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5.5.1 – Visualizando Ajuste do Erro de Seguimento com o Teste do Círculo ..................... 46
5.5.2 – Ajuste de Folga de Reversão com o Teste do Círculo ............................................ 48
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1 – Introdução
Para iniciar o processo de ajuste a máquina deverá estar em uma condição onde já seja
possível realizar movimentos nos eixos, ou seja, condições de software PLC e parâmetros de
máquina relacionados à configuração de eixos, resolução, velocidade, e segurança, já estejam
definidos tanto no CNC como no acionamento do Servo motor.
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2 – Inicializações nos Acionamentos
CONFIGURAÇÕES POSSIVEIS
2.1 – MCS
A linha de acionamentos MCS possui interface analógica, isto quer dizer que o comando
de velocidade do CNC ao acionamento é realizado através de tensão analógica. Nesta linha de
acionamentos há uma saída de simulador de encoder, onde é possível a partir do encoder do
motor (realimentação de velocidade), gerar pulsos de encoder de posição (realimentação de
posição) com sinal TTL diferencial.
8037 8055i 8055 MCS INTERFACE MEIO FISICO REF. VELOCIDADE EMUL. ENCODER ACESSO
SIM SIM SIM SIM ANALÓGICA CABO C/ MALHA TENSÃO ANALÓGICA SINAL ELÉTRICO TTL DISPLAY
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2.1.2 – Introdução de Senha (MCS)
GC.10 (Load defaults command) – carrega parâmetros default a partir do modelo do motor
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2.2 – ACSD
A linha de acionamentos ACSD possui interface digital por protocolo CAN, toda
comunicação entre CNC e acionamento é feita em um único cabo em comunicação serial.
O acesso aos parâmetros e variáveis nesta linha de acionamentos é feita a partir do CNC,
portanto para parametrizarmos o acionamento a comunicação CNC/acionamento já deverá
estar funcionando.
8037 8055i 8055 ACSD INTERFACE MEIO FISICO REF. VELOCIDADE EMUL. ENCODER ACESSO
SIM SIM SIM SIM CAN CABO ESP. PROTOCOLO CAN PROTOCOLO CAN CNC
Deve-se configurar o CNC com a parametrização adequada para habilitar a comunicação com os
drives. Abaixo exemplo de configuração com dois eixos.
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2.2.2 – Inicialização ACSD pelo modelo do motor
Para modificar o parâmetro MP.01 será necessário introduzir a senha (1030) através da
soft key PASSWORD, após a edição deste parâmetro deve-se executar o comando GC.10 (Load
defaults command) que carrega os parâmetros default a partir da tabela do motor, e depois o
comando GC.01 (Backup working memory command) que salva os parâmetros na memória
FLASH do acionamento.
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2.3 – DDS
A linha DDS (Digital Drive System) é dotada de acionamentos para eixos do modelo AXD
(Axis Drive) e do modelo ACD (Axis Compact Drive), e de acionamentos para spindle do modelo
SPD (Spindle Drive) e do modelo SCD (Spindle Compact Drive).
Nesta linha de acionamentos temos as interfaces analógica, digital por CAN e digital por
SERCOS. O acesso aos parâmetros e variáveis poderá ser feito a partir do CNC ou do PC através
do software WinDDS.
8037 8055i 8055 DDS INTERFACE MEIO FISICO REF. VELOCIDADE EMUL. ENCODER ACESSO
SIM SIM SIM SIM ANALÓGICA CABO C/ MALHA TENSÃO ANALÓGICA SINAL ELÉTRICO TTL WinDDS
SIM SIM SIM SIM CAN CABO ESP. PROTOCOLO CAN PROTOCOLO CAN CNC/WinDDS
NÃO SIM SIM SIM SERCOS FIBRA ÓTICA PROTOCOLO SERCOS PROTOCOLO SERCOS CNC/WinDDS
A parametrização inicial do acionamento nesta linha poderá ser realizada pelo CNC
quando dispuser da interface CAN ou SERCOS, ou pelo software WinDDS com qualquer
interface. O software poderá ser baixado gratuitamente no link abaixo:
http://www.fagorautomation.com.br/downloads/
Para realizar a inicialização de parâmetros pelo CNC devem-se seguir os mesmos passos
mostrados no capitulo 2.2.2 – Inicialização ACSD pelo modelo do motor, deste manual.
