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Jaine Diamond - Dirty 0.5 - Dirty Like Us
Jaine Diamond - Dirty 0.5 - Dirty Like Us
Mas quando a banda chega a Las Vegas, uma onda de azar coloca
Maggie em um beco sem saída - e na suíte da cobertura, com o último
homem que ela desejaria como companheiro de quarto.
E o único homem que faria a Maggie uma proposta tão insana que
poderia funcionar.
Maggie
O tapete vermelho estava gasto sob nossos pés. O altar era um
único degrau, também acarpetado de vermelho, sobre o qual
estávamos, junto com o oficiante.
1
Uma banda norte américa de rock.
Lá fora, o tráfego retumbava, ocasionalmente fazendo vibrar o
lixo kitsch 2nas paredes.
2
Baixa qualidade.
3
É uma bebida composta por 56 ervas, frutas, raízes e temperos produzido na Alemanha.
Ele estava olhando para mim. Eu sabia que ele estava. Eu
podia sentir o calor de seu olhar movendo-se sobre meu rosto.
— Maggie.
Zane.
Eu.
Puta merda.
Eu sorri de volta.
Maggie
Duas horas antes ...
4
É uma rua localizada no centro de Las Vegas. É considerada a segunda mais conhecida em Las Vegas.
cada turnê, eu realmente estava ansiosa para uma diversão
momentânea da loucura.
estava ficando.
5
Banda de rock.
Eu mesma inventei essa regra quando comecei a trabalhar
para a banda Dirty, há seis anos. Na verdade, eu criei muitas
regras. O que diabos eu sabia? Eu era uma jovem nerd e idealista
de dezenove anos com estrelas nos olhos. Mas, como descobri, na
tempestade de merda total do caos do rock 'n' roll que logo se
tornou minha vida, havia apenas uma regra que merecia ser
mantida.
Eu estava?
Veto.
Nem vá lá.
6
Uma banda inglesa de punk rock.
encontrado ele no bar do hotel meia hora atrás ... o que me
lembrou de ter encontrado Zane cerca de meia hora antes disso...
Porra. Eu.
Mas graças a Deus minha mãe não criou esse tipo de idiota.
Por outro lado, valia a pena quebrar uma regra por Andy
Cooper, baixista incrivelmente talentoso dos Penny Pushers e um
cara genuinamente legal, certo? Além disso, Coop era exatamente
o meu tipo. Era alto, loiro e rock 'n' roll.
Alta.
Era o Guns N 'Roses, “ You're Crazy” no volume mais alto. Não
a versão acústica. A versão pesada, dura e rápida, batendo na
parede.
Sim.
Eu estava totalmente.
Sexy.
Ele olhou para mim, seus olhos brilhando. Ele parecia muito
surpreso em me ver, na verdade. Bem, sem brincadeira.
Não como se eu quisesse ficar presa no quarto ao lado de sua
orgia mais recente.
— Elegante, Zane.
Zane
Maggie cruzou os braços e olhou para mim, como se ela
estivesse tentando muito ficar brava. O que era legal para mim.
Quando Maggie ficava brava, eu ficava duro. O que significava que
eu já estava muito mais duro do que um minuto atrás, vendo um
par de garotas aleatórias se tocando. Especialmente quando seus
mamilos saltam contra sua camiseta.
Olhei por cima do ombro, mas não consegui ver nada, apenas
a porta de um banheiro. Me aproximei até quase nos tocarmos,
apoiando um ombro no batente da porta.
Não era segredo, pelo menos para meu pau, que eu queria essa
mulher. Infelizmente para mim e meu pau, nunca coloquei minhas
mãos nela para mais do que um abraço.
Tentei dar uma olhada atrás dela novamente, mas ela fechou
a porta o máximo que pôde, se encaixando na abertura estreita.
Me coloquei bem no meio dela, empurrando a porta um pouco mais
aberta. Limitei-me a forçar meu caminho por ela, mas porra, sim.
Eu ia dar uma olhada neste idiota, ela gostasse ou não.
— Vamos, Maggs. Eu quero conhecê-lo. — Eu dei a ela meu
sorriso mais perverso, aquele que fazia a maioria das garotas
molhar a calcinha.
Porra, se ficar juntos não foi o pior erro que meus dois
companheiros de banda idiotas já cometeram. Eu apostaria
dinheiro em uma separação no final desta turnê. Melhor para a
banda. Melhor para todos.
