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INJEÇÃO/IGNIÇÃO ELETRÔNICA PALIO COM SISTEMA Ve.N.I.C.E.

2ª PARTE – COMPONENTES

ÍNDICE

PARTE 1 - SISTEMAS

1. INTRODUÇÃO ................................................................................... 02

2. OBJETIVOS ....................................................................................... 03

3. SOBRE O SISTEMA Ve.N.I.C.E. ....................................................... 04

3.1. NÓ DO VÃO MOTOR (NVM) ............................................................ 07


3.2. NÓ DO PAINEL (NPL) ............................................................................... 15
3.2.1. BODY COMPUTER (BC) ................................................................... 16
3.2.2. CENTRAL DO PAINEL (CPL) ............................................................ 22

4. LOCALIZAÇÃO DOS PONTOS DE ATERRAMENTO ................... 28

5. CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS DE INJ. ELETRÔNICA ...... 32

6. ESTRATÉGIAS DE FUNCIONAMENTO DOS SISTEMAS .............. 33

7. SISTEMAS UTILIZADOS NO PALIO COM SIST. Ve.N.I.C.E. ........ 37

7.1. SIST. DE CONTROLE DE MOTOR MARELLI IAW 59FB (999 8V) ........ 37
7.2. SIST. DE CONTROLE DE MOTOR BOSCH Me 7.3 H4 (999/1242 16V) . 44
7.3. SIST. DE CONTROLE DE MOTOR MARELLI IAW 49FB (1580 16V) ..... 53

8. LIGAÇÕES COM O SISTEMA DE AR CONDICIONADO ................. 60

9. FIAT CODE 2 ..................................................................................... 63

PARTE 2 – TESTES DOS COMPONENTES

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2ª PARTE – COMPONENTES

1. INTRODUÇÃO _______________________________________

No final da década de 80, iniciou-se a produção de veículos com motores alimentados por
sistema de injeção eletrônica de combustível no Brasil.

Até então, tais sistemas eram utilizados apenas em países da Europa, Estados Unidos e
Japão, onde as leis de controle ambientais eram mais rigorosas.

O sistema de injeção eletrônica veio, entre outras vantagens, facilitar o controle das
emissões de gases poluentes expelidos pelos escapamentos dos veículos, pois se trata
de um sistema de maior capacidade de “controle na dosagem do combustível” consumido
pelo motor, possibilitando uma melhor queima desse com conseqüente redução no
consumo.

Vários fornecedores desenvolveram seus sistemas específicos, tendo cada um


características próprias, porém sempre com o mesmo objetivo. Dentre esses destacam-se
a Magneti Marelli, Bosch, Delphi, Hitachi, etc.

Com as normas do CONAMA, órgão responsável em controlar tais emissões de poluentes


entre outras, as montadoras foram obrigadas a adotarem os sistemas de injeção
eletrônica, uma vez que a alimentação por carburadores estava se tornando impossível
para atender as leis em evolução. Associado ao sistema de injeção eletrônica, foi utilizado
o catalisador, um componente instalado na tubulação de escapamento que acelera o
processo de oxidação e redução dos gases mais poluentes, transformando-os em gases
“menos poluentes”.

O sistema de injeção continua evoluindo: Novas estratégias são implementadas na central


eletrônica; componentes do sistema são aperfeiçoados e reduzidos em tamanho e
quantidade, evitando redundância de sinais, etc.

Com a introdução do sistema Ve.N.I.C.E. , a central de injeção (chamada de Nó de


Controle do Motor – NCM), se comunica com um computador (BC – Body Computer), o
qual gerencia as diversas informações do sistema através da rede CAN. É importante
ressaltar que a comunicação para diagnóstico do sistema utiliza a configuração linha
serial "K".

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2 – OBJETIVOS________________________________________

Apresentar o princípio de funcionamento dos sistemas de injeção eletrônica de


combustível dos motores da família PALIO com Sistema Ve.N.I.C.E., com as
características particulares de cada um e a aplicação em função do tipo de motor e
influências do sistema Ve.N.I.C.E..

São utilizados três sistemas com fornecedores diferentes, sendo a MAGNETI MARELLI
com os sistemas IAW 59FB e IAW 49FB e a BOSCH com o sistema Me 7.3 H4.

O princípio de funcionamento e componentes são muito semelhantes entre eles, sendo


portanto apresentadas as diferenças.

Sistemas de injeção utilizados nos veículos PALIO com Sistema Ve.N.I.C.E.:

VEÍCULO
PALIO COM
MOTORIZAÇÃO SISTEMA FORNECEDOR COMBUSTÍVEL
SISTEMA
VE.N.I.C.E.
999 8V FIRE IAW 59 FB MAGNETI MARELLI 2V GASOLINA

999 16V FIRE Me 7.3 H4 BOSCH 2V GASOLINA

1242 16V FIRE Me 7.3 H4 BOSCH 2V/3V/SW GASOLINA


1580 16V
IAW 49 FB MAGNETI MARELLI 2V/SW GASOLINA
STEP A

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3 - SOBRE O SISTEMA Ve.N.I.C.E.:________________________

O sistema V.e.N.I.C.E. (Vehicle Net with Integrated Control Eletronics - Rede veicular com
controle eletrônico),é a implementação de uma rede de comunicação entre as diversas
centrais de comando existentes nos veículos da família PALIO COM SISTEMA
V.e.N.I.C.E.. Tal sistema opera com protocolo CAN(BOSCH),de comunicação serial de
baixa velocidade (125kbit/s) que proporciona controle de funções distribuídas entre
módulos eletrônicos.

As principais vantagens para instalação do sistema V.e.N.I.C.E. são:

• Interligação de diversas centrais para troca de informações eliminando sensores


redundantes;
• Redução de chicotes, terminais e conexões, com relativa redução de peso (2,8 kg
que representam 23% a menos de cabos e conectores);
• Maior confiabilidade do sistema;
• Facilidade de implementação de novas funções.

A conexão para diagnosticar o sistema de injeção e os demais sistemas do veículo é feita


no computador de bordo (Body Computer) através de um conector EOBD (padrão
europeu de diagnóstico a bordo do veículo).

COMUNICAÇÃO DA CENTRAL DE INJEÇÃO (NCM) COM A REDE CAN:


Cabe ao NCM, colocar no barramento CAN, informações referentes a:

- Rotação do motor;
- Temperatura do líquido de arrefecimento do motor;
- Pressão de óleo do motor;
- Solicitação de habilitação de partida ( Rolling Code );
- Sinalização de avaria do sistema;
- Sinalização de recebimento de mensagens de outros nós;
- Sinalização de funcionamento do sistema;

As informações recebidas via barramento CAN, pelo NCM, são referentes a :

- Habilitação de partida ( Rolling code );


- Velocidade do veículo;
- Sinalização de funcionamento dos outros nós;
- Sinal acionado pelo pedal de freio (somente para sistema Bosch);

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OBS.: Em caso de curto circuito do barramento CAN A e CAN B em relação a


massa, o veículo não irá funcionar devido a falta de comunicação da central de
injeção com a central CODE localizada no BODY COMPUTER.

COMPONENTES DO SISTEMA:

• N.C.M- NÓ CONTROLE DO MOTOR (Central de injeção eletrônica)


• N.V.M - NÓ DO VÃO MOTOR
• N.P. L - NÓ DO PAINEL

- CPL: CENTRAL DO PAINEL (BASE DE FUSÍVEIS/RELÉS)


- BC: UNIDADE INTEGRADA DE CONTROLE - BODY COMPUTER
- N.S.D: NÓ DE DIAGNOSE - presa de diagnóstico EOBD

• N.Q.S - NÓ DO QUADRO DE INSTRUMENTOS


• N.G.E - NÓ DA DIREÇÃO ELÉTRICA (*)
• N.R.R - NÓ DE DERIVAÇÃO DO RÁDIO (*)

(*) não disponível no momento.

ARQUITETURA DA REDE:

CAN

NGE NQS NSD NCM AIR-BAG ABS NPL

CAN

SERIAL ANTENA
CODE

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LOCALIZAÇÃO DOS COMPONENTES NA REDE:

NVM
NCM
ABS

COMUTADOR DE IGNIÇÃO
ALAVANCA DE COMANDOS
NQS

NPL AIR-BAG
- BC
- CPL
- NSD

ELETROBOMBA
DE COMBUSTÍVEL

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3.1 - NÓ DO VÃO MOTOR (NVM) _________________________________


O NVM está localizado no vão motor próximo à bateria. O NVM é uma base de
fusíveis/relés que funciona como uma central de distribuição para os diversos
consumidores do sistema.

40 / 60

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LEGENDA DOS FUSÍVEIS DE PROTEÇÃO:

CORRENTE
FUS COR TIPO FUNÇÃO ( PROTEÇÃO)
(A)
Farol baixo , desembaçador vidro traseiro,
limpador de pára-brisa , eletrobomba
bidirecional p/ lavagem dos vidros ,
F 01 Bege 70 MAXI
acendedor de cigarros , body computer ,
luz de direção , trava porta , luz de placa e
autorádio .
Motores elétricos p/ elevar / abaixar os
F 02 Alaranjado 40 MAXI
vidros das portas dianteiras e traseiras .
F 03 Amarelo 20 MAXI Terminal 30 do comutador de ignição
F 04 Vermelho 50 MAXI CENTRAL ABS
Eletroventilador interno ao habitáculo
F 05 Alaranjado 40 MAXI
( caixa de ar )
F 06 Verde 30 MAXI 1A vel. Eletroventilador do radiador
F 07 Azul 40 / 60 MAXI 2A vel. Eletroventilador do radiador
F 08 N.C.
F 09 N.C.
F 10 Azul 15 MINI BUZINA
INJEÇÃO ELETRÔNICA
• Sensor de velocidade
F 11 Azul 15 MINI
• Aquecedor da sonda lambda
• Eletroválvula do canister
F 14 Vermelho 10 MINI Farol alto direito
F 15 Vermelho 10 MINI Farol alto esquerdo
INJEÇÃO ELETRÔNICA
F 16 Marrom 7,5 MINI • Terminal 86 relé 09
• key sense
INJEÇÃO ELETRÔNICA ( BOSCH ME7.3 H4 )
F 17 Vermelho 10 MINI • cental de injeção

INJEÇÃO ELETRÔNICA
F 18 Marrom 7,5 MINI • central de injeção

F 19 Marrom 7,5 MINI Compressor do ar condicionado


Filto aquecido diesel ( não presente no
F 20 N.C.
NOVO PALIO)
INJEÇÃO ELETRÔNICA ( BOSCH ME7.3 H4 )
F 21 Azul 15 MINI
• eletrobomba de combustível

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INJEÇÃO ELETRÔNICA
F 22 Amarelo 20 MINI • eletroinjetores
• bobina de ignição
Cambio automático ( não presente no
F 23 N.C MINI
NOVO PALIO )
F 30 Azul 15 MINI Farol de neblina

LEGENDA DOS RELÉS :

CORRENTE
RELÉ COR TIPO FUNÇÃO
MÁXIMA ( A )
R 02 Preto 20 Micro Farol Alto
R 03 Preto 20 Micro Buzina
Compressor do ar
R 05 Preto 20 Micro
condicionado
1A vel. Eletroventilador
R 06 Vermelho 30 Micro
radiador
2A vel. Eletroventilador
R 07 Preto 50 Maxi
radiador
R 08 Vermelho 30 Micro Eletroventilador interno
Eletroinjetores, bobinas,
canister, sonda lambda,
R 09 Vermelho 30 Micro
central ,eletrobomba , sensor
de velocidade e bobina relé 05
Eletrobomba de combustível
R 10 Preto 20 Micro
( BOSCH ME7.3 H4 )
R 14 Preto 20 Micro Farol de neblina
Lavador do farol
R 17 Preto 20 Micro ( não disponível para NOVO
PALIO BRASIL )
Filtro aquecido (diesel)
R 19 Preto 20 Micro ( não disponível para NOVO
PALIO BRASIL )
Cambio automático (não
R 20 Preto 20 Micro disponível para NOVO PALIO
BRASIL )

• OBS :
- Nos sistemas de injeção MARELLI, o relé 10 existe ,porém não é usado.
Nestes sistemas a alimentação da eletrobomba de combustível será
realizada pelo relé 09.

