 4 3
1 2 C A B C A B B A C B A C
CAN A

CAN B

+ N STBY

SINAL JOYSTICK C010 EV1 EV2 FREIO EV0 ROT. SENS. POS. S.ENGATE S.SELEÇÃO S.PRESSÃO INT. RÉ C015 C010 INT.ANT INTERRUPTOR QUADRO DE
BORBOLETAS ELETROM. PRIM. EMBREAGEM PORTA ESQ. DE FREIO INSTRUMENTOS
Sistema Nano F.L.Ore.N.C.E.

Arrefecimento do motor com ar-condicionado manual e automático

CVM
A F07 T07
79
T07 T06
A T06
30 86 30 86 F06
F07 F06
BATERIA

40A 30A
50A 30A
87 85 87 85

26 27 21 30 29 28
B

C003 C002

A B 2 1
2 1 2 1 2 1 3 57 7 28 12 13 43 29

C045 ELETROV. RESISTOR S. PRESSÃO CENTRAL DE INJEÇÃO S.TEMP.


ARREFECIMENTO LINEAR MOTOR

49
Sistema Nano F.L.Ore.N.C.E.

Arrefecimento do motor

CVM
A F07 T07
79
T06
A T06
30 86 F06
F06
BATERIA

30A
30A
87 85

21 30 29 28
B

C003 C002

A B 2 1
2 1 13 43 29

C045 ELETROV. CENTRAL DE INJEÇÃO S.TEMP.


ARREFECIMENTO MOTOR

50
COMUTADOR QUADRO DE
CVM DE IGNIÇÃO INSTRUMENTOS
A F01
79
A F-01 F-03
60A 20A

CAN A

CAN B
F03

30
50

15/54
INT-A
INT
B 18 22
2 1 3 1 2 6 5
A B
Sistema Nano F.L.Ore.N.C.E.

Sistema CODE

E D
1 11 20 18 NBC

INT-A
INT
CAN B
CAN A

B A E
D
H L

51
+30

1 9 10 2 1 44 45
A E D B
B

BATERIA
CAN

1 2

C003 C002 89 88

C015 ANTENA CENTRAL DE


INJEÇÃO
COMUTADOR QUADRO DE
DE IGNIÇÃO INSTRUMENTOS

CAN A

CAN B

30
50

15/54
INT-A
INT
2 1 3 1 2 6 5
Sistema Nano F.L.Ore.N.C.E.

A B

A A E D
22 18 CVM 1 1 11 NBC 20 18
A F01
E
F38
D

INT-A
INT
F-03 F-01 20A

CAN A

CAN B
Travas elétricas das portas

20A 60A +30 C


F38
F03
79

52
B
A
B
51 54 16 31 30 24 53 38 39 10 9 F
B B F E
C

BATERIA
2 3 8 13 12 2 3 8 13 12
2 3 8 13 12 2 3 8 13 12

1 4 3 2 5 1 4 3 2 5 2 3 1 3 4 2 1

L/U M L/U M M
C003 C002

TRAVA DIANTEIRA C010 TRAVA DIANTEIRA LUZ PLACA C030 TRAVA PORTA C015
ESQUERDA DIREITA MALA
COMUTADOR QUADRO DE
CVM DE IGNIÇÃO INSTRUMENTOS
A F01

16
79
F-05 F-01 F-03 F-24
A 70A 20A 7,5 A
60A F05
F03

CAN A

CAN B

30
50
F24

15/54
INT-A
INT
20 18 22 13
2 1 3 1 2 6 5
B A B
Sistema Nano F.L.Ore.N.C.E.

Direção elétrica

C015
A E D E
1 E
1 11 20 18 10 9 NBC
D
+30

INT-A
INT
CAN A

CAN B
A

53
B

BATERIA
H L
44 45 15 37 28
B E D

C003 C002

CAN
6 3 7
A B
B A 1 2 3 7 8
H L
SPORT

CENTRAL DA DIREÇÃO ELET. INT. SPORT


BZX}c^XV;^Vi 
Mecânica Fiat

56
Mecânica Fiat

9VYdhi‚Xc^Xdh

Características

Número de cilindros 4
Aspiração Normal
Bloco Ferro fundido
Cabeçote Alumínio
Número de válvulas por cilindro 4
Diâmetro de referência válvula admissão 25,48 mm
Diâmetro de referência válvula escape 20,60 mm
Eixo de comando de válvulas 2 no cabeçote
Acionamento da distribuição Correia dentada
Número de mancais 5
Tipos de pistões Com pino fixo
Número de anéis de segmento 3
Combustível Gasolina
Diâmetro (mm) 72
Curso (mm) 84
Cilindrada total (cc) 1368
Relação de compressão 10,8:1 ± 0,2
Potência máxima (cv) 100
Regime de potência máxima (rpm) 6000
Torque máximo (kgfm) 13,4
Regime de torque máximo (rpm) 4250
Marcha lenta 750 ± 50
Pressão de óleo > 0,7 bar a 750 rpm (100 °C)
Pressão de óleo > 4,0 bar a 4000 rpm (100 °C)
Cárter + filtro de óleo (troca) 2,85 L (2,5 kg)

Diagrama de válvula

Válvula de Admissão
Abertura 2° depois do DPMS
Fechamento 42° depois do DPMI

Válvula de Escape
Abertura 35° antes do APMI
Fechamento 2° antes do APMS

57
Mecânica Fiat

Injeção

Tipo MPI Bosch ME 7.9.10


Ordem de injeção 1-3-4-2
Rotação de marcha lenta 750 ± 50 rpm

Ignição

Bobinas BAE 403C


Número de bobinas 4
Velas de ignição NGK DCPR7E-N-10
Ordem de ignição 1-3-4-2

Transmissão

Tração Dianteira transversal


Acionamento Mecânico
Tipo C 514
Peso (kg) 35
Sincronizadores 1, 2, 3, 4, 5, 6
Relação engrenagem 1ª 3,545
Relação engrenagem 2ª 2,158
Relação engrenagem 3ª 1,480
Relação engrenagem 4ª 1,121
Relação engrenagem 5ª 0,921
Relação engrenagem 6ª 0,766
Relação engrenagem de marcha a ré 3,818
Relação do diferencial 4,071

Sistema de freio

Tipo Hidráulico com servofreio


Diâmetro do servo 9’’
Sistema antiblocante Bosch 8.1
Diâmetro do disco dianteiro 257 mm
Espessura do disco dianteiro 22 mm
Tipo de disco dianteiro Ventilado
Diâmetro do disco traseiro 240 mm
Espessura do disco traseiro 11 mm
Tipo de disco traseiro Sólido

58
Mecânica Fiat

Suspensão alinhamento

Geometria Suspensão dianteira (STD A)

Câmber -0º 34’ ± 30’


Cáster 3º 22’ ± 30’

Convergência 0,5 ± 1,0mm

Geometria Suspensão traseira (STD A)

Câmber -1º 10’ ± 30’

Cáster 3,6 ± 3 mm

Bateria e alternador

Bateria 50 (Ah)

Alternador 105 (A)

