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PALAVRA PUXA PALAVRA 6 – TESTE DE AVALIAÇÃO Nº 2 A

ESCOLA: ___________________________________________________ DATA: ____/ ____/ 20__

NOME: ______________________________________________________ Nº ____ TURMA: ____

GRUPO I – ORALIDADE

Para responderes à questão que se segue, vais ouvir uma pequena


reportagem sobre a Associação de Solidariedade Social de Lafões (ASSOL)
(https://www.youtube.com/watch?v=kd3AviueC5c).

Antes de iniciares a audição, lê a questão. Em seguida, ouve-a atentamente


duas vezes e responde ao que é pedido.

1. Classifica as afirmações como verdadeiras (V) ou falsas (F), de acordo com o texto
que ouviste.

Afirmações V F

a) A ASSOL apoia pessoas com doença mental incapacitante.

b) O projeto selecionado para a candidatura tinha como objetivo


ajudar as famílias das pessoas que pertencem ao grupo de
danças Fúnika.

c) O grupo de bombos fica sediado em São Pedro do Sul.

d) O objetivo do projeto é adquirir novos trajes e novos


instrumentos para os dois grupos.

e) Os principais beneficiários deste projeto são pessoas com


deficiência que pertencem ao grupo de dança FÚNIKA e ao
grupo de bombos.

f) Quem também beneficia com estes grupos é a direção dos


mesmos.

1.1. Seleciona uma das afirmações que consideraste falsa e corrige-a.

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GRUPO II – LEITURA E EDUCAÇÃO LITERÁRIA

Texto A
Lê, atentamente, o texto seguinte.

Os melhores amigos da solidariedade

Duas escolas da Maia venceram a primeira edição do prémio “A Escola dos Nossos Heróis”.
Descobre o que fizeram estes heróis.

Logo que o som da campainha anuncia o intervalo, começa a animação na Escola EB1/JI
do Lidador, na Maia. A sala reservada aos alunos com deficiência não é exceção. Num ápice,
5 aparecem colegas de várias turmas. “Podemos ir brincar com eles lá para fora?”, pergunta Ana
Morgado, 6 anos, às professoras e terapeutas que acompanham os seis estudantes que
precisam de apoio especial devido a problemas de saúde graves, como paralisia cerebral,
cegueira ou incapacidade motora, ou seja, os alunos que estão na Unidade de Apoio
Especializado à Multideficiência (UAEM).
10 Grupos de dois e três alunos conduzem os três colegas que usam cadeiras de rodas para o
recreio, enquanto outros amparam, de mãos dadas, aqueles que têm maior dificuldade em
caminhar.
Esta cena repetiu-se muitas vezes no último ano, por causa da iniciativa “Todos Amigos”,
criada com o objetivo de aumentar o convívio com os alunos da UAEM. Primeiro, houve
15 sessões de sensibilização nas turmas sobre a importância de incluir todos os alunos da escola
nas brincadeiras e atividades. Diariamente, um grupo de três ou quatro estudantes era
nomeado para brincar com os alunos da UAEM durante o intervalo da manhã. Não tardou até
haver corridas de estafetas na escola, com alguns meninos a pé e outros de cadeira de rodas,
sempre sob o olhar das técnicas, que ajudaram a adaptar as brincadeiras. Por exemplo, em
20 alguns jogos passaram a usar uma bola com guizos para que João Anjos, 12 anos, invisual,
também pudesse participar. Rita Almeida, 7 anos, aproveita para passar uma mensagem: “Os
nossos amigos com deficiência são como nós.” Xavier Costa, 8 anos, aprendeu outra lição
importante: “Não devemos julgar as pessoas pelo aspeto. Os sentimentos é que interessam.”
Apesar de não ser fácil comunicarem, entendem-se por gestos.
25 Noutra escola da Maia, a EB1 de Moutidos, a azáfama também era grande, no dia em que a
equipa de reportagem da Visão a visitou. Estava prestes a acontecer o último gesto solidário do
ano: a entrega de donativos à Ataca, uma associação que apoia crianças moçambicanas órfãs.
Esta foi apenas uma das missões da associação Ajudadores de Moutidos, fundada pelos
próprios alunos e que ganhou o prémio Projeto Solidário da “Escola dos Nossos Heróis”.
30 Uma aluna tinha lido um apelo num café a pedir donativos para pagar os tratamentos de um
menino que não conseguia andar, outro aluno havia reparado que existia cada vez mais sem-
-abrigo e outro nem queria acreditar quando viu uma pessoa a procurar comida no lixo.
Perceberam que a escola estava em sintonia: era preciso agir. Foi assim que surgiu a ideia de
criarem a associação Ajudadores de Moutidos.
35 Toda a gente colaborou na formação da associação.

Visão júnior online, 10 de outubro de 2015 (acedido em outubro de 2021; texto adaptado e com supressões)

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1. Assinala com X, de 1.1. a 1.5., a opção que completa corretamente cada frase,
de acordo com o sentido do texto.