- Os relés de número 01, 11, 12 e 13, estão localizados na CPL;

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- Os relés de número 04, 15,16 e 18, não existem;


- O relé número 8 não está localizado no NVM e sim ao lado da caixa de ar,
interno ao habitáculo do veículo.

IDENTIFICAÇÃO DOS CONECTORES E RESPECTIVOS TERMINAIS

B
A B C
A

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Conector A (BC) - 1 PIN

PIN - OUT FUNÇÃO


1 Alimentação principal do NVM (positivo direto da bateria)

Conector B (AA) - 32 PIN

PIN - OUT FUNÇÃO


1 Alimentação do motor da eletrobomba de lavagem dos faróis
2 Predisposição de alimentação
3 NC
4 Alimentação farol de neblina esquerdo
5 Alimentação farol de neblina direito
6 Relé de comando do lavador do farol
7 NC
8 NC
9 Predisposição p/alimentação pós chave de ignição (int/a)
10 Alimentação pós chave de ignição int/A p/condicionador
11 Entrada de alimentação pós chave de ignição (int/A)
12 Relé de comando do farol
13 NC
14 Alimentação p/relé de comando do cambio automático
15 Linha 50 - entrada alimentação motor partida (automático)
16 Alimentação eletrobomba de combustível
17 Relé de comando do cambio automático
18 Alimentação do cambio automático
19 NC
20 Predisposição p/alimentação pós chave de ignição (int)
21 Relé de comando da buzina
22 Alimentação farol direito
23 Relé de comando farol de neblina
24 Predisposição para alimentação de farol

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25 Alimentação farol esquerdo


26 Aterramento bobina do relé do ventilador interno ao habitáculo
27 Alimentação do avisador bitonal - tom alto
28 Alimentação do avisador monotonal
29 NC
30 Linha 15/54 comutador de ignição
31 Alimentação para comutador de ignição
32 Alimentação do eletroventilador interno ao habitáculo.

Conector C (RA) - 3 PIN


PIN -OUT FUNÇÃO
A Alimentação do eletroventilador 2A velocidade
B Não conectado
C Alimentação do eletroventilador 1A velocidade

Conector D - (AD) -2 PIN

PIN -OUT FUNÇÃO


A Alimentação do eletroventilador interno
B Alimentação da central ANTISKID (ABS)

Conector E - (AB) - 2 PIN

PIN-OUT FUNÇÃO
A Alimentação da central do painel (base)
B Alimentação da central do painel (opcional)

Conector F - (EA) - 32 PIN

PIN-OUT FUNÇÃO
1 NC
2 Alimentação do aquecedor do filtro de comb. (diesel)
3 Pré-disposição p/alimentação da bobina do relé do camb. auto.
4 Alimentação do compressor do ar condicionado
5 Comando do relé do compressor do ar condicionado
6 Alimentação da bobina do relé do aquecedor do comb.(diesel)
7 Alimentação sonda lambda, eletrovalvula canister, sensor veloc.
8 Alimentação pós chave (15/54) da bobina do relé 09 ou 10 da injeção
9 Alimentação key sense na central injeção (linha 15/54)
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10 Alimentação da bobina do relé do sist. de injeção (pino 86)


11 Comando de ativação do relé da eletrobomba de combustível
12 Comando de ativação do relé da central de injeção
13 NC
14 NC
15 NC
16 NC
17 Predisposição p/alimentação do cambio automático
18 Alimentação dos injetores, bobina e eletrobomba comb.
19 Linha 50 - saída de alimentação p/automático motor partida
20 NC
21 Comando para ativação da 2A veloc. do eletrovent.radiador
22 Comando para ativação do relé do aquecedor de comb (diesel)
23 Alimentação(linha 30) da central de injeção
24 NC
25 NC
26 NC
27 NC
28 Comando para relé da 1A velocidade
29 Alimentação da bobina do relé da eletrobomba de combustível
30 Alimentação da eletrobomba de combustível
31 Alimentação de carga do sistema de injeção eletrônica
32 Alimentação de potência da central de injeção eletrônica

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CIRCUITO INTERNO:

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3.2 – NÓ DO PAINEL (NPL)______________________________

O NPL é composto por:

- BC ( BODY COMPUTER )
- CPL ( CENTRAL DO PAINEL )

O BC e a CPL estão vinculados mecanicamente. O conjunto BC/CPL encontra - se


montado sob o revestimento da painel do lado do motorista,no mesmo local onde
anteriormente tinhamos localizada a base de fusíveis.

Todos os códigos e programações efetuados em um BC, são registrados em um banco


de dados "DATA BASE", que fica à disposição no setor de PEÇAS e ACESSÓRIOS. Em
caso da substituição do BC, o concessionário deverá pedir ao P.A. (Fiat), outro BODY
COMPUTER com a mesma programação do anterior. O BC é personalizado para cada
veículo.

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3.2.1 - BODY COMPUTER (BC)__________________________

IDENTIFICAÇÃO DOS CONECTORES E RESPECTIVOS TERMINAIS

01 11

10 20

TERMINAL CONECTOR

1 ao 9 PF
10 ao 27 PD
Página 16 de 118 28 ao 36 PG

Pino 28 Pino 36 Pino 9


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Conector Y - ( CY ) - 20 PIN

Pin-out Função
Alimentação geral do sistema trava portas - vem da CPL ,
1
passando por F 38 .
2 Alimentação p/ luzes de freio .
3 N.C
4 N.C
CAN B - Pré disposição para agregados traseiros - Atualmente
5
não utilizado para PALIO BRASIL.
Negativo para Terminal 85 do relé 11 - ( Resistência de
6
aquecimento do vidro traseiro )
CAN A - Pré disposição para agregados traseiros - Atualmente
7
não utilizado para PALIO BRASIL .
8 Negativo para Terminal 85 do relé 01 ( Farol baixo ).
9 Alimentação INT para BC
10 Comando para travar portas - negativo .
11 Comando para destravamento das portas - negativo.
Alimentação proveniente do comutador de ignição ( pos / luci ) .
Tem como função : - informar ao BC a solicitação do condutor de
12
acendimento das luzes de posição .
- Alimentação das luzes de placa.
Alimentação proveniente do comutador de ignição ( INT) para
13
NQS .
14 Negativo para Terminal 86 do relé 13 ( elevar / baixar vidros ).
15 Alimentação para luz de placa .
16 NC
Alimentalção proveniente da bateria (30) função :
17
-memória do autorádio ,sensor volumétrico , sirene presa

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diagnóstico e sist. alarme e BC .


18 Alimentação BC ( CODE, POSIÇÃO,FAROL RETRONEBLINA)
19 Alimentação NQS
20 Aterramento comando trava-portas

Conector A ( LN ) - 40 PIN

Pin-out Função
Negativo proveniente do interruptor de porta , localizado na
1 coluna da porta do motorista . Sinaliza p/ B.C se a porta do
motorista está aberta ou fechada . ( BC - básica s/ trava elétrica )
2 N.C
3 Alimentação para luz de direção lateral direita .
4 Alimentação para sensor do nível de combustível .
5 Alimentação para luz de posição traseira esquerda .
6 Alimentação para luz de posição traseira direita .
7 Linha serial sensor volumétrico - ALARME .
Negativo proveniente do interruptor de porta , localizado dentro da
8 trava elétrica . Sinaliza p/ B.C se a porta do motorista está aberta
ou fechada . de abertura da porta lado motorista .
9 N.C
10 N.C
Negativo proveniente do interruptor de porta , localizado na
11 coluna da porta dopassageiro . Sinaliza p/ B.C se a porta do
passageiro está aberta ou fechada . ( BC - básica s/ trava elétrica )
12 Alimentação para luz de direção traseira esquerda.
13 Alimentação para luz de direção traseira direita .
14 Sinal de inserimento do freio de mão p/ B.C.
15 Sinal do sensor do nível de combustível ( negativo )
Negativo proveniente do interruptor de porta , localizado dentro da
16 trava elétrica . Sinaliza p/ B.C se a porta do passageiro lado
motorista ( veículos 4 portas ) , está aberta ou fechada .
17 Sinal de comando para destravar porta dianteira esquerda .
18 N.C
19 N.C
20 N.C
21 Comando temporizado para luz da PLAFONIERA .
22 Alimentação para luz de freio direita .
23 Alimentação luz PLAFONIERA .
24 Sinal de comando para destravar porta dianteira .
Negativo proveniente do interruptor de porta , localizado dentro da
25 trava elétrica . Sinaliza p/ B.C se a porta do passageiro , está
aberta ou fechada .
Negativo proveniente do interruptor de porta , localizado dentro da
26
trava elétrica . Sinaliza p/ B.C se a porta do passageiro traseiro

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direita , está aberta ou fechada .


27 Alimentação sensor volumétrico - PLAFONIERA
28 NC
29 NC
30 NC
31 Alimentação para luz de retroneblina .
32 Alimentação para luz de freio esquerda .
33 Alimentação para luz do porta malas .
34 Sinal de comando trava porta - porta dianteira esquerda
35 Sinal de comando trava porta - porta diante direita
36 Sinal de abertura do porta mala
37 NC
38 NC
39 NC
40 NC

Conector B ( KK) – EOBD 16 PIN

Pin-out Função
1 Linha K para ABS
2 N.C
3 Linha K para AIRBAG
4 Massa de potência
5 Massa de sinal
6 CAN B
7 Linha K para central de injeção / cambio automático
8 N.C
9 Predisposição para agregado 1 - painel
10 N.C
11 Alarme
12 Predisposição para agregado 2 ( dianteiro )
13 Predisposição para agregado 3 ( traseiro )
14 CAN A
15 N.C
16 Alimentação

Conector C ( AV ) - 40 PIN

Pin-out Função
1 N.C
2 N.C
3 N.C
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2ª PARTE – COMPONENTES

4 Antena CODE
5 Antena CODE
6 Solicitação de acendimento do led de indicação ABS no NQS .
7 N.C
Negativo proveniente do B.C para o terminal 86 do relé 14 ( farol
8
de neblina ) .
Negativo proveniente do B.C para o terminal 86 do relé 02 ( farol
9
alto ) .
10 N.C
11 N.C
12 N.C
13 N.C
14 N.C
15 Aterramento para SENSOR DE VELOCIDADE
16 Linha K para ABS
17 Sinal do SENSOR DE VELOCIDADE
18 Sinal de nível do óleo do freio para B.C.
19 Sinal D+ do alternador
20 Linha K para diagnose central de injeção / ignição
21 Massa antena do ALARME
22 NC
23 NC
24 Sinal abertura do capô
25 Linha serial para sirene ALARME
26 CAN A para NGE -( Não disponível para NOVO PALIO BRASIL )
27 CAN B para NGE - ( Não disponível para NOVO PALIO BRASIL)
28 N.C
29 N.C
30 Alimentação para a luz de posição dianteira direita .
31 Antena do ALARME .
32 NC
33 N.C
34 Alimentação para sirene do ALARME
35 N.C
36 CAN A - CENTRAL DE INJEÇÃO ELETRÔNICA
37 CAN B - CENTRAL DE INJEÇÃO ELETRÕNICA
38 Alimentação para luz de direção dianteira esquerda
39 Alimentação para luz de direção dianteira direita
40 Alimentação para luz de posição dianteira esquerda

Conector D ( PD / PF / PG ) - 36 PIN

Pin-out Função
PF 1 NC
PF 2 NC

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2ª PARTE – COMPONENTES

PF 3 Alimentação ( linha 30 ) para NQS


Solicitação de acendimento farol baixo - negativo proveniente do
PF 4
conjunto de alavancas de comando.
PF 5 CAN A para NQS
PF 6 CAN B para NQS
Negativo proveniente da alavanca de comandos . solicitação de
PF 7
acendimento das luzes de direção ( seta / emergência ).
PF 8 Aterramento para BC .
PF 9 Aterramento de para BC.