Fluidos

Óleo do motor e filtro 2,9 e


Óleo da caixa 1,65 e
Tanque de combustível 35 e + 5 e de reserva
Sistema de arrefecimento 4,4 e e 50% de Paraflu Up
Circuito de freio 0,55 e

59
Mecânica Fiat

Bdidg&#)&+K

60
Mecânica Fiat

Ficha técnica

Motor Fire 1368 16 V


Tipo Ciclo Otto 4 tempos
Cilindros 4
Diâmetro 72 mm
Curso 84 mm
Cilindrada total 1368 cc
Cilindrada unitária 342
Potência máxima 100 cv a 6000 rpm
Torque máximo 13 kgfm a 4250 rpm
Taxa de compressão 10,8:1
Posição do motor Dianteiro transversal com 12° de inclinação
Sistema de distribuição 2 ACT acionado direto por correia dentada
Coletor de admissão Em plástico
Coletor de escape Em ferro fundido
Tipo de válvula Admissão Escape
Diâmetro dos condutos 22,7 mm 18,8 mm
Diâmetro das válvulas 25,48 mm 20,6 mm
Sistema de lubrificação Bomba frontal de engrenagem com filtro
Pressão de trabalho Marcha lenta > 0,7 bar a 4000 rpm > 4 bar
Sistema de arrefecimento Bomba centrifuga acionada pela correia dentada
Termostato 88° ± 2° C
Aditivo Paraflu Up

61
Mecânica Fiat

Suporte do motor
Os suportes do grupo motopropulsor têm a função de ligação estrutural entre o motopropulsor
e a carroceria. Estão dimensionados para reger o peso do motopropulsor e suportar as cargas
derivantes do torque transmitido pelo motor.

Cada suporte está provido de um apoio em borracha/metal que tem a função de amortecer as
vibrações geradas pelo motor, reduzindo em grande parte as vibrações transmitidas à carroçaria.

Trata-se de uma sustentação do motopropulsor de tipo baricêntrica, composta por dois apoios
mais uma biela de reação, que serve como tirante, na qual os novos suportes estão alinhados
sobre um eixo passante para o baricentro do motor de modo a obter forças de reação com
braço nulo.

1. Suporte lado distribuição


2. Suporte lado caixa de velocidade
3. Tirante de reação

62
Mecânica Fiat

Bloco do motor
O bloco do motor é de ferro fundido, com elevada resistência mecânica. O suporte da árvore
de manivelas é efetuado por cinco suportes de apoio. Os cilindros estão localizados diretamen-
te no bloco e estão selecionados em três classes. Canalizações específicas existentes nas pare-
des do bloco permitem a passagem do líquido de refrigeração e do óleo de lubrificação.

Bloco inferior
O bloco inferior é realizado em liga de alumínio pré-fundido, com os mancais de apoio em
ferro fundido. Os trabalhos de acabamento dos suportes e das capas de apoio são efetuados
em união com o bloco superior. O acoplamento com o bloco superior é realizado mediante
parafusos e guias de centragem, que lhe garantem a precisão de montagem. Entre os dois blo-
cos é interposto um cordão de vedante para evitar fugas de óleo.

A figura abaixo indicada ilustra o bloco superior e inferior.

63
Mecânica Fiat

Cabeçote
O cabeçote do motor é em liga de alumínio. As quatro válvulas por cilindro estão montadas nas
respectivas guias, comandadas por dois comandos de válvulas através dos tuchos hidráulicos.
As guias das válvulas estão montadas nas sedes do cabeçote do motor com interferência. Os
comandos de válvulas estão inseridos em dois sobrecabeçotes integrais unidos, sem tampa de
válvulas. A guarnição entre o cabeçote e o bloco é do tipo “metálico bi-camada” com a espes-
sura de 0,5 mm e não estão previstos novos apertos do cabeçote durante a vida do motor.

Cárter
O cárter do motor é constituído inteiramente por alumínio e compreende o furo roscado com
tampão para a descarga do óleo do motor. A vedação com o bloco é obtida com um cordão
de vedante silicone. As tampas lado distribuição e lado volante garantem a vedação na árvore
de manivelas e são fixadas ao bloco com parafusos.

64
Mecânica Fiat

Árvore de manivelas
Em ferro fundido, temperado por indução. Apóia em cinco mancais com meias-capas entrepos-
tas divididas em três classes dimensionais. A folga axial da árvore de manivelas é regulada por
duas meias-luas alojadas em correspondência com o apoio no mancal central. Oito contrapesos
colocados a 180° conferem à árvore de manivelas um equilíbrio adequado das massas rotati-
vas. Uma canalização percorre internamente o eixo para a lubrificação das capas de apoio e
de biela.

A árvore de manivelas é constituída por:

UÊ՘ ªiÃÊ­£®

UÊœi˜ÌiÃÊÊ­Ó®

UÊ ÕÀÜÊ`>ÊLˆi>

Além disso, o eixo está preparado para:

UÊʓœ˜Ì>}i“Ê`œÊۜ>˜ÌiÆ

UÊʓœ˜Ì>}i“Ê`>Êi˜}Ài˜>}i“ʵÕiÊÌÀ>˜Ã“ˆÌi]Ê>ÌÀ>ÛjÃÊ`iÊՓ>ÊVœÀÀiˆ>Ê`i˜Ì>`>]ʜʓœÛˆ“i˜ÌœÊ
aos órgãos da distribuição.

A árvore de manivela é submetida a esforços bruscamente variáveis, em intensidade e direção


e, portanto, deve ser suficientemente resistente.

65
Mecânica Fiat

Volante do motor sem carga


De ferro fundido, com coroa dentada de aço. O volante é fixado através de um flange com
parafusos na árvore de manivelas.

É o órgão que torna uniforme a rotação do motor, acumulando energia durante as fases ativas
(expansões) e devolvendo-a durante as fases passivas. O volante do motor está dimensionado
para permitir ao motor girar na marcha lenta sem parar e vencer o trabalho de atrito por este
desenvolvido durante o funcionamento em vazio.

Bielas
As bielas são de ferro fundido. Os pinos de pistões são do tipo fixo e acoplados à biela por
interferência.

A cabeça da biela, por razões de montagem, está dividida em duas partes: a parte fixa soli-
dária com o corpo e a parte móvel, chamada “capa”, ligada à anterior com parafusos. Para
garantir um correto acoplamento, as duas partes são divididas na origem por [gVijgV. Esta
técnica une uma simplicidade de construção a um custo inferior de realização.

>`œÊµÕiÊ>ÊLˆi>ÊjÊ܏ˆVˆÌ>`>Ê«œÀÊiÃvœÀXœÃÊ`iÊVœ“«ÀiÃÃKœ]ÊÌi˜`iÊ>Ê`ivœÀ“>À‡ÃiÆÊ«œÀÊVœ˜Ãi}Ո˜-
te, o corpo da biela deve ser realizado de modo a associar à leveza a máxima resistência.

