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Normas para A Programacao de Equipamentos Colectivos PDF
Normas para A Programacao de Equipamentos Colectivos PDF
HDTA Df RPR~ S (H T n ç R O
O DIRECTOR-GERAL
Direcção de Serviços
de Estudos e Planeam en to
da Educação
Direcção-Geral
da Ad mini stração Ed uca tiva
Direcção de Serviços
para a Qualidade
dos Equ ipamentos Educativos
M IN ISTÉR IO DA SAÚDE
Direcção de Serviços
de Plane a men to
Direcçã o-Geral
da Solidar iedad e
e da Segura nça Social
Direcção de Serviços
de Acção Social Integrada
Institu to Naciona l
de Despor to
Direcção de Serviços
de lnfra-Es truturas Despor tivas
Gabinete de Estudo s
e Planea mento
de Instalaçõ es do MAl
..
IHTRO OUçnO
1. ODJE[JIUO
A presente publi cação corre sponde à revisão e actualização das "Norm
as para a Progra-
maçã o e Caracterização de Redes de Equipa mento s Colect ivos" publ
icadas pela DGOTDU
em 1996''' .
o tr abalho aprese nta do const itui um a compilação de norma s e critér ios estabe lecidos
pelos organ ismos respon sáveis pela p rogram ação de eq uipa mento
s dos sector es da
Educação, Saúde, Segura nça Social, Despo rto e Segura nça Pública, com
o objectivo de dispo-
nibilizar inform ação a tod as as entidades ligadas ao planeam ento e ao
ordena mento do terr i-
tório, a nível central, regional ou local.
2. COHUÚDO
Relativamente a cada sector, as enti dad es que parti cipara m na realiza
ção deste estudo
elaboraram um texto introd utório , destin ado a enqua drar a inform
ação ap resentada nas
fichas de caracterização , cujos critérios devem ser conside rados como
um instrum ento de
trabalh o, e não como uma receita a aplicar genera lizadamente.
Com efeito, para além da especificidade dos diferen tes equipa mento
s e da organização
das respec tivas redes na prog ramação dos equipa mentos, devem ser tidas
em consideração as
características morfol ógicas, demog ráficas e socio-econó micas da zona
em referên cia, pelo
que se torna indispensável um conhecimento tão comp leto qua nto
possível da área sobre a
qua l se vai intervir.
Neste doc ument o são ainda fornecidas outras indicações sinteti zadas
nas fichas das enti-
dades responsáveis pela realização dos equi pamen tos. Trata-se de uma
inform ação extrema -
men te útil, qua ndo se pretende implem entar um determ inado tipo de
equipamento.
( I j A primeira compilaç ão das no rma s estabelecida s relas entidades respon sáveis rd.\ programaç ão dos diferentes equipame ntos
teve lugarcm 19n . por iuicimiva do Secretariado T écnico da Presidênc
ia do Conselho . no àr nb ito do III Plano de Fom ento .
O Núcleo de Estudos Urbanos c Regionai s do Centro de Estudo s de
P I.Il1t' i1111l'll l0, cm 1977. actualizo u c desenvolveu
documen to tE 16. "U!. I .l VI. aq uele
l : lII11 ,l lriil \':lU do II. linistélio do P I.lIW.II11CIU n C
da Adminis t ração do Territór io cm 1 l)~S , I:S\;1 linha de IT;th;\lho roi
;imhiltl do { ~ .l b i l1l' l l' tk Es lt1 do ~ c Pl.urcam cnto da Adlllinislr;lçJ.n retomad a lHl
do Territ ório (E 5. \101. I ,1 IV l.
População - base
Valor de população a partir do qual se justifica a criação de determinado equipamento.
Este valor pode ser indi cado, de um modo genérico, em número de habitantes, ou mais
detalhadamente, num seu subconjunto, um determinado estrato populacional, ou
mesmo em número de utentes do equipamen to.
A população - base a população que serve de suporte a uma "unidade mínima" de equi -
é
pamento. Entende-se por "unidade mínima" , o equ ipamento cujas dimensões e caracte-
rísticas representam o limiar a partir do qual se verificam condições de viabilidade
económica e funcional. . .
Critério de Programação
O critério de programação tem por base questões relativas ao funcionamento e à gestão
do equipamento, visando O estabelecimento de condições adequadas para a prestação de
um serviço de qual idade.
O critério de programação de cada tipo de equipamento é apresentado mediante um ou
vários indicadores. Este ou estes indicadores podem reflectir valores mínimos, valores
preferenciais ou valores máximos de utentes , consoante a especificidade do equipa -
mentos e do sector em causa.