PD 10 Aterramento para BC
PD 11 N.C
PD 12 Linha k para AIRBAG
PD 13 N.C
PD 14 N.C
PD 15 N.C
PD 16 N.C
PD 17 N.C
PD 18 N.C
PD 19 N.C
PD 20 Solicitação de acendimento do farol de neblina
PD 21 N.C
PD 22 N.C
PD 23 Repetição sinal do SENSOR DE VELOCIDADE
PD 24 NC
PD 25 NC
PD 26 NC
PD 27 NC
PG 28 NC
PG 29 Comando luz indicativa de emergência
PG 30 Solicitação de acendimento das luzes de direção esquerda .
PG 31 Alimentação NQS
PG 32 Sinal de comando aquecedor do vidro traseiro
PG 33 Solicitação de acendimento do farol alto .
PG 34 Sinal de comando emergência
PG 35 Sinal de comando luz do farol de retroneblina
PG 36 Aterramento NQS

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2ª PARTE – COMPONENTES

3.2.2 - CENTRAL DO PAINEL (CPL) ________________________

R R

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2ª PARTE – COMPONENTES

LEGENDA DOS FUSÍVEIS DE PROTEÇÃO :

CORRENTE
FUS COR TIPO FUNÇÃO ( PROTEÇÃO)
(A)
F 12 Vermelho 10 MINI Farol baixo - direito
F 13 Vermelho 10 MINI Farol baixo - esquerdo
Marrom 7,5 MINI Interruptor de marcha - ré e eletro
F 31
ventilador interno ao habitáculo.
F 32 Azul 15 MINI Alimentação ( +15 - ignição ) luz placa
F 33 Amarelo 20 MINI Elevador do vidro traseiro - esquerdo
F 34 Amarelo 20 MINI Elevador do vidro traseiro - direito
F 35 N.C.
F 36 N.C.
F 37 Vermelho 10 MINI Luz de freio e terceira luz de freio.
F 38 Amarelo 20 MINI Trava porta
Vermelho 10 MINI Serviço +30 ( mem. autorádio, sensor
F 39 Volumétrico, sirene, presa diagnós
tico ) ALARME.
F 40 Verde 30 MINI Desembaçador vidro traseiro
F 41 N.C.
F 42 Marrom 7,5 MINI CENTRAL ABS
F 43 Verde 30 MINI Limpador de pára brisa (dianteiro / tra

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INJEÇÃO/IGNIÇÃO ELETRÔNICA PALIO COM SISTEMA Ve.N.I.C.E.
2ª PARTE – COMPONENTES

seiro ) - eletrobomba p/ lavar pára


brisa.
F 44 Amarelo 20 MINI Acendedor de cigarros
F 45 N.C.
F 46 N.C.
F 47 Amarelo 20 MINI Elevador do vidro dianteiro esquerdo
F 48 Amarelo 20 MINI Elevador do vidro dianteiro direito
Marrom 7,5 MINI +15 serviço( auto-rádio, quadro de
F 49
comandos).
F 50 Marrom 7,5 MINI AIRBAG
F 51 Marrom 7,5 MINI Luz interna e luz de placa.
F 52 Azul 15 MINI Limpador do vidro traseiro
F 53 Vermelho 10 MINI Luz de direção / emergência

LEGENDA DOS RELÉS :


CORRENTE
RELÉ COR TIPO FUNÇÃO
MÁXIMA ( A )
R 01 Preto 20 Micro Farol Baixo
Desembaçador do vidro
R 11 Vermelho 30 Micro
traseiro
Limp. pára-brisa, eletrobomba
R 12 Vermelho 20 Micro bidirecional e acendedor
cigarros.
R 13 Preto 50 Maxi elevar /abaixar vidros.
IDENTIFICAÇÃO DOS CONECTORES E RESPECTIVOS TERMINAIS

Conector A ( AH ) - 20 PIN

Pin-out Função
1 N.C
2 N.C
3 Alimentação para farol baixo esquerdo.
4 N.C
5 N.C
6 N.C
7 Alimentação INT/A para interruptor de marcha -ré.
8 Alimentação para lâmpadas de sianlização de marcha-ré .
9 Alimentação para a eletrobomba de combustível.
Alimentação para cirucito interno ao conjunto das alavancas de
10
comando e eletrobomba bidirecional .
11 Alimentação INT para central ABS
12 Alimentação para farol baixo direito .
13 N.C

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INJEÇÃO/IGNIÇÃO ELETRÔNICA PALIO COM SISTEMA Ve.N.I.C.E.
2ª PARTE – COMPONENTES

14 Alimentação para interruptor de freio .


15 Alimentação para terceira luz de freio ( break light )
16 Sinal do interruptor de freio para central ABS
17 N.C
18 N.C
19 N.C
20 N.C

Conector B ( PO ) - 2 PIN

Pin-out Função
A N.C
B N.C

Conector C (AB) - 2 PIN

Pin-out Função
Farol baixo , desembaçador vidro traseiro, limpador de pára-brisa ,
A eletrobomba bidirecional p/ lavagem dos vidros , acendedor de cigarros
, body computer , luz de direção , trava porta , luz de placa e autorádio .
Motores elétricos p/ elevar / abaixar os vidros das portas dianteiras e
B traseiras .

Conector D ( LL ) - 32 PIN

Pin-out Função
1 Alimentação p/ interruptor de comando do vidro lado motorista
2 Alimentação p/ interruptor de comando do vidro lado passageiro.
3 N.C
4 N.C
5 Alimentação para terceira luz de freio ( BRAKE LIGHT )
6 N.C
7 Alimentação para lâmpada de sinalização de marcha-ré esquerda .
8 Alimentação para lâmpada de sinalização de marcha-ré direita .
9 Limpador do vidro traseiro .
10 N.C
11 N.C
12 N.C
13 N.C
14 N.C
15 Alimentação para resistência de aquecimento do vidro traseiro.
16 Sinal p/ travar portas ( vem do body computer )

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INJEÇÃO/IGNIÇÃO ELETRÔNICA PALIO COM SISTEMA Ve.N.I.C.E.
2ª PARTE – COMPONENTES

Alimentação p/ interruptor de comando do vidro lado passageiro e


17 alimentação p/ interruptor de comando do vidro anterior lado
passageiro .
18 Sinal para destravar portas. ( vem do body computer )
19 Alimentação p/ interruptor de comando elétrico dos retrovisores.
20 Alimentação para motor do limpador do vidro traseiro .
21 N.C
22 N.C
Alimentação p/ interruptor de comando do vidro. exclusiva p/
23
vidro anterior lado motorista .(VEM LINHA INT - COMUT. IGNIÇÃO)
Alimentação para central de comando dos vidros ( vem do
24
comutador de ignição linha INT ).
25 Alimentação da lâmpada para iluminação da placa ( esqueda )
26 Alimentação da lâmpada para iluminação da placa ( direita )
27 N.C
28 N.C
29 N.C
Alimentação proveniente da linha 30 para central de comando dos
30
vidros.
31 N.C
32 Alimentação ELETROBOMBA DE COMBUSTÍVEL

Conector E ( PM ) - 20 PIN

Pin-out Função
1 Alimentação proveniente do comutador de ignição ( int/a )
Alimentação proveniente do comutador de igniçaõ ( pos ) , para
2
lâmpadas de sinalização ( luz de posição ).
3 Alimentação INT para autorádio
4 N.C
5 CAN B autorádio
6 Alimentação proveniente linha INT para central AIRBAG .
7 Alimentação proveniente linha 30 para autorádio .
8 Alimentação autorádio .
9 Alimentação para acendedor de cigarros.
10 Massa de potencia para central do painel
11 Alimentação proveniente do comutador de ignição ( int )
12 Alimentação para autorádio.
13 Iluminação do acendedor de cigarros ( negativo )
14 N.C
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2ª PARTE – COMPONENTES

15 Alimentação para o reostato que controla iluminação do NQS.


16 N.C
17 CAN A autoradio
18 NC
19 Alimentação elevador do vidro dianteiro lado direito
20 Alimentação elevador de vidro dianteiro lado esquerdo

Conector F ( PR ) - 9 PIN

Pin-out Função
1 N.C
2 N.C
3 NC
4 NC
5 NC
6 NC
7 NC
8 NC
9 NC

Conector G ( PQ ) - 9 PIN

Pin-out Função
10 N.C
11 Comando do limpador do vidro traseiro .
12 Alimentação INT para quadro de comandos
13 N.C
14 N.C
15 Limpador do vidro traseiro.
Alimentação para conjunto de alavancas de comando (
16
solicitação de inserimento da luz de posição )
Alimentação para circuito interno ao conjunto das alavancas de
17
comando ( limpador de pára brisa ).
18 N.C

Conector X ( CX ) - 20 PIN

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2ª PARTE – COMPONENTES

Pin-out Função
Alimentação geral do sistema trava portas - vem da CPL ,
1
passando por F 38 .
2 Alimentação p/ luzes de freio .
3 N.C
4 N.C
CAN B - Pré disposição para agregados traseiros - Atualmente
5
não utilizado para NOVO PALIO BRASIL.
Negativo para Terminal 85 do relé 11 - ( Resistência de
6
aquecimento do vidro traseiro )
CAN A - Pré disposição para agregados traseiros - Atualmente
7
não utilizado para NOVO PALIO BRASIL .
8 Negativo para Terminal 85 do relé 01 ( Farol baixo ).
9 Alimentação INT para BC
10 Comando para travar portas - negativo .
11 Comando para destravamento das portas - negativo.
Alimentação proveniente do comutador de ignição ( pos / luci ) .
Tem como função : - informar ao BC a solicitação do condutor de
12
acendimento das luzes de posição .
- Alimentação das luzes de placa.
Alimentação proveniente do comutador de ignição ( INT) para
13
NQS .
14 Negativo para Terminal 86 do relé 13 ( elevar / baixar vidros ).
15 Alimentação para luz de placa .
16 NC
Alimentalção proveniente da bateria (30) função :
17 -memória do autorádio ,sensor volumétrico , sirene presa
diagnóstico e sist. alarme e BC .
18 Alimentação BC ( CODE, POSIÇÃO,FAROL RETRONEBLINA)
19 Alimentação NQS
20 Aterramento comando trava-portas

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2ª PARTE – COMPONENTES

4 - LOCALIZAÇÃO DOS PONTOS DE ATERRAMENTO

C20
C30A

C50
A3

C10

C1
C40

A4
A1
CABO DE ATERRAMENTO
IAW 59FB/IAW 49FB
C30

A2

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2ª PARTE – COMPONENTES

PONTOS DE ATERRAMENTO:

Os pontos de aterramento do veículo são:

A1 - Localizado no pólo negativo da bateria.