Para inicialização pelo software WinDDS devem-se seguir os passos abaixo descritos:
Assim o acionamento passara para Nível de Acesso Fagor, permitindo a modificação dos
parâmetros editáveis.
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2.3.3 – Identificação do Motor (WinDDS)
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3 – Teste do erro de seguimento (Servo Lag)
Parâmetros no CNC:
Parâmetros Gerais
Parâmetros de Eixos
Parâmetros de Acionamentos:
Interface Analógica
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3.2.1 – Edição de Programa Teste
MAIN MENU > EDITAR > NOVO NUMERO > digitar número do programa > ACEITAR
EDITAR > LINGUAGEM CNC > digitar bloco do programa > ENTER
Digitar o programa como o exemplo com o cuidado de não fornecer cotas do eixo que
possam ocasionar colisões.
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3.2.2 – Execução de Programa Teste
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Com o eixo em movimento, verificar se existe a coerência no erro de seguimento de
acordo com a porcentagem da taxa de avanço (FEED RATE OVER RIDE), que é selecionado
mediante o potenciômetro de avanço no painel frontal do CNC, no caso do exemplo em 10% o
erro será de 1.5 mm, em 50% o erro será de 7.5 mm e em 100% o serro será de 15 mm, caso
esteja apresentando valores diferentes, a correção deverá ser feita no parâmetro SP21.
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4 – Ajustes no Laço de Velocidade
Existem alguns ajustes que poderão ser realizados no acionamento que podem
proporcionam uma melhor performance no sistema de acordo com a necessidade principal da
máquina. Veremos agora neste capítulo.
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Para realizar o ajuste dos sinais do encoder do motor deve-se executar um programa no
CNC que mova o motor com velocidade inferior a 100 RPM. O avanço deve ser calculado
levando-se em consideração o passo do fuso e possível redução.
Por exemplo passo do fuso = 10 mm, redução de 2 voltas no motor para 1 no fuso,
chegaremos à conclusão que o RPM do motor em relação ao avanço programado é dado por:
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Para executar o comando deve-se acessar a BACKDOOR através da combinação de
teclas CTRL+SHIFT+ALT+B (porta que permite inserir valor em parâmetros ou variáveis
manualmente) e inserir 1 na variável RV8, neste instante o ajuste começa a ser executado,
quando termina a variável RV8 volta ao valor 0, deve-se parar o programa no CNC e pôr a
máquina em emergência (para que todas as liberações e potência dos eixos sejam retiradas).
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4.3 – Ajustes dos Ganhos: SP1 – Proporcional e SP2 – Integral
Relembrando que em uma máquina com CNC existem vários laços de controle, e que os
principais são o de velocidade e o de posição, sabe-se que o laço de velocidade está aplicado no
drive do eixo. Desta forma temos um controle PI no laço de velocidade no drive que pode ser
manipulado. Por default, ao carregar os parâmetros do drive a partir do modelo do motor, se
tem um ajuste inicial que pode se dizer de intensidade média.
Podemos dizer que SP1 é a intensidade com que se corrigem os desvios de velocidade e
que SP2 é o intervalo de tempo em que é feita essa correção. Então ao incrementar o valor de
SP1 a correção de velocidade é feita com maior intensidade, e ao decrementar o valor de SP2
essa correção é feita num intervalo menor de tempo. Para o ajuste destes ganhos, deve se
utilizar as ferramentas do WinDDS, que permitem a visualização da resposta do sistema as
modificações realizadas nos parâmetros. Para que se utilize estas ferramentas deve-se:
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3 – Acessar o drive pelo WinDDS em nível de acesso Fagor
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Ajustar o tempo por divisão e selecionar TRIGGER borda de subida, para o canal 2
Iniciar
Parar
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6 - Ajustar SP1 e SP2 monitorando a resposta
Para ajustar a resolução, com o osciloscópio traçando, clicar o botão direito do mouse
no meio da tela e clicar Autoscale
Ao alterar SP1 e SP2 estaremos modificando com que intensidade o drive corrige a
velocidade do motor de acordo com o comando de velocidade, dependendo do tipo, do
tamanho da máquina, pode ser interessante uma resposta mais rápida ou mais lenta, porém
existem algumas regras que deveremos levar em conta.