Adorava Elle, ela era uma ótima garota, mas meu irmão de
banda precisava de uma chupadora de pau épica, para lembrá-lo
que a vida era muito curta para uma só boceta. Especialmente
uma que o levava até a porra de uma parede.
O queixo de Natalie caiu. Era uma boa boca para se ter por
perto se você queria que seu pau fosse chupado, mas fora isso, ela
poderia mantê-la fechada, tanto quanto eu. Ela foi a única que
conheci meia hora atrás, e isso não era exatamente um endosso
para o resto.
Frustrada sexualmente?
Se eu não soubesse, poderia até ter dito que ela estava com
ciúme.
7
Doença sexualmente transmissível.
—Não estamos bem.
Fodido Coop.
Merda, não.
Razão pela qual eu amava lutar com Maggie. Ela era tão
gostosa quando estava com raiva. Quente e linda pra caralho.
Adorável. Como um gatinho selvagem.
— Por onde você quer que eu começo? Primeiro, ele não é eu.
Natal?
Coop?
Merda.
Foda-se.
Mas quanto mais eu deixasse isso passar, pior seria para Coop
quando eu chutasse sua bunda. Sim, eu era um idiota sádico. Não
me incomodava nem um pouco que eu estava prestes a bloquear
um irmão.
— Maggie...
Sim.
Perturbador de merda.
Nenhuma. Palavra.
Porra.
Sim ... não era a melhor coisa de fazer depois de beijar uma
mulher. Como se estivesse rindo dela e me limpando dela.
— Maggie...
— Saia.
Eu dei o fora.
Capítulo Três
Maggie
Havia o antes do foda-se, e depois do foda-se.
Deus, por que ela tinha que se intrometer nisso? Não como se
ela nunca tivesse tomado nenhuma decisão questionável quando
se tratava de uma estrela do rock charmoso e mulherengo.
Eu beijei Zane.
E ele me empurrou.
Graças a Deus por isso, porque era apenas o soco na cara que
eu precisava. Um lembrete de que me jogar em Zane Traynor era
um foda-se completo e absoluto.
Merda.
No banho frio que tomei, tudo que concluí sobre isso foi que,
para uma garota tão inteligente, eu poderia de vez em quando, ser
muito estúpida.
Não poderia ser pior do que ser rejeitada por ele, Maggie May.
Poderia ter ligado para Jessa, mas sabia que ela estava em
Nova York a trabalho, o que significava que provavelmente estava
dormindo agora. Isso, ou fodendo. E eu realmente não queria
interromper nenhuma dessas atividades.
Muito bem.
Obrigada, mãe.
Sim. Era.
Era o jeito descolado com que ele falava, o jeito do rei da selva
com que ocupava espaço, o jeito que ele cantava rock 'n' roll;
inferno, o jeito que ele respirava; até mesmo o jeito como sua mente
distorcida funcionava ... do jeito como ele me olhava, como se fosse
me comer viva se eu lhe desse a chance, exatamente como ele
estava fazendo agora ... sim. A lista de coisas sobre Zane que
atrapalhava minha mente e corpo a cada momento continuava.
Sempre.
Observei-o quando ele puxou um saquinho de maconha e um
papel do bolso e disse: — Você quer me dizer o que deixou sua
calcinha toda torcida?
Rei da frieza.
— Com licença?
— Não sei, Zane. Talvez você possa me dizer por que você tem
que aumentar a loucura até as onze. Quero dizer, todo mundo sabe
que você é louco pra caralho sozinho ... mas coloca você e eu
sozinhos em um quarto juntos, e Jesus.
Mas por mais que eu tentasse fingir que não aconteceu, minha
boceta apertou com suas palavras.
Reconheço que era uma boceta estúpida. Razão pela qual não
dava as ordens.
— O que quer que você pense sobre mim e meu histórico com
as mulheres, eu nunca faria isso com você.
Eu meio que sabia. Mas era muito bom ter certeza disso.
Ele parecia tão sério que quase segurei o riso. — Certo. Fuma
mais maconha?
— Incomoda?
Merda.
Merda.
Romântico.
Maggie
— Então, você vai me dizer por que vamos dormir juntos esta
noite?