• Aterramento central ABS.

A2 - Localizado no bloco do motor, abaixo do motor de partida.

• Aterramento da U.C.

A3 - Localizado próximo a central do AIR-BAG, fixado ao chassi.

• Aterramento central AIR-BAG.

A4 - Localizado no câmbio.

• Aterramento do grupo do motopropulsor.

C1 - Localizado próximo a bateria, fixado ao chassi.

• Aterramento da bateria ao chassi

C10 - Localizado próximo a bateria, fixado ao chassi.

• Aterramento de todo grupo ótico dianteiro.


• Aterramento do pressostato de 4 níveis .
• Aterramento do farol de neblina.
• Aterramento do interruptor do alarme (capô).
• Aterramento da sirene do alarme .
• Aterramento da buzina.
• Aterramento do limpador de pára-brisa.
• Aterramento do reservatório do óleo de freio.
• Aterramento do interruptor do pedal de embreagem(BOSCH Me 7.3 H4)
• Aterramento da alavanca de comandos (chave de seta );.

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2ª PARTE – COMPONENTES

C20 - Localizado abaixo do banco do motorista, fixado ao chassi. Função :

• Aterramento de todo grupo ótico traseiro .


• Aterramento do motor do limpador do vidro traseiro .
• Aterramento do aquecedor do vidro traseiro .
• Aterramento do brake light.
• Aterramento da trava elétrica das portas traseiras .
• Aterramento da luz de placa .
• Aterramento do interruptor inercial.
• Aterramento da central trava portas .
• Aterramento da iluminação interna (plafoniera)
• Aterramento dos sensores volumétricos .
• Aterramento da trava elétrica das portas dianteiras .

C30 - Localizado na coluna próximo a porta do motorista, fixado ao chassi.

• Alavanca de comandos (chave de seta) .


• Instrumentos do painel .

C30 A - Localizado na coluna próximo a porta do passageiro, fixado ao chassi.

• Acendedor de cigarros .
• Auto rádio .

C40 - Massa para a central de injeção eletrônica. Função:

• Sistema BOSCH Me 7.3 H4:

O C40 é um cabo ligado a carcaça da central de injeção e fixado ao bloco do


motor, abaixo do motor de partida, fazendo o aterramento da central de injeção.

• Sistema MAGNETI MARELLI IAW 59FB (999 - 8V):

Há dois cabos de aterramento:

1. C40 , que é um cabo ligado aos terminais 27 e 28 do conector B (LV) da


central de injeção e fixado ao bloco do motor, abaixo do motor de partida,
fazendo o aterramento da central nestes terminais e derivando para a sonda
lambda.

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2ª PARTE – COMPONENTES

2. Um cabo fixado ao polo negativo da bateria, fazendo o aterramento da


carcaça da central.

• Sistema MAGNETI MARELLI IAW 49FB (1580 - 16V)

Há dois cabos de aterramento:

1. C40, que é um cabo ligado aos terminais 27 e 28 do conector B (LV) da central


de injeção e fixado ao polo negativo da bateria, fazendo o aterramento da
central nestes terminais e derivando para a sonda lambda.

2. Um cabo fixado a carroceria , próximo a bateria, fazendo o aterramento da


carcaça da central.

C50 - Localizado na coluna próximo a porta do motorista, fixado ao chassi.

• Caixa de ar - eletroventilador interno.

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INJEÇÃO/IGNIÇÃO ELETRÔNICA PALIO COM SISTEMA Ve.N.I.C.E.
2ª PARTE – COMPONENTES

5 – CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS DE INJEÇÃO


ELETRÔNICA_______________________________________
O sistema alimenta o motor de uma maneira diferente do sistema com carburador, ou
seja, o combustível não é mais “aspirado”. Faz-se necessário dosar a quantidade correta
a ser injetada em função das várias situações de funcionamento, como partida a frio,
marcha lenta, acelerações, solicitação de plena potência e etc.

Para o sistema funcionar são necessários vários componentes que medem várias
grandezas (sensores) como temperatura, pressão, posição ou deslocamento e as
transformam em sinais elétricos, enviando-os a um processador (computador) fechado
dentro de uma pequena “caixa metálica” denominada de central de injeção ou NCM (Nó
de Controle do Motor). Esse computador processa as informações dos sensores, calcula
e controla parâmetros que permitem o motor funcionar corretamente, tais como o tempo
de injeção (determina a quantidade exata de combustível injetado) e o avanço de ignição
(determina a queima do combustível no momento correto), entre outras. Esses
componentes comandados pela central são os “atuadores”, como por exemplo, a
eletrobomba de combustível, os eletroinjetores, as bobinas de ignição e etc.

SENSORES ECU ATUADORES

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INJEÇÃO/IGNIÇÃO ELETRÔNICA PALIO COM SISTEMA Ve.N.I.C.E.
2ª PARTE – COMPONENTES

6 – ESTRATÉGIAS DE FUNCIONAMENTO DOS SISTEMAS DE


INJEÇÃO:__________________________________________

PARTIDA DO MOTOR:

• Nos sistemas MAGNETI MARELLI IAW59FB/IAW 49 FB , durante a partida do motor,


a central comanda a primeira injetada simultaneamente em todos os quatro cilindros
(full-group) para reduzir o tempo de partida. Sucessivamente passa a comandar os
eletroinjetores de forma sequencial fasada.

• No sistema BOSCH Me 7.3 H4 a partida de motor é seqüencial fasada desde a


primeira injetada.

Obs.: Para ambos os sistemas, aproximadamente 5 segundos após a partida do motor


será efetuada a correta fase do motor (a fase de aspiração para cada cilindro).

ACELERAÇÃO:
Na fase de aceleração, a central aumentará adequadamente a quantidade de combustível
requerida pelo motor, elaborando os sinais provenientes dos seguintes componentes:

• Sensores de posição da borboleta, potenciômetros do acelerador (Me 7.3 H4);


sensor de pressão absoluta, sensor de rotações e PMS.

O tempo de injeção de "base" vem multiplicado por um coeficiente em função da


temperatura do líquido de arrefecimento do motor, da velocidade de abertura da borboleta
e do aumento da pressão no coletor de admissão.

Caso a variação brusca no tempo de injeção venha calculada quando o eletroinjetor já


esteja fechado, a central comanda a reabertura (extra pulso), para poder compensar o
título da mistura com a máxima rapidez.

Para manter progressiva a dirigibilidade do veículo, é integrado uma "estratégia de


controle de torque", que permite através de uma modulação do avanço de ignição,
suavizar a aceleração sem que prejudique o desempenho e o consumo de combustível.

DESACELERAÇÃO:
Na fase de desaceleração vem reduzida a quantidade combustível requerida.

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INJEÇÃO/IGNIÇÃO ELETRÔNICA PALIO COM SISTEMA Ve.N.I.C.E.
2ª PARTE – COMPONENTES

Essa fase é reconhecida pela central quando os sinais dos sensores de posição do pedal
do acelerador (ou posição da borboleta para sistemas sem borboleta motorizada) enviam
sinais de desaceleração produzida pelo condutor do veículo, mas não o valor referente a
posição de mínimo (Acelerador totalmente solto).

Nessas condições será atuada a "estratégia dash-pot" para reduzir a variação de torque
imposta pelo motor (menor freio motor).

Atuando através do motor da borboleta (ou motor de passo para sistemas MARELLI), a
central atua de modo gradativo a vazão de ar que flui através do coletor .

CUT-OFF:
A estratégia cut-off (corte de combustível) será atuada quando a central reconhece que o
pedal do acelerador (ou posição da borboleta)está em posição de mínimo e o regime do
motor supera, a quente, aproximadamente 1500 rpm. Quando o motor está em fase de
aquecimento, a estratégia cut-off vem em regimes de rotação superior (em função da
temperatura do líquido de arrefecimento).

A central desabilita o cut-off quando a rotação do motor estiver abaixo de


aproximadamente 1400 rpm ou quando o pedal do acelerador for pressionado.

PLENA CARGA:
Em condições de plena carga, obtida dos sensores de pressão absoluta , sensor de
posição de borboleta e potenciômetros do pedal do acelerador(Me 7.3 H4), a central atua
no aumento do tempo de injeção de base para obter a máxima potência do motor.

CORREÇÃO BAROMÉTRICA:
A pressão atmosférica varia em função da altitude e consequentemente altera o
rendimento volumétrico de maneira a requerer uma correção do título de base (tempo de
injeção) e da abertura da borboleta (ou motor de passo p/ sistemas MARELLI) para
permitir uma entrada de ar adicional.
Tais correções são executadas após o desligamento do motor (power latch) ou em
determinadas condições de rotação e posição de borboleta (correção barométrica
dinâmica).

LIMITAÇÃO DE ROTAÇÃO DO MOTOR:

Quando o limite de rotação do motor supera por mais de 10 segundos um valor próximo
de 6700 rpm ou instantaneamente o limite de 6900 rpm, o motor entra na faixa de
funcionamento crítico.

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INJEÇÃO/IGNIÇÃO ELETRÔNICA PALIO COM SISTEMA Ve.N.I.C.E.
2ª PARTE – COMPONENTES

Em tais condições a central desativa o funcionamento dos eletroinjetores, estabelecendo


o funcionamento logo que o motor sai fora do regime crítico.

COMANDO DA ELETROBOMBA DE COMBUSTÍVEL:

A condição de funcionamento estabelece um número mínimo de RPM do motor, que


varia de acordo com a estratégia do sistema de injeção utilizado:

• Sistema BOSCH Me 7.3 H4 ≅ 228 RPM


• Sistemas MAGNETI MARELLI IAW 59FB/IAW 49FB ≅ 60 RPM

O consenso temporizado é de cerca de 4 segundos com a chave na posição "MAR", sem


que ocorra partida do motor.

AUTOADAPTATIVIDADE:

A central é dotada de uma função autoadaptativa de mistura encarregada de memorizar


os eventuais desvios do mapa de base e correções impostas pela sonda lambda,
devendo ser monitorada constantemente durante o funcionamento do motor.

Tais desvios (devido ao envelhecimento, pequenas oscilações no combustível e variações


nos processos de produção do motor) são memorizados em modo permanente,
consentindo uma adaptação do funcionamento do sistema as progressivas alterações do
motor e componentes.

Em caso de substituição da central é recomendado funcionar o motor em marcha lenta


por alguns minutos (motor quente) para permitir a central memorizar as correções,
enquanto que para as demais condições de funcionamento do motor a memorização
ocorrerá naturalmente.

A central também é dotada de uma autoadaptatividade de correção da abertura da


borboleta (ou motor de passo p/ sistemas MARELLI) em marcha lenta, com base nas
alterações no corpo de borboleta (desgaste e obstruções) e envelhecimento do motor.

AUTOAPRENDIMENTO DO CORPO DE BORBOLETA:


No sistema Me 7.3 H4 a central atua a lógica de autoaprendimento nas condições de
desligamento da bateria, substituição da central ou do corpo de borboleta.O tempo de
duração do autoaprendimento é de aproximadamente 45 segundos.

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INJEÇÃO/IGNIÇÃO ELETRÔNICA PALIO COM SISTEMA Ve.N.I.C.E.
2ª PARTE – COMPONENTES

“SIGA-ME” (MAGNETI MARELLI IAW 59FB)

O sistema MAGNETI MARELLI IAW 59FB(FIRE 999 – 8V) utiliza uma estratégia
denominada “SIGA-ME”, que consiste em incrementar o mapa de avanço de ignição em
determinadas condições. A função dessa estratégia é melhorar o rendimento do motor e
é habilitada nas seguintes condições:

• Em aceleração;
• Em uma temperatura superior a 800C;
• Na ausência de detonação;
• Com pressão absoluta no coletor de admissão acima de um valor previamente
calibrado.

