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Saúde e Mídia Social As Fake News Que Matam
Saúde e Mídia Social As Fake News Que Matam
ENFERMAGEM
QUIXERAMOBIM
2022
LAIS FERREIRA DANTAS
SARA MARIA PAULINO MAIA
VITÓRIA DE SOUSA SILVA
QUIXERAMOBIM
2022
SUMÁRIO
1INTRODUÇÃO...........................................................................................................3
2DESENVOLVIMENTO .............................................................................................. 5
3CONCLUSÃO............................................................................................................8
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 10
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1 INTRODUÇÃO
Por consequência do grande uso das mídias sociais, a sociedade passou a ser
produtora, propagadora e receptora de informação, nos mais diversos contextos. Na
medida que o curso informacional aumentou, expandiu também o volume de
informações falsas, as chamadas fakes News, que, em inúmeros casos, causam
grande desordem.
Essas informações falsas, circulam todos os dias, para todas as pessoas no
mundo, percebendo a necessidade de uma análise sobre essa conjuntura, o
presente trabalho tem como principal objetivo destacar o papel das mídias sociais na
divulgação de fake News da saúde.
É de fundamental importância discorrer sobre esse tema, como um sinal de alerta
acerca de informações falsas divulgadas nas principais mídias sociais devido à
grande facilidade de criação e proliferação dessas notícias.
O presente trabalho destacará a importância das disciplinas de Sociedade
Brasileira e Cidadania, Psicologia Aplicada À Saúde, Pensamento Científico e
Gestão, Qualidade e Segurança do Paciente, fazendo uma breve compreensão e
análise sobre o direito do cidadão em receber laudos médicos diretamente dos
profissionais de saúde, examinando a desestruturação emocional da população ao
receber as notícias e se impressionar com informações rasas e sem embasamento
profissional, por esse viés, percebe-se a importância de dados científicos nas
notícias e também a participação de profissionais da saúde capacitados para agir no
enfrentamento das fake news.
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2 DESENVOLVIMENTO
Hoje em dia, o assunto “fake news” detém espaço também nos cenários
eleitorais, no entanto, a discussão se estende em território nacional diante da falta
de uma resolução pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que viesse a tratar do tema
nas próprias eleições desse ano.
Todavia, se ao contrário do ambiente eleitoral, considerarmos a área saúde e
seus impactos? A população deve discernir as fontes, questionar e evitar
compartilhamentos? Ou cabe ao Estado uma maior regulamentação a respeito da
criação e divulgação de dados falsos na internet?
Em virtude da grande produção e repercussão de notícias falsas que foram
publicadas em diversos meios de comunicação e absorvidas pela sociedade, o
Ministério da Saúde brasileiro, as denominou como fake news. Fake news são
informações/notícias/postagens feitas de maneira duvidosa que, sem a análise
correta podem levar ao receptor a pseudoinformações (Allcott H, Gentzkow M,
2016).
Em 2018, foi criado pelo Ministério da Saúde brasileiro um site e também um
espaço nas redes sociais, visando combater as falsas informações. O órgão citado
se dispôs a esclarecer os fatos baseado nos indícios científicos e suas fontes. Isso
foi fundamental depois de um parecer que apresentou que as mídias sociais
dificultavam a população de se proteger de doenças, tais como febre amarela, gripe
e sarampo (Ministério da Saúde (BR), 2018).
Uma pesquisa eletrônica feita por um grupo de acadêmicos de Enfermagem,
mostrou que, pelo menos 66,7% dos participantes já foram influenciados pelas fake
news e os mesmos consideram que elas apresentam um alto teor de relevância,
tendo em vista, que, em alguns casos podem causar grandes riscos à saúde da
população. Foi também perguntado qual grupo etário é o mais atingido por essas
notícias e apresentou-se uma porcentagem de 60%, 6,7% e 33,3% para jovens,
adultos e idosos, respectivamente.
Numa breve análise dos resultados da pesquisa, é possível perceber que os
jovens e idosos são os mais influenciáveis por essas notícias. Pode-se acreditar que
os jovens, em alguns casos, compartilham como forma de repercussão ou
engajamento de seus perfis, a publicação com o maior número de curtidas é a que
se sobressai, não importa seu teor de autenticidade. Já os idosos, podemos analisar
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3 CONCLUSÃO
Com base no que foi apresentado, as informações falsas estão cada vez mais
sofisticadas e revestidas diante da população, tendo como base conteúdos expostos
e polêmicos. Foi possível alcançar com este trabalho a análise do comportamento
dos usuários nas mídias sociais perante as fakes news e o papel dos meios digitais
que atuam como protagonistas na disseminação dessas notícias, buscando uma
possível contenção de divulgação das mesmas.
A metodologia foi feita através de pesquisas e leitura de artigos acadêmicos que
comprovaram que as mídias sociais exercem papel relevante na divulgação de fake
news da saúde e a influência sobre os usuários. Salienta-se a necessidade de a
população conhecer o site do Ministério da Saúde brasileiro, o qual discorre sobre
essa temática, para que ocorra educação em saúde com informações corretas e
seguras.
Alguns desafios foram apresentados ao questionarmos o motivo de acreditar nas
fake news, fizemos a seleção de alguns deles: Falta de capacitação (ninguém nasce
sabendo avaliar conteúdos nas redes ou flagrar estudos ruins), preocupação
genuína (ao nos depararmos com uma notícia ruim, que pode colocar em perigo
nosso modo de vida ou o de outras pessoas próximas, a tendência é querer alertar
as pessoas que amamos para protegê-las), tribalismo: (compartilhar as notícias é
uma forma de interagir socialmente e buscar reconhecimento entre os pares), o
prazer de ter razão (se o conteúdo condiz com o que você pensa, existe uma maior
possibilidade de não só acreditar nele, mas passá-lo adiante), exposição incessante
(as redes de informação disparam “fatos” a toque de caixa, que reforçam
argumentos e formam uma narrativa aparentemente lógica) e vulnerabilidade
pessoal (situações ruins na vida e traços de personalidade e comportamento, como
egocentrismo, paranoia e mania de perseguição, podem tornar o sujeito mais
suscetível a acreditar em teorias conspiratórias).
É importante atentar-se que aqueles que deixam de compartilhar, por não terem
certeza da veracidade da informação e para não contribuírem com a disseminação
de fake news, podem ocultar algo de grande utilidade pública. Assim, perante o caos
social, parte da sociedade pode se deparar com tal discussão, onde a decisão de
compartilhar ou não uma notícia se torna tão difícil quanto acreditar ou não nela.
O curso de Enfermagem tem como objetivo a capacitação de profissionais para a
área da saúde, cabe a esse profissional um olhar atencioso à essas notícias,
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REFERÊNCIAS