66
Mecânica Fiat

Pistões
"ÃÊ«ˆÃ̪iÃÊÃKœÊi“ʏˆ}>Ê`iÊ>Õ“‰˜ˆœÊ`iÊȏ‰VˆœÊVœ“ʈ˜`ˆV>XKœÊ}À>Û>`>ʘ>ÊV>«>ÆʘœÊVˆ“œÊÌk“Ê
uma letra que indica a classe a que pertence e uma seta que durante a montagem de cada
um dos pistões no respectivo cilindro, deve estar voltada para o mesmo sentido de rotação do
motor (lado da distribuição).

O pistão é composto por duas partes:

UÊ >LiX>Ê­£®ÊœÕÊ✘>Ê`œÃÊ>˜jˆÃÊ`iÊÃi}“i˜Ìœ]ÊVœ“Ê`ˆ@“iÌÀœÊˆ}iˆÀ>“i˜Ìiʓi˜œÀʵÕiʜÊ`œÊVˆˆ˜-
`ÀœÊ«>À>Ê«iÀ“ˆÌˆÀÊ>Ê`ˆ>Ì>XKœÊÌjÀ“ˆV>Ê`œÊ“iÌ>Æ

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encontram-se dois cubos ou tachas para o alojamento do pino de pistão.

O mesmo deve responder aos seguintes requisitos:

UÊ iÛ>`>ÊÀiÈÃÌk˜Vˆ>ʓiV@˜ˆV>]ʵÕiÊ«iÀ“ˆÌiÊÃÕ«œÀÌ>ÀÊ>ÃÊ«ÀiÃêiÃÊ`iÊiÝ«œÃKœÊ­HÎxʎ}ÉV“2) e
>ÃÊ܏ˆVˆÌ>XªiÃÊ`ˆ˜@“ˆV>ÃÆ

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UÊ œ>ÊVœ˜`ṎLˆˆ`>`iÊÌjÀ“ˆV>]Ê«>À>ÊÌÀ>˜Ã“ˆÌˆÀʜÊV>œÀÊ`>Ê✘>ʵÕi˜ÌiÊ«>À>Ê>Ê✘>ʈ˜viÀˆœÀÊvÀˆ>°

Para obter baixas pressões específicas na capa no sentido do trabalho e, por consequência
baixo consumo, quer da capa quer das camisas dos cilindros, recorre-se à descentragem do
pino de pistão (em cerca de 3% do diâmetro) relativamente ao eixo do pistão, da parte oposta
ao sentido de rotação.

67
Mecânica Fiat

Comando de válvulas
Õ>ÃÊ?ÀۜÀiÃÊ`iÊV>“iÃʘ>ÊV>LiX>]Êi“ÊviÀÀœÊv՘`ˆ`œ]Ê>œ>`>ÃʘՓÊÜLÀiV>LiXœÌiÆʜÊVœ“>˜`œÊ
é de correia e engrenagem.

Na parte frontal a árvore de cames de escape está predisposta para a montagem da polia
dentada, por meio da qual recebe o movimento da árvore de manivelas através da correia den-
tada. Um par de engrenagens, montadas na parte traseira aos eixos, permite a transferência do
movimento da árvore de cames de escape para a de admissão.

1. Guarnição retentora de óleo da árvore de cames


2. Árvore de cames
3. Válvula
4. Prato superior
5. Mola
6. Prato inferior
7. Semicones
8. Anel retentor do óleo
9. Guia da válvula
10. Válvula

Tucho hidráulico
Os tuchos hidráulicos, adotadas nesta motorização, anulam automaticamente a “folga das vál-
vulas” durante o funcionamento do motor com a vantagem de reduzir:

UÊÃʈ˜ÌiÀÛi˜XªiÃÊ`iʓ>˜ÕÌi˜XKœÆ

UÊ"ÊÀՉ`œÊ`œÊ“œÌœÀ°

Funcionamento em fase aberta


Quando a came da árvore de cames atua no copo (1) e por consequência no pistão (2), o óleo
preso na câmara (6), devido ao fechamento da válvula de esfera (4), transmite o movimento do
pistão (2) diretamente ao tubo (3) e, por conseguinte à válvula. Nesta fase, dada à alta pressão
a que está submetido, uma parte do óleo presente na câmara (6), sai através da mínima folga
existente entre o pistão (2) e o tubo (3).

68
Mecânica Fiat

Funcionamento em fase fechada


Na fase de fechamento da válvula, para que o tucho, empurrado pela ação da mola (5) siga
o perfil da came, cria-se uma depressão no interior da câmara (6) que provoca a abertura da
válvula de esfera (4), permitindo a entrada do óleo. O óleo introduzido na câmara (6) repõe o
óleo saído na fase anterior de abertura da válvula.

Circuito de admissão de ar
O circuito de admissão do ar é constituído por vários componentes que providenciam a correta
canalização do fluxo do ar necessário ao motor nas diferentes condições de funcionamento.

1. Tomada de admissão do gás do bloco do motor (blow-by)


2. Tubo rígido de envio do ar ao corpo de borboleta
3. Tomada de admissão com ressonador
4. Elemento filtrante

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Mecânica Fiat

Sistema de arrefecimento
O sistema é composto pelos elementos ilustrados na figura.

1. Bomba de água
2. Sensor de temperatura da água do motor
3. Termostato
4. Radiador
5. Eletroventilador
6. Depósito de alimentação
7. Tubo rígido de entrada de água na bomba
8. Grupo aquecedor

Bomba de água
A bomba é do tipo centrífugo de palhetas fixadas ao bloco do motor e acionada diretamente
através da correia de distribuição.

1. Turbina da bomba de água


2. Corpo da bomba de água
3. Polia de comando da bomba de água
4. Eixo da bomba de água
5. Rolamento
6. Guarnição mecânica

70
Mecânica Fiat

Termostato
Montado no lado posterior da cabeça do motor com a função de manter o motor à temperatura
ótima:

UÊ œ“ÊÌi“«iÀ>ÌÕÀ>ʐÊnnÊ´ÊÓc Ê>ÊÛ?ÛՏ>ÊÌiÀ“œÃÌ?̈V>Ê­viV >`>®Ê`iÃۈ>ʜʏ‰µÕˆ`œÊ`ˆÀiÌ>“i˜ÌiÊ


para a bomba.

UÊ œ“ÊÌi“«iÀ>ÌÕÀ>ʀÊnnÊ´ÊÓc Ê>ÊÛ?ÛՏ>ÊÌiÀ“œÃÌ?̈V>Ê­>LiÀÌ>®ÊVœ˜`Õâʜʏ‰µÕˆ`œÊ`iÊÀivÀˆ}iÀ>XKœÊ
para o radiador.

No termostato está montado o sensor de temperatura da água do motor ligado à central de


injeção.

1. Tampa
2. Válvula
3. Corpo de respiro de ar
4. Mola principal
5. Suporte
6. Elemento sensível
7. Guarnição
8. Esfera
9. Pino guia
10. Conexão
11. Transmissor de temperatura
12. Posição do respiro de ar

Eletroventilador
O eletroventilador de arrefecimento, de duas velocidades, permite aumentar a capacidade de
eliminação do calor do radiador e/ou do condensador do sistema de ar-condicionado. É coman-
dado diretamente pela central de injeção segundo uma lógica específica de funcionamento.