Nessas condições existe a autoadaptação do mapa de avanço para cima até atingir um
valor máximo pré estabelecido. Se ocorrer a detonação novamente essa estratégia é
desabilitada.

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INJEÇÃO/IGNIÇÃO ELETRÔNICA PALIO COM SISTEMA Ve.N.I.C.E.
2ª PARTE – COMPONENTES

7 – SISTEMAS UTILIZADOS NO PALIO COM SISTEMA


Ve.N.I.C.E._____________________________________

7.1 SISTEMA DE CONTROLE DE MOTOR MAGNETI MARELLI


IAW 59FB - FIRE 999 8v

GENERALIDADES:

O sistema Magneti Marelli IAW 59FB é constituído de um conjunto integrado de ignição


eletrônica digital com avanço e distribuição estática e de um conjunto de injeção de
combustível sequencial múltiplo fasado.

A sofisticada eletrônica de controle da central de injeção reconhece eventuais erros dos


sensores de entrada e substitui por valores de Recovery, comunica com o Body Computer
(BC) liberando o comando para o led indicador de avarias presente no quadro de
instrumentos do veículo. Tensão de trabalho: 6 a 16,2V (norma).

Uma função autoadaptativa compensa eventuais desvios referentes ao envelhecimento


do motor, variações do processo de produção e condições de utilização.

OBS.: O diagnóstico do sistema é feito, via linha K, através do EDI (Estação de


Diagnóstico Inteligente) que deve ser conectado ao Body Computer, no conector
EOBD, para ter acesso às informações da central de injeção (NCM).

PRINCIPAIS COMPONENTES:

Central eletrônica
Coletor de admissão
Coletor de combustível (tubo distribuidor)
04 eletroinjetores
Corpo de borboleta
Sensor de posição de borboleta
Atuador de marcha lenta (motor de passo)
Sensor de pressão e temperatura do ar
Sensor de temperatura do líquido de arrefecimento
Sensor de rotação e PMS
Sensor de velocidade do veículo
02 bobinas de ignição
Grupo de aspiração do combustível (eletrobomba de combustível e regulador de pressão)
Filtro de combustível

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INJEÇÃO/IGNIÇÃO ELETRÔNICA PALIO COM SISTEMA Ve.N.I.C.E.
2ª PARTE – COMPONENTES

Sonda lambda (sensor de oxigênio)


Sensor de detonação
Eletroválvula do canister (circulação dos vapores de combustível)
Interruptor inercial
Interruptor de pressão do óleo do motor
Fusíveis e relés do NVM

PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO:

O sistema IAW 59FB está em condições de dosar a mistura ar combustível próxima a


razão estequiométrica, para regimes de funcionamento do motor, previamente
determinados na calibração do motor. Juntamente com o conversor catalítico instalado na
tubulação de escapamento, possibilita manter dentro dos limites previstos as emissões
dos gases de combustão.

A dosagem estequiométrica é obtida utilizando-se uma sonda lambda instalada na


tubulação de escapamento. A central obtém informações do teor quantitativo de oxigênio
nos gases de combustão, dosando a quantidade de combustível injetado e controlando o
título da mistura ar/combustível.

O combustível é injetado diretamente no coletor de admissão próximo aos dutos no


cabeçote e próximo das válvulas de admissão a uma pressão constante de 3,5 bar.O
comando dos eletroinjetores, na primeira injetada, é do tipo full-group .Sucessivamente
passa a comandar de forma seqüencial fasada e assim permanece durante o
funcionamento do motor.

O tempo de injeção é obtido a partir de um mapa da central e é variável em função da


rotação do motor e pressão no coletor de admissão. Os sensores presentes no sistema
possibilitam a central de corrigir a estratégia de base para todas as condições de
funcionamento do motor.

A ignição é do tipo descarga indutiva com controle de tempo de condução comandado por
um módulo de potência integrado na central. O avanço de ignição vêm calculado a partir
do regime do motor e da quantidade de ar aspirada.

Através de um sensor (piezoelétrico) instalado no bloco do motor a central reconhece a


detonação e corrige o avanço individualmente por cilindro.

O regime de marcha lenta é mantido constante pelo motor de passo (através de um by-
pass pela borboleta) e pela variação do ponto de ignição.

O sistema de injeção/ignição eletrônica IAW 59FB memoriza as falhas ou erros ocorridos


em uma memória volátil “ RAM “, quando o motor é desligado a central mantém os
sensores energizados (Power latch) durante 30 segundos para que estes erros sejam
transferidos para a uma memória não volátil. Desta forma os erros serão mantidos na
central eletrônica mesmo se desligarmos os cabos da bateria ou desconectarmos os
conectores da Central.

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INJEÇÃO/IGNIÇÃO ELETRÔNICA PALIO COM SISTEMA Ve.N.I.C.E.
2ª PARTE – COMPONENTES

Quando a central eletrônica memoriza um erro é atribuído a este o contador 64. Se na


próxima partida do motor o erro se apresentar novamente durante um determinado tempo
este contador é incrementado de 1 e assim sucessivamente até o limite de contador 210.
Caso o erro não se apresente novamente na próxima partida durante um determinado
período o contador é decrementado de 1 e assim sucessivamente até que o erro
automaticamente desapareça. Com isso é possível aumentar significativamente a
rastreabilidade dos erros no sistema.

As Funções adicionais de autodiagnose, com estratégia de Recovery, comunicação com o


sistema Ve.N.I.C.E., instrumento de diagnose EDI (Estação de Diagnóstico Inteligente)e
função de bloqueio da partida do motor (Imobillizer, Fiat code- via Body Computer) são
presentes no sistema.

OBS.: O instrumento de diagnose EDI deve ser conectado ao Body Computer para se ter
acesso à central de injeção (NCM).

CENTRAL ELETRÔNICA DE COMANDO:

A central está coligada a um chicote elétrico com 02 conectores:

• Lado veículo (B): terminais 1 a 52


• Lado Motor (A): terminais 53 a 80

Seu processador é capaz de elaborar os sinais provenientes dos sensores, a fim de


comandar os atuadores de maneira a obter o melhor funcionamento do motor. Como
características de software: é composta de uma série de módulos integrados; controla os
atuadores e suas diagnoses (módulo de base); faz a leitura dos sensores e suas
diagnoses (módulo de base); realiza a estratégia de controle do motor (software
aplicativo). Um sistema operativo assegura o correto intercâmbio de informações.

A vantagem de se usar um sistema modular é a de obter a máxima flexibilidade do


emprego de vários controles, sem penalizar o funcionamento global do sistema.

A central, através dos sinais dos sensores de pressão no coletor de admissão,


temperatura do ar, rotação do motor e posição da borboleta de aceleração, obtém o
rendimento volumétrico e então, calcula a massa de ar admitida no interior dos cilindros.
Através de um estágio de potência interna, comanda:

• os eletroinjetores, dosando o tempo de abertura e a quantidade de combustível,


• motor de passo,
• a bobina de ignição,
• a eletroválvula do canister (de circulação dos vapores de combustível),
• o compressor do ar condicionado,
• a bomba de combustível,
• eletroventilador de duas velocidades de arrefecimento do motor,
• o led indicador de temperatura do líquido de arrefecimento do motor(via CAN),
• o led indicador de avarias do sistema(via CAN),
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2ª PARTE – COMPONENTES

• o led indicador de existência de pressão na linha de óleo do motor(via CAN),


• o conta giros(via CAN).

A ausência do sensor de fase (quando previsto) do motor é compensada mediante uma


especial função (estratégia de fase software) que possibilita reconhecer a correta fase
de admissão do motor.

PIN OUT SISTEMA IAW 59 FB – FIRE 999 8v

CONECTOR LADO VEÍCULO– (B)LV

1. N.C. 60. Positivo sensor de posição da borboleta


2. N.C. 61. N.C.
3. N.C. 62. Sinal do sensor de temperatura líquido de
4. N.C. arrefecimento
5. N.C. 63. Ater. malha de proteção do sensor de
6. Can A detonação
7. N.C. 64. Comando motor de passo
8. Interruptor de pressão de óleo motor 65. Comando motor de passo
9. Sinal da sonda lambda
10. N.C.
11. N.C.
12. N.C. 29. Alimentação +30 (Positivo)
13. N.C. 30. N.C.
14. Com. bobina relé vel. 2 eletrovent. 31. N.C.
15. Comando bobina relé bomba 32. Can B
16. N.C. 33. N.C.
17. N.C. 34. N.C.
18. N.C. 35. Solicitação do pressostato vel. 1 eletrov.
19. N.C. 36. N.C.
20. Negativo sonda lambda 37. N.C.
21. Solicitação do pressostato vel. 2 eletrov. 38. N.C.
22. N.C. 39. N.C.
23. N.C. 40. Comando bobina relé vel. 1 eletrov.
24. N.C. 41. Comando bobina relé ar condicionado
25. Linha K 42. N.C.
26. N.C. 43. N.C.
27. Massa 1 via motor ( C40) 44. Ater. malha de proteção sonda lambda
28. Massa 2 via motor ( C40) 45. N.C.
46. N.C.
47. Reconhecimento de chave (+15)
48. Solicitação inserção ar condicionado
49. N.C.
CONECTOR LADO MOTOR– (A)LM 50. N.C.
51. N.C.
53. Sinal do sensor de rotação 52. Negativo eletroválvula canister
54. Referência massa sensores
55. Sinal do sensor temperatura do ar
56. Negativo sensor de detonação
57. Comando motor de passo
58. Comando motor de passo
59. Comando bobina cilindros 1 e 4

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INJEÇÃO/IGNIÇÃO ELETRÔNICA PALIO COM SISTEMA Ve.N.I.C.E.
2ª PARTE – COMPONENTES
73. N.C.
74. N.C.
75. Sinal sensor de pressão absoluta
76. Sinal sensor de posição da borboleta
66. Comando bobina cilindros 2 e 3 77. Ater. malha de proteção sensor de rotação
67. Sinal sensor de rotação 78. Comando eletroinjetor 3
68. Positivo sensor de pressão absoluta 79. Comando eletroinjetor 2
69. N.C. 80. N.C.
70. Sinal sensor de detonação
71. Comando eletroinjetor 1
72. Comando eletroinjetor 4

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INJEÇÃO/IGNIÇÃO ELETRÔNICA PALIO COM SISTEMA Ve.N.I.C.E.
1ª PARTE - SISTEMAS

ESQUEMA ELÉTRICO DO SISTEMA IAW 59FB – FIRE 999 8V (Parte 1)

Comutador Comutador
de Ignição de Ignição
Quadro de
Instrumentos

(AB) (AA) (BC)

C20
(PM) (AB)

Central de
Derivação
(PF) (CPL)
(PG)
(KK)

Central
BODY COMPUTER Derivação
Nó Vão Motor
(NVM)
(LY) (LX)
(LN)
(AV) (LL) (AH) (EA)
Conexão
(D4) Anterior no
(Y13AA) Motor (Preto)
Eletro-bomba
de Combustível (X13EA)

(LV)
25 6 32 29 47 15

Interruptor CENTRAL DE INJEÇÃO ELETRÔNICA


Inercial
14 40 41 48 21 35
(LV)

