Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MÓDULO BÁSICO
ELETRICIDADE VEICULAR
COM INJEÇÃO ELETRÔNICA
Confederação Nacional do Transporte - CNT
Administração: Clésio Andrade
Elaboração
SEST SENAT – SOBRAL/CE
Generalidades ........................................................................................................................... 5
Subsistemas
1.Subsistema de controle de combustível ...................................................................... 6
2. Subsistema de controle de ar ..................................................................................... 6
3.Subsistema de controle eletrônico ............................................................................... 6
4.Subsistema de controle de ignição .............................................................................. 6
Características técnicas
1.Subsistema de controle de combustível ......................................................................7
2.Subsistema de controle de ar .......................................................................................9
3.Subsistema de comando eletrônico ............................................................................11
Funcionamento ........................................................................................................................ 14
Sistema de ignição ....................................................................................................... 16
Vantagens
2. Subsistema de controle de ar
É responsável pela admissão e controle com ar admitido nos cilindros sendo composto
pelos seguintes componentes: filtro de ar, corpo de borboleta, sensor de temperatura do ar
admitido, sensor de posição da borboleta, válvula reguladora de marcha-lenta, e, sensor de
pressão absoluta do coletor de admissão.
É composto por sensores específicos que recolhem a todo instante parâmetros relevantes
ao funcionamento do motor.
No EEC-IV existem como elementos de informações adicionais e interruptor de direção
hidráulica, o sinal de ar-condicionado, e, o interruptor de posição do incêndio automático.
É uma bomba elétrica instalada dentro do tanque de combustível junto da bóia, tem como
objetivo leva o combustível até a válvula injetora de combustível. Possuindo as seguintes
características:
•Pressão de operação igual a 1,0 a 1,5 bar.
•Tensão, média de alimentação, 12 volts.
•Vazão média 120 litros por hora, dependendo da tensão de alimentação e contra-
pressão, máxima de 2,5 bar absoluta. Ou seja, quanto maior a tensão de alimentação maior será
a vazão da eletrobomba.
Filtro de ar
Corpo de borboleta
O corpo de borboleta ocupa o lugar do antigo carburador. Este corpo é dividido em duas
partes.
A primeira é denominada de tampa. Nela encontramos o eletroinjetor, o regulador de
pressão, o sensor de temperatura do ar admitido (ACT) e as conexões de alimentação e retorno
de combustível.
A segunda parte é chamada de corpo. Nesta parte encontramos a borboleta de aceleração
e motor de acesso ou válvula corretora da marcha lenta(IAC) . Sensor de posição da borboleta de
aceleração (PTS) e a tomada de pressão do sensor de pressão absoluta do coletor de admissão
(MAP).
Este sensor é um potenciômetro que esta fixado a uma das extremidades da borboleta.
Quando motorista pisa no pedal de aceleração muda sua posição, ângulo de abertura,
com isso a resistência do potenciômetro varia e consequentemente a tensão lida pela UCE.
Essa é uma das afirmações que a UCE usa para determinar o regime do motor.
Este sensor tem como função básica de informar à UCE a concentração de oxigênio na
descarga (escapamento do veículo).
Está localizada no escapamento do veículo e é constituída com óxido de Zircônio (ZrO2)
A presença deste sensor no sistema faz com que este sistema seja chamado de circuito
fechado ou de malha fechada. A descrição do funcionamento deste circuito será descrito nas
páginas seguintes.
Relés
É uma unidade eletrônica cuja função é de processar os sinais enviados pelos sensores
para determinar a quantidade de combustível a ser injetada pelas válvulas injetoras.
O QUE É CUT-OFF?
Qual o objetivo do Cut-Off?
Minimizar a emissão de poluentes (hidrocarbonetos não queimados e monóxido
de carbono) e reduzir o consumo.
Isso é importante
Por definição é dito que Lâmbda é igual a 1 quando o motor é alimentado com mistura em
proporção estequiométrica, menor que 1 quando a mistura for rica e maior que 1 quando a
mistura for pobre.
A sonda lâmbda contém uma parte externa de cerâmica exposta ao fluxo abrasador dos
gases de descarga, enquanto a parte interna está em comunicação com o ar ambiente onde a
taxa de oxigênio é sempre igual a 21%.
O funcionamento da sonda LÂMBDA pode ser comparado a um elemento galvânico
(placas positivas e negativas imersas em solução ácida ou elemento eletroquímico, que
fornecem uma tensão), no caso da sonda, um eletrodo positivo interno e negativo externo,
separados do elemento cerâmico ou eletrólito estacionário, fornecem uma tensão em função da
diferença de oxigênio que existe entre eles.