1. Eletroválvula de refrigeração
2. Tubulação de entrada de água no radiador
3. Tubulação de saída de água do radiador

71
Mecânica Fiat

Reservatório de expansão

Através de uma específica válvula calibrada, contida no tampão pressurizado, obtém-se:

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UÊ ˜ÌÀ>`>Ê`iÊ>ÀʵÕ>˜`œÊœÊVˆÀVՈ̜ÊiÃÌ?Êi“Ê`i«ÀiÃÃKœÊ­«œÀÊV>ÕÃ>Ê`œÊ>ÀÀiviVˆ“i˜ÌœÊ`œÊ“œÌœÀ®°
1. Tampa de rosca
2. Tampa de fecho
3. Mola de pressão
4. Guarnição de depressão
5. Válvula de pressão
6. Mola de depressão
7. Guarnição de pressão
8. Capa
9. Guarnição O-ring

Comando auxiliar
De tipo Poly-V, comanda o alternador e o compressor do condicionamento.

O tensionamento é efetuado através do tensor automático, que exclui operações de manutenção


programada.

1. Correia única de comandos de órgãos


vários no motor
2. Alternador
3. Compressor do ar condicionado
4. Tensor automático
5. Polia da árvore de manivelas.

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Mecânica Fiat

HjheZchd

Suspensão dianteira
A suspensão dianteira é do tipo McPherson de rodas independentes com braços oscilantes em
ferro fundido ancorados numa travessa auxiliar. As molas helicoidais estão descentradas e os
amortecedores hidráulicos telescópicos são de efeito duplo. Está equipada com barra estabiliza-
dora.

1. Biela
2. Barra estabilizadora
3. Travessa
4. Braço oscilante
5. Caixa da direção

A travessa de fixação das suspensões anteriores é realizada em chapa zincada para garantir
maior resistência à corrosão estrutural e foi endurecida com reforço das seções de fixação à
carroceria, a fim de garantir uma melhor filtragem do ruído em entrada no habitáculo. Os bra-
ços oscilantes são de ferro gusa, com novas buchas montados posteriormente ao eixo vertical
para melhorar a absorção vibracional e a retenção em curva. As molas helicoidais são do tipo
“side load”, que permite uma melhor redução das forças tangenciais à haste, com consequente
melhor absorção das pequenas asperezas do piso estrada. Os amortecedores hidráulicos teles-
cópicos são do tipo de efeito duplo. O batente superior do amortecedor apresenta uma rigidez
axial otimizada para melhorar o conforto. O montante da roda é realizado com ângulo de
inclinação transversal aumentado para aperfeiçoar o ângulo de camber em curva (roda perpen-
dicular ao terreno).

73
Mecânica Fiat

Suspensão traseira
A suspensão traseira é do tipo de “ponte de torção” (rodas semi-independentes) com molas heli-
coidais e amortecedores hidráulicos telescópicos de efeito duplo.

Os cubos das rodas anteriores e posteriores com ABS dispõem de um rolamento equipado para
sensores ativos que substitui a roda fônica dos anteriores sistemas.

As vantagens desta solução são:

A suspensão de “ponte de torção” está fixada à carroceria com:

UÊ Õ>ÃÊLÀ>X>`iˆÀ>ÃÊ`iÊvˆÝ>XKœÊi“ÊV >«>ÊiÃÌ>“«>`>ÆÊV>`>ÊLÀ>X>`iˆÀ>ÊiÃÌ?ÊvˆÝ>`>ÊDÊV>ÀÀœViÀˆ>Ê
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superior, também horizontal, para fixação à longarina posterior.

As molas helicoidais estão apoiadas entre o prato inferior no eixo e o suporte superior soldado
Dʏœ˜}>Àˆ˜>ÆÊi˜ÌÀiʜÊÃÕ«œÀÌiÊÃÕ«iÀˆœÀÊiÊ>ʓœ>ÊiÃÌ?ʈ˜ÌiÀ«œÃ̜ÊՓÊii“i˜ÌœÊ`iÊLœÀÀ>V >°

Os tampões de fim de curso são em cellasto, por isso, por causa da sua forma, estão fixados
a um suporte soldado na longarina posterior, o mesmo que desempenha a função de plano de
apoio superior para a mola.

74
Mecânica Fiat

9^gZd

Generalidades
A direção assistida elétrica NGE (Nó Direção Elétrica) produzida pela DELPHI é um dispositivo
de assistência da direção, cuja finalidade é a de facilitar o esforço no volante por parte do uti-
lizador, sobretudo nas manobras de viradas a baixa velocidade, sem todavia tornar demasiado
ligeiro o comando em andamento normal.

A direção assistida elétrica em relação à direção assistida hidráulica oferece as seguintes vanta-
gens:

UÊ"ÊÈÃÌi“>ÊÌi“ÊՓʓi˜œÀʘ֓iÀœÊ`iÊVœ“«œ˜i˜ÌiÃÊiÊ«œÀÌ>˜ÌœÊՓʫiÜÊiÊՓ>ÊVœ“«i݈`>`iÊ
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a direção assistida, melhorando as prestações do veículo e reduzindo os consumos e as emis-
̻i̮

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75
Mecânica Fiat

Nas colunas elétricas tem-se uma única regulação em altura, com uma excursão total de 5
}À>ÕÃÆʘ>ÊVœÕ˜>ʓiV@˜ˆV>]Ê>œÊVœ˜ÌÀ?ÀˆœÊ>Ê«œÃˆXKœÊjÊvˆÝ>°

Para efetuar a regulagem, mover a alavanca (A) para baixo para a posição 2 após o que deve
ser regulado o volante para a posição mais adequada e sucessivamente bloqueá-lo nesta posi-
ção, colocando a alavanca A na posição 1.

76
Mecânica Fiat

;gZ^dh

Generalidades
O sistema de frenagem é do tipo de duplo circuito cruzado que permite, em caso de avaria de
um circuito, frear sempre em ambos os lados do veículo. Cada circuito atua numa roda anterior
e na posterior diagonalmente oposta.