C20

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INJEÇÃO/IGNIÇÃO ELETRÔNICA PALIO COM SISTEMA Ve.N.I.C.E.
1ª PARTE - SISTEMAS

ESQUEMA ELÉTRICO DO SISTEMA IAW 59FB – FIRE 999 8V (Parte 2)

Sensor de
Temperatura e
Sonda Pressão do ar
Sensor de Eletroválvula Sensor de
Lambda Atuador de
Velocidade do do Canister Sensor de Detonação Sensor de
Marcha Lenta Posição da
Veículo Rotação e PMS
Borboleta

(LV) (LM)
C40
(LV) VIA MOTOR
52 27 28 9 20 44 65 64 57 58 76 60 55 68 75 63 70 56 67 53 77

CENTRAL DE INJEÇÃO ELETRÔNICA


72 78 79 71 66 59 8 62 54
(LM) (LV) (LM)

Sensor de
BOBINAS DE IGNIÇÃO Temperatura
do Líquido
Interruptor de Arrefecimento
Massa Bateria
Cilindro 2 e 3 ligado a carcaça pressão do
ELETROINJETORES Cilindro 1 e 4 óleo

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INJEÇÃO/IGNIÇÃO ELETRÔNICA PALIO COM SISTEMA Ve.N.I.C.E.
1ª PARTE - SISTEMAS

ANOTAÇÕES

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INJEÇÃO/IGNIÇÃO ELETRÔNICA PALIO COM SISTEMA Ve.N.I.C.E.
1ª PARTE - SISTEMAS

7.2 SISTEMA DE CONTROLE DE MOTOR BOSCH ME 7.3 H4


FIRE 999 - 16V/1242 – 16V

GENERALIDADES:

O sistema Bosch ME 7.3 H4 é constituído de um conjunto integrado de ignição eletrônica


digital com avanço e distribuição estática e de um conjunto de injeção de combustível
sequencial múltiplo fasado.

A sofisticada eletrônica de controle da central de injeção reconhece eventuais erros dos


sensores de entrada e substitui por valores de Recovery, comunica com o Body Computer
(BC) liberando o comando para o led indicador de avarias presente no quadro de
instrumentos do veículo.

Uma função autoadaptativa compensa eventuais desvios referentes ao envelhecimento


do motor, variações do processo de produção e condições de utilização.

O diagnóstico do sistema é feito , via linha "K" , através do EDI (Estação de Diagnóstico
Inteligente) que deve ser conectado ao Body Computer, no conector EOBD, para ter
acesso às informações da central de injeção (NCM).

PRINCIPAIS COMPONENTES:

Central eletrônica
Coletor de admissão
Coletor de combustível (tubo distribuidor)
04 eletroinjetores
Corpo de borboleta
“Drive by Wire” - Borboleta motorizada com 02 sensores (potenciômetro 1 e 2) de posição
da borboleta
02 sensores (potenciômetro 1 e 2) do pedal do acelerador
Sensor de acionamento do pedal de embreagem (interruptor de embreagem)
Sensor de acionamento do pedal de freio (interruptor de freio)
Sensor de pressão e temperatura do ar
Sensor de temperatura da água
Sensor de rotações e PMS
Sensor de velocidade do veículo
Bobina de ignição
Grupo de aspiração do combustível (eletrobomba de combustível e regulador de pressão)
Filtro de combustível
Sonda lambda (sensor de oxigênio)
Sensor de detonação
Eletroválvula do canister (circulação dos vapores de combustível)
Interruptor inercial
Interruptor de pressão do óleo
Fusíveis e relés do NVM

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INJEÇÃO/IGNIÇÃO ELETRÔNICA PALIO COM SISTEMA Ve.N.I.C.E.
1ª PARTE - SISTEMAS

PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO:

O sistema Bosch ME 7.3 H4 está em condições de dosar a mistura ar combustível


próxima a razão estequiométrica, para regimes de funcionamento do motor, previamente
determinados durante a calibração do motor. Juntamente com o conversor catalítico
instalado na tubulação de escapamento, possibilita manter dentro dos limites previstos as
emissões dos gases de combustão. Tensão de trabalho 10,46 a 17,52V (norma).

O sistema opera conforme a estratégia “speed-density-lambda”, ou seja, rotação do


motor, massa de ar aspirada e razão ar/combustível operante (lambda λ)

A dosagem estequiométrica (lambda = 1,000 corresponde a quantidade de ar para a


queima completa de um determinado combustível) é obtida utilizando-se uma sonda
lambda instalada na tubulação de escapamento. A central obtém informações do teor
quantitativo de oxigênio nos gases de combustão, dosando a quantidade de combustível
injetado e controlando o título da mistura ar/combustível.

O combustível é injetado diretamente no coletor de admissão próximo a válvula a uma


pressão constante de 3,5 bar.

O comando dos eletroinjetores é do tipo seqüencial fasado, sendo um para cada cilindro.

O tempo de injeção é obtido a partir de um mapa da central e é variável em função da


rotação do motor e pressão no coletor de admissão. Os sensores presentes no sistema
possibilitam a central de corrigir a estratégia de base para todas as condições de
funcionamento do motor.

A ignição é do tipo descarga indutiva com controle de tempo de condução comandado por
um módulo de potência integrado na central. O avanço de ignição vêm calculado a partir
do regime de rotação do motor e da quantidade de ar aspirada.

Através de um sensor (piezoelétrico) instalado no bloco do motor a central reconhece a


detonação e corrige o avanço individualmente por cilindro ou em conjunto, conforme as
necessidades.

O regime de marcha lenta é mantido constante pela borboleta motorizada e pela variação
do ponto de ignição.

As Funções adicionais de autodiagnose, com estratégia de Recovery, comunicação com o


sistema Ve.N.I.C.E., instrumento de diagnose EDI (Estação de diagnóstico Inteligente) e
função de bloqueio da partida do motor (Imobillizer, Fiat code- via Body Computer) são
presentes no sistema.

OBS.: O instrumento de diagnose EDI deve ser conectado ao Body Computer para se ter
acesso à central de injeção (NCM).

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1ª PARTE - SISTEMAS

CENTRAL ELETRÔNICA DE COMANDO:

A central está coligada a um chicote elétrico com 2 conectores de 64 terminais cada


(Lado veículo – B e Lado Motor – A).

Seu processador é capaz de elaborar os sinais provenientes dos sensores, a fim de


comandar os atuadores de maneira a obter o melhor funcionamento do motor. Como
características de software: é composta de uma série de módulos integrados; controla os
atuadores e suas diagnoses (módulo de base); faz a leitura dos sensores e suas
diagnoses (módulo de base); realiza a estratégia de controle do motor (software
aplicativo). Um sistema operativo assegura o correto intercâmbio de informações.

A vantagem de se usar um sistema modular é a de obter a máxima flexibilidade do


emprego de vários controles, sem penalizar o funcionamento global do sistema.

A central através dos sinais dos sensores de pressão no coletor de admissão,


temperatura do ar, rotação do motor e posição da borboleta de aceleração, obtém o
rendimento volumétrico e então, calcula a massa de ar admitida no interior dos cilindros.

Através de um estágio de potência interna, comanda:

• os eletroinjetores, dosando o tempo de abertura e a quantidade de combustível,


• a borboleta motorizada (Drive by Wire),
• a bobina de ignição,
• a eletroválvula do canister , de circulação dos vapores de combustível,
• o compressor do ar condicionado,
• a bomba de combustível,
• eletroventilador de duas velocidades de arrefecimento do motor,
• o led indicador de temperatura ou termômetro do líquido de arrefecimento do motor
(via CAN),
• o led indicador de avarias do sistema (viaCAN),
• o led indicador de existência de pressão na linha de óleo do motor (via CAN),
• o conta giros (via CAN).

A ausência do sensor de fase (quando previsto) do motor é compensado mediante uma


especial função (estratégia de fase software) que possibilita reconhecer a correta fase
de admissão do motor.

O sistema possui uma memória do tipo Flash eprom, o que possibilita a reprogramação
da mesma sem intervir no hardware ou remover a central do veículo.

A substituição ou remoção da Central eletrônica ou do corpo de borboleta requer a


execução do procedimento de autoaprendimento. Este procedimento torna-se
necessário para a recalibração/readaptação da válvula borboleta, onde a mesma deve
encontrar o ponto “ 0 “. Para isto é necessário que a temperatura do ar esteja
compreendida entre 5 e 50° e a temperatura do motor esteja entre 5º e 95º. Coloque a
chave em marcha sem acionar o pedal do acelerador e aguarde 45 segundos. Após este

CÉLULA ELETROELETRÔNICA – ACIR FORTUNATO / ANDERSON RAIMUNDO / CELSO CORSINO Página 48 de 118
INJEÇÃO/IGNIÇÃO ELETRÔNICA PALIO COM SISTEMA Ve.N.I.C.E.
1ª PARTE - SISTEMAS

período pode-se ouvir um “estalo” no corpo da borboleta o que indica que o


procedimento está terminado.
O sistema de injeção/ignição eletrônica Bosch ME7.3H4 memoriza as falhas ou erros
ocorridos em uma memória volátil “ RAM “, quando o motor é desligado a central mantém
os sensores energizados (Power latch) durante 5 a 7 segundos para que estes erros
sejam transferidos para a uma memória não volátil. Desta forma os erros serão mantidos
na central eletrônica mesmo se desligarmos os cabos da bateria ou desconectarmos os
conectores da Central.

Os sistemas Bosch anteriores a série ME mantinham os erros memorizados sempre na


memória volátil, desse modo , se a central eletrônica perdesse a alimentação todos os
erros eram automaticamente apagados. Para a assistência técnica é fundamental que os
erros possam ser rastreados da forma mais segura possível, uma vez que inconvenientes
intermitentes podem não se apresentar durante a permanência na oficina.

Quando a central eletrônica memoriza um erro é atribuído a este o contador 64. Se na


próxima partida do motor o erro se apresentar novamente durante um determinado tempo
este contador é incrementado de 1 e assim sucessivamente até o limite de contador 210.
Caso o erro não se apresente novamente na próxima partida durante um determinado
período o contador é decrementado de 1 e assim sucessivamente até que o erro
automaticamente desapareça. Com isso é possível aumentar significativamente a
rastreabilidade dos erros no sistema.

O sistema de injeção/ignição é do tipo “Autoadaptativo” e possui as seguintes


características:

- Autoadaptação da mistura (sonda lambda), que visa compensar as variações


causadas pelo envelhecimento do motor e das tolerâncias de fabricação dos
componentes, alterando o mapa de injeção de combustível.

- Autoadaptação de detonação (sensor de detonação), que compensa a formação de


depósitos de carvão na câmara de combustão e componentes adjacentes, alterando o
mapa de avanço de ignição.

- Autoadaptação da borboleta motorizada, que altera o mapa de posição da borboleta


para manter a marcha lenta nos valores de calibração.

- Autoadaptação da eletroválvula do canister, que em função da autoadaptação da


mistura, altera o mapa de acionamento da eletroválvula.

O sistema possui ainda uma função chamada Cut off de segurança. Nesta condição a
rotação do motor não ultrapassa 2220 rpm com o pedal do acelerador acionado devido ao
corte de combustível, esta função é utilizada toda vez que a central perde a referência da
posição exata da borboleta e ou a referência da tensão da bateria. Em marcha lenta pode-
se observar através do osciloscópio o corte de injeção para o 1° cilindro de forma quase
ininterrupta, fazendo com que a marcha lenta oscile.