Para esse fim, eu tinha cedido meu quarto para Jesse, então
pelo menos eu era a única a sair de um quarto, e Jesse Fucking
Mayes, o guitarrista mais quente do universo, não estaria se
acomodando no sofá de alguém - o que ele provavelmente iria sem
reclamar, ele era tão legal, mas de jeito nenhum eu aceitaria isso.
Então, problema meio resolvido.
Sim. Eu sabia. Eu vi. Não era minha função dizer nada sobre
isso, no entanto.
Ele inclinou a cabeça para trás e deu uma risada sexy, e tentei
rir com ele. Mas seus olhos azuis estavam em mim, e entre seus
muitos talentos - infelizmente, para mim - Zane tinha o talento
incrivelmente inconveniente de ser capaz de me ler melhor do que
qualquer outra pessoa que já conheci. Incluindo minha mãe, e eu
era próxima dela.
8
Um festival de música.
— Desistir do quê?
Certo.
— Quem?
— Meu pai.
Dei de ombros.
— O que diabos ele fez desta vez? — Zane exigiu, sua voz
ficando assustadoramente baixa, um assassinato frio como pedra
brilhando em seus olhos enquanto ele lia meu rosto.
— Sério. Sem assassinato, ok? Não quero ter que explicar essa
merda para Dolly.
Oh, merda.
Possivelmente.
Tudo que eu sabia com certeza era que Derek “Dizzy” Bowman
não era um homem generoso e também não era altruísta. De jeito
nenhum ele teria nos oferecido suítes de hotel de graça enquanto
a banda Dirty tocava em Vegas se não acreditasse que poderia tirar
algo disso.
Da última vez, ele queria falar com Brody sobre trabalhar com
a banda Dirty em uma regravação de seu maior sucesso,
“Schoolgirl”. Quando me recusei a armar isso, acho que o irritou o
suficiente para que ele decidisse se esforçar mais dessa vez. Ele
ligou para Brody diretamente para oferecer os quartos gratuitos.
Não que a banda Dirty não pudesse pagar seus próprios quartos
de hotel, mas era um hotel de luxo e Brody não tinha nenhum
motivo real para recusar a oferta. Ele também não tinha ideia da
extensão da merda que tinha passado com o meu pai.
Aglomerado. Porra.
Mas era difícil não sentir isso agora. Porque, de uma forma
clara e ordenada, e até mesmo objetiva, o fato da questão era que
quando Zane não estava agindo como um louco total e tentando
entrar na minha calcinha, e eu não o estava evitando porque
secretamente queria ele na minha calcinha, mas eu sabia que era
uma péssima ideia deixá-lo ir lá, ele era um grande amigo para
mim. Sim, Zane Traynor era sem dúvida a pessoa mais frustrante,
desconcertante e enlouquecedora que já conheci. Ele também era
hilário, paciente, firme e inteligente, e sempre me apoiava. Ele
sempre pregava a única coisa que realmente importava.
Sempre.
Tudo isso.
— Ele fez. Então eu disse a ele que ele era um fracassado sem
nenhum talento real, e ele me disse que eu não era nada além de
uma groupie glorificada, sem mais utilidade para ele do que minha
mãe, e que eu era uma, citação, “filha de merda”.
Se eu chamá-lo de frio e você não tiver falado com ele, como isso
me faria parecer?
Zane
Jesus.
Ela era tão bonita quando ria, que fez em torno do meu peito
apertar ainda mais com o pensamento da merda que aquele pai
inútil disse a ela.
— Eu sei, querida.
— Ele realmente acha que eu sou inútil, — ela disse, sua voz
vacilando um pouco. — Eu juro que ele pensa que vocês apenas
me mantêm por perto como algum tipo de favor para uma festa.
Você sabe, tipo, 'Ei, eu não tive tempo de pegar algumas garotas
esta noite, aqui, apenas passe Maggie por aí.' — Ela balançou a
cabeça e riu, mas não havia humor nisso. — Que idiota.
— Acho que você não está conseguindo ver o gênio neste plano.
— Nós não vamos contar a ele merda nenhuma. Pelo que ele
sabe, ele veio testemunhar nossa união e isso é tudo que ele
precisa saber. Além disso, é entre o homem e sua esposa. Ele tem
um problema com você daquele momento em diante, eu tenho um
problema com ele. Ele chama minha esposa de vagabunda de novo
e eu quebro a cara dele.
— Esta noite.