Portanto, na passagem da mistura rica para a pobre, ou vice-versa, por causa desta
oxidação catalítica (devido a presença de platina que age como catalisador e da temperatura que
deve ser superior a 300°C),os íons de oxigênio, existentes no material cerâmico ou eletrolito
estacionário, podem se condensar em quantidade mais ou menos elevada no eletrodo negativo
dando origem a uma variação de tensão que, enviada a central eletrônica, lhe permite variar os
tempos de injeção de forma tal a manter o teor da mistura através de empobrecimento ou
enriquecimento o mais próximo do teor estequiométrico.
Atividade da sonda
Posto que, abaixo dos 300°C o material cerâmico não é ativo, a sonda LÂMBDA está
equipada em seu interior, com uma resistência elétrica que, alimentada pelo relé de potência e
protegida por fusível, reduz o tempo necessário para a cerâmica tornar-se condutora de íons e,
portanto, conservar a eficiência mesmo no caso em que o motor gire em marcha lenta por um
longo tempo; além disto, esta solução permite colocar a sonda em zonas menos quentes da
tubulação de descarga.
Abaixo, relacionamos os mais freqüentes defeitos (no sistema de injeção EEC-IV CFI)
com as suas possíveis causas.
Falta de potência
O teste deverá ser realizado conforme mostrado figura abaixo. Ou seja, a ponta de prova
vermelha no terminal 96 do relé de potência e a ponta da prova prata no terminal 85 do relé.
Caso ocorra a troca das pontas de prova e o valor da resistência será infinita. Valor de
resistência deve ser próximo de 100? .
O teste deverá ser realizado conforme mostrado figura abaixo. Ou seja, o pólo (+) da
bateria no terminal 86 do relé de potência e o pólo (-) no terminal 85 do relé.
Teste de curto-circuito
Obs: O teste poderá ser realizado com apenas o conector de sensor ou atuador. Para isso,
deve-se fixar a ponta vermelha em um terminal e a ponta de prova preta ser fixada
individualmente nos demais. Testar para todos os terminais do sensor ou atuador.
Teste de tensão
Terminal 1 do
chicote do sensor
Terminal 2 do
chicote do sensor
Teste de continuidade
Terminal 1 do
chicote do sensor
Terminal 7 do
chicote da UCE
Terminal 2 do
chicote do sensor
Terminal 46 do
chicote da UCE
Teste de curto-circuito
Terminal 1 do chicote
do sensor
Terminal 2 do chicote
do sensor
Teste de tensão
Terminal 1 do
chicote do sensor
Terminal 2 do
chicote do sensor
Terminal 2 do 10 5870
conector do sensor 20 3720
30 2420
40 1600
50 1100
60 768
Teste de continuidade
Terminal 1 do
chicote do sensor
Terminal 25 do
chicote da UCE
Terminal 2 do
chicote do sensor
Terminal 46 do
chicote da UCE
Teste de curto-circuito
Terminal 1 do chicote
do sensor
Terminal 2 do chicote
do sensor
Teste de tensão
Terminal 2 do
chicote do sensor
Terminal 3 do
chicote do sensor
Terminal 2 do
conector do sensor
Terminal 3 do
conector do sensor
Teste de continuidade
Teste de curto-circuito
Terminal 1 do
conector do atuador
Terminal 2 do
conector do atuador
Terminal 3 do
conector do atuador
Terminal 4 do
conector do atuador
Teste de continuidade
Teste de curto-circuito
Teste de tensão
Terminal 1 do
chicote do sensor
Terminal 2 do
chicote do sensor
Teste de continuidade
Teste de curto-circuito
Observações:
Terminal 1 do
conector do sensor
Terminal 2 do
conector do sensor
Teste de continuidade
Terminal 1 do
chicote do sensor
Terminal 56 do
chicote da UCE
Terminal 2 do
chicote do sensor
Teste de curto-circuito
Terminal 1 do chicote
do sensor
Terminal 2 do chicote
do sensor
Observações:
Terminal 1 do
conector do sensor
Terminal 2 do
conector do sensor
Teste de continuidade
Terminal 1 do
chicote do sensor
Terminal 35 do
chicote da UCE
Terminal 2 do
chicote do sensor
Terminal 37 do
chicote da UCE
Teste de curto-circuito
Terminal 1 do chicote
da válvula
Terminal 2 do chicote
da válvula
Terminal 1 do
conector do sensor
Terminal 3 do
conector da bobina
Terminal 1 do
conector do sensor
Terminal 2 do
conector do sensor
Teste de continuidade
Terminal 1 do
chicote do sensor
Terminal 5 do
chicote da UCE
Terminal 3 do
chicote do sensor
Terminal 5 do
conector módulo TFI
Teste de curto-circuito
Terminal 1 do chicote
da válvula
Terminal 2 do chicote
da válvula
Teste de continuidade
Terminal 1 do
chicote do TFI
Terminal 56 do
chicote da UCE
Terminal 2 do
chicote do TFI
Terminal 36 do
chicote da UCE
Terminal 3 do
chicote do TFI
Terminal do sensor
HALL
Terminal 4 do
chicote do TFI
Terminal 5 do
chicote da UCE
Terminal 5 do
chicote do TFI
Terminal 3 da
bobina de ignição
Terminal 6 do
chicote do TFI
Terminal 16 do
chicote da UCE
Terminal 1 do
chicote da bobina
Ligue a chave
de ignição e
Terminal 5 do
chicote do TFI dê a partida
Terminal 3 do
conector da bobina A ignição deverá
Terminal 4 do estar desligada!