O FIAT 500 está equipado:

UÊ œ“Ê`ˆÃVœÊ`ˆ>˜ÌiˆÀœÊÛi˜Ìˆ>`œÊiʜÊÌÀ>ÃiˆÀœÊݏˆ`œÆ

1. Servofreio
2. Cilindro principal (bomba)
3. Tubulação rígida da bomba principal à central do ABS para comando dos freios: anterior
direito e posterior esquerdo
4. Tubulação rígida da bomba principal à central do ABS para comando dos freios: anterior
esquerdo e posterior direito
5. Central do ABS
6. Alavanca do freio de estacionamento
7. Cabos de comando do freio de estacionamento
A. Sentido de marcha

O sistema de frenagem adotado utiliza os mais sofisticados sistemas eletrônicos e mecânicos


encontrados atualmente nos veículos de última geração pertencentes a segmentos superiores:

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77
Mecânica Fiat

UÊ Ê­ iVÌÀœ˜ˆVÊ À>ŽiÊvœÀViÊ ˆÃÌÀˆLṎœ˜®\ÊÀi«>À̈`œÀÊ`iÊvÀi˜>}i“ÊiiÌÀž˜ˆVœÊi˜ÌÀiÊ>ÃÊÀœ`>ÃÊ


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ˆ˜Vˆ˜>XKœÊÃi“Ê>Ê>Õ`>Ê`œÊvÀiˆœÊ`iʓKœÆ

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menta automaticamente a pressão do circuito de frenagem durante a frenagem de pânico
­Vœ“Ê -*®Æ

A central do ABS incorporada:

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O sistema ABS é o mais avançado disponível atualmente: tem uma central hidráulica com 8
iiÌÀœÛ?ÛՏ>Ã]Ê{ÊÃi˜ÃœÀiÃÊ>̈ۜÃÊiÊ{ÊV>˜>ˆÃÊVœ“ÊVœÀÀi̜ÀÊ­œÕÊÀi«>À̈`œÀ®Ê`iÊvÀi˜>}i“Æʘ>ÃÊÛiÀ-
êiÃÊ -*ʜÊ}ÀÕ«œÊiiÌÀœ‡ ˆ`À?ՏˆVœÊÌi“Ê£ÓÊiiÌÀœÛ?ÛՏ>ÃÆʜÊÃi˜ÃœÀÊ`œÊ@˜}ՏœÊ`iÊ`ˆÀiXKœÊiÃÌ?Ê
instalado na coluna da direção, enquanto que o sensor de guinada está colocado no pavimento
central na zona da coluna central (para registrar a aceleração lateral, velocidade de guinada e
inclinação do veículo, esta última para o Hill Holder).

A característica fundamental dos sensores ativos consiste no fato de o sinal ser elaborado direta-
mente pelo sensor em vez de ser enviado à central, pilotando deste modo a intervenção imedia-
ta do sistema.

78
Mecânica Fiat

IgVchb^hhd

Introdução
Para o FIAT 500 são aplicados dois tipos de transmissões:

C 514 Mecânico de 6 velocidades


C 514 Dualogic® de 5 velocidades.(Dualogic®)

O Câmbio de C514 utiliza dois eixos de transmissão de movimento, eixo primário e secundá-
rio, uma caixa para alojamento do diferencial no interior do câmbio. Uma carcaça de união
com suporte para o motor de partida, acionamento de embreagem via garfo de debreagem.

79
Mecânica Fiat

Embreagem
É um conjunto de peças articuladas para ligar e desligar o motor do sistema de transmissão,
efetuar a progressão do torque do motor permitindo uma partida suave do veículo. Está locali-
zada entre a caixa de mudanças e o volante do motor.

A embreagem é do tipo monodisco a seco, com rolamento de encosto sempre em contato com
a mola de diafragma. O movimento do disco conduzido é obtido através da pressão exercida
por uma mola de diafragma. O descolamento da embreagem é realizado mediante um cabo
flexível comandado mecanicamente pelo pedal através de um amortecedor.

1. Disco conduzido
2. Diafragma
3. Rolamento de encosto
4. Alavanca de desengate
5. Veio de comando de desengate

80
Mecânica Fiat

Comando da embreagem
Desmontagem da alavanca de comando da árvore do colar e desmontagem da bucha externa.

Desmontar a árvore de comando do colar.

Remover o anel-trava da alavanca de comando da árvore do colar.

A caixa, a tampa e o suporte do diferencial não devem apresentar rachaduras, as sedes dos
rolamentos e das hastes não devem estar gastas ou danificadas.

As superfícies de contato devem estar planas (para pequenas imperfeições, pode ser feito o
reparo mediante uma lima fina).

Verificar se a passagem de óleo na tampa traseira não está obstruída.

81
Mecânica Fiat

Alavanca de mudança
Para melhorar o funcionamento/desenvolvimento das caixas, o veículo utiliza um novo comando
da caixa externo com flexível duplo, um para seleção de marcha e outro para engrenamento
capaz de garantir:

UÊi œÀÊ`iÃ>Vœ«>“i˜ÌœÊۈLÀ>Vˆœ˜>Æ

UÊ>ˆœÀÊ«ÀiVˆÃKœÊ`iʓ>˜œLÀ>Æ

UÊi˜œÃÊÀՉ`œ°

O engrenamento no câmbio de 6 marchas é semelhante ao câmbio convencional. Para engre-


nar a marcha a ré, o veículo deve estar parado e acionar o inibidor de ré.

1. Mecanismo de comando da caixa de velocidades


2. Alavanca de comando da caixa de velocidades
3. Tubo inibidor da marcha a ré
4. Flexível de seleção das mudanças
5. Flexível de engate das mudanças

Trata-se de um comando externo da nova geração, tecnologicamente avançado pela utilização


extensiva de tecnopolímeros de altas prestações, empregados com base nas diferentes caracte-
rísticas de resistência, peso e poder autolubrificante.

82
Mecânica Fiat

Semieixos
O torque cilíndrico de redução e o grupo diferencial estão incorporados na caixa de velocida-
des. O movimento é transmitido para as rodas através de semieixos e juntas homocinéticas.

Os semieixos, as juntas homocinéticas e o semieixo intermediário que constituem o conjunto


“transmissão”, transmitem o movimento da caixa às rodas motrizes.

A transmissão é do tipo com juntas “homocinéticas” lado roda e juntas de “Tripóide” alojadas
nos cubos lado diferencial.

O semieixo direito é dotado de uma massa amortecedora de vibrações colocada a quente e,


portanto, não substituível em sede de assistência.

1. Junta homocinética
2. Coifa de proteção entre semieixo e junta
3. Colar
4. Semieixo
5. Massa amortecedora
6. Fole de proteção entre semieixo e cubo
7. Tripóide
8. Cubo

83
Mecânica Fiat

Vista do câmbio de 6 marchas parcialmente secionado

1. Colar de embreagem
2. Eixo primário
3. Satélites
4. Planetárias
5. Coroa dentada
6. Engrenagem de 1ª marcha
7. Engrenagem de 2ª marcha
8. Carcaça do trem de engrenagem
9. Engrenagem de 3ª marcha
10. Engrenagem de 4 ª marcha
11. Placa de fixação do conjunto posterior
12. Engrenagem de 5ª marcha
13. Engrenagem de 6ª marcha
14. Eixo secundário
15. Tampa posterior
16. Engrenagem condutora de 6ª marcha
17. Carcaça de união motor e câmbio

84
Mecânica Fiat

Vista do câmbio de 5 marchas parcialmente secionado

1. Colar de embreagem
2. Eixo primário
3. Satélites
4. Planetárias
5. Coroa dentada
6. Engrenagem de 1ª marcha
7. Engrenagem de 2ª marcha
8. Carcaça do trem de engrenagem
9. Engrenagem de 3ª marcha
10. Engrenagem de 4 ª marcha
11. Placa de fixação do conjunto posterior
12. Engrenagem de 5ª marcha
13. Eixo secundário
14. Tampa posterior
15. Engrenagem de 5ª marcha condutora
16. Carcaça de união motor e câmbio

85
Mecânica Fiat

Generalidades Dualogic®
O câmbio Dualogic® é um sistema de transmissão automática gerenciado por uma unidade ele-
trônica NCD (Nó do Câmbio Dualogic®) e traz como principais vantagens à melhoria do confor-
to ao dirigir e melhoria nos rendimentos dos componentes da transmissão.