— Deus ... parece tão estranho quando você diz assim ...
Mas ela ainda estava me olhando com aquele olhar que dizia
que ela não confiava na minha bunda, e eu não gostava disso.
Debaixo de mim.
— Ninguém mais.
— Sem problemas.
Nenhuma fé em mim.
— Porra, finalmente.
Olhei para ela, deitada ali com seu roupão todo torto. Seu
cabelo escuro espalhado em torno do seu rosto. Seus grandes
olhos cinzas olhando para mim, um pouco nebulosos do
champanhe ... tão bonitos.
Porra.
Apenas porra.
Ela iria?
Não me importava.
Maggie.
Porra.
Droga.
Porra de Dizzy.
Maggie ficaria triste pela mãe dela não estar presente para
isso. Teríamos que mencioná-la durante a cerimônia. Vesti algo
um pouco respeitável, o que significava um colete de couro e jeans
que não eram tão rasgados como os meus outros. Peguei um boné
para usar mais tarde; provavelmente iria precisar. Pensei em me
masturbar novamente, mas não fiz. Aquela única vez no chuveiro
teria que me fazer aguentar as próximas horas. Mais fácil falar do
que fazer se Maggie aparecesse em um vestido branco tão sexy
quanto o que eu estava imaginando desde que a pedi em
casamento.
Porra.
Maggie
— Estamos indo para onde?
Nada de bom.
E aí estava.
— Acho que posso ver como isso iria acontecer, — ele disse
lentamente, seguindo minha lógica. — Pepper tem uma boca
grande.
— A maior.
— Isso mesmo.
— Para sempre.
— Mas...
— Confie em mim.
— Se vou ser seu marido, você vai ter que aprender a confiar
em mim, — ele disse.
— Que merda?
Ele apenas sorriu seu sorriso viking louco e quente e ficou ali,
olhando para mim, como se estivesse esperando que eu fosse em
frente e fosse embora.
Porra.
O que quer que seja. Isso realmente não significa nada, certo?
Obrigada, mãe.
Inferno, ela teria rido pra caralho quando dissesse a ela sobre
isso.
Isso não é típico de você, Maggie May. Mas tudo bem também.
Zane não era o cara que você leva para casa para seu pai, por
assim dizer; até mesmo um pai como o meu.
Razão pela qual eu não estava me deixando levar pelo que isso
não era.
Hilário.
Um belo toque.
9
É o responsável pela montagem, desmontagem e manutenção em geral dos equipamentos da banda.
— Juro pelo túmulo da minha mãe, — eu disse a ele, — se
você contar a alguém sobre isso, vou matá-lo. Você não saberá
onde, quando ou como, mas farei isso. Não me importo se vocês
são todos ex-militares e essas merdas. Você vai morrer.
Lentamente. Vou matar você e todos os seus futuros bebês
também. Você não vai me ferrar.
Zane
Flynn e eu entramos na capela de casamento para encontrar
uma festa nupcial esperando no pequeno saguão e uma cerimônia
acontecendo no salão principal, além de um conjunto de portas
fechadas. Eu podia ouvir vozes e risos. Esperançosamente, eles
estavam quase terminando.
10
Mulher mais velha com idade suficiente para ser mãe dele.
Inclinei-me casualmente na mesa e olhei nos olhos dela. —
Que tal, em vez disso, eu lhe dar tudo o que você ganha em um
mês, agora, para limpar este lugar e casar eu e minha garota.
Eu gostei. Muito.
Era uma capela temática brega, e o tema era rock 'n' roll.
Recebi a recomendação do hotel, mas, ao manter minha palavra
de cuidar das coisas eu mesmo, não deixei que eles ligassem antes.
Tinha certeza de que conseguiria fazer isso com um pouco de
dinheiro. Não me ocorreu até que o cara que estava prestes a nos
casar me pediu para assinar uma cópia de um álbum da banda
Dirty emoldurado na parede que talvez o dinheiro não fosse a única
razão pela qual eles nos deixaram assumir o lugar.
Assim não.
Minha esposa.
Ela sorriu um pouco, e foi quando notei seus olhos. Ela estava
chapada. Não cheirava a bebida, no entanto.
Querida?
Acho que ele estava muito satisfeito com todo esse evento,
então. Grande melhoria em relação a chamá-la de vagabunda.