conector da UCE
Afrouxe o distribuidor.
Teste de tensão
Terminal 1 do
chicote do sensor
Desligue a
ignição.
Terminal 2 do
chicote do sensor
Desconecte
Terminal 3 do
o conector
chicote do sensor da sonda
Terminal 4 do Lâmbda.
chicote do sensor
Ligue a
ignição.
Terminal 1 do
conector do sensor
Terminal 2 do
conector do sensor
Teste de continuidade
Teste de curto-circuito
Teste de tensão
Terminal 2 do
chicote do sensor
Terminal 3 do
chicote do sensor
Terminal 1 do
chicote do sensor
Terminal 2 do
chicote do sensor
Teste de continuidade
Teste de curto-circuito
A pressão
ficou entre 1,0 bare
1,5 bar?
Desligue a ignição e
verifique se a pressão
mantém a mesma por
10 segundos,
aproximadamente.
A
pressão se
manteve inalterada por
10 segundos ?
Verifique a bomba de
combustível
Teste concluído
A pressão
foi menor que
1,0 bar ?
Linha de
combustível e filtro
estão obstruídos
?
Pressão
lida foi maior ou
igual a 2,6 bar
?
Troque o regulador de
Verifique o filtro e troque
pressão, e repita todo o
a bomba de combustível
teste de pressão
INÍCIO
Volume de combustível
dentro do frasco ficou
superior a 250 ml ?
Verifique o filtro ou a
bomba de combustível
Teste concluído
Pino Função
1 Alimentação da memória KAM
3 Sensor de velocidade - VSS
4 UCE da ignição
5 Alimentação da bateria
7 Sensor de temperatura do motor - ECT
10 Embreagem do ar condicionado
11 Referência da bomba de combustível
13 Motor de passo - IAC
14 Motor de passo - IAC
16 Terra da ignição
17 Saída para auto-diagnóstico
20 Terra do veículo
22 Relé da bomba de combustível
25 Sensor de temperatura do ar - ACT
26 Tensão de referência
28 Interruptor de pressão hidráulica - PSPS
29 Sonda Lâmbda - HEGO
30 Interruptor da posição neutra - NDS
31 Motor de passo - IAC
32 Motor de passo - IAC
35 Válvula do canister - CANP
36 Saída de ignição
37 Alimentação da bateria
40 Terra de alimentação
45 Sensor de pressão absoluta - MAP
46 Sinal de aterramento
47 Sensor de posição de borboleta - TPS
48 Entrada de Auto-diagnose
49 Terra da sonda Lâmbda - HEGO
55 Relé do ar condicionado - WAC
56 Sinal de sensor HALL
57 Alimentação de bateria
59 Eletro-válvula de injeção - INJETOR
60 Terra de alimentação
Relé de potência
BATERIA
INJETOR
CANP
Relé da
bomba de
combustível
VSS
BOMBA DE
COMBUSTÍVEL
HEGO
Conector de diagnose
Marcha lenta
Sensor de pressão absoluta - MAP 81 a 162 hz
Válvula Canp 40 a 90 k?
2,0 a 4,0 k?