O conjunto eletro-hidráulico do câmbio Dualogic® atua:

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O kit vai instalado sobre a caixa de câmbio no local do conjunto de trambulador, sendo res-
ponsável pelos movimentos de seleção e engate das marchas.

Os veículos equipados com o câmbio Dualogic® possuem uma alavanca de comando do câm-
bio do tipo joystick e não possuem pedal de embreagem.

O câmbio pode funcionar conforme duas modalidades:

B6CJ6A, na qual o motorista solicita diretamente a mudança de marcha através do aciona-


mento do joystick ou das borboletas colocados no volante.

6JID, na qual o sistema decide quando efetuar a mudança de marcha.

86
Mecânica Fiat

Vantagens do sistema
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UÊ,i`ÕXKœÊ˜>ÃÊi“ˆÃêiÃÊ`iÊ«œÕi˜ÌiÃÆ

UÊ*À>âiÀÊ>œÊ`ˆÀˆ}ˆÀ°

Esportividade
O câmbio Dualogic® permite rápidas e precisas trocas de marcha proporcionando uma direção
esportiva.

Conforto
Este novo sistema permite a eliminação do pedal da embreagem, gerando notáveis vantagens
em termos ergonômicos para o motorista, que unidos à facilidade na troca de marchas tornam
a direção mais precisa e confortável.

Segurança
O sistema permite a mudança de marcha sem retirar as mãos do volante e sem retirar o pé do
acelerador, o que eleva o nível de segurança ao dirigir. Mesmo que o comando seja executado
através do joystick, não há risco de emperramentos ou desengates acidentais após manobras
pouco precisas.

87
Mecânica Fiat

Componentes do sistema

1. Joystick
2. Reservatório
3. NCD (Nó do câmbio Dualogic®)
4. NQS (Nó do quatro de instrumentos)
5. Bomba do grupo eletro-hidráulico
6. Luz de avaria do câmbio
7. Grupo eletro-hidráulico
8. Sensor de pressão de óleo
9. Sensor de velocidade do disco de embreagem

88
Mecânica Fiat

O kit

Vista frontal

Vista lateral

O grupo eletro-hidráulico representa uma peça única que agrupa três partes principais.

UÊÊՓÊ}ÀÕ«œÊ“iV@˜ˆVœÊˆ˜ÌiÀVœ˜iVÌ>`œÊ>œÊV@“LˆœÊÀi뜘Ã?ÛiÊ«i>ÊÃiiXKœÊiÊi˜}>ÌiÊ`>Ãʓ>À-
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a pressão de óleo suficiente para funcionamento do sistema.

89
Mecânica Fiat

O kit pode ser desmembrado em três partes fundamentais:

1. Grupo das eletroválvulas


2. Grupo de potência
3. Grupo mecânico

É possível desmontar o kit em três partes fundamentais: a parte superior (grupo de válvulas) e a
parte inferior (parte mecânica), agregada ao grupo de potência hidráulica (bomba + depósito).

Grupo de potência
Constituído po reservatório de óleo e eletrobomba. Possui a função de gerar a pressão hidráuli-
ca necessária para o funcionamento do sistema.

O grupo e composto por:

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1. Eletrobomba
2. Suporte de fixação
3. Reservatório
4. Tubo de envio de alta pressão
5. Tubo de retorno de baixa pressão

90
Mecânica Fiat

Eletrobomba
Fixada diretamente ao suporte de fixação no câmbio por três pontos.

1. Conector elétrico
2. Bomba de engrenagem
3. Motor elétrico
4. Pontos de fixação no suporte

A eletrobomba está composta por uma bomba de engrenagem de 0,25cm³/volta, tocada por
um motor elétrico de corrente continua de 12 V e acionamento por relé comandado pelo NCD,
localizado na CVM.

O grupo de potência tem como função fornecer energia hidráulica para o acionamento da
embreagem e mudanças de marcha. Os valores de pressão de trabalho do sistema estão com-
preendidos entre 40 bares e 50 bares (a 20°C).

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na o tempo de descarga).

1. Eixo de conexão ao motor


2. Envio de alta pressão (conexão roscada tubo semirrígido de envio)
3. Entrada para a bomba

91
Mecânica Fiat

Reservatório
Possui a função de armazenar o óleo do sistema a baixa pressão.

O sistema Dualogic® é um sistema hidráulico fechado e não necessita de reabastecimento ou


troca de óleo no seu período de vida. Apenas em condições especiais em que pode ocorrer a
necessidade de substituição de componentes do KIT será necessário repor o óleo.

No reservatório de óleo estão presentes as marcas de nível máximo e nível mínimo, que devem
ser verificadas na montagem do kit e em procedimentos de manutenção.

1. Tampa
2. Conexão de retorno de baixa pressão
3. Olhal de fixação ao suporte
4. Olhal de fixação ao motor
5. Conexão a bomba
6. Indicação de nível

Características do óleo
Nome comercial: Tutela CS SPEED
Cor: amarela

92
Mecânica Fiat

Grupo das eletroválvulas


Este subsistema tem as seguintes funções:

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Componentes do sistema
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1. Acumulador
2. Potenciômetro da embreagem
3. Potenciômetro de engate
4. Eixo de acionamento da embreagem
5. Conexão de baixa pressão
6. Sensor de pressão

93
Mecânica Fiat

Vista posterior

1. Acumulador
2. Acoplamento do tubo de alta pressão para envio de óleo
3. Eletroválvula proporcional de vazão da embreagem (EV0)
4. Eletroválvula proporcional de pressão marcha par (EV2)
5. Eletroválvula proporcional de pressão marcha impar (EV1)
6. Tubo de retorno de óleo baixa pressão
7. Sensor de pressão

Vista do cilindro de engate (1)


curso para efetuar o engate (2)

As válvulas proporcionais de pressão EV1 e EV2 controlam a pressão do óleo nas duas câma-
ras do atuador de engate/desengate das mudanças de duplo efeito com duas posições mecâni-
cas estáveis em função da combinação de comando (mudanças pares, mudanças ímpares).

Têm uma capacidade máxima de 7 e/min com diferencial de pressão de 10 bares. A corrente
de comando vai de 0 a 2,5 A controlada diretamente pela central . A resistência elétrica do
enrolamento é de 2,5 Ohm ± 6% a 20 °C.

94
Mecânica Fiat

Esquema de principio do sistema eletro-hidráulico de comando.

Grupo mecânico
O grupo mecânico tem a função de fazer interface com a caixa a fim de engatar ou desengatar
a mudança e mudar de grau.