Meu olhar foi para Maggie do outro lado da sala. Seu rosto
estava corando combinando com seu vestido. Eu não sabia dizer
se era raiva reprimida ou riso, ou talvez algum tipo de reação
alérgica à música. O quer que fosse, ela engoliu de volta e sorriu,
o epítome da noiva feliz e corada.
Eu ri. — Perfeito.
Depois disso, devo dizer que foi uma espécie de borrão. Talvez
porque meus olhos estivessem meio molhados.
Capítulo Oito
Maggie
— Você viu o olhar no rosto de Dizzy quando declararam
marido e mulher? — Zane se aninhou em mim para não ser ouvido;
seu braço envolveu minha cintura. Ele mal me soltou desde que
saímos do hotel.
Olhei para meu pai e tentei o máximo que pude para vê-lo
objetivamente.
O cabelo crespo e descolorido, todo desgrenhado e preto na
raiz. A calça jeans extremamente justa. As botas com tachas,
muitos colares e brincos. A camiseta Harley-Davidson sem mangas
que mostrava seus braços excessivamente bronzeados, agora como
a textura de carne seca; a tatuagem de uma garota voluptuosa
saindo de biquíni no bíceps direito.
Tudo costumava parecer tão foda quando ele era mais jovem.
Eu lembrava de pensar que ele era tão legal. Ele entrava e saia da
minha vida, sempre tinha alguma desculpa mágica para isso. Ele
era como um super-herói para mim na época.
Merda.
Além de Zane ser muito doce sobre a coisa toda, foi meio
humilhante. Eu simplesmente não conseguia decidir se era mais
humilhante para mim ou para meu pai.
Certo. Sutil.
11
Casamento branco.
Então meu pai se manifestou, dizendo a Zane com um insulto
pesado, que ele deveria cantar “Dirty Like Us”, e eu não tinha
certeza se foi um erro real ele ter errado o nome da música mais
famosa da banda Dirty, ou se ele estava apenas sendo um idiota
errando de propósito, mas nem Zane e nem eu, nos preocupamos
em corrigi-lo. Eu bati minha mão sobre a música da banda Dirty
em oferta, incluindo “Dirty Like Me”, já que isso o entregaria no
segundo que Zane decidisse passear no palco e começar a cantar
aquele rock clássico de molhar a calcinha, hino de amor, ódio e
desgosto de sugando a alma. — Não vamos cantar as músicas da
banda Dirty! — Eu pedi.
— Não estou.
12
Músico britânico.
Eu meio que estava.
Dizzy nunca tinha feito nada parecido para mim antes. Nem
quando me formei no ensino médio ou na faculdade, nem quando
a banda Dirty me contratou, nem quando comprei minha primeira
casa. Nada que eu já tinha feito justificava mais do que um “bom
para você, querida” quando falamos por telefone. Que era como eu
sabia que isso não tinha exatamente nada a ver comigo.
Ele disse que não gostava de garotas que bebiam. Que melhor
maneira de garantir que ele não tentaria me apalpar quando
voltássemos para o hotel do que ficar um pouco agitada?
Pelo menos, foi divertido até que me lembrei que meu pai
estava do outro lado da mesma sala.
Por sorte ele dando uns amassou em Maxxi na hora, então ele
perdeu minha pequena apresentação. Zane, por outro lado, não
perdeu nada. Ele até me deu uma gorjeta depois. Também foi
divertido.
Não.
Bem, isso, ou foder seus miolos. Para ser honesta. Ainda não
tinha decidido para que lado as coisas iriam seguir. Culpei o
champanhe por isso. Com certeza.
Mas foda-se.
— Uh-huh.
— Minha culpa?
— Que dia?
Ele riu brevemente, mas o olhar em seus olhos azuis era muito
menos engraçado.
Maggie
Algum tempo depois, Zane havia fumado e eu o ajudei. Meus
olhos pareciam confusos e tudo parecia muito bom.
Além disso ... eu tinha Zane. E agora, isso era tudo que eu
realmente precisava.
O que mais eu precisava?
13
Estúdio de desenhos animados.
— Betty.
— Betty quem?
Eu ri, e não conseguia parar de rir. Era tão bom falar sobre
nada. Esquecer meu pai. Esquecer esta noite toda fodida.
Esquecer a tensão sexual insuportável que me dava toda vez que
estava sozinha com Zane.
— Sim.