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7 – Depois de corretamente ajustado, desabilitar a máquina para salvar o ajuste.
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4.4 – Frequências de Ressonância
Para evitar este efeito usamos filtros no laço de corrente, que podem ser configurados
como passa baixa ou corta faixa.
Para configuração dos filtros devemos encontrar em que frequência ocorre esta
ressonância e preenchermos os parâmetros descritos abaixo.
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4.4.1 – Encontrando a Frequência de Ressonância
Para edição e execução do programa de peça no CNC, seguir os passos descritos nos
capítulos 3.2.1 – Edição de Programa Teste e 3.2.2 – Execução de Programa Teste
Devemos selecionar os dois canais do osciloscópio com a mesma variável para evitar
que conflitos relacionados ao range e a resolução de outras variáveis interfiram na medição da
frequência de ressonância.
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Monitorar a variável GV47 com o programa em execução e ir incrementando o
parâmetro SP1, com cuidado por que ao entrar em ressonância pode-se provocar instabilidades
na máquina.
O valor de SP1 por default é um pouco baixo, isto quer dizer que a intensidade de
correção de velocidade por default tem pouca intensidade, quanto maior o valor de SP1 maior
a intensidade de correção de velocidade (maior rigidez no movimento)
Através da ferramenta de análise de traço pode se marcar o início e o final da área a ser
analisada com o botão destacado acionado ao clicar na barra central do osciloscópio pode-se
arrastar barras auxiliares para a marcação do intervalo de tempo a ser analisado, no campo rT
temos o delta de tempo entre início e final desta área marcada.
Podemos contar 21 ciclos em 37,75 ms. Desta forma temos que a frequência de
ressonância é:
1 Hz = 1 ciclo / 1 seg.
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4.4.2 – Aplicando o Filtro de Corrente (CP30)
Para aplicar o filtro de corrente corta faixa uma vez encontrada qual a frequência de
ressonância, deve-se preencher os parâmetros como o exemplo abaixo:
Ou para aplicar o filtro de corrente passa baixa uma vez encontrada qual a frequência
de ressonância, deve-se preencher os parâmetros como o exemplo abaixo:
Uma vez validado o parâmetro CP30, podemos ajustar online os parâmetros CP31, CP32,
CP33 e CP34, isto quer dizer que após selecionado qual o tipo e qual o filtro a ser utilizado, tanto
a frequência (CP31 e CP33) como a amortização ou largura da faixa de banda (CP31 e CP33)
podem ser modificados e sua resposta será instantânea, podendo por exemplo ser alterados a
partir do osciloscópio, após o ajuste também devemos guardar na memória flash, caso contrário
ao desligar o drive, será descartado o valor inserido no ajuste e ao ligar o drive será carregado o
valor armazenado na memória flash.
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4.5 – Auto Calculo de Inércias
Através do comando interno GC5 realiza-se o Auto Calculo de Inércias que calcula e
preenche automaticamente os parâmetros listados abaixo.
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Vamos tomar como exemplo os dados abaixo descritos para a realização do teste:
P18 = 110
Desta forma teremos programa que deverá ser editado e executado no CNC abaixo:
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Executando o programa no CNC e monitorando as variáveis SV2 (VelocityFeedback) e
CV3 (CurrentFeedback) no osciloscópio do WinDDS, teremos um gráfico como mostra a figura
abaixo.
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5 – Ajustes no Laço de Posição
Como visto anteriormente sabemos que o laço de velocidade é controlado pelo sistema
de regulação dos motores (DRIVES) e o laço de posição é controlado pelo CNC nos modelos CNC
8055 e CNC 8037.
Abaixo a sequência dos testes e ajustes de uma forma organizada para facilitar e
melhorar a utilização das ferramentas do CNC.
Obs.:
Os CNC´s modelos 8055 POWER/FL e 8037, permitem o ajuste de 3 gamas de ajustes no
laço de posição que podem ser configuradas por parâmetros. Veremos nos procedimentos a
seguir como ajustar a condição STANDARD, sendo similar o ajuste nas outras gamas. Abaixo
uma tabela descritiva destes parâmetros.