É composto por:

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UÊ*œÌi˜Vˆž“iÌÀœÊ`iÊÃiiXKœ°

1. Tampa de conexão da leva em “S”


2. Eletroímã on-off para controlar de seleção
3. Interruptor de marcha a ré
4. Conexão para engate das marchas

95
Mecânica Fiat

O princípio de funcionamento baseia-se na transformação do movimento linear dos pistões


hidráulicos em movimento giratório ou rototranslatório do veio e, portanto, dos elementos rigida-
mente vinculados ao mesmo.

1. Dente de comando da caixa


2. Elemento de interface com os pistões
4. Freio

Vista esquemática leva de engrenamento (4), tambor (3) com os passadores de fixação em alu-
mínio, freio eletromagnético (5), cruzeta (6).

O principio de funcionamento se baseia em transformação do movimento linear dos pistões


hidráulicos em movimento giratório do eixo. O movimento puramente giratório do eixo cor-
responde ao movimento de desengrenamento e engrenamento das marchas no mesmo range,
seguindo os seguintes passos.

1. Um dos dois pistões hidráulicos tem um movimento translatório


2. Através do elemento de ligação (2) o veio é posto em rotação
3. O freio eletromagnético, não estando ativo, permite o deslizamento do tambor (3) que é
movido pela cruzeta (6)
4. O freio (4) não efetua nenhum movimento, mas mantém alinhadas as forquilhas não envolvi-
das na mudança de velocidade.

96
Mecânica Fiat

A. Posição de engrenamento de marchas ímpares


B. Posição do câmbio em neutro
C. Engate de marcha sobre o mesmo range
D. Posição de engate de marchas pares

Nas mudanças de velocidade no mesmo grau, o pequeno travão não está ativo, portanto não
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do pela seta (ver figura).

O movimento rototranslatório do veio (que corresponde ao movimento de desengate de uma


mudança e ao engate da mudança situada num grau contíguo) realiza-se segundo os seguintes
passos:

1. Um dos dois pistões hidráulicos tem um movimento translatório


2. Através do elemento de ligação (2), o veio é posto em rotação
3. O travão eletromagnético está ativo: a cruzeta (6) é obrigada a percorrer o perfil em “S”
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(e, portanto o dente de comando (1)) é obrigado a rodar de um ângulo, transladar e rodar
novamente de um ângulo.
4. O freio (4) efetua um movimento de corrimento pelo fato de ser arrastado pelo veio em
ÌÀ>˜Ã>XKœÆÊÌi“Ê>Êv՘XKœÊ`iÊÌiÀ“ˆ˜>ÀÊ>ÊV >“>`>Ê`œÊ}>̈ œÊ`>ʓÕ`>˜X>ÊDÊÃ>‰`>ʘ>Ê«œÃˆXKœÊ
de repouso e de o manter alinhado com os outros não envolvidos pela mudança de veloci-
dade.

97
Mecânica Fiat

A. Posição de engrenamento de marchas ímpares


B. Posição do câmbio em neutro
C. Engate de marcha sobre o mesmo range
D. Posição de engate de marchas pares

Nas mudanças de velocidade em graus diferentes, o pequeno travão está ativo, portanto pren-
`i“‡ÃiʘœÃÊ«iÀvˆÃÊiÃÌÀˆ>`œÃÊ«ÀiÃi˜ÌiÃʘœÊÌ>“LœÀÊ̜À˜>˜`œ‡œÊ܏ˆ`?ÀˆœÊVœ“Ê>ÊV>ˆÝ>ÆÊ`iÃÌiʓœ`œÊœÊ
veio descreve um movimento rototranslatório à volta do seu eixo, dado que neste caso a cruzeta
é obrigada a descrever o perfil em “s” presente no mesmo tambor.

Nó do câmbio Dualogic®
O NCD (Nó do Câmbio Dualogic®) ou simplesmente NC (Nó do Câmbio), possui a função de
controlar a mudança de marchas de acordo com os comandos do condutor e com as condições
de funcionamento do sistema.

Para isto, ela conta com um grupo de sensores que geram informações específicas sobre o siste-
ma de transmissão e ainda compartilha informações com outros NÓS do sistema eletroeletrôni-
co do veículo.

Linha de comunicação

Diagnose linha C-CAN (500 kbyte)

98
Mecânica Fiat

Informações provenientes da rede CAN


As informações necessárias ao funcionamento do câmbio Dualogic® que trafegam na rede CAN são:

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Rotação do motor
Esta informação é enviada pelo NCM (Nó de Controle do Motor) para o GC (Gó do Câmbio)
via barramento CAGe é usada nos mapas de controle da embreagem e de trocas de marcha.

Temperatura do motor
Esta informação é enviada pelo NCM (Nó de Controle do Motor) para o NC (Nó do Câmbio)
via barramento CAN.

Esta informação é usada nos algoritmos de cálculo da temperatura da embreagem e do óleo


hidráulico do sistema Dualogic®. Tanto a temperatura da embreagem como a temperatura do
óleo hidráulico influenciam no funcionamento do sistema e, por isso, são controladas por algo-
ritmos específicos gravados na memória do GC (Gó do Câmbio).

Além disso, quando a temperatura do motor estiver baixa, a rotação na qual a troca de mar-
chas é efetuada é aumentada a fim de minimizar a fase de aquecimento do motor, o que cola-
bora para redução de emissões.

Posição do pedal acelerador


Esta informação é enviada pelo NCM (Nó de controle do motor) para o NC (Nó do Câmbio)
via barramento CAN. É usada nos mapas de controle da embreagem e na determinação de
demanda de torque efetuada pelo condutor ao agir sobre o pedal acelerador.

Estado do pedal de freio


Esta informação é enviada pelo NBC - Nó do Body Computer para o NC (Nó do Câmbio) via
barramento CAN.

Temperatura do ar externo
Esta informação é enviada pelo GQL(Gó do Quadro de Instrumentos) para o GC (Gó do
Câmbio) via barramento CAG. É usada nos algoritmos de cálculo da temperatura da embrea-
gem e do óleo hidráulico.

99
Mecânica Fiat

Alavanca comando câmbio (joystick)

No conjunto da alavanca comando câmbio está instalado um circuito eletrônico que informa
para o NCD a posição do joystick. Os comandos são:

UP (+): engate sequencial das marchas durante a fase de aceleração (1 , 2 , 3 , 4 , 5)

DOWN (-): engate sequencial das marchas durante a fase de desaceleração (5 , 4 , 3 , 2 , 1)

A/M: Alterna entre os modos AUTO e MANUAL

N: Coloca o câmbio em ponto-morto (Neutro)

R: Engrena a Marcha a ré

BOTÃO S: Alterna entre o modo NORMAL e SPORT (localizado no painel)

Borboletas do volante
No volante do veículo foram implementados 2 borboletas:
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1. Pino 75 ECU sinal


2. Pino 65 massa
3. R1: resistência elétrica
4. R2: resistência elétrica
5. R3: resistência elétrica

100
Mecânica Fiat

Interruptor da porta do condutor


O interruptor da porta do condutor informa se a porta do condutor está aberta ou fechada. Esta
informação é usada na estratégia de controle da eletrobomba de óleo e na estratégia de contro-
le do câmbio quando o veículo estiver parado.

