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Fábula – a Cigarra e a Formiga

Tendo a cigarra cantado

Todo o Estio

Achou-se em mísero estado

Ao vir o tempo do frio.

Nem sequer um pedacito

De moscardo ou de mosquito!

Foi pedir uma esmolinha

À formiga sua vizinha:

“Empreste-me uns grãos de trigo,

Só alguns, muitos não digo

Até vir a Primavera.

Eu pago, a vizinha espera…

Palavrinha de animal.”

A formiga que é más rês

E não gosta de emprestar

Apressou-se a perguntar:

“E durante o verão o que fez?”

“Bom, no Verão, saiba vizinha,

Que eu cantava a toda a hora”

“Ai cantava? Que gracinha!

Pois muito bem, dance agora.”

LA FONTAINE

Versão de Esther de Lemos


Que linda falua

Que linda falua,


que lá vem, lá vem,
é uma falua,
que vem de Belém.

Eu peço ao Senhor Barqueiro


que me deixe passar,
tenho filhos pequeninos
não os posso sustentar.

Passará, não passará,


algum deles ficará,
se não for a mãe à frente,
é o filho lá de trás.

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