Onde STANDARD são todas as situações que não foram definidas pelos parâmetros de
máquina gerais (MPG) P108 e P185. E estes parâmetros definem em quais situações serão
ativados o segundo (ACTGAIN2) e terceiro (ACTGAINT) ajustes. Para esclarecimento MPE
significa parâmetro de máquina de eixo.
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5.1 – Configuração do Osciloscópio do CNC
MAIN MENU >> + >> DIAGNOSIS >> CONFIGURAÇÃO >> CONFIG. SOFTWARE
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Na tela CFG SINAIS poderemos associar variáveis aos 4 canais do osciloscópio, configurar
o Trigger, a amostragem, o modo e se os canais serão superpostos. Abaixo detalhamento da
configuração de exemplo.
Canais superpostos (todos os canais usam o traço horizontal do centro como referência).
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Na tela CFG PARÂMETROS poderemos associar até 20 parâmetros do CNC e do DRIVE
que poderão ser atualizados a partir do próprio osciloscópio permitindo que se visualize
graficamente a resposta de uma modificação instantaneamente.
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5.2 – Ajuste do Erro de Seguimento
Com as teclas do cursor para cima e para baixo podemos selecionar os campos ESCALA
e OFFSET, e com as teclas do cursor para direita e para esquerda podemos ajustar a resolução
ou nível da referência do canal selecionado, digitando “0” com o campo OFFSET selecionado, o
canal irá tomar como referência a barra central do gráfico.
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5.3 – Ajuste do Sobre Passamento
Aceleração – É a variação de velocidade que ocorre em função do tempo, é uma grandeza física
normalmente notada em m/s² (metros por segundo ao quadrado).
Sobre Passamento (OVERSHOOT) – É o quanto o eixo passa da medida ao executar sua parada
bruscamente, podemos visualizar através do osciloscópio. Existirá somente ao trabalharmos
com o erro de seguimento “0”.
Além destes conceitos devemos conhecer os parâmetros de eixos listados abaixo, que
usaremos para realizar o ajuste do controle de posição de um eixo, que como foi visto no
capitulo 1 – Conceito Básico, será feito para obtermos uma melhor resposta e performance de
acordo com o foco principal da máquina.
ACCTIME: Tempo de aceleração. É o tempo que o eixo leva para sair da velocidade nula
(eixo parado) e alcançar a máxima velocidade e vice-versa. É configurado em ms (milissegundos)
e através dele definimos a aceleração do eixo.
FFGAIN: Ganho no laço de avanço. Também é um ganho adicional, somente que este
ganho é aplicado ao laço de avanço (FEEDFORWARDGAIN). Em termos práticos ao aplicar 100%
neste parâmetro o eixo tende a trabalhar com o erro de seguimento a “0”, havendo picos de
erro de seguimento na partida e na parada do movimento.
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P46 – ACFGAIN: Configura como será aplicado o ganho derivativo (DERGAIN), havendo
3 valores possíveis:
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As figuras acima apresentam o comportamento do movimento do eixo ainda com os
parâmetros FFGAIN = 0 e DERGAIN = 0, que podemos dizer que são as condições iniciais para a
realização do ajuste do laço de posição.
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Ao pôr o parâmetro FFGAIN a 100%, aplicamos um ganho adicional ao laço de avanço
que faz com que o erro de seguimento caia a “0”, entretanto como existe a inércia do eixo, na
partida e na parada do movimento irá apresentar picos de erro de seguimento. Podemos ver
que esses picos apresentam um valor baixo, nas figuras chegam a 0,25 mm, porém podem
interferir na medida final de uma peça, em seu acabamento provocando marcas entre outros
defeitos devido a este comportamento. Estes picos são conhecidos como UNDERSHOOT quando
provocam atraso no movimento (sub passamento) e OVERSHOOT quando provocam
adiantamento no movimento (sobre passamento).