Sensores
Os sensores que enviam informações diretamente para o Nó do Câmbio são:

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UÊ-i˜ÃœÀÊ`iÊÀœÌ>XKœÊ`œÊ`ˆÃVœÊ`iÊi“LÀi>}i“°

Interruptor Sport
Montado no painel, informa para o NC (Nó do Câmbio) a solicitação do condutor de mudança
para o modo SPORT.

Quando o ASR está ativado não permite a arrancada esportiva.

Sensores de posição do atuador de seleção e de engate


O sensor de posição do atuador de seleção informa para o Nó do Câmbio a posição do atua-
dor que controla a seleção das marchas (1/2, 3/4 ou 5/R).

O sensor de posição do atuador de engate informa para o Nó do Câmbio a posição do atua-


dor de engate (Neutro, 1/3/5 ou 2/4/R).

Sensor de posição da embreagem


O sensor de posição da embreagem está instalado no atuador de embreagem e possui a fun-
ção de informar para o Nó do Câmbio a posição do atuador de embreagem.

Sensor de pressão de óleo


O sensor de pressão de óleo possui a função de informar o valor da pressão de óleo que
chega até o grupo das eletroválvulas. É em função da informação deste sensor que o Nó do
Câmbio comanda a eletrobomba.

101
Mecânica Fiat

Interruptor de freio
Informa ao NC (Nó do Câmbio) a condição do pedal de freio. Esta informação é usada para:

UÊ œ“ÊœÊÛi‰VՏœÊ«>À>`œ\Ê >LˆˆÌ>ÀÊ>Ê«>À̈`>Ê`œÊÛi‰VՏœÊܓi˜ÌiÊVœ“Ê“>ÀV >Êi˜}>Ì>`>Æ

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lerações, antecipando a redução de marchas se o freio estiver pressionado.

Sinalização no quadro de instrumentos


As seguintes informações podem ser visualizadas no quadro de instrumentos:

UÊʓ>ÀV >Êi˜}Ài˜>`>Ê­Q£R]ÊQÓR]ÊQÎR]ÊQ{R]ÊQxR]ÊQ RÊiÊQ,R®Æ

UÊ/ˆ«œÊ`iÊv՘Vˆœ˜>“i˜ÌœÊ­1/"Ê«>À>Ê>Õ̜“?̈VœÆʘi˜ Փ>ʈ˜`ˆV>XKœÊ«>À>ʓ>˜Õ>®Æ

UÊi˜Ã>}i˜ÃÊ`iÊ>Û>Àˆ>Ê­iÝi“«œ\Ê«ÀiÃÃKœÊ`iʝiœÊ`œÊV@“LˆœÊˆ˜ÃÕvˆVˆi˜Ìi®Æ

UÊMensagens de alerta.

Sinalização acústica
O sistema emite sinalização acústica (beeps) nas seguintes situações:
UÊ “ÊV>ÜÊ`iÊ>Û>Àˆ>Æ

UÊ1Üʈ˜>`iµÕ>`œÊ`œÊÈÃÌi“>Ê­iÝi“«œ\ÊÃÕ«iÀ>µÕiVˆ“i˜ÌœÊ`>Êi“LÀi>}i“®]ÊVœ“Ê>ʓi˜Ã>}i“Ê
º>˜œLÀ>ʘKœÊ«iÀ“ˆÌˆ`>»Æ

UÊ-i}ÕÀ>˜X>Ê`œÃʜVÕ«>˜ÌiÃÊ­iÝi“«œ\Ê«œÀÌ>Ê>LiÀÌ>]ÊVˆ˜ÌœÊ`iÊÃi}ÕÀ>˜X>ʘKœÊ>vˆÛi>`œ®°

102
Mecânica Fiat

Posições da alavanca de comando do câmbio (joystick)


O joystick pode ser colocado em 6 posições diferentes. Destas, 3 posições são instáveis. Veja a
ilustração:

Posição estável

Significa que o joystick permanece nesta posição quando liberado após um movimento.

Posição instável

Significa que o joystick retorna à posição TIP automaticamente quando liberado após um
comando.

Se a posição do joystick não for coerente com a marcha engrenada, serão visualizadas as
seguintes mensagens de incongruência:

103
Mecânica Fiat

Pin out da central

1 Massa de potência Alimentação


2 Massa de potência Alimentação
3 Não ligado
4 Não ligado
5 Não ligado
6 Não ligado
7 (L) C-CAN do ECM
8 Não ligado
9 Não ligado
10 Não ligado
11 Não ligado
12 Não ligado
13 Não ligado
14 Não ligado
15 Não ligado
16 Não ligado
17 Não ligado
18 Não ligado
19 (H) C-CAN do ECM
20 Não ligado
21 Não ligado
22 Não ligado
23 Não ligado
24 Não ligado
25 Não ligado
26 Sinal da alavanca Entrada
27 + 30 Alimentação
Alimentação do NCR e do Grupo da
28 + 15
alavanca
29 Comando EV3 - Seleção de mudanças Saída
30 Não ligado
31 Comando do Relé da bomba Saída
32 Comando EV1 - Engate de mudanças Saída
33 Linha C-CAN L do NBC
34 Não ligado

104
Mecânica Fiat

35 Não ligado
36 Não ligado
37 Não ligado
38 Sinal de velocidade da embreagem Entrada
39 Sinal do sensor de engate de mudanças Entrada
40 Sinal do sensor de pressão Entrada
41 Não ligado
42 Habilitação do Relé de arranque Saída
43 Comando EV0 - embreagem Saída
44 Comando EV2 - Engate de mudanças Saída
45 Linha C-CAN H do NBC
46 Não ligado
47 Não ligado
48 Não ligado
49 Não ligado
50 Sinal do sensor de velocidade da embreagem (negativo) Entrada
51 Sinal do sensor de seleção de mudanças Entrada
52 Sinal do sensor de posição da Embreagem Entrada
53 Não ligado
54 Não ligado
55 Não ligado
56 Não ligado
57 Não ligado
58 Não ligado
59 Massa (GND) do Sensor de posição da embreagem Alimentação
60 Não ligado
61 Não ligado
62 Não ligado
63 Não ligado
64 Não ligado
65 Massa da alavanca de comando das mudanças do NCR Saída
66 Massa dos potenciômetros do NCR Saída
67 Sinal da alavanca Entrada
68 Sinal da alavanca Entrada
69 Sinal do pedal do freio Entrada
70 Não ligado
71 Não ligado
72 Não ligado
73 Alimentação dos potenciômetros do NCR Saída
74 Sinal da alavanca Entrada
75 Alavancas no volante (OPC.) (nota 1) Entrada
76 + 50 Arranque Entrada
77 Sinal do botão ECO Entrada
78 Sinal da porta do NBC Entrada
79 Alimentação do Sensor de posição da embreagem Saída
80 Não ligado

105
Mecânica Fiat

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