— Foda-se ... Maggie ... eu quero você ... quero isso ... muito
tempo ...
Mas isso significava que ele estava quebrando sua regra por
mim. E sua regra era grande. Tipo, sua vida dependia muito disso.
Porra.
Eu não poderia ser a razão pela qual Zane destruía sua vida.
Espere.
Meu coração?
Era Zane.
Ele estava olhando para mim, seus olhos azuis nebulosos, seu
rosto um pouco corado, sua pele meio úmida enquanto sua língua
passava pelo canto da boca. Eu provei seu sal enquanto mordia
meu lábio.
— Foda-se.
— Estou dizendo sim, — ele disse ele, ajustando não tão sutil
o seu pau em sua calça jeans.
Ele balançou sua cabeça. Então ele deu a volta na cama para
que pudesse me encarar de perto e recuei até bater na parede.
— Sim.
— Bem, sim.
Eu adorei isso.
Zane
A única coisa que eu sabia que nunca esqueceria, o momento
que marcou meus ossos, foi aquele primeiro beijo depois que nos
casamos.
Minha esposa.
Minha Maggie.
Não importava.
Eu iria foder ela até que ela murmurasse meu nome, com sua
voz rouca crua de tanto gritar.
Mas primeiro, eu apenas ia beijar ela. Então coloquei ela na
cama e a beijei.
— Zane ... você tem certeza ...? — ela murmurou contra meus
lábios, e balancei minha cabeça para ela.
Tirei seu vestidinho rosa e olhei para ela. Me senti meio sem
fôlego quando tirei meu cabelo dos olhos e a encarei.
Desejo.
Ela poderia ter feito qualquer coisa, dito qualquer coisa, lutado
comigo com unhas e dentes, e eu a teria desejado.
Não importava.
Sempre.
Eu envolvi meu pau e fui até ela, e dei a ela o que ela queria.
Eu não a preparei nem a provoquei. Apenas a preenchi em um
impulso rápido e possessivo que a fez gritar.
Eu ia gozar.
Foda-se.
Eu não ia durar.
— Eu vou?
Depois, ela piscou para mim com aquela névoa linda em seus
olhos cinzas enquanto ela ficava mole e relaxada.
Eu a beijei profundamente enquanto a segurava. Quando subi
para respirar, respirei com ela.
E de novo.
E de novo.
Capítulo Dez
Maggie
Aliviada.
Então ele virou a cabeça e olhou para mim. Ele piscou seus
olhos azuis, e me encarou.
Ah Merda.
Mas sim. Eu deveria ter parado. A noite passada foi uma coisa.
Era um caos.
Mas, de agora e até lá? Zane faria o que sempre Zane fazia. Ele
poderia ficar com muitas outras mulheres. Eu não tinha nenhum
direito sobre ele, apesar do que aconteceu na noite passada.
Ele lambeu com a parte plana de sua língua sobre minha carne
sensível uma, duas, três vezes, e relaxei na cama. Então, ele se
concentrou no meu clitóris, sacudindo a ponta da língua
levemente sobre ele, girando ao redor, e estremeci, ofegante.
Depois do tratamento áspero de sua mão, as carícias quentes e
gentis de sua língua, suave e escorregadias, eram quase demais.
Mas deixar esse tipo de coisa para Zane? Não era uma jogada
inteligente.
Rei do rock.
Eu deveria ter levantado e me trocado. Brody queria me
encontrar para o café da manhã em meia hora, e seria suspeito se
eu tivesse negado. Então não fiz.
— Falso?
Oh. Deus.
Muito foda! Ele não ficava chateado comigo. Não quando ele...
— Se você diz.
Jesse
Que noite foda.
Talvez eu estivesse.
Eu só queria esquecer.
Sra. Traynor?
Porra.
Zane nunca parecia levar nada tão a sério. Não era realmente
seu estilo. Mas de alguma forma ... sim, eu podia vê-lo levando
Maggie a sério.
Filho da puta.
Eu balancei minha cabeça. Mas não havia nada a ser feito, não
até que eles mencionassem isso. Talvez Zane fizesse um anúncio
no show, no palco. Declarando seu amor por Maggie na frente do
mundo.
Mas a dura verdade era que eu não estava apaixonado por ela.
Não como ela era apaixonada por mim.
E não como ela merecia.
Algo mais.
Eu não sabia o que era ainda.
Fim...