Sonda Lâmbda - HEGO tensão fornecida { resistência aquec. 100 a 900 mV
10 segundos
Vazão da eletrobomba > 250 ml
81 63 82 89
1 2 62 44 90 97 114 116
43 26 98 105
4 5 119 121
24 6 106 113
EPC
Funcionamento
E-GAS
Definição
É a sigla que fabricante usa para designar o veiculo equipado com o sistema eletrônico de
aceleração. O tempo é baseado na abreviação da expressão alemã gás gebem, que significa “dar
gás ao motor” ou “acelerar”. A letra “e-” que antecede à sigla é usada para designar a expressão
electronisches, ou eletrônico.
Acelerador Eletrônico
(Controle de Potência)
Sensor de Detonação
Sensor Lombda
Válvula do Canister
Corpo de Aceleração
De acordo coma VW, toda unidade de comando tem um numero original que identifica e define
sua aplicação. Em sistemas semelhantes, algumas centrais são idênticas e se encaixam
perfeitamente nos conectores, porém o mapeamento é diferente e, ao conectar a unidade, caso o
motor funcione, terá o rendimento comprometido.
Os veículos que possuem o motor Power 1.0 L de 16V utilizam duas correias
dentadas. A principal faz tração a partir da engrenagem do virabrequim e
movimenta a polia do comando de admissão. A correia secundária traciona o
comando de escapamento através de uma engrenagem localizada atrás da
polia principal do comando de admissão.
O procedimento de troca das correias será executado com o motor fixado no
cavalete, fora do seu alojamento no veículo. Contudo lembramos que a
realidade de uma troca com maior instalado no veículo requer a remoção da
bomba hidráulica de direção, compressor de ar condicionado, reservatório de
óleo da direção e correia poly V.
Obs: Segundo o fabricante, as correias dentadas nos motores Power 8V e 16V
devem ser substituídos com 60.000km, ou 45.000km de uso em estradas com
muita poeira. Sendo possível aproveitar as correias dentadas e poly V, é
aconselhável marcar o sentido de giro das correias antes da remoção.
Uma condição que impede o funcionamento do motor e acede a luz do painel (EPC)
é um curto circuito intermitente nas lanternas do freio. Pode acontecer dos pinos de
contato de uma das lâmpadas se encostarem e provocar um bloqueio total da UCE.
Lembre-se de que o circuito elétrico do freio
opera interligado com o sistema de
gerenciamento eletrônico. Olhe com atenção,
pois essa anomalia impede o funcionamento do
motor e, em alguns casos, não queima o fusívell
F8 de 15A que protege do sistema, o que
confunde mais ainda o diagnóstico.
Para o sistema Marelli 4LV está prevista uma estratégia que remove os códigos de
defeitos existentes na memória de avarias, sem o uso do scanner. Os códigos
aleatórios (que aparecem e somem) e os códigos contínuos gravados somente se
apagam quando a causa geradora da anomalia foi solucionada. Se o defeito for
corrigido, na 45ª vez de uso normal do veículo, o código será apagado
automaticamente.
No Gol Power a partir do ano de 2002, não está disponível o interruptor térmico do
radiador (cebolão). O sinal que a central utiliza para acionar o relé do sistema de
arrefecimento é fornecido pelo sensor de temperatura de água do motor. Fique
atento quando notar que o ventilador do radiador é acionado no momento em que a
chave de ignição é ligada e continua a funcionar constantemente. Esse é o sintoma
típico de que o sensor de temperatura está com defeito e a central de injeção
recorreu ao procedimento de emergência. Nesse caso, substitua o sensor de
temperatura de água do motor.
Remoção de bateria: Para trocar a bateria (que ainda possui carga) em veículos
mais sofisticados, evite descodificar o painel e o rádio, usando para isso uma
bateria auxiliar. Com o auxílio de um cabo de “enxerto” (positivo e negativo), com
muita atenção, conecte-o na bateria auxiliar e nos bornes da bateria do veículo
antes de desconectá-los. Feito isso, remova a bateria de seu alojamento. Ao
reinstalar, faça o processo inverso da remoção, mas cuidado para não inverter a
polaridade dos cabos, pode causar a explosão da bateria e queimar as todas as
possíveis centrais existente no veículo.
Bobina de ignição
Eletroinjetores
Sensor MAP
Pino do sensor 1
= alimentação 5 volts
Pino do sensor 3
= sinal de referência de acordo
com a tabela
Pino do sensor 2
= aterramento do MAP
Sensor Lambda
Eletroinjetores
Estão localizados sobre a central elétrica (caixa de fusíveis), localizada no local esquerdo
do painel, do lado do motorista.