1.1. A iniciativa “Todos amigos” tem como objetivo


A. fomentar a amizade entre os habitantes da Maia.
B. promover o convívio com os alunos da UAEM.
C. incentivar os alunos da escola a serem amigos.
D. distinguir os alunos da UAEM.

1.2. Para garantir o envolvimento de todos nesta iniciativa


A. desenvolveram-se brincadeiras só para os alunos com incapacidades.
B. passaram-se a usar bolas com guizos para invisuais.
C. fizeram-se sessões de sensibilização nas turmas.
D. destacaram-se terapeutas e professores especializados para acompanhar os
alunos.

1.3. Segundo os testemunhos de alguns alunos em relação aos colegas com


deficiência, podemos concluir que
A. tal como nós, também valorizam os sentimentos.
B. o aspeto é valorizável.
C. são pessoas aparentemente simpáticas.
D. o mais importante são os sentimentos.

1.4. No dia em que a equipa da Visão visitou uma escola da Maia, havia uma grande
agitação porque
A. nunca tinham recebido, na escola, uma equipa de uma revista.
B. iam fundar a associação Ajudadores de Moutidos.
C. estava iminente a entrega de donativos à Ataca.
D. iam receber o prémio Projeto Solidário da “Escola dos Nossos Heróis”.

1.5. A ideia de criarem a associação Ajudadores de Moutidos partiu de uma


A. necessidade de agir.
B. sintonia com outras escolas.
C. campanha de pedido de donativos.
D. constatação quanto ao elevado número de sem-abrigo.

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Texto B

Lê, atentamente, o texto seguinte. Se necessário, consulta o vocabulário.

Filémon e Báucis

Um dia o rei dos deuses, que se chamava Zeus (ou Júpiter) falou a outro deus, que se
chamava Hermes (ou Mercúrio), e disse-lhe assim:
– Vamos lá abaixo onde vivem os homens, a ver como eles se estão comportando.
Depois, tanto Júpiter como Mercúrio vestiram túnicas e capas velhas, despediram-se da
5 deusa Palas (ou Minerva), filha de Júpiter, e desceram num instante à cidade que queriam
visitar, e que ficava numa terra chamada a Frígia.
Como vinham assim tão mal vestidos, todos os tomaram por uns pobretões.
Ora, as pessoas da terra eram gente má, e não pensaram em os receber com bondade.
Pelo contrário. Quando Júpiter e Mercúrio passavam na rua, os rapazinhos, que eram
10 malcriados, troçavam deles; os cães perseguiam-nos, sem que os donos lhes fizessem
sinal para se aquietarem1.
Foram assim caminhando até que saíram da cidade. E, tendo saído, viram à esquerda
da estrada uma casita pobre.
Era já pela tardinha. O velho e a velha que lá moravam tinham acabado o seu trabalho,
15 comido a sua ceia, e estavam ali sentados num banco, à porta da sua casa. Banco muito
tosco2, casa muito simples: pois que Filémon e Báucis, os donos dela, eram tão
pobrezinhos quanto Júpiter e Mercúrio pareciam ser.
Mas não eram maus, como a gente da cidade. Bem pelo contrário. Por isso, quando os
dois deuses se aproximaram da cancela, Filémon e Báucis levantaram-se, e vieram dizer-
20 -lhes com muita bondade:
– Entrem, amigos, entrem. Entrem e descansem, se estão cansados da sua viagem!
Júpiter e Mercúrio, ao ouvir isto, olharam um para o outro, sorriram, foram atrás de
Filémon e Báucis, e sentaram-se no mesmo banco.
– Tenho muita pena – disse a velha Báucis – de não haver cá em casa boa comida para
25 lhes dar. Mas alguma coisa se arranjará.
Enquanto Filémon, cá fora, conversava com os dois deuses, supondo-os uns homens
como outros quaisquer, e lhes oferecia água para se lavarem, Báucis lá dentro preparava a
ceia. E, apesar de supor que os dois hóspedes eram uns simples pobretões, tratou de tudo
com tanto cuidado como se soubesse que eles eram deuses.
30 Quando a ceia estava pronta, chamou os hóspedes.
Báucis, coitadinha, estava com medo de que o leite não chegasse, porque os dois
deuses tinham muita sede. E quando Mercúrio pediu leite pela terceira vez, não teve
remédio senão dizer-lhe:
– Tenho muita pena, mas acabou-se. Agora é que não sei que se há de fazer…
35 Mercúrio piscou o olho para Júpiter, e sorriu, sem que Báucis desse por tal; e tornou a
pedir:
– Ora experimente. Experimente sempre deitar no meu copo, que talvez ainda haja uma
gotinha, lá no fundo da leiteira…
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Para mostrar que na verdade se tinha acabado todo o leite, Báucis pegou na leiteira, e
40 inclinou-a completamente sobre o copo de Mercúrio. E qual não foi o seu espanto quando o
leite saiu dela, e em tal quantidade que encheu todo o copo, e ainda se entornou pelo chão
da casa!
Atrapalhada, pôs-se a olhar com os olhos muito abertos, e ficou algum tempo sem dizer
palavra, até que exclamou:
45 – Filémon, Filémon, que é isto? São deuses com certeza, Filémon! Estão deuses em
nossa casa!
– Não se assustem, amigos – disse-lhes Júpiter com voz doce. – É verdade que somos
deuses. Mas pessoas como vocês, que não fizeram mal nenhum, não devem ter medo da
presença dos deuses.
António Sérgio, Contos Gregos, Porto, Porto Editora, 2015, pp. 7-16 (texto com supressões)

Vocabulário
1 2
aquietarem – apaziguarem, acalmarem; tosco – rústico, mal acabado.