Critério de Dimensionamento
Indicadores que permitem calcular as dimensões dos equipamentos.
Com os critérios de dimensionamento deve poder obter-se, pelo menos, a área de terreno
e a área de construção.
Critério de Localização
Define as condições a ter em conta na escolha da localização dos equipamentos. Essas
cond ições referem -se sobretudo a complementaridades e incompatibilidades com outros
estabelecime ntos , bem co rn o a característica s especi ais a que os lo cais deverão obedecer.
I H T R o o u ~ ii o -4 m=111= DOOTDU
NOIO 2002 ~gi
2. 2. FICHRS DRS fHIIDRDfS RfSPDHSnUUS PHR RfRlIZRÇÕD DOS fOUlPRI1HnOS
Nesta ficha são con sideradas as entidad es que intervêm em cada uma
das segui ntes fases
do processo de realização dos equipa mento s: levanta mento de necess
idades, planea mento ,
localização, programa, projecto, financ iam ento, fun cionam ento e con
servação.
Estas fases pod em , em linh as gerais, sinte tizar-se nas seguin tes acções
:
Plane am ento
Defi nição dos eq u ipa men tos a criar e respec tiva caract eri zação
( n ú me ro e tipo e
unidades).
Localização
Escolha da localização do equipa me nto.
Pro grama
Estabelecimento do pro gra ma do edifício.
Proj ecto
Elaboração do projec to do edifício.
Financiamen to
Reserv a de verbas qu e garant am a realização total do equ ipa men to,
desde a fase inic ial de
com pra do terreno, até à fase final de mobiliário e apetrechamen to.
3. RPRmHTR çnO
Os sectores são aprese ntados por ordem alfabética e as páginas são
nu merad as med iant e
a utilização de três indi cações:
• no rne do sector ;
• números I, II ou III, con soante se trata respectivame nte do texto
introd utório, da
ficha de caracte rização do equipa me nto ou da ficha das entidades
respo nsáveis pela
realização do s equipa mentos;
• número árabe corres ponde nt e à n ume ração sequencial das pág ina
dent ro de cada
gru po identi ficado pelas duas ind icações an ter iores.
@III= DGOTDU
1H1ROouçiio - 5
~:e.'
MnlO 1001
A form a de apresentação escolhida - dossier de argolas - destina- se a permitir uma actua -
lização expedi ta dos textos e das fichas.
Os equipamentos colectivos são utilizadores de espaço, devendo ser devid amente identifi-
cados nos instrumentos de gestão territorial'", A sua programação e planeamento tem tanto
mais justificação quanto os equipamentos colectivos hoje são fundam entai s à vivência das
populações e à qualificação dos espaços urbanos.
Podemos tentar definir equipamentos colectivos como sendo as edificaçõe s onde se loca-
lizam actividades destinadas à prestação de serviços de interesse público imprescindíveis à
qualidade de vida das populações.
Com este sentido, nos textos relativos ao ordenamento do território têm sido utilizadas
diversas designações: equipamentos", equipamentos colectivos" ou equipamentos de utilização
colectivd" .
Dos documentos legais e dos estudos consultados, podemos concluir que não é unànime
a listagem dos sectores onde se considera a existência de equipamentos colectivos, mas que
há um certo consenso sobre os seguintes:
• saúde
• educação
• acção social
• desporto
• recreio e lazer
• cultura
(1) artigo 6" da Lei .J HI9H de 11 de-Agosto c artigo 18" do DL 3HO/99, de 22 de Setem bro
(3 ) artigo iu- do D L 31)0/99, de 21 de Setembro
(.[) ,\fli gn.'i 17"c I R" do Dl. JHO/99, de 22 dc Setem bro c artigo -13" do DL 555/99, de 16 de Dezem bro
r- do P I. .' HOf') 9, de 22 d c Setem bro
( 5 1.rrt igo-, 10" l ' I
(6 1 voc.rbul.irio do Ihdl' l1 .1111l.'1I1O do 'Jc rrit oriu, 11l ;OTll ll , Juuu, p,ig. Hl
IHTnOOU~Ão - 6
HAlO 2002
• segur ança públ ica
• prot ecção civil
• defesa nacional
Esta situação possibilita que a oferta privada supra as necessidades de alguns estratos da
população - com maiores exigências sobre a qualidade de prestação do serviço e com disponi-
bilidades económicas para pagar o seu preço - diminuindo assim a população para a qual a
existência da rede pública é imprescindível. São exemplo desta situação os equipamentos de
ensino básico, em que norm alm ente a rede pública é apenas dimensionada para uma dada
percentagem da pop ulação, sendo a restante pop ulação servida pela oferta de escolas privadas.