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INJEÇÃO/IGNIÇÃO ELETRÔNICA PALIO COM SISTEMA Ve.N.I.C.E.
1ª PARTE - SISTEMAS

PIN OUT SISTEMA BOSCH ME 7.3 H4

CONECTOR LADO MOTOR – (A) CONECTOR LADO VEÍCULO – (B)

A B

MOTOR

FRENTE DO VEÍCULO

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1ª PARTE - SISTEMAS

CONECTOR LADO MOTOR – (A) CONECTOR LADO VEÍCULO – (B)

1. N.C. 1. N.C.
2. Comando eletroinjetor 3 2. Linha K
3. N.C. 3. Temperatura do motor p/câmbio aut.
4. N.C. 4. +5V Pot. 2 Pedal do acelerador
5. N.C. 5. Massa pot. 2 pedal do acelerador
6. Sensor de pressão absoluta 6. N.C.
7. +5V sensores 7. Sinal do interruptor da embreagem
8. Sonda lambda 8. Posição neutra do câmbio aut.
9. Massa sensor de temperatura líq. de arrefec. 9. N.C.
10. Sensor de rotações 10. Sinal de lock up do câmbio aut.
11. Massa borboleta motorizada 11. Rede CAN B
12. N.C. 12. N.C.
13. N.C. 13. N.C.
14. N.C. 14. Relé do eletroventilador vel. 1
15. N.C. 15. N.C.
16. N.C. 16. N.C.
17. N.C. 17. Alimentação do relé principal
18. Injetor cilindro 2 18. Alimentação de stand by (+30)
19. N.C. 19. Relé principal
20. N.C. 20. N.C.
21. Sensor de detonação 21. +5V Pot. 1 pedal do acelerador
22. N.C. 22. massa pot. 1 pedal do acelerador
23. Sinal potenciômetro da borboleta 1 23. N.C.
24. N.C. 24. Solicitação do pressostato vel. 2 do eletroventilador
25. Massa sonda lambda 25. N.C.
26. Massa sensor de pressão absoluta e temperatura do ar 26. Solicitação idle up do câmbio aut.
27. N.C. 27. N.C.
28. Positivo borboleta motorizada 28. N.C.
29. N.C. 29. Sinal de torque do motor p/câmbio aut.
30. N.C. 30. Relé do eletroventilador vel. 2
31. Bobina 2 (cilindros 2 e 3) 31. N.C.
32. Bobina 1 (cilindros 1 e 4) 32. N.C.
33. Eletroválvula do canister 33. Alimentação do relé principal
34. Comando eletroinjetor 4 34. N.C.
35. N.C. 35. Posição da borboleta p/câmbio aut.
36. N.C. 36. N.C.
37. Massa sensor de detonação 37. Sinal do pot. 2 do pedal do acelerador
38. Sensor de temperatura líq. de arrefecimento 38. Luz indicadora de avaria do câmbio aut.
39. Sinal potenciômetro da borboleta 2 39. N.C.
40. N.C. 40. Solicitação de inserção do ar condicionado
41. N.C. 41. N.C.
42. Sensor de rotações 42. Sinal de pressão de óleo
43. Massa borboleta motorizada 43. Rede CAN A
44. N.C. 44. N.C.
45. N.C. 45. N.C.
46. N.C. 46. Relé do compressor do ar condicionado
47. N.C. 47. N.C.
48. N.C. 48. N.C.
49. Aquecedor da sonda lambda 49. Alimentação do relé principal
50. N.C. 50. N.C.
51. Comando eletroinjetor 1 51. Reconhecimento da chave (+15)
52. N.C. 52. N.C.
53. N.C. 53. N.C.
54. N.C. 54. Sinal do pot. 1 do pedal do acelerador
55. Sensor de temperatura do ar 55. N.C.
56. + 5V potenciômetro borboleta 1/2 56. Solicitação do pressostato vel. 1 do eletroventilador
57. N.C. 57. N.C.
58. Massa potenciômetro borboleta 1/2 58. N.C.
59. N.C. 59. N.C.
60. Positivo borboleta motorizada 60. N.C.
61. N.C. 61. N.C.
62. N.C. 62. Relé da bomba de combustível
63. N.C. 63. N.C.
64. N.C. 64. N.C.

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INJEÇÃO/IGNIÇÃO ELETRÔNICA PALIO COM SISTEMA Ve.N.I.C.E.
1ª PARTE - SISTEMAS

ESQUEMA ELÉTRICO DO SISTEMA BOSCH Me 7.3 H4 – FIRE 999 16V / 1242 16V (Parte 1)

Comutador Comutador
de Ignição de Ignição

Quadro de
Instrumentos
(AB)
(AA) (BC)

(PM) (AB)

Central de
Derivação
(PF) (CPL)
(PG)
(KK)

BODY COMPUTER Central de

Embreagem
Interruptor
Derivação Nó

Pedal
Vão Motor (NVM)
(LY) (LX)

(LN) (AV) (EA)


(LL) (AH)

(D4)
Conexão Anterior
Eletro-bomba (Y13AA) no Motor (Preto)
de Combustível (X13EA)

(LV)

Interruptor CENTRAL DE INJEÇÃO ELETRÔNICA


Inercial
(LV)
(LM)

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1ª PARTE - SISTEMAS

ESQUEMA ELÉTRICO SISTEMA BOSCH Me 7.3 H4 – FIRE 999 16V / 1242 16V – Parte 2

Borboleta Motorizada Sensor de pressão e


Sensor de temperaturado ar
Velocidade Sonda
Eletroválvula Lambda Sensor de
do Canister Potenciômetro do Detonação Sensor de
Pedal Acelerador 2 1
Rotação
1 2

D4)
Conexão
Anterior no
Motor
(Cinza)

Y13AB
Y13EB

(LM)
(LM) (LV)

Central de Injeção Eletrônica

(LM) (LV)

Conexão dos Massa na


Eletroinjetores Carcaça

Bobina de
Ignição
Sensor de Temp. Interruptor de
ELETROINJETORES do Líquido de
Arrefecimento
Pressão do Óleo

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INJEÇÃO/IGNIÇÃO ELETRÔNICA PALIO COM SISTEMA Ve.N.I.C.E.
1ª PARTE - SISTEMAS

ANOTAÇÕES:

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1ª PARTE - SISTEMAS

7.3 SISTEMA DE CONTROLE DO MOTOR MAGNET MARELLI


IAW 49FB 1580 16V STEP A – TORQUE

GENERALIDADES:

O sistema Magneti Marelli IAW 49FB é constituído de um conjunto integrado de ignição


eletrônica digital com avanço e distribuição estática e de um conjunto de injeção de
combustível sequencial múltiplo fasado.

A sofisticada eletrônica de controle da central de injeção reconhece eventuais erros dos


sensores de entrada e substitui por valores de Recovery, comunica com o Body Computer
(BC) liberando o comando para o led indicador de avarias presente no quadro de
instrumentos do veículo. Tensão de trabalho : 6 a 16,2V(norma)

Uma função autoadaptativa compensa eventuais desvios referentes ao envelhecimento


do motor, variações do processo de produção e condições de utilização.

OBS.: O diagnóstico do sistema é feito , via linha "k" através do EDI (Estação de
Diagnóstico Inteligente) que deve ser conectado ao Body Computer, no conector
OBD, para ter acesso às informações da central de injeção (NCM).

PRINCIPAIS COMPONENTES:

Central eletrônica
Coletor de admissão
Coletor de combustível (tubo distribuidor)
04 eletroinjetores
Corpo de borboleta
Sensor de posição de borboleta
Atuador de marcha lenta (motor de passo)
Sensor de pressão e temperatura do ar
Sensor de temperatura do líquido de arrefecimento
Sensor de rotações e PMS
Sensor de velocidade do veículo
Bobina de ignição
Grupo de aspiração do combustível (bomba de combustível e regulador de pressão)
Filtro de combustível
Sonda lambda (sensor de oxigênio)
Sensor de detonação
Eletroválvula do canister (circulação dos vapores de combustível)
Interruptor inercial
Interruptor de pressão do óleo
Fusíveis e relés do NVM

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PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

O sistema IAW 49FB está em condições de dosar a mistura ar combustível próxima a


razão estequiométrica, para regimes de funcionamento do motor, previamente
determinados na calibração do motor. Juntamente com o conversor catalítico instalado na
tubulação de escapamento, possibilita manter dentro dos limites previstos as emissões
dos gases de combustão.

A dosagem estequiométrica é obtida utilizando-se uma sonda lambda instalada na


tubulação de escapamento. A central obtém informações do teor quantitativo de oxigênio
nos gases de combustão, dosando a quantidade combustível injetado e controlando o
título da mistura ar/combustível.

O combustível é injetado diretamente no coletor de admissão próximo aos dutos no


cabeçote e próximo das válvulas de admissão a uma pressão constante de 3,5 bar.

O comando dos eletroinjetores é do tipo seqüencial fasado, sendo um para cada cilindro.

O tempo de injeção é obtido a partir de um mapa da central e é variável em função da


rotação do motor e pressão no coletor de admissão. Os sensores presentes no sistema
possibilitam a central de corrigir a estratégia de base para todas as condições de
funcionamento do motor.

A ignição é do tipo descarga indutiva com controle de tempo de condução comandado por
um módulo de potência integrado na central. O avanço de ignição vêm calculado a partir
do regime do motor e da quantidade de ar aspirada.

Através de um sensor (piezoelétrico) instalado no bloco do motor a central reconhece a


detonação e corrige o avanço individualmente por cilindro.

O regime de marcha lenta é mantido constante pelo motor de passo (através de um by-
pass pela borboleta) e pela variação do ponto de ignição.

O sistema de injeção/ignição eletrônica IAW 49FB memoriza as falhas ou erros ocorridos


em uma memória volátil “ RAM “, quando o motor é desligado a central mantém os
sensores energizados (Power latch) durante 30 segundos para que estes erros sejam
transferidos para a uma memória não volátil. Desta forma os erros serão mantidos na
central eletrônica mesmo se desligarmos os cabos da bateria ou desconectarmos os
conectores da Central.

Quando a central eletrônica memoriza um erro é atribuído a este o contador 64. Se na


próxima partida do motor o erro se apresentar novamente durante um determinado tempo
este contador é incrementado de 1 e assim sucessivamente até o limite de contador 210.
Caso o erro não se apresente novamente na próxima partida durante um determinado
período o contador é decrementado de 1 e assim sucessivamente até que o erro
automaticamente desapareça. Com isso é possível aumentar significativamente a
rastreabilidade dos erros no sistema.
As Funções adicionais de autodiagnose, com estratégia de Recovery, comunicação com o
sistema Ve.N.I.C.E., instrumento de diagnose EDI (Estação de diagnóstico Inteligente)e

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função de bloqueio da partida do motor (Imobillizer, Fiat code - via Body Computer) são
presentes no sistema.

OBS.: O instrumento de diagnose EDI deve ser conectado ao Body Computer para se ter
acesso à central de injeção (NCM).

CENTRAL ELETRÔNICA DE COMANDO:

A central está ligada a um chicote elétrico com 02 conectores:

Lado Veículo – terminais 1 a 52


Lado Motor – terminais 53 a 80

Seu processador é capaz de elaborar os sinais provenientes dos sensores, a fim de


comandar os atuadores de maneira a obter o melhor funcionamento do motor. Como
características de software: é composta de uma série de módulos integrados; controla os
atuadores e suas diagnoses (módulo de base); faz a leitura dos sensores e suas
diagnoses (módulo de base); realiza a estratégia de controle do motor (software
aplicativo). Um sistema operativo assegura o correto intercâmbio de informações.