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Através do parâmetro DERGAIN podemos diminuir o valor destes picos de erro de
seguimento, não existe uma formula para calcular qual é o valor correto a ser inserido em
DERGAIN, deve ser ajustado forma empírica, ou seja, durante a execução do teste vai se
incrementando o valor e visualizando a resposta. Os gráficos acima mostram um eixo bem
ajustado, pois os picos de erro de seguimento estão bem divididos, apresentam o mesmo valor
no sentido positivo e negativo do gráfico e sua amplitude diminuiu para 0,025 mm, que é um
valor bem baixo para um deslocamento de 15.000 mm/min.
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Para finalizar este ajuste é recomendável que se baixe um pouco o valor do parâmetro
FFGAIN, para que o eixo fique com um pouco de atraso, nas figuras acima com FFGAIN = 99,96%
o erro de seguimento durante o movimento ficou em aproximadamente 0,005 mm, o que
representa uma ótima condição. Devemos ter o cuidado de ajustar todos os eixos da máquina
numa mesma condição de aceleração e erro de seguimento, para evitarmos problemas com as
interpolações. Portanto se devido a algum problema, não consigo ter uma boa condição de
aceleração e erro de seguimento em um eixo, os outros eixos da máquina deverão acompanhar
o ajuste da pior condição.
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5.4 – Auto Ajuste
A partir da versão de software 1.60 para CNC´s 8055 POWER/FL e 8037 foi
disponibilizado o AUTO AJUSTE, que se trata do ajuste automático do parâmetro DERGAIN de
eixos, que como visto anteriormente serve para minimizar os picos de erro de seguimento.
Também estará disponível através do opcional de software AJUDA A COLOCAÇÃO EM
FUNCIONAMENTO.
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Sua utilização consiste em selecionar o eixo e a gama a serem ajustados, posicionar o
eixo em uma posição intermediária do seu curso, pois Auto Ajuste executa movimentos no eixo
e preenche os valores do DERGAIN associado.
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Durante a execução do Auto Ajuste, o CNC vai incrementando e decrementando valores
no DERGAIN e vai informando através da tela.
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Após a finalização assume o valor encontrado pela execução do Auto Ajuste.
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5.5 – Teste do Círculo
MAIN MENU >> + >> DIAGNOSIS >> AJUSTES >> TESTE DO CIRCULO
Podemos usar esta ferramenta para visualizar o comportamento dos eixos durante
uma interpolação, e nesse caso faremos uma comparação entre eixos trabalhando com e sem
erro de seguimento.
Para sua utilização será necessário a edição e execução de um programa no CNC que
efetue uma interpolação circular sem interrupções, abaixo um exemplo de programa com estas
características.
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Neste gráfico vemos um círculo próximo da medida final que foi feito com o
potenciômetro a 2%, depois um segundo círculo com o diâmetro um pouco menor que foi feito
com o potenciômetro a 30%, o terceiro círculo ainda menor feito a 50 % e o quarto círculo que
ficou menor de todos a 60%. Levando em conta que cada traço equivale a 10 um (mícron), de
acordo com a escala estabelecida, podemos dizer que de 2% até 60% do avanço houve uma
diminuição na medida final da interpolação circular de aproximadamente 0,1 mm.
Neste gráfico outro temos os eixos a 100% do avanço programado e não há desvio de
medida, pois está ajustado com o erro de seguimento em “0”.
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5.5.2 – Ajuste de Folga de Reversão com o Teste do Círculo
Quando existem folgas no sistema, desde que essas folgas sejam radiais (no sentido do
giro do motor) e não axiais (no sentido dos mancais do eixo) é possível a compensação eletrônica
a partir dos parâmetros abaixo.
P14 – BACKLASH – No caso de captação indireta (encoder do motor) podemos usar este
parâmetro para compensar a folga, não pode ser usado no caso de captação direta (régua
instalada no eixo). Devemos medir o valor da folga e inserir no parâmetro.
Além destes parâmetros devemos utilizar o parâmetro geral P145 – ACTBAKAN, onde
seus dois primeiros bits permitem uma melhor performance da compensação de folgas devendo
ficar preenchido como segue abaixo.
P145 = 0000000000000011
O gráfico mostra uma folga de 0,05 mm sendo compensada na reversão no eixo X. Não
foi utilizado os parâmetros BAKANOUT e BAKTIME.
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Ajuste antes de atualizar o parâmetro geral P145.
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