2. Ordena os momentos do conto, de 1 a 7, de acordo com a ordem com que aparecem no


texto.

A. Mercúrio pede mais leite e Báucis apercebe-se que este já acabou.

B. À saída da cidade, os deuses encontram um casebre onde vivem dois


pobrezinhos que os recebem bem.
C. Filémon e Báucis percebem que estão perante dois deuses.

D. Os deuses são maltratados pela gente da cidade.

E. Báucis, apesar de pobre, prepara uma ceia para os hóspedes.

F. Zeus e Hermes descem à terra vestidos de mendigos.

G. Mercúrio insiste com o pedido e os deuses fazem um milagre.

3. Classifica o narrador deste texto, quanto à presença.


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3.1. Justifica a tua resposta com elementos textuais.
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4. Transcreve do texto uma passagem que refira o motivo pelo qual os deuses foram
maltratados na cidade.

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5. “Mas não eram maus, como a gente da cidade.” (linha 18).


5.1. Identifica o recurso expressivo presente no excerto e comenta a sua expressividade.
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6. Refere o motivo pelo qual Báucis se lamenta à chegada dos viajantes.


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7. Compara a atitude das pessoas da cidade com a de Filémon e Báucis.


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7.1. Apresenta a tua opinião em relação às atitudes que apontaste, justificando-a.


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8. Refere a forma como, depois de se darem a conhecer, os deuses decidem


recompensar Filémon e Báucis.
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9. Identifica o tema central deste conto.


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10. Menciona duas características que te permitam classificar este texto como sendo
um conto.
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GRUPO III – GRAMÁTICA

1. Completa as frases com os verbos apresentados entre parênteses nos tempos


e modos indicados.

a) Quando Zeus e Hermes ____________ (voltar – futuro do conjuntivo) a Frígia, as


pessoas ____________ (ir – futuro do indicativo) recebê-los melhor.

b) Se Filémon e Báucis não ____________ (ser – pretérito imperfeito do conjuntivo)


anfitriões, os deuses ____________ (ficar – condicional) com uma péssima
impressão daquele povo.

c) Espero que os deuses ____________ (reconhecer – presente do conjuntivo) sempre


as almas boas.

2. Identifica a forma verbal não finita presente em cada frase e classifica-a.


a) Quando decidiram visitar a Frígia, não imaginavam o que os esperava.

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b) O leite foi acabando, à medida que os deuses o bebiam.

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3. Associa os elementos sublinhados nas frases da coluna A à respetiva função


sintática na coluna B.

Coluna A Coluna B

A. Zeus observava todos os humanos. 1. Sujeito


B. Os populares maltrataram os deuses. 2. Predicado
C. Báucis e Filémon acolheram os viajantes. 3. Complemento direto
D. Báucis, traz o leite! 4. Complemento indireto
E. Todos lhes queriam fazer mal. 5. Vocativo

A. _____ B. _____ C. _____ D. _____ E. _____

4. Atenta na seguinte passagem do conto “Filémon e Báucis”.

“O velho e a velha que lá moravam tinham acabado o seu trabalho, comido a sua ceia, e
estavam ali sentados num banco, à porta da sua casa. Banco muito tosco, casa muito
simples, pois que Filémon e Báucis (…)” (linhas 14-16)

4.1. Transcreve da passagem:


a) um nome comum – ___________ d) um determinante possessivo – _________
b) um nome próprio – _____________ e) um verbo principal – ___________________
c) um adjetivo qualificativo – __________ f) uma preposição contraída – ____________
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GRUPO IV – ESCRITA

Os textos A e B do Grupo II têm como tema central a solidariedade. Uma forma de


se ser solidário é acolher pessoas na nossa casa. O povo grego valorizava muito a
hospitalidade. Segundo ele, todos tinham o dever de acolher os estrangeiros, os
viajantes e os necessitados. Hoje em dia, os gregos continuam a ser um povo que
segue a rigor este preceito. É comum, por exemplo, acolherem em sua casa os
refugiados que chegam ao seu território.
Escreve um texto narrativo, no qual relates ou imagines uma situação em que
tenhas tido um gesto verdadeiramente solidário para com alguém necessitado.
O teu texto, com um mínimo de 100 e um máximo de 140 palavras, deve incluir:
 uma introdução, o seu desenvolvimento e uma conclusão;
 no mínimo três parágrafos;
 um título adequado.
No final, faz a revisão do teu texto, verificando se:
 respeitaste o tema proposto e o género indicado;
 as partes estão devidamente ordenadas;
 há repetições que possam ser evitadas;
 usaste corretamente a pontuação.

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