A vantagem de se usar um sistema modular é a de obter a máxima flexibilidade do


emprego de vários controles, sem penalizar o funcionamento global do sistema.

A central através dos sinais dos sensores de pressão no coletor de admissão,


temperatura do ar, rotação do motor e posição da borboleta de aceleração, obtém o
rendimento volumétrico e então, calcula a massa de ar admitida no interior dos cilindros.
Através de um estágio de potência interna, comanda:

• os eletroinjetores, dosando o tempo de abertura e a quantidade de combustível,


• motor de passo,
• a bobina de ignição,
• a eletroválvula do canister de circulação dos vapores de combustível,
• compressor do ar condicionado,
• bomba de combustível,
• eletroventilador de duas velocidades de arrefecimento do motor,
• o led indicador de avaria de temperatura do líquido de arrefecimento do motor (via
CAN),
• o led indicador de avarias do sistema de injeção (via CAN),
• o led indicador de existência de pressão na linha de óleo do motor (via CAN),
• o conta giros (via CAN)

A ausência do sensor de fase (quando previsto) do motor é compensado mediante uma


especial função (estratégia de fase software) que possibilita reconhecer a correta fase
de admissão do motor.

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PIN-OUT DO SISTEMA IAW 49FB MAGNETI MARELLI

CONECTOR LADO VEÍCULO – (B)LV

1. N.C. 29. Alimentação +30 (Positivo)


2. N.C. 30. N.C.
3. N.C. 31. N.C.
4. N.C. 32. Can B
5. N.C. 33. N.C.
6. Can A 34. Interruptor de pressão do óleo do motor.
7. N.C. 35. Solicitação do pressostato vel. 1 eletrov.
8. N.C. 36. N.C.
9. Sinal da sonda lambda 37. N.C.
10. N.C. 38. N.C.
11. N.C. 39. N.C.
12. N.C. 40. Comando bobina relé vel. 1 eletrov.
13. N.C. 41. Comando bobina relé ar condicionado
14. Com. bobina relé vel. 2 eletrovent. 42. N.C.
15. Comando bobina relé bomba 43. N.C.
16. N.C. 44. Ater. malha de proteção sonda lambda
17. N.C. 45. N.C.
18. N.C. 46. N.C.
19. N.C. 47. Reconhecimento de chave (+15)
20. Negativo sonda lambda 48. Solicitação inserção ar condicionado
21. Solicitação do pressostato vel. 2 eletrov. 49. N.C.
22. N.C. 50. N.C.
23. N.C. 51. N.C.
24. N.C. 52. Negativo eletroválvula canister
25. Linha K
26. N.C.
27. Massa 1 via motor ( C40)
28. Massa 2 via motor ( C40)

CONECTOR LADO MOTOR – (A)LM

53. Sinal do sensor de rotação 66 Comando bobina cilindros 2 e 3


54. Referência massa sensores 67 Sinal sensor de rotação
55. Sinal do sensor temperatura do ar 68 Alimentação sensor de pressão absoluta
56. Negativo sensor de detonação 69 N.C.
57. Comando motor de passo 70 Sinal sensor de detonação
58. Comando motor de passo 71 Comando eletroinjetor 1
59. Comando bobina cilindros 1 e 4 72 Comando eletroinjetor 4
60. Positivo sensor de posição da borboleta 73 N.C.
61. N.C. 74 N.C.
62. Sinal sensor de temp. líq. de arrefecimento 75 Sinal sensor de pressão absoluta
63. Ater. malha de proteção sensor de detonação 76 Sinal sensor de posição da borboleta
64. Comando motor de passo 77 Ater. malha de prot. sensor de rotação
65. Comando motor de passo 78 Comando eletroinjetor 3
79 Comando eletroinjetor 2
80 N.C.

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ESQUEMA ELÉTRICO DO SISTEMA IAW 49FB 1580 16V – (Parte 1)

Comutador Comutador
de Ignição de Ignição
Quadro de
Instrumentos

(AB) (AA) (BC)

C20
(PM) (AB)

Central de
Derivação
(PF) (CPL)
(PG)
(KK)

Central
BODY COMPUTER Derivação
Nó Vão Motor
(NVM)
(LY) (LX)
(LN)
(AV) (LL) (AH) (EA)
Conexão
(D4) Anterior no
(Y13AA) Motor (Preto)
Eletro-bomba
de Combustível (X13EA)

(LV)
25 6 32 29 47 15

Interruptor CENTRAL DE INJEÇÃO ELETRÔNICA


Inercial
14 40 41 48 21 35

(LV)

C20

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ESQUEMA ELÉTRICO DO SISTEMA IAW 49FB 1580 16V – (Parte 2)


Sensor de
Temperatura e
Sensor de Pressão do ar
Sonda
Velocidade Eletroválvula Lambda Sensor de
Atuador de Sensor de Sensor de
do Veículo do Canister Detonação
Marcha Lenta Posição da Rotação e PMS
Borboleta

C40 (LV) (LM)


(LV) BATERIA
52 27 28 9 20 44 65 64 57 58 76 60 55 68 75 63 56 70 67 53 77

CENTRAL DE INJEÇÃO ELETRÔNICA


71 79 78 72 59 66 34 62 54
(LM) (LV) (LM)

Conexão dos
Eletroinjetores

Sensor de
Bobina de Temperatura
Ignição do Líquido
Interruptor de Arrefecimento
Massa carroceria
ligado a carcaça pressão do
ELETROINJETORES óleo

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ANOTAÇÕES

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8 – LIGAÇÕES COM O SISTEMA DE AR CONDICIONADO:_____


No instante que o Sistema de Ar Condicionado é inserido a rotação do motor aumenta
para compensar a potência absorvida pelo compressor. Desta forma se mantém
constante a rotação de marcha lenta. A central de injeção/ignição é informada do
inserimento do Sistema de Ar Condicionado através do botão de comando do painel do
veículo, o qual no acionamento envia um sinal de massa para a mesma através dos
contatos correspondentes ao 1º e 4º níveis do pressostato de 4 níveis. Uma vez
recebendo o sinal proveniente do botão de inserimento do Sistema de Ar Condicionado, a
central envia um sinal de massa para o relé Nº5, através do terminal 5 do conector “F”
(EA) do NVM. O relé por sua vez, envia um sinal de 12 volts responsável pela ativação
da embreagem eletromagnética do compressor.

Neste momento a Central atua a estratégia de controle:

• da vazão de ar através da borboleta motorizada (ou do motor de passo


p/sistemas MARELLI);
• da exclusão do funcionamento do compressor por cerca de 7 segundos, quando
é solicitada a condição de plena potência (com a posição da borboleta acima de
um valor previamente calibrado), de forma a melhorar o desempenho do
veículo.

Observações:

1 – A central de injeção recebe os sinais do pressostato de 4 níveis através dos


terminais H, I e J do conector D4 (preto), localizado abaixo do NVM;

2 – Este mesmo conector possui os seguintes terminais:

F - responsável pelo recebimento do sinal de massa de ativação da


embreagem eletromagnética do compressor;
I - ligado ao 2º nível do pressostato (1ª velocidade do eletroventilador);
H - ligado ao 1º e 4 º Nível do pressostato (sinal de inserimento do
compressor);
J - ligado ao 3º nível do pressostato (2ª velocidade do eletroventilador);

3 – Terminais do conector do pressostato de 4 níveis:

1 - 2º nível;
2 - 1º e 4º níveis (entrada);
3 - 3º nível;
4 - N.C.;
5 - 1º e 4º níveis (saída);
6 - massa comum ao 2º e 3º nível.

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ESQUEMA ELÉTRICO - PALIO 1.3 16V - SISTEMA AR CONDICIONADO – ATIVAÇÃO DO COMPRESSOR

(AA) (BC) (NVM)

Pressostato
de 4 níveis

(EA)

(D4 – PRETO) X13AA


X13EA

C10

OBS.: Os terminais da central de injeção no esquema elétrico acima correspondem


ao sistema Me 7.3 H4. Nos sistemas IAW 49FB / IAW 59FB estes mesmos
terminais correspondem respectivamente, aos números:
48 21 35 40 14 15 41

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ESQUEMA ELÉTRICO - AR CONDICIONADO


NÍVEL ABRE FECHA DIF.
I 2.45±0.35 3.5MAX
II 15±1 4±1
III 20±1.2 4±1
IV 28 ±2 6±2

(NVM) (BC) Valores de funcionamento ( bar )

(PF) (PM) Pressostato de 4


níveis
(CPL) F1
70A
NBC (AB)
F5
40A 1a 2a 3a 4a
(AB)

(CY)(CX) D(AD)

(AH) NCM
(AA)

C10/C50

Iluminação do painel
de comando Eletroventilador Conjunto de Painel de Termostato
interno resistores Comando Eletrônico
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9 - FIAT CODE 2_______________________________________

ESTRATÉGIA DE FUNCIONAMENTO

CENTRAL DE
INJEÇÃO
NBC
"MINIKRYPT"? 1º (CENTRAL CODE) TRANSPONDER

Sinal de comunicação Stand-by


1ª FASE


ID Request ID

4º 3º
=?
32 Bit
OK

Rnd
Secret Key Random 56 Bit Secret Key

f 6º 6º f

f(Rnd,K)
f(Rnd,K) 28 Bit f(Rnd,K)
2ª FASE

=?

g 8º 7º

g 8º
f(Rnd,f,K)

Não 9º
Liberação do não g(Rnd,f,K)
=? f(Rnd,f,K)
Motor 20 Bit

10º Liberação do motor

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1a FASE

1º) Ao se colocar a chave de ignição na posição "MAR", a central de


injeção/ignição solicita da central CODE, localizada dentro do NBC, o código
"MINIKRYPT", para habilitar o funcionamento do motor.

2º) A central CODE solicita ao transponder o código de identificação “ID”.

3º) O transponder envia a central CODE o código “ID”.

4º) A central CODE compara o código recebido do transponder, com o código que
ela possui, verificando a plausibilidade de sinais. Estando o resultado dentro do
esperado, passamos para a 2a FASE, onde serão verificados e comparados os
códigos secretos da central CODE e do transponder.

5º) Caso o resultado não esteja dentro do esperado, ou seja, o código enviado pelo
transponder não foi reconhecido, a central CODE energiza o led de sinalização
do sistema CODE localizado no quadro de instrumentos, indicando a existência
de avarias. Neste caso, a central CODE também não habilita o funcionamento do
veículo.

2a FASE

6º) A central CODE e o transponder utilizam o “SECRET KEY” e o “RANDOM


CODE”, para realizarem o cálculo do polinômio “ f ”.

7º) O transponder realiza a primeira comparação, e em seguida verifica se o


resultado por ele obtido é igual ao obtido pela central CODE. Caso o resultado
não seja o mesmo, o transponder informa a central CODE, a qual energiza o led
de sinalização do sistema CODE localizado no quadro de instrumentos, indicando
a existência de avarias. Neste caso, a central CODE também não habilita o
funcionamento do veículo.

8º) Os resultados obtidos no cálculo do polinômio “ f ”, realizado pela central CODE


e da comparação realizada pelo transponder, são inseridos em um novo
polinômio “ g ”, juntamente com o “SECRET KEY”.

9º) Os resultados referentes ao cálculo do polinônio “ g ” , realizados pela central


CODE e pelo transponder, são comparados pela central CODE.

A central CODE compara o polinômio “ g ”, por ela calculado , com o polinômio calculado
pelo transponder. Os dois resultados deverão ser iguais. Depois desta verificação o NBC
envia ou não o “MINIKRYPT” para a central de injeção, habilitando ou não o
funcionamento do veículo.

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